A partir deste ano, o Rio Grande do Sul deverá ter uma infraestrutura naval mais moderna. É que a Ecovix, empresa especializada em estruturas destinadas a operações oceânicas, vai iniciar o processo de construção de quatro navios da classe Handy — estas embarcações serão utilizadas pela Petrobras para transportar derivados claros de petróleo, como gasolina, diesel e querosene. O projeto, financiado pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM), custará R$ 1,6 bilhão e poderá gerar 640 empregos.
O Estaleiro Rio Grande, onde a companhia realiza reparos e opera como terminal portuário, tem previsão de entregar o primeiro navio Handy no primeiro semestre de 2026. Segundo a Transpetro, subsidiária da Petrobras, as novas embarcações garantem maior eficiência energética e menor emissão de gases de efeito estufa. A modernização da frota faz parte de um programa da estatal que prevê ainda a aquisição de 25 navios de cabotagem. O objetivo, com isso, é aumentar em 25% a capacidade logística.
Além dessa unidade, uma das mais importantes para o desenvolvimento do comércio internacional brasileiro, o Ministério de Portos e Aeroportos, responsável por administrar o FMM, aprovou outros 20 projetos que beneficiam a indústria naval nos estados do Amazonas, Amapá, Pará, Pernambuco, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Juntos, os empreendimentos somam mais de R$ 10 bilhões, com perspectiva de geração de 8,8 mil empregos diretos.
“Vivemos uma nova fase de retomada da indústria naval brasileira, que prepara o país para o crescimento socioeconômico promovido pelo transporte aquaviário”, pontuou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Acrescentou ainda que o governo federal tem priorizado o fortalecimento da indústria, o escoamento da produção nacional e o impulsionamento de setores essenciais. “Com isso, avançamos no desenvolvimento econômico e criamos oportunidades de emprego”.
No entendimento do Ministério de Portos e Aeroportos, a indústria naval tem potencial para ser aliada na transição energética do país, uma vez que a melhor distribuição dos modais de transporte já reduziria significativamente a emissão de carbono.
“Mas a indústria pode ir além. Estar na vanguarda de projetos inovadores com biocombustíveis para embarcações, torres eólicas, aproveitando todo o potencial de pesquisa e desenvolvimento no segmento naval”, diz trecho de nota enviada pela Pasta ao Brasil 61.
O ministério informou que o FMM, nesse aspecto, “já aprovou projetos de pesquisa e desenvolvimento de motores híbridos e de construção de embarcações que irão operar com combustíveis sustentáveis, em convergência com a nossa agenda ambiental”.
De acordo com o coordenador-geral de Fomento do Ministério de Portos e Aeroportos, Fernando Pimentel, o apoio ao setor, por meio do Fundo da Marinha Mercante, também diminui os custos logísticos, de combustível à manutenção.
“O Fundo da Marinha Mercante é o principal pilar da política de apoio à indústria naval brasileira. É essencial para a internalização da tecnologia, com enorme impacto na integração com as cadeias mundiais de comércio”, esclareceu.
A principal fonte de receita do FMM é uma contribuição paga no desembarque de mercadorias em portos brasileiros. No ano passado, o fundo destinou mais de R$ 30 bilhões, com foco nas indústrias de construção e reparação navais.
“[O fundo] Possui uma carteira de, aproximadamente, R$ 42 bilhões em projetos aprovados, que podem vir a se tornar contratos de financiamento para a navegação de longo curso, interior, cabotagem, apoio offshore a plataformas de petróleo, apoio portuário, navegação de passageiros e pesca, bem como para estaleiros e instalações portuárias”, finalizou Pimentel.
A maior alta veio com etanol hidratado, em torno de R$ 4,10
Entre as semanas dos dias 20 e 13 de julho de 2024, os preços médios dos combustíveis se elevaram no país. O aumento ocorreu após decisão de reajuste, pela Petrobras. Havia grande defasagem de preços entre o praticado no Brasil e o mercado externo, diante da escalada do preço do dólar. Uma parcela da commodity é importada e oscilações no preço do dólar afetam as cotações.
