Cidades estão localizadas em grande parte nos estados do Rio Grande do Sul e de Sergipe
Até o último dia 16 de dezembro, 39 municípios brasileiros estavam bloqueados para o recebimento do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Essas cidades estão localizadas, em grande parte, nos estados do Rio Grande do Sul e de Sergipe, que contam com 7 entes impedidos cada. Na sequência aparecem Ceará e Rio de Janeiro, ambos com 4. O próximo repasse está previsto para esta sexta-feira (20).
O especialista em orçamento público Cesar Lima destaca que o bloqueio dos repasses ocorre em função de dívidas com a União ou atrasos na prestação de contas.
“Dívidas não honradas, cuja União é, por assim dizer, a fiadora. Quando um município não honra esse compromisso, a União, como fiadora, precisa arcar com o pagamento dessa dívida e, por isso, bloqueia o FPM. O outro motivo são as dívidas previdenciárias, que podem ser tanto de um sistema próprio quanto dos recursos que devem ser recolhidos à União", explica.
O montante da segunda parcela do FPM corresponde a R$ 4.189.206.162,87, e é cerca de 15% maior do que o valor repassado no mesmo período do ano passado, quando os municípios receberam R$ 3.617.256.227,80.
O desbloqueio do repasse deve ser realizado a partir da identificação do órgão que determinou o congelamento pelo gestor público. Em seguida, é necessário conhecer o motivo e regularizar a situação. é importante destacar que a prefeitura não perde os recursos bloqueados de forma definitiva, já que os valores ficam apenas congelados, enquanto as pendências não são regularizadas.
O Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) reúne informações referentes a execuções orçamentárias, patrimoniais e financeiras da União. E quando um município é incluído no sistema, a prefeitura fica impedida de receber qualquer ajuda financeira.
O dólar encerrou o último pregão com a maior valorização diária em mais de dois anos e atingiu um novo recorde, sendo cotado a R$ 6,26. A alta na moeda americana foi de quase 3%, apreciando 2,82%. Dessa vez o Banco Central não interviu no mercado de câmbio, como ocorreu nos pregões anteriores.
No início da tarde, a moeda foi aos R$ 6,19, após declarações do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o câmbio é flutuante e de mencionar possíveis movimentos especulativos.
O mercado acompanha com temor crescente a tramitação do pacote fiscal do governo no Congresso Nacional, com atenção a possíveis desidratações nas medidas propostas com relação aos cortes de gastos do governo
A piora no câmbio também foi puxada pelo ajuste de expectativas sobre a redução, pelo Federal Reserve, da taxa de juros americana em 0,25 ponto percentual, de 4,25% a 4,50% ao ano.
Já o euro comercial teve valorização de 1,73%, cotado a R$ 6,50.
Já o valor do frango congelado cai 0,12% após dois fechamentos em estabilidade, negociado a R$ 8,33
Nesta quinta-feira (19) o boi gordo está cotado a R$ 315,15 no estado de São Paulo, com alta de 1,37%.
Já o quilo do frango congelado teve queda 0,12% após dois fechamentos em estabilidade, negociado a R$ 8,33. Porém, o frango resfriado segue em estabilidade, negociado a R$ 8,30 no atacado das regiões da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.
A carcaça suína especial cai pela terceira vez seguida e o quilo custa R$ 13,62 em São Paulo. Já o suíno vivo é negociado a R$ 8,21 em Santa Catarina e a R$ 7,96 em Minas Gerais.
Os dados são do Cepea.
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão em baixa de 3,15% aos 120.772 pontos.
A bolsa acentuou as perdas durante a tarde, após a decisão do Federal Reserve (Fed) de reduzir a taxa de juros americana em 0,25 ponto percentual, para 4,25% a 4,50% ao ano.
O resultado negativo também foi puxado pelo temor dos investidores em relação ao andamento e possível desidratação do pacote fiscal do governo no Congresso.
A maior queda foi da Automob, que caiu 30%. Já a CVC caiu 17,11% e a Azul diminuiu 11,58%. Ambas alcançando o mínimo histórico.
A decisão do Fed também desacelerou a alta do Petróleo, e a Petrobrás teve queda de 2,58%.
O preço da soja inicia esta quinta-feira (19) em queda, no litoral do Paraná. A saca de 60 quilos do grão recuou 1,08% e a mercadoria é negociada a R$ 139,44.
Já no interior do estado paranaense, a saca de soja segue caindo. Agora, a queda foi de 0,44% e a mercadoria é negociada a 136,87, sendo o menor valor em comparação aos últimos fechamentos.
O trigo também tem leve queda de 0,06% no Paraná, e a tonelada custa R$ 1.396,28. No Rio Grande do sul, no sentido contrário, a mercadoria teve leve alta de 0,09% e custa R$ 1.237,32.
Os valores são do Cepea.
Os mineiros podem ter um alívio nas contas de janeiro. Isso porque o Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou o Projeto de Lei 1.336/15, que adia a cobrança do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em 2025. Pelo texto, o recolhimento do imposto deverá ser feito a partir de fevereiro de cada ano, com a possibilidade de pagamento em até três parcelas mensais.
Pela regra atual, o pagamento deve ser efetuado integralmente em janeiro ou dividido em três vezes.
O texto é de autoria do deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT). Agora, a matéria aguarda sanção do governador Romeu Zema (Novo), que tem o prazo de 20 dias.
O projeto recebeu dois acréscimos. Um para modificar regras sobre a comunicação do pagamento do imposto, acrescentando à Lei 14.937, de 2003, o parágrafo:
“Na hipótese de débito de IPVA inscrito em dívida ativa e objeto de protesto, o pagamento realizado pelo contribuinte deverá ser comunicado à Advocacia-Geral do Estado (AGE), que providenciará, imediatamente, a exclusão do nome do devedor do cadastro de dívida ativa do Estado, bem como a comunicação aos cadastros informativos de proteção ao crédito, públicos ou privados, nos quais o nome do contribuinte tenha sido incluído em razão de débito”, menciona o autor no projeto.
Já o segundo acréscimo possibilita que o dono ou condutor do veículo pague eventuais débitos e encargos financeiros existentes no prontuário do veículo no momento da abordagem de fiscalização, em trânsito. O objetivo é evitar remoção do veículo quando as autoridades constatarem como irregularidade exclusivamente a falta de pagamento desses débitos.
Em nota, a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais informou que todas as informações sobre os valores do IPVA 2025, bem como a respeito do calendário de pagamento, serão divulgadas em janeiro, em data ainda a ser confirmada.
Nesta quinta-feira (19), a saca de 60 quilos do café arábica avança pela terceira vez seguida, com alta de 1,99%, e é negociada a R$ 2.221,59. O café robusta também segue com alta pela terceira vez, mas de 1,78% e tem a saca negociada a R$ 1.874,37.
Após três quedas consecutivas, o açúcar cristal tem alta de 0,45% e a saca de 50 quilos do produto custa R$ 161,15, em São Paulo. Já na cidade de Santos, a mercadoria registra terceira queda consecutiva, com baixa de 0,93%, e é negociada a R$ 152,79.
Já a saca de 60kg de milho registrou leve queda de 0,01% e é negociada a R$ 72,74.
Os valores são do Cepea.
Os pagamentos são realizados na conta CAIXA Tem ou na Poupança da CAIXA
A CAIXA inicia, nesta quinta-feira (19), o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de dezembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 8.
Os pagamentos são realizados na conta CAIXA Tem ou na Poupança da CAIXA. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone.
