Com o objetivo de discutir os avanços ambientais, sociais e científicos do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), Petrolina, em Pernambuco, sedia até sexta-feira (15) o evento “Legado Socioambiental do PISF: segurança hídrica e desenvolvimento regional sustentável”, promovido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). A iniciativa reúne autoridades, pesquisadores e gestores para debater os avanços da maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil.
Nesta quinta-feira (14), segundo dia de evento, a programação contou com debates sobre “Inovações na Gestão Ambiental”, onde métodos desenvolvidos durante o licenciamento do projeto, como reposição florestal e novas estratégias de conservação foram apresentados, e “Avanços Sociais, Emprego e Renda”, evidenciando impactos positivos do PISF nas comunidades, como a criação de empregos, formação de mão de obra, associativismo e fortalecimento de arranjos produtivos.
O encontro tem como objetivo apresentar resultados da gestão ambiental do PISF, com foco na preservação da biodiversidade, no fortalecimento das comunidades beneficiadas e em estratégias inovadoras para mitigar impactos ambientais. Também estão em pauta ações como o monitoramento de fauna e flora, a preservação do patrimônio arqueológico e o estímulo à geração de emprego e renda.
O evento, realizado no Cineteatro da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), conta com visitas de campo a Salgueiro (PE), para conhecer as áreas do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) e as Vilas Produtivas Rurais, e a São Raimundo Nonato (PI), onde os participantes irão conhecer os laboratórios da Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM) e o Sítio Arqueológico Pedra Furada, na Serra da Capivara, entre outras atividades.
O PISF é responsável por levar segurança hídrica a cerca de 12 milhões de pessoas no Nordeste. O diretor do Departamento de Projetos Estratégicos da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH) do MIDR, Bruno Cravo, destacou que o evento representa uma prestação de contas das ações já realizadas e reforçou a importância desse projeto para a população do semiárido. “Para além da segurança hídrica, o PISF deixa um legado importante de preservação ambiental e desenvolvimento social. Não poderíamos deixar de comemorar os 20 anos do licenciamento desse projeto tão relevante. Mas este não é apenas um momento de olhar para o passado: é também uma oportunidade de planejar e mirar o futuro”, afirmou.
“A Univasf foi convidada a participar desse desafio e tem orgulho de colaborar com esse grande empreendimento. Aqui, observamos uma convergência rara e poderosa de duas políticas públicas: a interiorização do ensino superior e a garantia da segurança hídrica. Essa união tem provocado um processo de transformação profundo, duradouro e sustentável para o desenvolvimento regional”, disse o reitor da Univasf, Telio Leite.
O coordenador do Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema/Univasf), professor Renato Garcia, destacou que a parceria com o MIDR, iniciada em 2008, transformou a Caatinga em uma das regiões mais bem documentadas do país. “Essa parceria possibilitou não apenas a construção de infraestrutura física, mas também de uma estrutura científica e de conhecimento sobre a Caatinga. Hoje, só na área do PISF, já identificamos mais de 1.600 espécies vegetais, contra as 900 conhecidas décadas atrás, e desenvolvemos metodologias de recuperação ambiental que hoje servem de modelo para outros projetos”, afirmou.
O professor Luiz Cézar Pereira, coordenador do Centro de Manejo de Fauna (Cemafauna/Univasf), reforçou o impacto do PISF na pesquisa e na formação acadêmica. “Desde 2008, identificamos mais de um milhão de indivíduos da fauna, abrangendo insetos, aves, répteis, peixes e invertebrados, gerando um conhecimento inédito sobre a biodiversidade do Nordeste. Esse legado vai além do transporte de água: impulsionou a educação, a ciência e a tecnologia, formando profissionais e integrando a comunidade local às ações do projeto”, destacou.
Os participantes também visitaram as estruturas da Univasf no Campus de Ciências Agrárias que dão suporte à gestão ambiental do PISF. Na ocasião, foi inaugurado o Centro de Estudos em Biologia Vegetal (Cebive), espaço dedicado à pesquisa e à preservação da flora da Caatinga.
O Brasil deverá colher, em 2025, uma safra recorde de 340,5 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume representa um crescimento de 16,3% em relação a 2024, o equivalente a 47,7 milhões de toneladas. Na comparação com a estimativa de junho, o avanço foi de 2,1%, ou 7,1 milhões de toneladas adicionais.
A área a ser colhida está estimada em 81,2 milhões de hectares, aumento de 2,7% sobre a área colhida do ano anterior. O levantamento mostra que soja, milho e arroz concentram 92,7% da produção nacional.
A soja deve alcançar 165,5 milhões de toneladas, impulsionada pela produtividade. O milho terá produção total de 137,6 milhões de toneladas — sendo 26,2 milhões na primeira safra e 111,4 milhões na segunda safra. O arroz em casca soma 12,5 milhões de toneladas. Já o algodão herbáceo em caroço deve render 9,5 milhões de toneladas.
Outros produtos também registraram crescimento, como o sorgo em grão, com 4,9 milhões de toneladas, o feijão, com 3,1 milhões, e os cereais de inverno — trigo deve alcançar 7,7 milhões, aveia branca 1,3 milhão e a cevada, 549,3 mil toneladas.
O volume de produção estimado por regiões e estados ficou assim distribuído:
Região | Variação Anual (%) | Variação Mensal (%) | Participação na Produção Nacional (%) |
---|---|---|---|
Centro-Oeste | +21,4 | +3,3 | 51,5 |
Sul | +9,0 | +0,7 | 25,1 |
Sudeste | +16,9 | +1,9 | 8,9 |
Nordeste | +9,0 | -0,1 | 8,2 |
Norte | +17,3 | +1,9 | 6,3 |
Estado | Participação na Produção Nacional (%) |
---|---|
Mato Grosso | 32,4 |
Paraná | 13,4 |
Goiás | 11,4 |
Rio Grande do Sul | 9,5 |
Mato Grosso do Sul | 7,5 |
Minas Gerais | 5,6 |
Total dos 6 estados | 79,8 |
Para o economista do Conselho Regional de Economia (Corecon) Guidi Nunes, embora os números indiquem uma safra histórica, é preciso avaliar a rentabilidade. “Você tem uma queda de preço da commodities, aumento de custo dos insumos agrícolas utilizados para essa produção. Então, tem uma rentabilidade da safra agrícola que está na faixa de 2,3%, quer dizer, menos de 3% ao ano, o que não é muito bom. Então, é um dado que tem que ser analisado, que aí, nesse volume de produção, os produtores vão ter que pensar alternativas ao longo do tempo, principalmente ao que chamamos de insumos biológicos na produção”.
Ele também alerta que o aumento da produção se deve, em parte, à expansão da área plantada, e não a ganhos expressivos de produtividade por hectare.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, avaliou positivamente as medidas anunciadas pelo governo no âmbito do Plano Brasil Soberano, para enfrentar o aumento de até 50% nas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Alban destacou que o plano contempla diversas demandas da indústria, prioriza a continuidade das negociações com os EUA e mantém a abertura para novas ações, caso necessário.
“Recebemos positivamente, não só pelas medidas estarem contemplando muitas das nossas demandas que foram feitas pelas indústrias, pelas federações e pelas associações setoriais, mas principalmente porque ela englobou dois conceitos básicos, que seria continuar negociando como prioridade, e o segundo, que se novas medidas forem necessárias, elas serão tomadas”, avalia Alban.
O presidente da CNI participou da solenidade de anúncio do Plano Brasil Soberano, na quarta-feira (13), no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann; e os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre.
A decisão dos Estados Unidos de elevar tarifas para até 50% sobre produtos brasileiros, incluindo setores como carne, café e têxteis, gerou preocupação entre os exportadores. Analistas afirmam que o impacto imediato pode ser amenizado por exceções a quase 700 produtos, mas setores como o agronegócio e a indústria de base teriam perdas significativas. Diversificação de mercados, especialmente com a China, fortalece a resiliência brasileira.
O pacote aprovado inclui:
Alban ressaltou que, além do alívio imediato às empresas, é preciso garantir que as medidas cheguem aos setores mais impactados e sejam acompanhadas de ações estruturais para ampliar a competitividade do país e diversificar mercados de exportação.
“O que nós temos que ter o cuidado é que as medidas atinjam a quem precisa, para que a gente possa ter esse movimento contínuo e que dure o menos possível. Todo o fator que também deixou claro é que temos que exacerbar ao máximo possível novos acordos bilaterais, de preferência com o Mercosul, para que nós possamos ter essa abertura de mercado, podemos continuar trabalhando no Custo Brasil, podemos trabalhar na realidade dos nossos juros que não permitem a competitividade e tantos outros itens”, pontuou o presidente da CNI.
A Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) também classificou o pacote de medidas anunciado pelo presidente Lula como positivo. Para a entidade, o Plano Brasil Soberano preserva a competitividade e empregos, ao oferecer crédito, ajustes tributários e prorrogação de prazos no regime de drawback, além de medidas de proteção ao trabalho e possibilidade de compras governamentais.
“A Abiquim reconhece o esforço do governo em viabilizar emergencialmente um pacote robusto e abrangente de medidas de apoio aos exportadores impactados com o tarifaço norte-americano. Além desse pacote de contingência e uma abordagem mais setorial, apoiamos uma firme e resolutiva retomada das negociações entre as autoridades comerciais e diplomáticas dos dois países, tendo já sinalizado claramente que existe espaço para mais exclusões de produtos químicos do tarifaço, e reforçamos que outras medidas seriam muito bem-vindas para auxiliar o setor nesse momento”, afirma o gerente de Comércio Exterior da Abiquim, Eder da Silva.
O setor químico exporta cerca de US$ 2,5 bilhões anuais em insumos para uso industrial aos EUA, e teme não apenas perdas diretas, mas também prejuízos indiretos para segmentos que dependem desses produtos, como plásticos, calçados, alimentos e vestuário. A Abiquim, em parceria com o American Chemistry Council (ACC), destaca que Brasil e Estados Unidos mantêm uma relação econômica historicamente complementar, sustentada por cadeias produtivas integradas e pela presença de mais de 20 empresas químicas de capital norte-americano, no país.
Segundo a associação, dos 700 itens inicialmente sujeitos à tarifa, cinco já foram retirados da lista, representando cerca de US$ 1 bilhão em exportações preservadas. A entidade identificou ainda 90 outros códigos NCM, equivalentes a aproximadamente US$ 500 milhões anuais, e projeta que as exclusões possam alcançar US$ 1,5 bilhão. No entanto, a ampliação desse montante depende de avanços nas negociações diretas entre Brasil e Estados Unidos.
