A maior alta veio com etanol hidratado, em torno de R$ 4,10
Entre as semanas dos dias 20 e 13 de julho de 2024, os preços médios dos combustíveis se elevaram no país. O aumento ocorreu após decisão de reajuste, pela Petrobras. Havia grande defasagem de preços entre o praticado no Brasil e o mercado externo, diante da escalada do preço do dólar. Uma parcela da commodity é importada e oscilações no preço do dólar afetam as cotações.
Após anúncios de elevação de preços nas refinarias, os repasses aos consumidores costumam ser rápidos, pelos postos de combustíveis.
A média do etanol foi a que mais subiu, em 3,05%, em torno de R$ 4,10, entre diferentes regiões do Brasil. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Distrito Federal comercializam entre R$ 3,80 e R$ 4,05, como os estados com os menores preços para o diesel. O maior preço fica com o Rio Grande do Norte, na média de R$ 5,50/litro.
A gasolina comum foi o segundo combustível a mais subir de preços, a R$ 6,15/litro na média da última semana, entre as diferentes regiões de todo o país. Desta vez, o recordista de menores preços foi São Paulo, a R$ 5,80. Óleo diesel comum, aditivado e gasolina aditivada seguem as médias de R$ 5,95, R$ 6,05 e R$ 6,30.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP. Os dados sobre os combustíveis têm sido divulgados às quartas-feiras.
A exceção fica por conta do GNV, que teve queda de preços
Entre a primeira e a última semana de junho de 2024, os preços médios dos combustíveis se elevaram no país. A única exceção ficou com o gás natural veicular, o GNV, cujos preços caíram e são, hoje, comercializados a R$ 4,55/m³.
Já a média do etanol foi a que mais subiu, a R$ 3,85, entre diferentes regiões do Brasil. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Distrito Federal comercializam entre R$ 5,55 e R$ 3,85, como os estados com os menores preços para o diesel. O maior preço fica com Sergipe e Roraima, na média de R$ 4,80/litro.
O óleo diesel comum foi o segundo combustível a mais subir de preços, a R$ 5,90/litro, na média da última semana, entre as diferentes regiões de todo o país. Desta vez, o recordista de menores preços foi Sergipe, a R$ 5,60. Óleo diesel aditivado, gasolina aditivada e comum seguem a média de R$ 5,95, R$ 6,05 e R$ 5,85.
Apesar do aumento de preços em junho, a Petrobras tende a ser pressionada a repassar aumentos na cadeia produtiva, em vista da grande defasagem vigente, com a recente escalada do preço do dólar. A moeda americana já bate recorde no Brasil e faz pressão para aumento de preços, já que grande parte da matéria prima é importada.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
A exceção fica por conta do óleo diesel comum, cujos preços subiram
Na semana dos dias 9 a 15 de junho, os preços médios dos combustíveis se mantiveram estáveis no país. Porém, com a recente escalada do preço do dólar, a Petrobras tende a ser pressionada a repassar os aumentos na cadeia produtiva, em vista da defasagem vigente.
A única exceção à estabilidade ficou com o aumento médio de 0,15% para o óleo diesel. A média de comercialização do combustível está a R$ 5,86. Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba e Tocantins comercializam a R$ 5,76 e figuram entre os estados com os menores preços para o diesel. O maior preço fica com o norte do Brasil, na média de R$ 6,10/litro.
Já o óleo diesel aditivado (S10) custou R$ 5,92/litro, na média da última semana, entre as diferentes regiões de todo o país. Etanol hidratado, gasolina comum e aditivada seguem a média de R$ 3,80, R$ 5,85 e R$ 6,05.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
A última semana foi a segunda consecutiva a ter alta de preços
Na semana dos dias 7 a 13 de abril, os preços médios dos combustíveis subiram no país. Esta é a segunda semana consecutiva de alta de preços, em uma tendência de readequação a uma defasagem de preços. Esta tendência deverá se acentuar para as próximas semanas, em vista do conflito no Oriente Médio, entre Irã e Israel. Isto afeta esta que é uma importante região produtora de petróleo. Somado a isto, o dólar está em alta e reforça o cenário de preços caros.