Após anúncios de elevação de preços nas refinarias, os repasses aos consumidores costumam ser rápidos, pelos postos de combustíveis.
A média do etanol foi a que mais subiu, em 3,05%, em torno de R$ 4,10, entre diferentes regiões do Brasil. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Distrito Federal comercializam entre R$ 3,80 e R$ 4,05, como os estados com os menores preços para o diesel. O maior preço fica com o Rio Grande do Norte, na média de R$ 5,50/litro.
A gasolina comum foi o segundo combustível a mais subir de preços, a R$ 6,15/litro na média da última semana, entre as diferentes regiões de todo o país. Desta vez, o recordista de menores preços foi São Paulo, a R$ 5,80. Óleo diesel comum, aditivado e gasolina aditivada seguem as médias de R$ 5,95, R$ 6,05 e R$ 6,30.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP. Os dados sobre os combustíveis têm sido divulgados às quartas-feiras.
A exceção fica por conta do GNV, que teve queda de preços
Entre a primeira e a última semana de junho de 2024, os preços médios dos combustíveis se elevaram no país. A única exceção ficou com o gás natural veicular, o GNV, cujos preços caíram e são, hoje, comercializados a R$ 4,55/m³.
Já a média do etanol foi a que mais subiu, a R$ 3,85, entre diferentes regiões do Brasil. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Distrito Federal comercializam entre R$ 5,55 e R$ 3,85, como os estados com os menores preços para o diesel. O maior preço fica com Sergipe e Roraima, na média de R$ 4,80/litro.
O óleo diesel comum foi o segundo combustível a mais subir de preços, a R$ 5,90/litro, na média da última semana, entre as diferentes regiões de todo o país. Desta vez, o recordista de menores preços foi Sergipe, a R$ 5,60. Óleo diesel aditivado, gasolina aditivada e comum seguem a média de R$ 5,95, R$ 6,05 e R$ 5,85.
Apesar do aumento de preços em junho, a Petrobras tende a ser pressionada a repassar aumentos na cadeia produtiva, em vista da grande defasagem vigente, com a recente escalada do preço do dólar. A moeda americana já bate recorde no Brasil e faz pressão para aumento de preços, já que grande parte da matéria prima é importada.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
A exceção fica por conta do óleo diesel comum, cujos preços subiram
Na semana dos dias 9 a 15 de junho, os preços médios dos combustíveis se mantiveram estáveis no país. Porém, com a recente escalada do preço do dólar, a Petrobras tende a ser pressionada a repassar os aumentos na cadeia produtiva, em vista da defasagem vigente.
A única exceção à estabilidade ficou com o aumento médio de 0,15% para o óleo diesel. A média de comercialização do combustível está a R$ 5,86. Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba e Tocantins comercializam a R$ 5,76 e figuram entre os estados com os menores preços para o diesel. O maior preço fica com o norte do Brasil, na média de R$ 6,10/litro.
Já o óleo diesel aditivado (S10) custou R$ 5,92/litro, na média da última semana, entre as diferentes regiões de todo o país. Etanol hidratado, gasolina comum e aditivada seguem a média de R$ 3,80, R$ 5,85 e R$ 6,05.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
A última semana foi a segunda consecutiva a ter alta de preços
Na semana dos dias 7 a 13 de abril, os preços médios dos combustíveis subiram no país. Esta é a segunda semana consecutiva de alta de preços, em uma tendência de readequação a uma defasagem de preços. Esta tendência deverá se acentuar para as próximas semanas, em vista do conflito no Oriente Médio, entre Irã e Israel. Isto afeta esta que é uma importante região produtora de petróleo. Somado a isto, o dólar está em alta e reforça o cenário de preços caros.
Na última semana, a maior alta observada foi do etanol hidratado, que esteve cotado a R$ 3,75, em média. Em seguida, esteve a alta da gasolina comum, comercializada, em média, a R$ 5,75/litro, no Brasil. O estado com o combustível mais caro do Brasil foi o Acre, a R$ 6,85, enquanto o mais barato foi o Maranhão, a R$ 5,55/litro.