O setor de serviços registrou crescimento de 0,3% em junho, a quinta alta consecutiva do índice e o maior patamar da série histórica. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com esse resultado, o setor acumula ganho de 2% entre fevereiro e junho de 2025 e fecha o primeiro semestre com aumento de 2,5%. No acumulado de 12 meses, a expansão chega a 3%. Já em comparação com o mesmo período do ano anterior, o volume de serviços avançou 2,8%.
A variação positiva do volume de serviços em junho foi impulsionada por apenas uma das cinco grandes atividades econômicas pesquisadas pelo IBGE: o setor de transportes, que avançou 1,5%. O crescimento ocorreu devido ao aumento da receita nas empresas que atuam no transporte rodoviário de cargas e no transporte aéreo de passageiros.
Em contraste, os demais setores apresentaram taxas negativas, com destaque para Outros serviços, com queda de 1,3%, e Serviços prestados às famílias, com recuo de 1,4%, a terceira retração seguida.
Confira o desempenho das atividades:
Das 27 unidades da Federação, a menor parte (11) apresentou resultado positivo. As maiores altas foram registradas no Distrito Federal (2,3%) e no Paraná (0,8%).
Em junho de 2025, o desempenho do setor atingiu um nível 18% acima do registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia.
O economista Adhemar Mineiro, membro da Coordenação da Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED), acredita que “o setor de serviços cresce de forma sustentada há alguns anos, o que mostra que ele se recuperou depois da pandemia. Na economia brasileira atual, isso revela que o crescimento econômico acompanha o (desempenho do) setor de serviços”.
Segundo ele, o cenário para os próximos meses deve ser de continuidade de crescimento, mas pequeno. "Por já estar ocorrendo há algum tempo, a expectativa é que esse ritmo se mantenha. Com juros muito altos acaba-se evitando um dinamismo mais acelerado, não só do setor de serviços, como dos outros setores da economia brasileira", afirma Mineiro.
No primeiro trimestre de 2025, o Banco da Amazônia investiu R$ 3,4 milhões no patrocínio de projetos esportivos, ambientais, sociais, culturais e de exposições na Amazônia Legal. Entre as iniciativas contempladas está o Braçadas do Futuro, que há cinco anos recebe apoio da instituição e oferece treinamento regular de natação em águas abertas, com foco no alto rendimento, para 200 atletas e paratletas de Boa Vista (RR).
O projeto atende desde crianças a partir de sete anos até jovens e adultos, incluindo um atleta master de 65 anos. Todos contam com o suporte financeiro do banco para manter a rotina de treinos e competições.
Segundo a treinadora da equipe, Teca Marinho, o patrocínio é essencial para garantir a continuidade das atividades e ampliar as oportunidades para os atletas da região.
“O projeto conta com o patrocínio do Banco da Amazônia há cinco anos e esse apoio tem sido fundamental para a continuidade da expansão das nossas atividades”, destaca.
Segundo Teca Marinho, o apoio financeiro do banco tem contribuído para a aquisição de diversos materiais esportivos, como toucas, maiôs e sungas. Os recursos também ajudam a pagar a equipe técnica, como fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, além de custear a produção dos uniformes e a identidade visual do projeto.
A treinadora avalia que, sem o apoio da instituição, nem todos os atletas poderiam competir ou treinar, por não terem condições financeiras.
“O patrocínio permite que os jovens atletas, que muitas vezes não teriam condições financeiras para compra dos equipamentos, do material de treino, de ter todo esse suporte para um trabalho com uma equipe multidisciplinar, com o atendimento de um fisioterapeuta, a estrutura adequada, ter uma prancha, touca, maiô, sunga, para justamente construir com esse patrocínio uma carreira sólida dentro do esporte”, aponta Teca.
Teca afirma que a iniciativa Braçadas do Futuro seria limitada sem o patrocínio da instituição financeira, considerando que a prática esportiva dos 200 atletas requer gastos diversos, desde trajes até deslocamentos. Teca ressalta que a iniciativa do Banco da Amazônia reforça o compromisso da instituição com a valorização do esporte e dos atletas da região.
“Eu vejo como um exemplo de responsabilidade social e sensibilidade com a realidade da Região Norte. O Banco da Amazônia tem mostrado um compromisso real com o desenvolvimento e a valorização dos atletas locais, entendendo que o esporte não é apenas só competição, mas uma poderosa ferramenta de transformação social e inclusão”, afirma.
Teca explica que a escolha do nome Braçadas do Futuro reflete a missão da equipe “de formar os atletas para o futuro com base na disciplina, dedicação, inclusão e, principalmente, o amor pelo esporte”.
O projeto Braçadas do Futuro existe há oito anos. No entanto, foi “o Banco da Amazônia quem deu o pontapé para ele aparecer”, comemora Teca.
Teca Marinho diz que com os recursos do Banco da Amazônia, aliados também aos do Governo Federal, o Braçadas do Futuro pôde ampliar o número de beneficiados e aumentar a qualidade dos treinamentos.
Outro benefício aliado aos patrocínios foi garantir a participação dos atletas em eventos fora do estado, “que era um desafio muito grande”, frisa Teca.
“Após o início do patrocínio [do Banco da Amazônia], o projeto Braçadas do Futuro já teve atletas participando de um sul-americano e da Copa Pacífico de natação, trazendo medalhas para o estado.
Nós tivemos a conquista de vários campeonatos regionais, estaduais, competições aqui no estado vizinho, no Amazonas, a participação dos atletas paralímpicos nos eventos oficiais do CDB e a participação inédita num training camp de águas abertas, que aconteceu recentemente em Fortaleza”, relata Teca.
Inclusive, a atleta Kathleen Manoella Amaral da Silva, de 18 anos, participou dos treinos em Fortaleza (CE). Ela foi a única atleta do projeto convidada a integrar a Seleção Brasileira de Natação, em junho. A jovem também é a única competidora de águas abertas da Região Norte a integrar o time Brasil.
Kathleen Manoella afirma que o patrocínio do Banco da Amazônia ao projeto Braçadas do Futuro é essencial para o desenvolvimento dela como atleta de alto rendimento.
“O patrocínio do Banco da Amazônia tem sido fundamental para minha carreira na natação. Esse apoio impulsiona meu desempenho, mas também fortalece minha motivação para alcançar novos objetivos. Ser apoiada pelo Banco da Amazônia promove uma sensação de reconhecimento, não só pelo meu trabalho, mas também pela confiança que eles depositam no meu potencial. Eu me sinto muito inspirada a dar o meu melhor não só por mim, mas também por todos aqueles que torcem e apostam no meu sucesso”, relata Kathleen Manoella.
A treinadora Teca alia os bons resultados da equipe ao patrocínio do Banco da Amazônia. “Nós tivemos o maior reconhecimento da natação de Roraima no cenário brasileiro. Assim, nós sabemos que essa conquista demonstra o impacto direto e positivo do investimento do banco no futuro desses jovens”, afirma Teca.
As seleções para receber patrocínio do banco ocorrem por meio de editais públicos. Caso seja selecionado uma vez, o atleta pode realizar outra inscrição no ano seguinte.
O Serviço Social da Indústria (SESI), o Conselho Nacional do SESI e o Ministério da Saúde oficializaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para promover a saúde mental na indústria. O pacto visa criar ambientes laborais mais saudáveis, fortalecer a qualidade de vida dos trabalhadores e preparar o setor para emergências em saúde pública.
Segundo Anamaria Raposo, responsável pela coordenação das ações do ACT com o Ministério da Saúde, o programa contempla sete eixos de ações intersetoriais (emergências climáticas, interoperabilidade de dados, promoção da saúde mental, capacitação, saúde conectada, arboviroses e imunização), baseadas em pesquisas que serão realizadas até dezembro de 2026.
“A pesquisa de saúde e qualidade de vida do trabalhador da indústria vai ser realizada pelos regionais do SESI, de todas as regiões do país, numa amostra de 219 empresas de todos os portes e, aproximadamente, 16.500 trabalhadores, considerando a representatividade tanto de porte quanto de região. Será feita uma coleta em setembro de 2025, que vai resultar em um primeiro relatório-base. Em 2026, vai ser feita uma nova coleta para possibilitar um primeiro acompanhamento das questões identificadas”, explica.
Para fazer uma radiografia completa da saúde de cada indivíduo, será utilizada a ferramenta ASSTI (Avaliação de Saúde e Segurança do Trabalhador da Indústria) para armazenar dados de entrevistas por telefone com colaboradores de 18 estados.
“Os resultados podem apontar, por exemplo, um percentual significativo de trabalhadores com sobrepeso, com hábitos de fumo, pressão alta. E com esses indicadores em mãos, a empresa pode contratar ou promover intervenções direcionadas”, acrescenta Anamaria Raposo.
Na avaliação do psicólogo do grupo Mantevida, Edilson José Ferreira de Oliveira, o acompanhamento periódico contribui para que a saúde mental dos trabalhadores tenha a devida atenção. “É positivo quando se levanta os dados porque chama a atenção das autoridades e das responsabilidades de cada parte justamente para criação das políticas públicas efetivas”.
Oliveira revela que a depressão é um dos problemas mais comuns, porque a maioria das pessoas não busca ajuda por medo ou falta de conhecimento. “Muitos têm depressão e não sabem, então vão deixando para depois o cuidado. Infelizmente, a manicomialização sustentou muito esse estigma de que uma pessoa que procura um psicólogo, um psiquiatra, vai ser internada e ser mal vista socialmente. Isso atrapalha até as empresas implementarem esses cuidados. A verdade é que precisamos implementar uma ideia de acolhida com o outro não só no contexto de adoecimento”, alerta o especialista.