A tecnologia está em evolução constante e a CAIXA tem acompanhado as transformações digitais. Tudo para levar mais segurança e comodidade aos clientes do banco e beneficiários de programas sociais, na hora de movimentar dinheiro, pagar contas, fazer compras e acessar os serviços bancários.
A Mariana Soares, de 18 anos, de Planaltina, região administrativa do Distrito Federal, usa o CAIXA Tem regularmente. O aplicativo de celular facilita o acesso a serviços e transações bancárias.
A estudante faz parte do programa Pé-de-Meia. Pelo app, acompanha datas de depósitos do benefício. Ela se diz satisfeita com o CAIXA Tem.
“Uma das melhores funcionalidades para mim, é de saber exatamente que dia vai cair o benefício, porque, assim que vira o mês, consigo entrar no aplicativo e já ver o dia que vai cair o benefício no próximo mês no extrato. Então, consigo me organizar, já sabendo que ‘aquele dia’ vou receber ‘aquele dinheiro’. Não é algo incerto [informação incerta], de precisar pesquisar na internet.”
Em 2024, a CAIXA investiu forte em tecnologia e inovação para melhorar a experiência do cliente. Tanto, que o CAIXA Tem passou a ter reconhecimento facial no aplicativo. A segurança é um dos pontos fortes do app, segundo a Mariana:
“É um aplicativo muito simples de usar. Explica todas as funcionalidades que você vai mexer. Tem uma explicação boa já dentro do próprio aplicativo de como funciona. A segurança é muito boa. Toda vez que você sai do aplicativo, você tem que digitar novamente o seu CPF e a sua senha, então a segurança eleva.”
Outra inovação tecnológica implementada pela CAIXA é que o MEI já pode abrir sua conta na CAIXA de maneira 100 porcento digital.
As transformações não param por aí. O banco implantou o saque por meio da biometria e ampliou o número de agências digitais de 97 para 157. Tudo isso, trouxe comodidade e segurança para o cliente CAIXA.
Para abrir sua conta CAIXA Tem é muito simples. Basta ir até a loja de aplicativos do seu smartfone, baixar o aplicativo e solicitar a abertura.
A CAIXA segue em constante mudança e promovendo sua transformação digital.
O governo federal realizou na tarde desta quarta-feira (18) o maior leilão portuário da história, incluindo propostas para o porto de Itaguaí (RJ). Com oferta de R$ 1 milhão e sem concorrentes, a Cedro Participações, representada pela Ágora, venceu o leilão do terminal fluminense.
O certame também incluiu outros dois terminais. Juntas, as três áreas contam com investimentos previstos de R$ 3,62 bilhões, de acordo com o governo federal.
Outro porto leiloado foi o terminal de Santana (MCP03), no Amapá. Nesse caso, o lance vencedor foi de R$ 58.060.000,00, apresentado pela Rocha Granéis Sólidos de Exportação, representada pelo Itaú.
A área do porto é tida como estratégica para o desenvolvimento do Arco Norte.
Em relação ao terminal amapaense, o contrato firmado foi de 25 anos, com investimentos da ordem de R$ 89,9 milhões na construção de silos, sistemas de descarregamento e expedição de grãos, além da ampliação do Píer 1 para aportar navios de grande porte.
O terceiro terminal incluso no certame foi o Porto de Maceió (MAC16). O arremate ficou por conta do Consórcio Britto-Marcelog, representado pela Terra Investimentos, com lance de R$ 1.451.000,00. A previsão é de que sejam investidos no porto R$ 6,2 milhões, ao longo de cinco anos.
O leilão do 2º bloco de arrendamentos portuários foi realizado na sede da B3, em São Paulo, e contou com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Na ocisão ele destacou o cenário econômico do setor ao longo de 2024, e apresentou as perspectivas para os próximos anos.
“Nesses últimos 10 anos, nós tivemos 45 leilões na B3 e, em pouco menos de quatro anos, nossa meta é fazer em torno de 55 leilões no Brasil, com a perspectiva de investimento na ordem de mais de R$ 30 bilhões de reais. E esperamos, ao final, chegarmos a uma carteira de quase R$ 60 bilhões de investimentos privados no Brasil”, pontuou.
“Além disso, estamos fechando o ano de 2024 com crescimento na ordem de quase 6% no setor portuário brasileiro, com o setor de contêineres crescendo mais de 15% no Brasil. É o maior aumento dos últimos 10 anos, pelo crescimento, pelo grande volume de investimentos contratados”, complementou o ministro.
Aeroporto de Porto Alegre (RS) já opera sem restrições
FNE: R$ 47,3 bi impulsionam desenvolvimento no Nordeste
O secretário Nacional de Portos, Alex Sandro Ávila, também esteve presente no leilão. Na ocasião, ele reforçou a relevância do modal para o crescimento econômico do país e afirmou que a agenda de 2025 já está em planos.
“Já temos data para a nossa primeira sessão de leilão – dia 21 de fevereiro [de 2025], quando temos programado uma área de Paranaguá (PR) e outras três ou quatro que estamos programando para, na mesma data, fazermos o primeiro bloco. Estamos encerrando o ano com a conclusão da modelagem do nosso Tecon Santos 10, já temos os estudos finalizados e estamos realizando nossa revisão técnica para avançar. Também concluímos a primeira versão, junto ao BNDES, do modelo de concessão do canal do Porto de Santos,” ressaltou.
A estimativa do governo é de que haja um investimento de R$ 3,5 bilhões no Porto de Itaguaí. Os recursos devem ser aplicados na construção do novo terminal ITG02, voltado à exportação de minério de ferro. A concessão é de 35 anos.
O terminal, que terá capacidade de movimentar 21,4 milhões de toneladas por ano, conta com uma área de 249 mil m². Considerado um dos principais polos de exportação do Brasil, o Porto de Itaguaí é responsável pela geração de 333 empregos diretos.
Atualmente com três terminais portuários, o Porto de Itaguaí conta com uma capacidade de movimentação de 3.542.738 de toneladas e de contêineres de 13 mil TEUs (unidade de medida utilizada para calcular a capacidade de carga de contêineres).
Principais cargas importadas
Principais cargas exportadas
Vale destacar que a infraestrutura rodoviária que atende a movimentação de cargas no porto é composta, sobretudo, pelo conjunto de rodovias que abrangem a BR-101 (Rio-Santos), a BR-465 (antiga Rio-São Paulo), a BR-116 (Rodovia Presidente Dutra), a BR-040 (Rio-Juiz de Fora) e as rodovias estaduais RJ-099 (Piranema) e a RJ-105 (Estrada de Madureira).
O Porto de Maceió opera por meio de uso público e movimenta, entre outros produtos, concentrado de cobre - considerado um mineral importante para o setor industrial. Só em 2024, o porto movimentou 59,924 toneladas dessa mercadoria. De janeiro a dezembro deste ano, a carga mais movimentada foi de açúcar a granel, com um total de 601,912 toneladas. Levando em consideração todos os produtos, foram movimentadas 1.700.906 toneladas.
Comparativo para granéis sólidos e líquidos de janeiro a dezembro de 2024:
Atualmente, o Porto de Maceió dispõe de 16 áreas afetas às operações portuárias, entre as arrendadas e as disponíveis para arrendamento. O local também conta com um terminal de passageiros, além de balança rodoviária eletrônica para uso público, com 26m² de área e capacidade de até 140 toneladas.
