O Ministério da Cultura vai promover, nos dias 24 e 25 de julho, um encontro para debater experiências, desafios e alternativas para a administração de espaços culturais em parceria com a sociedade civil.
O seminário de Horizontes da Gestão Cultural: Arranjos institucionais para a gestão compartilhada de equipamentos públicos de cultura será realizado no Palácio Capanema, no Rio de Janeiro. O tema será debatido por gestores públicos, especialistas e representantes da sociedade civil.
"Esse seminário é importante porque são os equipamentos públicos a porta de entrada do acesso à cultura da população. E a gestão compartilhada, feita em parceria com a comunidade, pode trazer mais transparência, mais participação e efetividade”, explica o secretário-executivo do MinC, Márcio Tavares.
Com seis painéis distribuídos ao longo da programação, o seminário discutirá temas como o pacto federativo na cultura e marcos legais e jurídicos. O secretário destaca o significado da iniciativa: “No Capanema, símbolo da nossa cultura, teremos dois dias de trocas ricas sobre modelos de gestão, sustentabilidade, marcos legais e o papel da sociedade civil na construção da gestão compartilhada. Queremos fortalecer as políticas culturais de forma mais participativa, mais democrática, ouvindo os territórios.”
A programação é gratuita, aberta ao público e voltada a profissionais do setor cultural e gestores públicos. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas por meio de formulário on-line disponível no site do MinC.
O seminário é promovido pela Secretaria Executiva do MinC, com apoio da Secretaria de Espaços e Equipamentos Culturais; Secretaria do Audiovisual; Funarte, Ibram e Iphan.
Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem.
A CAIXA inicia nesta segunda-feira (21) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de julho para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 2.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou Poupança no CAIXA Tem. Com o CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que restabeleceu o aumento das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para operações de crédito, gerou forte reação do setor produtivo. A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) classificou a medida como “prejudicial” às empresas brasileiras — especialmente as de pequeno e médio porte — e um sinal de desorganização institucional que compromete a confiança do empresariado.
A decisão do STF invalida o decreto legislativo aprovado pelo Congresso que havia sustado o aumento do imposto, voltando a valer a alíquota majorada desde o fim de junho. A medida afeta diretamente operações de crédito, câmbio, uso de cartões internacionais e investimentos em previdência privada, como os VGBLs.
O presidente da CACB, Alfredo Cotait, criticou duramente a atuação do Supremo. “O STF está sendo chamado a fazer um papel que não é seu, como mediador entre Executivo e Congresso. Isso fere o princípio da separação dos Poderes. Quando o Congresso derruba a medida, é a voz do povo sendo ouvida. O aumento do IOF, além de inconstitucional, compromete o caixa das empresas, já pressionadas por juros altos, inflação e um ambiente regulatório instável.”
Cotait também destacou que a decisão escancara a dificuldade de o governo realizar ajustes estruturais. “Ao invés de cortar gastos e melhorar a gestão fiscal, o Executivo tenta cobrir buracos aumentando impostos, o que é inaceitável”, afirmou.
Segundo Cotait, a decisão vem em um momento delicado para o setor produtivo, agravando a dificuldade de acesso ao crédito. “Para as empresas, é um desastre. Hoje nós estamos vivendo um momento de taxa de juros elevadíssima, as empresas estão todas numa situação muito difícil para obter crédito e a economia não deslancha a favor das pequenas empresas e toda vez que vai pedir crédito ele é acrescido com aumento do IOF. Ele é um imposto muito ruim para o crescimento econômico.”
O dirigente também alertou para o impacto direto da medida sobre o caixa das empresas, sobretudo aquelas que dependem de capital de giro: “As empresas hoje estão endividadas e toda a renovação desses empréstimos com IOF está cada vez mais absorvendo e retirando caixa das empresas, que necessitam dessa linha como capital de giro dos seus negócios.”
Cotait também destacou que a decisão escancara a dificuldade do governo em realizar ajustes estruturais. “Ao invés de cortar gastos e melhorar a gestão fiscal, o Executivo tenta cobrir buracos aumentando impostos, o que é inaceitável”, afirmou.
A única exceção mantida por Moraes foi a retirada do IOF sobre o “risco sacado”, modalidade de antecipação de recebíveis bastante comum no comércio. Apesar disso, a CACB avalia que o impacto da exclusão é pequeno diante do aumento generalizado da carga tributária sobre o crédito. A estimativa inicial do governo era arrecadar cerca de R$ 12 bilhões com a medida; sem o “risco sacado”, a perda seria de R$ 1 bilhão.
“Não dá para fazer média. O que se mantém é o aumento do imposto sobre quem mais precisa de crédito para manter o negócio funcionando. É o pequeno empresário, é o microempreendedor”, apontou Cotait.
Para o economista e pesquisador da Unicamp Sillas Sousa, o principal problema gerado por medidas como essa é a insegurança jurídica e a falta de previsibilidade.
“Quando o governo começa a aumentar esse tipo de imposto aleatoriamente, você prejudica o horizonte. O empresário olha pra frente e não sabe se pode investir no curto prazo, porque não sabe se o governo vai mudar a regra no meio do jogo. Isso piora muito o ambiente de negócios e tem impacto direto sobre emprego e renda.”
Sousa acrescenta que o discurso do governo em favor dos mais pobres entra em contradição com a prática: “O aumento do IOF atinge justamente os pequenos negócios, que são os que mais empregam. No fim das contas, quem paga essa conta são os que menos podem.”
O preço do boi gordo nesta segunda-feira (21) registra queda de 0,59% e a arroba é negociada a R$ 296,75, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | 296,75 | -0,59% | -6,51% | 53,12 |
17/07/2025 | 298,50 | 0,00% | -5,95% | 53,67 |
16/07/2025 | 298,50 | -0,70% | -5,95% | 53,67 |
15/07/2025 | 300,60 | 0,45% | -5,29% | 54,05 |
14/07/2025 | 299,25 | -0,15% | -5,72% | 53,58 |
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, os preços do frango congelado e do frango resfriado apresentaram retração de 0,41%, sendo ambos vendidos a R$ 7,25.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês |
---|---|---|---|
18/07/2025 | 7,25 | -0,41% | -2,55% |
17/07/2025 | 7,28 | 0,00% | -2,15% |
16/07/2025 | 7,28 | 0,00% | -2,15% |
15/07/2025 | 7,28 | -1,62% | -2,15% |
14/07/2025 | 7,40 | 0,14% | -0,54% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês |
---|---|---|---|
18/07/2025 | 7,25 | -0,41% | -2,55% |
17/07/2025 | 7,28 | 0,00% | -2,15% |
16/07/2025 | 7,28 | 0,00% | -2,15% |
15/07/2025 | 7,28 | -1,75% | -2,15% |
14/07/2025 | 7,41 | 0,00% | -0,40% |
A carcaça suína especial aponta alta no preço de 0,24%, com a mercadoria sendo comercializada a R$ 12,41, por quilo, nos atacados da Grande São Paulo.
O preço do suíno vivo registra queda em todos os estados, com exceção do Paraná, que registra alta de 0,38%, com o animal sendo negociado a R$ 7,84. Entre as regiões com retração, destacam-se São Paulo e Minas Gerais. No primeiro teve baixa de 1,29%, com cotação de R$ 8,40, enquanto no segundo teve redução de 0,86%, sendo vendido a R$ 8,06.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média (R$/kg) | Variação Dia | Variação Mês |
---|---|---|---|
18/07/2025 | 12,41 | 0,24% | -1,51% |
17/07/2025 | 12,38 | 0,00% | -1,75% |
16/07/2025 | 12,38 | 0,00% | -1,75% |
15/07/2025 | 12,38 | -1,59% | -1,75% |
14/07/2025 | 12,58 | -0,79% | -0,16% |
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
Data | Estado | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | MG - posto | 8,06 | -0,86% | -4,39% |
18/07/2025 | PR - a retirar | 7,84 | 0,38% | -4,16% |
18/07/2025 | RS - a retirar | 7,96 | -0,13% | -2,09% |
18/07/2025 | SC - a retirar | 7,83 | -0,51% | -3,33% |
18/07/2025 | SP - posto | 8,40 | -1,29% | -4,11% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias.
Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
Os beneficiários estão aptos a solicitar a devolução desde o dia 11 de julho
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), alvo de descontos indevidos realizados por entidades associativas, que aderirem ao acordo firmado pelo Governo Federal até segunda-feira (21), devem receber o ressarcimento dos valores na mesma semana, a partir de quinta-feira (24). Os beneficiários estão aptos a solicitar a devolução desde o dia 11 de julho.
Os segurados que já recorreram à Justiça, com ação judicial contra o INSS, também podem aderir ao acordo. Contudo, deverão desistir do processo, de forma a não serem duplamente beneficiados.
Além das adesões espontâneas, o INSS vai fazer contestação automática para beneficiários em situação de vulnerabilidade, como pessoas que tinham 80 anos de idade ou mais em março de 2024, indígenas e quilombolas.
A adesão é gratuita, dispensa o envio de documentos adicionais e pode ser efetivada por três vias:
Para solicitar a reparação dos valores no aplicativo Meu INSS, o interessado deve:
A partir da data em que o beneficiário contesta a cobrança, as entidades associativas têm até 15 dias para comprovar que o desconto foi feito legalmente.
Caso não haja justificativa, o valor descontado ilegalmente entre março de 2020 e março de 2025, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), será depositado automaticamente em parcela única na conta onde o segurado já recebe o benefício previdenciário, sem necessidade de ação judicial.
Segundo o governo, o pagamento ocorrerá em lotes de 100 mil pessoas, efetuados diariamente, por ordem de adesão.
Para viabilizar a operação, o presidente Lula assinou a Medida Provisória nº 1.306, de 16 de julho de 2025, que autoriza a liberação de crédito extraordinário de R$ 3,3 bilhões para o Ministério da Previdência Social.
Até o momento, aproximadamente 3,8 milhões de pessoas (97,4% dos pedidos abertos) contestaram o desconto indevido. Desses, pouco mais de 1,86 milhão de aposentados e pensionistas já estão aptos a aderir ao acordo.
Novas contestações serão aceitas até pelo menos 14 de novembro de 2025. O governo estuda a possibilidade de prorrogação.
Entre 2020 e 2025, aposentados e pensionistas do INSS foram alvo de descontos indevidos realizados por entidades associativas, referentes principalmente a mensalidades de clubes de serviço e contribuições não autorizadas. Em muitos casos, os segurados sequer tinham conhecimento das cobranças aplicadas diretamente sobre seus benefícios.
Após denúncias e auditorias internas, a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal desencadearam investigações que resultaram na operação Sem Desconto. A iniciativa revelou irregularidades que atingiram cerca de 3,4 milhões de beneficiários e causaram prejuízos estimados em mais de R$ 2 bilhões.
Diante do cenário, o Governo Federal formalizou um plano de ressarcimento, fruto de acordo de conciliação assinado por diversas instituições — entre elas, o Ministério da Previdência Social, INSS, Advocacia-Geral da União (AGU), Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público Federal (MPF) e o Conselho Federal da OAB (CFOAB).
O pacto foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em julho de 2025, garantindo a devolução dos valores de forma administrativa e sem necessidade de ação judicial.
A economia azul contribui diretamente com 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, gerando um milhão de empregos diretos e 4,7 milhões de empregos indiretos. Isso representa 1,07% da força de trabalho nacional empregada. Os dados fazem parte do estudo “Tons de Azul: a estrutura regional da economia oceânica no Brasil”, realizado pelos professores da Universidade de São Paulo (USP) Eduardo Haddad e Inácio Araújo.
