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Baixar áudioO Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (9), a situação de emergência em 20 cidades afetadas por desastres nos estados do Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Foram castigados por fortes chuvas os municípios de Caetité, Itarantim, Lauro de Freitas e Macaúbas, na Bahia; Conceição do Castelo, no Espírito Santo; Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul, e Luiz Alves, em Santa Catarina. Já as cidades de Juranda e São Sebastião da Amoreira, no Paraná; Petrolândia, em Santa Catarina, e São Manuel, em São Paulo, foram atingidas por granizo.
Já os municípios de Esperança do Sul, no Rio Grande do Sul, e Xanxerê, em Santa Catarina, obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência por causa de vendaval e tornado, respectivamente.
Por outro lado, as cidades de Carauari, no Amazonas; Juazeiro e Tremedal, na Bahia, e Umbuzeiro, na Paraíba, registraram estiagem, enquanto São Paulo do Potengi, no Rio Grande do Norte, enfrenta a seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.
As cidades de Jaboatão dos Gararapes, em Pernambuco, e Altamira, no Pará, foram atingidas por erosão costeira/marinha e incêndio florestal, respectivamente.
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
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Baixar áudioA Luckin Coffee – considerada a maior rede de cafés da China – vai estampar a marca “Café do Brasil” em todos os copos vendidos no país asiático ao longo do mês de dezembro. A companhia possui mais de 30 mil lojas. A iniciativa integra a campanha “Brazil Season”, conduzida pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
A ação busca fortalecer a marca Brasil entre os consumidores chineses. A estimativa é que, durante a campanha, sejam vendidos 400 milhões de copos com identidade brasileira.
Para o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, a iniciativa reforça o protagonismo do Brasil, ao longo de um mês, em um mercado que reúne quase meio bilhão de consumidores de café.
“Serão cerca de 14 milhões de copos vendidos por dia com a marca brasileira, criando uma oportunidade inédita de posicionamento e reforço da imagem do Brasil como origem de cafés premium no mercado chinês”, reforça Viana.
Exporta Mais Brasil chega à 40ª edição com movimentação de R$ 665 milhões em expectativa de negócios
A proposta da Luckin Coffee é promover os grãos brasileiros adquiridos pela marca. A ideia surgiu durante a China International Import Expo (CIIE), realizada em novembro de 2025, em Xangai. O evento reuniu cerca de 800 mil visitantes e mais de 3,4 mil empresas de 128 países. Na ocasião, aproximadamente dois mil copos de café brasileiro de alta qualidade foram distribuídos diariamente no Pavilhão do Brasil.
Segundo o gerente-geral do Escritório Ásia-Pacífico da ApexBrasil, Victor Queiroz, a campanha inclui também ações nas lojas, com distribuição de chaveiros e mini capivaras de pelúcia com a marca da ApexBrasil para consumidores que adquirirem o café brasileiro. O animal é popular na China. A previsão é de que até duas mil unidades sejam distribuídas por loja.
“Foram meses de negociação e agora temos essa ótima notícia. Se você estiver na China e hoje for tomar um café na Luckin Coffee, os copos já têm a temática brasileira. São meio bilhão de pessoas tomando um café com a marca Brasil, que inclusive compram muito café brasileiro também", pontua Queiroz.
A parceria entre a ApexBrasil e a Luckin Coffee começou em 2023, por meio do programa Exporta Mais Brasil. Naquele ano, compradores da empresa chinesa visitaram Cacoal (RO) para conhecer cafés produzidos na Amazônia. Na ocasião, quatro mil sacas foram vendidas em um único evento.
Em junho de 2024, foi fechado um acordo para fornecimento de até 120 mil toneladas de café até o fim daquele ano, totalizando investimentos de US$ 500 milhões. A companhia asiática também se comprometeu a promover o café brasileiro no mercado chinês.
Em agosto de 2024, a chefe de Desenvolvimento Sustentável da Luckin Coffee, Yan Yan Sabrina Zhao, esteve na sede da ApexBrasil, em Brasília, em visita de retribuição. No encontro, a executiva reconheceu a liderança da ApexBrasil na promoção internacional do café brasileiro.
Em novembro do mesmo ano, a ApexBrasil articulou um novo acordo com a rede para a compra de 240 mil toneladas de café do Brasil entre 2025 e 2029, com investimento estimado em US$ 2,5 bilhões. A iniciativa contou com apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Em maio de 2025, uma nova parceria foi firmada para a abertura de 34 lojas temáticas da Luckin Coffee com identidade brasileira. O objetivo é ampliar a visibilidade dos produtos nacionais no varejo chinês, promovendo a cultura e os sabores do Brasil ao consumidor local.
Entre janeiro e outubro de 2025, o Brasil exportou US$ 335,1 milhões em café não torrado para a China. O valor já supera 50% do total exportado ao país em 2024, quando as vendas somaram US$ 213,6 milhões.
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Baixar áudioOs ministérios da Saúde e da Fazenda firmaram um acordo para criar o Observatório Saúde Brasil de Apostas Eletrônicas, iniciativa que permitirá o compartilhamento de dados e ações coordenadas para prevenir e tratar problemas relacionados a jogos de apostas. A partir de 10 de dezembro, estará disponível uma plataforma nacional de autoexclusão, que permitirá ao cidadão bloquear seu acesso a todos os sites de apostas autorizados, impedir novos cadastros com seu CPF e evitar o recebimento de publicidade do setor.
Além do observatório e da ferramenta de bloqueio, o governo lançou a Linha de Cuidado para Pessoas com Problemas Relacionados a Jogos de Apostas, que reúne orientações clínicas e prevê atendimento presencial e online no SUS.
A partir de fevereiro de 2026, serão ofertados teleatendimentos especializados em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, integrando uma rede que já conta com Unidades Básicas de Saúde, CAPS, UPAs e hospitais gerais. A medida e as ações fazem parte de um plano mais amplo de expansão da assistência em saúde mental, acompanhado por investimentos crescentes e capacitação de profissionais em todo o país.
Mais informações no site do Ministério da Saúde
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Baixar áudioO governo federal selecionou 260 novos municípios para receber unidades do projeto de infraestrutura esportiva Arenas Brasil, ligado ao Novo PAC Seleções. O anúncio amplia para 500 o número total de cidades que deverão ser contempladas pelo projeto, após a seleção de 240 outras propostas em 2024.
A lista de novos municípios selecionados foi publicada pelo Ministério do Esporte no Diário Oficial da União (DOU) da terça-feira (25) da semana passada, por meio da Portaria MESP nº 106. Serão 25 unidades federativas contempladas:
Os 260 municípios escolhidos partiram de um grupo de 4.630 propostas totais recebidas de todo o país. Dentre os selecionados, 140 pertencem à Região Nordeste, 49 à Sudeste, 35 à Norte, 24 à Sul e 12 à Região Centro-Oeste.
Segundo o ministério, cada unidade das Arenas Brasil seguirá o projeto padrão desenvolvido para o programa, que contempla campo de futebol society com grama sintética, quadra de basquete 3m x 3m, pista de caminhada e parque infantil. O investimento estimado pela pasta é de R$1,5 milhão por equipamento, com previsão de conclusão de todas as obras até o final de 2026.
O ministro do Esporte, André Fufuca, comemorou a nova seleção de municípios e ressaltou que muitas localidades que nunca tiveram sequer uma quadra receberão uma estrutura esportiva completa: “Esse número de 260 municípios beneficiados de uma vez só é a primeira vez no Ministério do Esporte. Vai ter arena no Norte, Nordeste, no Centro-Oeste, no Sul e no Sudeste. As arenas chegam aos quatro cantos do nosso país”.
A seleção anterior, de 240 propostas, aprovada em 2024 com um investimento previsto de R$360 milhões, segue com as obras em execução, com cinco unidades já concluídas.
Com informações do Governo Federal.
Copiar o textoA linha de crédito é ofertada pelo Programa Conquista+ da CAIXA
Baixar áudioPara quem quiser melhorar o trabalho na pesca, na roça ou no artesanato, com o microcrédito do Pronaf B, pelo Programa Conquista+ da CAIXA, dá para investir nos negócios com juros de só meio por cento ao ano.
André Raposo, superintendente de rede da Caixa no estado do Pará, dá mais detalhes
“O microcrédito da CAIXA apoia pescadores, agricultores familiares, extrativistas e artesãos. É um crédito simples, acessível e pensado pra quem vive da produção.”
Com o programa Conquista+, é possível comprar equipamentos, corrigir o solo, investir na criação ou melhorar a embarcação. É dinheiro que chega na hora certa para quem trabalha com as próprias mãos, como é o caso da pescadora Silvete Dias da Silva, de Mazagão, no Amapá.
“Com o microcrédito da CAIXA, comprei um motor e panagens novas. Hoje pego quase o dobro de peixe!”
O microcrédito do Pronaf B é oportunidade de crescer e produzir mais, com segurança e condições especiais.
E pra saber mais, acesse: caixa.gov.br.
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Baixar áudioIr ao shopping para comprar presentes, passar no mercado em busca dos ingredientes da ceia e dar uma parada na lotérica para garantir o cupom da Mega da Virada. Essa é a rotina de milhões de brasileiros na última semana de dezembro. O sorteio já faz parte da tradição de fim de ano em todos os estados e classes sociais, alimentando o sonho de começar o próximo ano com a vida transformada por um prêmio milionário.
As apostas para o concurso deste ano, que tem prêmio estimado em R$ 850 milhões, começaram no último dia 1º. O valor é 33% superior ao da edição anterior e, segundo a CAIXA, pode ultrapassar R$ 1 bilhão, a depender do volume de apostas. A cifra recorde e a promessa de enriquecimento instantâneo, no entanto, também impulsionam a circulação de boatos e notícias falsas sobre o sorteio.
Em nota, a Caixa Econômica Federal alertou que esses boatos podem gerar desconfiança entre os apostadores quanto à idoneidade das Loterias CAIXA, além de causar preocupação sobre a segurança no momento do palpite. Em função disso, a instituição apresentou alguns esclarecimentos:
É falso que existem bolinhas mais leves do que outras. De acordo com a CAIXA, essa é uma das principais fake news espalhadas às vésperas dos sorteios.
A instituição afirma que todas as bolinhas utilizadas nos sorteios das Loterias CAIXA são fabricadas em borracha maciça. Nesse caso, possuem o mesmo peso e diâmetro, de 66 gramas e 50 milímetros, respectivamente.
Tais características são verificadas regularmente para garantir a imparcialidade do processo. Além disso, a análise técnica das bolas utilizadas é realizada de forma periódica por um instituto de metrologia especializado. O intuito é atestar a integridade e a aleatoriedade dos sorteios e garantir que cada bola possua a mesma condição física e a mesma probabilidade de ser sorteada.