Na última semana, a maior alta observada foi do etanol hidratado, que esteve cotado a R$ 3,75, em média. Em seguida, esteve a alta da gasolina comum, comercializada, em média, a R$ 5,75/litro, no Brasil. O estado com o combustível mais caro do Brasil foi o Acre, a R$ 6,85, enquanto o mais barato foi o Maranhão, a R$ 5,55/litro.
Já o óleo diesel comum e aditivado (S10) estiveram cotados a R$ 5,87 e R$ 5,93/litro, respectivamente, na última semana.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
Entre os combustíveis monitorados, gasolina comum e GNV foram as únicas altas médias
Na semana entre os dias 17 a 23 de março, os preços médios dos combustíveis caíram no Brasil.
A maior queda é do óleo diesel comum, que se encontra 0,50% mais barato em média — e com preços em torno de R$ 5,85/litro. Porém, os preços são menores em estados como Bahia e São Paulo, a R$ 5,10 e R$ 5,20 — respectivamente.
Em seguida, está a queda de 0,35% do óleo diesel S10, aditivado, comercializado, em média, a R$ 5,95 no país. e com recorde de mínimas de preço a R$ 5,20, no Pará, Bahia e em Goiás.
Já a queda de 0,30% do etanol levou seu preço a ser comercializado à média de R$ 3,60/litro no país.
Para a gasolina comum, houve alta. E, para a aditivada, estabilidade — com preços comercializados a R$ 5,75 e R$ 5,95/litro, respectivamente.
Alta também é observada para o gás natural veicular, o GNV, a R$ 4,55/m³.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
O Senado vai analisar proposta que eleva o percentual obrigatório de mistura do biodiesel ao diesel fóssil vendido ao consumidor. O projeto Combustível do Futuro estabelece que a meta é chegar a 20% entre 2025 e 2030. Além disso, autoriza o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a aumentar para 25%, a partir de 2031, desde que haja viabilidade técnica. Hoje, o percentual mínimo de adição obrigatória de biodiesel estabelecido pelo CNPE é de 14%.
O projeto tem como objetivo estabelecer uma política de incentivo ao uso de biocombustíveis para promover a descarbonização dos meios de transporte. A União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio) defende que os senadores devem manter o texto aprovado na Câmara dos Deputados. O diretor superintendente da entidade, Donizete Tokarski, acredita em um amplo impacto na economia brasileira com a aprovação da proposta.
“Quando se trata de uma proposta legislativa que dá uma segurança jurídica para estabelecer uma previsibilidade no aumento da mistura do biodiesel, isso tem uma repercussão em diversos setores da economia nacional. Tem repercussão direta na segurança energética, na segurança alimentar, segurança climática e também na questão de saúde pública”, pontua.
O biodiesel é um combustível renovável e biodegradável produzido a partir de fontes naturais, como gordura animal ou vegetal, soja e milho. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a utilização do biodiesel pode reduzir em 70% a emissão de gases de efeito estufa. Para o especialista em direito ambiental Alexandre Aroeira, o projeto Combustível do Futuro é necessário para reduzir a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Ele destaca a flexibilidade do texto aprovado na Câmara.
“Uma outra grande virtude desse projeto, que a gente pôde identificar, é a clara posição de estabelecimento de metas a serem alcançadas ou não. Sendo, então, moduladas pelas autoridades a partir da resposta na produção da matéria-prima para atendimento à lei, como também da demanda, tanto na capacidade dos equipamentos, dos motores, de utilizar-se do percentual, por exemplo, de biodiesel, como a demanda necessária da indústria para garantir o maior ou menor desenvolvimento dessas tecnologias”, explica.