Cotações do frango congelado, frango resfriado, carcaça suína especial e suíno vivo no mercado
O preço do boi gordo registra alta de 0,06% nesta sexta-feira (15) e a arroba é negociada a R$ 308,90, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | 308,90 | 0,06% | 4,94% | 57,02 |
13/08/2025 | 308,70 | -0,37% | 4,88% | 57,12 |
12/08/2025 | 309,85 | 1,39% | 5,27% | 57,49 |
11/08/2025 | 305,60 | 0,00% | 3,82% | 56,17 |
08/08/2025 | 305,60 | 0,10% | 3,82% | 56,17 |
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o frango congelado e frango resfriado apresentaram estabilidade. A primeira mercadoria é vendida a R$ 7,37, enquanto a segunda é comercializada a R$ 7,46.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
14/08/2025 | 7,37 | 0,00% | 2,08% |
13/08/2025 | 7,37 | 0,14% | 2,08% |
12/08/2025 | 7,36 | 0,00% | 1,94% |
11/08/2025 | 7,36 | 0,96% | 1,94% |
08/08/2025 | 7,29 | -0,41% | 0,97% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
14/08/2025 | 7,46 | 0,00% | 3,32% |
13/08/2025 | 7,46 | -0,13% | 3,32% |
12/08/2025 | 7,47 | 0,00% | 3,46% |
11/08/2025 | 7,47 | 0,95% | 3,46% |
08/08/2025 | 7,40 | -0,40% | 2,49% |
A carcaça suína especial aponta queda de 0,08% no preço, sendo negociada a R$ 12,87 por quilo, nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
14/08/2025 | 12,87 | -0,08% | 10,76% |
13/08/2025 | 12,88 | 0,00% | 10,84% |
12/08/2025 | 12,88 | 2,88% | 10,84% |
11/08/2025 | 12,52 | 2,79% | 7,75% |
08/08/2025 | 12,18 | 2,44% | 4,82% |
O preço do suíno vivo registra estabilidade em quase todos os estados. O destaque vai para o Paraná com alta de 0,12% cotado a R$ 8,17; Santa Catarina tem alta de 0,25% cotado a R$ 8,08.
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | MG - posto | 8,45 | 0,00% | 9,46% |
14/08/2025 | PR - a retirar | 8,17 | 0,12% | 8,50% |
14/08/2025 | RS - a retirar | 7,96 | 0,00% | 5,29% |
14/08/2025 | SC - a retirar | 8,08 | 0,25% | 7,73% |
14/08/2025 | SP - posto | 8,57 | 0,00% | 7,26% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
No Rio Grande do Sul, o preço da tonelada de trigo registra estabilidade
O valor da saca de 60 kg da soja, nesta sexta-feira (15), registra baixa tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve queda de 0,34% e é negociado a R$ 133,31; na segunda, a alta foi de 0,69%, com a mercadoria cotada a R$ 140,85.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | 133,31 | -0,34% | 0,32% | 24,61 |
13/08/2025 | 133,77 | 0,43% | 0,67% | 24,75 |
12/08/2025 | 133,20 | -0,19% | 0,24% | 24,71 |
11/08/2025 | 133,45 | 0,70% | 0,43% | 24,50 |
08/08/2025 | 132,52 | 0,26% | -0,27% | 24,36 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | 140,85 | -0,69% | 1,90% | 26,00 |
13/08/2025 | 141,83 | 1,82% | 2,61% | 26,25 |
12/08/2025 | 139,30 | -0,71% | 0,78% | 25,84 |
11/08/2025 | 140,29 | 0,86% | 1,50% | 25,76 |
08/08/2025 | 139,09 | 0,04% | 0,63% | 25,56 |
O preço do trigo, por sua vez, registra baixa de 1,87% no Paraná, com a tonelada negociada a R$ 1.426,13. No Rio Grande do Sul, o grão apresenta estabilidade, sendo comercializado a R$ 1.287,31.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | 1.426,13 | -1,87% | -3,46% | 263,27 |
13/08/2025 | 1.453,33 | -0,61% | -1,62% | 268,94 |
12/08/2025 | 1.462,21 | -0,18% | -1,02% | 271,28 |
11/08/2025 | 1.464,90 | 0,76% | -0,84% | 268,99 |
08/08/2025 | 1.453,88 | 0,13% | -1,58% | 267,21 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | 1.287,31 | 0,00% | -0,87% | 237,64 |
13/08/2025 | 1.287,31 | -2,23% | -0,87% | 238,21 |
12/08/2025 | 1.316,63 | 1,12% | 1,38% | 244,27 |
11/08/2025 | 1.302,09 | 0,26% | 0,26% | 239,09 |
08/08/2025 | 1.298,75 | 0,00% | 0,01% | 238,70 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado
O preço do café arábica registra alta de 0,82% nesta sexta-feira (15), com a saca de 60 kg negociada a R$ 1.893,31 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | 1.893,31 | 0,82% | 4,49% | 349,51 |
13/08/2025 | 1.877,86 | 2,11% | 3,64% | 347,49 |
12/08/2025 | 1.839,05 | -1,08% | 1,50% | 341,20 |
11/08/2025 | 1.859,12 | 2,45% | 2,61% | 341,37 |
08/08/2025 | 1.814,70 | 1,34% | 0,16% | 333,52 |
O café robusta teve aumento de 1,35% no preço, sendo comercializado a R$ 1.179,05.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | 1.179,05 | 1,35% | 14,64% | 217,66 |
13/08/2025 | 1.163,30 | 8,37% | 13,11% | 215,27 |
12/08/2025 | 1.073,47 | 0,00% | 4,38% | 199,16 |
11/08/2025 | 1.073,47 | 2,10% | 4,38% | 197,11 |
08/08/2025 | 1.051,41 | 1,85% | 2,23% | 193,24 |
Já o preço do açúcar cristal registra variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg recuou 0,17%, cotada a R$ 119,65.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | 119,65 | -0,17% | -0,66% | 22,09 |
13/08/2025 | 119,85 | -0,06% | -0,50% | 22,18 |
12/08/2025 | 119,92 | 0,49% | -0,44% | 22,25 |
11/08/2025 | 119,33 | -0,42% | -0,93% | 21,91 |
08/08/2025 | 119,83 | -0,17% | -0,51% | 22,02 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 123,84, após baixa de 1,54% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | 123,84 | -1,54% | -3,04% | 22,89 |
13/08/2025 | 125,78 | -0,47% | -1,52% | 23,32 |
12/08/2025 | 126,38 | 1,49% | -1,05% | 23,38 |
11/08/2025 | 124,53 | 1,57% | -2,50% | 22,86 |
08/08/2025 | 122,61 | 0,49% | -4,00% | 22,60 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 63,37, após baixa de 0,52%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
14/08/2025 | 63,37 | -0,52% | -0,27% | 11,70 |
13/08/2025 | 63,70 | -0,30% | 0,25% | 11,79 |
12/08/2025 | 63,89 | 0,38% | 0,55% | 11,85 |
11/08/2025 | 63,65 | 0,06% | 0,17% | 11,69 |
08/08/2025 | 63,61 | 0,05% | 0,11% | 11,69 |
Os valores são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Debate ocorreu na Comissão de Minas e Energia da Câmara
Em audiência pública ocorrida nesta semana, promovida pela Comissão de Minas e Energia, os deputados defenderam a estruturação imediata da Agência Nacional de Mineração (ANM) com vistas a combater a sonegação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM). Cabe à agência regular e fiscalizar o setor minerador no Brasil.
A CFEM é um pagamento obrigatório que as empresas de mineração devem realizar ao governo federal, estados e municípios pela exploração de minerais, como ferro e manganês, em seus territórios.
De acordo com a Agência Câmara de Notícias, um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) de 2024 mostrou que a sonegação é um problema que merece atenção, visto que quase 70% das empresas não pagaram a CFEM voluntariamente entre 2017 e 2022.
O debate contou com a participação de representantes do governo federal, da sociedade e dos municípios mineradores.
Conforme a publicação da Agência Câmara de Notícias, o superintendente de Arrecadação e Fiscalização de Receitas da ANM, Alexandre Rodrigues, disse que a agência possui apenas três funcionários para fiscalizar a arrecadação da CFEM em todo o território nacional. No entanto, pontuou que no mês seguinte 41 novos servidores tomarão posse para atuar na fiscalização.
O deputado Joaquim Passarinho (PL-PA) argumentou que, sem o reforço da Agência Nacional de Mineração (ANM), com a contratação de mais pessoal, a sonegação da CFEM não vai diminuir.
“A solução passa pelo fortalecimento da agência, para que ela possa fazer a sua função, que é a fiscalização”, afirmou Joaquim Passarinho (PL-PA).
Já o deputado Padre João (PT-MG), que requereu o debate, apontou que o cenário da sonegação não é novo e precisa ser enfrentado. O parlamentar mencionou, ainda, que os recursos minerais são um bem público e que a exploração deve beneficiar a população.
“Todos têm que usufruir desse bem. Uma das formas é a CFEM”, avaliou Padre João (PT-MG).
O presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado Diego Andrade (PSD-MG), sugeriu que a ANM formalize convênios com os municípios para que estas cidades possam fiscalizar a arrecadação da CFEM. A sugestão foi elogiada pelo consultor da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), Waldir Salvador. Segundo a Agência Câmara de Notícias, ele citou que as prefeituras mineiras já dispõem de 100 fiscais qualificados para a atividade.
Durante a audiência pública, os debatedores também cobraram transparência dos municípios na aplicação dos recursos da CFEM.
Inclusive, após constatar atrasos em repasses da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) às cidades afetadas pela atividade de mineração, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) enviou um ofício à Agência Nacional de Mineração (ANM), solicitando providências sobre o caso.
Conforme a CNM, os atrasos ocorrem desde maio de 2025. O documento foi enviado no último dia 28 de julho.
De acordo com a publicação da confederação, a ANM informou que “o processo de identificação dos municípios afetados está em curso, em parceria com o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).”
Com informações da Agência Câmara de Notícias.
A pecuária brasileira deve movimentar R$ 496,4 bilhões em 2025, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) — um faturamento 9,2% superior ao registrado no ano passado. O resultado reforça a relevância do setor para a economia nacional e aponta para um cenário de crescimento.
Com foco em impulsionar uma transição para práticas mais sustentáveis na Amazônia, o Banco da Amazônia apresenta, nesta quinta-feira (14), na Feira Agropecuária de Paragominas (Agropec), no Pará, uma nova linha de financiamento, o Pecuária Verde. A iniciativa propõe um novo modelo de crédito rural sustentável, específico para a pecuária na região, cuja modelagem está em fase de refinamento e tem como principal objetivo a recuperação de área degradadas.
Segundo o Banco da Amazônia, o Pecuária Verde representa um passo inovador na oferta de soluções financeiras alinhadas à realidade amazônica. A ação integra a fase de aprimoramento e validação do modelo piloto, conduzida em parceria com instituições estratégicas e com apoio técnico do Cirrad e Embrapa, viabilizados através de Cooperação Técnica entre o Banco da Amazônia e a Agencia Francesa de Desenvolvimento, o Programa AMABIO.
"Com apoio técnico do Programa Amabio, o Pecuária Verde está sendo refinado como um instrumento de crédito que alia produção com responsabilidade socioambiental — uma resposta concreta aos desafios da pecuária sustentável na região”, informa o Banco da Amazônia em nota oficial.