A ideia de que todos os contemplados são sempre das mesmas regiões gera especulações sobre uma possível preferência geográfica. Porém, os ganhadores são determinados exclusivamente pela aleatoriedade dos números sorteados. Isso significa que qualquer pessoa, de qualquer localidade do Brasil, pode ganhar o prêmio.
Segundo a CAIXA, quanto mais apostas forem registradas em determinado lugar, mais chances de um prêmio sair naquele local, proporcionalmente. No entanto, não é possível estimar ou prever qualquer resultado, tendo em vista que todos os números possuem a mesma chance de serem sorteados. Assim, qualquer apostador pode ser ganhador, dependendo apenas da combinação apostada e do fator sorte.
Todos os sorteios são transmitidos ao vivo, na noite de Ano Novo, dia 31 de dezembro, às 20h, pela TV, pelo canal da Caixa no YouTube e pela página das Loterias CAIXA no Facebook.
As apostas encerram às 18h do dia 31 de dezembro. Também é possível fazer a aposta pelo Internet Banking, aplicativo Loterias CAIXA ou portal Loterias CAIXA. A aposta simples custa R$ 5,00.
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Baixar áudioO projeto Piscicultura Mais Vida realizou a primeira entrega de alevinos para agricultores familiares da Baixada Cuiabana (MT). A ação, coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), contemplou 40 produtores cadastrados, que receberam até mil exemplares cada, conforme a capacidade de seus tanques. Os demais inscritos serão atendidos nas próximas semanas.
Municípios que integram a Baixada Cuiabana:
A iniciativa, desenvolvida em conjunto pela Pasta, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), busca fortalecer a piscicultura familiar, ampliar a produção e gerar mais renda para as comunidades rurais da região.
Durante a cerimônia de entrega, realizada na Unidade Mista de Pesquisa e Inovação (Umipi) da Embrapa, em Nossa Senhora do Livramento (MT), o ministro Carlos Fávaro destacou a importância de reduzir desigualdades no campo.
“Eu não seria um ministro realizado se fosse ministro apenas para cuidar da grande agropecuária. É uma grande missão buscar tirar essas desigualdades, fazer com que cada palmo de chão de Mato Grosso seja uma terra próspera, que gere riqueza e desenvolvimento para as pessoas”, disse.
Fávaro também reforçou o apoio às pequenas propriedades. “Nós começamos esse trabalho com programas de estruturação, de equipamentos e de máquinas para assentamentos e pequenas propriedades, em parceria com as prefeituras. E fico muito feliz em ver que aqui no município os tanques já estão sendo construídos para fortalecer a piscicultura”, completou.
Um dos beneficiários, o agricultor Agnaldo Jesus Botelho, relatou que os alevinos vão incrementar a produção. Além da mandioca, ele mantém dois tanques de piscicultura na região do distrito da Guia. “Não tem mais rio, não pode pescar e nem transportar, então temos que fazer a criação nos tanques e a venda dos peixes corresponde a 50% da nossa renda”, explicou.
O prefeito de Nossa Senhora do Livramento, Thiago Almeida, ressaltou que o programa complementa ações do município, que já entregou cerca de 70 tanques de piscicultura neste ano. “As famílias beneficiadas estão cadastradas no Piscicultura Mais Vida e serão contempladas com a doação de alevinos”, afirmou.
Lançado em março deste ano e desenvolvido nos tanques de piscicultura da Embrapa na Baixada Cuiabana, o projeto Piscicultura Mais Vida prevê o fornecimento gratuito de alevinos para ribeirinhos, quilombolas e indígenas inscritos em programas do Governo Federal que disponham de estrutura e condições para a criação de peixes e, de forma subsidiada, para agricultores familiares.
A medida também funciona como centro de formação continuada para criadores de peixes, com cursos de instrução e nivelamento. Por esse motivo, passou a ser referência na produção e fornecimento de alevinos, além da qualificação técnica dos produtores.
A coordenadora geral do projeto, professora doutora do IFMT, Laila Natasha, explica que um dos focos é a sustentabilidade, ao trabalhar com espécies nativas. “É importante preservar esses peixes e que os nossos produtores aprendam a cultivar e produzir da melhor forma. Numa próxima etapa, também vamos atuar na verticalização”, disse.
O reitor do IFMT, professor Julio César dos Santos, destacou a meta de produção: “Quando assinamos o termo com o Mapa para a produção de alevinos, o ministro pediu pelo menos 1 milhão. A meta da equipe é alcançar 5 milhões até o final de março com os mesmos recursos destinados para a produção de 1 milhão.”
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Baixar áudioO Brasil encerra 2025 com gastos públicos de quase R$5 trilhões em dezembro. O ritmo de crescimento acelerado dos desembolsos pelo governo ao longo do ano foi mostrado pela plataforma Gasto Brasil, da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), desenvolvida em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de São Paulo (ACSP). Segundo o economista André Galhardo, a expectativa é de continuidade de aumento de gastos em 2026.
“Não existe, nesse momento, nada que mude a trajetória das despesas que a gente tem visto ao longo dos últimos anos”, afirma.
Para Galhardo, o avanço do gasto público indica que o país poderá ficar sem margem para despesas discricionárias em 2027 – recursos não obrigatórios aplicados em custeio e investimento.
“Os riscos fiscais estão muito concentrados de 2027 em diante, quando praticamente acaba o espaço das despesas discricionárias, esse é o problema. Isso gera insegurança e, consequentemente, exige uma taxa de juros um pouco mais alta”, destaca Galhardo.
O total trilionário atingido em 2025, até agora, mostra a escalada das despesas da União, estados, municípios e DF e aponta que a Previdência Social, sozinha, já consumiu R$1,3 trilhão neste ano.
André Galhardo explica que o cenário de aumento de gastos públicos implica na redução da capacidade de investimento do Estado, prejudicando setores relevantes para o desenvolvimento econômico do país.
“Algumas despesas ainda seguem um ritmo mais acelerado do que o arcabouço determina; esse é o grande risco fiscal pelo qual o Brasil passa. Os gastos com previdência, por exemplo, crescem num ritmo muito superior ao que é permitido, então ele vai ocupando o espaço que antes era ocupado por outro tipo de despesa, que são as despesas discricionárias. De modo geral, a aceleração desses gastos pode diminuir a capacidade do Estado de investir”, analisa Galhardo.
O especialista avalia que a elevação do gasto do governo contribui para um cenário econômico ineficiente e burocrático. “Sendo o Brasil um país tão deficiente em relação à infraestrutura, desenvolvimento de modo geral, que necessita desses investimentos, isso acaba ficando comprometido. E a gente fica nesse cenário de ineficiências, burocracias, que não são resolvidas por falta de dinheiro.”
Em relação aos impactos para o setor produtivo, Galhardo menciona que o aumento do endividamento altera a confiança dos investidores e desvaloriza o câmbio.
Já o vice-presidente Jurídico da CACB, Anderson Trautman, alerta que o avanço do gasto público e da carga tributária pressiona o setor produtivo e afeta diretamente a geração de empregos.
“Isso está trazendo para o setor produtivo um ônus que, em algum momento, se torna excessivo, inclusive, para a manutenção dos negócios no Brasil. Isso não está distante de ocorrer e vários setores têm sinalizado nesse sentido”, ressalta Trautman.
André Galhardo e Anderson Trautman defendem mudanças administrativas para contornar a situação fiscal do país.
Trautman pontua que as mudanças são relevantes para garantir a redução da carga tributária para o setor produtivo e resultados melhores em 2026.
“É urgente uma reforma administrativa que possibilite uma redução do gasto público ou uma eficiência melhor no gasto público para que nós tenhamos a possibilidade de um alento na carga tributária”, diz.
Já Galhardo pondera a necessidade de uma gestão mais eficiente. “Precisamos eliminar os custos desnecessários, fazer uma reforma administrativa, talvez mexer nos gastos constitucionais. Tudo isso é muito difícil politicamente e não há nenhuma indicação de que algo mude no médio prazo, no curto e médio prazo, por exemplo.”
A ferramenta Gasto Brasil busca ampliar a transparência das contas públicas ao evidenciar, em tempo real, os valores desembolsados pelo governo. A ferramenta possibilita que cada cidadão acompanhe os valores aplicados pelo poder público.
Alfredo Cotait, presidente da CACB, destaca que o Gasto Brasil é um mecanismo de transparência e monitoramento para o cidadão. “Há 20 anos nós criamos o Impostômetro, que é na verdade uma forma de você mostrar para a sociedade quanto nós estamos pagando de impostos. Então nós criamos o Gasto Brasil, que é uma ferramenta para que a população tomasse conhecimento de onde e como estavam sendo gastos as despesas da União, estados e municípios.”
A plataforma apresenta os os gastos públicos primários no país, que englobam o Governo Federal, os governos estaduais (incluindo o Distrito Federal) e os governos municipais. Também inclui informações sobre as despesas com pessoal por poderes, Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.
O presidente da Associação das Empresas de Pequeno Porte do Rio Grande do Sul (Microempa), Tiago de Azevedo, salienta a importância da ferramenta para os pequenos empresários.
“A plataforma Gasto Brasil, ou seja, o nosso gastômetro, também representa um avanço fundamental na transparência pública, pois permite que a sociedade acompanhe de forma clara e acessível como os recursos públicos são aplicados. Para o setor produtivo, essencialmente para as micro e pequenas empresas, as quais a gente representa, essa transparência é essencial, pois ela fortalece a confiança nas instituições e assegura também um ambiente de negócios mais ético e previsível.”
Copiar o textoEm alguns casos, o preço cobrado pelo transporte é maior que o valor do produto transportado
Baixar áudioA Confederação Nacional da Indústria (CNI) voltou a defender a inconstitucionalidade da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. Segundo a entidade, a cadeia produtiva é muito complexa para que uma metodologia seja capaz de contemplar todas as especificidades do transporte rodoviário de cargas.
“Cada indústria tem suas particularidades, seu tipo de operação de transporte rodoviário. Então, quando você tem um valor que não condiz com a realidade de mercado, que obedece às dinâmicas de demanda e oferta desse serviço de transporte, acaba que isso se reflete no aumento de custos para o consumidor”, alerta a analista de infraestrutura da CNI Paula Bogossian.
Enquanto a norma seguir vigente, a entidade sugere melhorias e revisão nos principais parâmetros a partir de consultas realizadas à base industrial sobre o assunto. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é responsável por definir e atualizar a tabela, que varia de acordo com a distância, o tipo de carga e o tamanho do veículo utilizado.
“O impacto do tabelamento é diferente de setor para setor, mas o que a gente recebe de relato do setor industrial é que, muitas vezes, o custo do tabelamento chega a ser superior ao próprio valor que está sendo comercializado, que é o caso da indústria do sal, por exemplo”, destaca Bogossian. A indústria salineira, cujo produto é de baixo valor agregado, calcula que o frete mínimo foi responsável pela elevação em mais de 100% do preço do item desde a implantação da política, em 2018.