Outros produtos movimentados pelo Porto de Maceió em 2024:
Localizado à margem do Rio Amazonas, no canal de Santana, o Porto de Santana fica a 18 km de Macapá, capital do estado do Amapá. Trata-se de um ativo estratégico para o desenvolvimento do Arco Norte - uma região que abrange portos e estações de transbordos em estados como Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Maranhão.
Os dados mais recentes disponibilizados pela Companhia Docas de Santana mostram que a unidade chegou a movimentar 886.900 toneladas no último ano analisado (2016), entre produtos como cimento, cavaco, eucalipto, soja, arroz, trigo, entre outros. O pico foi atingido em 2012, com 8.511.139 toneladas.
Estrutura
Recursos são destinados a ações de recuperação a desastres naturais
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quarta-feira (18) o repasse de R$ 5,8 milhões para ações de recuperação em sete municípios do Rio Grande do Sul.
Estão na lista os municípios de São Jerônimo, Farroupilha, Westfalia, Novo Hamburgo, Relvado, Santa Tereza e a capital gaúcha Porto Alegre.
As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo.
São Jerônimo (RS), no valor de R$ 1.069.465,22
Farroupilha (RS), no valor de R$ 91.898,00
Westfalia (RS), no valor de R$ 217.762,84
Novo Hamburgo (RS), no valor de R$ 2.156.208,58
Relvado (RS), no valor de R$ 243.200,59
Santa Tereza (RS), no valor de R$ 78.210,60
Porto Alegre (RS), no valor de R$ 2.005.280,58
Os recursos destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre, número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros
Como solicitar recursos
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.}
Capacitação para agentes de defesa civil
A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.
Fonte: MIDR
O período prolongado de baixa precipitação e a escassez de água levaram a condição de seca a nove estados brasileiros — Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Acre, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte e Ceará — que tiveram a situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal.
Informações divulgadas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) esse ano, alertam para a maior seca da história do Brasil. Além disso, pela 1ª vez em mais de um século de medições, a Agência Nacional de Águas (ANA), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), decretou estado de escassez hídrica em cinco grandes bacias hidrográficas do país: os rios Madeira, Purus, Tapajós e Xingu, todos afluentes do rio Amazonas; e o rio Paraguai, no Pantanal sul-mato-grossense.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, destaca que 2024 foi um ano atípico. "Nunca tivemos uma estiagem tão desafiadora. Com a intensidade das mudanças climáticas e alterações nos fenômenos El Niño e La Niña, observamos, neste ano, situações que são mais críticas, intensas e frequentes, do Amapá até o Rio Grande do Sul. Tivemos que lidar com a falta e o excesso de água em várias regiões do país. Todas foram atingidas por uma dessas situações em 2023 ou 2024”, explicou.
O requerimento de reconhecimento federal da situação de emergência ou estado de calamidade pública é o caminho apontado como forma de acelerar a ajuda federal aos municípios atingidos. O pedido deve vir acompanhado de planos de trabalho e encaminhado por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do MIDR, Wolnei Wolff, reforça que o reconhecimento de situação de emergência contribui com as ações de resposta. “A Defesa Civil Nacional trabalha 24 horas por dia, portanto, assim que as solicitações chegam, reconhecemos a situação de emergência e ajudaremos com o que pedirem”, afirmou o secretário.
Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no Diário Oficial da União (DOU) com o valor a ser liberado. Só em dezembro, por exemplo, o MIDR autorizou mais de R$ 1 bilhão de reais para ações de resposta à seca em Minas Gerais.
Pela primeira vez, a seca afeta o país de forma generalizada. Em outubro, o Governo Federal também ajudou cerca de cem mil pescadores prejudicados pela seca na Região Norte. Cada um recebeu R$ 2.824 de Auxílio Extraordinário. Para isso, o MIDR encaminhou para o Ministério da Pesca e Aquicultura um ofício com a lista dos municípios afetados. Ao todo, são 112 cidades, sendo 22 no Acre, 48 no Amazonas, 20 no Pará e 22 em Rondônia.
"A estiagem na Amazônia começou mais cedo este ano e vai durar um pouco mais, então será mais dura de enfrentar. Eu sou nascido e criado na Amazônia e sei bem como a estiagem dificulta a vida das comunidades, principalmente a dos pescadores”, destacou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
Fonte: MIDR
As chuvas voltam à região Sul do país, nesta quinta-feira (19). Previsão de muitas nuvens com pancadas de chuva isoladas no Rio Grande do Sul e em grande parte de Santa Catarina e do Paraná.
O Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet, emitiu alerta de perigo potencial de chuvas intensas. São esperados volumes de até 50 mm/dia para as seguintes áreas: Norte Pioneiro, Centro Oriental, Noroeste, Norte Central, Sudoeste, Oeste, Centro Ocidental, Sudeste e Centro-Sul paranaenses; para as regiões Serrana, Oeste e Norte catarinenses; e para a Metropolitana de Porto Alegre e regiões Noroeste, Centro Oriental, Sudoeste, Centro Ocidental e Nordeste rio-grandenses.
Em Curitiba (PR), mínima de 15ºC e máxima de 29ºC. Florianópolis (SC) deve registrar mínima de 20ºC e máxima de 28ºC. Os termômetros devem variar entre mínima de 18ºC e máxima de 29ºC em Porto Alegre (RS).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A quinta-feira (19) deverá ser marcada por chuvas em todos os estados da região Sudeste. Previsão de muitas nuvens com pancadas de chuva em grande parte de Minas Gerais e Espírito Santo. Possibilidade de chuvas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Ainda vale para a manhã desta quinta o alerta do Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet, de chuvas intensas. São esperados volumes de até 50 mm/dia para as seguintes áreas: Central Mineira, Zona da Mata, Vale do Mucuri, Norte e Noroeste de Minas, e Metropolitana de Belo Horizonte; Noroeste, Litoral Norte, Central e Sul do Espírito Santo; e para o Noroeste, Norte e Centro fluminense.
Entre as capitais, temperaturas mínimas de 17ºC em Belo Horizonte (MG) e de 18ºC em São Paulo (SP). Máximas de 30ºC em Vitória (ES) e de 31ºC no Rio de Janeiro (RJ).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
São esperados volumes de chuva de até 50 mm/dia
Previsão de muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas no Distrito Federal e em todos os estados da região Centro-Oeste, nesta quinta-feira (19).
Ainda vale para a manhã desta quinta o alerta do Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet, de chuvas intensas. São esperados volumes de até 50 mm/dia para as seguintes áreas: Centro-Sul, Sudoeste, Sudeste, Nordeste e Norte mato-grossense; Distrito Federal; Centro, Leste, Norte, Noroeste e Sul goianos.
Para o Mato Grosso do Sul, o Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet, emitiu alerta de perigo potencial de chuvas intensas. São esperados, ao longo do dia, volumes de até 50 mm/dia para o Sudoeste, Leste e Pantanais.
Entre as capitais, temperatura mínima de 18ºC em Brasília (DF) e de 21ºC em Goiânia (GO). Máximas de 31ºC em Campo Grande (MS) e de 34ºC em Cuiabá (MT).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
O tempo na região Nordeste, nesta quinta-feira (19), deve variar pouco em relação aos dias anteriores. A previsão de tempo quente no interior nordestino e possibilidade de chuvas no Maranhão e em áreas do Piauí e da Bahia se mantém.
O céu varia entre muitas e poucas nuvens na maior parte dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.
Ainda vale para a manhã desta quinta o alerta do Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet, de chuvas intensas. São esperados volumes de até 50 mm/dia para as seguintes áreas: Vale São-Franciscano e Extremo Oeste baiano; Centro, Leste e Oeste maranhenses; e Sudoeste piauiense.