A participação do Banco da Amazônia na Agropec mostra aos participantes da feira os avanços do piloto da Linha de Financiamento para o Pecuária Verde.
Essa linha será viabilizada através dos recursos destinados ao setor rural, especificamente a Agricultura Familiar, e reforçando o compromisso do Banco da Amazônia com o setor, disponibilizará, via Plano Safra 25/26 R$ 1,8 bilhão destinado à agricultura familiar. O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, afirmou que a tendência é que o cenário continue positivo, com avanço de alocações para agricultores ano a ano.
“Ou seja, a gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui pra gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, disse Luiz Lessa.
O Pecuária Verde propõe um novo paradigma para o financiamento da pecuária na Amazônia, com a integração de critérios ambientais, sociais e climáticos.
Conforme a instituição bancária, a apresentação demonstra o compromisso do Banco com instrumentos financeiros inovadores. Além disso, demonstra a construção participativa de soluções financeiras que fomentem a regularização ambiental e a recuperação de áreas degradadas na Amazônia.
Como o produto ainda não está em etapa de piloto, o Banco da Amazônia garante o lançamento de uma linha de crédito inovadora voltada aos pecuaristas da região e, ainda, reforça que a sociedade será informada assim que a novidade estiver pronta para contratação.
A Agropec tem como objetivo fortalecer o agronegócio em Paragominas. A ideia é fomentar a economia e o desenvolvimento da região, a partir da divulgação de marcas, captação de clientes, exposição de empresas, entre outras atividades voltadas para o público-alvo.
A Agropec ocorre entre 9 a 17 de agosto, das 12h às 23h, no Parque de Exposições de Paragominas, no Pará.
O estande do Banco da Amazônia estará aberto durante todo o evento para recepcionar os clientes e prospectar negócios.
O dólar encerrou o último pregão em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,41.
O dólar encerrou o último pregão em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,41. Pelo segundo dia consecutivo, a moeda volta a subir frente ao real.
O governo lançou o plano "Brasil Soberano", para conter os efeitos da tarifa de 50% e socorrer exportadores nacionais que vendem para os Estados Unidos. Os investidores continuam cautelosos com os efeitos da nova medida e o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos.
O euro encerrou o dia em alta, cotado a R$ 6,30.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
BRL | USD | CAD | EUR | JPY | GBP | CHF | AUD |
BRL | 0.1845 | 0.2546 | 0.1582 | 27.2625 | 0.1362 | 0.1488 | 0.2840 |
USD | 5.4172 | 1.3815 | 0.8585 | 147.772 | 0.7389 | 0.8075 | 1.5396 |
CAD | 3.9176 | 0.7238 | 0.6213 | 106.952 | 0.5348 | 0.5844 | 1.1143 |
EUR | 6.3052 | 1.1648 | 1.6092 | 172.119 | 0.8606 | 0.9405 | 1.7933 |
JPY | 0.0367 | 0.0068 | 0.0093 | 0.0058 | 0.0050 | 0.5455 | 0.0104 |
GBP | 7.3309 | 1.3532 | 1.8695 | 1.1617 | 199.960 | 1.0927 | 2.0833 |
CHF | 6.7044 | 1.2382 | 1.7106 | 1.0630 | 182.967 | 0.9149 | 1.9063 |
AUD | 3.5164 | 0.6495 | 0.3973 | 0.5575 | 95.9690 | 0.4799 | 0.5245 |
Os dados são da companhia Morningstar.
A pesca no Brasil enfrenta um duplo desafio: a falta de dados confiáveis sobre os estoques pesqueiros e os impactos crescentes da emergência climática. Essa é a principal conclusão da 5ª edição da Auditoria da Pesca Brasil, estudo que será lançado na próxima quarta-feira (13/8), em Brasília, pela organização Oceana. O relatório anual é o mais abrangente levantamento sobre a gestão pesqueira no país e, em 2024, direciona os holofotes para os efeitos ambientais e sociais provocados pelo clima em transformação.
Entre os dados mais alarmantes, o estudo aponta que não há diagnóstico sobre 47% dos estoques de espécies marinhas e estuarinas exploradas comercialmente no Brasil. Pior: dos estoques que têm avaliação, 68% estão sobrepescados, ou seja, apresentam biomassa abaixo dos níveis sustentáveis. Além disso, mais de 90% não têm plano de gestão atualizado e medidas que limitem a captura dos recursos para evitar a sobrepesca.
Ademilson Zamboni, diretor-geral da Oceana, explica que o conhecimento sobre os estoques pesqueiros do Brasil ainda é muito limitado e, quando existe, vem de iniciativas pontuais. “Quando há investimento em estudos científicos para a avaliação de estoques, conseguimos ter informações sobre um número específico de espécies. Mas essa análise tem um prazo de validade, um tempo de vida útil. Passados cinco anos, se você não planejou uma nova avaliação, as medidas tomadas a partir da anterior — se é que foram tomadas — podem não ter mais valor, porque já não representam a situação real do estoque.”
Para Zamboni, uma das soluções seria criar um programa permanente de pesquisa e monitoramento, que realize frequentes avaliações dos estoques pesqueiros.
O relatório traça um raio-X da gestão da pesca marinha e estuarina no país com base em quatro eixos: estoques pesqueiros, pescarias, orçamento público e transparência. A análise deles revela um sistema ainda bastante frágil e despreparado para lidar com os impactos climáticos já em curso — como o aumento da temperatura das águas, a alteração das correntes marítimas e a crescente ocorrência dos eventos extremos, como enchentes e secas históricas, que afetaram diretamente a pesca no Rio Grande do Sul e na Amazônia nos últimos meses.
Segundo o diretor-científico da Oceana, Martin Dias, “a pesca é uma atividade totalmente dependente do ambiente aquático e qualquer alteração nas condições naturais — como temperatura da água, salinidade, volume de chuvas e ocorrência de eventos extremos — impacta diretamente os peixes e, consequentemente, quem vive da pesca”.
Ele explica que essas mudanças já são perceptíveis. “A água mais quente afasta espécies que vivem em águas frias. Peixes que dependem de condições muito específicas para se reproduzir simplesmente não encontram mais essas condições e desaparecem. Isso já acontece em locais como a Lagoa dos Patos, no Sul, e nos rios da Amazônia.”
Dias lembra que até onde a gestão pesqueira é avançada, os prejuízos são inevitáveis. “Mesmo países que fazem muito bem sua lição de casa — como o Chile — estão sofrendo perdas milionárias. O Brasil, que ainda monitora muito pouco e não atualiza sua legislação, está muito mais vulnerável. Nós não sabemos, por exemplo, quanto de sardinha pode ser pescado no ano que vem, porque não existe acompanhamento sistemático desse estoque.”
Na Amazônia, a seca histórica afetou severamente as comunidades ribeirinhas, que viram a pesca se tornar escassa diante da falta de água e da morte de peixes. “A mudança já aconteceu. Estamos vivendo uma emergência climática”, afirma Josana Pinto da Costa, pescadora artesanal do Pará.
No Sul, o excesso de chuvas também impôs prejuízos: “2024 foi o pior ano de pesca para nós, por conta dos fatores climáticos. O mar ficou mais violento, com mais lixo, e isso atrapalha demais a pescaria”, relata Daniel da Veiga, pescador artesanal do Rio Grande do Sul.
Apesar de um aumento de 85% no orçamento do Ministério da Pesca e Aquicultura em 2024 (R$ 350 milhões), o valor ainda é o segundo menor entre os ministérios do Executivo Federal. Apenas 39% desse recurso foi executado no ano passado, tendo sido investido somente R$ 32 milhões nas ações finalísticas de pesca.
Segundo Zamboni, “grande parte desse investimento foi para programas sociais relacionados à pesca e uma parte muito grande para a máquina funcionar. Sobrou muito pouco recurso para ações que levem à sustentabilidade e à melhor gestão da pesca.”
Ele aponta falhas graves, como a falta de monitoramento, de estatística pesqueira, de medidas de controle das pescarias, e questiona: “Como saber a eficácia das medidas de gestão se não fazemos monitoramento? Como garantir que, ao conceder licenças de pesca, estamos autorizando um número sustentável de embarcações se não controlamos o desembarque, nem produzimos dados confiáveis? Sem informação, não há como tomar decisões consistentes — e isso é crítico para a política pública”.
Mesmo com avanços, como é o caso do funcionamento integral dos fóruns de consulta e assessoramento (Comitês Permanentes de Gestão da Pesca), a ausência de dados públicos sobre a produção pesqueira e o estado dos estoques, ainda limita o controle social e o planejamento técnico.
A Auditoria da Pesca reforça a necessidade de um plano nacional estruturado de monitoramento, avaliação e adaptação das pescarias, com base na ciência, contemplando questões chave como emergência climática, sustentabilidade e justiça social. Para Martin Dias, a aprovação do Projeto de Lei 4789/2024, atualmente em discussão no Senado, pode ser um divisor de águas para a gestão pesqueira no Brasil.
“Esse Projeto de Lei torna obrigatória a elaboração de planos de gestão, o monitoramento dos estoques e a responsabilização do governo por essas entregas. Hoje, tudo isso depende da boa vontade de quem ocupa a pasta. A proposta cria diretrizes claras e vincula essas responsabilidades à autoridade pesqueira”.
Zamboni vai além. “Já passamos do tempo de agir. Adaptar as pescarias à nova realidade climática custa dinheiro, exige investimento, planejamento e mudança de práticas. Mas o custo de não fazer nada será muito maior — em vidas, empregos e alimentos”.
Pactuação de novas linhas de financiamento para impulsionar empreendimentos em transportes e infraestrutura logística do Novo PAC nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. Esse foi o tema central debatido pelo Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, em reunião realizada nesta quinta-feira (14), em Xangai, com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff.
O encontro foi fundamental para fortalecer a cooperação com o Banco do BRICS na estratégia de captação de recursos para os Fundos de Desenvolvimento Regional. Na ocasião, os representantes do MIDR apresentaram uma carteira de projetos a serem financiados pelo empréstimo de US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões) do organismo multilateral, e discutiram os requisitos para o lançamento de novas linhas de crédito no âmbito dos Fundos.
O ministro Waldez Góes destacou que o processo de negociação tem sido conduzido de maneira cuidadosa entre as partes, viabilizando uma parceria sólida e com impacto concreto no desenvolvimento regional do Brasil. “Acreditamos que esses projetos respondem a desafios estruturais e contribuirão para ampliar a inclusão territorial, a segurança hídrica e a infraestrutura. Estamos à disposição para seguir com o diálogo técnico e avançar na construção conjunta de soluções financeiras que fortaleçam a capacidade do Brasil de enfrentar seus desafios territoriais e climáticos”, afirmou.
