19/09/2025 11:00h

Novo fluxo, válido a partir de janeiro de 2026, pode reduzir em até 165 dias o prazo para assinatura de contratos de financiamento

Baixar áudio

A partir do dia 1º de janeiro de 2026, passará a valer um novo fluxo de contratação de projetos no Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO). A mudança promete reduzir em até 165 dias o prazo máximo para assinatura de contratos. Atualmente, as propostas de empreendimentos a serem financiados pelo fundo levam, em média, 466 dias para serem aprovadas pelos bancos operadores.

Com o objetivo de estimular a procura pelo FDCO, o Grupo de Trabalho instituído pelo Comitê Regional das Instituições Financeiras Federais (CRIFF) propôs a simplificação das etapas e a redução de prazos na análise e tramitação das consultas prévias do fundo.

As alterações foram aprovadas na última quarta-feira (10), durante a 24ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/Sudeco) — presidido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).

Na última reunião do Condel, a superintendente da Sudeco, Luciana Barros, considerou que a otimização do fluxo de contratação do FDCO se deve a uma crescente demanda de médias e grandes empresas por aportes financeiros, que acaba reprimida no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO).

“Aplicamos mais de 70% dos recursos do FCO em tomadores de menor porte. No entanto, há médias e grandes empresas precisando de aportes, e para disponibilizar isso precisamos desafogar o fluxo e trazer as contratações para o FDCO”, afirmou. 

Novo fluxograma e prazos

O processo atual de avaliação das propostas de financiamento no FDCO possui sete etapas, cujos prazos máximos totalizam 710 dias até a assinatura do contrato. Dessas sete, duas serão excluídas com a revisão, e duas etapas prévias serão acrescentadas — reduzindo o prazo máximo de contratação para 545 dias. Com a mudança, serão substituídas as fases de termo de enquadramento e de autorização do projeto definitivo.

Enquanto o fluxograma atual prevê até 210 dias para a conclusão dessas duas etapas, o novo processo pretende que em até 45 dias a empresa já conte com um banco interessado em analisar o projeto definitivo. 

O que muda?

O empresário requerente passará, na primeira etapa, a cadastrar a Consulta Prévia por meio do portal Gov.br, indicando, pelo menos, um dos bancos operadores do fundo para analisar a proposta. As opções são Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), e Genial Investimentos.

Em seguida, a Sudeco recebe a consulta e, em até 15 dias, avalia se a proposta necessita de ajustes ou não. Se for aprovada, a Sudeco encaminha a proposta ao(s) banco(s) indicado(s) na consulta prévia, que terá(ão) 30 dias prorrogáveis para informar se aceita(m) analisar o projeto definitivo. Se mais de uma instituição manifestar interesse na proposta, o requerente terá cinco dias para apresentar sua escolha.

A partir de 2026, a Sudeco fará a análise e o enquadramento da Consulta Prévia somente após a conclusão das etapas prévias.

De acordo com o coordenador do FDCO na Sudeco, Jader Verdade, a revisão do processo diminui o risco de frustração de propostas, ou seja, quando o proponente não consegue autorização do banco para elaborar o projeto definitivo. Isso porque, embora não seja obrigatório, o novo fluxo estimula que os empreendedores já tenham um contato prévio com os agentes financeiros antes mesmo da apresentação das propostas de financiamento.

“Acreditamos que o prazo da etapa relativa à análise econômico-financeira do projeto, que hoje é a mais longa, com até 180 dias, pode ser bastante diminuído, porque propomos que o empresário já tenha contato com o banco desde o início do processo”, explicou.

Projetos financiados

Atualmente, o FDCO possui 24 contratações efetivadas. Os financiamentos em execução no FDCO incluem projetos de energia renovável, com destaque para a geração fotovoltaica, além de iniciativas de revitalização do Mercado Municipal de Cuiabá, e de um trecho da ferrovia Rumo e da rodovia MS-306.

Características do FDCO

O FDCO é voltado unicamente para pessoas físicas, e disponibiliza financiamento para projetos de grande porte com valor mínimo de R$ 20 milhões por cliente, grupo empresarial ou agropecuário. Há uma exceção para empreendimentos localizados em municípios de baixa e média renda, onde os projetos financiados podem ter valor mínimo de R$ 15 milhões.

A assistência máxima financiável com recursos do FDCO é de R$ 50 milhões por ano, para cada empresa ou grupo econômico. Para conceder valor superior, a Diretoria Colegiada da Sudeco precisa analisar a relevância do projeto, e o seu potencial para gerar mudanças estruturais no território.

 

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 09:00h

No próximo sábado (20), o sistema será implementado na região Norte. Desde o início da operacionalização até o momento, a ferramenta enviou 433 alertas para o Sul, Sudeste e Nordeste

Baixar áudio

Com 433 alertas enviados para as regiões Sul, Sudeste e Nordeste desde o início da operacionalização até o momento, o Defesa Civil Alerta, previsto para ser lançado nos estados no Norte no próximo sábado (20), complementa o grupo de ferramentas da Defesa Civil Nacional para informar a população sobre os riscos de um desastre iminente e amplia a capacidade de resposta das autoridades.

Além da nova tecnologia, também são utilizados outros canais de comunicação de risco, como SMS, TV por assinatura, WhatsApp, Telegram e Google Public Alerts, via Interface de Divulgação de Alertas Públicos (Idap). A diferença das ferramentas anteriores para o Defesa Civil Alerta é que o novo sistema utiliza a rede de telefonia celular para enviar mensagens de texto e avisos sonoros para celulares em áreas de risco iminente.

Os alertas aparecem de forma destacada na tela dos aparelhos e podem soar mesmo em modo silencioso. Não é necessário cadastro prévio e o serviço é gratuito. A abrangência depende da cobertura de telefonia móvel e da compatibilidade dos dispositivos com as redes 4G ou 5G.

“O presidente Lula tem um compromisso com a vida das pessoas, especialmente dos mais vulneráveis. E a nacionalização do Defesa Civil Alerta é uma das ações mais importantes nesse sentido”, ressalta o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes. O Centro-Oeste receberá o sistema na próxima semana.

Balanço Defesa Civil Alerta

Desde o fim do ano passado, quando começou a ser implementado, o Defesa Civil Alerta foi utilizado 433 vezes, sendo:

  • 362 alertas severos (com tempo de preparação);
  • 56 alertas extremos (com necessidade de ação imediata);
  • 15 alertas de demonstração (para treinar a população).

Os estados com o maior número de alertas foram São Paulo (160), Santa Catarina: (160) e Minas Gerais (40). Os principais riscos comunicados foram:

  • 195 alertas para chuvas intensas;
  • 94 para tempestades;
  • 43 para deslizamentos de terra;
  • 26 para inundações.

Como funciona a Idap?

A Interface de Divulgação de Alertas Públicos é uma plataforma do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), operada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), que permite o envio estruturado de mensagens de risco para a população. A ferramenta reúne e organiza informações e permite que os alertas cheguem por diversos canais, como:

  • SMS: basta enviar o CEP para 40199. O serviço é gratuito.
  • Telegram: por meio de chatbot da Defesa Civil Nacional.
  • Google: alertas são exibidos ao buscar temas de desastres ou navegar em áreas de risco no Google Maps.
  • TV por assinatura: mensagens são exibidas diretamente na tela em situações de risco alto.
  • WhatsApp: para se cadastrar, basta interagir com o número (61) 2034-4611.
  • Defesa Civil Alerta: iminência de risco muito alto que exige preparação ou evacuação da área. Também gratuito.

Atualmente, cerca de 1.200 agentes em todo o território nacional estão cadastrados e capacitados para operar na Idap. A plataforma segue em constante evolução, com novas funcionalidades sendo integradas gradualmente para ampliar o alcance e a efetividade dos alertas.

De acordo com o coordenador-geral de Monitoramento e Alerta do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Tiago Schnorr, a Idap é um recurso complementar às ações locais, mas essencial para alcançar um público maior. “Ela não substitui as redes sociais ou mídias locais utilizadas por estados e municípios, mas é um poderoso reforço para garantir que as mensagens cheguem com agilidade e precisão”, afirma.

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:55h

Produção, emprego e capacidade instalada recuam; expectativas seguem moderadas e intenção de investimento cai pelo terceiro mês seguido

Baixar áudio

A indústria brasileira registrou, em agosto de 2025, o pior desempenho para o mês em 10 anos, de acordo com a Sondagem Industrial divulgada, nesta quinta-feira (18), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice de evolução da produção recuou para 47,2 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos que separa crescimento de retração. É o menor nível desde 2015, quando o indicador havia marcado 42,7 pontos.

Além da queda na produção, os empresários relataram recuo no número de empregados (48,4 pontos) e diminuição na utilização da capacidade instalada, que passou de 71%, em julho, para 70%, em agosto.

Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, os resultados acendem um alerta. “A sondagem de agosto reforça um quadro negativo para a indústria, já verificado há algum tempo pelos empresários em 2025. Tivemos queda na produção e queda no número de empregados, na comparação com julho, o que não acontece no período. Normalmente, vemos um crescimento da atividade na passagem de julho para agosto”, explicou.

Sondagem Industrial: juros altos paralisam investimentos

A pesquisa revelou ainda que a intenção de investimento da indústria caiu pelo terceiro mês consecutivo, atingindo 54,4 pontos em setembro.

Para Iasmin Messias, economista e especialista em investimentos, o peso das taxas de juros reflete no quadro atual. “Esse cenário de dificuldades tem relação com a Selic em 15% ao ano. Nesse patamar, trata-se de uma política monetária contracionista, na tentativa de conter a inflação. Como consequência, fica mais caro para as empresas tomar juros [crédito e financiamento], muitas vezes precisam cortar custos e até realizar demissões. Isso eleva o número de desemprego no país e consequentemente reduz o consumo”, avaliou.

A CNI considera "injustificada" a decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 15% ao ano. “Não existe crescimento sustentável com juros estratosféricos. Não existe inovação, reindustrialização, crédito acessível. O que existe é a paralisia nos investimentos produtivos com sequelas para toda a sociedade", pontuou o presidente da confederação, Ricardo Alban, em posicionamento recente.

Sondagem Industrial: estoques e expectativas

Os estoques permaneceram estáveis em agosto, com o índice em 50 pontos, sinalizando ajuste conforme o planejado pelas empresas. Já as expectativas para os próximos meses mostram cautela. Em setembro, os índices de demanda e compra de insumos recuaram, embora ainda permaneçam levemente acima da linha de crescimento.

Marcelo Azevedo revela que o cenário atual contamina as expectativas dos empresários. “Já em agosto, houve uma queda considerável em alguns índices de expectativa. Inclusive há uma percepção de queda nas exportações para os próximos seis meses. Em setembro, também houve uma pequena melhora das expectativas das contratações, mas seguem negativas”, completou Azevedo.

A Sondagem Industrial ouviu 1,4 mil empresas, entre pequenas, médias e grandes, no período de 1º a 10 de setembro de 2025.

Copiar textoCopiar o texto

LOC: A indústria brasileira registrou, em agosto de 2025, o pior desempenho para o mês em dez anos. A informação é da Sondagem Industrial divulgada, nesta quinta-feira, pela Confederação Nacional da Indústria, a CNI.

O índice de evolução da produção caiu para 47,2 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos que separa crescimento de retração. Esse é o menor resultado para o mês desde 2015.

Além da queda na produção, os empresários relataram recuo no número de empregados e diminuição na utilização da capacidade instalada, que passou de 71%, em julho, para 70%, em agosto.

Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, os resultados acendem um alerta.

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:55h

O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem

Baixar áudio

A CAIXA inicia nesta sexta-feira (19) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de setembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 3. 

O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.

O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.

No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.  
 

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:45h

Evento vai até 20 de setembro e reúne empresas, empreendedores e profissionais; Banco da Amazônia patrocina a edição e apresenta soluções para o setor empresarial

Baixar áudio

 

O maior evento multissetorial de negócios do Norte e Nordeste acontece até 20 de setembro, no Centro de Convenções de Imperatriz, no Maranhão. A 23ª edição 2025 da Feira do Comércio, Indústria e Serviços de Imperatriz (Fecoimp) oferece um ambiente estratégico para impulsionar oportunidades, parcerias e negócios na região.