O aperfeiçoamento do tabelamento de frete foi discutido em audiência na sede da ANTT para revisar a prática com base em estudos técnicos e com finalidade de aproximar à realidade do transporte de cargas.
Na ocasião, os representantes do setor industrial propuseram também a suspensão temporária da ampliação da fiscalização eletrônica dos valores do frete. A avaliação da instituição é que a legalidade do tema está sendo debatida no Supremo Tribunal Federal (STF) e que a defasagem do modelo atual impede assegurar que cada segmento tenha suas peculiaridades observadas.
Em outubro deste ano, a ANTT passou a fazer o cruzamento de dados em tempo real para identificar irregularidades no transporte de cargas pelas estradas brasileiras. O intuito é garantir o respeito à tabela de frete, com multas que vão de R$ 550 a R$ 10,5 mil para embarcadores e transportadores, sem penalização dos caminhoneiros.
A tabela mínima de frete foi instituída em 2018, após a paralisação nacional de caminhoneiros naquele ano. Desde então, entidades ligadas aos setores produtivos questionam a constitucionalidade da lei no STF. O caso está na relatoria do ministro Luiz Fux, sem previsão de ser julgado.
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Baixar áudioA percepção de que o Custo Brasil pesa cada vez mais sobre a produção industrial segue em alta. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 64% dos empresários do setor acreditam que esse impacto aumentou nos últimos três anos. Outros 27% afirmam que ele permaneceu constante, enquanto apenas 6% perceberam uma redução no período.
O Custo Brasil é o conjunto de barreiras estruturais, burocráticas e econômicas que encarecem a produção, travam investimentos e afetam diretamente os preços ao consumidor. Esse custo é estimado em R$ 1,7 trilhão por ano para as empresas brasileiras, o equivalente a 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo estudo realizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Durante a abertura do Seminário Custo Brasil, realizado pela Folha de S. Paulo, com apoio da CNI, na última sexta-feira (5) na capital paulista, o diretor de Desenvolvimento Industrial, Tecnologia e Inovação da CNI, Jefferson Gomes, afirmou que o Custo Brasil é um obstáculo que precisa ser enfrentado com rapidez para que o país supere deficiências estruturais e se torne competitivo.
“Não é apenas uma questão contábil para as empresas, mas a chave para transformar o imenso potencial do país em riquezas, empregos de melhor qualidade e bem-estar da população”, disse.
A percepção de aumento do Custo Brasil nos últimos três anos varia entre as regiões:
Por porte, 69% das médias e grandes empresas afirmam que o peso do Custo Brasil cresceu no período. Entre os pequenos negócios, o índice é de 63%.
Segundo Gomes, mesmo que o país invista em educação e inovação, o Custo Brasil continua prejudicando o desenvolvimento, desestimulando a criação de empregos e elevando os preços para o consumidor. Para reverter esse cenário, é preciso reduzir os juros para melhorar o acesso ao crédito.
“O principal entrave nessa área [acesso ao crédito] são os juros. Todos aqui sentem a taxa Selic em torno de 15%, que trava investimentos produtivos e o consumo, que são essenciais para estimular a geração de emprego e renda”, afirmou.
Para o diretor da CNI, outro eixo considerado decisivo é a oferta de energia renovável, com potência e qualidade, a preços competitivos.
“Os insumos são fundamentais para garantir oferta abundante de energia a preços competitivos. Isso requer, entre outras ações, a redução de encargos e subsídios, que atualmente representam 26% da conta de luz”, destacou.
Ele também reforçou a necessidade de ampliar investimentos em infraestrutura e ajustar regulações para melhorar a logística nacional.
“O diagnóstico está claro e as soluções são conhecidas. Não podemos mais perder tempo repetindo análises e estudos. É hora de partir para a ação. Nossa expectativa é que o poder público continue sendo um parceiro do setor produtivo nessa agenda tão relevante para o desenvolvimento das nossas empresas e do país”, completou.
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A pesquisa completa sobre a percepção dos empresários industriais sobre o Custo Brasil está disponível no link.
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Baixar áudioO Programa Solo Vivo, iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), entra em uma nova etapa e passará a contemplar 32 assentamentos rurais. Na primeira fase, o projeto atendeu 10 municípios do estado.
O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (8) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, durante a cerimônia de apresentação dos resultados iniciais. “Às vésperas de celebrarmos um ano do Solo Vivo, anunciamos um avanço importante: vamos triplicar o programa. Serão 32 assentamentos, em 32 novos municípios, ampliando oportunidades e levando mais qualidade de vida ao povo mato-grossense. O Solo Vivo cresceu muito além do que imaginávamos e já começa a dar resultados concretos”, disse.
Lançada em maio de 2025 pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a medida busca promover a segurança alimentar e incentivar o manejo sustentável dos solos no estado. O Solo Vivo tem como objetivo:
Segundo Fávaro, a política pública “garante que pequenos e médios produtores tenham acesso às mesmas tecnologias dos grandes.” Por meio de ações de assistência técnica, análises de solo e orientação para boas práticas agrícolas, o programa contribui para o aumento da produtividade e da renda das famílias agricultoras, com foco na sustentabilidade e na conservação dos recursos naturais.
O coordenador do projeto no IFMT, Marcos Valin, destacou que o programa é completo e que estuda a especificidade de cada solo para melhorar a produção. “Nós pensamos esse projeto como um organismo vivo, em que cada parte tem uma função essencial para que tudo aconteça. Cada propriedade recebe uma recomendação personalizada, feita a partir de dados reais e analisados com rigor técnico. É a teoria saindo da sala de aula e indo direto para a prática no campo”, explicou.
Em menos de um ano, o Programa Solo Vivo coletou e analisou 1.620 amostras de solo, atendeu 685 famílias e beneficiou 5.860 hectares em 16 municípios mato-grossenses. Para viabilizar essas ações, foram aplicadas mais de 16 mil toneladas de calcário e 2,5 mil toneladas de fosfato, conforme recomendações técnicas.
No evento de apresentação dos resultados, produtores compartilharam experiências com o programa. O senhor Antônio, conhecido como seu Tota, do assentamento São Antônio da Fartura, em Campo Verde (MT), relatou que havia feito um orçamento para realizar o serviço e precisaria de, no mínimo, R$ 30 mil, valor que não teria condições de arcar. “O Solo Vivo tornou isso possível, sem nenhum custo”, destacou.
Por sua vez, a dona Ivanda descreveu a emoção de ver a terra preparada e as máquinas em operação: “mesmo sabendo que o resultado produtivo vem com o tempo, a felicidade de ver o impacto já começando a acontecer estava ali, diante de todos nós.”
As amostras coletadas foram analisadas nos laboratórios de Análise de Solos do IFMT, localizados em Campo Novo do Parecis e Juína, ambos reconhecidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A coordenadora técnica dos laboratórios, professora Franciele Valadão, destacou que os resultados foram surpreendentes. Segundo ela, as análises revelaram a diversidade dos solos mato-grossenses e possibilitaram aplicações mais eficientes em diferentes localidades, o que contribui para aumento da produção e para a qualidade dos alimentos que chegam às mesas das famílias.
Na ocasião, foi lançada uma edição especial da Revista Digoreste, dedicada ao Programa Solo Vivo e às ações de extensão do IFMT.
O ministro Carlos Fávaro recebeu o primeiro exemplar da publicação, que traz um balanço do primeiro ano do programa em Mato Grosso. A revista reúne relatos de produtores beneficiados, além da participação de alunos e professores envolvidos nas diferentes áreas de execução.
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Baixar áudioNo dia 19 de dezembro, o Centro Cultural Banco da Amazônia inaugura a exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, em Belém (PA). A mostra reúne 82 fotografias inéditas no Brasil registradas pelo fotógrafo japonês Hiromi Nagakura em viagens realizadas pela Amazônia ao lado do líder indígena, escritor e ambientalista Ailton Krenak entre 1993 e 1998.
Grande parte das fotografias foi feita em viagens de Nagakura e Krenak por aldeias e comunidades indígenas da Amazônia brasileira – como Ashaninka, Xavante, Krikati, Gavião, Yawanawá, Huni Kuin – e ribeirinhas do Rio Juruá, além da região do lavrado, em Roraima. Nas viagens, a dupla percorreu estados como Acre, Roraima, Mato Grosso, Maranhão, São Paulo e Amazonas.
A mostra fotográfica propõe um encontro entre imagem e memória, arte e resistência, território e ancestralidade, como destaca o analista de patrocínio do Banco da Amazônia, Geraldo Monteiro Júnior.
“Ao patrocinar a exposição Hiromi Nagakura até a Amazônia, com Ailton Krenak, o Banco da Amazônia reafirma seu compromisso com o incentivo às diversas expressões artísticas e culturais do nosso país. A exposição convida o público a conhecer de forma sensível e profunda a riqueza e a memória dos povos originários, a partir do olhar de Nagakura e da voz do ativista indígena, Ailton Krenak”, ressalta Geraldo Monteiro Júnior.
Para Ruth Helena Lima, gerente executiva de Marketing, Comunicação e Promoção do Banco da Amazônia, a mostra reforça o compromisso da instituição em aproximar o público da floresta, em consonância com as diretrizes do Centro Cultural Banco da Amazônia.
“A mostra fotográfica oferece uma experiência que não se limita ao campo da arte. É uma oportunidade rara de enxergar a Amazônia não como paisagem distante, mas como presença viva”, diz a gerente.
Entre 12 e 14 de janeiro de 2026, o Centro Cultural Banco da Amazônia promoverá uma programação especial com visitas, oficinas e rodas de conversa com a presença de Krenak, Nagakura e lideranças indígenas. As atividades integram as comemorações do aniversário de Belém, celebrado em 12 de janeiro.
Além do acervo fotográfico, o público conhecerá a obra “Território imemorial ou Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak” (2023), criada especialmente pelo artista Gustavo Caboco. A obra apresenta um mapa dos territórios percorridos pela dupla ao longo das expedições.
A exibição permanece aberta ao público até 22 de fevereiro de 2026, com entrada gratuita, no Centro Cultural Banco da Amazônia – localizado no prédio matriz do Banco.
Com curadoria de Ailton Krenak e das curadoras adjuntas Angela Pappiani, Eliza Otsuka e Priscyla Gomes, a exposição já passou por diversas capitais brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza.
A mostra é uma realização do Instituto Tomie Ohtake, com patrocínio do Banco da Amazônia e do Governo Federal.
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Baixar áudioO Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) publicou a portaria SDA/MAPA nº 1.472/2025, que define novos critérios e procedimentos para a farmacovigilância veterinária no país. O objetivo é reforçar a segurança dos produtos de uso veterinário e garantir proteção aos animais, usuários e ao ambiente.