A priorização de projetos relacionados ao plano de transformação ecológica e à transição energética, foi um dos pontos ressaltados por Dilma Rousseff no encontro. “Estamos discutindo, fundamentalmente, como levar infraestrutura logística, portos, terminais e rodovias para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, garantindo que haja uma transição energética justa com a adoção de fontes alternativas de energia, inclusive com o uso de biocombustíveis, e cidades inteligentes”, declarou a presidente do NDB.
À frente da estratégia de captação de recursos, que atualmente já conta com a parceria de quatro organismos multilaterais, o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, explicou que a carteira apresentada ao NDB foi elaborada a partir de um mapeamento conjunto com a Secretaria Especial do Programa de Aceleração do Crescimento. “Trabalhamos com a Casa Civil da Presidência da República para identificar iniciativas elegíveis dentro das diretrizes do banco, com foco em logística, transporte e sustentabilidade, com enfoque para a Amazônia. Entre elas estão concessões rodoviárias, terminais ferroviários — como os da Transnordestina, Fico e Fiol —, hidrovias e portos”, detalhou. “Foi importante identificar a oportunidade dos aportes nos Fundos de Desenvolvimento como uma estratégia para fomentar o PAC”, completou Tavares.
O secretário destacou ainda que a meta é acelerar a seleção dos projetos mais estratégicos, permitindo que novas linhas de financiamento sejam anunciadas já no segundo semestre de 2025, em alinhamento com a agenda da COP 30.
A Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, em parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial (BM) e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conduz uma estratégia de captação de recursos que já soma US$ 1,833 bilhão em negociações. O objetivo é criar novas linhas de financiamento com esses recursos, a serem aplicados por meio dos Fundos de Desenvolvimento, para impulsionar projetos estruturantes no Brasil.
Com essa iniciativa, o governo brasileiro intensifica as relações bilaterais com a China, fortalecendo parcerias comerciais estratégicas e ampliando oportunidades de investimento em infraestrutura, desenvolvimento regional e inovação. A iniciativa contribui para integrar a economia brasileira a cadeias globais de valor e estimular o crescimento sustentável, especialmente na Amazônia.
FICA e DOTZ lideram ganhos do dia, enquanto REVEE e INFRACOMM registram as maiores quedas
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, encerrou a última sessão em queda de 0,84%, aos 136.355 pontos. A bolsa fechou em baixa novamente.
O governo assinou a Medida Provisória de apoio às empresas afetadas pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos. Os investidores esperam cautelosos os impactos fiscais que a nova medida irá trazer.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último pregão:
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 22,6 bilhões.
Para mais informações, acesse o site oficial da B3.
O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.
A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.
Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.
Ar seco garante dias ensolarados e temperaturas em elevação na região
Nesta sexta-feira (15), o tempo permanece estável em toda a Região Sul do Brasil, sob a influência de uma massa de ar seco. O sol predomina desde as primeiras horas e não há previsão de chuva em nenhum estado. As temperaturas ficam amenas ao amanhecer e se elevam ao longo do dia, garantindo tardes agradáveis a quentes em algumas áreas.
No Rio Grande do Sul, o céu fica claro a parcialmente nublado em todo o território, com temperaturas amenas pela manhã e calor moderado à tarde.
Em Santa Catarina, o cenário é de tempo firme, com sol forte e poucas nuvens. As temperaturas variam de amenas no início do dia a agradáveis durante a tarde, especialmente no interior.
No Paraná, o sol brilha em todas as regiões, com tempo seco e céu praticamente limpo. À tarde, a umidade relativa do ar pode cair para níveis baixos no interior, exigindo atenção à hidratação.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 7°C em Curitiba; já a máxima está prevista para Porto Alegre, com 18°C. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Massa de ar seco mantém sol predominante e baixa umidade na região
Nesta sexta-feira (15), o tempo segue firme em toda a Região Centro-Oeste do Brasil. A presença de uma forte massa de ar seco continua impedindo a formação de nuvens carregadas, garantindo sol predominante, calor elevado e baixos índices de umidade relativa do ar ao longo do dia.
Em Mato Grosso, o sol aparece desde as primeiras horas, com céu claro a parcialmente nublado. As temperaturas sobem rapidamente e a umidade atinge níveis críticos, sobretudo nas regiões norte e central.
Em Mato Grosso do Sul, o cenário é de tempo estável, sem previsão de chuva. O calor será mais intenso nas áreas oeste e norte do estado, onde as máximas podem ultrapassar os 30°C.
Em Goiás e no Distrito Federal, o dia será ensolarado, com poucas nuvens e predomínio do ar seco. A umidade relativa do ar permanece em patamares baixos, reforçando a importância da hidratação e de cuidados redobrados com a saúde respiratória.
Entre as capitais, Campo Grande deve registrar a menor temperatura do dia, com mínima prevista de 12°C. Já a máxima pode atingir até 34°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 18% e 60%, mantendo o alerta para o tempo seco em grande parte da região.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Calor e baixa umidade do ar persistem, especialmente no interior da região
Nesta sexta-feira (15), o tempo segue estável em praticamente toda a Região Sudeste do Brasil, ainda sob influência de uma massa de ar seco. O sol predomina, as temperaturas ficam elevadas e a umidade relativa do ar permanece baixa durante a tarde, principalmente nas áreas do interior.
Em São Paulo, o dia será ensolarado, com poucas nuvens e calor em todas as regiões, inclusive no litoral. A umidade do ar cai para níveis de atenção em grande parte do interior no período da tarde.
Em Minas Gerais, o tempo firme predomina, com céu claro a parcialmente nublado. O ar seco atua de forma mais intensa no Triângulo Mineiro, Norte e Centro do estado, favorecendo quedas acentuadas nos índices de umidade.
No Rio de Janeiro, o sol brilha forte durante todo o dia, com poucas nuvens e temperaturas elevadas. No litoral, o vento sopra de forma moderada, garantindo sensação de calor mais amena em alguns momentos.
No Espírito Santo, o cenário é de céu aberto e sol predominante em todo o estado, inclusive nas áreas litorâneas. O calor será destaque, com máximas acima dos 30°C e vento moderado ao longo do dia.
Entre as capitais, a menor temperatura é prevista para o São Paulo com mínima de 9°C. A máxima pode chegar a 26°C em Belo Horizonte. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%, com os menores índices nas áreas do interior paulista e mineiro.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Ar seco predomina no interior e em grande parte do Maranhão, Ceará e Piauí
Nesta sexta-feira (15), áreas de instabilidade favorecem a ocorrência de chuva no litoral entre o Rio Grande do Norte e a Bahia. Nessas regiões, o dia terá céu nublado a parcialmente encoberto, com precipitações em vários momentos, especialmente nas capitais e cidades próximas à costa. A chuva pode ocorrer de forma moderada em alguns trechos, intercalada por períodos de melhoria.
No Maranhão, no Ceará e no Piauí, o tempo permanece firme, com predomínio de sol e baixa umidade relativa do ar no interior. Nessas áreas, o ar seco continua atuando com força, elevando as temperaturas e reforçando a necessidade de atenção à hidratação.
No sertão nordestino e no interior da Bahia, o cenário é de calor intenso e céu aberto, sem expectativa de chuva. Já nas áreas litorâneas entre o Rio Grande do Norte e o sul da Bahia, as precipitações ajudam a aliviar as temperaturas, mas o calor ainda predomina nos intervalos de sol.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Aracaju e Salvador. Já a máxima pode alcançar os 28 °C em Teresina e Salvador. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 100%, com os índices mais baixos concentrados no interior da região.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Instabilidade se concentra no centro-norte do Acre, Amazonas e Pará, e em todo o Amapá e Roraima
Nesta sexta-feira (15), áreas de instabilidade seguem atuando sobre parte da Região Norte do Brasil, favorecendo a formação de nuvens carregadas e pancadas de chuva. A combinação de calor e alta umidade mantém as condições para precipitações, especialmente à tarde e à noite.
No Acre, as chuvas se concentram no centro-norte do estado, com pancadas intercaladas por períodos de sol. No Amazonas, a instabilidade atinge as regiões central e norte, com possibilidade de chuva moderada a forte em alguns pontos.
No Pará, as precipitações ocorrem principalmente nas áreas centrais e ao norte, enquanto o sul do estado segue com tempo firme e calor.
Em Roraima e no Amapá, o dia será de céu nublado a encoberto, com chuva frequente em todas as regiões. Em alguns momentos, as precipitações podem vir acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento.
Nas demais áreas da região, o tempo segue firme, com sol predominante e temperaturas elevadas.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Rio Branco e Porto Velho, já a máxima está prevista para Porto Velho com 36°C. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Sorteio ocorreu nesta quinta-feira (14), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O concurso 2901 da Mega-Sena foi realizado nesta quinta-feira (13/08/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. O sorteio não teve vencedores na faixa principal.
Com isso, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, marcado para sábado (16), está estimado em R$ 55.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer.
02 - 20 - 28 - 38 - 44 - 47
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.
Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.
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O concurso 3469 da Lotofácil foi realizado nesta quinta-feira (14/08/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal.1 apostador acertou as 15 dezenas e levou para casa o prêmio de R$ 1.472.926,26. O bilhete premiado foi adquirido por meio do canal eletrônico.
O prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3470, que será realizado na sexta-feira, 15 de agosto de 2025, está estimado em R$ 7.500.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!
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Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
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15 |
R$ 3 |
16 |
R$ 48 |
17 |
R$ 408 |
18 |
R$ 2.448 |
19 |
R$ 11.628 |
20 |
R$ 46.512 |
De segunda-feira a sábado, às 20h.
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O Brasil começou o ano de 2025 registrando uma queda significativa nos casos de dengue em comparação com 2024. Conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, até o início de agosto foram contabilizados 1.642.986 casos prováveis, com 1.558 mortes confirmadas e 433 óbitos em investigação.
Esse montante representa uma redução expressiva diante de 2024, quando, no mesmo período, o país enfrentou 6.363.431 casos prováveis e 6.159 mortes. Nos primeiros oito meses de 2025, os dados apontam para uma queda de 74,2% nos casos prováveis em relação ao mesmo período de 2024.
O estado de São Paulo lidera com vasta vantagem o número de índices de casos prováveis, com 892.862 casos confirmados, 1.056 óbitos com mais 156 e investigação.