Neste ano, a feira tem como tema “O Negócio é Gente” e conta com o patrocínio do Banco da Amazônia. A parceria reforça o papel da Fecoimp ao reunir empresas, empreendedores e profissionais, além de destacar o compromisso da instituição financeira com o desenvolvimento econômico da região.

O gerente geral do Banco da Amazônia, Luciano Rocha Ferreira, ressalta o potencial da participação do banco: “O Banco da Amazônia será um dos grandes destaques da  Fecoimp 2025. Como patrocinador, estaremos com estande exclusivo para apresentar soluções estratégicas para o segmento empresarial. A Fecoimp será um momento ideal para a geração de negócios, fortalecer parcerias e reforçar o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico da região”, afirma.

Segundo a organização, o tema desta edição reforça a importância das relações humanas para o crescimento sustentável dos negócios. A página oficial da feira também destaca o impacto econômico: desde 2017, Imperatriz apresentou crescimento significativo, com o PIB passando de R$ 6,6 bilhões para R$ 7,6 bilhões.

De acordo com a publicação, “a Fecoimp tem papel fundamental nesse avanço, promovendo a integração entre empresas, universidades e instituições de pesquisa, estimulando a inovação e fortalecendo o setor produtivo”.

A expectativa é de que cerca de 35 mil pessoas visitem a feira este ano. O evento dispõe de 300 estandes ocupados por aproximadamente 200 expositores de produtos e serviços.

Programação

A programação segue até sábado, 20 de setembro. Os encontros de negócios ocorrem na quinta-feira (18), às 14h. Já as rodadas de negócios serão realizadas na sexta-feira (19), também às 14h, no mezanino do Centro de Convenções.

No dia 18, estão previstas palestras sobre diversos temas, como inteligência emocional, Pix, inteligência artificial estratégica para negócios, educação financeira e crédito empresarial, entre outros.

Confira a programação completa aqui.

Como participar 

A Associação Comercial, Industrial e Serviços de Imperatriz (ACII), uma das organizadoras do evento, tem realizado as inscrições de forma online e gratuita. Os interessados devem acessar o site oficial da Fecoimp na aba “Credenciamento”.

A entrada gratuita deve ser garantida por expositores, visitantes, imprensa, patrocinadores e apoiadores.

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:35h

Supremo Tribunal Federal agendou votação do mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7222 para período de 19 a 26 de setembro; decisão vai determinar se lei vai ou não valer, diz especialista

Baixar áudio

O futuro do piso salarial da enfermagem começa uma nova etapa nesta sexta-feira (19). Até o dia 26 de setembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai votar o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7222 – que trata do pagamento nacional da categoria. Os ministros devem decidir, de forma definitiva, a constitucionalidade do piso salarial da enfermagem no país.

A especialista em direito médico e da saúde e presidente da Comissão de Direito Médico da OAB/RJ, Carolina Mynssen, explica que, na prática, a votação vai implicar na derrubada ou não da suspensão da lei que trata do tema, a Lei 14.434/2022.

“Se terminado o julgamento e a ação direta for julgada como constitucional, a suspensão vai cair, porque o que aconteceu foi que a lei foi sancionada e logo depois foi suspensa, porque a Confederação Nacional de Saúde entrou com ação no STF questionando a constitucionalidade da lei, porque em tese, essa lei quando sancionada não previa a fonte de custeio para pagamento desse piso. Então, na prática, agora é a decisão se essa lei vai valer ou não valer”, aponta.

Em nota, o Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (Coren-MG) afirmou que a expectativa é a de que os ministros confirmem a decisão liminar que assegura o pagamento do piso aos profissionais em todo o Brasil. No entanto, o órgão reforçou que a liminar ainda não atende todas as reivindicações da Enfermagem, especialmente em relação à carga horária e ao reajuste anual.

Segundo Carolina Mynssen, com a suspensão da lei, as reivindicações continuam em aberto – não tendo sido atendidas. “É claro que com a sanção da lei, que apontou a fonte de custeio para o piso da enfermagem, o projeto dessa política pública de valorização dessa categoria da saúde continua, mas o fato é que enquanto não houver o julgamento e efetivamente a declaração de constitucionalidade dessa lei, muitas reivindicações não vão ser atendidas, vão ficar frustradas por conta dessa suspensão.”

A especialista afirma, ainda, que até a proclamação do resultado do julgamento pode haver modificação de voto e alterações no documento.

O julgamento no STF ocorrerá de forma virtual. A primeira sessão está agendada para às 11h desta sexta, conforme o portal oficial o Supremo.

O que diz o Cofen

Na última terça-feira (16), o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) protocolou um memorial para pedir ao STF que a constitucionalidade da Lei 14.434/2022 seja reconhecida e que “sejam afastadas todas as interpretações não previstas pelo legislador”.

O Cofen já apresentou posição contrária à interpretação do piso que consta no acórdão que está em vigor. 

O presidente do Cofen, Manoel Neri, destaca a importância da garantia do direito para os profissionais de saúde e reforça o posicionamento da instituição. “O piso salarial é um direito constitucional adquirido pelos profissionais de enfermagem aprovados pelo Parlamento brasileiro.”

“E no julgamento do mérito, o Cofen defende a reforma da decisão anterior do Supremo Tribunal Federal, retirando as condicionantes que foram impostas pelo Supremo e que não estão previstas na lei que aprovou o piso salarial, principalmente a questão do estabelecimento da jornada de 44 horas semanais para pagamento do piso salarial, o que levou a um rebaixamento do valor nominal do piso, tendo em vista que essa jornada não é praticada por nenhum dos entes públicos, até o setor privado, boa parte das instituições não praticam mais essa jornada de 44 horas semanais”, completa.

Neri reforça que a medida não possui vício de constitucionalidade. “Nós defendemos, nesse julgamento do mérito, que essas condicionantes colocadas, que não têm previsão legal, sejam reformadas, porque não há qualquer vício de constitucionalidade, segundo a visão do Cofen e dos advogados que nos representam”, pontua o presidente do Cofen.

Confira o que defende o Cofen no memorial:

  • Que seja firmado entendimento de que o piso salarial da enfermagem corresponde ao salário-base, sobre o qual incidem vantagens, adicionais e gratificações;
  • Afastada a exigência de negociação coletiva prévia como condição de eficácia da lei, assegurando-se a aplicação imediata do piso nacional em todo o território; 
  • O piso da enfermagem deve ser aplicado na forma prevista em lei, sem proporcionalidade em relação à jornada de 44h semanais. 

Riscos e benefícios

A especialista Carolina Mynssen ressalta que se a expectativa do Coren-MG for confirmada e os ministros votarem pela constitucionalidade da lei, a categoria será valorizada. “Sempre foi um pleito das políticas públicas no sentido de valorização dos profissionais da saúde. Então, se houver essa confirmação e os ministros decidirem pela constitucionalidade da lei, sem sombra de dúvida essa a categoria vai se sentir e será beneficiada.”

No cenário em que haja acordo para constitucionalidade da lei, Mynssen lembra que este será apenas um passo – considerando que ainda existirão dispositivos a serem tratados, como as questões que envolvem a fonte de custeio.

“As questões executivas efetivamente vão continuar sendo alguns pontos complexos que vão variar sobre a arrecadação. Inclusive já houve a sanção de lei específica sobre essa previsão. Enfim, não vai terminar a discussão, porém, vai garantir que o primeiro passo para essa categoria foi dado. Então, se realmente houver a declaração de constitucionalidade dessa lei será uma vitória para essa categoria”, destaca Mynssen .

Na avaliação dela, o piso ainda deve correr riscos relacionados à fonte de custeio e à aplicabilidade indevida. “Por conta de todo esse histórico de muita insegurança, o piso, na minha opinião, vai continuar correndo um risco sim de, na prática, não ser devidamente aplicado. Mas isso a gente só vai ter a oportunidade de ver e de saber e de verificar, caso a lei seja declarada constitucional e efetivamente o piso seja aplicado”, diz a especialista.

VEJA MAIS:

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:30h

A soja apresenta baixa no Paraná e em Paranaguá; o trigo, por sua vez, aponta desvalorização no Rio Grande do Sul e no Paraná

Baixar áudio

O valor da saca de 60 kg da soja abre sexta-feira (19) com variações, no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá. 

Na primeira região, o grão teve baixa de 0,22% e é negociado a R$ 134,18; na segunda, a alta foi de 0,34%, com a mercadoria cotada a R$ 139,81.

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
18/09/2025 134,18 -0,22% -0,05% 25,27
17/09/2025 134,48 0,27% 0,17% 25,38
16/09/2025 134,12 -0,75% -0,10% 25,32
15/09/2025 135,13 0,11% 0,66% 25,41
12/09/2025 134,98 -0,29% 0,54% 25,21

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
18/09/2025 139,81 -0,34% 0,18% 26,33
17/09/2025 140,29 0,08% 0,52% 26,48
16/09/2025 140,18 -0,35% 0,44% 26,46
15/09/2025 140,67 -0,40% 0,80% 26,45
12/09/2025 141,24 0,14% 1,20% 26,37

Trigo

O preço do trigo, por sua vez, registra baixa de 1,41%, no Paraná, e baixa de 0,05% no Rio Grande do Sul. No estado paranaense, a tonelada é vendida a R$ 1.339,47, enquanto no gaúcho é comercializada a R$ 1.260,31.

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
18/09/2025 1.339,47 -1,41% -4,89% 252,26
17/09/2025 1.358,62 -0,93% -3,53% 256,39
16/09/2025 1.371,39 -0,89% -2,62% 258,85
15/09/2025 1.383,70 0,12% -1,75% 260,19
12/09/2025 1.382,00 -0,41% -1,87% 258,08

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
18/09/2025 1.260,31 -0,05% -1,84% 237,35
17/09/2025 1.260,88 -0,68% -1,79% 237,95
16/09/2025 1.269,45 0,17% -1,12% 239,61
15/09/2025 1.267,31 -0,03% -1,29% 238,30
12/09/2025 1.267,68 -0,16% -1,26% 236,73

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:25h

Cotações do frango congelado, frango resfriado, carcaça suína especial e suíno vivo no mercado

Baixar áudio

O preço do boi gordo inicia sexta-feira (19) em alta. A arroba abre o dia negociada a R$ 305,20, no estado de São Paulo.

INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
18/09/2025 305,20 0,03% -1,71% 57,48
17/09/2025 305,10 -0,64% -1,74% 57,58
16/09/2025 307,05 -0,28% -1,11% 57,96
15/09/2025 307,90 -0,92% -0,84% 57,90
12/09/2025 310,75 0,00% 0,08% 57,61

Preço do frango congelado e resfriado

Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o preço do frango congelado e do frango resfriado registraram estabilidade. A primeira mercadoria está cotada a R$ 7,96, e a segunda é comercializada a R$ 7,98.

PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP 

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês
18/09/2025 7,96 0,00% 10,86%
17/09/2025 7,96 0,00% 10,86%
16/09/2025 7,96 2,98% 10,86%
15/09/2025 7,73 3,07% 7,66%
12/09/2025 7,50 0,00% 4,46%

PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês
18/09/2025 7,98 0,00% 10,99%
17/09/2025 7,98 0,00% 10,99%
16/09/2025 7,98 2,84% 10,99%
15/09/2025 7,76 3,33% 7,93%
12/09/2025 7,51 0,00% 4,45%

Preço da carcaça suína especial e suíno vivo

A carcaça suína especial registra estabilidade no preço, sendo negociada a R$ 13,39 por quilo nos atacados da Grande São Paulo. 

PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)

Data Média Var./Dia Var./Mês
18/09/2025 13,39 0,00% -1,90%
17/09/2025 13,39 0,00% -1,90%
16/09/2025 13,39 -1,33% -1,90%
15/09/2025 13,57 -0,80% -0,59%
12/09/2025 13,68 -0,07% 0,22%

O preço do suíno vivo aponta baixa em quase todos os estados. Com destaque para São Paulo e Rio Grande do Sul que registram estabilidade, cotado R$9,29 e 8,58%, respectivamente. 

INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg) 

Data Estado Valor R$* Var./Dia Var./Mês
18/09/2025 MG - posto 8,75 -1,13% -4,27%
18/09/2025 PR - a retirar 8,90 -0,22% -0,45%
18/09/2025 RS - a retirar 8,58 0,00% -1,27%
18/09/2025 SC - a retirar 8,51 -0,93% -2,41%
18/09/2025 SP - posto 9,29 0,00% -0,96%

Os valores são do Cepea.