As regras valem para todos os fabricantes e importadores registrados no Brasil. A partir da norma, essas empresas deverão manter um Serviço de Farmacovigilância Veterinária com responsável técnico veterinário, canal de atendimento ao usuário disponível nos rótulos, banco de dados auditável e procedimentos formais para recebimento, investigação e registro de eventos adversos.
A portaria define evento adverso como qualquer alteração desfavorável observada após o uso de um produto veterinário, incluindo falhas de eficácia, reações em seres humanos ou danos ambientais. Casos graves, que envolvem morte, risco de morte, incapacidade persistente ou anomalias congênitas, deverão ser comunicados ao MAPA em até 30 dias corridos. As notificações de seguimento devem ocorrer a cada 30 dias até a conclusão da investigação.
As empresas também precisam comunicar, em até 72 horas, situações de urgência que possam gerar eventos graves em animais ou pessoas, como defeitos de fabricação. A portaria determina ainda prazos escalonados para o envio dos Relatórios Periódicos de Segurança (RPS), que incluem análises de tendência, avaliação da relação benefício-risco e listagem completa dos eventos registrados no país.
O MAPA será responsável por operar o sistema eletrônico para recebimento de notificações, analisar relatórios, auditar os serviços de farmacovigilância das empresas e divulgar informações relevantes à sociedade quando houver mudança de risco ou necessidade de ações regulatórias.
As empresas terão até 12 meses após a disponibilização do sistema eletrônico para iniciar o envio dos RPS. A portaria entrou em vigor na data de sua publicação.
As informações são do Diário Oficial da União.
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Baixar áudioMais de R$ 6,3 bilhões serão repassados aos municípios brasileiros nesta quarta-feira (10). O valor, transferido pela União, corresponde à primeira parcela de dezembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
O montante é cerca de 9% maior do que o transferido no mesmo período do ano passado, quando a quantia repassada foi de R$ 5,8 bilhões. Além disso, neste decêndio, as prefeituras vão contar com um repasse extra no valor de R$ 7,6 bilhões.
Na avaliação do especialista em orçamento público, Cesar Lima, o resultado mantém a tendência de alta registrada ao longo do ano, mesmo que determinadas reduções notadas em alguns decêndios.
“Consolida um ano de bons números para o FPM. É um bom resultado, apesar de algumas sazonalidades durante esse período, quase 10% a mais para o ano de 2025 em relação ao ano de 2024”, destaca.
São Paulo é o estado que recebe o maior valor a ser distribuído entre as cidades da unidade da federação, sem contar o valor extra: R$ 782 milhões. O destaque é para municípios como Taubaté, Sumaré e São Vicente. Cada um recebe cerca de R$ 3,4 milhões.
Orçamento, segurança pública e combate ao crime organizado devem dominar a agenda do Congresso
Brasil investe R$ 210 milhões em projetos de descarbonização e digitalização da cadeia automotiva
Roraima, por outro lado, dispõe do menor valor por estado. Neste decêndio, a quantia chega a R$ 4,6 milhões. Os municípios roraimenses que recebem o maior valor são Rorainópolis, Caracaraí e Alto Alegre.
Até o último dia 8 de dezembro, 7 municípios estavam impedidos de receber os valores do FPM. De acordo com dados do Sistema integrado de Administração Financeira do governo Federal (SIAFI), a lista é composta pelos seguintes entes:
Considerado a principal fonte de receita de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o FPM é um repasse previsto na Constituição Federal. Os recursos do fundo são formados por 22,5% do que a União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O valor recebido pelos municípios varia de acordo com o número de habitantes e, a cada ano, passa por uma atualização com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Normalmente, os repasses são feitos nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia no fim de semana ou feriado, a transferência é realizada no primeiro dia útil anterior.
Copiar o textoO açúcar apresenta valorização, enquanto o preço do milho sofre queda
Baixar áudioO preço do café arábica abre esta terça-feira (9) em alta de 0,29%, com a saca de 60 kg negociada a R$ 2.223,46 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
| Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 2.223,46 | 0,29% | -1,31% | 409,93 |
| 05/12/2025 | 2.217,02 | -0,84% | -1,59% | 406,35 |
| 04/12/2025 | 2.235,73 | 0,82% | -0,76% | 421,12 |
| 03/12/2025 | 2.217,50 | -0,62% | -1,57% | 417,45 |
| 02/12/2025 | 2.231,43 | -0,09% | -0,96% | 418,50 |
O café robusta apresentou queda de 0,38% no preço, sendo comercializado a R$ 1.367,15.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
| Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 1.367,15 | -0,38% | -2,66% | 252,06 |
| 05/12/2025 | 1.372,42 | -0,40% | -2,28% | 251,54 |
| 04/12/2025 | 1.377,92 | 0,29% | -1,89% | 259,54 |
| 03/12/2025 | 1.373,92 | 0,05% | -2,18% | 258,64 |
| 02/12/2025 | 1.373,17 | -0,93% | -2,23% | 257,53 |
Já o preço do açúcar cristal apresenta estabilidade nas principais praças de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg está cotada a R$ 107,39.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
| Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 107,39 | 0,00% | -1,02% | 19,68 |
| 05/12/2025 | 107,39 | -0,18% | -1,02% | 19,68 |
| 04/12/2025 | 107,58 | 0,15% | -0,85% | 20,26 |
| 03/12/2025 | 107,42 | -1,24% | -1,00% | 20,22 |
| 02/12/2025 | 108,77 | -0,23% | 0,25% | 20,40 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 114,15, após alta expressiva de 1,24% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS
| Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 114,15 | 1,24% | -1,07% | 21,04 |
| 05/12/2025 | 112,75 | -0,40% | -2,29% | 21,11 |
| 04/12/2025 | 113,20 | -0,44% | -1,90% | 21,38 |
| 03/12/2025 | 113,70 | -1,15% | -1,46% | 21,41 |
| 02/12/2025 | 115,02 | 1,62% | -0,32% | 21,51 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 70,15, após recuo de 0,21%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
| Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 70,15 | -0,21% | 2,02% | 12,93 |
| 05/12/2025 | 70,30 | 0,47% | 2,24% | 12,89 |
| 04/12/2025 | 69,97 | 0,09% | 1,76% | 13,18 |
| 03/12/2025 | 69,91 | 0,53% | 1,67% | 13,16 |
| 02/12/2025 | 69,54 | 0,72% | 1,13% | 13,04 |
Os dados são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
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Baixar áudioO preço do boi gordo registra estabilidade nesta terça (9) e a arroba é negociada a R$ 322,10, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
| Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 322,10 | 0,00% | 0,16% | 59,04 |
| 05/12/2025 | 322,10 | 0,02% | 0,16% | 59,04 |
| 04/12/2025 | 322,05 | 0,26% | 0,14% | 60,66 |
| 03/12/2025 | 321,20 | -0,17% | -0,12% | 60,47 |
| 02/12/2025 | 321,75 | 0,05% | 0,05% | 60,34 |
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, os preços do frango congelado apresentaram queda de 0,12%, como também o frango resfriado. A primeira mercadoria é vendida a R$ 8,09, enquanto a segunda é comercializada a R$ 8,15.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
| Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 8,09 | -0,12% | -0,25% |
| 05/12/2025 | 8,10 | -0,12% | -0,12% |
| 04/12/2025 | 8,11 | 0,00% | 0,00% |
| 03/12/2025 | 8,11 | 0,00% | 0,00% |
| 02/12/2025 | 8,11 | 0,00% | 0,00% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
| Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 8,15 | -0,12% | 0,37% |
| 05/12/2025 | 8,16 | 0,12% | 0,49% |
| 04/12/2025 | 8,15 | 0,00% | 0,37% |
| 03/12/2025 | 8,15 | 0,37% | 0,37% |
| 02/12/2025 | 8,12 | 0,00% | 0,00% |
A carcaça suína especial aponta alta de 0,16% no preço, sendo negociada a R$ 12,77 por quilo nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
| Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 12,77 | 0,16% | 0,08% |
| 05/12/2025 | 12,75 | 0,16% | -0,08% |
| 04/12/2025 | 12,73 | 0,32% | -0,24% |
| 03/12/2025 | 12,69 | 0,00% | -0,55% |
| 02/12/2025 | 12,69 | 0,00% | -0,55% |
O preço do suíno vivo registra estabilidade no valor em Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina; no estado do Rio Grande do Sul e no Paraná, a mercadoria sofre desvalorização de 0,24% e 0,48%, respectivamente; as mercadorias variam entre R$ 8,27 e R$8,82.
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
| Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | MG - posto | 8,44 | 0,00% | -0,24% |
| 08/12/2025 | PR - a retirar | 8,27 | -0,48% | -1,66% |
| 08/12/2025 | RS - a retirar | 8,33 | -0,24% | -0,60% |
| 08/12/2025 | SC - a retirar | 8,28 | 0,00% | 0,12% |
| 08/12/2025 | SP - posto | 8,82 | 0,00% | -0,23% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
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Baixar áudioO valor da saca de 60 kg da soja abre esta terça-feira (9) em alta, tanto no interior do Paraná, como no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve reajuste de 0,14% e é negociado a R$ 135,64; na segunda, o reajuste foi de 0,44%, com a mercadoria é cotada a R$ 142,37.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
| Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 135,64 | 0,14% | -0,32% | 25,01 |
| 05/12/2025 | 135,45 | 0,18% | -0,46% | 24,83 |
| 04/12/2025 | 135,21 | -0,45% | -0,63% | 25,47 |
| 03/12/2025 | 135,82 | -0,16% | -0,18% | 25,57 |
| 02/12/2025 | 136,04 | 0,48% | -0,02% | 25,51 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
| Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 142,37 | 0,44% | 0,30% | 26,25 |
| 05/12/2025 | 141,75 | 0,35% | -0,13% | 25,98 |
| 04/12/2025 | 141,26 | 0,00% | -0,48% | 26,61 |
| 03/12/2025 | 141,26 | -0,54% | -0,48% | 26,59 |
| 02/12/2025 | 142,02 | 0,19% | 0,06% | 26,64 |
O preço do trigo, por sua vez, registra levíssima alta de 0,03% no Paraná e recuo expressivo de 1,56% no Rio Grande do Sul. No primeiro estado, a tonelada é vendida a R$ 1.184,03, enquanto no segundo é comercializada a R$ 1.025,81.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
| Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 1.184,03 | 0,03% | -0,85% | 218,29 |
| 05/12/2025 | 1.183,62 | 0,00% | -0,88% | 216,94 |
| 04/12/2025 | 1.183,61 | 0,00% | -0,88% | 222,94 |
| 03/12/2025 | 1.183,60 | -0,27% | -0,88% | 222,82 |
| 02/12/2025 | 1.186,84 | -0,51% | -0,61% | 222,59 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
| Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
|---|---|---|---|---|
| 08/12/2025 | 1.025,81 | -1,56% | -0,52% | 189,12 |
| 05/12/2025 | 1.042,10 | -0,22% | 1,06% | 191,00 |
| 04/12/2025 | 1.044,38 | 0,68% | 1,28% | 196,72 |
| 03/12/2025 | 1.037,37 | 0,76% | 0,60% | 195,29 |
| 02/12/2025 | 1.029,57 | 0,09% | -0,16% | 193,09 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Copiar o textoBolsa recupera parte das perdas do pregão de maior queda dos últimos quatro anos
Baixar áudioO Ibovespa voltou a fechar o pregão em alta de 0,52%, aos 158.187 pontos, recuperando parte das perdas da sessão da última sexta-feira (5), a com maior queda dos últimos quatro anos.