No caso do biodiesel, a proposta eleva de forma gradual o percentual obrigatório adicionado ao diesel fóssil; 15%, a partir de 1º de março de 2025; 16%, a partir de 1º de março de 2026; 17% a partir de 1º de março de 2027; 18% , a partir de 1º de março de 2028; 19%, a partir de 1º de março de 2029; — e 20% a partir de 1º de março de 2030.
Além disso, entre outros pontos, o projeto Combustível do Futuro estabelece uma margem entre 22% e 27% para o percentual obrigatório de adição de etanol anidro à gasolina de referência em todo o território nacional, podendo chegar a até 35%. O substitutivo, apresentado pelo deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), permite ao Poder Executivo elevar o limite até 35%, se houver viabilidade técnica, ou reduzi-lo a 22% — percentual estabelecido atualmente pela lei 8.723/93.
A proposta também obriga os operadores aéreos a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa (GEE) por meio da utilização do combustível sustentável de aviação — SAF, na sigla em inglês. A meta começa em 1% em 2027, com aumento gradual até chegar a 10%, em 2037. Caso as operadoras aéreas não tenham acesso ao SAF, nos aeroportos em que operam, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) poderá dispensar o cumprimento da obrigação. Jardim destaca o potencial sustentável do projeto.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, o SAF pode ser obtido por uma grande variedade de matérias-primas, como óleos vegetais e gordura animal, além do etanol e outros resíduos.
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Entre os combustíveis monitorados, apenas o GLP obteve alta
Na semana compreendida entre os dias 10 a 16 de março, os preços médios dos combustíveis caíram, no Brasil.
A maior queda é do óleo diesel S10, aditivado, que se encontra 0,50% mais barato, em média, com preços em torno de R$ 5,90/litro. Porém, os preços podem ser bem menores nas cidades de São Caetano do Sul (SP), São Luís (MA) e Belém (PA), a R$ 5,20/litro.
Por outro lado, as campeãs de altas são Cruzeiro do Sul (AC), Tefé (AM) e Corumbá (MS), a R$ 7,95, R$ 7,80 e R$ 7,50/litro, respectivamente.
Já o óleo diesel comum obteve queda de 0,35% e é comercializado na média de R$ 5,85/litro, no país. O estado com os preços mais baratos para este combustível é São Paulo e o mais caro é o Acre.
Para a gasolina comum e a aditivada, houve queda de 0,17% e a média de preços para este combustível no país é de R$ 5,73/litro e R$ 5,93/litro, respectivamente.
O etanol apresentou estabilidade média na última semana, a R$ 3,60. Já o gás de cozinha (GLP) está mais caro em 0,20% e com os preços de R$ 102,30, por botijão de 13 kg.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
Em média, no país, o gás natural veicular (GNV) foi o único a registrar alta
Na passada, de 3 a 9 de março, os preços médios dos combustíveis ficaram próximos à estabilidade, no Brasil.
Os valores do etanol hidratado, a gasolina aditivada e a gasolina comum não tiveram variação dos preços praticado na semana anterior. Em média, o etanol hidratado custa R$ 3,60. A gasolina aditivada tem o valor de R$ 5,95. A gasolina comum registrou o preço médio de R$ 5,75, o litro.
Já o litro do óleo diesel comum teve queda de 0,17% e custa R$ 5,90. O Maranhão se destaca com o menor preço médio de revenda do óleo diesel comum e S10, a R$ 5,70.
O gás de cozinha registrou leve queda no país e a média de preços do botijão se encontra a R$ 102,20. Na semana passada, São José dos Campos, em São Paulo, bateu o recorde de menores preços do produto: lá, o botijão foi vendido a R$ 70.
O gás natural (GNV) foi a única alta da semana, a R$ 4,55/m³.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
Na semana compreendida entre os dias 25 de fevereiro a 02 de março, todos os preços médios dos combustíveis caíram ou registraram estabilidade no Brasil.
Esta tendência de preços observada na última semana ocorre como um reajuste do mercado após semanas consecutivas de altas, em decorrência da reoneração tributária do ICMS.