O que é o boi gordo? Entenda o termo do mercado bovino

O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.

Diferenças entre frango congelado e frango resfriado

O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:25h

Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado

Baixar áudio

O preço do café arábica abre sexta-feira (19) com baixa de 0,98%. A saca de 60 kg é negociada a R$ 2.215,26 na cidade de São Paulo.

INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
18/09/2025 2.215,26 -0,98% -4,64% 417,19
17/09/2025 2.237,29 -5,14% -3,69% 422,21
16/09/2025 2.358,64 -0,73% 1,53% 445,19
15/09/2025 2.376,04 1,29% 2,28% 446,79
12/09/2025 2.345,68 0,87% 0,97% 438,03

O café robusta teve baixa de 1,35% no preço e a saca abre o dia comercializada a R$ 1.389,44.

INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
18/09/2025 1.389,44 -1,35% -9,45% 261,66
17/09/2025 1.408,43 -4,59% -8,21% 265,79
16/09/2025 1.476,22 -0,06% -3,79% 278,64
15/09/2025 1.477,18 3,94% -3,73% 277,77
12/09/2025 1.421,24 2,03% -7,38% 265,40

Açúcar

Já o preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta baixa de 0,03%, cotada a R$ 119,33.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
18/09/2025 119,33 -0,03% 0,75% 22,47
17/09/2025 119,37 1,17% 0,79% 22,53
16/09/2025 117,99 0,19% -0,38% 22,27
15/09/2025 117,77 0,46% -0,57% 22,15
12/09/2025 117,23 -1,45% -1,02% 21,89

Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 117,04, após desvalorização de 0,75% na média de preços sem impostos.

INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
18/09/2025 117,04 -0,75% -5,83% 22,08
17/09/2025 117,93 -1,82% -5,12% 22,25
16/09/2025 120,12 -0,64% -3,36% 22,62
15/09/2025 120,89 0,35% -2,74% 22,72
12/09/2025 120,47 -0,45% -3,07% 22,44

Milho

A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 65,33, após baixa de 0,05%.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
18/09/2025 65,33 -0,05% 1,62% 12,30
17/09/2025 65,36 0,26% 1,66% 12,33
16/09/2025 65,19 0,17% 1,40% 12,30
15/09/2025 65,08 0,08% 1,23% 12,24
12/09/2025 65,03 0,09% 1,15% 12,14

Os valores são do Cepea.

Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras

Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.

  • O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
  • O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial. 

Como é calculada a saca de açúcar cristal?

A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.

Qual o peso da saca de milho no Brasil?

A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:20h

Especialistas discutem como o país pode transformar suas reservas em liderança sustentável, unindo ciência, indústria e responsabilidade socioambiental.

O avanço da transição energética e das tecnologias de ponta recoloca as terras raras no centro das discussões estratégicas globais. Elementos fundamentais para a produção de baterias, ímãs permanentes, turbinas eólicas e equipamentos de alta tecnologia, esses minerais críticos estão no radar de países que buscam segurança de suprimento e independência tecnológica.

O Brasil, detentor de importantes reservas, tem diante de si o desafio de transformar esse potencial em liderança sustentável, conciliando inovação, competitividade e responsabilidade socioambiental. Para aprofundar esse debate, com foco no desenvolvimento da cadeia produtiva das terras raras em Goiás, o Minde (Sindicato da Indústria da Mineração do Estado de Goiás e Distrito Federal) e o Senai realizaram na sede da FIEG, em Goiânia, dia 16 de setembro, o seminário “Terras Raras: da Mineração ao Beneficiamento e Fabricação de Produtos Tecnológicos de Alto Valor Agregado”. O evento contou com o patrocínio das empresas Anglo American, Grupo Curimbaba, Lundin Mining, Aclara Resources, Power Minerals e Mineração Serra Verde.

Conforme explicou André Rocha, presidente da FIEG (Federação das Indústrias do Estado de Goiás), a proposta é construir, de forma colaborativa, um conjunto de diretrizes que possa subsidiar a Federação na formulação de uma política industrial voltada ao aproveitamento econômico e tecnológico das terras raras extraídas no estado. Além de ampliar a geração de empregos e renda, a verticalização da cadeia pode consolidar Goiás como um polo estratégico para a produção de insumos essenciais à transição energética global — como baterias, ímãs e componentes eletrônicos. “Precisamos ir além da simples extração para focar em inovação, pesquisa e desenvolvimento (P&D) que viabilizem a industrialização de terras raras. A iniciativa, alinhada aos temas globais de mudanças climáticas, transição energética e inteligência artificial, busca posicionar o estado como um polo estratégico na nova economia”, defendeu Rocha.
Joel Braga, Secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, salientou que Goiás demonstra pioneirismo e liderança no setor: “foi o primeiro estado a registrar seu Plano Estadual de Recursos Minerais (PERM) na Agência Nacional de Mineração (ANM), garantindo segurança jurídica, e tornou-se o primeiro das Américas a exportar terras raras. O projeto Serra Verde, com um investimento de quase 600 milhões de dólares, já exporta o material, atraindo grande interesse internacional, evidenciado pela visita de uma delegação japonesa de alto nível (incluindo executivos da Toyota) logo após uma missão goiana ao Japão”.

Potencial geológico e vantagens competitivas do Brasil

A apresentação de Marcelo Carvalho, diretor Executivo da Meteoric Resources, teve como tema “Brasil – Centro de novo mercado sustentável de terras raras? Perspectivas e desafios”. Segundo ele, o Brasil reúne condições geológicas e estratégicas para se tornar um dos principais players globais no mercado de terras raras, insumos fundamentais para a transição energética e para a indústria de alta tecnologia. “Eu não vim falar da minha empresa, vim falar sobre o setor e as oportunidades que os depósitos de terras raras do Brasil oferecem para o país”, disse o executivo logo na abertura de sua apresentação.

Para Carvalho, a trajetória brasileira nesse campo ganhou destaque com as descobertas de lítio no Vale do Jequitinhonha, porém, mais recentemente, os depósitos de terras raras vêm atraindo investimentos expressivos. “Hoje, não tenho a menor dúvida de que o Brasil tem os melhores depósitos de terras raras do mundo”, afirmou.

O executivo explicou que, apesar de os elementos conhecidos como “raros” não serem escassos na natureza, a dificuldade está na sua separação. Quatro deles têm valor estratégico crescente: neodímio, praseodímio, térbio e disprósio, fundamentais para a produção de ímãs de alta potência utilizados em turbinas eólicas, veículos elétricos, equipamentos de defesa, robótica e medicina. “A demanda desses elementos deve ao menos dobrar nos próximos dez anos, e os institutos ainda subestimam esse crescimento porque setores como a robótica sequer entram nas projeções atuais”, ressaltou.

O executivo alertou, entretanto, para a dependência global da China, que hoje controla cerca de 90% do mercado industrial e 70% da produção mineral. “Se a China fechar a torneira, em cinco semanas montadoras europeias param suas linhas de motores elétricos. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos compra 100% dos ímãs que utiliza da China. A dependência é total”, enfatizou.

Carvalho destacou que o Brasil tem uma vantagem competitiva relevante: depósitos de argilas iônicas, semelhantes aos chineses, mas em condições geológicas mais favoráveis. O exemplo emblemático é a Caldeira de Poços de Caldas (MG), considerada por ele um “unicórnio geológico” pelo volume e teor mineral. “Só dentro da caldeira nós temos reservas equivalentes ao dobro do Vietnã. Esse depósito pode se tornar para as terras raras o que Carajás representa para o ferro”, comparou.

Outro polo promissor está no norte de Goiás, com depósitos de granitos alcalinos ricos em elementos pesados. “São os maiores teores de terras raras pesadas do mundo. Isso é altamente relevante, porque esses elementos têm maior valor agregado e uma demanda explosiva”, destacou.

Se projetos como os da Meteoric, Aclara, Viridis e Serra Verde avançarem simultaneamente, o Brasil poderá produzir entre 30% e 35% da oferta mundial em poucos anos. “Estamos no lugar certo, na hora certa. O desafio é transformar esse potencial em produção real”, disse Carvalho.

Entre os principais entraves, o executivo citou a previsibilidade no licenciamento ambiental, o financiamento de projetos e a necessidade de políticas públicas consistentes. “Como explicar a um investidor estrangeiro que o licenciamento pode levar de dois a cinco anos, dependendo do estado? Isso compromete a competitividade”, criticou.

Sobre financiamento, ele apontou limitações do BNDES, que exige garantias incompatíveis com empresas juniores. “Se não conseguirmos financiar no Brasil, teremos que buscar fora. Mas aí viramos exportadores de commodities, porque o financiamento externo vem amarrado a contratos de venda antecipada”, avaliou.

Carvalho defendeu a criação de mecanismos de parceria público-privada e maior engajamento governamental, citando exemplos internacionais. “A Austrália aportou US$ 1,7 bilhão em um projeto que nem era economicamente viável. Os Estados Unidos investiram US$ 300 milhões em uma empresa no ano passado e vão investir mais US$ 500 milhões agora. Esses governos estão garantindo que os depósitos saiam do chão”, comparou.

Para o diretor da Meteoric, o passo inicial é claro: “Não adianta falar em indústria sem antes falar em mineração. Esses depósitos ainda estão no chão. Primeiro precisamos tirar o minério, produzir carbonato, e depois estruturar a cadeia industrial”. Ele concluiu reforçando a oportunidade de o Brasil criar uma cadeia ocidental de suprimentos de terras raras sustentáveis, com rastreabilidade, padrões de ESG próprios e competitividade internacional. “Podemos ser a base de um novo mercado global, oferecendo não apenas volume e qualidade, mas também sustentabilidade. Essa é a grande chance do Brasil”, finalizou.

Brasil será “gota no oceano” diante da demanda global

O Brasil está diante de uma oportunidade histórica para se consolidar como fornecedor de terras raras estratégicas, mas o desafio é grande diante da escala de demanda mundial. A avaliação é de Murilo Nagato, country manager da Aclara no Brasil, que destacou em sua apresentação o avanço tecnológico da empresa e o papel que o país pode desempenhar nessa cadeia de valor.

“O que vamos produzir naquela cadeia de valor é um elemento que chamamos de carbonato de terras raras. O nosso, produzido em Aparecida de Goiânia, vem com uma qualidade muito superior ao material chinês”, afirmou. Segundo ele, enquanto a pureza média do produto da China gira em torno de 60% a 70%, a planta piloto da Aclara já alcançou 97%.

Esse diferencial, explica Nagato, amplia a atratividade do material brasileiro para parceiros internacionais. “Uma qualidade tão elevada abre portas para novas parcerias e reduz os riscos ao longo da cadeia de valor, hoje dominada pela China, que não compartilha facilmente tecnologia e conhecimento”, destacou.

O executivo lembrou ainda que o Brasil tem vantagens em relação às terras raras pesadas, de alto valor agregado, que estão nos planos da Aclara para serem produzidas em escala industrial a partir de 2028. “Hoje, os depósitos em Nova Roma representam cerca de 10% do que a China produz e algo em torno de 5% a 6% do mercado global. Isso já é o dobro do que se produz em algumas regiões asiáticas”, observou.

A projeção é que a demanda mundial por esses elementos dobre até 2030, puxada pelo crescimento de setores como mobilidade elétrica, turbinas eólicas, defesa e robótica. “Mesmo com todo esse potencial, o Brasil não vai ser suficiente para absorver tudo. Só para dar uma ideia, o que pretendemos produzir em 2028 seria suficiente para abastecer de quatro a cinco milhões de carros por ano. A indústria nacional não tem como consumir esse volume, portanto grande parte terá que ser exportada”, disse.

Nagato ressaltou, porém, que o país precisará ter clareza sobre seu papel no mercado global. “Hoje falamos em dois dígitos de participação, mas no futuro essa fatia pode cair para algo próximo de 2% ou 3%. Nosso colega da Aclara costuma dizer que o Brasil será apenas uma gota no oceano. E é isso mesmo: diante da demanda crescente, seremos uma fração, mas uma fração altamente qualificada e estratégica.”

Mineração responsável do início ao fim

O avanço da exploração de terras raras no Brasil não depende apenas de viabilidade geológica e financeira. Para garantir sucesso e legitimidade, os projetos precisam nascer com uma base socioambiental sólida. Essa foi a mensagem central de Rolf Fuchs, presidente da Integratio Consultoria.