O termo economia azul, ou economia oceânica, refere-se ao uso sustentável dos recursos oceânicos para o crescimento econômico, a melhoria dos meios de subsistência e a sustentabilidade ambiental.
O estudo trata da interdependência econômica entre as regiões costeiras e o interior do país, por meio de vínculos inter-regionais. Segundo os autores, mesmo os municípios que não estão localizados na costa brasileira se beneficiam dos recursos gerados por esse setor produtivo.
Dos 5.570 municípios brasileiros, 2.980 são banhados pelo oceano Atlântico e fazem parte diretamente da economia azul, com destaque para cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo, responsáveis pela maior parte dos recursos gerados por serem produtoras de petróleo.
No geral, a extração de petróleo e gás foi responsável por 97% dos valores atribuídos à economia azul. Além da extração e da mineração, entre os setores que compõem essa economia estão a pesca, a aquicultura, o turismo, a energia renovável e o transporte marítimo.
No Nordeste, a maior contribuição para a economia azul vem do setor de hotelaria, que respondeu, em 2019, por 2,9% do PIB da região. Os estados que mais se destacaram foram Ceará, Bahia, Alagoas e Pernambuco.
Com exceção do Maranhão, os estados do Nordeste brasileiro (Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia) se destacam em atividades turísticas costeiras. O Maranhão, assim como Santa Catarina, sobressai na produção de pescado.
Além de produtores de petróleo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná apresentam especialização no transporte marítimo. O professor Inácio Araújo destaca a importância da economia azul:
"Acho que a mensagem importante é que economia azul geral um milhão de empregos diretos. Quando a gente considera os empregos indiretos, são 4,7 milhões de empregos. Em relação ao PIB, também tem números expressivos. Em termos diretos, 2,9% do PIB do Brasil está relacionado à economia azul. Então, são números expressivos. E quando a gente pensa em formação de políticas, embora a gente já tenha políticas nacionais voltadas para a política marítima e para a política nacional de recursos do mar, a gente tem que pensar que a política pública tem que ser pensada levando em consideração a política nacional”, disse professor”.
Os autores do estudo estimam que os estados sem litoral também se beneficiam indiretamente das atividades da economia azul, gerando 435.741 empregos.
Rank | Município | R$ milhões | % do total | % acumulado | % da produção local |
---|---|---|---|---|---|
1 | Maricá (RJ) | 55.416,8 | 15,02% | 15,02% | 83,47% |
2 | Niterói (RJ) | 39.847,2 | 10,80% | 25,82% | 58,57% |
3 | Campos dos Goytacazes (RJ) | 26.778,3 | 7,26% | 33,08% | 66,99% |
4 | Rio de Janeiro (RJ) | 26.319,8 | 7,13% | 40,22% | 11,30% |
5 | Ilhabela (SP) | 20.933,6 | 5,67% | 45,89% | 79,65% |
6 | Saquarema (RJ) | 14.580,7 | 3,95% | 49,84% | 83,04% |
7 | Cabo Frio (RJ) | 10.777,2 | 2,92% | 52,76% | 67,83% |
8 | Macaé (RJ) | 10.120,8 | 2,74% | 55,51% | 57,39% |
9 | Presidente Kennedy (ES) | 9.315,1 | 2,52% | 58,03% | 88,70% |
10 | São João da Barra (RJ) | 7.273,2 | 1,97% | 60,00% | 57,59% |
11 | Marataízes (ES) | 7.116,5 | 1,93% | 61,93% | 71,63% |
12 | Santos (SP) | 6.765,2 | 1,83% | 63,77% | 31,74% |
13 | Rio das Ostras (RJ) | 6.589,7 | 1,79% | 65,55% | 55,06% |
14 | Itapemirim (ES) | 6.331,1 | 1,72% | 67,27% | 80,79% |
15 | Quissamã (RJ) | 5.406,6 | 1,47% | 68,73% | 88,99% |
16 | Itajaí (SC) | 4.531,4 | 1,23% | 69,96% | 23,44% |
17 | Salvador (BA) | 4.374,6 | 1,19% | 71,15% | 8,28% |
18 | Duque de Caxias (RJ) | 3.882,3 | 1,05% | 72,20% | 12,84% |
19 | Angra dos Reis (RJ) | 3.846,8 | 1,04% | 73,24% | 43,87% |
20 | Fortaleza (CE) | 3.738,4 | 1,01% | 74,26% | 7,28% |
21 | Arraial do Cabo (RJ) | 3.519,5 | 0,95% | 75,21% | 82,46% |
22 | Itaguaí (RJ) | 3.102,7 | 0,84% | 76,05% | 39,59% |
23 | Paraty (RJ) | 3.002,1 | 0,81% | 76,86% | 70,54% |
24 | Vitória (ES) | 2.992,6 | 0,81% | 77,68% | 22,21% |
25 | Paranaguá (PR) | 2.977,5 | 0,81% | 78,48% | 36,55% |
26 | Guarujá (SP) | 2.950,2 | 0,80% | 79,28% | 32,93% |
27 | São Luís (MA) | 2.930,2 | 0,79% | 80,08% | 15,54% |
28 | Armação dos Búzios (RJ) | 2.729,3 | 0,74% | 80,82% | 67,70% |
29 | São Gonçalo (RJ) | 2.532,8 | 0,69% | 81,50% | 15,35% |
30 | Recife (PE) | 2.456,4 | 0,67% | 82,17% | 6,50% |
31 | Araruama (RJ) | 2.211,2 | 0,60% | 82,77% | 53,15% |
32 | Ipojuca (PE) | 2.139,0 | 0,58% | 83,35% | 39,04% |
33 | Casimiro de Abreu (RJ) | 1.997,0 | 0,54% | 83,89% | 69,82% |
34 | Aracruz (ES) | 1.908,9 | 0,52% | 84,41% | 36,95% |
35 | Navegantes (SC) | 1.874,6 | 0,51% | 84,92% | 43,87% |
36 | Praia Grande (SP) | 1.829,5 | 0,50% | 85,41% | 23,09% |
37 | Florianópolis (SC) | 1.794,2 | 0,49% | 85,90% | 10,74% |
38 | Mangaratiba (RJ) | 1.736,9 | 0,47% | 86,37% | 62,24% |
39 | Natal (RN) | 1.716,4 | 0,47% | 86,83% | 9,17% |
40 | Rio Grande (RS) | 1.636,2 | 0,44% | 87,28% | 20,93% |
41 | Balneário Camboriú (SC) | 1.365,2 | 0,37% | 87,65% | 19,47% |
42 | Maceió (AL) | 1.273,5 | 0,35% | 87,99% | 6,90% |
43 | Cairu (BA) | 1.213,4 | 0,33% | 88,32% | 70,57% |
44 | Aracaju (SE) | 1.126,0 | 0,31% | 88,63% | 8,06% |
45 | Camaçari (BA) | 1.120,5 | 0,30% | 88,93% | 11,88% |
46 | João Pessoa (PB) | 1.083,7 | 0,29% | 89,22% | 7,18% |
47 | São Sebastião (SP) | 1.075,6 | 0,29% | 89,52% | 29,40% |
48 | Serra (ES) | 1.070,6 | 0,29% | 89,81% | 6,18% |
49 | Vila Velha (ES) | 923,9 | 0,25% | 90,06% | 9,16% |
50 | Magé (RJ) | 907,2 | 0,25% | 90,30% | 25,73% |
Em relação ao trigo, o preço da tonelada apresenta estabilidade no Paraná e Rio Grande do Sul
A saca de 60 kg da soja, nesta segunda-feira (21), registra alta tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região o grão é negociado a R$ 131,45, com aumento de 0,50%, enquanto na segunda, a cotação subiu 0,23%, chegando a R$ 137,77.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | 131,45 | 0,50% | 1,78% | 23,53 |
17/07/2025 | 130,80 | 0,99% | 1,28% | 23,58 |
16/07/2025 | 129,52 | -0,48% | 0,29% | 23,29 |
15/07/2025 | 130,14 | 0,30% | 0,77% | 23,40 |
14/07/2025 | 129,75 | -0,14% | 0,46% | 23,23 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | 137,77 | 0,23% | 2,02% | 24,66 |
17/07/2025 | 137,46 | 0,72% | 1,79% | 24,78 |
16/07/2025 | 136,48 | 0,06% | 1,07% | 24,54 |
15/07/2025 | 136,40 | -0,06% | 1,01% | 24,52 |
14/07/2025 | 136,48 | 0,25% | 1,07% | 24,44 |
O preço do trigo apresenta estabilidade. No Paraná, a tonelada continua sendo negociada a R$ 1.477,18. Já no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão é segue cotada a R$ 1.327,46.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t | Variação Dia | Variação Mês | Valor US$/t |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | 1.477,18 | 0,00% | -0,77% | 264,44 |
17/07/2025 | 1.477,18 | 0,09% | -0,77% | 266,30 |
16/07/2025 | 1.475,81 | -0,04% | -0,86% | 265,34 |
15/07/2025 | 1.476,47 | 0,04% | -0,82% | 265,46 |
14/07/2025 | 1.475,85 | 0,17% | -0,86% | 264,25 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t | Variação Dia | Variação Mês | Valor US$/t |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | 1.327,46 | 0,00% | -0,74% | 237,64 |
17/07/2025 | 1.327,46 | 0,01% | -0,74% | 239,31 |
16/07/2025 | 1.327,32 | 0,27% | -0,75% | 238,64 |
15/07/2025 | 1.323,79 | 0,38% | -1,01% | 238,01 |
14/07/2025 | 1.318,72 | -0,38% | -1,39% | 236,12 |
Os dados são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Segundo a edição mais recente do Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) da Instituição Fiscal Independente (IFI), os dados fiscais do primeiro semestre de 2025 mostram avanços em indicadores estruturais. Além disso, demonstram uma tendência de melhora das contas públicas. No entanto, o cenário para 2026 preocupa e ainda exige cautela relacionado aos riscos ligados à execução orçamentária e à arrecadação.
O relatório aponta que o governo federal registrou déficit primário, ou seja, mais despesas do que receitas, no âmbito de R$ 8,7 bilhões no primeiro semestre deste ano – montante abaixo dos R$ 67,4 bilhões registrados no mesmo período de 2024.
No acumulado de 12 meses houve superávit, que significa que houve mais receitas do que despesas, na ordem de R$ 15,7 bilhões – 0,1% do PIB – com a reversão do déficit de R$ 253,9 bilhões – 2,2% do PIB – dos 12 meses anteriores.
A IFI alerta que esse desempenho favorável está ligado a fatores temporários – como a aprovação tardia do Orçamento de 2025, sancionado em abril. O fator influenciou a repressão à execução de despesas discricionárias, incluindo as emendas parlamentares.
Segundo informações da Agência Senado, a expectativa é de que o resultado fiscal piore com o avanço dessas despesas no segundo semestre de 2025, aliado à sua inclusão em restos a pagar para 2026.
A arrecadação primária líquida teve alta real de 3,1% no semestre. Ainda assim, a IFI ressalta a incerteza em relação às medidas do governo que visam aumentar a arrecadação, como a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a tributação de fundos de investimentos via MP 1.303/2025. A efetivação dessas medidas depende da articulação com o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).
O relatório aponta, ainda, que a economia brasileira continua a operar acima do nível potencial – o que ainda gera pressões sobre a inflação.