O IBOV abriu a sessão em alta, repercutindo a declaração de domingo (7) do senador Flávio Bolsonaro (PL), que afirmou à Record que sua candidatura à Presidência da República “tem preço” e que estaria disposto a desistir dela mediante a aprovação da anistia para os condenados pela trama golpista.
O índice, contudo, perdeu fôlego durante o pregão, após o senador reafirmar à Folha de S. Paulo que segue, sim, na disputa pelo Planalto. Segundo analistas do setor, a escolha do primogênito de Jair Bolsonaro para a chapa de oposição à de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inviabiliza a candidatura de outros nomes para o Planalto, que são vistos pelo mercado como opções mais competitivas. Ainda de acordo com analistas, a incerteza quanto à candidatura do senador tende a gerar oscilações ao longo da semana.
Além disso, a “Super Quarta” também influenciou o desempenho do índice. Cotadas para a próxima quarta-feira (10), as reuniões do Federal Reserve (Fed) — Banco Central estadunidense — e do Comitê de Política Monetária (Copom) devem decidir sobre as taxas de juros dos países. Enquanto a diminuição dos juros estadunidenses é tomada como quase certa, a entidade brasileira sinaliza para a manutenção da Selic no patamar de 15% ao ano.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Recrusul SA Pfd (RCSL4): +22,88%
IRB Brasil Resseguros SA (IRBR3): +10,20%
Ações em queda no Ibovespa
Unipar Carbocloro SA Pfd Class A (UNIP5): -13,89%
Unipar Carbocloro SA Pfd Class B (UNIP6): -12,50%
O volume total negociado na B3 foi de R$27.162.172.203, em meio a 4.187.596 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
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Baixar áudioO dólar comercial encerrou o último pregão em baixa de 0,29% frente ao real, cotado a R$5,42. O desempenho da moeda estadunidense está atrelado à sinalização de uma possível desistência do senador Flávio Bolsonaro (PL) à candidatura para a Presidência da República em 2026. Expectativa pela taxa de juros dos EUA também segue influenciando o câmbio.
Após a forte alta da moeda estadunidense na sessão da última sexta-feira (5), com o anúncio da pré-candidatura do senador ao Planalto, novas declarações do parlamentar durante o final de semana trouxeram “alívio político” a investidores. Flávio disse, no domingo (7), que sua candidatura “tem preço” e que poderá desistir de pleitear o cargo no Planalto caso o parlamento tenha êxito em sancionar a anistia aos condenados pela trama golpista.
O desempenho da moeda em relação ao real vai na contramão da tendência externa, com o DXY — indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra — operando em alta de 0,09% ao final da sessão. Além disso, as expectativas quanto à redução na taxa de juros estadunidense durante a reunião desta semana do Federal Reserve (Fed) — o Banco Central do país — já são dadas como certas, apesar da possibilidade de uma decisão não unânime da instituição.
O euro, por sua vez, encerrou a sessão cotado a R$6,31, o que representa uma baixa de 0,31%.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1842 | 0,1581 | 0,1380 | 28,7118 | 0,1486 | 0,2551 | 0,2776 |
| USD | 5,4300 | 1 | 0,8592 | 0,7504 | 155,91 | 0,8069 | 1,3853 | 1,5097 |
| EUR | 6,3291 | 1,1639 | 1 | 0,8734 | 181,47 | 0,9392 | 1,6123 | 1,7571 |
| GBP | 7,2418 | 1,3326 | 1,1449 | 1 | 207,77 | 1,0753 | 1,8460 | 2,0118 |
| JPY | 0,0348 | 0,0064 | 0,0055 | 0,0048 | 1 | 0,5176 | 0,0089 | 0,0097 |
| CHF | 6,7295 | 1,2393 | 1,0648 | 0,9300 | 193,23 | 1 | 1,7168 | 1,8713 |
| CAD | 3,9197 | 0,7219 | 0,6201 | 0,5417 | 112,55 | 0,5825 | 1 | 1,0898 |
| AUD | 3,6020 | 0,6624 | 0,5691 | 0,4971 | 103,28 | 0,5345 | 0,9176 | 1 |
Os dados são da Investing.com
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Baixar áudioEstados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão registrar tempestades e chuvas intensas nas próximas horas devido a passagem de um ciclone extratropical. A previsão indica maior risco nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Diante do cenário, a Defesa Civil Nacional organizou, nesta segunda-feira (8), uma reunião de preparação com órgãos do Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil e defesas civis estaduais e municipais.
O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) da Defesa Civil Nacional seguirá acompanhando a previsão e apoiando os estados em risco. “Os estados estão mobilizados, muitos até já emitiram alertas para a população. Os próximos dois dias serão de muita atenção, com possibilidade de grandes acumulados de chuva em períodos curtos de tempo”, afirmou o coordenador-geral de Monitoramento e Alerta, Tiago Molina Schnorr.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso vermelho (grande perigo), com previsão de chuva acima de 60 milímetros (mm) por hora, ventos superiores a 100 km/h e queda de granizo na Região Sul, e outro laranja (perigo), incluindo outros estados.
Participaram da reunião representantes do Inmet, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do Serviço Geológico do Brasil (SGB).
A emissão do Defesa Civil Alerta, implementado em todo o território nacional recentemente, também foi destacada na reunião como forma de ampliar a proteção das pessoas. O sistema utiliza a rede de telefonia celular para enviar mensagens de texto e avisos sonoros para celulares em áreas de risco elevado. Os alertas aparecem de forma destacada na tela dos aparelhos e podem tocar mesmo em modo silencioso. Não é necessário cadastro prévio e o serviço é gratuito, com alcance de celulares compatíveis (Android e iOS lançados a partir de 2020) e cobertura de telefonia móvel com tecnologia 4G ou 5G.
A ferramenta busca orientar as pessoas sobre as medidas de proteção a serem tomadas. Dessa forma, os alertas terão informações sobre o tipo de risco que está prestes a acontecer e instruções práticas. As definições de conteúdo e do momento de envio dos alertas são de responsabilidade dos órgãos de proteção e defesa civil locais e a ação é operacionalizada por meio da Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap).
O objetivo do Defesa Civil Alerta é proporcionar maior segurança, sendo complementar aos demais mecanismos de alertas de emergência: SMS, TV por Assinatura, Whatsapp, Telegram e Google Public Alerts.
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O concurso 3557 da Lotofácil foi realizado nesta segunda-feira (08/11/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. 3 apostadores acertaram as 15 dezenas e levaram para casa o prêmio de R$ 558.208,90. Os bilhetes premiados foram adquiridos em Guaçuí (ES), Londrina (PR) e São Paulo (SP).
O prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3558, que será realizado na terça-feira, 09 de dezembro de 2025, está estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!
05 - 06 - 07 - 09 - 10 - 13 - 14 - 15 - 16 - 17 - 19 - 20 - 21 - 22 - 24
A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.
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Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
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15 |
R$ 3 |
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16 |
R$ 48 |
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17 |
R$ 408 |
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18 |
R$ 2.448 |
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19 |
R$ 11.628 |
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20 |
R$ 46.512 |
De segunda-feira a sábado, às 21h.
Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.
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Baixar áudioO Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta de perigo potencial de chuvas intensas para o Maranhão e o Piauí nesta terça-feira. Já o Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco estão sob alerta de baixa umidade, mantendo o tempo mais seco ao longo do dia.
No Maranhão, as precipitações ficam concentradas em municípios como São João do Paraíso, Sítio Novo, Balsas e Alto Parnaíba, onde a instabilidade ganha força.
No Piauí, há possibilidade de chuva na região Sudoeste, especialmente em Sebastião Leal, Currais e Bom Jesus.
As chuvas também podem avançar pelo Oeste da Bahia, atingindo Formoso do Rio Preto, Riachão das Neves e Barreiras.
Já no Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, a expectativa é de tempo claro, com céu aberto e poucas nuvens ao longo da terça-feira.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Aracaju. Já a máxima pode chegar a 38°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 90%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioO Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta para chuvas intensas em praticamente todos os estados da Região Norte nesta terça-feira, com exceção de Amapá e Roraima, onde o tempo permanece mais estável.
No Acre e em Rondônia, a chuva ocorre com intensidade ao longo de todo o dia, mantendo o céu fechado e aumentando o risco de acumulados elevados.
No Amazonas, as precipitações ganham força principalmente nas regiões Sudoeste e Sul, atingindo municípios como Tefé, Atalaia do Norte e Tapauá.
Em Tocantins, os municípios que mais devem sentir os efeitos das precipitações são Formoso do Araguaia, São Valério, Lagoa da Confusão e Natividade, onde há expectativa de chuva frequente.
No Pará, o dia será marcado por variação entre muitas nuvens e chuva isolada, especialmente em Altamira, Novo Progresso e Itaituba.
Em Amapá e em Roraima, o tempo permanece claro, com pouca nebulosidade e baixa possibilidade de chuva.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 23°C, em Rio Branco, Palmas e Boa Vista. Já a máxima pode chegar a 37°C, em Manaus. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 95%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioO Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta de perigo potencial de chuvas intensas para as quatro regiões do Centro-Oeste nesta terça-feira. A instabilidade predomina e pode provocar volumes elevados, ventos fortes e tempo fechado ao longo do dia.
Em Mato Grosso, as precipitações se concentram principalmente nas regiões Norte e Nordeste, atingindo municípios como Juara, Santa Cruz do Xingu e São Félix do Araguaia.
Em Mato Grosso do Sul, a chuva também será sentida de forma constante. Figueirão, Corumbá e Porto Murtinho devem ter pancadas ao longo do dia.
No Distrito Federal e em Goiás, a previsão é de chuva persistente durante toda a terça-feira, mantendo o céu carregado e aumentando a sensação de instabilidade nas duas regiões.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 18°C, em Brasília. Já a máxima deve chegar a 30°C, em Goiânia. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoNo Rio Grande do Sul, a instabilidade é mais forte nas regiões Metropolitana, Nordeste e Noroeste
Baixar áudioO Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta de grande perigo para tempestades nos três estados da Região Sul, além de risco de ventos costeiros. A instabilidade deve provocar chuva intensa, rajadas de vento e possibilidade de transtornos ao longo desta terça-feira.