O ano de 2024 foi o pior da história do país em termos de dengue. Até 7 de outubro, foram registrados 6,5 milhões de casos prováveis, com 5.536 mortes confirmadas e 1.591 em investigação. Esse número representa um aumento de quatro vezes em relação a 2023.
Além disso, em 2023 o Brasil já havia superado o número de óbitos dos oito anos anteriores juntos, encerrando o ano com 6.264 mortes.
Especialistas apontam que as desigualdades sociais, como falta de saneamento, habitações precárias e infraestrutura urbana frágil contribuem significativamente para a disseminação da doença. A presença de criadouros do Aedes aegypti em áreas mais vulneráveis agrava o risco de surtos.
Para combater a epidemia, o governo federal adotou diversas medidas, como:
Para o infectologista Fernando Chagas, a vacina contra a dengue representa uma estratégia crucial de prevenção:
“É uma vacina maravilhosa, tem uma proteção de mais de 95%. Pena que tem muito pouco. Mas é importante que os adolescentes sejam vacinados, porque a gente já tira uma importante população, muito acometida pela doença, do alvo. Fato é que estamos aguardando que essa vacina impacte positivamente na diminuição de casos de dengue que, especialmente nesses dois últimos anos, têm se apresentado com números cada vez maiores.”
No Brasil, desde dezembro de 2024, a vacina Qdenga foi incorporada ao SUS, com esquema de duas doses, com intervalo de três meses. A vacinação começou por crianças de 10 a 11 anos, em fevereiro de 2024, inicialmente em 67 municípios. Posteriormente, foi ampliada para adolescentes de 10 a 14 anos e em abril foi autorizada para faixa de 6 a 16 anos, conforme disponibilidade de doses.
Embora os dados indiquem uma redução robusta dos casos de dengue até agosto de 2025, o país ainda registra mais de um milhão de casos prováveis e centenas de mortes confirmadas, o que exige continuidade e intensificação das ações de vigilância, controle vetorial e vacinação.
A incorporação da vacina Qdenga ao calendário vacinal público é um avanço significativo, mas sua efetividade depende da ampliação de cobertura e da garantia de doses suficientes. Segundo Fernando Chagas, a proteção elevada da vacina pode alterar positivamente os indicadores epidemiológicos nos próximos anos.
O Brasil apresenta, atualmente, um cenário de estabilidade e redução de casos de dengue em 2025, mas permanece em estado de alerta. A vacina surge como ferramenta promissora com boa eficácia segundo especialistas e precisa ser acessível e amplamente aplicada. A continuidade das medidas de controle e vigilância é essencial para consolidar a queda nos casos e prevenir novas epidemias.
Serão beneficiados os municípios nos estados do Amazonas, Pará e Rio Grande do Sul
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quinta-feira (14), o repasse de R$ 2.404.144,14 para ações de resposta em 4 cidades afetadas por desastres. Receberão os recursos municípios de Mãe do Rio, no Pará; Barreirinha, no Amazonas; e Imigrante e Agudo, no Rio Grande do Sul. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira:
Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.
A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.
A confiança do empresário industrial brasileiro voltou a cair em agosto, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na quarta-feira (13). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou 46,1 pontos, recuo de 1,2 ponto em relação a julho, e permanece abaixo da linha de 50 pontos pelo oitavo mês seguido, que representa sinal de falta de confiança no setor.
O movimento foi influenciado principalmente pela piora das projeções para os próximos meses. O Índice de Expectativas, que mede a percepção sobre o futuro da economia e das próprias empresas, caiu de 49,7 para 47,8 pontos, acumulando dois meses consecutivos em quadro negativo, após mais de dois anos de resultados positivos.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a combinação de juros elevados desde o fim de 2024 e o agravamento das incertezas no cenário externo vêm enfraquecendo a confiança. “A confiança vem sendo contaminada pela elevação das taxas de juros desde o final do ano passado. Isso vem contaminando tanto as expectativas quanto a avaliação das condições de negócio. Isso aconteceu ao longo de todo o primeiro semestre deste ano, mas agora em agosto, além disso, a gente tem um agravamento do cenário externo. Trouxe bastante incerteza e certamente isso também ajuda a explicar essa piora nas expectativas”, avalia.
Para Hugo Leonard, economista, o resultado mostra que o pessimismo já se tornou estrutural. “O setor industrial segue navegando em águas turbulentas. O fato de este ser o oitavo mês consecutivo abaixo da linha dos 50 pontos indica um quadro estrutural de incerteza, e não apenas um soluço momentâneo. Em termos práticos, esse desânimo na indústria pode se traduzir em menos contratações, cortes de produção e adiamento de projetos. É um alerta não apenas para o setor, mas também para formuladores de política econômica: se a confiança não reagir, a recuperação industrial pode ser mais lenta que o previsto”, analisa.
O Índice de Condições Atuais, que reflete a percepção sobre o momento presente, oscilou de 42,4 para 42,6 pontos, mantendo avaliação negativa sobre a situação das empresas e da economia. José Augusto Almeida, sócio e head de Inteligência e Dados da empresa Rock Mais, observa que o cenário já afeta diretamente decisões estratégicas. “Quando a confiança da indústria se mantém abaixo da linha do otimismo por vários meses, o reflexo no mercado é claro, empresas adiam investimentos, desaceleram contratações e evitam assumir riscos. Esse comportamento cria um efeito em cadeia, apertando fornecedores, reduzindo demanda por insumos e pressionando cadeias produtivas”, explica.
O ICEI é apurado mensalmente pela CNI e nesta edição ouviu 1.177 empresas, sendo 474 de pequeno porte, 423 de médio porte e 280 de grande porte, entre 1º e 7 de agosto de 2025.
A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pretende alterar a jornada semanal de trabalho, reduzindo de seis para quatro dias úteis, reacendeu o debate sobre produtividade, bem-estar e impactos econômicos no Brasil. A medida, defendida pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) por meio do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), busca ampliar o tempo livre e de descanso, mas provoca divergências sobre a viabilidade no atual cenário do mercado de trabalho.
Para a empresária Geovana Cavalcante Bandeira, que comanda a Geo Sousa Moda em Maceió (AL), o projeto deve ser analisado com cautela. “Embora a ideia tenha como foco o bem-estar do trabalhador, precisamos analisar com profundidade os impactos econômicos e operacionais que isso pode gerar, principalmente em setores como o da moda, que envolvem uma cadeia longa de produção e muitas vezes prazos apertados”, alerta.
O economista e pesquisador da Unicamp, Sillas Souza, avalia que o trabalho, independentemente da profissão, representa algum tipo de sacrifício. “Mesmo que gostemos de nossas profissões e que nos sintamos felizes em nossos trabalhos, o ócio, sobretudo remunerado, é preferível. Portanto, sem exceção, o trabalho representará algum tipo de sacrifício, tanto a brasileiros quanto a quaisquer outras nacionalidades.”
Geovana destaca que, no segmento da moda, uma mudança brusca na jornada pode trazer custos adicionais e reduzir a competitividade. “Na minha marca, que trabalha com produção própria, coleções exclusivas e foco na sustentabilidade, uma redução da jornada de trabalho poderia afetar diretamente os prazos de produção, encarecer os custos e exigir reestruturações nos processos internos”, ressalta.
Já Sillas chama atenção para o fato de que a produtividade média brasileira é baixa e que experiências positivas em outros países dificilmente teriam o mesmo efeito por aqui. “Nosso mercado de trabalho é marcado por uma informalidade que chega a quase 40%, ou seja, para essas pessoas a mudança não significará nenhuma vantagem. E, a depender de como os custos trabalhistas adicionais serão repassados, é bastante razoável supor que essa informalidade cresça.”
A empresária também teme que a medida, sem contrapartidas, acentue problemas já existentes. “No setor de moda, que já lida com muitos desafios, como alta carga tributária, concorrência internacional e informalidade, a mudança brusca na jornada de trabalho, sem contrapartidas como incentivos fiscais ou linhas de crédito para readequação de empresas, pode pressionar ainda mais os pequenos e médios negócios e até levar à informalização ou demissões em algumas confecções”, afirma.
A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) reforça essa preocupação. Para a entidade, mudanças estruturais como a proposta exigem amplo diálogo com o setor produtivo para evitar impactos negativos na geração de empregos. A CACB defende que eventuais alterações na jornada venham acompanhadas de medidas de compensação e políticas que aumentem a competitividade, garantindo equilíbrio entre a valorização do trabalhador e a sustentabilidade financeira das empresas.
Para o economista, setores como comércio e serviços seriam os mais afetados negativamente, já que dependem diretamente da presença dos trabalhadores para manter as vendas. “Nada sugere que as pessoas irão mudar a forma de fazer compras por conta da menor jornada dos funcionários. Isso obrigará o lojista a compensar a ausência de um vendedor com outro — e os custos, de uma forma ou outra, serão repassados aos preços, deixando todos, inclusive os funcionários, com menor carga de trabalho, mais pobres.”
Na visão de Geovana, o Brasil precisa investir mais em educação técnica, inovação e políticas para modernizar a indústria, em vez de focar apenas na carga horária. “Ficar discutindo apenas carga horária é limitar um debate que deveria ser mais estratégico. A produtividade não aumenta reduzindo horas sem investir em qualificação, processos eficientes e uso de tecnologia.”
Sillas acrescenta que ajustes mais simples, como a contratação por hora, poderiam trazer ganhos mais concretos. “Creio que se implementássemos no Brasil a contratação por hora de trabalho, ao invés de ‘por pacote mensal’ como é hoje, haveriam ganhos tanto para trabalhadores quanto para empresários. O mundo trabalha dessa forma e não me parece que estejam insatisfeitos.”
Enquanto o Congresso discute a PEC, empresários, especialistas e entidades como a CACB concordam em um ponto: a mudança na jornada de trabalho precisa considerar não apenas o tempo, mas as condições estruturais que garantam produtividade, competitividade e equilíbrio econômico.
Parlamentares e representantes de entidades ligadas ao comércio e aos serviços se reuniram nesta quarta-feira (13), em Brasília, para discutir o Projeto de Lei 2766/2021, que trata da dosimetria das multas aplicadas a fornecedores de produtos e serviços. O encontro foi promovido pelas frentes parlamentares do Comércio e Serviços e do Empreendedorismo e contou com a participação de lideranças do setor produtivo.
Relator da proposta, o deputado Luiz Gastão (PSD-CE) apresentou uma versão inicial do relatório final, com o objetivo de colher contribuições e chegar ao texto mais adequado para votação em plenário. Ele destacou a importância de “garantir segurança jurídica e assegurar que as multas incidam sobre os produtos e não sobre o lucro das empresas”. Segundo o parlamentar, a expectativa é concluir o relatório até o fim da próxima semana e aprovar o projeto ainda em agosto.