O resultado primário estrutural passou de -1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre de 2024 para -0,5% no segundo trimestre de 2025. O resultado indica um recuo do impacto fiscal sobre a economia e reforça o efeito combinado de juros altos, menor estímulo do governo e desaceleração global, conforme a Agência Senado.
Com informações da Agência Senado
O preço do café arábica, nesta segunda-feira (21), registra alta de 0,54% e a saca de 60 kg é negociada por R$ 1.825,66 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | 1.825,66 | 0,54% | -0,47% | 326,83 |
17/07/2025 | 1.815,89 | -0,25% | -1,01% | 327,37 |
16/07/2025 | 1.820,36 | 1,98% | -0,76% | 327,29 |
15/07/2025 | 1.785,02 | 0,07% | -2,69% | 320,93 |
14/07/2025 | 1.783,70 | 3,19% | -2,76% | 319,37 |
O café robusta também apresenta alta, de 0,95%, negociado a R$ 1.013,46.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | 1.013,46 | 0,95% | -8,29% | 181,43 |
17/07/2025 | 1.003,95 | -1,96% | -9,15% | 180,99 |
16/07/2025 | 1.024,07 | 1,76% | -7,33% | 184,12 |
15/07/2025 | 1.006,39 | -0,81% | -8,93% | 180,94 |
14/07/2025 | 1.014,57 | 0,18% | -8,19% | 181,66 |
O preço do açúcar cristal aponta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, o valor da saca de 50 kg subiu 0,92%, cotada a R$ 121,22.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | 121,22 | 0,92% | 3,95% | 21,70 |
17/07/2025 | 120,11 | 1,55% | 3,00% | 21,65 |
16/07/2025 | 118,28 | 0,82% | 1,43% | 21,27 |
15/07/2025 | 117,32 | 0,33% | 0,61% | 21,09 |
14/07/2025 | 116,93 | 0,72% | 0,27% | 20,94 |
Em Santos (SP), a cotação média — sem impostos — registra retração de 0,23%, com a saca sendo negociada a R$ 128,35.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)
Data | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | 128,35 | -0,23% | 8,82% | 23,14 |
17/07/2025 | 128,64 | 0,06% | 9,06% | 23,08 |
16/07/2025 | 128,56 | 0,56% | 9,00% | 23,07 |
15/07/2025 | 127,85 | 0,96% | 8,39% | 23,00 |
14/07/2025 | 126,63 | -0,54% | 7,36% | 22,78 |
A saca de 60 kg do milho, nesta segunda-feira (21), é vendida a R$ 63,39, após alta de 0,73%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$ | Variação Dia | Variação Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
18/07/2025 | 63,39 | 0,73% | -5,42% | 11,35 |
17/07/2025 | 62,93 | 0,14% | -6,10% | 11,34 |
16/07/2025 | 62,84 | 0,10% | -6,24% | 11,30 |
15/07/2025 | 62,78 | 0,08% | -6,33% | 11,29 |
14/07/2025 | 62,73 | -0,29% | -6,40% | 11,23 |
Os valores são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) se posicionou a favor do Marco Legal de Cabotagem, uma vez que a ação prioriza a ampliação do transporte de cargas entre os portos brasileiros com potencial de estimular a indústria naval brasileira. O decreto que normatiza a legislação foi publicado na quinta-feira (17), no Diário Oficial da União.
Desde a aprovação da lei 14.301, em janeiro de 2022, o setor aguardava o ato do Poder Executivo, fundamental para definir regras e procedimentos para a execução do programa BR do Mar, de estímulo ao transporte de cabotagem. O decreto regulamenta algumas partes da lei e integra o BR do Mar.
Para o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, a regulamentação cria condições para maior desenvolvimento da navegação.
“O BR do Mar inaugura um novo momento para a infraestrutura do país. Teremos maior segurança jurídica com o estabelecimento de regras claras para as operações de transporte de cargas por cabotagem no Brasil, o que vai estimular o crescimento do setor”, afirmou Muniz.
A navegação de cabotagem é o transporte de pessoas e cargas entre portos de um mesmo país, tanto por mar, quanto por rios. Atualmente, representa 11% da matriz de transportes brasileira. Com a regulamentação do novo Marco Legal da Cabotagem, a expectativa é ampliar o uso do modal no transporte doméstico de cargas, de forma a alcançar maior aproveitamento dos 8 mil km de faixa litorânea do país.
Ramon Cunha, especialista em Políticas e Indústria da CNI, diz que a indústria naval é um setor extremamente relevante para a economia brasileira, com histórico de tradição e inovação.
“Estamos falando de um setor estratégico tanto para segurança, quanto para a transição energética do país. E o governo federal tem realizado esforços para a ampliação dos investimentos nesse setor, como, recentemente, os que foram anunciados com os recursos do fundo da Marinha Mercante, que giram em torno de R$ 22 bilhões”, explicou Cunha.
Na cerimônia de assinatura do decreto, no último dia 16 de julho, em Brasília, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o caráter sustentável da regulamentação do Marco Legal da Cabotagem.
“Esse programa vai reduzir os custos logísticos de 20% a 60%, potencializando ainda mais o setor portuário brasileiro e ajudando na agenda de descarbonização, na agenda da sustentabilidade. Isso vai fazer com que o setor cresça, possa se desenvolver, gerar emprego, renda e fortalecer os cofres públicos brasileiros”, disse Costa Filho.
Na avaliação da CNI, a grande inovação trazida pelo decreto foi a inclusão de requisitos vinculados à utilização de embarcações sustentáveis nas hipóteses de afretamento. Contudo, o governo anunciou que os requisitos para definição do que seria uma “embarcação sustentável” serão definidos posteriormente, via portaria ministerial.
Segundo Ramon Cunha, a CNI entende como importante a integração da indústria ambiental e social, com ênfase na promoção de práticas sustentáveis e na contribuição para a economia de baixo carbono. No entanto, os parâmetros a serem definidos na portaria para a política de sustentabilidade não podem comprometer a necessária ampliação do uso do modal e o desenvolvimento da indústria naval brasileira, tampouco serem mais restritivos do que em outros países.
“Nossa preocupação é que se forem impostos critérios rígidos na portaria ministerial, dentro da definição do conceito de embarcação sustentável, pode ser que a opção do usuário continue ali no modal mais poluente. E aí, cabe destacar que a cabotagem já é seis vezes menos poluente do que o transporte rodoviário, quando a gente considera a distância e o volume transportado”, disse Cunha.
Durante a cerimônia de lançamento do BR do Mar, o ministro Costa Filho também afirmou que o setor de contêineres teve crescimento de mais de 18%, em 2024. Além disso, o país registrou crescimento de 7% relativos aos portos públicos e de 5% no setor portuário em geral.
Entre 2013 e 2022, o Brasil realizou 41 leilões no setor, com investimentos de cerca de R$ 6 bilhões. Até 2026, o governo federal pretende fazer mais de 60 leilões, que representam mais de R$ 30 bilhões de investimentos no país. Antes do final de 2025, deve ocorrer o leilão do Tecon Santos 10, com o objetivo de dobrar a capacidade de operações de contêineres no Porto de Santos. Segundo o ministro, será o maior leilão da história do setor portuário brasileiro.
O recesso parlamentar começou oficialmente no sábado (19). Deputados e senadores só retornam a Brasília no começo de agosto, para um segundo semestre que promete ser movimentado. Em meio a tensões acumuladas com o Palácio do Planalto, a principal pauta que deve dominar os trabalhos legislativos é a proposta de reforma administrativa, cuja apresentação foi anunciada para depois do recesso pelo relator do grupo de trabalho na Câmara, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ).
O semestre anterior foi marcado por votações importantes, como a aprovação do novo marco legal do licenciamento ambiental, o avanço de projetos voltados à sustentabilidade e uma série de embates entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Congresso Nacional. A crise em torno do IOF, a ampliação do número de deputados e vetos presidenciais contribuíram para elevar a temperatura política, que deve seguir alta nos próximos meses.
O relator da reforma administrativa, deputado Pedro Paulo, adiantou que apresentará três anteprojetos logo após o recesso: uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), um projeto de lei complementar e outro de lei ordinária. O deputado garantiu que não haverá retirada de direitos dos atuais servidores — como estabilidade — e negou que a reforma tenha objetivo de promover ajuste fiscal. Em vez disso, o foco será modernizar o Estado e tornar a máquina pública mais eficiente.
Entre os temas que devem constar nos textos, estão a obrigatoriedade de atos administrativos digitais e rastreáveis, meritocracia com bônus por metas, planejamento estratégico, concurso unificado e até a criação de um “Enem” nacional para o serviço público. A proposta também prevê uma transição de dez anos para unificar carreiras e salários de servidores em uma tabela nacional — o que, segundo o relator, trará mais transparência e equidade.
A expectativa é de que, antes da divulgação oficial dos textos, o relator antecipe articulações com líderes partidários para evitar os erros das últimas tentativas de reformar o setor público, que travaram diante da resistência de categorias e da falta de consenso político.
As pautas ambientais ganharam protagonismo no primeiro semestre. A aprovação da Lei Geral do Licenciamento Ambiental (PL 2.159/2021), discutida há mais de duas décadas, foi um dos marcos legislativos do ano. O texto padroniza regras para licenciamento em todo o país e prevê a criação de licenças simplificadas para atividades de baixo impacto, além de mecanismos como renovação automática por autodeclaração.
Outros projetos aprovados no Senado incluem o incentivo a tecnologias verdes nos planos diretores das cidades (PL 6.046/2019) e o tratamento diferenciado à chamada indústria verde (PL 4.989/2023), com melhorias nas condições de financiamento por meio do Proex. As propostas seguem agora para análise da Câmara.
O semestre legislativo terminou com desgaste visível entre Executivo e Legislativo. A decisão do presidente Lula de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para manter o aumento do IOF, mesmo após derrota no Congresso, foi interpretada como afronta por parte dos parlamentares. A reação veio com críticas públicas e movimentações nos bastidores, que culminaram em uma sessão marcada por discursos duros e votações aceleradas na última semana antes do recesso.
A tensão deve continuar em pauta neste segundo semestre, especialmente com a possibilidade de o Congresso derrubar vetos presidenciais — inclusive em temas sensíveis como o aumento do número de deputados, medida mal recebida pela opinião pública. Segundo o Datafolha, 76% dos brasileiros são contrários à proposta.
Além disso, há dúvidas sobre a capacidade do governo em manter base coesa para aprovar matérias prioritárias, num cenário em que a oposição busca espaço e o Centrão cobra mais protagonismo. O desafio do Planalto será equilibrar as contas, cumprir a meta fiscal e avançar nas reformas sem ampliar o atrito com o Congresso.
Os próximos meses serão decisivos para definir os rumos da governabilidade. Com uma pauta robusta e variada, o Congresso terá que lidar com temas sensíveis, da modernização do Estado à sustentabilidade ambiental, passando por disputas políticas e negociações intensas. A forma como essas questões serão conduzidas poderá influenciar não apenas o ambiente legislativo, mas também o cenário eleitoral de 2026, que começa a ganhar contornos desde já.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) abriu mais de 135 mil vagas em cursos gratuitos e pagos em todo o Brasil. A informação é de levantamento quinzenal feito pela Agência de Notícias da Indústria. A oferta contempla formações presenciais e à distância em áreas estratégicas para o desenvolvimento da indústria nacional, como tecnologia da informação, alimentos e bebidas, construção civil, energia e inteligência artificial.