Fuchs tem experiência direta no tema, incluindo a assessoria à Serra Verde, desde o estágio inicial até a licença de instalação, e o trabalho com a Aclara. “Se mineração fosse apenas geologia e engenharia, seria muito fácil. A viabilidade econômica é essencial, mas hoje não existe mais empreendimento que não tenha sua viabilização socioambiental”, afirmou.

O especialista ressaltou que os projetos de terras raras em argilas iônicas possuem características singulares. “Essas jazidas funcionam como uma ‘lavra-caminha’: à medida que você avança na lavra, já é possível recuperar a área atrás. Mas, se o pós-mina não for planejado desde o início, o risco de errar é muito maior”, explicou, comparando o modelo ao de minas de bauxita em Minas Gerais ou de titânio no Rio Grande do Sul.

Entre os desafios apontados, estão diagnósticos de saúde e ambientais, fundamentais para evitar mitos e boatos sobre radioatividade. “Se não tivermos indicadores claros, as narrativas de que mineração de terras raras aumenta câncer ou contaminação vão se espalhar. O único jeito de combater isso é com argumentos técnicos e transparentes”, alertou.

Outro ponto crucial é o relacionamento com comunidades locais. “Ninguém gosta de ter um vizinho barulhento, poluidor ou desconhecido. Então, por que a mineração seria vista de forma diferente? Se o empreendimento não se integrar à comunidade, aumenta o risco de oposição, boatos e conflitos”, disse Fuchs, defendendo planos de comunicação, convivência e educação ambiental desde a fase inicial.

Ele também destacou a importância de pensar no encerramento das operações. “Algum dia a mina vai acabar. A obrigação de vocês, geólogos e executivos, é prolongar esse momento ao máximo, mas é preciso preparar o terreno para quando isso acontecer. O fechamento de mina tem que ser integrado, com participação de empresas, governos, cadeias de fornecimento e da própria comunidade”, afirmou.

Como exemplos de boas práticas, citou projetos que devolveram áreas à vocação agrícola, garantindo mais produtividade aos pequenos produtores com assistência técnica. Mas Fuchs também apontou alternativas inovadoras: “Por que não instalar fazendas solares em áreas já mineradas? Assim, além de encerrar a mina de forma responsável, se gera uma nova fonte de riqueza e desenvolvimento regional.”

Para o consultor, a mineração de terras raras no Brasil só terá futuro sólido se houver esforço conjunto entre empresas, universidades, centros de pesquisa, governos e sociedade civil. “A mineração é necessária, mas precisa ser responsável. O pós-mina não é um detalhe; é parte essencial da viabilidade de qualquer empreendimento”, concluiu.

Cadeia completa de ímãs de terras raras

A construção de uma cadeia produtiva nacional para os ímãs permanentes de terras raras – essenciais na transição energética e em setores de alta tecnologia – foi o tema central das apresentações de Luís Gonzaga Trabasso (Instituto Senai de Inovação/SC), Ysrael Vera (CETEM/RJ) e André Luiz Nunis da Silva (IPT/SP). Os especialistas destacaram avanços, desafios tecnológicos e a importância de integrar empresas, institutos de pesquisa e governo em um projeto de país.

O professor Luís Gonzaga Trabasso apresentou o projeto Magbras, concebido como um “demonstrador industrial” de ciclo completo para produção brasileira de ímãs de terras raras, da mineração à reciclagem. “É um projeto de país, fruto da integração de 28 empresas e sete instituições de ciência e tecnologia. O nosso lema sempre foi da mina ao ímã”, explicou.

Segundo Trabasso, a aprovação do projeto em edital estruturante do Senai e Fundep, após uma primeira tentativa frustrada, foi um divisor de águas. “Na primeira submissão não havia mineradoras. Agora temos 12 empresas do setor integradas, o que garante uma visão completa de ciclo de vida”, destacou.

Ele enfatizou que o objetivo do Magbras não é suprir a demanda nacional de ímãs – estimada em 10 mil toneladas por ano – mas estabelecer uma referência tecnológica. “O que estamos propondo não é resolver a demanda, mas apresentar um demonstrador industrial, com todas as etapas da cadeia, incluindo reciclagem”, afirmou.

Na sequência, Ysrael Vera, pesquisador do CETEM/RJ, detalhou os avanços nos processos de separação e purificação de terras raras, etapa considerada o “coração tecnológico” da cadeia. “Os chineses demoraram 30 anos para dominar essas técnicas. O Brasil não pode perder tempo. Precisamos investir em pesquisa e planta piloto agora, porque sem domínio da separação não há independência tecnológica”, alertou.

Vera ressaltou ainda a importância de reduzir impactos ambientais nos processos de beneficiamento. “O mundo não aceita mais tecnologias poluidoras. Temos que mostrar que o Brasil pode produzir terras raras de forma sustentável e com padrões internacionais de ESG”, defendeu.

Encerrando as apresentações, André Luiz Nunis da Silva, engenheiro químico e pesquisador do IPT/SP, mostrou o trabalho desenvolvido pela instituição ao longo de mais de uma década na etapa de redução de óxidos a metais e na produção de ligas magnéticas.

“As terras raras são chamadas de raras não porque sejam escassas, mas pela dificuldade em processá-las. Transformar óxidos em metais exige superar barreiras termodinâmicas. É um desafio científico e industrial”, explicou.

Ele informou que o IPT vem testando rotas metalotérmicas e eletroquímicas para produção de metais como neodímio e disprósio, além de desenvolver técnicas para obtenção de ligas e pós metálicos usados na fabricação dos ímãs. “A rota eletroquímica tem mostrado maior eficiência e possibilidade de escalabilidade. Já conseguimos produzir amostras de ímãs em escala piloto, com qualidade comparável à internacional”, revelou.

Nunis destacou que, além do desafio tecnológico, é preciso criar um ecossistema de inovação integrado. “Estamos falando de uma cadeia que vai da mineração à manufatura avançada. Nenhum instituto sozinho consegue dar conta disso. A chave é a cooperação entre ICTs, empresas e governo”, afirmou.

O encerramento do encontro coube a Luiz Antônio Vessani, presidente e fundador do Movimento Nacional da Mineração e Desenvolvimento (Minde), que reforçou a importância de transformar o debate em ação concreta para consolidar a cadeia de terras raras no Brasil e fortalecer a indústria mineral como um todo.

“Conseguimos dois objetivos: mostrar a abundância mineral brasileira e a complexidade de todo o ciclo, da mina até o ímã”, afirmou Vessani, destacando que Goiás se apresenta como um dos polos estratégicos para essa agenda. Ele elogiou o apoio do governo estadual, da FIEG e do Senai, ressaltando a necessidade de integrar instituições de ciência e tecnologia, empresas e entidades da indústria em um projeto de país.

Ao lembrar os entraves enfrentados pelo setor, como o monopólio tecnológico da China e a dificuldade de atrair a indústria nacional para essa cadeia, Vessani foi categórico: “Temos potencial maior do que o da China em termos de recursos minerais. O exemplo que precisamos seguir é o de aproveitamento inteligente, que passa por política de Estado e continuidade, independentemente de mudanças de governo.”

Em sua fala, ele reforçou o papel do Minde como articulador político e institucional para garantir que o setor mineral tenha voz ativa em Brasília. “O nosso esforço é ligar as pontas, juntar competências e trazer a indústria para perto. O Minde nasceu justamente para defender e desenvolver a mineração no Brasil, mostrando que o setor não é problema, mas solução para o desenvolvimento nacional”, declarou.

Vessani encerrou emocionado, agradecendo a participação de pesquisadores, empresas e entidades que se uniram ao debate. “Cumprimos nossa função hoje. Agora, é hora de transformar esse movimento em resultados concretos para a sociedade”, concluiu, lançando o compromisso de seguir trabalhando pela criação de um Grupo de Trabalho em Goiás, como base de apoio às iniciativas que integrarão ciência, indústria e governo.

As reflexões deste encontro demonstram que o Brasil reúne não apenas recursos minerais abundantes, mas também capital humano, conhecimento científico e capacidade industrial para ocupar um papel estratégico na cadeia global de terras raras. O desafio que se coloca é transformar esse potencial em realidade por meio de políticas públicas consistentes, parcerias entre academia e indústria, inovação tecnológica e compromisso socioambiental. Se esses elementos convergirem, o país poderá não apenas atender à crescente demanda internacional, mas também se consolidar como referência mundial em produção sustentável de terras raras, agregando valor à sua economia e contribuindo para a transição energética global. (Mara Fornari)

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:15h

Tabela do Simples Nacional está congelada desde 2018 e já acumula defasagem de 83%, afetando diretamente a competitividade de milhões de pequenos negócios

Baixar áudio

A proposta de atualização do Simples Nacional, defendida por representantes do setor produtivo, prevê correção de 83,03% nos limites de faturamento, acompanhando a inflação acumulada desde 2018. Com isso, o teto do Microempreendedor Individual (MEI) passaria de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil; o da microempresa, de R$ 360 mil para R$ 869,4 mil; e o da empresa de pequeno porte, de R$ 4,8 milhões para R$ 8,69 milhões.

Segundo cálculos do setor produtivo, a medida poderia gerar mais de 869 mil empregos e movimentar R$ 81,2 bilhões na economia. Atualmente, a arrecadação do Simples Nacional corresponde a apenas 5% da receita da União.

O tema foi debatido em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta semana, quando lideranças empresariais e parlamentares cobraram a atualização imediata da tabela, congelada desde 2018 e considerada um entrave para a competitividade de micro e pequenas empresas em todo o país.

“Questão de justiça tributária”

O presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Alfredo Cotait Neto, criticou a falta de correção dos limites, que força empresas em crescimento a deixar o regime sem terem ampliado de fato suas atividades.

“No Brasil, tudo tem correção. Se atraso o pagamento de um imposto, a correção chega a 20, 30, 40 por cento. A única coisa que não corrige é a tabela do Simples Nacional. Mas por que não corrige? Qual é a razão? Exatamente por causa dessa pressão para acabar com o Simples Nacional”, disse Cotait.

Ele lembrou ainda que, desde a criação do Simples em 2007, o número de empreendedores saltou de 1 milhão para mais de 23 milhões, reforçando o papel do regime como instrumento de inclusão econômica. “O Simples não é uma renúncia fiscal, e sim uma grande revolução social”, destacou.

Atualização não é benefício extra, dizem empresários

A diretora jurídica da Fecomércio-SP, Sarina Manata, fez questão de esclarecer que não se trata de criar vantagens adicionais para os pequenos negócios, mas apenas de corrigir uma distorção acumulada há anos.

“Os valores podem parecer dobrar, alguns limites que até dobram. Mas isso acontece justamente porque há muito tempo não são atualizados. A gente tem uma lei complementar que instituiu o Simples Nacional, que é de 2006. Em 2016 até houve uma atualização de algumas faixas, mas não de tudo. Então, tem alguns valores que estão desatualizados desde 2006. Por isso, alguns até duplicam. E a gente não está falando de querer ampliar o Simples Nacional. Toda vez que você deixa de atualizar essas faixas, o que acontece é que se paga mais tributo”, explicou.

Competitividade ameaçada

Dados do Sebrae Nacional apresentados na audiência mostram que o Simples reúne 24 milhões de empresas: 16,5 milhões de MEIs e 7,5 milhões de micro e pequenas empresas. Juntas, elas representam 97% das companhias ativas no país, respondem por 25% dos empregos formais e foram responsáveis por 77% das vagas criadas nos últimos cinco anos. O setor movimenta R$ 2,5 trilhões por ano e arrecada R$ 167 bilhões em tributos, o equivalente a 27% do PIB.

O deputado Zé Adriano (PP-GO), que presidiu a audiência, reforçou que o tema precisa de urgência na Câmara. “Seria essencial que essa correção acontecesse todos os anos, mas, como isso não ocorre, temos hoje uma defasagem gritante, que causa um grande prejuízo aos negócios”, afirmou.
Segundo o parlamentar, a comissão vai acompanhar o processo de perto e trabalhar para que a proposta seja levada ao Plenário o mais rápido possível.
 