Já o óleo diesel comum e aditivado (S10) estiveram cotados a R$ 5,87 e R$ 5,93/litro, respectivamente, na última semana.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
Entre os combustíveis monitorados, gasolina comum e GNV foram as únicas altas médias
Na semana entre os dias 17 a 23 de março, os preços médios dos combustíveis caíram no Brasil.
A maior queda é do óleo diesel comum, que se encontra 0,50% mais barato em média — e com preços em torno de R$ 5,85/litro. Porém, os preços são menores em estados como Bahia e São Paulo, a R$ 5,10 e R$ 5,20 — respectivamente.
Em seguida, está a queda de 0,35% do óleo diesel S10, aditivado, comercializado, em média, a R$ 5,95 no país. e com recorde de mínimas de preço a R$ 5,20, no Pará, Bahia e em Goiás.
Já a queda de 0,30% do etanol levou seu preço a ser comercializado à média de R$ 3,60/litro no país.
Para a gasolina comum, houve alta. E, para a aditivada, estabilidade — com preços comercializados a R$ 5,75 e R$ 5,95/litro, respectivamente.
Alta também é observada para o gás natural veicular, o GNV, a R$ 4,55/m³.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
Entre os combustíveis monitorados, apenas o GLP obteve alta
Na semana compreendida entre os dias 10 a 16 de março, os preços médios dos combustíveis caíram, no Brasil.
A maior queda é do óleo diesel S10, aditivado, que se encontra 0,50% mais barato, em média, com preços em torno de R$ 5,90/litro. Porém, os preços podem ser bem menores nas cidades de São Caetano do Sul (SP), São Luís (MA) e Belém (PA), a R$ 5,20/litro.
Por outro lado, as campeãs de altas são Cruzeiro do Sul (AC), Tefé (AM) e Corumbá (MS), a R$ 7,95, R$ 7,80 e R$ 7,50/litro, respectivamente.
Já o óleo diesel comum obteve queda de 0,35% e é comercializado na média de R$ 5,85/litro, no país. O estado com os preços mais baratos para este combustível é São Paulo e o mais caro é o Acre.
Para a gasolina comum e a aditivada, houve queda de 0,17% e a média de preços para este combustível no país é de R$ 5,73/litro e R$ 5,93/litro, respectivamente.
O etanol apresentou estabilidade média na última semana, a R$ 3,60. Já o gás de cozinha (GLP) está mais caro em 0,20% e com os preços de R$ 102,30, por botijão de 13 kg.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
Em média, no país, o gás natural veicular (GNV) foi o único a registrar alta
Na passada, de 3 a 9 de março, os preços médios dos combustíveis ficaram próximos à estabilidade, no Brasil.
Os valores do etanol hidratado, a gasolina aditivada e a gasolina comum não tiveram variação dos preços praticado na semana anterior. Em média, o etanol hidratado custa R$ 3,60. A gasolina aditivada tem o valor de R$ 5,95. A gasolina comum registrou o preço médio de R$ 5,75, o litro.
Já o litro do óleo diesel comum teve queda de 0,17% e custa R$ 5,90. O Maranhão se destaca com o menor preço médio de revenda do óleo diesel comum e S10, a R$ 5,70.
O gás de cozinha registrou leve queda no país e a média de preços do botijão se encontra a R$ 102,20. Na semana passada, São José dos Campos, em São Paulo, bateu o recorde de menores preços do produto: lá, o botijão foi vendido a R$ 70.
O gás natural (GNV) foi a única alta da semana, a R$ 4,55/m³.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
Na semana compreendida entre os dias 25 de fevereiro a 02 de março, todos os preços médios dos combustíveis caíram ou registraram estabilidade no Brasil.
Esta tendência de preços observada na última semana ocorre como um reajuste do mercado após semanas consecutivas de altas, em decorrência da reoneração tributária do ICMS.