Entre as capitais, temperaturas mínimas de 24ºC em Salvador (BA) e João Pessoa (PB), e de 25ºC em Maceió (AL) e Teresina (PI). Máximas de 30ºC em Aracaju (SE) e Natal (RN), de 31ºC em Recife (PE), de 32ºC em Fortaleza (CE) e de 33ºC em São Luís (MA).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
O tempo com chuvas permanece na região Norte, nesta quinta-feira (19). Muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas em grande parte do Amazonas e do Pará, e na totalidade dos estados do Acre, Rondônia e Tocantins.
Previsão de pancadas de chuva isoladas em Roraima, Amapá e nas regiões paraenses do Baixo Amazonas, Marajó, Metropolitana de Belém e Nordeste.
Ainda vale para a manhã desta quinta o alerta do Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet, de chuvas intensas. São esperados volumes de até 50 mm/dia para as seguintes áreas: Centro, Norte e Sul amazonenses; Ocidental e Oriental do Tocantins; Leste Rondoniense; e Sudeste Paraense.
Entre as capitais, temperaturas mínimas de 22ºC em Palmas (TO), de 23ºC em Manaus (AM) e de 24ºC em Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO). Máximas de 33ºC em Macapá (AP), Belém (PA) e Boa Vista (RR).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Com o fim das obras, o aeroporto retomou as operações de voos domésticos para destinos como Salvador (BA) e Recife (PE). De acordo com a Fraport, após a reabertura em outubro, o aeroporto passou a operar 71 voos diários. Com a recuperação total, o terminal terá, em média, 124 voos por dia.
O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destaca a importância do aeroporto para o turismo do estado. “Essa retomada total é fruto de muito empenho do Governo Federal, que, por meio do Ministério dos Portos e Aeroportos (MPor) e da Fraport, trabalhou intensamente para que o principal aeroporto do estado voltasse a operar normalmente. Sabemos o quanto o aeroporto é importante para o PIB do Rio Grande do Sul, para o turismo de negócios, para o turismo de lazer e para o escoamento do transporte de cargas”.
Com a recuperação total da infraestrutura, o Salgado Filho agora funciona 24 horas por dia, o que permitirá ampliar o número de pousos e decolagens, além de possibilitar a retomada dos voos internacionais, que voltam a operar normalmente nesta quinta-feira. Neste dia, um voo chega a Porto Alegre vindo da Cidade do Panamá, operado pela Copa Airlines.
A partir de janeiro de 2025, a LATAM reestabelecerá as rotas para Lima (Peru) e Santiago (Chile), as duas rotas com três frequências semanais.
Em março de 2025 será a vez da Aerolíneas Argentinas retomar a rota Porto Alegre - Buenos Aires, com três voos por semana. A TAP também deve confirmar a rota Porto Alegre - Lisboa (Portugal).
Para a presidente do Sindicato Estadual dos Guias de Turismo do Rio Grande do Sul (Sindegtur-RS), Rosane Maria Feltrin, a expectativa, com a retomada das operações do aeroporto, é de recuperação do turismo do estado. "Vejo que está melhorando bastante. O fluxo pode demorar um pouco para voltar ao normal, mas com a abertura do aeroporto e os novos voos, acredito que haverá uma boa recuperação e os profissionais, principalmente os guias de turismo, poderão voltar a trabalhar”, conclui.
Aécio Thor é sócio da Locar Gramado. A empresa atua há dois anos com locação de veículos para turistas em Canela (RS) – a Capital Nacional dos Parques Temáticos. Para o empresário, a recuperação do Salgado Filho é uma boa notícia e deve contribuir para o aumento no número de visitantes ao município. “Já contratamos alguns funcionários, fizemos investimentos em veículos para que possamos atender essa alta demanda. Precisamos dos turistas para que a empresa continue se mantendo e gerando lucros. Tivemos alguns carros danificados com a chuva e sem um fluxo de turistas a empresa estava sem prestar serviços”, relata.
Com o retorno gradual das atividades em outubro, foram registrados 141.216 passageiros em voos domésticos, ainda sem a retomada dos voos internacionais. No mesmo período, em 2023, foram registrados 600.712 passageiros em voos domésticos e 34.714 em internacionais.
Com a retomada do aeroporto, o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo Rio Grande do Sul (Sindetur-RS), Danilo Kehl Martins, estima que o estado alcance os números anteriores às enchentes em abril de 2025.
O Aeroporto Salgado Filho ficou fechado por cerca de cinco meses devido aos danos causados pelas enchentes na capital do estado. No dia 3 de maio, o terminal interrompeu as operações em função dos estragos causados pelo grande volume de chuva.
Entre maio e setembro, a Base Aérea de Canoas passou a receber voos comerciais de forma temporária.
Segundo dados da Fraport, em abril deste ano, o aeroporto registrou 530.972 passageiros em voos domésticos e 34.888 em internacionais. O número de passageiros caiu em maio, com 41.942 em voos domésticos e 2.418 em internacionais, antes de ser fechado.
A interrupção dificultou a saída dos passageiros de Porto Alegre para os demais estados do Brasil, além de inviabilizar a chegada de turistas. Para Danilo Kehl Martins, isso afetou diretamente a alta temporada, com as férias de julho e agosto. "Com o fechamento do aeroporto, tivemos que recorrer a voos muito restritos, limitados principalmente a São Paulo. Isso fez com que muitos turistas optassem por outros destinos do Brasil, afetando diretamente o turismo na Serra Gaúcha e em todo o estado do Rio Grande do Sul”, aponta.
Já Rosane Maria Feltrin afirma que o setor ainda enfrenta dificuldades. “Talvez mais do que muitos outros empreendimentos, pois estávamos tentando nos recuperar da baixa da pandemia, que foi muito difícil para os profissionais. Estava começando a melhorar quando veio a enchente, que nos prejudicou bastante e ainda continua, pois não estamos no nosso normal", completa.
Canetas, lápis, cadernos e agenda. Itens básicos da lista de materiais escolares de qualquer aluno brasileiro. Mas era o que faltava para a Ana Lia Pereira, de 18 anos, de Parintins, no Amazonas, no início deste ano letivo.
À época com 17, a aluna do último ano do curso técnico de nível médio em agropecuária, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, entrou no Pé-de-Meia. Desde março de 2024, ela recebe os valores do programa.
Já com a primeira parcela do benefício em mãos, comprou os materiais que faltavam, além de produtos pessoais.
A Lia mora com a mãe, irmão, tio e avó. Para ela, o Pé-de-Meia tem ajudado nas finanças da sua família, já que o dinheiro custeia as despesas escolares ao longo do ano, além de calçados e uniformes.
Para a estudante amazonense, o benefício é importante para a iniciação de jovens como ela na educação financeira:
“Pude ter um controle, como se o dinheiro do Pé-de-Meia fosse um trabalho. Então, controlo esse dinheiro para que dure o mês todo. foi também uma parte para me preparar para o futuro, para que pudesse ter essa mente adulta de que não posso gastar com uma coisa fútil. O Pé-de-Meia foi para me deixar forte, com a mente aberta – que pudesse abrir outros caminhos. então, sou muito grata por esse benefício.”
O Pé-de-Meia beneficiou mais de 3 milhões e novecentos mil estudantes em todo o país e combateu um problema muito sério: a evasão escolar. A CAIXA e o Governo Federal incentivaram o estudo de alunos como Ana Lia Pereira repassando 3 bilhões e meio de reais só neste ano. De quebra, o Pé-de-Meia proporcionou ainda, a bancarização de milhões de jovens brasileiros.