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:10h

Medida Provisória que amplia a Tarifa Social de Energia Elétrica aguarda sanção presidencial e pode garantir conta de luz gratuita para famílias de baixa renda

Baixar áudio

A Medida Provisória (MP) 1.300/2025 introduz mudanças importantes na Tarifa Social de Energia Elétrica, com o objetivo de tornar a conta de luz mais justa para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). O texto já foi aprovado pelo Congresso Nacional e aguarda sanção presidencial

Famílias com renda per capita de até meio salário mínimo e consumo mensal de até 80 kWh terão a conta de luz zerada, pagando apenas encargos que não dizem respeito diretamente ao consumo de energia, como Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e taxas de iluminação pública

Já aquelas com renda entre meio e um salário mínimo por pessoa e consumo de até 120 kWh ficarão isentas da cobrança da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), a partir de 1° de janeiro de 2026. Também haverá descontos específicos e isenções para beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC), comunidades rurais, indígenas e quilombolas.

Critérios para acesso à Tarifa Social

  • Famílias inscritas no CadÚnico, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo nacional;
  • Idosos com 65 anos ou mais (ou pessoas com deficiência) que recebem o BPC e estão no CadÚnico;
  • Famílias do CadÚnico com renda mensal de até três salários-mínimos, que tenham pessoa com doença ou deficiência cujo tratamento exija uso contínuo de aparelhos ou equipamentos elétricos;
  • Famílias indígenas e quilombolas inscritas no CadÚnico, com consumo mensal de até 80 kWh/mês;
  • Famílias atendidas em sistemas isolados da região Norte.

Pontos retirados da MP
Vários pontos previstos no texto original não entraram na versão final. Esses temas foram transferidos para outra MP ou simplesmente retirados da proposta. Entre eles estão:

  • A escolha do fornecedor pelo consumidor residencial e comercial;
  • A participação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) também no mercado de gás natural;
  • O fim de incentivos para a geração de energia de fontes alternativas;
  • A criação de tarifas diferenciadas por horário de consumo;
  • A implantação do sistema de pré-pagamento de energia e cobranças específicas em áreas com alta inadimplência;
  • Alterações nos critérios de formação de preços no mercado de curto prazo de energia.

A medida provisória deve beneficiar cerca de 4,5 milhões de famílias com a gratuidade total da conta de luz, além de estender reduções parciais a milhões de outros consumidores em situação de vulnerabilidade social.

Com informações da Agência Senado

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:05h

Regulamentação cria Comitê Gestor do IBS e traz ajustes em alíquotas, benefícios e multas

Baixar áudio

“Uma mudança dessa magnitude não pode ser tratada a toque de caixa”. A avaliação é do advogado tributarista Paolo Stelati, ao comentar a aprovação, na última quarta-feira (17), do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024 pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A proposta regulamenta pontos centrais da reforma tributária, como a criação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), e ainda precisa ser votada pelo plenário da Casa antes de retornar à Câmara dos Deputados.

O relator do texto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), destacou o esforço para consolidar o relatório. “Não foi fácil construir esse texto. Eu me sinto bastante honrado, porque, mesmo sendo uma proposta tão complexa, ela foi muito bem recebida pela CCJ. Tomara que a gente consiga ter o mesmo sucesso no plenário”, afirmou. Segundo Braga, só no último dia de discussão, foram analisadas mais de 100 emendas.

O que muda com o PLP 108/2024

O projeto detalha a operação do IBS, tributo que substituirá ICMS e ISS em modelo de gestão compartilhada entre estados e municípios. Entre os pontos aprovados:

Criação do Comitê Gestor do IBS: será composto por 54 conselheiros, com mandatos de quatro anos e independência hierárquica em relação a outros órgãos do poder público. Sua função será cobrar, fiscalizar e distribuir a arrecadação. Até 2028, o financiamento será garantido por empréstimo da União de R$ 3,8 bilhões;

  • Alíquotas sobre bebidas açucaradas: o relatório limita a cobrança do chamado “imposto do pecado” a até 2%, em emenda que favorece o setor de refrigerantes;
  • Microempreendedores individuais (MEIs): taxistas, mototaxistas e fretistas passam a ser incluídos na categoria, com renda anual limitada a R$ 40,5 mil, simplificando sua formalização;
  • Aluguéis: cobranças mensais de até R$ 600 ficam isentas dos novos tributos, eliminando dúvidas deixadas pelo texto original;
  • Serviços financeiros: alíquota máxima de CBS e IBS somados passará de 10,85% para 12,5% entre 2027 e 2033, estabilizando a partir de 2034.

Multas e segurança jurídica

A proposta também redefine o modelo de penalidades. Antes restritas ao IBS, as multas passam a valer igualmente para a CBS, corrigindo uma assimetria da redação original. O advogado tributarista Thulio Carvalho avalia que essa uniformização representa um ponto forte do texto.

Segundo o especialista, o PLP adota parâmetros alinhados à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), prevendo multa de 75% para falta simples de pagamento, de 100% em casos de conduta dolosa e até 150% em reincidências. “Não houve tentativa de ‘desautorizar’ a Suprema Corte, o que é um sinal positivo diante da atual inclinação do Congresso de enfrentar a jurisprudência consolidada”, afirmou.

Carvalho também destaca que o projeto manteve alinhamento, ainda que parcial, sobre multas por descumprimento de obrigações acessórias. Como não há decisão definitiva do STF, ajustes futuros podem ser necessários.

Outro avanço, segundo o advogado, foi a inclusão de mecanismos de consulta conjunta entre o Comitê Gestor do IBS e a Receita Federal, permitindo uniformização de entendimentos sobre temas comuns aos dois tributos. Essas soluções de consulta serão vinculantes para a administração tributária, aumentando a previsibilidade para contribuintes e fiscais.

Desafios apontados por especialistas

Apesar dos avanços, há alertas quanto à complexidade do sistema. Paolo Stelati lembra que a convivência entre o modelo atual e o novo, de 2026 a 2033, tende a gerar incertezas. 

“A ideia de simplificação já se mostra contraditória quando o sistema atual coexistirá com a nova sistemática de 2026 a 2033, bem como pelo fato de que a ideia de substituir os tributos sobre o consumo pelo chamado imposto sobre o valor agregado – IVA, que deveria ser único, ter sido, por questões políticas, dividido em ‘IVA-dual’, de modo a propiciar a gestão da arrecadação pela União Federal (CBS) e pelos Estados e Municípios (IBS)”, afirmou.

Na avaliação do advogado, o texto aprovado não rompe de fato com os modelos anteriores. “O que se nota então, no PLP 108/2024 ora aprovado pela CCJ do Senado, é uma vontade de mudar a tributação no futuro, mas sem desapegar às sistemáticas do passado, havendo inclusive a previsão de fiscalização dos contribuintes, de forma simultânea e conjunta, por estados e municípios.”

Stelati também alerta para possíveis disputas políticas dentro do Comitê Gestor, responsável por gerenciar a arrecadação.

Próximos passos

Com urgência já aprovada pela CCJ, o texto segue para votação no plenário do Senado, onde precisará do apoio da maioria absoluta — ao menos 41 dos 81 senadores. Em seguida, retornará à Câmara dos Deputados para nova análise. A expectativa é de que o processo avance rapidamente, uma vez que o calendário prevê 2026 como ano de testes para a implementação do novo sistema tributário, que substituirá IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS por CBS e IBS no modelo de IVA dual.
 

Copiar textoCopiar o texto
19/09/2025 04:00h

A maioria das cidades está localizada na Região Nordeste, em estados como Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte; confira lista completa

Baixar áudio

O segundo decêndio de setembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) será transferido nesta sexta-feira (19), totalizando R$ 1,57 bilhão. No entanto, 19 cidades brasileiras (ver lista abaixo) estão suspensas para receberem os recursos, já que estão como repasse bloqueado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do Tesouro Nacional

A partir do momento em que um município é incluído no Siafi como bloqueado, a prefeitura fica impedida de receber transferências da União – independentemente da modalidade de apoio.

Segundo o assessor de orçamento Cesar Lima, é importante que os gestores municipais identifiquem a causa da restrição de forma rápida para adotar as medidas necessárias para restabelecer o recebimento dos repasses.

“Em relação aos municípios que não estão aptos a receber ou aqueles entes que estão bloqueados, esses entes devem procurar a União para saber o motivo do bloqueio e tentar resolver de alguma forma, seja parcelando algum déficit ou mesmo cumprindo com alguma obrigação que o município deixou de cumprir legalmente”, destaca.

O bloqueio do FPM impacta diretamente as administrações municipais, considerando que impede o repasse de recursos federais fundamentais para a manutenção de serviços básicos – como saúde, educação e transporte

Municípios bloqueados

Até 17 de setembro, 19 cidades estavam impedidas de receber os valores do fundo, sendo oito delas localizadas na região Nordeste – em estados como Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.

Confira a lista completa: 

  • Candido Sales (BA)
  • Lagoa Real (BA)
  • Jaguaretama (CE)
  • Brejetuba (ES)
  • Iuna (ES)
  • Pancas (ES)
  • Bom Jardim de Goias (GO)
  • Simolandia (GO)
  • Luis Domingues (MA)
  • Tacima (PB)
  • Francisco Santos (PI)
  • Porto (PI)
  • Arapongas (PR)
  • Cabo Frio (RJ)
  • Governo do Estado do Rio Grande do Norte (RN)
  • Derrubadas (RS)
  • Mostardas (RS)
  • Santiago (RS)
  • Santo Amaro da Imperatriz (SC)

Com exceção de Cabo Frio (RJ) , todos os municípios entraram na condição de bloqueio há menos de um mês. 

Em relação à cidade fluminense, os repasses estão impedidos de ocorrerem desde janeiro. Embora tenha uma receita significativa proveniente dos royalties do petróleo, a retenção do FPM pressiona o equilíbrio financeiro do município. 

Desbloqueio

O bloqueio não significa perda definitiva dos recursos. Os valores ficam retidos até que as pendências sejam resolvidas. Para reverter a situação, a prefeitura deve identificar, junto ao órgão responsável — Receita Federal, INSS ou tribunais —, a causa do impedimento e regularizar sua condição.

Segundo o Tesouro Nacional, mesmo após a resolução das pendências, o desbloqueio não é imediato: o prazo pode chegar a até três dias úteis. 

VEJA MAIS:

 

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 21:00h

Dólar sobre 0,33% e termina em alta; o movimento foi influenciado pelo corte dos juros nos Estados Unidos

Baixar áudio

O dólar terminou esta quinta-feira (18) cotado a R$ 5,31, após encerrar o último pregão em alta de 0,33%. Moeda emenda segunda alta seguida frente ao real. 

O dólar abriu em queda nesta quinta-feira, influenciado pelo corte de 25 pontos-base nos juros dos Estados Unidos anunciado pelo Federal Reserve, que sinalizou mais duas reduções até o fim do ano. No Brasil, a taxa Selic foi mantida em 15% pelo Banco Central, fortalecendo ainda mais o real. O resultado foi um recuo da moeda norte-americana frente ao real, mesmo com o dólar subindo ante a maioria das outras moedas no exterior.

Cotação do euro

O euro encerrou o último pregão com estável, cotado a R$ 6,26. 

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1882 0,1597 0,1389 27,8552 0,1492 0,2596 0,2846
USD 5,3123 1 0,8486 0,7379 147,97 0,7927 1,3791 1,5121
EUR 6,2618 1,1785 1 0,8696 174,38 0,9342 1,6251 1,7821
GBP 7,1976 1,3552 1,1500 1 200,52 1,0742 1,8687 2,0492
JPY 0,0359 0,0068 0,0057 0,0050 1 0,5357 0,0093 0,0102
CHF 6,7015 1,2615 1,0704 0,9309 186,66 1 1,7398 1,9076
CAD 3,8520 0,7251 0,6153 0,5351 107,31 0,5749 1 1,0964
AUD 3,5137 0,6614 0,5612 0,4880 97,85 0,5243 0,9119 1

Os dados são da Investing.com

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 20:00h

Natura Cosméticos e Fica Empreendimentos Imobiliários lidera ganhos do dia, enquanto Syn Prop e Tech e Paranapanema registram as maiores quedas

Baixar áudio

O Ibovespa encerrou a última sessão em baixa de 0,06%, aos 145.499 pontos.