No Paraná, a chuva ganha força ao longo do dia, atingindo principalmente municípios como Barbosa Ferraz, Apucarana, Esperança Nova e Cantagalo.
Em Santa Catarina, as precipitações chegam com intensidade na faixa litorânea, impactando cidades como Araquari, Florianópolis, Gaspar e Cocal do Sul.
No Rio Grande do Sul, a instabilidade é mais forte nas regiões Metropolitana, Nordeste e Noroeste, com destaque para Passo Fundo, Caxias do Sul e Pelotas, onde as pancadas podem ocorrer em vários momentos do dia.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 16°C, em Curitiba. Já a máxima deve atingir até 24°C, em Florianópolis e Porto Alegre. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioO Instituto Nacional de Meteorologia emitiu um alerta de perigo potencial para chuvas intensas nos quatro estados da Região Sudeste nesta terça-feira. A instabilidade se espalha por toda a área e pode provocar volumes elevados, rajadas de vento e eventual queda de granizo.
Em São Paulo, a expectativa é de chuva ao longo de todo o dia. Municípios como Itaí, Itapeva, Ribeirão Grande e Eldorado devem registrar precipitações persistentes.
Em Minas Gerais, a chuva também chega com força, avançando desde a região Sul até o Norte do estado, com previsão de acumulados expressivos e tempo fechado em grande parte do território mineiro.
No Espírito Santo, há expectativa de chuva volumosa especialmente em Muqui, Dores do Rio Preto e Alegre, onde as pancadas podem ocorrer em vários momentos do dia.
No Rio de Janeiro, a instabilidade é generalizada. Pode chover em todas as regiões, com risco de queda de granizo devido à formação de nuvens mais carregadas.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17°C, em Belo Horizonte. Já a máxima pode chegar até 37°C, no Rio de Janeiro. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 100%.
O QUE É GRANIZO?
Precipitação originada de nuvens convectivas, sobretudo cumulonimbus, que atinge o solo em forma de esferas ou fragmentos irregulares de gelo. Quando o diâmetro das partículas é ≥ 5 mm, classificam-se como granizo; partículas menores são classificadas como granizo miúdo e/ou neve granulada (graupel). Em boletins METAR, utiliza-se ‘GR’ para granizo e ‘GS’ para granizo miúdo/neve granulada. Unidades isoladas são chamadas de ‘pedras de granizo’.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioOlá, minha gente! Tem circulado nas redes sociais informações falsas dizendo que quem pega microcrédito da CAIXA pode perder o Bolsa Família ou outros benefícios sociais. Mas calma lá — isso é fake news!
A CAIXA esclarece que ninguém perde benefício por contratar o microcrédito do Pronaf B. É o que ressalta André Raposo, superintendente de rede da Caixa no estado do Pará.
“Pode ficar tranquilo: o microcrédito do Pronaf B não interfere em nenhum benefício social, nem no Bolsa Família, nem no seguro-defeso. O objetivo dessa linha é apoiar quem vive da pesca, do extrativismo, da agricultura familiar e do artesanato a crescer e gerar renda.”
Além disso, a CAIXA reforça que não existe nenhuma regra que retire descontos de pontualidade dos contratos já firmados. Se o pagamento tá em dia, tá tudo certo! Não importa se contratou em mais de um banco, pois a regra é do Fundo Constitucional e não da Instituição Financeira que fez o PRONAF B.
E olha só que boa notícia: as taxas de juros do Pronaf B são de meio por cento ao ano. É um crédito pra investir na roça, na pesca, ou no pequeno negócio, e o acesso é simples.
Quem já aproveitou essa oportunidade foi a pescadora Silvete Dias da Silva, lá de Mazagão, no Amapá.
“Consegui o microcrédito com facilidade e, graças a Deus, consegui comprar um motor rabeta, panagens de malhadeiras, óleo para o motor e agora a embarcação é minha mesmo. Antes, eu pegava de 20 a 25 quilos de peixe por mês. Agora, pego de 35 a 40 quilos.”
É isso aí, Silvete! O microcrédito da CAIXA tá ajudando muita gente a investir em equipamentos, animais, correção de solo e melhorias na produção.
Então, se alguém disser que o microcrédito faz perder benefício ou se contratar na CAIXA perde o desconto de pontualidade, já sabe: é mentira!
Em caso de dúvida, procure sempre os canais oficiais da CAIXA, o sindicato rural, a colônia de pescadores ou a prefeitura da sua cidade. E pra saber mais, acesse: caixa.gov.br.
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Baixar áudioQuatro projetos de descarbonização e digitalização da cadeia automotiva vão movimentar R$210 milhões, ao longo dos próximos três anos, com recursos do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e de empresas do setor. O investimento será destinado ao desenvolvimento de tecnologias inéditas no país, como motores a etanol, aço de baixa pegada de carbono, sensores radar automotivos e novas soluções com grafeno.
As propostas foram selecionadas pela chamada “Projetos Estruturantes”, conduzida pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), responsáveis também pela captação dos recursos. Do total, 85,5% são aportes não reembolsáveis do Mover — iniciativa vinculada à Nova Indústria Brasil (NIB) — e 14,5% correspondem à contrapartida das empresas.
Os projetos reúnem grandes indústrias automotivas e siderúrgicas, startups e instituições de ciência e tecnologia (ICTs). Confira as empresas e os projetos abaixo.
A gerente de Operações de Inovação e Tecnologia do SENAI, Patricia Garcia Martins, destaca que a aprovação desses projetos pode aumentar a autonomia tecnológica do país em áreas estratégicas, especialmente na digitalização, que hoje depende de tecnologias produzidas 90% no exterior.
“O ganho que temos com esses projetos em curto prazo está voltado para a criação de uma competência no Brasil para essas tecnologias a serem desenvolvidas. E, com a entrega dos projetos em três anos, essas tecnologias podem ser incorporadas pelas montadoras ou desenvolver novas indústrias pelas cadeias de fornecedores para que isso possa ser parte da competência nacional tecnológica.”
Martins afirma que a nacionalização dessas tecnologias abre novas oportunidades para a cadeia de fornecedores das montadoras, ao permitir que componentes hoje importados passem a ser produzidos e comercializados no país. “Isso reduz custos, reduz prazo, além de incentivar o emprego no país e gerar novas demandas para a indústria”, afirma.
A gerente do SENAI também destaca que as novas tecnologias podem reduzir custos de produção e o consumo de combustíveis. “No projeto do motor a etanol, por exemplo, o foco é a utilização de uma tecnologia que aumente a eficiência do motor. Ou seja, você vai poder utilizar menos o posto de gasolina, além de incentivar o uso de um combustível que – comparado aos combustíveis fósseis – é bem mais limpo e que o Brasil tem vantagem competitiva, porque tem uma produção em larga escala de etanol”, explica.
Para ela, os projetos têm impacto direto nos três pilares do ESG. No ambiental, contribuem para a redução da pegada de carbono; no econômico, elevam a competitividade, atraem investimentos e geram empregos; e no social, resultam em veículos mais limpos, seguros e de melhor qualidade de vida para a população.
Confira os projetos aprovados
1. Motor a etanol de alta eficiência
Desenvolver motores a etanol para veículos leves com alta eficiência, combinando alta taxa de compressão, combustão ultra-pobre e ignição distribuída via pré-câmara. O projeto inclui simulações, otimização de pistões, estratégias de combustão acelerada, ajuste de ignição e injeção, sistemas virtuais de válvulas e criação de um bloco de motor mais resistente e sustentável.
2. Redução da emissão de CO2 na cadeia produtiva automobilística via descarbonização do processo siderúrgico – Aço de baixa pegada de carbono
Reduzir emissões de CO₂ da cadeia automotiva por meio da descarbonização siderúrgica. O projeto utiliza hidrogênio como redutor, matérias-primas renováveis e testes em bancada e piloto, incluindo alto-forno experimental e simulador de redução direta, criando infraestrutura inédita no Hemisfério Sul para tecnologias alinhadas às metas globais de sustentabilidade.
3. ADAS com sensor radar nacional: implantação de planta piloto para desenvolvimento, amadurecimento e nacionalização tecnológica
Desenvolver uma solução nacional de sistema ADAS com radar automotivo de médio/longo alcance, reduzindo dependência externa e fortalecendo a soberania tecnológica. O projeto inclui arquitetura aberta e segura, planta piloto para produção e testes, integração com câmeras para funções como frenagem automática e controle de cruzeiro, garantindo competências nacionais e protótipos funcionais para futura industrialização.
4. Hub do Grafeno: novas tecnologias com grafeno para descarbonização da indústria automobilística
Estruturar um hub tecnológico nacional para desenvolver e validar nanocompósitos de polímeros virgens e reciclados com grafeno, aplicados a peças automotivas mais leves e sustentáveis. O projeto inclui infraestrutura piloto para síntese e funcionalização de grafeno, rotas nacionais de produção, metodologias de dispersão, validação em protótipos, análise de ciclo de vida e integração com a cadeia automotiva, acelerando a inserção dessas tecnologias no mercado.
Copiar o textoTosse seca que não passa pode ser coqueluche
Baixar áudioSabe aquela tosse seca e persistente que não melhora por semanas? Pode ser coqueluche — também conhecida como tosse comprida, uma doença respiratória infecciosa que ainda circula no Brasil e pode ser muito perigosa, especialmente para bebês.
“Ela começa com sintomas parecidos com um resfriado, mas depois evolui para crises de tosse intensa que podem durar minutos, causar vômitos e exaustão”, explica a infectologista Dra. Juliana Framil (CRM: 151.988/ SP | RQE: 94.528). Bebês menores de 1 ano correm maior risco de complicações graves.
A boa notícia é que a coqueluche tem tratamento com antibióticos e pode ser prevenida com vacina. O calendário vacinal inclui a pentavalente aos 2, 4 e 6 meses, com reforços aos 15 meses e 4 anos. Gestantes também devem se vacinar a partir da 20ª semana de gestação, para proteger o bebê antes da primeira dose.
A vacina está disponível gratuitamente pelo SUS. Fique atento à tosse que não passa — e mantenha a vacinação em dia.
Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.
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Baixar áudioEntre 11 e 12 de dezembro, Salvador (BA) será sede do Encontro Nacional de Cooperativas – Exporta Mais Brasil Cooperativas 2025, realizado durante a 16ª Feira Baiana de Agricultura Familiar e Economia Solidária.
O evento reunirá cooperativas de todas as regiões do país, além de compradores internacionais e autoridades. O objetivo é apresentar o potencial exportador dessas organizações e ampliar sua inserção no mercado global.
A iniciativa é coordenada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e integra uma estratégia para fortalecer as exportações, a economia solidária e a geração de renda, além de valorizar a agricultura familiar.