“É uma oferta que mostra que o governo se preocupa com a educação do cidadão e, de certa forma, os discentes mostram interesse em buscar evoluir cada vez mais, assim garantindo o seu sucesso futuramente.”
O programa beneficia alunos entre 14 e 24 anos. Para saber mais sobre o programa, acesse: www.caixa.gov.br.
Depois de dois dias seguidos de queda, o valor da arroba do boi gordo voltou a subir, nesta quarta-feira (18). A elevação foi de 0,36% e a cotação atual é de R$ 310,90.
Em relação ao quilo do frango congelado e do resfriado, houve estabilidade nos preços. O primeiro segue comercializado a R$ 8,34 e o segundo a R$ 8,30. Para os dois produtos, as regiões de referência são da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.
O preço da carcaça suína especial, por sua vez, apresentou redução de 2,22% e o quilo custa R$ 13,66 na Grande São Paulo, enquanto o suíno vivo é negociado a R$ 8,21 em Santa Catarina e R$ 8,28 no Paraná.
Os dados são do Cepea.
O euro por sua vez, fechou em torno de R$ 6,40
O dólar encerrou o último pregão estável, a R$ 6,09, depois de oscilar consideravelmente ao longo da terça-feira (17). A moeda americana à vista chegou a registrar o maior valor nominal, aos R$ 6,20.
Mesmo se distanciando das máximas do dia, o dólar virou para o negativo depois de declarações do presidente da Câmara, Arthur Lira, de que a regulamentação da reforma tributária e o projeto de lei do pacote fiscal entrariam em votação.
O euro por sua vez, fechou em torno de R$ 6,40.
Os dados são da Companhia Morningstar.
Entre as ações com maiores altas no último pregão estão as da Agrogalaxy, de 25%
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão acima dos 124 mil pontos.
O quadro se deu diante das declarações do presidente da Câmara, Arthur Lira, no sentido de que os projetos de regulamentação da reforma tributária e do pacote fiscal entrariam em votação no Congresso Nacional.
Entre as ações com maiores altas no último pregão estão as da Agrogalaxy, de 25%. Já entre as maiores baixas estão as da Cristal, de 18,90%.
O volume total negociado na B3 chegou a R$ 27,7 bilhões, entre 5,7 milhões de negócios.
Os dados podem ser consultados no site da B3.
A saca de 60 quilos do café arábica sofreu a segunda elevação seguida no preço e começou esta quarta-feira cotada a R$ 2.178,34. No último fechamento, o salto foi de 1,05%. Quanto ao café robusta, o aumento foi de 0,35%, o que levou a saca ser negociada a R$ 1.841,61.
Já a saca de 60 quilos do milho chega à quarta alta consecutiva, com um aumento de 0,22% no último fechamento. Agora, a mercadoria é comercializada a R$ 72,73, para a região de referência de Campinas (SP).
Para o açúcar cristal, em São Paulo, houve redução de 0,21% e o produto é vendido a R$ 160,43. Já em Santos, no litoral paulista, o preço médio da saca de 50 quilos teve queda de 1,76% com a mercadoria negociada a R$ 154,23.
Os valores são do Cepea.
Outro produto que apresentou alta no valor dentro do estado do Paraná foi o trigo
O preço da soja caiu no interior do Paraná, nesta quarta-feira (18). De acordo com informação do Cepea, a saca de 60 quilos do grão recuou 0,11% e a mercadoria é negociada a R$ 137,47.
No litoral do estado, o sentido foi contrário, já que a saca do grão teve valorização. Em Paranaguá, houve aumento de 0,83% e o produto é vendido a R$ 140,96 por saca de 60 quilos.
Outro produto que apresentou alta no valor dentro do estado do Paraná foi o trigo. No caso, a elevação foi de 0,57%, com a tonelada da mercadoria vendida a R$ 1.397,12.
No Rio Grande do Sul, por sua vez, o preço caiu 0,01% e a mercadoria é negociada a R$ 1.236,21, por tonelada.
Levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) revela que, mesmo diante de relatos de falta de recursos, as prefeituras brasileiras têm se esforçado para pagar o 13º salário aos servidores públicos. De acordo com a entidade, o impacto financeiro desse benefício nos municípios pode chegar a R$ 29,75 bilhões. Em 98,3% das cidades, o que corresponde a 4.402 prefeituras que responderam à pesquisa, a folha de pagamento está em dia em 97,3% dos casos.
Ainda segundo o estudo, a tendência é que o pagamento do 13º salário ocorra até o dia 20 de dezembro. Até o momento, 60,2% dos municípios ouvidos na pesquisa – ou seja, 2.691 – informaram que já pagaram a primeira parcela ou a parcela única. Outros 1.644, número que corresponde a 36,8% dos entes entrevistados, afirmaram que farão o pagamento até 20 de dezembro. Apenas 58 cidades relataram que haverá atraso.
Já em relação às 2.571 prefeituras que pretendem fazer o pagamento do benefício em duas etapas, 94,2% afirmam que o repasse será feito dentro do prazo, ou seja, até 20 de dezembro. O levantamento mostra que somente 63 municípios terão atraso.
Ainda sobre o 13º salário, 94,1% dos entes, ou seja, 4.210, consideram que os recursos do adicional de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) devem contribuir para o pagamento do benefício.
O montante é cerca de 15% maior do que o valor repassado no mesmo período do ano passado
A segunda parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) será repassada às prefeituras do país nesta sexta-feira (20). O montante, que correspondente a R$ 4.189.206.162,87, é cerca de 15% maior do que o valor repassado no mesmo período do ano passado, quando os municípios receberam R$ 3.617.256.227,80.
Na avaliação do especialista em orçamento público, César Lima, o valor da verba mantém a tendência positiva registrada ao longo do ano, o que favorece o cumprimento de obrigações financeiras por parte das prefeituras para os próximos meses.
“Um valor que vem expressivamente maior que o mesmo período do ano passado e também um pouco maior que o mesmo período do mês passado. Isso é um dado positivo que demonstra crescimento da arrecadação e dos repasses para os municípios brasileiros por meio dessa transferência constitucional”, considera.
CFEM: mais de 430 municípios afetados por atividades minerárias partilham mais de R$ 37 milhões
Crise financeira e falta de recursos desafiam a gestão de 71% dos prefeitos
Os recursos do FPM são formados pelo que a União arrecada via Imposto de Renda e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Neste decêndio, entre as maiores parcelas estão as destinadas a municípios dos estados de São Paulo (R$ 516 milhões), Minas Gerais (R$ 513 milhões) e Bahia (R$ 335 milhões).
Entre as cidades, destacam-se Indaiatuba (SP), que recebe cerca de R$ 1,9 milhão; Sete Lagoas (MG), que conta com mais de R$ 2 milhões; e Vitória da Conquista (BA), com quase R$ 2,5 milhões.
Até o dia 16 de dezembro, 39 municípios estavam impedidos de receber recursos do FPM. Confira quais são:
Os pagamentos são realizados na conta CAIXA Tem ou na Poupança da CAIXA
A CAIXA inicia, nesta quarta-feira (18), o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de dezembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 7.
Os pagamentos são realizados na conta CAIXA Tem ou na Poupança da CAIXA. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone.
A CAIXA inicia, nesta quarta-feira (18), o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de dezembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 7.
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O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada.
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Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito. Não se esqueça!