A bolsa voltou a bater recordes, puxados pelo otimismo dos investidores com a recente queda dos juros nos Estados Unidos. No entanto, a cautela vem do Brasil: o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 15% ao ano e reforçou que não há expectativa de cortes de juros no curto prazo, o que limita parte do entusiasmo local.

Ações em alta no Ibovespa

  • Natura Cosméticos (NATU3): +16,46%
  • Fica Empreendimentos Imobiliários (FIEI3): +9,00%

Ações em queda no Ibovespa

  • Syn Prop e Tech (SYNE3): -29,71%
  • Paranapanema (PMAM3): -12,94% 

Volume negociado na B3 

O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 22.7 bilhões. 

O que é o Ibovespa e como ele funciona

O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.

Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.

Com informações da B3

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 19:15h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 16°C, em São Paulo e Belo Horizonte. A máxima deve chegar a 32°C, em São Paulo. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%.

Baixar áudio

A previsão do tempo para esta sexta-feira (19) é de manhã com poucas nuvens em todo o território de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.

Durante a tarde, as chuvas isoladas avançam e cobrem parcialmente as regiões de Presidente Prudente, Marília, Itapeva e de Registro, no estado estado de São Paulo. No Espírito Santo, no triângulo mineiro e no Noroeste de Minas, a previsão é de muitas nuvens.

À noite, as chuvas cessam e há muitas nuvens em regiões de Minas, como nos municípios de Águas Vermelhas, Juiz de Fora e Governador Valadares. A condição se repete no Espírito Santo. No restante dos estados do Sudeste predomina o céu com poucas nuvens.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 16°C, em Belo Horizonte, e de 19ºC, em Vitória. As máximas devem chegar a 30ºC, no Rio de Janeiro, e a 32°C, em São Paulo.

A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%.

5 Motivos para saber das previsões do tempo  

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção dos marinheiros, dos navios e dos passageiros;
  • Aeronáutica: proteção e segurança dos pilotos, das aeronaves e dos passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras à pesca; e
  • Turismo: garantia de um passeio e de uma viagem feliz e tranquila.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 19:05h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 19°C, em Brasília. A máxima deve chegar a 37°C, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 80%.

Baixar áudio

Sexta-feira (19) deverá ser de tempo instável na região Centro-Oeste. A previsão para a manhã é de céu quase limpo em todo o território do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul.

Durante a tarde, chuvas isoladas surgem no norte e sudeste mato-grossense e em quase todo o território do Mato Grosso do Sul, incluindo a capital, Campo Grande. No Distrito Federal e em Goiás, a previsão é de muitas nuvens.

À noite, o sudeste e leste do Mato Grosso do Sul, em municípios como Três Lagoas, Dourados e Caracol, seguem com muitas nuvens. A mesma condição afeta uma parcela das regiões do Mato Grosso, nos municípios de Aripuanã e Pontes e Lacerda.

O restante da região Centro-Oeste segue com chuvas isoladas. Ainda no Mato Grosso, há o potencial perigo de chuvas intensas no norte e no nordeste do estado.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 19°C, em Brasília, e 23ºC, em Goiânia. A máxima deve chegar a 37°C, Campo Grande e em Cuiabá.

A umidade relativa do ar varia entre 20% e 80%.

5 Motivos para saber das previsões do tempo  

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção dos marinheiros, dos navios e dos passageiros;
  • Aeronáutica: proteção e segurança dos pilotos, das aeronaves e dos passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras à pesca; e
  • Turismo: garantia de um passeio e de uma viagem feliz e tranquila.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 18:45h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C, no Acre. Já a máxima pode chegar a 38°C, em Palmas. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 100%.

Baixar áudio

O céu com muitas nuvens com possibilidade de chuva isolada predomina na região Norte, nesta sexta-feira (19).

Pela manhã, a previsão é de pancadas de chuva e trovoadas isoladas no Acre, Amazonas, Pará, Roraima e Amapá. Em Rondônia e no Tocantins, céu com muitas nuvens. 

Já no período da tarde, são previstas pancadas de chuva para todos os sete estados da região.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para o perigo de chuvas intensas em todo o estado do Amazonas, se estendendo até o período da noite, especialmente da faixa que vai do município de Barcelos até Tabatinga. Há também alerta para baixa umidade em Palmas, capital do Tocantins.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C, em Rio Branco. Já a máxima pode chegar a 38°C, em Palmas.

A umidade relativa do ar varia entre 20% e 100%.

5 Motivos para saber das previsões do tempo  

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção dos marinheiros, dos navios e dos passageiros;
  • Aeronáutica: proteção e segurança dos pilotos, das aeronaves e dos passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras à pesca; e
  • Turismo: garantia de um passeio e de uma viagem feliz e tranquila.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 18:40h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C, em Maceió. Já a máxima deve atingir até 38°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%.

Baixar áudio

A previsão do tempo para esta sexta-feira(19) no Nordeste brasileiro indica variação entre muitas nuvens, sol e pancadas de chuva na faixa litorânea.

O céu terá muitas nuvens, pela manhã, no Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Alagoas e Sergipe devem ter muitas nuvens com possibilidade de chuvas isoladas. Para a Bahia, previsão de uma manhã ensolarada.

Ao longo dia, há chance de chuvas isoladas apenas no Maranhão, especialmente na faixa que vai de São Luís até o município de Itinga do Maranhão.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também emitiu alerta de baixa umidade para Teresina.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C, em Maceió. Já a máxima deve atingir até 38°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%.


5 Motivos para saber das previsões do tempo  

 

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção dos marinheiros, dos navios e dos passageiros;
  • Aeronáutica: proteção e segurança dos pilotos, das aeronaves e dos passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras à pesca; e
  • Turismo: garantia de um passeio e de uma viagem feliz e tranquila.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 18:00h

Sorteio ocorreu nesta quinta-feira (18), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)

Baixar áudio

concurso 2916 da Mega-Sena foi realizado nesta quinta-feira (18/09/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal.  O sorteio não teve vencedores na faixa principal.

O prêmio para o próximo sorteio, marcado para sábado (20), está estimado em R$ 40.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer.

Números sorteados no concurso 2916

05 - 11 - 16 - 27 - 40 - 45

Prêmios do concurso 2916

  • Sena (6 acertos): Não teve vencedores
  • Quina (5 acertos): 53 apostas ganhadoras, cada uma recebendo R$ 34.291,78
  • Quadra (4 acertos): 3.368 apostas ganhadoras, cada uma recebendo R$ 889,49.

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.

Bolão

Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.

Facilite sua aposta na loteria com Surpresinha e Teimosinha

Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.

Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou até 12 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 18:00h

O sorteio da Lotofácil 3490 ocorreu na noite desta quinta-feira (18), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)

Baixar áudio

O concurso 3490 da Lotofácil foi realizado nesta quinta-feira (18/09/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. 3 apostadores acertaram as 15 dezenas e levaram para casa o prêmio de R$ 2.133.812,85. Os bilhetes premiados foram adquiridos em Brasília (DF), Esmeraldas (MG) e Cuiabá (MT).

prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3491, que será realizado na sexta-feira, 19 de setembro de 2025, está estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!  ​

Resultado e premiação da Lotofácil 3490

  • 15 acertos - 3 apostas ganhadoras, R$ 2.133.812,85
  • 14 acertos - 665 apostas ganhadoras, R$ 1.481,18
  • 13 acertos - 19067 apostas ganhadoras, R$ 35,00
  • 12 acertos - 212958 apostas ganhadoras, R$ 14,00
  • 11 acertos - 1100737 apostas ganhadoras, R$ 7,00

Números sorteados Lotofácil 3490

02 - 03 - 04 - 07 - 08 - 11 - 13 - 14 - 15 - 16 - 18 - 19 - 21 - 23 - 25

Como jogar na LotoFácil?

Na LotoFácil apostador escolhe de 15 a 20 números entre os 25 disponíveis no volante e ganha prêmios ao acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. Além disso, é possível optar pela Surpresinha, onde o sistema seleciona os números automaticamente, ou utilizar a Teimosinha para participar com a mesma aposta em 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.

Qual o valor das apostas da LotoFácil?

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.

Quantidade de números jogados

Valor da aposta

15

R$ 3

16

R$ 48

17

R$ 408

18

R$ 2.448

19

R$ 11.628

20

R$ 46.512

Quando acontecem os sorteios da Lotofácil

De segunda-feira a sábado, às 20h.

Facilite sua aposta na loteria com Surpresinha e Teimosinha

Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.

Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 18:00h

Estudo da Univasf, em parceria com o MIDR, foi desenvolvida no âmbito do licenciamento ambiental do PISF, maior obra de infraestrutura hídrica do país

Baixar áudio

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) é parceiro e incentivador das ações ambientais conduzidas pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), localizada em Petrolina (PE). Essa cooperação, que integra os programas ambientais do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, acaba de gerar resultados inéditos: a identificação de novas espécies da flora da Caatinga, ampliando o conhecimento sobre a biodiversidade do semiárido. 

A pesquisa foi desenvolvida no âmbito do licenciamento ambiental do PISF, maior obra de infraestrutura hídrica do país executada pelo MIDR. O estudo analisou informações e materiais biológicos coletados ao longo de 15 anos, entre 2008 e 2023, em uma área de 56 mil km² do semiárido nordestino.  “Essa pesquisa foi desenvolvida porque a Univasf é parceira do MIDR na execução de programas ambientais relacionados à fauna e à flora. Dentre eles, destaca-se o Programa de Conservação da Fauna e da Flora, que é fundamental para a mitigação dos impactos decorrentes da implantação do Projeto de Integração do Rio São Francisco”, afirmou a coordenadora-geral de Programas Ambientais da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), Elianeiva Odísio. 

O monitoramento realizado pela universidade tem contribuído para a produção de informações científicas sobre a fauna e a flora da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro. Além disso, fornece subsídios técnicos que permitem acompanhar os efeitos dos impactos gerados pela obra e viabilizar a implementação de ações adequadas de gestão ambiental. 

Elianeiva Odísio reforça que esse trabalho vai além da pesquisa. “O monitoramento da flora e da fauna da Caatinga, realizado no âmbito do programa, também gera subsídios para acompanhar os efeitos dos impactos causados pela obra, permitindo, assim, uma implantação adequada da gestão ambiental”, destacou a coordenadora. Com o incentivo e a parceria do MIDR, o trabalho da Univasf se consolida como referência na proteção da biodiversidade e no fortalecimento da gestão ambiental associada ao PISF, obra fundamental para garantir segurança hídrica a milhões de nordestinos. 

Os levantamentos feitos no semiárido já resultaram na descoberta de espécies de plantas antes desconhecidas pela ciência, revelando a riqueza oculta da Caatinga e contribuindo para estratégias de conservação. Clique aqui para mais informações sobre a pesquisa.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 14:30h

Região pode se tornar nova fronteira energética do Brasil, com geração de empregos e investimentos em desenvolvimento sustentável

Baixar áudio

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitou nesta quarta-feira (17) o navio-sonda NS-42, da Petrobras, que está posicionado a 540 km da foz do Rio Amazonas, na Margem Equatorial. A embarcação será utilizada na fase de prospecção e pesquisa para avaliar o potencial de exploração de petróleo e gás na região. A comitiva contou com a presença do vice-governador do Amapá, Antonio Pinheiro Teles Júnior e de representantes da Petrobras. O grupo partiu de Oiapoque em viagem aérea de pouco mais de uma hora até o navio, onde conheceu a ponte de comando e recebeu detalhes técnicos da operação.

Segundo Waldez Góes, a Margem Equatorial representa uma nova fronteira energética para o Brasil e uma oportunidade de desenvolvimento sustentável para o Amapá. “O Amapá será, com certeza, um dos maiores produtores do Brasil, que tem muito petróleo no fundo desse mar aqui. Ele deve ser retirado para gerar muito emprego e renda e agregar no processo de desenvolvimento do Amapá, do Brasil e, sobretudo, garantir a transição energética e a soberania nacional”, destacou. 

"O Amapá será um dos maiores produtores do Brasil, contribuindo com a nossa população, com a nossa gente e também com o Brasil", Waldez Góes, ministro do MIDR

O ministro ressaltou ter certeza que a Petrobras é uma das maiores empresas do mundo, em termos ambientais, tecnológicos, de inovação e de responsabilidade social. Ele ressaltou, ainda, o compromisso do Governo Federal com o desenvolvimento regional. “O presidente Lula tem um compromisso integral com o desenvolvimento regional e com a diminuição de desigualdades, e a cadeia do gás e petróleo é um caminho para isso", observou Góes.