O evento conta com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Governo do Estado da Bahia e de parceiros institucionais do cooperativismo nacional, reforçando a atuação articulada da ApexBrasil para expandir oportunidades internacionais para pequenos produtores.
Podem participar cooperativas dos seguintes segmentos: artesanato, cacau e chocolate, arroz e pulses, geleias, cachaça, café, castanha, doces, farinha, frutas, proteína animal e mel.
Exporta Mais Brasil chega à 40ª edição com movimentação de R$ 665 milhões em expectativa de negócios
A participação é gratuita para as cooperativas selecionadas. A ApexBrasil enviará os resultados diretamente às cooperativas selecionadas e também publicará as informações em seu site oficial. Clique aqui para mais informações.
Durante a programação, as empresas terão acesso a matchmaking internacional, com encontros de negócios com compradores de diversos países promovidos pela ApexBrasil, que atua como ponte direta entre cooperativas brasileiras e o mercado global
Haverá, ainda, trilha de aprendizagem, com capacitações sobre práticas e estratégias de exportação, além de orientação técnica sobre promoção internacional com foco na ampliação de resultados, um dos pilares do programa Exporta Mais Brasil.
Acesse a programação completa clicando aqui
A agenda inclui as seguintes atividades:
Copiar o textoO Serviço Geológico do Brasil (SGB) lançou, em novembro, o relatório técnico “O papel do Brasil na Agenda Global de Minerais Críticos e Estratégicos”, que mostra uma análise da demanda nacional, potencial de oferta e o papel do Brasil na transição energética e nas cadeias globais de minerais essenciais. O documento é uma iniciativa do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) com o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), o Cenergia (Coppe/UFRJ), o Centro de Tecnologia Mineral (CETEM) e o SGB.
Iniciado em 2024, o trabalho tem como objetivo central mapear a demanda brasileira por minerais para a transição energética e o potencial de oferta desses elementos. Com os resultados, será avaliado o papel que o Brasil pode exercer na agenda de minerais críticos e estratégicos (MCE), considerando a importância dessas substâncias para a economia de baixo carbono e sua relevância na geopolítica atual. O relatório foi desenvolvido a partir de três premissas: o elevado potencial de inserção do Brasil nas cadeias globais de abastecimento de MCE; o aumento da competição internacional por esses minerais, impulsionado pela transição energética, pela indústria de defesa e pelos avanços digitais; e a necessidade de diversificação mundial na oferta e no processamento de MCE, como forma de reduzir riscos geopolíticos associados à alta concentração produtiva. Responsável pelo fornecimento da maioria de insumos minerais para análise, junto com o CETEM, o SGB forneceu dados técnicos que permitiram estimar o potencial brasileiro de produção de MCE. A avaliação foi feita por meio de recursos, reservas e bens minerais já presentes nas etapas de midstream, downstream e de recuperação de materiais secundários (recovery). As informações obtidas após a análise formaram a base geológica e mineralógica do projeto. Os resultados dessa parte do estudo foram cruzados com as projeções de demanda realizadas pelo Laboratório Cenergia, que utilizou o modelo de avaliação integrada “BLUES”. Esse método integra dados de energia, uso do solo e emissões de gases de efeito estufa, estimando as necessidades minerais do país em um cenário alinhado às metas da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), que objetiva alcançar a neutralidade das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
O documento também contextualiza o cenário mundial e apresenta oportunidades de cooperação, bem como obstáculos que precisam ser superados para que o Brasil consolide sua posição como fornecedor confiável de minerais críticos e estratégicos. O projeto tem a parceria do Instituto Clima e Sociedade (iCS) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e patrocínio da BHP e da Vale, com apoio institucional do BMA Advogados.
Copiar o textoRegra passa a valer em todo o país e unifica isenção para categorias automotivas antigas
Baixar áudioA Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 72/2023, que isenta do IPVA os veículos terrestres com 20 anos ou mais de fabricação, foi aprovada pelo Congresso e segue agora para promulgação. A medida, de autoria do senador Cleitinho (Republicanos-MG), altera o artigo 155 da Constituição para impedir que estados cobrem o imposto de carros de passeio, caminhonetes e veículos de uso misto com mais de duas décadas de uso.
A regra também foi ampliada pelo relator no Senado, senador Marcos Rogério (PL-RO), incluindo micro-ônibus, ônibus, reboques e semirreboques entre os beneficiados.
A proposta deve gerar impacto direto nos estados que ainda não adotavam isenção para veículos antigos, como Minas Gerais, Pernambuco, Tocantins, Alagoas e Santa Catarina, enquanto nas unidades da federação onde o benefício já existe, como Rondônia, não haverá mudança prática.
A PEC se integra ao conjunto de imunidades do IPVA previstas após a reforma tributária de 2023, que ampliou a base do imposto para veículos aquáticos e aéreos, mas manteve isenções para aeronaves e embarcações de uso específico.
As informações são do Senado Notícias.
Copiar o textoEspécie traz prejuízos para a lavoura, devastação da flora e doenças para a fauna
Baixar áudioHá mais de 10 anos, os javalis apareceram na propriedade Wesley da Cunha. Prrodutor de carne bovina e de laticínios de cabra no município de Uberaba, no oeste mineiro, ele tem sofrido grandes prejuízos com a proliferação de javalis, que destroem até 30% do milho plantado para alimentar os rebanhos.
“Todo dia você tem que estar olhando. Todo dia você tem que estar pelejando, você não pode estar descuidando, porque o prejuízo é muito muito grande. Mesmo você colocando cachorro, mesmo você liberando para caça, mesmo a gente, que é CAC e faz o controle ambiental também. Mas não é fácil, está aumentando cada dia que passa”, desabafa o pecuarista.
A 540 quilômetros ao sul, em Brazópolis, ainda em Minas Gerais e perto da divisa com o Rio de Janeiro, o Dimas Silveira enfrenta um problema muito parecido: javalis apareceram há cerca de 10 anos e têm atacado a produção de milho utilizada para alimentar o gado da propriedade. “É um animal feroz e bastante adaptado à nossa região. Ele come basicamente tudo. Já vi comendo cana e fuça tudo quanto é lugar”, conta o brazopolense.
Quem já teve que enfrentar esse problema garante que não há limite para o apetite desses animais. Os javalis são animais onívoros, ou seja, se alimentam de tudo, desde vegetais a carcaças de outras espécies. Para piorar, por não serem naturais do território brasileiro, não possuem predador natural.
Como o portal Brasil 61 mostrou com exclusividade, o número oficial de javalis abatidos em 2025 é o maior da história: 511.466. Especialistas, no entanto, acreditam em subnotificação e que o dado real pode ser até 5 vezes maior.
Além do rombo financeiro, os produtores se preocupam com o impacto em todo o ecossistema. Em busca de minhocas, os javalis reviram as nascentes de rios e córregos, que muitas vezes acabam mortas por essa ação, muito devido ao peso desses animais de grande porte.
Na lavoura de mandioca que o produtor Alex Scarante possui na cidade paranaense de Umuarama, a produtividade despencou desde que esses animais apareceram por lá. Os javalis atacam as mandioqueiras em busca da raiz e também destroem as reservas ambientais e de água da propriedade quando acabam com as áreas de preservação permanente e nascentes. “Ele faz esse pisoteio e acaba com esse mato. Essa reserva que a gente precisa muito, essa mina de água que a gente precisa”, lamenta o agricultor.
Dimas revela ainda um terceiro problema: a propagação de doenças com a proliferação de javalis. “Ele poderia facilmente reintroduzir no Brasil a febre aftosa. Isso, de imediato, o país perde o status de livre de febre aftosa e trava a exportação de carne, o consumo diminui. Em consequência disso, é um prejuízo tremendo para toda a cadeia, desde o produtor até o exportador”, alerta.
Wesley, Dimas e Alex são caçadores de javalis registrados. Eles defendem o abate como a forma mais eficaz de combater a espécie invasora, antes que ela traga ainda mais problemas para a produção de alimentos no Brasil.
No Congresso Nacional, a Frente Parlamentar de Agropecuária apoia a prática. O deputado Alceu Moreira (MDB-RS) defende que estados e municípios tenham autonomia para fazer o controle de animais invasores, atualmente feito pelo Ibama. “Nós obrigatoriamente temos que atribuir aos estados e alguns municípios habilitados o direito de fazer o controle deste animal. Não apenas o abate com o controle, mas também o aproveitamento com regulação sanitária.”
O projeto que trata do tema é debatido na Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados. No Judiciário, o Supremo Tribunal Federal analisa se a lei estadual de São Paulo que autoriza o controle populacional e manejo de espécies invasoras, aprovada em 2020, é ou não constitucional. A Suprema Corte reconheceu repercussão geral da matéria, ou seja, o que for decidido nesse caso, valerá para ações semelhantes para a Justiça brasileira.
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Baixar áudioO presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara, Hugo Motta, intensificaram as articulações com líderes partidários e integrantes da Comissão Mista de Orçamento para tentar acelerar a tramitação da Lei Orçamentária Anual de 2026 (PLN 15/2025), que prevê uma receita total de R$ 6,530 trilhões para o próximo ano.
A expectativa é que, se houver avanço nas negociações, o texto possa ser votado até o dia 17 de dezembro, prazo que ainda permitiria o envio à sanção presidencial até o dia 22, como prevê a Constituição. A corrida ocorre após atrasos na agenda: a LDO deste ano só foi aprovada quatro meses depois do previsto e a LOA de 2025 chegou a ser votada apenas em março, obrigando o governo a limitar gastos.
Na Câmara, a PEC 18/2025 — a chamada PEC da Segurança Pública — terá nova rodada de discussões na terça-feira, 9 de dezembro. A reunião de líderes marcada para a semana passada foi adiada por Hugo Motta, que decidiu dar mais tempo para amadurecer o texto e buscar um acordo que evite resistência das bancadas.
Também sem consenso segue o debate sobre o PL da Anistia. O relator, Paulinho da Força, reforçou que não colocará o texto em votação enquanto o PL insistir em uma anistia geral e irrestrita para investigados e condenados por atos antidemocráticos.
No Senado, o foco estará no chamado PL Antifacção, que cria um marco legal para o enfrentamento ao crime organizado. A CCJ adiou a votação para o dia 10 de dezembro após divergências políticas envolvendo governo e oposição. Depois da análise na comissão, o texto segue ao plenário e, se alterado, retorna à Câmara.
Ainda na terça-feira, dia 9, a CPI do Crime Organizado ouve o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, em uma das oitivas mais aguardadas da comissão.