Segundo projeções da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a economia do país deve crescer 2,4% em 2025. A projeção compõe o relatório Economia Brasileira 2024-2025, divulgado na terça-feira (17). De acordo com a confederação, fatores como a alta dos juros, a evolução mais lenta do mercado de trabalho e redução do impulso fiscal de governos das três esferas devem influenciar a desaceleração do crescimento.
“O grande fator de preocupação e de contenção da economia para o ano que vem é a política monetária, é a alta na taxa de juros”, afirmou o superintendente de economia da CNI, Mario Sergio Telles.
A entidade prevê, ainda, que o Banco Central continuará com a política de aperto monetário até a metade de 2025, com a taxa Selic projetada para encerrar o ano em 12,75%.
Com relação ao ciclo de alta na taxa de juros, que deve ser mantido no primeiro trimestre de 2025 até chegar a 14,25%, a entidade aponta que o movimento de aumento causará diversos efeitos, implicando também na concessão de crédito.
Mario Sergio Telles destacou que as regras do novo arcabouço fiscal e o pacote de redução do governo reduzem o impulso fiscal. Além disso, os governos regionais também devem reduzir o estímulo fiscal em 1,5%. As projeções da CNI para o ano que vem consideram o pacote de medidas de ajuste fiscal apresentado pelo governo na ordem de R$ 22 bi.
“A política fiscal no ano que vem vai estar mais em linha com o movimento esperado pela política monetária de redução de crescimento da demanda interna”, disse Mario Sergio Telles.
Para o presidente da CNI, Antonio Ricardo Alban, o cenário para economia brasileira no ano que vem é preocupante.
“Eu diria que torço para que a gente esteja errado, e espero que nós sejamos surpreendidos de novo com a economia em 2025, como todos foram surpreendidos em 2024, de alguma forma em 2023, mas sabemos que alguns cenários são mais preocupantes para 2025 na realidade de hoje”, avaliou o presidente em entrevista coletiva.
Segundo o relatório da CNI, a agropecuária deve se recuperar da queda prevista para 2024 (2,7%) e crescer 4,2% em 2025. A entidade afirma no documento que é esperada para o ano que vem uma retomada da produção agrícola, com prognóstico de safra indicando alta de 5,8% em relação à deste ano, conforme Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE.
Já o setor de serviços deve ter aumento de 1,9%, menos do que 2024, cuja alta projetada foi de 3,7%. O relatório aponta que a queda se dá em função da demanda menor.
Por conta da redução do crescimento da demanda interna, o relatório aponta que a indústria deve crescer 2,1% em 2025. Além disso, a indústria de transformação deve subir 2% – caso a projeção seja alcançada, serão dois anos consecutivos de alta do setor.
A CNI aponta, ainda, que o IPCA deve fechar 2024 com alta de 4,8%, sendo 0,3 ponto percentual acima do teto da meta, de 4,5%. A entidade estima, ainda, que a inflação desacelere e feche 2025 em 4,2%.
Segundo a CNI, o mercado de trabalho mantém forte alta em 2024, com projeção de crescimento de 7,2%, frente a 6,9% de 2023. Já em 2025 o mercado de trabalho deverá crescer menos, com projeção de 1,2% para o número de pessoas ocupadas e 3,3% para a massa de rendimento real no ano que vem.
Fonte: Agência de Notícias da Indústria
Para 2024, a confederação subiu para 3,5% a expectativa de alta do PIB, exercendo o dobro em relação à estimativa anunciada no fim do ano passado, que foi de 1,7%.
A CNI projeta, ainda, que a indústria deve crescer 3,3% este ano. Já a indústria de transformação deve subir 3,5%. E os serviços devem crescer 3,7%.
“Apesar do câmbio desfavorável, as importações devem registrar alta de 10,6% em 2024, na comparação com o ano passado”, diz documento da CNI.
Mas há possibilidade de chuva isolada no litoral de Santa Catarina
Tempo firme e sem chuvas predomina no Sul do país, nesta quarta-feira (18). O céu varia entre poucas e muitas nuvens nos três estados da região.
Mas há possibilidade de chuva isolada no litoral de Santa Catarina.
Em Curitiba (PR), mínima de 14ºC e máxima de 26ºC. Florianópolis (SC) deve registrar mínima de 20ºC e máxima de 22ºC. Os termômetros devem variar entre mínima de 16ºC e máxima de 28ºC em Porto Alegre (RS).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
As chuvas ainda atingem Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e o norte de São Paulo nesta quarta-feira (18). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet, um sistema que está sobre o oceano ainda gera instabilidades, que favorecem grandes acúmulos de chuva no Espírito Santo, Minas e Rio.
O alerta do Inmet para tempestades ainda vale para a manhã desta quarta. As fortes chuvas devem atingir as seguintes regiões: Central Mineira, Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri, Metropolitana de Belo Horizonte, Jequitinhonha, Norte de Minas, Zona da Mata e Noroeste de Minas e as regiões Central, Sul, Noroeste e Litoral Norte espírito-santenses.
Entre as capitais, temperaturas mínimas de 16ºC em Belo Horizonte (MG) e de 17ºC em São Paulo (SP). Máximas de 24ºC no Rio de Janeiro (RJ) e de 30ºC em Vitória (ES)
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Possibilidade de chuva no norte e Pantanais de Mato Grosso do Sul
As instabilidades ainda persistem no Centro-Oeste e devem proporcionar chuvas que podem ser significativas em Mato Grosso do Sul e em grande parte de Goiás, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet.
Nesta quarta-feira (18), previsão de muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas em Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Possibilidade de chuva no norte e Pantanais de Mato Grosso do Sul. No restante do estado sul-mato-grossense, o céu deve variar entre muitas e poucas nuvens.
Entre as capitais, temperatura mínima de 22ºC em Goiânia (GO) e Brasília (DF). Máximas de 33ºC em Campo Grande (MS) e de 35ºC em Cuiabá (MT).
O tempo permanece quente e com baixa probabilidade de chuva no interior do Nordeste, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet. O céu varia entre muitas e poucas nuvens na maior parte dos estados, como o Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia.
Previsão de chuva no Maranhão, Piauí e oeste da Bahia. Há possibilidade de chuva no litoral norte do Ceará e do Rio Grande do Norte.
Ainda vale o alerta emitido pelo Inmet, de perigo potencial de chuvas intensas para as regiões sul e oeste maranhenses, para o sudoeste piauiense e para extremo oeste, centro sul e sul baianos.
Entre as capitais, temperaturas mínimas de 24ºC em Salvador (BA) e João Pessoa (PB), e de 25ºC em Maceió (AL), Natal (RN) e São Luís (MA). Máximas de 31ºC em Recife (PE) e Fortaleza (CE), de 32ºC em Aracaju (SE) e de 37ºC em Teresina (PI).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Áreas de instabilidade associadas ao calor e à alta umidade continuam provocando pancadas de chuva no Norte do país, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, Inmet. Em grande parte da região, essas chuvas devem registrar acumulados entre de 30 mm e 50 mm.
Nesta quarta-feira (18), a previsão é de muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas em todos os estados. Ainda vale o alerta emitido pelo Inmet, de perigo potencial de chuvas intensas para o Acre, Rondônia, Amazonas, Tocantins e sul do Pará.