Margem Equatorial

Considerada o “novo Pré-Sal”, a Margem Equatorial tem reservas estimadas em até 16 bilhões de barris de petróleo e capacidade de produção diária de 1,1 milhão de barris. Só nos próximos cinco anos, a Petrobras prevê investir US$ 3,1 bilhões em pesquisas e infraestrutura na região, utilizando tecnologias avançadas para reduzir impactos ambientais e emissões.

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) atua em parceria com a Petrobras para garantir que os benefícios da exploração cheguem à população. O portfólio conjunto de ações soma mais de R$ 634 milhões em investimentos voltados à educação, capacitação profissional, bioeconomia, infraestrutura e inovação. Entre os projetos, estão a estruturação de cadeias produtivas do açaí, pescado e mandioca, além de iniciativas de qualificação tecnológica ligadas ao Programa Desenvolve Amazônia.

Impacto no Amapá

Estudos indicam que o Amapá será um dos estados mais beneficiados com a exploração, podendo registrar aumento de 61,2% no PIB e geração de 54 mil empregos diretos e indiretos. Municípios como Oiapoque, Calçoene, Amapá, Macapá, Itaubal e Santana devem sentir os primeiros impactos positivos em áreas como comércio, serviços, saúde e educação.

Copiar textoCopiar o texto

Evento reunirá lideranças para debater transição ecológica e digital, com foco em soluções regionais que podem ganhar escala nacional

Baixar áudio

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria, iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), desembarca em Maceió (AL), na próxima terça-feira (23). O evento reunirá lideranças locais para debater a transição ecológica e digital, com foco em soluções regionais capazes de alcançar escala nacional.

O encontro será realizado na Casa da Indústria Napoleão Barbosa, no bairro do Farol. Até março de 2026, a Jornada passará pelas 27 Unidades da Federação e será concluída no 11º Congresso de Inovação da Indústria, em São Paulo.

Para o assessor de Sustentabilidade Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea), Júlio Zorzal, o evento é estratégico: “Alagoas será um dos primeiros estados do Nordeste a receber a Jornada Nacional de Inovação da Indústria. A Jornada conecta empresas, startups, universidades, governos e investidores, fortalecendo o ecossistema de inovação de Alagoas e preparando o estado para a economia do futuro”, destaca Zorzal.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria: etapa de Maceió

A programação contará com painéis sobre os desafios e oportunidades da indústria alagoana, com a participação de empresas como Nosso Mangue, Cooperativa Pindorama, Veolia/Braskem (na área de transição ecológica) e Hand Talk, Telesil e Solar Coca-Cola (em transformação digital).

Também serão realizados workshops sobre acesso a recursos financeiros para inovação, com orientações sobre editais, linhas de financiamento e estratégias para estruturar projetos em empresas de diferentes portes.

A Jornada Nacional de Inovação está percorrendo o Brasil em busca das melhores práticas em soluções tecnológicas e sustentáveis, que serão apresentadas no Congresso Nacional de Inovação, em março de 2026, em São Paulo. A agenda completa dos eventos pode ser conferida no site oficial.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:55h

Setor produtivo defende segurança jurídica e equilíbrio na fiscalização; parlamentares e CACB reforçam apoio às propostas

Baixar áudio

 A Frente Parlamentar de Comércio e Serviços promoveu, nesta quarta-feira (17), reunião para discutir duas pautas de interesse do setor produtivo: o PL 5552/23, de autoria do deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), que trata do trabalho aos domingos e feriados, e o PL 2766/21, de relatoria do deputado Luiz Gastão (PSD-CE), sobre a dosimetria das multas aplicadas a empresas.

Sobre a proposta do trabalho aos domingos e feriados, o deputado Domingos Sávio (PL-MG), que é um dos presidentes da Frente, comentou que é fundamental garantir a liberdade de escolha: “Não tem cabimento proibir as pessoas de trabalhar. Todos têm direito ao descanso, mas é necessário que aqueles que querem ou precisam trabalhar possam fazer isso também aos domingos e feriados, desde que sejam respeitados todos os direitos do trabalhador. As cidades turísticas, onde milhares de pessoas dependem desses trabalhadores, só funcionam porque o serviço está disponível”, afirmou.

Trabalho aos domingos e feriados (PL 5552/23)

O projeto de Joaquim Passarinho propõe alterar leis como a do Repouso Semanal Remunerado (Lei nº 605/49), a da Participação nos Lucros e a da Liberdade Econômica (Lei nº 13.874/19), para autorizar permanentemente o funcionamento do comércio aos domingos e feriados, sem necessidade de acordo ou convenção coletiva.

Segundo o parlamentar, a proposta busca encerrar de vez a insegurança jurídica provocada por sucessivas portarias do governo.

“Na reforma trabalhista, achávamos que tínhamos resolvido este problema e tiramos aquela dependência dos sindicatos terem que impor suas vontades contra outros sindicatos, e você acabar penalizando o povo, a sociedade e até mesmo os turistas de cidades turísticas. A relação era entre patrão e empregado, sem que isso retirasse direito trabalhista do empregado”, disse Passarinho.

O parlamentar destacou ainda que o objetivo é simplificar a regra e garantir estabilidade para o setor: “O queremos é apenas trabalhar, pagar imposto e melhorar este país. É um projeto que, definitivamente, independentemente de portaria, dá liberdade de trabalhar — lógico, havendo acordo entre patrões e empregados e respeitando a legislação atual.”

Dosimetria das multas (PL 2766/21)

O segundo projeto discutido, de autoria do deputado Luiz Gastão, busca tornar mais equilibrada a atuação dos órgãos fiscalizadores. A proposta pretende evitar autuações múltiplas contra empresas, incentivar ações educativas com prazo para correções, substituir multas por reparações ao consumidor e definir a Secretaria Nacional do Consumidor como foro central para conflitos interestaduais.

A medida também altera dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, com o objetivo de coibir práticas abusivas e garantir mais segurança jurídica às empresas.

Apoio da CACB

O diretor institucional da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), João Andrade, destacou a importância das propostas: “A CACB espera fortemente que esses projetos vão para frente e a gente está acompanhando de perto para que isso tudo aconteça da melhor forma.”

Segundo Andrade, tanto o PL 5552/23 quanto o PL 2766/21 são fundamentais para o sistema associativista e para a economia como um todo.
 

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:55h

O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem

Baixar áudio

A CAIXA inicia nesta quinta-feira (18) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de setembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 2. 

O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.

O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.

No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.  
 

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:50h

Acordo busca reduzir déficit de profissionais qualificados no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação

Baixar áudio

O setor de Tecnologia, Informação e Comunicação (TIC) segue como um dos mais promissores no Brasil, com perspectiva de gerar até 147 mil vagas formais até o fim do ano. No entanto, a previsão esbarra na dificuldade de encontrar mão de obra qualificada. O déficit de profissionais de tecnologia foi de mais de 30% entre 2018 e 2023. Os dados são Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom).

Para ajudar a suprir essa lacuna, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Brasscom assinaram um Acordo de Cooperação para a divulgação de programas voltados à formação técnica no setor de TIC.

O acordo prevê a produção de conteúdo sobre o setor e a divulgação de oportunidades de emprego para alunos egressos dos cursos de formação do SENAI para as empresas associadas à Brasscom.

Segundo o superintendente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Felipe Morgado, a parceria vai contribuir para que as formações atendam às reais necessidades das empresas.
“O SENAI, junto com a Brascom, está convidando as empresas para formar profissionais para atender a demanda de mão de obra qualificada. É uma customização, uma oferta em larga escala e, principalmente, uma forma de atrair a juventude e o trabalhador para o setor”, explica.

Para Morgado, a união com grandes empresas tornará o país mais produtivo e competitivo em um setor estratégico, em franco crescimento não só no Brasil, mas em todo o mundo. “Temos certeza que, melhorando ainda mais o nosso currículo, acertando essa pontaria junto com as empresas, a gente vai conseguir uma empregabilidade ainda maior e remunerações ainda maiores para os nossos estudantes."

Melissa Rangel, especialista em Qualidade de Software na Keeggo – empresa que presta consultoria de tecnologia –, acredita que a união do SENAI com o setor produtivo vai aumentar a empregabilidade de quem está começando na carreira. “Na nossa área de qualidade de software, por exemplo, isso ajuda muito, porque quanto mais preparados os profissionais estiverem, melhor vai ser a entrega dos projetos de tecnologia. Então, acredito que as parcerias assim fortalecem todo o setor”, ressalta.

Cenário promissor

A parceria ocorre em um momento estratégico para o setor. Pesquisa inédita da Brasscom em parceria com a Fundação Telefônica Vivo aponta que 82% das empresas planejam ampliar suas equipes nos próximos dois anos. Quase metade desse total (46%) pretende direcionar as novas vagas a profissionais juniores, como estagiários, aprendizes e iniciantes de carreira.


 

Copiar textoCopiar o texto

Evento em Feira de Santana reunirá empresas, startups, universidades e governo para discutir soluções que fortalecem a competitividade regional

Baixar áudio

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria chega ao município de Feira de Santana (BA), no dia 22 de setembro, na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a iniciativa tem como foco impulsionar a transição ecológica e digital no setor industrial, conectando empresas, startups, universidades e o poder público.

A programação inclui palestras, painéis e workshops sobre bioeconomia, sustentabilidade, inovação digital e gestão, além da apresentação de experiências de empresas locais.

Para a gerente de Relações Institucionais da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) na região Central da Bahia, Fernanda Moreira, o encontro será estratégico para o desenvolvimento regional. “Feira de Santana se destaca como um dos mercados mais fortes do interior da Bahia. Possui indústria diversificada, comércio dinâmico e ambiente acadêmico muito ativo. Trazer a pauta da inovação para o território é essencial, porque significa abrir espaço para que empresas de diferentes portes e segmentos tenham acesso a essas novas tecnologias, a novos modelos de negócio e práticas sustentáveis”, afirma.

Segundo Fernanda, o evento fortalecerá conexões estratégicas entre setor produtivo, academia e governo. “A Jornada contribui para reforçar a imagem da cidade como um polo inovador, capaz de atrair investimentos, reter talentos e inspirar novos empreendedores. Então, o evento consolida Feira de Santana no mapa da inovação e no desenvolvimento industrial da Bahia”, completa a gerente.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria: etapa de Feira de Santana (BA)

A etapa de Feira de Santana prevê:

  • Palestra sobre bioeconomia e inovação no Portal do Sertão.
  • Painel sobre transição ecológica e digital, com cases e debates entre empresas, startups e academia;
  • Dois workshops: acesso ao fomento à inovação e gestão da inovação.

As inscrições são gratuitas e têm vagas limitadas. O participante pode escolher entre três modalidades: acompanhar toda a programação (manhã e tarde), participar apenas do turno da manhã, com palestra e painel de discussão, ou se inscrever exclusivamente nos workshops da tarde, escolhendo uma das duas temáticas disponíveis. Inscreva-se aqui.

A edição de Feira de Santana (BA) conta com a parceria da FIEB e suas casas Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL), do Sebrae Bahia e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), além do apoio da UEFS e o Ecossistema Inova Feira de Santana de Negócios.

A Jornada Nacional de Inovação está percorrendo o Brasil em busca das melhores práticas em soluções tecnológicas e sustentáveis, que serão apresentadas no Congresso Nacional de Inovação, em março de 2026, em São Paulo. A agenda completa dos eventos pode ser conferida no site: www.jornadanacionaldeinovacao.com.br.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:45h

Estudo da ICC Brasil aponta potencial em setores como alimentos, agronegócio e saúde; Banco da Amazônia amplia linhas de crédito para projetos sustentáveis na região

Baixar áudio

 

O estudo “O Potencial do Brasil na Bioeconomia do Conhecimento”, elaborado pela ICC Brasil, aponta que o país pode movimentar entre US$ 100 bilhões e US$ 140 bilhões por ano até 2032 com o fortalecimento desse setor, que combina ciência, inovação e biodiversidade para criar produtos e soluções sustentáveis. O crescimento é esperado principalmente nos segmentos de alimentos, agronegócio, saúde e cosméticos.

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a bioeconomia é um modelo de produção industrial baseado no uso de recursos biológicos, voltado a oferecer alternativas que aumentem a sustentabilidade dos sistemas produtivos.