Apenas etanol hidratado e óleo diesel comum registraram estabilidade de preços, sendo comercializados, em média, a R$ 3,58 e R$ 5,90/litro no país.
Entre os demais combustíveis, todos registraram queda média de preços, com destaque para a queda média de 0,35% no preço da gasolina comum, a qual é comercializada a R$ 5,75/litro.
São Luís do Maranhão e São José do Ribamar, também neste estado, registram o menor preço da gasolina comum do país, a R$ 5,20.
Já Tefé, no Amazonas, é o município mais caro, com gasolina comum a R$ 7,70.
Por sua vez, a gasolina aditivada mais barata do país é comercializada em torno de R$ 5,90 no Sudeste e no Nordeste. No Sul, o preço gira em torno de R$ 6,00 por litro.
Por fim, o gás natural veicular, o GNV, teve queda de 0,20%, sendo comercializado, em média, a R$ 4,00 no Norte do Brasil e a R$ 4,70/m³ no Sul.
As informações são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a ANP.
O marco legal do chamado Combustível do Futuro fixa em 27% o percentual obrigatório de adição de etanol anidro à gasolina de referência em todo o território nacional. O substitutivo, apresentado pelo deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), permite ao Poder Executivo elevar o limite até 35%, se houver viabilidade técnica, ou reduzi-lo a 22% — percentual estabelecido atualmente pela lei 8.723/93. O objetivo é promover a mobilidade sustentável de baixo carbono, ou seja, descarbonizar os meios de transporte por meio de politicas de incentivo à utilização de biocombustíveis. O texto aguarda votação na Câmara dos Deputados.
A proposta também obriga os operadores aéreos a reduzirem as emissões de gases de efeito estufa (GEE) por meio da utilização do combustível sustentável de aviação — SAF, na sigla em inglês. A meta começa em 1% em 2027, com aumento gradual até chegar a 10%, em 2037. Caso as operadoras aéreas não tenham acesso ao SAF nos aeroportos em que operam, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) poderá dispensar o cumprimento da obrigação. Jardim destaca o potencial sustentável do projeto.
“Extraordinário. Primeiro que dá um sinal para que o Brasil, que já tem um compromisso com a sustentabilidade, possa aprofundar esse compromisso, que nós possamos avançar na produção de biocombustível. O Brasil vai ser uma referência mundial no que diz respeito à questão dos biocombustíveis. Com a elevação do combustível aeronáutico, nós vamos ter uma evolução muito importante”, afirma.
O advogado especialista em direito ambiental Fabricio Soler avalia que o texto deve trazer impactos positivos ao meio ambiente. Para ele, o deputado Arnaldo Jardim aprimorou o texto ao instituir o Programa Nacional do Biometano — combustível produzido a partir da decomposição de matéria orgânica, como resíduos agrícolas e de alimentos. O objetivo é estimular o uso do biometano e do biogás na matriz energética brasileira, especialmente no transporte.
“O processo de elaboração do marco legal do combustível do futuro, que é uma construção coletiva, porque tem outros projetos de lei também correlatos, é extremamente importante, coerente e, certamente, ajudará a melhorar a qualidade do meio ambiente potencializando os resultados, reduzindo os impactos ambientais, até porque um dos pilares é exatamente a mobilidade, então, o investimento na cadeia de transporte, logística, com a melhoria aqui da matriz energética associada ao transporte em território nacional”, pontua Soler.
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O relatório do deputado traz ainda um aumento gradual da utilização do biodiesel, conforme adiantou o portal Brasil61.com em janeiro. O texto eleva o percentual obrigatório de mistura do biodiesel ao diesel fóssil vendido ao consumidor final em todo o país. A meta é chegar a 20% entre 2025 e 2030. Além disso, autoriza o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) a aumentar para 25% a partir de 2031. Hoje, o percentual mínimo de adição obrigatória de biodiesel estabelecido pelo CNPE é de 14%.
Elevação gradual do percentual obrigatório de biodiesel adicionado ao diesel fóssil