São mais de 53 mil vagas presenciais e online oferecidas diretamente pelas escolas do SENAI de seis estados (ver lista por UF abaixo), distribuídas em cursos técnicos, de qualificação e aperfeiçoamento, aprendizagem industrial e outras modalidades de formação profissional.
Na plataforma Futuro.Digital – marketplace do SENAI – são mais de 82 mil vagas em cursos variados, como técnicos, de curta e média duração, extensão, graduação, pós-graduação, MBA, micro e minicursos.
De acordo com o gerente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Mateus Simões de Freitas, a ação é fruto de um planejamento que busca equilibrar volume e qualidade na formação de profissionais. “Precisamos formar uma grande quantidade de profissionais em áreas de real demanda da indústria brasileira”, afirmou.
O dirigente explica que a oferta é baseada em estudos sobre o comportamento do mercado de trabalho. “O SENAI avalia o comportamento do mercado, as principais profissões que a indústria está demandando e então realiza sua oferta para os diversos setores de todo o Brasil”, completou.
A área de inteligência artificial ganhou destaque na nova oferta. Segundo Freitas, foi estruturado um programa para formar líderes e profissionais capazes de aplicar a IA de forma segura, estratégica e voltada para ganhos de competitividade. “A forma que estamos utilizando para avaliar o impacto desta oferta está no feedback das empresas e associações nacionais, com profissionais que estão sendo contratados e ganhos de produtividade alcançados”, destacou.
A mobilização tem como objetivo contribuir com o crescimento e fortalecimento da indústria nacional. “Esperamos continuar apoiando a indústria brasileira no crescimento sustentável e no fortalecimento da competitividade do nosso país”, concluiu.
As oportunidades estão disponíveis em todas as regiões do Brasil e podem ser consultadas no site do Mundo SENAI ou no Futuro.Digital. As plataformas reúnem informações detalhadas sobre preços, grade curricular, certificação e carga horária.
Paraíba
O SENAI-PB tem 601 vagas abertas para cursos como almoxarife, armazenagem e confeitaria, assentador de revestimento cerâmico, assistente de recursos humanos, carpinteiro de obras, gestão de estoque, informática básica, injeção eletrônica de automóveis, mecânico de refrigeração e climatização, pedreiro, programador de sistemas automatizados (clp), redes de distribuição elétrica, técnicas de aplicação de gesso, técnico em automação e técnico em eletromecânica.
Paraná
O SENAI-PR está com 2 mil vagas abertas para áreas administração, desenvolvimento de sistemas, eletromecânica, logística, química e muitos outros.
Rio Grande do Norte
O SENAI-RN tem 1.866 vagas disponíveis para cursos nas áreas de alimentos, elétrica, energia eólica, mecânica automotiva, metalurgia, petróleo, refrigeração, segurança do trabalho, transporte de cargas e veículos elétricos.
São Paulo
O SENAI-SP tem 47.227 vagas disponíveis para cursos como automação de iluminação com dispositivos inteligentes, cibersegurança em servidores linux, entre outros, inclusive pós-graduação em gestão de processos de descarbonização.
Sergipe
O SENAI-SE disponibiliza 363 vagas para cursos nas áreas de eletricista, fabricação de doces e bolos para festas infantis, gesseiro imobiliário, gestão da produção, gestão de transporte e distribuição, informática básica, manutenção de bombas centrífugas, montagem de sistemas pneumáticos e eletropneumáticos, nr-10 segurança no sistema elétrico de potência (sep), técnica de usinagem com torno convencional, word e excel.
Tocantins
O SENAI-TO tem 1.155 vagas disponíveis para cursos como, aperfeiçoamento em desenho técnico aplicado a metalmecânica, controlador e programador de produção, marketing digital, soldador de eletrodo revestido, vendas e redes sociais e tantos outros.
A previsão do tempo de segunda-feira (21) para o Rio Grande do Sul é de pancadas de chuva, principalmente no sul e leste do estado, incluindo Porto Alegre.
Nas áreas mais ao norte da Região Sul, especialmente no Paraná e norte de Santa Catarina, o tempo será firme, com sol predominando e poucas nuvens.
Possibilidade de geada nas áreas de serra e planalto, principalmente em Santa Catarina e Paraná.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 7°C em Curitiba, enquanto a máxima pode atingir 23°C em Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão para esta segunda-feira (21) é de predomínio de sol em toda a região Centro-Oeste, com céu claro e poucas nuvens no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal.
Não há previsão de chuva em toda a região.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 15°C em Brasília, enquanto a máxima pode atingir 34°C em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 75%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta segunda-feira (21) para a Região Sudeste é de tempo predominantemente ensolarado no interior, especialmente em Minas Gerais e interior de São Paulo.
Nas áreas litorâneas, incluindo o Rio de Janeiro e o litoral norte de São Paulo e Espírito Santo, o céu terá variação de nuvens, com momentos de sol e possibilidade de nebulosidade mais intensa em alguns períodos, mas sem previsão de chuva.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 12°C em São Paulo, enquanto a máxima pode atingir 27°C no Rio de Janeiro. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo desta segunda-feira (21) para áreas do Amazonas, Acre, Roraima, Pará e Amapá é de pancadas de chuva ao longo do dia, com possibilidade de trovoadas isoladas. As chuvas devem ser mais intensas no norte do Amazonas e em partes de Roraima.
No centro-sul amazonense, Rondônia e Tocantins, o tempo permanece mais firme, com sol e poucas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 19°C em Rio Branco e Porto Velho, enquanto a máxima pode atingir 35°C em Palmas. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo desta segunda-feira (21) para a Região Nordeste é de chuva forte em áreas de Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Cidades como Recife, João Pessoa, Maceió, Aracaju e Natal terão céu com muitas nuvens e possibilidade de chuva.
Em Salvador e no litoral sul da Bahia, o tempo fica nublado.
No interior da região, o tempo permanece firme e com sol, especialmente no sertão da Bahia, Piauí e Ceará.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 20°C em Salvador e Maceió, enquanto a máxima pode chegar a 35°C em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
As medidas tarifárias impostas pelo governo dos Estados Unidos (EUA) devem ocasionar uma queda de R$ 798 milhões no PIB de Goiás. A estimativa compõe um estudo econômico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulgado em 11 de julho.
Caso entrem em vigor, as tarifas trarão efeitos significativos para os setores da agroindústria, mineração e autopeças em Goiás, conforme nota técnica da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). As estimativas preliminares apontam a possibilidade de uma retração de até 15% no fluxo comercial entre o estado goiano e os EUA.
Em entrevista ao Jornal Times Brasil, da CNBC, o presidente em exercício da Fieg, Flávio Rassi, disse que o percentual de 15% já foi sentido e o número pode ser ainda maior. Ele avalia que a tarifação imposta “não tem lógica tributária, comercial e vem de supetão”, ou seja, de forma inesperada – impossibilitando, assim, que o mercado nacional encontre formas de buscar outros caminhos, conforme explica Rassi.
“Então, não dá para buscarmos novos mercados, não dá para fazermos nada num prazo tão exíguo. [A indústria] não consegue reorganizar os seus meios de produção e os seus mercados. Para atingir um novo mercado é preciso adaptar a embalagem, prospectar cliente, distribuidor, transporte, não é uma coisa tão simples assim. A gente precisa de tempo”, afirmou Flávio Rassi ao Jornal Times Brasil, da CNBC.
O presidente em exercício da Fieg reforçou que é necessário “deixar a questão ideológica de lado” e que a prioridade é negociar com vistas a apoiar a indústria.
A nova medida dos EUA estabelece alíquota de 50% sobre diversos produtos brasileiros – e deve entrar em vigor a partir do dia 1º de agosto de 2025. A medida deve ser somada às tarifas já aplicadas em março deste ano, de 25% sobre o aço e de10% sobre o alumínio.
Segundo a Fieg, entre as consequências que os setores da agroindústria, mineração e autopeças de Goiás poderão enfrentar, está a perda de competitividade nos mercados internacionais.
A nota técnica da Fieg destaca que Goiás tem um papel relevante como exportador de commodities agrícolas e produtos manufaturados no país. Por sua relevância econômica e industrial em diversos setores, a Federação aponta que o estado pode sofrer efeitos significativos com o novo pacote tarifário imposto pelos EUA.
Dados do Portal da Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontam que a indústria é responsável por 21,0% das exportações realizadas pelo estado de Goiás.
Além disso, apenas em 2024, a indústria goiana exportou US$ 2.592 milhões. No ranking estadual, Goiás ocupa o décimo segundo lugar em exportações industriais do Brasil.
Conforme publicação da Agência de Notícias do Governo de Goiás, na safra 2024/25 o estado deve bater recorde histórico com a produção de 78,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O montante vai consolidar o território goiano como o terceiro maior produtor do país, segundo o governo estadual.
No documento, a Fieg lista uma série de caminhos que podem colaborar para mitigar os efeitos negativos sobre a economia goiana e brasileira. Entre as sugestões estão uma possível mobilização diplomática que envolva o Itamaraty, governos estaduais e o setor produtivo.
A Fieg também sugere a ampliação da pauta de exportações para novos mercados, especialmente União Europeia e países asiáticos, bem como a adoção de medidas compensatórias para os setores mais afetados.
Entre as recomendações ao Governo Federal, a Fieg reforça a importância de negociações técnicas e cooperativas, a fim de evitar medidas de confronto que agravem o cenário. Outra orientação é fomentar a articulação conjunta com outros países já afetados pelas medidas, com vistas a elaborar estratégias multilaterais.
Em nota oficial, o presidente do Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e 1º vice-presidente da CNA, José Mário Schreiner, destacou a importância da diplomacia para o agronegócio brasileiro, especialmente o goiano.
“A agricultura e a pecuária brasileiras podem se tornar os primeiros alvos práticos dessa instabilidade. Goiás, por exemplo, é fortemente exportador e depende de relações comerciais sólidas e previsíveis. Quando o governo não assegura um ambiente de confiança internacional, quem sofre é o setor produtivo, que se vê diante de barreiras comerciais, incertezas cambiais e desvantagens competitivas”, afirmou Schreiner em nota oficial publicada no site da Faeg.
Tarifaço dos EUA: veja quais setores e estados devem ter mais prejuízos
De acordo com a Faeg, caso a tarifa dos EUA entre em vigor, os principais setores que podem sentir os efeitos de forma mais imediata são o da carne bovina e açúcar de cana.
Confira os produtos goianos mais afetados pela tarifa dos EUA, conforme a Faeg:
Um levantamento recente do Serviço Geológico do Brasil (SGB) revelou potencial significativo para a ocorrência de mineralizações de titânio em regolitos – camadas de solo e rochas alteradas – na região oeste do Paraná e norte de Santa Catarina. A descoberta ecoa achados similares no Paraguai e posiciona o Brasil em um novo patamar na busca por um mineral estratégico, essencial para indústrias de alta tecnologia e para a transição energética global.
Conhecido por sua leveza, o titânio é resistente e tem grande durabilidade também e é um componente vital em setores que vão da aeroespacial à medicina, passando pela indústria de tintas e pigmentos. Apesar de sua importância, o Brasil ainda é um importador de dióxido de titânio, uma realidade que o SGB busca reverter com pesquisas aprofundadas. A motivação para o estudo atual surgiu da constatação de que o Grupo Serra Geral, uma vasta formação basáltica que se estende pelo sul do Brasil, compartilha características geológicas com áreas no Paraguai onde depósitos supergênicos de titânio já foram identificados. Essa semelhança acendeu a luz de alerta para o potencial inexplorado em território nacional, impulsionando uma investigação detalhada que agora começa a render frutos promissores.