Entre as capitais, temperaturas mínimas de 22ºC em Palmas (TO) e de 24ºC em Rio Branco (AC), Porto Velho (RO) e Manaus (AM). Máximas de 33ºC em Macapá (AP), de 34ºC em Belém (PA) e de 37ºC em Boa Vista (RR).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Há alertas de chuvas intensas em MG, ES e RJ, bem como em algumas regiões de SP
Nesta terça-feira (17), a região Sudeste tem alerta para chuvas intensas em boa parte do território com grau de severidade de perigo potencial. As chuvas podem ter até 50 mm e ventos intensos de até 60 km/h. O alerta recobre todo o território dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e do Rio de Janeiro.
Para São Paulo o alerta de chuvas intensas pode afetar as regiões macro metropolitana paulista e Vale do Paraíba, bem como os municípios de São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Taubaté.
Espírito Santo e a região central mineira devem ter céu com muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 18°C, em Belo Horizonte e São Paulo. Já a máxima pode chegar a 36°C, em Vitória. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A CAIXA atuou tanto na execução de novas unidades como na retomada de obras paralisadas
Ter uma casa própria representa grande conquista para gerações de brasileiras e brasileiros. E a professora mineira de Juiz de Fora, Jaqueline Santos Oliveira, de 28 anos, revela com orgulho que já realizou esse “sonho”.
“Sempre foi meu sonho, porque venho de uma família que sempre morou de aluguel e sempre passou dificuldades com o aluguel. O programa Minha Casa, Minha Vida possibilitou [o sonho da casa própria]. É um sentimento de conquista, de independência. tenho 28 anos, moro sozinha, trabalho sozinha. para mim, foi algo muito importante, essa política pública, essa forma de você ter acesso a uma propriedade sua. É um divisor de águas mesmo.”
Jaqueline recebeu as chaves do apartamento em julho deste ano – um imóvel no bairro Paineiras, financiado pela CAIXA, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Para ela, a localização central do imóvel facilita a ida e vinda do trabalho. Além disso, ter a própria moradia representa dignidade e melhoria na qualidade de vida.
"Vivia de aluguel. Morei de aluguel durante sete anos sozinha, tinha dificuldade de alterar muito [reajuste no aluguel]. E para mim, o impacto de poder ter um imóvel, financiar, poder ficar tranquilamente sem ser ‘pedida’ para ser despejada, nem qualquer coisa do tipo. Então, isso dá uma segurança maior, sim, para uma pessoa que tem a questão financeira limitada."
Só em 2024, a CAIXA e o governo federal realizaram o sonho da casa própria de mais de 170 mil famílias brasileiras. O banco atuou tanto na execução de novas unidades como na retomada de obras paralisadas.
Para saber como realizar o sonho da casa própria, acesse: www.caixa.gov.br.
Dos R$ 47,3 bilhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) programados para 2025, uma porcentagem significativa de 12% será destinada ao setor industrial, com R$ 5,67 bilhões. A previsão está na programação financeira do FNE, definida pelo Conselho Deliberativo (Condel) da Sudene, que traz ainda a divisão por setores considerados prioritários para o desenvolvimento regional.
O maior valor dos últimos anos a ser investido pelo FNE no setor industrial acompanha uma tendência de cumprimento de metas e agilidade nas contratações da Sudene, conforme destacou o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góis. “Em 2024, estamos repetindo o sucesso alcançado em 2023. Conseguimos aplicar o fundo constitucional em sua totalidade até o dia 30 de novembro deste ano, atingindo todas as metas estabelecidas. Isso demonstra claramente a agilidade nas contratações que estamos implementando”, ressaltou.
Pecuária lidera a lista de setores
O orçamento de R$ 47,3 bilhões é distribuído entre os setores prioritários, respeitando os valores mínimos por estado e os limites para cada área. Este montante representa um aumento de 18,6% em relação à estimativa inicial para 2024.
De acordo com a projeção estipulada de aplicação do FNE por setor, a maior fatia será repassada a pecuária (R$ 11,5 bilhões), seguida pelas áreas de comércio e serviços (R$ 9,9 bilhões), infraestrutura (R$ 9,5 bilhões), agricultura (R$ 9 bilhões), turismo (R$ 1,3 bilhão) e pessoa física (R$ 229 milhões).
Mudanças nos financiamentos para 2025
O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, comentou que a programação financeira do FNE para o exercício de 2025 também traz mudanças nos financiamentos para irrigação, energias renováveis e a ampliação dos recursos para os micros, mini, pequenos-médios empreendedores.
“Esse direcionamento está alinhado com as diretrizes que estabelecemos para este importante fundo regional, que priorizará empreendimentos que dialoguem com a nova política industrial do País, a Nova Indústria Brasil (NIB), e o Plano de Transformação Tecnológica”, frisou o superintendente da Sudene.
Para os portes prioritários (mini, micro, pequeno e pequeno-médio) serão repassados R$ 29,32 bilhões. O montante, em valores absolutos, representa um acréscimo de 18,2% em relação à programação do FNE 2024. Já aos portes médio e grande serão destinados R$ 17,97 bilhões.
A divisão por estado projetou R$ 9,98 bilhões (21,1%) para a Bahia, vindo na sequência o Ceará (R$ 6,31 bilhões), Pernambuco (R$ 5,64 bilhões), Maranhão (R$ 5,01 bilhões), Piauí (R$ 4,61 bilhões), Rio Grande do Norte (R$ 3,33 bilhões), Paraíba (R$ 3,28 bilhões), Minas Gerais (2,87 bilhões), Alagoas (R$ 2,54 bilhões), Sergipe (R$ 2,48 bilhões) e Espírito Santo (R$ 1,19 bilhão).
Fonte: MIDR
A Defesa Civil Nacional autorizou, nesta terça-feira (17), o repasse de R$ 5,8 milhões para ações de recuperação em municípios do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
No Rio Grande do Sul, serão contempladas as cidades de Estrela, Caxias do Sul, Rolante, Candelária, Feliz e Serafina Corrêa. Em Santa Catarina, Jacinto Machado e Praia Grande.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, explica como esses valores podem ser aplicados. "Os recursos da Defesa Civil podem ser empregados naquele primeiro momento que acontece o desastre pra fazer assistência humanitária, pra dar kits de higiene, alimentação para as pessoas que foram atingidas, que enfrentam as consequências daquele desastre, bem como pra restabelecimento dos serviços essenciais, como, por exemplo, abastecimento de água e desobstrução de vias públicas. Além disso, nós também podemos utilizar o os recursos da Defesa Civil pra fazer reconstrução de infraestruturas públicas destruídas pelo desastre ou ainda de habitações destruídas pelo desastre.”
Os recursos destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre, número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
Para saber mais sobre as ações do Governo federal em Proteção e Defesa Civil, acesse http://mdr.gov.br .
A Agência Nacional de Mineração (ANM) autorizou a distribuição de R$ 37.868.736,85 entre 434 municípios brasileiros não produtores de minérios, mas que são afetados pela presença de ferrovias e portos, por exemplo. O montante corresponde a recolhimentos da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) feitos em novembro de 2024.
De acordo com a ANM, Açailândia (MA) é o município afetado que mais recebeu recursos da CFEM, com um total acima de R$ 2,40 milhões, ou seja, 6,3% do total. Na sequência aparece São Luís (MA), que contou com aproximadamente R$ 2,30 milhões; e Marabá (PA), que ganhou cerca de R$ 2,25 milhões.
Vale lembrar que o valor partilhado entre esse grupo de cidades poderá ser complementado após a ANM simular o cálculo das parcelas devidas aos municípios produtores que podem receber como afetados, além do recálculo dos índices de distribuição, conforme previsto no Anexo I da Resolução ANM nº 143/2023. A agência também deve calcular os valores remanescentes que serão destinados aos municípios que fazem divisa com os produtores de minérios.