Para Anderson Trautman, vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), o encontro foi positivo. “O debate de hoje trouxe avanços importantes para o projeto de lei e reforçou o comprometimento do legislativo brasileiro com as alterações propostas na reunião”, afirmou.
O PL 2766/2021 propõe mudanças no Código de Defesa do Consumidor, incluindo a proibição de sanções duplicadas para a mesma infração (princípio do non bis in idem) e a definição de que, em casos de múltiplas autuações, caberá à Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON) ou aos Procons estaduais resolver conflitos de competência.
A proposta também altera a base de cálculo das multas — de Ufir para salário-mínimo — e estabelece que a condição econômica da unidade de negócio fiscalizada seja considerada na graduação da penalidade.
Com o texto pronto para votação, os representantes do comércio e serviços esperam que a nova lei traga mais equilíbrio e previsibilidade às relações entre fornecedores e órgãos fiscalizadores, incentivando a abertura de novos negócios e a geração de empregos no país.
No Rio Grande do Sul, o preço da tonelada de trigo registra aumento
O valor da saca de 60 kg da soja, nesta quinta-feira (14), registra alta tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve aumento de 0,43% e é negociado a R$ 133,77; na segunda, a alta foi de 1,82%, com a mercadoria cotada a R$ 141,83.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 133,77 | 0,43% | 0,67% | 24,75 |
12/08/2025 | 133,20 | -0,19% | 0,24% | 24,71 |
11/08/2025 | 133,45 | 0,70% | 0,43% | 24,50 |
08/08/2025 | 132,52 | 0,26% | -0,27% | 24,36 |
07/08/2025 | 132,17 | -0,54% | -0,53% | 24,32 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 141,83 | 1,82% | 2,61% | 26,25 |
12/08/2025 | 139,30 | -0,71% | 0,78% | 25,84 |
11/08/2025 | 140,29 | 0,86% | 1,50% | 25,76 |
08/08/2025 | 139,09 | 0,04% | 0,63% | 25,56 |
07/08/2025 | 139,04 | 0,15% | 0,59% | 25,58 |
O preço do trigo, por sua vez, registra baixa de 0,61% no Paraná, com a tonelada negociada a R$ 1.453,33. No Rio Grande do Sul, o grão apresenta baixa de 2,23%, sendo comercializado a R$ 1.287,31.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 1.453,33 | -0,61% | -1,62% | 268,94 |
12/08/2025 | 1.462,21 | -0,18% | -1,02% | 271,28 |
11/08/2025 | 1.464,90 | 0,76% | -0,84% | 268,99 |
08/08/2025 | 1.453,88 | 0,13% | -1,58% | 267,21 |
07/08/2025 | 1.451,92 | 0,05% | -1,71% | 267,14 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 1.287,31 | -2,23% | -0,87% | 238,21 |
12/08/2025 | 1.316,63 | 1,12% | 1,38% | 244,27 |
11/08/2025 | 1.302,09 | 0,26% | 0,26% | 239,09 |
08/08/2025 | 1.298,75 | 0,00% | 0,01% | 238,70 |
07/08/2025 | 1.298,69 | 0,00% | 0,00% | 238,95 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Menos de 10% das pessoas com doença de Chagas nas Américas são diagnosticadas e menos de 1% das que têm a doença recebem tratamento antiparasitário, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
O projeto-piloto “Quem tem Chagas, tem pressa”, iniciado no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, é uma resposta para esse dado alarmante. A ação tem o objetivo de aproximar o diagnóstico e tratar as pessoas sem que elas precisem percorrer longas distâncias para acessar cuidados especializados.
Na primeira fase, profissionais de saúde, estudantes e moradores de Triunfo e Serra Talhada passaram por capacitações sobre a doença. Na sequência, cerca de mil pessoas foram submetidas a testes rápidos produzidos pela Fiocruz, com taxa de positividade de 9% — acima da média nacional, de 2% a 5%.
Esses testes fornecem resultados em minutos, enquanto exames tradicionais exigem sorologia, que pode levar até 45 dias e exigir ida a centros de referência distantes, como a Casa de Chagas, em Recife. Ainda assim, as pessoas com testes positivos seguem para confirmação com teste sorológico, para garantir um diagnóstico seguro.
A fase de tratamento para pacientes infectados está prevista para começar em setembro. O projeto prevê a descentralização do atendimento, permitindo que o tratamento com medicamentos, com duração de 60 dias, seja realizado perto de casa, na atenção primária.
A doença de chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, transmitido pela picada do barbeiro, ingestão de alimentos contaminados, contaminação sanguínea ou de mãe para filho.
Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado
O preço do café arábica registra alta de 2,11% nesta quinta-feira (14), com a saca de 60 kg negociada a R$ 1.877,86 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 1.877,86 | 2,11% | 3,64% | 347,49 |
12/08/2025 | 1.839,05 | -1,08% | 1,50% | 341,20 |
11/08/2025 | 1.859,12 | 2,45% | 2,61% | 341,37 |
08/08/2025 | 1.814,70 | 1,34% | 0,16% | 333,52 |
07/08/2025 | 1.790,66 | 0,31% | -1,17% | 329,47 |
O café robusta teve aumento de 8,37% no preço, sendo comercializado a R$ 1.163,30.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 1.163,30 | 8,37% | 13,11% | 215,27 |
12/08/2025 | 1.073,47 | 0,00% | 4,38% | 199,16 |
11/08/2025 | 1.073,47 | 2,10% | 4,38% | 197,11 |
08/08/2025 | 1.051,41 | 1,85% | 2,23% | 193,24 |
07/08/2025 | 1.032,33 | 2,86% | 0,38% | 189,94 |
Já o preço do açúcar cristal registra variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg recuou 0,06%, cotada a R$ 119,85.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 119,85 | -0,06% | -0,50% | 22,18 |
12/08/2025 | 119,92 | 0,49% | -0,44% | 22,25 |
11/08/2025 | 119,33 | -0,42% | -0,93% | 21,91 |
08/08/2025 | 119,83 | -0,17% | -0,51% | 22,02 |
07/08/2025 | 120,04 | -0,27% | -0,34% | 22,09 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 125,78, após baixa de 0,47% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 125,78 | -0,47% | -1,52% | 23,32 |
12/08/2025 | 126,38 | 1,49% | -1,05% | 23,38 |
11/08/2025 | 124,53 | 1,57% | -2,50% | 22,86 |
08/08/2025 | 122,61 | 0,49% | -4,00% | 22,60 |
07/08/2025 | 122,01 | -0,16% | -4,47% | 22,33 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 63,70, após baixa de 0,30%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 63,70 | -0,30% | 0,25% | 11,79 |
12/08/2025 | 63,89 | 0,38% | 0,55% | 11,85 |
11/08/2025 | 63,65 | 0,06% | 0,17% | 11,69 |
08/08/2025 | 63,61 | 0,05% | 0,11% | 11,69 |
07/08/2025 | 63,58 | -0,14% | 0,06% | 11,70 |
Os valores são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
O Senado aprovou, na terça-feira (12), a Medida Provisória 1.296/2025, que cria o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB) no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A proposta prevê pagamentos extraordinários a servidores para aumentar a capacidade operacional da perícia médica e acelerar a análise de benefícios, com o objetivo de reduzir as filas e coibir pagamentos indevidos. O texto segue para sanção presidencial.
Poderão receber a remuneração extra os profissionais que atingirem metas específicas de produtividade no atendimento à demanda ordinária. O programa terá duração inicial de 12 meses, prorrogável apenas uma vez, até no máximo 31 de dezembro de 2026.
Além da revisão e reavaliação de benefícios previstas em lei, o PGB também vai priorizar processos e serviços administrativos em análise há mais de 45 dias ou com prazo judicial vencido, além de avaliações sociais para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Parlamentares manifestaram preocupação com possíveis cancelamentos indevidos do BPC, mas, segundo o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, o governo se comprometeu para que isso não ocorra.
Cotações do frango congelado, frango resfriado, carcaça suína especial e suíno vivo no mercado
O preço do boi gordo registra queda nesta quinta-feira (14) e a arroba é negociada a R$ 308,70, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* | |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | 308,70 | -0,37% | 4,88% | 57,12 |
12/08/2025 | 309,85 | 1,39% | 5,27% | 57,49 |
11/08/2025 | 305,60 | 0,00% | 3,82% | 56,17 |
08/08/2025 | 305,60 | 0,10% | 3,82% | 56,17 |
07/08/2025 | 305,30 | 0,33% | 3,72% | 56,17 |
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o frango congelado registrou alta de 0,14% e do frango resfriado apresentou queda de 0,13%. A primeira mercadoria é vendida a R$ 7,37, enquanto a segunda é comercializada a R$ 7,46.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
13/08/2025 | 7,37 | 0,14% | 2,08% |
12/08/2025 | 7,36 | 0,00% | 1,94% |
11/08/2025 | 7,36 | 0,96% | 1,94% |
08/08/2025 | 7,29 | -0,41% | 0,97% |
07/08/2025 | 7,32 | 0,14% | 1,39% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
13/08/2025 | 7,46 | -0,13% | 3,32% |
12/08/2025 | 7,47 | 0,00% | 3,46% |
11/08/2025 | 7,47 | 0,95% | 3,46% |
08/08/2025 | 7,40 | -0,40% | 2,49% |
07/08/2025 | 7,43 | 0,00% | 2,91% |
A carcaça suína especial aponta estabilidade no preço, sendo negociada a R$ 12,88 por quilo, nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
13/08/2025 | 12,88 | 0,00% | 10,84% |
12/08/2025 | 12,88 | 2,88% | 10,84% |
11/08/2025 | 12,52 | 2,79% | 7,75% |
08/08/2025 | 12,18 | 2,44% | 4,82% |
07/08/2025 | 11,89 | 0,00% | 2,32% |
O preço do suíno vivo registra alta em quase todos os estados. Paraná cotado a R$ 8,16, Rio Grande do Sul a R$ 7,96, Santa Catarina cotado a R$ 8,06 e São Paulo registrou estabilidade e segue cotado a R$ 8,57.