O SGB desenvolveu o projeto “Potencial para Mineralizações de Titânio em Regolitos no Grupo Serra Geral” e adotou uma abordagem multifacetada para mapear a incidência do mineral na região. Inicialmente, um mapa de favorabilidade foi elaborado, integrando dados geofísicos – como gravimetria e aeromagnetometria, que ajudam a identificar estruturas subterrâneas e anomalias magnéticas – e informações geoquímicas. Esse mapeamento preliminar apontou para quatro áreas de alto potencial, das quais duas foram selecionadas para um estudo mais aprofundado: o Oeste Paranaense (denominado Alvo 1) e o Sudoeste Paranaense (Alvo 2). Com os alvos definidos, a equipe do SGB partiu para o trabalho de campo, coletando centenas de amostras de solo, saprólito (rocha parcialmente alterada) e rocha em profundidades que variaram de 20 centímetros a 1,7 metro. A amostragem foi estrategicamente distribuída em malhas irregulares, cobrindo extensas áreas dos alvos 1 e 2. O material coletado foi então submetido a um rigoroso processo de análise laboratorial, utilizando técnicas avançadas como a petrografia, a difração de raios X (DRX) e o método de Rietveld para caracterização mineralógica, e a fluorescência de raios X (XRF) para a análise geoquímica dos elementos presentes. Esses métodos permitiram não apenas identificar a presença de titânio, mas também compreender a forma como ele se concentra nos solos e rochas da região.
Os resultados mostraram que a maior parte dos solos estudados (cerca de 90%) foi classificada como latossolo, um tipo de solo fértil e profundo, originado da alteração de rochas vulcânicas ricas em ferro. Nesses solos, o SGB identificou minerais de titânio como ilmenita, rutilo e anatásio, sendo a ilmenita o mais abundante em algumas das áreas de maior concentração. O que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi o enriquecimento supergênico de titânio, ou seja, a concentração do mineral nos solos e saprólitos devido a processos de intemperismo e lixiviação de outros elementos. Os teores máximos de dióxido de titânio (TiO₂) nas amostras de solo atingiram impressionantes 9,39%, valores que se equiparam aos encontrados em minas de titânio ao redor do mundo. O estudo conseguiu delimitar com precisão as áreas de maior potencial. No Alvo 2, localizado na porção leste/nordeste do Paraná, próximo à cidade de Pato Branco, foram registradas as maiores concentrações de titânio. Uma amostra em particular, coletada em uma área de baixa declividade no entorno do Astroblema de Vista Alegre (uma cratera de impacto de meteorito), apresentou o teor recorde de 9,39% de TiO₂. A predominância de ilmenita nessa amostra reforça a similaridade com o depósito paraguaio que inspirou a pesquisa. Já no Alvo 1, situado na região centro-sudoeste, perto de Medianeira e Itaipulândia, os teores mais elevados variaram entre 7,9% e 8,1% de TiO₂. Nesses locais, a concentração de titânio parece estar ligada a depressões topográficas e proximidade de drenagens, indicando que o transporte e o acúmulo de material erodido desempenham um papel crucial na formação desses depósitos.
A identificação de depósitos de titânio em regolitos, com teores comparáveis aos de minas globais, abre novas perspectivas para a exploração e produção desse mineral estratégico no país. A pesquisa não apenas confirma o potencial da região da Serra Geral, mas também aponta para a necessidade de aprofundar os estudos sobre a forma de ocorrência do titânio nos solos e aprimorar as técnicas de prospecção. O entendimento dos processos geomorfológicos e de intemperismo que levam à concentração do titânio é fundamental para otimizar futuras campanhas exploratórias. Com os resultados, o Brasil pode reduzir sua dependência da importação de dióxido de titânio e fortalecer sua posição no mercado global de minerais. Com o avanço das pesquisas e o investimento em tecnologias de extração, o titânio escondido nos solos do Paraná pode se tornar um novo motor para o desenvolvimento econômico e tecnológico do país, impulsionando indústrias e gerando empregos. Este informe é um passo crucial nessa jornada, fornecendo a base científica necessária para transformar o potencial em realidade e consolidar o Brasil como um player importante no cenário mundial do titânio.
O índice de satisfação dos empresários com as finanças dos negócios caiu 0,4 ponto, no segundo trimestre de 2025: passou de 48,8 pontos para 48,4 pontos. O número é da Sondagem Industrial, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira (18). De acordo com a CNI, mais distante da linha de 50 pontos, o indicador aponta maior insatisfação dos industriais em relação ao primeiro trimestre.
No mesmo período, o índice de satisfação com o lucro operacional recuou 1 ponto: foi de 43,8 para 42,8 pontos, indicando aprofundamento da insatisfação dos empresários. De forma semelhante, o índice de facilidade de acesso ao crédito foi para 39,9 pontos, registrando diminuição de 0,5 ponto. O resultado sugere maior dificuldade para a indústria obter financiamento.
Conforme Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, a piora das condições financeiras das empresas reflete a desaceleração da economia e os juros altos. “Essa combinação prejudica o faturamento e aumenta alguns custos para a indústria, o que faz com que os empresários sintam um aperto financeiro cada vez maior”, avaliou.
Entre as causas da insatisfação, os empresários apresentaram três principais fatores: alta carga tributária, com 36,7%; taxas de juros elevadas, com 29,5%; e demanda interna insuficiente, com 28,3%.
Segundo Azevedo, a combinação dos fatores reduz o faturamento, aumenta os custos e gera impacto sobre os investimentos. O padrão, já observado anteriormente, é motivo de preocupação.
“Outras pesquisas da CNI já mostram que os recursos próprios são a maior fonte de investimentos das empresas brasileiras e, com esse aperto das condições financeiras, os investimentos acabam sendo comprometidos. No limite, com o agravamento dessa dificuldade financeira, isso pode chegar a comprometer o capital de giro e ocasionar o fechamento da própria empresa em situações mais extremas”, afirmou.
A sondagem mostra ainda que todos os índices de expectativa da indústria registraram queda em julho. O índice de exportação recuou 0,8 ponto; os de demanda e de compras de insumos e matérias-primas caíram 0,2 ponto; e o de número de empregados, 0,1 ponto. Apesar das retrações, os indicadores seguem em campo positivo, o que indica que os empresários ainda mantêm expectativas de crescimento nas exportações, na demanda, nas aquisições de insumos e no nível de emprego para os próximos seis meses.
Peso da taxa de juros
Para André Galhardo, economista-chefe da consultoria Análise Econômica, a perda de confiança da indústria brasileira se dá, sobretudo, pela taxa de juros. “O Brasil tem uma das mais altas taxas reais de juros do mundo, isso acaba impactando a capacidade da indústria e também alguns segmentos do comércio varejista. Não por acaso, o aumento da taxa de juros foi uma das principais explicações para o número expressivo de pedidos de recuperação judicial em 2023 e em 2024”, disse o economista.
Contudo, Galhardo destaca que, mesmo diante da percepção de que a economia poderá desacelerar no segundo semestre, ao analisar a Sondagem da CNI junto com o nível de utilização da capacidade instalada medida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o setor industrial demonstra resiliência.
“A utilização da capacidade instalada mostrou o nível mais alto desde o começo de 2011. A pesquisa da FGV também mostra uma perda de confiança do empresário industrial. Mas, por outro lado, com mais uso do maquinário, com mais pessoas empregadas. Então, o nível de confiança está caindo, mas ainda não sabemos a extensão. Diante dessas incertezas, a indústria emite sinais ambíguos, uma queda no nível de confiança, mas uma resiliência relativa, empurrada principalmente pelo bom desempenho do mercado de trabalho”, explica.
Para esta edição da Sondagem Industrial, a CNI consultou 1.486 empresas: 607 de pequeno porte; 529 de médio porte; e 350 de grande porte, entre 1º e 10 de julho de 2025.
A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (17), revela que o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue em queda na maior parte do país, embora a incidência ainda esteja elevada.
O cenário reflete a interrupção do crescimento ou diminuição das hospitalizações por vírus sincicial respiratório (VSR). O estudo é referente à Semana Epidemiológica 28, de 6 a 12 de julho.
Nesse contexto, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância da adoção de medidas preventivas para seguir com a redução dos casos.
“A vacina contra a gripe continua sendo bastante relevante para que a gente consiga diminuir cada vez mais esses casos graves pelo vírus e também os óbitos em níveis de incidência baixos e seguros para a população”.
A análise destaca que as crianças pequenas são o grupo mais atingido pela SRAG, tendo o vírus sincicial respiratório (VSR) como o agente predominante, seguido do rinovírus e da Influenza A. Já entre os idosos, a influenza A se sobressai como principal causa de hospitalizações e óbitos.
Os dados também evidenciam que apesar do rinovírus já ter superado a influenza A em número de internações entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos, o VSR continua sendo o principal responsável por casos graves em crianças pequenas.
O Boletim aponta a incidência elevada de SRAG em 23 estados. Apesar da tendência de redução dos casos, ainda existem locais com crescimento pontual em algumas faixas etárias.
Em relação aos casos associados ao VSR, os níveis permanecem altos na maioria dos estados brasileiros, com exceção do Piauí, Tocantins e Distrito Federal, onde já se observa uma melhora no cenário.
Roraima é o único estado em que ainda há aumento contínuo de SRAG entre crianças pequenas, vinculado ao mesmo vírus. Já em Alagoas, há sinais de retomada do crescimento dos casos nesse mesmo grupo etário e também relacionado ao VSR.
Já em Minas Gerais e no Pará, foram identificados indícios de retomada ou início de aumento de SRAG entre idosos, embora o agente viral ainda não tenha sido identificado. Na Paraíba, por sua vez, observa-se crescimento dos casos também entre idosos, associado à influenza A.
A análise também evidencia um leve aumento de SRAG por Covid-19 entre os idosos no Rio de Janeiro, no entanto não há impacto no resultado de hospitalizações totais por SRAG.
Com o intuito de manter o crescimento sob controle, a pesquisadora enfatiza a relevância de manter a carteira de vacinação atualizada.
“A vacina protege contra os casos graves. Portanto, é importante que a população esteja em dia. Para caso surja uma nova onda do vírus, as pessoas estejam protegidas e não evoluam para as formas mais graves e também óbitos da doença”.
Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados 133.116 casos de SRAG, sendo 52,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os casos positivos:
Vírus | Prevalência (%) |
---|---|
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) | 45,9% |
Influenza A | 26,8% |
Rinovírus | 22,3% |
Sars-CoV-2 (Covid-19) | 7,3% |
Influenza B | 1,1% |
Em relação aos óbitos por SRAG, até o momento, foram registrados 7.660 casos. Destes, 53,7% foram positivos para algum vírus respiratório. Sendo eles:
Vírus | Prevalência (%) |
---|---|
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) | 10,7% |
Influenza A | 54,7% |
Rinovírus | 10,2% |
Sars-CoV-2 (Covid-19) | 23,3% |
Influenza B | 1,7% |
O domingo (20) será marcado pela estabilidade do tempo na Região Sul do Brasil. Não há previsão de chuva nos três estados, e o sol predomina em grande parte do dia. Em algumas áreas do Paraná e do Rio Grande do Sul, a presença de nuvens será mais evidente, especialmente no início da manhã e no fim da tarde, mas sem risco de precipitação.