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Baixar áudioO preço do boi gordo registra valorização de 0,02% nesta segunda-feira (8) e a arroba é negociada a R$ 322,10, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 322,10 | 0,02% | 0,16% | 59,04 |
| 04/12/2025 | 322,05 | 0,26% | 0,14% | 60,66 |
| 03/12/2025 | 321,20 | -0,17% | -0,12% | 60,47 |
| 02/12/2025 | 321,75 | 0,05% | 0,05% | 60,34 |
| 01/12/2025 | 321,60 | 0,00% | 0,00% | 60,32 |
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, os preços do frango congelado apresentaram desvalorização de 0,12%, enquanto os do frango resfriado apresentaram alta de 0,12%. A primeira mercadoria é vendida a R$ 8,10, enquanto a segunda é comercializada a R$ 8,16.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
| DATA | VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS |
|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 8,10 | -0,12% | -0,12% |
| 04/12/2025 | 8,11 | 0,00% | 0,00% |
| 03/12/2025 | 8,11 | 0,00% | 0,00% |
| 02/12/2025 | 8,11 | 0,00% | 0,00% |
| 01/12/2025 | 8,11 | 0,00% | 0,00% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
| DATA | VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS |
|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 8,16 | 0,12% | 0,49% |
| 04/12/2025 | 8,15 | 0,00% | 0,37% |
| 03/12/2025 | 8,15 | 0,37% | 0,37% |
| 02/12/2025 | 8,12 | 0,00% | 0,00% |
| 01/12/2025 | 8,12 | 0,00% | 0,00% |
A carcaça suína especial também volta a apontar valorização no preço, sendo negociada a R$ 12,75 por quilo nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
| DATA | MÉDIA | VAR./DIA | VAR./MÊS |
|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 12,75 | 0,16% | -0,08% |
| 04/12/2025 | 12,73 | 0,32% | -0,24% |
| 03/12/2025 | 12,69 | 0,00% | -0,55% |
| 02/12/2025 | 12,69 | 0,00% | -0,55% |
| 01/12/2025 | 12,69 | -0,55% | -0,55% |
O preço do suíno vivo registra estabilidade em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e no Paraná. As mercadorias variam entre R$ 8,28 e R$8,82.
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
| DATA | ESTADO | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | MG - posto | 8,44 | 0,00% | -0,24% |
| 05/12/2025 | PR - a retirar | 8,31 | 0,00% | -1,19% |
| 05/12/2025 | RS - a retirar | 8,35 | 0,00% | -0,36% |
| 05/12/2025 | SC - a retirar | 8,28 | 0,00% | 0,12% |
| 05/12/2025 | SP - posto | 8,82 | 0,00% | -0,23% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
Copiar o textoO preço do café volta a cair, enquanto o açúcar sofre reajustes
Baixar áudioO preço do café arábica abre esta segunda-feira (8) em baixa de 0,84%, com a saca de 60 kg negociada a R$ 2.217,02 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
| DATA | VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$ |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 2.217,02 | -0,84% | -1,59% | 406,35 |
| 04/12/2025 | 2.235,73 | 0,82% | -0,76% | 421,12 |
| 03/12/2025 | 2.217,50 | -0,62% | -1,57% | 417,45 |
| 02/12/2025 | 2.231,43 | -0,09% | -0,96% | 418,50 |
| 01/12/2025 | 2.233,34 | -0,87% | -0,87% | 416,74 |
O café robusta teve baixa de 0,40% no preço, sendo comercializado a R$ 1.372,42.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
| DATA | VALOR R$ | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$ |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 1.372,42 | -0,40% | -2,28% | 251,54 |
| 04/12/2025 | 1.377,92 | 0,29% | -1,89% | 259,54 |
| 03/12/2025 | 1.373,92 | 0,05% | -2,18% | 258,64 |
| 02/12/2025 | 1.373,17 | -0,93% | -2,23% | 257,53 |
| 01/12/2025 | 1.386,08 | -1,31% | -1,31% | 258,65 |
Açúcar
Já o preço do açúcar cristal apresenta variações entre as principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta baixa de 0,18%, cotada a R$ 107,39.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 107,39 | -0,18% | -1,02% | 19,68 |
| 04/12/2025 | 107,58 | 0,15% | -0,85% | 20,26 |
| 03/12/2025 | 107,42 | -1,24% | -1,00% | 20,22 |
| 02/12/2025 | 108,77 | -0,23% | 0,25% | 20,40 |
| 01/12/2025 | 109,02 | 0,48% | 0,48% | 20,34 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 112,75, após baixa de 0,40% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 112,75 | -0,40% | -2,29% | 21,11 |
| 04/12/2025 | 113,20 | -0,44% | -1,90% | 21,38 |
| 03/12/2025 | 113,70 | -1,15% | -1,46% | 21,41 |
| 02/12/2025 | 115,02 | 1,62% | -0,32% | 21,51 |
| 01/12/2025 | 113,19 | -1,91% | -1,91% | 21,17 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 70,30, após alta de 0,47%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 70,30 | 0,47% | 2,24% | 12,89 |
| 04/12/2025 | 69,97 | 0,09% | 1,76% | 13,18 |
| 03/12/2025 | 69,91 | 0,53% | 1,67% | 13,16 |
| 02/12/2025 | 69,54 | 0,72% | 1,13% | 13,04 |
| 01/12/2025 | 69,04 | 0,41% | 0,41% | 12,88 |
Os valores são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Copiar o textoA soja apresenta estabilidade no Paraná e baixa em Paranaguá; o trigo sofre reajustes
Baixar áudioO valor da saca de 60 kg da soja abre esta segunda-feira (8) em alta, tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve valorização de 0,18% e é negociado a R$ 135,45; na segunda, o ajuste foi de 0,35%, com a mercadoria cotada a R$ 141,75.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 135,45 | 0,18% | -0,46% | 24,83 |
| 04/12/2025 | 135,21 | -0,45% | -0,63% | 25,47 |
| 03/12/2025 | 135,82 | -0,16% | -0,18% | 25,57 |
| 02/12/2025 | 136,04 | 0,48% | -0,02% | 25,51 |
| 01/12/2025 | 135,39 | -0,50% | -0,50% | 25,26 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
| DATA | VALOR R$* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$* |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 141,75 | 0,35% | -0,13% | 25,98 |
| 04/12/2025 | 141,26 | 0,00% | -0,48% | 26,61 |
| 03/12/2025 | 141,26 | -0,54% | -0,48% | 26,59 |
| 02/12/2025 | 142,02 | 0,19% | 0,06% | 26,64 |
| 01/12/2025 | 141,75 | -0,13% | -0,13% | 26,45 |
O preço do trigo, por sua vez, registra estabilidade no Paraná e desvalorização de 0,22% no Rio Grande do Sul. No primeiro estado, a tonelada é vendida a R$ 1.183,62, enquanto no segundo é comercializada a R$ 1.042,10.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
| DATA | VALOR R$/T* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$/T* |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 1.183,62 | 0,00% | -0,88% | 216,94 |
| 04/12/2025 | 1.183,61 | 0,00% | -0,88% | 222,94 |
| 03/12/2025 | 1.183,60 | -0,27% | -0,88% | 222,82 |
| 02/12/2025 | 1.186,84 | -0,51% | -0,61% | 222,59 |
| 01/12/2025 | 1.192,98 | -0,10% | -0,10% | 222,61 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
| DATA | VALOR R$/T* | VAR./DIA | VAR./MÊS | VALOR US$/T* |
|---|---|---|---|---|
| 05/12/2025 | 1.042,10 | -0,22% | 1,06% | 191,00 |
| 04/12/2025 | 1.044,38 | 0,68% | 1,28% | 196,72 |
| 03/12/2025 | 1.037,37 | 0,76% | 0,60% | 195,29 |
| 02/12/2025 | 1.029,57 | 0,09% | -0,16% | 193,09 |
| 01/12/2025 | 1.028,62 | -0,25% | -0,25% | 191,94 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Copiar o textoNo Paraná, o céu permanece carregado, com possibilidade de chuva isolada em grande parte do estado
Baixar áudioA segunda-feira (8) será marcada por instabilidade em toda a Região Sul, com muitas nuvens, chuva isolada e áreas com pancadas mais fortes.
No Paraná, o céu permanece carregado, com possibilidade de chuva isolada em grande parte do estado. Porém, municípios como Antonina e Guaratuba, ambos no Litoral do Paraná, e Campo do Tenente, localizado na Região Metropolitana de Curitiba, devem registrar pancadas de chuva mais intensas ao longo do dia.
Em Santa Catarina, as precipitações se espalham por todo o estado, atingindo tanto o Oeste quanto o litoral, com instabilidade persistente e possibilidade de volumes mais elevados em áreas isoladas.
No Rio Grande do Sul, a chuva aparece com maior intensidade em municípios do interior. Sertão , Bento Gonçalves e Santo Antônio das Missões devem concentrar os acumulados mais expressivos.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 16°C, em Curitiba. Já a máxima deve atingir até 30°C, em Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 90%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o texto
Baixar áudioA segunda-feira (8) será marcada por muita instabilidade na Região Centro-Oeste, com céu carregado e chuvas ao longo do dia nos quatro estados.
Em Goiás e no Distrito Federal, o tempo fica fechado, com muitas nuvens, pancadas de chuva e trovoadas ocorrendo em diferentes momentos do dia.
Em Mato Grosso, a chuva ocorre com frequência, especialmente no Noroeste e no Norte do estado. Municípios como Juína e Campos de Júlio devem registrar precipitações recorrentes.
Em Mato Grosso do Sul, a instabilidade é mais intensa na fronteira oeste e no leste do estado. Municípios como Corumbá, Porto Murtinho e Três Lagoas devem concentrar os maiores acumulados.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 19°C, em Brasília. Já a máxima deve chegar a 37°C, em Campo Grande. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 80%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoEm São Paulo, a chuva ganha intensidade especialmente no Noroeste Paulista e no Nordeste do estado
Baixar áudioA segunda-feira (8) será de forte instabilidade na Região Sudeste, com previsões de chuva intensa e trovoadas em diversos pontos dos quatro estados.
Em São Paulo, a chuva ganha intensidade especialmente no Noroeste Paulista e no Nordeste do estado. Municípios como Guaraçaí, Jales e Pedranópolis, além de São Joaquim da Barra, devem registrar precipitações mais volumosas ao longo do dia.
Em Minas Gerais, a condição é generalizada: todas as regiões do estado têm previsão de chuva forte, acompanhada de trovoadas. A instabilidade se espalha desde o Triângulo Mineiro até as áreas Central, Sul, Zona da Mata, Norte e Vale do Rio Doce.
No Espírito Santo, o cenário também é de chuva intensa em praticamente todo o território capixaba, com risco de acumulados mais elevados entre a região Serrana e o litoral.
No Rio de Janeiro, as precipitações se estendem desde as áreas da Serra até o Litoral, afetando municípios como Itaperuna e Bom Jesus do Itabapoana , além de São Pedro da Aldeia, Tanguá e Rio das Ostras.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 16°C, em Belo Horizonte. Já a máxima pode chegar até 32°C, no Rio de Janeiro e em São Paulo. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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