De acordo com a Lei nº 13.540, de 18 de dezembro de 2017, a distribuição da CFEM é feita de acordo com os seguintes percentuais e critérios:
Segundo a ANM, a distribuição da CFEM somente deve acontecer após a divulgação da lista final dos beneficiários.
O doutor em Geotécnica, Rideci Farias explica como funciona o calendário de pagamentos da compensação.
“O pagamento é incidente a um determinado ciclo anual de distribuição da CFEM aos municípios afetados e se refere ao período de 12 meses — que compreende a arrecadação recolhida entre 1º de maio de um ano e 30 de abril do ano seguinte. E, por parte das empresas, o pagamento da compensação financeira é efetuado mensalmente até o último dia útil do mês subsequente ao fato gerador, devidamente corrigido”, destaca.
Para ter acesso à lista com os valores recebidos por municípios, acesse o link.
A ANM também distribuiu, há cerca de uma semana, R$ 446.162.145,64 aos estados, Distrito Federal e municípios produtores minerais. Esse montante corresponde à cota-parte da CFEM, arrecadada durante o mês de novembro e distribuída em dezembro.
Do valor total, R$ 89.232.430,64 são destinados aos estados e ao Distrito Federal. Já R$ 356.929.715,00 serão partilhados entre 2.079 municípios.
Para 71,2% dos municípios brasileiros, a crise financeira e a falta de recursos são os maiores desafios de gestão nos últimos quatro anos. Essa porcentagem corresponde a 3.186 prefeituras. A informação foi divulgada em um estudo elaborado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Ao todo, o levantamento foi realizado junto a 4.473 cidades.
De acordo com a pesquisa, 53,1% dos entes relataram como dificuldade de gestão a instabilidade política e econômica. Questões relacionadas a reajustes salariais e à saúde também estão entre as mais apontadas pelos gestores públicos, com 47,8%. No Nordeste brasileiro, por exemplo, esse relato foi mais frequente entre prefeituras da Bahia, abrangendo 167 cidades, ou 13%.
As prefeituras também responderam sobre o Censo e as estimativas populacionais. Nesse caso, a taxa chegou a 45,1%, com destaque para Minas Gerais entre os estados do Sudeste. Nessa unidade da federação, o total de municípios atingiu 215, ou seja, 7% dos entrevistados. Já sobre desastres naturais, no geral, o percentual foi de 34,2%, com destaque para o Rio Grande do Sul entre os estados do Sul, abrangendo 391 municípios e uma taxa de 20%.
Houve, ainda, um questionamento aos prefeitos reeleitos sobre a confiança no desempenho dos recursos financeiros para 2025. Nesse caso, o estudo mostra equilíbrio entre as respostas. Enquanto 49,3% declararam estar confiantes ou muito confiantes, 49,1% afirmaram estar pouco confiantes ou nada confiantes.
Cidades do Sul e Sudeste aparecem no topo do ranking da eficiência da máquina pública
De maneira geral, mesmo que a maioria tenha enfrentado dificuldades financeiras, 80,9% dos gestores responderam que encerrarão o ano e o mandato com as contas em dia. Do total de entrevistados, 1.055 – ou 22,5% – afirmaram que concluirão os mandatos deixando restos a pagar para a próxima gestão, enquanto outros 3.162 – ou 70,7% – não deixarão esse tipo de pendência.
Com a percepção de que os pequenos negócios têm potencial para movimentar a economia, o Banco da Amazônia (BASA) disponibiliza financiamentos específicos para essas categorias, desde aqueles que atuam na cidade até os que trabalham no campo.
Por meio da linha de microcrédito, a instituição financeira oferta, por exemplo, o programa BASA Acredita Rural, que conta com taxas atrativas, de até dois anos para pagamento e limite de crédito de até R$ 15 mil.
Esse modelo é destinado à concessão de financiamento para investimento e custeio das atividades agropecuárias e não agropecuárias desenvolvidas no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias próximas. O produto é oferecido aos agricultores familiares do PRONAF B, na região amazônica.
Segundo o gerente executivo de microcrédito do Banco da Amazônia, Esmar Prado, para ter acesso a esse tipo de financiamento, o trabalhador só precisa apresentar documentos básicos. “RG, CPF, comprovante de endereço e documentos específicos da propriedade, como Cadastro de Agricultor Familiar, Declaração de Aptidão ao PRONAF e Cadastro Ambiental Rural”, explica.
Desde o início do programa BASA Acredita, já foram aplicados cerca de R$ 1,8 bilhão, beneficiando 44,7 mil agricultores familiares e mais de 630 mil empreendedores da zona urbana.
“Cerca de 70% dos empreendedores atendidos pelo programa conseguiram aumentar sua renda familiar e a do negócio atendido, retirando-se, em muitos casos, da condição de pobreza extrema. Além disso, dois terços desses clientes são mulheres, chefes de família, que acabam realizando o sonho de proporcionar uma vida melhor para a família, para os filhos e para si próprias”, destaca o gerente executivo.
Diante disso, o BASA também atua com uma linha de crédito que fortalece os negócios desenvolvidos por mulheres da Amazônia e região. As condições são disponibilizadas para agricultoras familiares, microempreendedoras urbanas, empreendedoras do setor de comércio e serviços e artistas que propagam a cultura regional.
Em relação ao programa BASA Acredita Urbano, o banco disponibiliza um financiamento direcionado a grupos de empreendedores ou indivíduos com renda anual bruta de até R$ 360 mil.
Atividades financiadas pelo BASA Acredita Urbano:
Nesse caso, a linha de microcrédito conta com uma Taxa de Abertura de Crédito (TAC) de 3% sobre o valor do crédito concedido e juros de 2,74% ao mês.
Quanto ao investimento em grupo solidário ou individual, o limite varia de R$ 300 a R$ 6 mil na primeira operação. A condição é a mesma para capital de giro em grupo solidário ou individual. Nos dois casos, as operações subsequentes poderão ter incrementos progressivos de até R$ 21 mil.
Prado explica, ainda, que o Programa Basa Acredita funciona por meio de uma parceria entre o Banco da Amazônia e uma instituição especializada em microcrédito, denominada AmazonCred. O projeto, segundo ele, conta com profissionais treinados e capacitados para atender empreendedores populares em seus próprios negócios.
“Prestam atendimento personalizado, realizando a solicitação de crédito, levantamento socioeconômico do negócio e d família do empreendedor, prestando também assessoria na gestão do negócio. Todo o processo de concessão do crédito acontece no próprio empreendimento do cliente, onde o cadastro e a proposta do crédito são encaminhados pelo assessor de microcrédito ao banco de forma virtual, pela plataforma digital do Basa Acredita. Assim, chegamos até aos clientes de comunidades longínquas”, pontua.
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Ainda dentro do pacote de microcrédito do Banco da Amazônia, a instituição financeira também oferta uma linha individual complementar para quem já é cliente do banco na modalidade de microcrédito em grupos solidários: o BASA Acredita FNO.
Para ter acesso a esse formato, o interessado precisa ter quitado em dia o crédito na modalidade de grupos solidários, que envolve de três a dez empreendedores, e o limite de crédito é de até R$ 6 mil.
Para atender à Lei 13.636, as operações de crédito do BASA Acredita FNO são realizadas 100% de forma digital, em parceria com a instituição que opera o microcrédito para o Banco da Amazônia.
Para quem já é cliente do Programa BASA Acredita, basta baixar o aplicativo “BASA Acredita” clicando aqui.