No Rio Grande do Sul, o tempo firme se mantém em todas as regiões. O céu varia entre claro e parcialmente nublado, principalmente nas áreas da faixa leste e sul do estado, onde a nebulosidade pode ser um pouco mais persistente ao longo do dia. As temperaturas entram em elevação, com tardes agradáveis, especialmente no interior.
Em Santa Catarina, o cenário é de tempo estável e com predomínio de sol em praticamente todo o estado. O céu deve permanecer claro durante a maior parte do domingo, favorecendo atividades ao ar livre. As temperaturas sobem gradativamente ao longo do dia, com sensação de calor leve no período da tarde.
No Paraná, o sol também predomina, mas algumas regiões, especialmente o leste e o centro-sul do estado, incluindo a capital Curitiba, podem registrar aumento de nuvens, principalmente no fim do dia. Mesmo assim, o tempo segue firme, sem previsão de chuva. A umidade relativa do ar tende a cair nas áreas do interior durante a tarde.
Entre as capitais, a temperatura mínima será de 6°C em Curitiba, enquanto a máxima pode atingir 22°C em Porto Alegre e Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 85%, com os menores índices registrados no interior do Paraná e de Santa Catarina.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O domingo (20) será marcado pela continuidade do tempo seco na Região Centro-Oeste do Brasil. Embora não haja previsão de chuva, algumas áreas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e do sul de Goiás devem registrar aumento de nebulosidade ao longo do dia. Mesmo assim, o sol continua predominando e as temperaturas seguem em elevação.
No Distrito Federal e no centro norte de Goiás, o tempo permanece estável. O céu claro desde as primeiras horas da manhã favorece a elevação das temperaturas, e a umidade relativa do ar deve cair significativamente durante a tarde. A recomendação é reforçar os cuidados com a hidratação e evitar exposição prolongada ao sol nos horários mais quentes.
Em Mato Grosso, a presença de nuvens aumenta principalmente no período da tarde, mas o tempo segue firme e sem indicativos de instabilidade. A capital Cuiabá terá mais um dia de calor e tempo seco, com sol entre poucas nuvens.
Em Mato Grosso do Sul, o cenário é parecido. O domingo será de sol com momentos de céu parcialmente nublado, principalmente nas regiões sul e oeste do estado. Apesar do aumento da nebulosidade, não há previsão de chuva, e as temperaturas continuam elevadas ao longo do dia.
Entre as capitais, Brasília, Campo Grande e Goiânia devem registrar a menor temperatura do dia, com mínima prevista de 15°C. Já Cuiabá e Goiânia podem atingir máximas de até 32°C. A umidade relativa do ar varia entre 18% e 60%, mantendo o alerta para o tempo seco em grande parte da região.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O domingo (20) será marcado por estabilidade atmosférica em toda a Região Sudeste do Brasil. Não há previsão de chuva nos quatro estados, mas a variação de nuvens estará presente ao longo do dia, mantendo o céu parcialmente nublado em diversas áreas.
No Espírito Santo, o tempo segue firme, com o sol aparecendo entre nuvens. As temperaturas sobem gradualmente ao longo do dia, e a sensação térmica será de calor em muitas regiões, especialmente no norte do estado.
Em Minas Gerais, o céu varia entre parcialmente nublado e claro durante todo o domingo. As manhãs seguem mais amenas, principalmente em áreas de maior altitude, mas as temperaturas se elevam à tarde. O tempo seco predomina, sem expectativa de instabilidade.
No estado de São Paulo, a presença de nuvens será percebida em todas as regiões, inclusive no litoral e no interior. Áreas ao sul e sudeste do estado tendem a ter maior nebulosidade no início do dia. Mesmo assim, o sol aparece e não há previsão de chuva. A umidade relativa do ar pode cair para níveis abaixo de 30% durante a tarde, principalmente no interior.
No Rio de Janeiro, o cenário também será de tempo firme, com céu parcialmente nublado e sol predominando na maior parte do tempo. As temperaturas seguem em elevação, com sensação de calor em boa parte do estado, especialmente nas regiões norte e noroeste.
Entre as capitais, a menor temperatura é prevista para São Paulo e Rio de Janeiro, com mínima de 12°C. A máxima pode chegar a 27°C Rio de Janeiro. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%, com os menores índices nas áreas do interior paulista e mineiro.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O domingo (20) será marcado por instabilidades ao longo do litoral da Região Nordeste do Brasil. A previsão indica chuvas persistentes e céu encoberto em grande parte da faixa litorânea, com exceção do Ceará, onde o tempo segue firme, e do Piauí, que deve registrar chuva apenas no período da manhã em áreas costeiras.
Do Rio Grande do Norte à Bahia, passando por Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, o cenário é de instabilidade prolongada. Nessas áreas, o dia será de céu nublado e chuvas contínuas, com volumes que podem ser significativos, especialmente nas capitais litorâneas como Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju e Salvador. O tempo úmido e fechado contribui para temperaturas mais amenas e possibilidade de alagamentos pontuais em zonas urbanas
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No litoral do Piauí, a instabilidade se concentra nas primeiras horas do dia, com chuvas leves e céu nublado pela manhã. Ao longo da tarde, o tempo se estabiliza e o sol volta a aparecer gradualmente. Já no Ceará, o domingo será de tempo firme, inclusive no litoral. O céu varia entre parcialmente nublado e claro, e as temperaturas seguem em elevação.
Nas demais áreas do Nordeste, o tempo seco predomina. Interior da Bahia, Piauí, Maranhão, Ceará, Sergipe e Alagoas seguem sob influência de uma massa de ar seco, que mantém o sol predominante, calor durante a tarde e baixos índices de umidade, especialmente nas áreas do sertão e agreste.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 21°C em Salvador e Maceió, enquanto a máxima pode chegar a 36°C em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 100%, com os menores índices registrados no interior da região.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Sorteio ocorreu neste sábado (19), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O concurso 2890 da Mega-Sena foi realizado neste sábado (19/07/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. O sorteio não teve vencedores na faixa principal.
Com isso, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, marcado para terça-feira (22), está estimado em R$ 33.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer.
15 - 16 - 18 - 32 - 35 - 54
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.
Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.
Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.
Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou até 12 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.
O sorteio da Lotofácil 3447 ocorreu na noite deste sábado (19), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O concurso 3447 da Lotofácil foi realizado neste sábado (19/07/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. Três apostadores acertaram as 15 dezenas e conquistaram o prêmio de 2.903.452,19. Um dos bilhetes premiados foi adquirido por meio do canal eletrônico, e os outros em Belmiro Braga (MG) e Osasco (SP).
O próximo concurso da Lotofácil, de número 3448, será realizado na segunda-feira, 21 de julho de 2025, com prêmio estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!
02 - 03 - 06 - 07 - 11 - 12 - 13 - 14 - 17 - 18 - 19 - 20 - 21 - 22 - 23
Na LotoFácil apostador escolhe de 15 a 20 números entre os 25 disponíveis no volante e ganha prêmios ao acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. Além disso, é possível optar pela Surpresinha, onde o sistema seleciona os números automaticamente, ou utilizar a Teimosinha para participar com a mesma aposta em 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.
A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.
Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
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15 |
R$ 3 |
16 |
R$ 48 |
17 |
R$ 408 |
18 |
R$ 2.448 |
19 |
R$ 11.628 |
20 |
R$ 46.512 |
De segunda-feira a sábado, às 20h.
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Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.
O sorteio ocorreu na noite deste sábado (19), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O sorteio da Loteria Federal 5984, realizado neste sábado (19), premiou com R$ 1.350.000,00 um bilhete adquirido na lotérica Largo da Sorte, em São Paulo (SP). De acordo com o Censo Demográfico de 2022, São Paulo, capital do estado homônimo, concentra a maior população do Brasil, com mais de 12 milhões de habitantes. A cidade se destaca nacionalmente por sua relevância econômica, cultural e urbana, sendo o principal centro financeiro e um dos maiores polos culturais do país.
Destino | Bilhete | Unidade Lotérica | Cidade/UF | Valor do Prêmio (R$) |
---|---|---|---|---|
1º | 067482 | LARGO DA SORTE | SAO PAULO/SP | R$ 1.350.000,00 |
2º | 039426 | GRATIDAO LOTERIAS LTDA | SAO PAULO/SP | R$ 40.000,00 |
3º | 053542 | LOTERICA SORTE GRANDE | BRODOWSKI/SP | R$ 30.000,00 |
4º | 032519 | NATANAEL MORAES DA SILVA | SAO PAULO/SP | R$ 20.000,00 |
5º | 028937 | LOTERICA BRASIL | VIDEIRA/SC | R$ 17.339,00 |
A Loteria Federal é uma modalidade tradicional oferecida pela Caixa Econômica Federal e se destaca pelo formato simples de participação. O apostador adquire um bilhete com um número impresso e, caso o número de seu bilhete coincida com o sorteado, ele leva o prêmio correspondente.
O bilhete inteiro é composto por 10 frações e custa R$ 40,00. Você também pode comprar frações do bilhete que custam R$ 4,00 cada com o valor do prêmio proporcional à quantidade de frações adquiridas.
As extrações regulares ocorrem duas vezes por semana, às quartas e sábados, e podem ser acompanhadas ao vivo pelo canal oficial da Caixa.
Além do prêmio principal, a Loteria Federal premia também aqueles que acertam frações do número sorteado, como as dezenas, centenas e unidades. Há ainda prêmios para números próximos ao primeiro prêmio.
Você pode receber seu prêmio em qualquer lotérica ou nas agências da CAIXA. Caso o prêmio bruto seja superior a R$ 2.259,20, o pagamento deve ser realizado somente nas agências da CAIXA, mediante apresentação de comprovante de identidade original com CPF e do bilhete (ou fração) original e premiado. Valores iguais ou acima de R$ 10.000,00 são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis a partir de sua apresentação em Agência da CAIXA.
A chance de acerto dos prêmios principais da Loteria Federal varia conforme o tipo de extração e a quantidade de bilhetes emitidos em cada concurso. Veja as probabilidades :
Essas probabilidades indicam quantas apostas concorrem ao prêmio principal em cada sorteio da Loteria Federal.
Para mais informações, acesse Loterias Caixa.
O domingo (20) será marcado por variações típicas da Região Norte do Brasil. Enquanto os estados da porção sul seguem com tempo seco e baixa umidade do ar, áreas mais ao norte permanecem sob influência de instabilidades, com previsão de chuvas pontuais e céu nublado.
No Pará, a chuva continua concentrada nas regiões norte e na faixa de divisa com o Amazonas, Amapá e Rondônia. Nessas áreas, há chance de pancadas isoladas e eventuais trovoadas ao longo do dia. Já no centro-sul do estado, o tempo segue firme e ensolarado, com calor intenso durante a tarde.
No Amapá, o domingo será de céu parcialmente nublado desde as primeiras horas do dia, com sensação de abafamento. As pancadas de chuva seguem ocorrendo em momentos distintos, principalmente nas áreas litorâneas, como em Macapá, onde não se descarta chuva moderada no fim do dia.
Nos estados do Amazonas e de Roraima, a instabilidade ainda é o destaque. As capitais Manaus e Boa Vista terão um dia de céu nublado e chuvas recorrentes, com possibilidade de volumes elevados em algumas regiões urbanas, o que pode gerar alagamentos localizados.