Apenas etanol hidratado e óleo diesel comum registraram estabilidade de preços, sendo comercializados, em média, a R$ 3,58 e R$ 5,90/litro no país.
Entre os demais combustíveis, todos registraram queda média de preços, com destaque para a queda média de 0,35% no preço da gasolina comum, a qual é comercializada a R$ 5,75/litro.
São Luís do Maranhão e São José do Ribamar, também neste estado, registram o menor preço da gasolina comum do país, a R$ 5,20.
Já Tefé, no Amazonas, é o município mais caro, com gasolina comum a R$ 7,70.
Por sua vez, a gasolina aditivada mais barata do país é comercializada em torno de R$ 5,90 no Sudeste e no Nordeste. No Sul, o preço gira em torno de R$ 6,00 por litro.
Por fim, o gás natural veicular, o GNV, teve queda de 0,20%, sendo comercializado, em média, a R$ 4,00 no Norte do Brasil e a R$ 4,70/m³ no Sul.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
O marco legal do chamado Combustível do Futuro fixa em 27% o percentual obrigatório de adição de etanol anidro à gasolina de referência em todo o território nacional. O substitutivo, apresentado pelo deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), permite ao Poder Executivo elevar o limite até 35%, se houver viabilidade técnica, ou reduzi-lo a 22% — percentual estabelecido atualmente pela lei 8.723/93. O objetivo é promover a mobilidade sustentável de baixo carbono, ou seja, descarbonizar os meios de transporte por meio de politicas de incentivo à utilização de biocombustíveis. O texto aguarda votação na Câmara dos Deputados.
A proposta também obriga os operadores aéreos a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa (GEE) por meio da utilização do combustível sustentável de aviação — SAF, na sigla em inglês. A meta começa em 1% em 2027, com aumento gradual até chegar a 10%, em 2037. Caso as operadoras aéreas não tenham acesso ao SAF nos aeroportos em que operam, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) poderá dispensar o cumprimento da obrigação. Jardim destaca o potencial sustentável do projeto.
“Extraordinário. Primeiro que dá um sinal para que o Brasil, que já tem um compromisso com a sustentabilidade, possa aprofundar esse compromisso, que nós possamos avançar na produção de biocombustível. O Brasil vai ser uma referência mundial no que diz respeito à questão dos biocombustíveis. Com a elevação do combustível aeronáutico, nós vamos ter uma evolução muito importante”, afirma.
O advogado especialista em direito ambiental Fabricio Soler avalia que o texto deve trazer impactos positivos ao meio ambiente. Para ele, o deputado Arnaldo Jardim aprimorou o texto ao instituir o Programa Nacional do Biometano — combustível produzido a partir da decomposição de matéria orgânica, como resíduos agrícolas e de alimentos. O objetivo é estimular o uso do biometano e do biogás na matriz energética brasileira, especialmente no transporte.
“O processo de elaboração do marco legal do combustível do futuro, que é uma construção coletiva, porque tem outros projetos de lei também correlatos, é extremamente importante, coerente e, certamente, ajudará a melhorar a qualidade do meio ambiente potencializando os resultados, reduzindo os impactos ambientais, até porque um dos pilares é exatamente a mobilidade, então, o investimento na cadeia de transporte, logística, com a melhoria aqui da matriz energética associada ao transporte em território nacional”, pontua Soler.
Descarbonização: Brasil pode perder R$ 2,2 bi em exportações com exigências da União Europeia
O relatório do deputado traz ainda um aumento gradual da utilização do biodiesel, conforme adiantou o portal Brasil61.com em janeiro. O texto eleva o percentual obrigatório de mistura do biodiesel ao diesel fóssil vendido ao consumidor final em todo o país. A meta é chegar a 20% entre 2025 e 2030. Além disso, autoriza o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a aumentar para 25% a partir de 2031. Hoje, o percentual mínimo de adição obrigatória de biodiesel estabelecido pelo CNPE é de 14%.
Elevação gradual do percentual obrigatório de biodiesel adicionado ao diesel fóssil