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
13/08/2025 | MG - posto | 8,45 | 0,12% | 9,46% |
13/08/2025 | PR - a retirar | 8,16 | 0,37% | 8,37% |
13/08/2025 | RS - a retirar | 7,96 | 0,00% | 5,29% |
13/08/2025 | SC - a retirar | 8,06 | 0,25% | 7,47% |
13/08/2025 | SP - posto | 8,57 | 0,00% | 7,26% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (13) uma medida provisória, batizada de Brasil Soberano, que pretende reduzir os efeitos da taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O texto cria uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para as empresas que tiveram prejuízo com as medidas norte-americanas. O plano de socorro ao setor produtivo também inclui as compras governamentais. Nesta modalidade, o governo adquire produtos que seriam exportados, em especial alimentos, para aproveitá-los em programas sociais.
Ao citar a Índia, o presidente Lula garantiu que outro foco da equipe econômica é a abertura de novos mercados pelo mundo para os produtos nacionais. “A gente vai tentar fazer o que estiver ao nosso alcance para minimizar o problema. Agora, a verdade é que não é possível imaginar que um governo não vai substituir os parceiros comerciais. Nós vamos procurar outros parceiros. Da minha parte, somos vendedores de qualquer coisa. Se os Estados Unidos não querem comprar, nós vamos procurar outro país. Em vez de ficar chorando por aquilo que nós perdemos, vamos procurar ganhar em outro lugar. O mundo é grande e está ávido a fazer negociação com o Brasil”, afirmou.
Na semana passada, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) havia apresentado uma lista de oito medidas prioritárias com propostas para atenuar os efeitos das tarifas sobre o setor. A relação foi entregue ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.
A entidade também aponta que três em cada quatro produtos das exportações brasileiras aos Estados Unidos estão sujeitos a sobretaxas, principalmente vestuário e acessórios, máquinas e equipamentos, produtos têxteis, alimentos, químicos e couro e calçados.
As exportações do agronegócio brasileiro atingiram US$ 15,6 bilhões em julho de 2025, estabelecendo um novo recorde histórico para o mês. O resultado representa crescimento de 1,5% em relação a julho de 2024, impulsionado tanto pelo aumento no volume embarcado quanto pela valorização dos preços das commodities.
O setor registrou ainda um superávit comercial de US$ 14 bilhões, refletindo a robustez das exportações frente às importações e contribuindo de forma significativa para o equilíbrio da balança comercial brasileira.
As exportações de carne bovina in natura somaram US$ 1,726 bilhão, alta de 48,4% em relação a julho de 2024. O volume embarcado chegou a 366.920 toneladas, aumento de 27,4% e recorde histórico para um único mês. Em relação à celulose, as exportações atingiram quase 1,91 milhão de toneladas, estabelecendo recorde para o mês de julho. A demanda crescente nos mercados internacionais impulsionou os embarques, contribuindo significativamente para o superávit do setor.
O Brasil exportou 2,733 milhões de sacas de 60 kg de café em julho, o que representa uma queda de 27,6% no volume em comparação ao mesmo mês de 2024. Apesar disso, a receita cambial alcançou US$ 1,033 bilhão, um crescimento de 10,4% em relação ao ano anterior, devido à valorização dos preços internacionais.
A alta nos preços foi influenciada pela menor oferta de café em outros países produtores, forte demanda global e a busca por qualidade nas variedades brasileiras, especialmente por mercados exigentes como Estados Unidos, Europa e Japão. Esse cenário garantiu que o café permanecesse como uma das principais commodities de exportação do país, mesmo com menor quantidade embarcada.
Mesmo diante de desafios como tarifas comerciais, as exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 23,7 bilhões entre janeiro e julho de 2025, um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho reforça a diversificação e a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado global.
O setor agropecuário brasileiro demonstra resiliência frente a desafios globais. A valorização das commodities e a diversificação de mercados são fatores estratégicos para manter o crescimento sustentável das exportações nos próximos meses.
O dólar encerrou o último pregão em alta de 0,27%, cotado a R$ 5,40. Após a queda de ontem, a moeda volta a subir frente ao real.
Na quarta-feira (13), o governo lançou o plano "Brasil Soberano", para conter os efeitos da tarifa de 50% e socorrer exportadores nacionais que vendem para os Estados Unidos. Os investidores continuam cautelosos com os efeitos da nova medida.
O euro encerrou o dia em alta, cotado a R$ 6,31.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
BRL | USD | CAD | EUR | JPY | GBP | CHF | AUD | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | - | 0.1851 | 0.2544 | 0.1580 | 27.2870 | 0.1362 | 0.1489 | 0.2827 |
USD | 5.4002 | - | 1.3763 | 0.8546 | 145.472 | 0.7367 | 0.8056 | 1.5280 |
CAD | 3.9203 | 0.7265 | - | 0.6209 | 107.122 | 0.5352 | 0.5848 | 1.1100 |
EUR | 6.3131 | 1.1701 | 1.6103 | - | 172.505 | 0.8620 | 0.9426 | 1.7878 |
JPY | 0.0366 | 0.0068 | 0.0093 | 0.0058 | - | 0.0050 | 0.5464 | 0.0104 |
GBP | 7.3300 | 1.3572 | 1.8677 | 1.1606 | 200.109 | - | 1.0934 | 2.0740 |
CHF | 6.6974 | 1.2412 | 1.7081 | 1.0608 | 183.001 | 0.9143 | - | 1.9865 |
AUD | 3.5309 | 0.6544 | 0.9006 | 0.5593 | 96.4600 | 0.4821 | 0.5271 | - |
Os dados são da companhia Morningstar.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, encerrou a última sessão em queda de 0,89%, aos 136.687 pontos.
O governo assinou a Medida Provisória de apoio às empresas afetadas pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos. Os investidores esperam cautelosos os impactos fiscais que a nova medida irá trazer.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último pregão:
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 20,3 bilhões.
Para mais informações, acesse o site oficial da B3.
O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.
A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.
Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.
Na quinta-feira (14), o tempo muda em parte da Região Sul do Brasil com a chegada de áreas de instabilidade que provocam chuva ao longo de todo o litoral, enquanto o interior segue com predomínio de sol e tempo seco.
No Rio Grande do Sul, o litoral amanhece com céu nublado e chuva em vários momentos do dia, intercalada por períodos de melhoria. No interior, o tempo permanece firme, com sol predominante, temperaturas amenas no amanhecer e em elevação ao longo da tarde.
Em Santa Catarina, o litoral terá aumento de nebulosidade desde cedo, com ocorrência de chuva fraca a moderada, especialmente entre a Grande Florianópolis e o Litoral Norte. Nas áreas do interior, o sol predomina e as temperaturas variam de amenas pela manhã a agradáveis à tarde.
No Paraná, o tempo segue instável no litoral, com céu encoberto e pancadas de chuva ao longo do dia. No interior, o sol aparece entre poucas nuvens, mantendo as temperaturas em elevação e umidade relativa do ar em níveis baixos durante a tarde.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 6°C em Curitiba, já a máxima está prevista para Florianópolis, com 20°C. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Na quinta-feira (14), o tempo permanece firme em toda a Região Centro-Oeste do Brasil. A atuação de uma forte massa de ar seco continua inibindo a formação de nuvens de chuva, garantindo predomínio de sol, temperaturas altas e baixos índices de umidade relativa do ar ao longo do dia.
Em Mato Grosso, o sol brilha forte desde cedo, com céu claro a parcialmente nublado. As temperaturas sobem rapidamente e a umidade pode alcançar níveis críticos, principalmente nas regiões norte e central.
Em Mato Grosso do Sul, o cenário é de tempo seco e estável, com céu aberto e ausência total de precipitação. As temperaturas seguem elevadas, com calor mais intenso nas áreas oeste e norte do estado.
Em Goiás e no Distrito Federal, o dia será ensolarado e com poucas nuvens. O ar seco predomina, mantendo a umidade relativa em patamares baixos, o que reforça a necessidade de atenção à hidratação e aos cuidados com a saúde respiratória.
Entre as capitais, Goiânia deve registrar a menor temperatura do dia, com mínima prevista de 11°C. Já a máxima pode atingir até 33°C, também para a capital goianiense. A umidade relativa do ar varia entre 18% e 60%, mantendo o alerta para o tempo seco em grande parte da região.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)
Na quinta-feira (14), o tempo segue estável na maior parte da Região Sudeste, ainda sob influência de uma massa de ar seco, mas áreas de instabilidade avançam pelo litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, favorecendo aumento de nebulosidade e ocorrência de chuva nessas áreas. No restante da região, o sol predomina e a umidade relativa do ar continua baixa durante a tarde, especialmente no interior.
Em São Paulo, o interior terá dia ensolarado, com poucas nuvens e calor predominante. Já no litoral, o céu fica nublado em vários momentos, com pancadas de chuva intercaladas por períodos de sol. A umidade do ar segue baixa no interior à tarde.
Em Minas Gerais, o tempo firme predomina em todas as regiões, com céu claro a parcialmente nublado. O ar seco se mantém atuando de forma mais intensa no Triângulo Mineiro, Norte e Centro do estado.
No Rio de Janeiro, o interior terá sol forte e poucas nuvens, mas no litoral a nebulosidade aumenta ao longo do dia, com previsão de chuva isolada, especialmente à tarde e à noite.
No Espírito Santo, o tempo permanece aberto em todo o estado, com sol predominante e calor, inclusive nas áreas litorâneas, onde o vento sopra de forma moderada.
Entre as capitais, a menor temperatura é prevista para o Rio de Janeiro com mínima de 3°C. A máxima pode chegar a 27°C em Belo Horizonte. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%, com os menores índices nas áreas do interior paulista e mineiro.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Na quinta-feira (14), a instabilidade se espalha por boa parte da Região Norte do Brasil, com previsão de chuva no Acre, Amazonas, Rondônia, Amapá e Pará. A combinação de calor e alta umidade favorece a formação de nuvens carregadas e pancadas de chuva em vários momentos do dia.
No Acre, o céu fica nublado a encoberto, com chuva ocorrendo desde a manhã em algumas áreas e se intensificando entre a tarde e a noite, acompanhada de trovoadas isoladas.
No Amazonas, as pancadas de chuva atingem todas as regiões, incluindo a capital e áreas do interior, podendo ser localmente fortes e acompanhadas de rajadas de vento.
Em Rondônia, a instabilidade se espalha por todo o estado, com chuvas que variam de moderadas a fortes, especialmente no período da tarde, e risco de descargas elétricas.
No Amapá, o tempo permanece nublado, com chuva frequente ao longo do dia e possibilidade de acumulados elevados em algumas localidades.
No Pará, as precipitações se espalham por todas as regiões, inclusive nas áreas centrais e sul, com maior intensidade entre a tarde e a noite. O calor segue presente nos intervalos de sol.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C em Rio Branco; já a máxima está prevista para Porto Velho e Rio Branco, de 35°C. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).