Já no Acre, Rondônia e Tocantins, o tempo segue estável. O sol predomina com poucas nuvens e sem previsão de chuva. Durante a tarde, a umidade relativa do ar tende a cair bastante, principalmente no interior, exigindo atenção redobrada com hidratação e exposição ao sol.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 19°C em Rio Branco e Porto Velho, enquanto a máxima pode atingir 35°C em Palmas e Porto Velho. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 100%, com os menores índices nas áreas mais secas do Tocantins e do sul do Amazonas.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Saiba como evitar a perda muscular com a idade
Você sabia que a partir dos 30 anos já começamos a perder massa muscular? Esse processo natural, chamado sarcopenia, acelera com o passar do tempo e pode comprometer a força, a mobilidade e até a independência nas atividades do dia a dia.
“A sarcopenia é como um ladrão silencioso: vai tirando nossa força aos poucos, dificultando tarefas simples, como levantar da cadeira ou carregar uma sacola”, explica a geriatra. Mas, há formas eficazes de manter a força e a vitalidade dos músculos:
Músculos fortes são sinônimo de mais qualidade de vida, mobilidade, equilíbrio e autonomia em qualquer fase da vida.
Na madrugada do dia 17 de julho, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2159/21, que estabelece regras gerais de licenciamento ambiental e cria novos tipos de licença, como aquelas para empreendimentos estratégicos e de adesão por compromisso com procedimentos simplificados e prazos menores para análise. O texto aprovado será enviado à sanção presidencial.
O documento aprovado pela Câmara dos Deputados, com 267 votos a favor e 116 contrários, incorpora 29 emendas do Senado, com parecer favorável do relator, deputado Zé Vitor (PL-MG).
De acordo com o relator, as emendas do Senado “contribuem para estabelecer regras claras e objetivas para o licenciamento ambiental. Após amplo debate com todos os setores interessados que buscaram um diálogo construtivo em prol de um texto equilibrado e que contribua com o desenvolvimento sustentável do País, o projeto se mostra apto", disse ele.
Segundo o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o relator da proposta atendeu cerca de 70% das demandas do governo. Ele acrescentou que houve negociação até o último momento e buscou-se construir uma convergência de um projeto bom para o País. "A primeira a ser visitada pelo deputado Zé Vitor foi a ministra (do Meio Ambiente) Marina Silva", disse Motta.
Os deputados que votaram a favor do projeto argumentaram que o ele favorece o desenvolvimento do País. Já os que votaram contra reclamam que o projeto pode causar novas tragédias ambientais.
Licença Ambiental EspecialUma das emendas aprovadas pelo legislativo cria um novo tipo de licenciamento ambiental, denominado de Licença Ambiental Especial (LAE), que poderá ser concedida mesmo se o empreendimento tiver potencial poluidor ou efetivamente for causador de significativa degradação do meio ambiente. Esse tipo de licença poderá ser usado para atividades ou empreendimentos considerados estratégicos pelo Conselho de Governo, órgão de assessoramento do presidente da República quanto à política ambiental. Ainda conforme o texto aprovado, a definição das prioridades será bianual, e uma equipe técnica deverá se dedicar permanentemente à função.
A LAE tem prazo de 12 meses para que seja concluída a análise e adotada uma decisão sobre o pedido de licença, que terá prazo de validade de 5 a 10 anos. Pelo projeto aprovado, a autoridade licenciadora priorizará a análise dos pedidos de LAE em detrimento de outras licenças. Segundo o texto, a análise da LAE deverá ocorrer em uma única fase, e a autoridade licenciadora poderá solicitar informações adicionais uma única vez. Outros órgãos que precisem emitir licenças deverão dar prioridade à emissão de anuências, licenças, autorizações, certidões, outorgas e demais documentos necessários em qualquer esfera administrativa.
Mineração de grande porte e licença por adesão Quanto à mineração de grande porte e/ou alto risco, em razão da aprovação de emenda pelo senado, não haverá mais necessidade de que sejam observadas normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) até que seja editada lei específica tratando do tema. O projeto de lei também cria o licenciamento ambiental simplificado por adesão e compromisso (LAC), que poderá ser pedido pelo interessado sem a necessidade de estudos de impacto. Caberá a cada ente federativo, conforme a competência concorrente de licenciamento ambiental, definir quais atividades de pequeno ou médio porte e baixo ou médio potencial poluidor poderão usar a LAC, cuja vigência será de 5 a 10 anos.
A concessão deste tipo de licença ocorrerá desde que sejam atendidas, de forma cumulativa, determinadas condições, como conhecimento prévio das características gerais da região e de como se darão a instalação e a operação da atividade, bem como os impactos ambientais do tipo de empreendimento e as medidas de controle ambiental necessárias. Além disso, a intervenção não poderá suprimir vegetação se isso depender de autorização ambiental. Para obter a licença, o empreendedor deverá apresentar o Relatório de Caracterização do Empreendimento (RCE). No entanto, devido a emenda aprovada pelos deputados, a análise por amostragem dessas informações será facultativa em vez de obrigatória. Já as vistorias por amostragem no local passam a ser anuais para conferir a regularidade de atividades autorizadas por meio da LAC. Este tipo de licença poderá ser utilizado para serviços e obras de duplicação de rodovias ou pavimentação naquelas já existentes ou em faixas de domínio; e ampliação e instalação de linhas de transmissão nas faixas de domínio. Também por força de emenda, foi incluído no texto dispositivo que dispensa de licenciamento ambiental serviços e obras de manutenção e melhoramento de infraestrutura em instalações existentes ou em faixas de domínio e de servidão, incluídas rodovias anteriormente pavimentadas e dragagens de manutenção.
Quem pode definir as atividades Uma das emendas aprovadas retira de outras autoridades envolvidas no licenciamento ambiental o poder de definir os tipos de atividades ou empreendimentos de cujos licenciamentos deverão participar. Isso envolve órgãos que devem se manifestar sobre impactos em terras indígenas (Funai) ou quilombolas (Ministério da Igualdade Racial), sobre o patrimônio cultural acautelado (Iphan) ou sobre as unidades de conservação da natureza (ICMBio). No entanto, o prazo total de prorrogação para que as entidades envolvidas no licenciamento ambiental apresentem seu parecer passa de 10 para 15 dias a mais do prazo padrão de 30 dias. Mas a prorrogação terá que ser justificada. A manifestação dessas autoridades somente deverá ser considerada pela autoridade licenciadora se apresentada no prazo fixado. Ao mesmo tempo, autoridade ambiental licenciadora não precisará mais avaliar e decidir motivadamente sobre a justificativa da autoridade envolvida quanto ao impacto do empreendimento. Sobre terras indígenas, por exemplo, o projeto permite a manifestação da Funai apenas sobre aquelas com demarcação já homologada. De acordo com nota técnica da organização não governamental Instituto Socioambiental (ISA), há pelo menos 259 terras indígenas em processo de demarcação (equivalente a 32% da área total desse tipo de terra) que ficariam de fora da análise por ainda não estarem homologadas.
No caso de empreendimentos ou atividades que tiverem de apresentar Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ou Relatório de Impacto Ambiental (Rima), as outras autoridades envolvidas terá um prazo de 90 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, para se manifestar, caso houver nas proximidades terras indígenas com demarcação homologada, área interditada em razão da presença de indígenas isolados, áreas tituladas de remanescentes das comunidades dos quilombos, bens culturais tombados ou unidades de conservação, exceto áreas de proteção ambiental (APA). As condicionantes para o funcionamento do empreendimento (uma usina hidrelétrica, por exemplo), tais como proteção ambiental de determinadas áreas ou realocação de pessoas afetadas (pela barragem, por exemplo), deverão ser fiscalizadas pelo próprio órgão consultado.
Para atividades e empreendimentos que dependam apenas de um termo de referência, com estudos menos complexos, a participação de outros órgãos dependerá de se tratar de terras, bens tombados ou unidades de conservação que estejam próximos do local da intervenção no meio ambiente. Tal distância depende ainda do tipo de empreendimento. No caso da Amazônia, por exemplo, haverá consulta se a distância for de até 8 km para implantação de ferrovias, portos, hidrelétricas sem reservatório e mineração. Em outros biomas, a distância será de 5 km para esses casos, exceto ferrovias (3 km).Quando o empreendimento afetar unidade de conservação específica ou sua zona de amortecimento, o licenciamento não precisará mais da autorização do órgão responsável por sua administração (no caso federal, o ICMBio).
Ibama X órgãos estaduaisO projeto também determina que projeto de lei também determina que se órgãos ambientais fiscalizarem atividades sob licença não expedida por eles, deverão apenas comunicar ao órgão licenciador as medidas para evitar a degradação ambiental verificada em autuação. No entanto, o órgão licenciador poderá inclusive decidir que não houve infração, o que tornaria sem efeito as multas aplicadas pelo órgão que fiscalizou. Portanto, quando o Ibama (órgão ambiental federal) fiscalizar e multar empreendimento licenciado por órgão ambiental estadual, o texto prevê que sempre a versão deste último prevalecerá.
De acordo com emenda aprovada pelos senadores, fica excluída da Lei 11.428/06 (de preservação da Mata Atlântica a necessidade de autorização do órgão ambiental estadual para o desmatamento de vegetação desse bioma se ela for primária ou secundária em estágio avançado de regeneração. Também exclui a necessidade de autorização de órgão ambiental municipal para desmatamento de vegetação em estágio médio de regeneração, desde que o município possua conselho de meio ambiente.
Renovação automáticaO texto também permite a renovação automática da licença ambiental por igual período a partir de declaração on-line do empreendedor na qual ele ateste o atendimento da legislação ambiental e das características e porte do empreendimento e das condicionantes ambientais aplicáveis. Tal procedimento, no entanto, é válido apenas para empreendimentos de baixo ou médio potencial poluidor e de pequeno ou médio porte. O atendimento das condicionantes ambientais poderá ser comprovado por um relatório firmado por profissional habilitado.
Para qualquer tipo de licença, se o requerimento for apresentado com antecedência mínima de 120 dias do fim da licença original, o prazo de validade será automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva da autoridade licenciadora.
Recursos humanosA Câmara aprovou ainda emenda excluindo dispositivo que determinava aos órgãos de licenciamento ambiental e às autoridades envolvidas a apresentação de um relatório sobre os recursos humanos necessários ao cumprimento da lei de licenciamento.
A aprovação do projeto de lei do licenciamento ambiental, como está sendo chamado, tem gerado críticas e protestos por parte de organizações ambientalistas e científicas do País, que defendem o veto por parte do presidente da República.
Para o IBRAM, o projeto de lei aprovado “confere mais agilidade aos processos envolvidos no licenciamento e isso não significará menos rigor para autorizar os empreendimentos do setor mineral. Todos desta indústria seguem obedecendo regras rígidas, mas o setor público terá que se capacitar a cumprir o que está na nova lei”.A entidade também esclarece que a inserção da mineração na lei tem provocado uma onda de desinformação e críticas infundadas, esclarecendo que o projeto “não diz respeito à segurança de barragens de rejeitos minerais. As barragens são disciplinadas por outra legislação, no caso, a Política Nacional de Segurança de Barragens, instituída pela lei 14066/2020, e pela resolução 95/2022 da Agência Nacional de Mineração (ANM). Ademais, o setor tem agido com muita atenção e investido recursos diversos para tornar a atividade cada vez mais segura e responsável”.Na visão do IBRAM, “o esclarecimento é necessário em razão, inclusive, de notícias equivocadas que circulam na imprensa, bem como em postagens nas redes sociais. Isso prejudica o debate e a formação de opinião da sociedade em torno da questão”.
Os profissionais irão reforçar o Sistema Único de Saúde (SUS)
O Ministério da Saúde publicou portaria que autoriza o credenciamento de 1.133 novas equipes para atuação na Atenção Primária à Saúde (APS) em 735 municípios em todo país, visando reforçar o Sistema Único de Saúde (SUS).
O credenciamento inclui:
Os entes federados precisam cadastrar, até setembro, as novas equipes no Sistema Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). As regiões contempladas por ordem de quantidade foram Nordeste, Sudeste, Sul, Norte e Centro-Oeste.
A portaria publicada no Diário Oficial da União detalha critérios, exigências e a lista de municípios contemplados, além dos prazos para formalização do processo.
Acesse a portaria completa aqui: GM/MS N°7.380.
Atenção primária à Saúde
É a porta de entrada preferencial do SUS. É por meio dela que a população tem acesso a serviços essenciais, como consultas médicas, vacinação, pré-natal, acompanhamento de doenças crônicas, ações de prevenção e promoção da saúde.
Ela é prestada nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e envolve equipes multidisciplinares, como médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, odontologistas entre outros.
Mais informações no Ministério da Saúde.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta semana um projeto de lei que autoriza a utilização de até R$ 30 bilhões do Fundo Social do pré-sal para financiar dívidas de produtores rurais atingidos por calamidades públicas. A medida tem como objetivo oferecer auxílio financeiro e promover ações emergenciais para minimizar os impactos causados por eventos como secas, enchentes, tempestades e outras situações de emergência que prejudicam a produção agrícola e a subsistência das famílias do campo.
O fundo social, criado inicialmente para destinar recursos a áreas prioritárias de assistência social, poderá agora ser mobilizado para atender a pequenos e médios produtores rurais em situações de crise. Segundo os deputados envolvidos na aprovação, a iniciativa reforça a importância da agricultura familiar para a economia nacional e a segurança alimentar do país.
De acordo com o texto aprovado, os recursos poderão ser usados para compra de insumos, recuperação de áreas produtivas, assistência técnica e outras medidas emergenciais que contribuam para a retomada da produção agrícola. O projeto limita a R$ 30 bilhões o total de recursos do fundo que poderão ser utilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e bancos por ele habilitados na concessão de financiamento aos produtores rurais para a quitação de operações de crédito rural e de Cédulas de Produto Rural.
As condições de crédito foram definidas para facilitar o acesso aos recursos e minimizar o impacto financeiro para os produtores. O financiamento por mutuário será limitado a R$ 10 milhões, enquanto associações, cooperativas de produção e condomínios poderão obter até R$ 50 milhões. O prazo de pagamento é de dez anos, com possibilidade de até três anos de carência, conforme a capacidade de pagamento de cada beneficiário.
As taxas efetivas de juros variam conforme o perfil do produtor: 3,5% ao ano para beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e demais pequenos produtores; 5,5% ao ano para beneficiários do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e médios produtores; e 7,5% ao ano para os demais produtores rurais. Um regulamento poderá estabelecer casos extraordinários, permitindo a ampliação do prazo para até 15 anos, dependendo da capacidade de pagamento e do perfil dos beneficiários.
Representantes do setor agropecuário celebraram a aprovação, ressaltando que o fortalecimento do fundo social para calamidades é fundamental diante das frequentes mudanças climáticas e dos impactos ambientais que afetam o campo brasileiro.
O projeto deve seguir, na volta do recesso parlamentar, para análise no Senado Federal antes de seguir para sanção presidencial.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
As tendências e desafios educacionais para os próximos anos foram tema da palestra do professor de Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco e doutor em Educação Matemática, Luciano Meira. Ele destacou a Inteligência Artificial (IA) como um dos grandes vetores de transformação da educação no encerramento do CONECTA – Escola do Futuro, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), na última quinta-feira (17), em Brasília.
Para o especialista, a IA é um “cisne vermelho”, expressão usada para descrever fenômenos com impacto “profundo e inevitável” nas estruturas sociais, como a pandemia de Covid-19 ou o próprio surgimento da internet.
O professor apresentou os principais desafios de uma IA para a educação que considera complexos:
Para Meira, só haverá qualquer transformação na escola que centrar a educação na construção de relacionamentos afetivos e intelectuais entre estudantes e professores. “Para que isso aconteça e a IA, de fato, se torne um ambiente de plataforma transformacional, a gente vai precisar rever toda a formação inicial e contínua dessa força docente, colocando professores e professoras numa posição de curadoria. Então, formação docente contínua e estratégias de relacionamento é a força prioritária de transformação digital, apoiada por um novo ambiente orquestrado a partir de IA generativa”, avaliou.
O professor mostrou também como a IA generativa pode prejudicar a aprendizagem. Ele mencionou um estudo realizado na Turquia com cerca de mil estudantes, divididos em três grupos, semelhantes do ponto de vista de demografia e experiência. Um dos grupos usou um chat GPT tutor, ou seja, treinado com práticas que os estudantes deveriam aprender. Outro grupo usou um chat GPT chamado de puro, ou seja, o da internet. E o terceiro grupo usou apenas livro didático. Segundo Meira, nenhum dos três grupos usava esses apoios para resolver o exame. Durante a performance, comparativamente, os estudantes que usaram o chat GPT tutor apresentaram performance 127% maior do que o grupo controle do livro didático e o grupo com o chat GPT puro, 48% maior.
Ele explicou que, no estudo, chamaram de performance o uso do instrumento e de aprendizagem, o resultado da prova, discordando com as definições. “Conhecimento é uma ‘co-construção’. Não é sequer uma construção, como queriam alguns psicólogos do desenvolvimento. Então, o foco é no desenvolvimento de competências e na produção de sentido. Portanto, a ênfase é no significado, não na lista. A gente tem que ter uma observação sobre como a gente engaja as pessoas, observando seu prazer e o propósito dessa experiência. E, finalmente, construir alguma forma de interação onde a gente promova autonomia, diálogo e a emergência de comunidades de aprendizagem”, analisou.
Com transmissão ao vivo pelo YouTube, o evento reuniu educadores, gestores, startups e representantes da indústria para discutir os caminhos da inovação na educação básica e profissional. O encontro celebrou mais um ano de atuação do Instituto SESI SENAI de Tecnologias Educacionais e ampliou a visão sobre o papel das escolas na formação de jovens para um mundo em constante transformação.
Entre os temas debatidos, estiveram:
O CONECTA faz parte da estratégia do SENAI de aproximar a educação profissional das demandas do mercado de trabalho, por meio da inovação, da tecnologia e do diálogo com diferentes atores sociais.
Para a coordenadora do Instituto SESI SENAI de Tecnologias Educacionais, Juliana Gavini, o evento foi um espaço de construção coletiva e colaborativa sobre o futuro da educação. “O CONECTA – Escola do Futuro foi um momento que reforça e ressalta uma das palavras que a gente mais acredita dentro do instituto, que é a colaboração. Foi um ambiente de construção, discussão de conceitos e avaliação, na perspectiva de vários pilares diferentes, como se dá, como se constrói, a escola do futuro”, afirmou.
Juliana Gavini explicou que o Instituto trabalha com uma visão integrada e em estágios de amadurecimento das estratégias para essa escola em transformação, sob sete pilares: a educação presencial, a educação digital, o educador do futuro, o aluno do futuro, a infraestrutura da escola do futuro, o gestor da educação do futuro, o líder da educação do futuro e os processos de gestão para a escola do futuro.
O dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,58, enquanto o euro chegou a R$ 6,50
O dólar encerrou o último pregão em alta de 0,73%, cotado a R$ 5,58, o maior nível de valorização frente ao real desde 4 de junho.
Por mais uma sessão, as tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos contribuíram para a crescente aversão ao risco por parte dos investidores.
O anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a imposição de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, segue aumentando a incerteza nos mercados intensifica a busca por ativos considerados mais seguros.
O euro encerrou o dia em valorização, cotado a R$ 6,50.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
De/Para | BRL | USD | CAD | EUR | JPY | GBP | CHF | AUD |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | - | 0.1790 | 0.2454 | 0.1538 | 26.6236 | 0.1333 | 0.1433 | 0.2749 |
USD | 5.5842 | - | 1.3724 | 0.8640 | 148.749 | 0.7456 | 0.8013 | 1.5366 |
CAD | 4.6636 | 0.7284 | - | 0.6265 | 108.373 | 0.5431 | 0.5837 | 1.1941 |
EUR | 6.4851 | 1.1626 | 1.5956 | - | 172.957 | 0.8669 | 0.9315 | 1.7865 |
JPY | 0.0376 | 0.0067 | 0.0092 | 0.0058 | - | 0.0050 | 0.0053 | 0.0103 |
GBP | 7.4901 | 1.3411 | 1.8406 | 1.1534 | 199.477 | - | 1.0745 | 2.0606 |
CHF | 6.9651 | 1.2482 | 1.7125 | 1.0723 | 185.606 | 0.9304 | - | 1.9174 |
AUD | 3.6319 | 0.6520 | 0.8928 | 0.5596 | 96.7850 | 0.4851 | 0.5214 | - |
Os dados são da Companhia Morningstar.
Vivara e Engie lideram ganhos do dia, enquanto Braskem e Yduqs registram as maiores quedas
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou a última sessão com queda de 1,61%, aos 133.381 pontos.
A retração foi impulsionada pela aversão ao risco entre os investidores, após a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, realizada nesta sexta-feira (18) por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Especialistas apontam que o episódio pode provocar uma postura mais agressiva por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, especialmente no que diz respeito às tarifas comerciais impostas ao Brasil.
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 19,67 bilhões.
Para mais informações, acesse o site oficial da B3.
O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.
A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.
Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.
A previsão do tempo para este sábado (19) é de sol para o Centro-Oeste. A região pode alcançar temperaturas elevadas no fim de semana.
No Distrito Federal e em Goiânia o dia amanhece com muitas nuvens e segue com sol.
Já em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul o dia será de sol com possibilidade de períodos nublados para Campo Grande.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 12°C, em Campo Grande. Já a máxima será de 31°C, em Goiânia. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 85%
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para este sábado (19) é de sol com muitas nuvens para a Região Sudeste. Aviso de provável declínio de temperatura, entre 3°C a 5°C, principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro.
Minas Gerais e Espírito Santo seguem com sol e aumento de nuvens no período da tarde, mas não chove.
Em São Paulo e no Rio de Janeiro o céu terá muitas nuvens com poucas aberturas para o sol, mas sem probabilidade de chuva.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 11°C, em Belo Horizonte. Já a máxima será de 30°C, em Vitória e no Rio de Janeiro. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para este sábado (19) é de sol com muitas nuvens para o Sul. A região tem alerta de possível onda de frio e prováveis geadas no período da manhã.
O dia segue com sol e algumas nuvens, mas sem chuva para Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 4°C, em Curitiba. Já a máxima será de 20°C, em Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para este sábado (19) é de instabilidade para o Norte. Variando entre sol e chuvas isoladas. A região segue com alerta de chuvas intensas, principalmente para Roraima e Amapá.
No Acre, Tocantins e Pará, o dia será de sol com algumas nuvens e tempo aberto.
Já Roraima e Amapá, terão sol com pancadas de chuva, principalmente durante a manhã e à noite. No Amazonas o dia será de sol, com muitas nuvens e baixa probabilidade de chuva.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 18°C, em Palmas e Rio Branco. Já a máxima será de 35°C, em Palmas. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).