Com foco nesse potencial, o Banco da Amazônia atua para impulsionar o desenvolvimento sustentável na região, oferecendo linhas de crédito específicas para fomentar a bioeconomia amazônica. Entre as iniciativas apoiadas está o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), que ao longo de 2024, beneficiou cerca de 22 mil famílias e para 2025, tem como principal meta beneficiar cerca de 100 mil famílias, com uma expectativa de investimento na ordem dos R$ 2.5 Bilhões. 

Já no primeiro semestre o Banco da Amazônia ampliou sua participação em investimentos voltados para projetos nas áreas de infraestrutura sustentável, conservação e recuperação de áreas degradadas, bem como os de bioeconomia, sendo financiados no Banco da Amazônia sobretudo as culturas do açaí, cacau, apicultura e dendê, já alcançando a marca de 12 mil famílias que, trabalhando com essas culturas, foram diretamente beneficiadas com os recursos do Banco da Amazônia. 

Linhas de financiamento: fortalecimento sustentável

Amazônia Rural Verde

Linha do Banco da Amazônia voltada a produtores rurais (PF ou PJ), populações tradicionais e empresas do setor rural, com foco em atividades agropecuárias sustentáveis. Essa linha tem como principal finalidade o financiamento a projetos de base sustentável, eficiência energética e adoção de fontes alternativas e renováveis, com vistas a beneficiar sobretudo produtores rurais, populações tradicionais da Amazônia e empresas do setor rural.

FNO Biodiversidade

Também alinhado aos conceitos aqui abordados, o FNO biodiversidade destina-se a apoiar a recuperação de áreas e o uso sustentável de recursos naturais e a conservação da biodiversidade, através do incentivo a técnicas como o plantio direto na palha que reaproveita o que ficou da safra colhida sem revolver o solo. Além disso, operações com recursos dessa linha investem também em técnicas para recuperação de pastagem, uso da fixação de nutrientes no solo além do reflorestamento com espécies nativas. Estando disponível para produtores rurais em geral. 

PRONAF Bioeconomia

A linha do PRONAF Bioeconomia é direcionada sobretudo para sistemas extrativistas e de base agroecológica, promovendo a substituição de tecnologias de alto impacto por soluções sustentáveis, financiando, dentre outras coisas a substituição de equipamentos a combustíveis fósseis por renováveis, implantação e expansão de sistemas de tratamento de efluentes e compostagem, silvicultura, sistemas agroflorestais (SAFs), turismo rural, construção/ampliação de unidades de bioinsumos e biofertilizantes para uso próprio.

Pronaf Floresta

Adicionalmente o PRONAF Floresta apoia agricultores familiares na implantação e manutenção de sistemas agroflorestais, estimulando práticas de uso sustentável do solo, é passível de acesso a linha todos os agricultores que estão devidamente enquadrados no perfil estabelecido nas regras do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). 

AMABIO

Para além dos esforços na aplicação do recurso, o Banco também vem trabalhando em outras inciativas que, tendo como principal objetivo o fortalecimento das cooperativas e associações que trabalham com bioeconomia na Amazônia, dentre as quais destaca-se o Programa AMABIO, parceria do Banco da Amazônia com a Agencia Francesa de Desenvolvimento, com execução em conjunto com a Expertise France. 

O programa AMABIO conta com 3 componentes, entre esses o componente 1 é voltado de forma exclusiva a bioeconomia, com recursos disponibilizados para editais de fortalecimento a cooperativas, associações e startups que trabalham com bioeconomia tem recursos na ordem de até R$ 4 milhões para este primeiro ano, em recursos não reembolsáveis, para financiar iniciativas sustentáveis na Região Amazônica.  

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, destaca que o intuito é fortalecer cadeias produtivas sustentáveis, além de promover inovação na Região Amazônica.

“Esse edital é um marco para a bioeconomia amazônica. Ele reconhece o papel estratégico das organizações locais e busca apoiar soluções baseadas na floresta, na ciência e nos conhecimentos tradicionais para gerar renda, inclusão e sustentabilidade”, afirma Lessa. 

Sustentabilidade do Banco da Amazônia

Conforme o Banco da Amazônia, a instituição reforça o compromisso com a sustentabilidade considerando aspectos como o financiamento das atividades produtivas regionais a partir dos recursos captados. Além disso, o banco também promove apoio financeiro à cadeia produtiva, desde o agricultor familiar ao projeto de infraestrutura.

Já entre os benefícios gerados pela instituição nos empreendimentos financiados estão a geração de empregos, salários e tributos e a indução de adesão de modelos de negócios sustentáveis por meio do crédito.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:35h

Mudanças simples no estilo de vida podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença

Baixar áudio

Você sabia que o diabetes tipo 2 pode ser prevenido?

Em muitos casos, mudanças simples no estilo de vida podem reduzir bastante o risco de desenvolver a doença. Veja o que o Dr. Rafael Pergher recomenda:

  • Mantenha o peso corporal ideal;
  • Pratique exercícios regularmente;
  • Evite ficar muito tempo parado. Levante-se e movimente-se ao longo do dia;
  • Faça exames com frequência, pois o diabetes pode não dar sinais no início.

"Um exame de sangue pode detectar alterações precoces, onde é possível reverter o quadro antes que o diabetes se desenvolva", explica o Dr. Rafael Pergher.

Cuide-se e, se tiver dúvidas, procure um endocrinologista.

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o Doutor Ajuda.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:35h

Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado

Baixar áudio

O preço do café arábica abre quinta-feira (18) com baixa de 5,14%. A saca de 60 kg é negociada a R$ 2.337,29 na cidade de São Paulo.

INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
17/09/2025 2.237,29 -5,14% -3,69% 422,21
16/09/2025 2.358,64 -0,73% 1,53% 445,19
15/09/2025 2.376,04 1,29% 2,28% 446,79
12/09/2025 2.345,68 0,87% 0,97% 438,03
11/09/2025 2.325,54 -0,34% 0,11% 431,13

O café robusta teve baixa de 4,59% no preço e a saca abre o dia comercializada a R$ 1.408,43.

INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
17/09/2025 1.408,43 -4,59% -8,21% 265,79
16/09/2025 1.476,22 -0,06% -3,79% 278,64
15/09/2025 1.477,18 3,94% -3,73% 277,77
12/09/2025 1.421,24 2,03% -7,38% 265,40
11/09/2025 1.392,94 0,53% -9,22% 258,24

Açúcar

Já o preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta alta de 1,17%, cotada a R$ 119,37.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
17/09/2025 119,37 1,17% 0,79% 22,53
16/09/2025 117,99 0,19% -0,38% 22,27
15/09/2025 117,77 0,46% -0,57% 22,15
12/09/2025 117,23 -1,45% -1,02% 21,89
11/09/2025 118,96 -0,36% 0,44% 22,05

Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 117,93, após desvalorização de 1,82% na média de preços sem impostos.

INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
17/09/2025 117,93 -1,82% -5,12% 22,25
16/09/2025 120,12 -0,64% -3,36% 22,62
15/09/2025 120,89 0,35% -2,74% 22,72
12/09/2025 120,47 -0,45% -3,07% 22,44
11/09/2025 121,02 -1,03% -2,63% 22,47

Milho

A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 65,36, após baixa de 0,26%.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
17/09/2025 65,36 0,26% 1,66% 12,33
16/09/2025 65,19 0,17% 1,40% 12,30
15/09/2025 65,08 0,08% 1,23% 12,24
12/09/2025 65,03 0,09% 1,15% 12,14
11/09/2025 64,97 -0,15% 1,06% 12,04

Os valores são do Cepea.

Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras

Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.

  • O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
  • O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial. 

Como é calculada a saca de açúcar cristal?

A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.

Qual o peso da saca de milho no Brasil?

A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:30h

Cotações do frango congelado, frango resfriado, carcaça suína especial e suíno vivo no mercado

Baixar áudio

O preço do boi gordo inicia quinta-feira (18) em baixa. A arroba abre o dia negociada a R$ 305,10, no estado de São Paulo.

INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
17/09/2025 305,10 -0,64% -1,74% 57,58
16/09/2025 307,05 -0,28% -1,11% 57,96
15/09/2025 307,90 -0,92% -0,84% 57,90
12/09/2025 310,75 0,00% 0,08% 57,61
11/09/2025 310,75 -0,29% 0,08% 57,61

Preço do frango congelado e resfriado

Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o preço do frango congelado e do frango resfriado registraram estabilidade. A primeira mercadoria está cotada a R$ 7,96, e a segunda é comercializada a R$ 7,98.

PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP 

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês
17/09/2025 7,96 0,00% 10,86%
16/09/2025 7,96 2,98% 10,86%
15/09/2025 7,73 3,07% 7,66%
12/09/2025 7,50 0,00% 4,46%
11/09/2025 7,50 0,00% 4,46%

PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês
17/09/2025 7,98 0,00% 10,99%
16/09/2025 7,98 2,84% 10,99%
15/09/2025 7,76 3,33% 7,93%
12/09/2025 7,51 0,00% 4,45%
11/09/2025 7,51 0,00% 4,45%

Preço da carcaça suína especial e suíno vivo

A carcaça suína especial registra estabilidade no preço, sendo negociada a R$ 13,39 por quilo nos atacados da Grande São Paulo. 

PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês
17/09/2025 13,39 0,00% -1,90%
16/09/2025 13,39 -1,33% -1,90%
15/09/2025 13,57 -0,80% -0,59%
12/09/2025 13,68 -0,07% 0,22%
11/09/2025 13,69 0,00% 0,29%

O preço do suíno vivo aponta baixa em quase todos os estados. Com destaque para São Paulo que registrou estabilidade, cotado R$9,29. 

INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg) 

Data Estado Valor R$* Var./Dia Var./Mês
17/09/2025 MG - posto 8,85 0,11% -3,17%
17/09/2025 PR - a retirar 8,92 -0,11% -0,22%
17/09/2025 RS - a retirar 8,58 -0,35% -1,27%
17/09/2025 SC - a retirar 8,59 -1,04% -1,49%
17/09/2025 SP - posto 9,29 0,00% -0,96%

Os valores são do Cepea.

O que é o boi gordo? Entenda o termo do mercado bovino

O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.

Diferenças entre frango congelado e frango resfriado

O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:25h

A soja apresenta alta no Paraná e em Paranaguá; o trigo, por sua vez, aponta baixa no Rio Grande do Sul e no Paraná

Baixar áudio

O valor da saca de 60 kg da soja abre quinta-feira (18) com variações, no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá. 

Na primeira região, o grão teve alta de 0,27% e é negociado a R$ 134,48; na segunda, a alta foi de 0,08%, com a mercadoria cotada a R$ 140,29.

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
17/09/2025 134,48 0,27% 0,17% 25,38
16/09/2025 134,12 -0,75% -0,10% 25,32
15/09/2025 135,13 0,11% 0,66% 25,41
12/09/2025 134,98 -0,29% 0,54% 25,21
11/09/2025 135,37 -0,01% 0,83% 25,10

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
17/09/2025 140,29 0,08% 0,52% 26,48
16/09/2025 140,18 -0,35% 0,44% 26,46
15/09/2025 140,67 -0,40% 0,80% 26,45
12/09/2025 141,24 0,14% 1,20% 26,37
11/09/2025 141,04 -0,30% 1,06% 26,15

Trigo

O preço do trigo, por sua vez, registra baixa de 0,93%, no Paraná, e baixa de 0,68% no Rio Grande do Sul. No estado paranaense, a tonelada é vendida a R$ 1.358,62, enquanto no gaúcho é comercializada a R$ 1.260,88.

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
17/09/2025 1.358,62 -0,93% -3,53% 256,39
16/09/2025 1.371,39 -0,89% -2,62% 258,85
15/09/2025 1.383,70 0,12% -1,75% 260,19
12/09/2025 1.382,00 -0,41% -1,87% 258,08
11/09/2025 1.387,67 0,37% -1,46% 257,26

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
17/09/2025 1.260,88 -0,68% -1,79% 237,95
16/09/2025 1.269,45 0,17% -1,12% 239,61
15/09/2025 1.267,31 -0,03% -1,29% 238,30
12/09/2025 1.267,68 -0,16% -1,26% 236,73
11/09/2025 1.269,72 0,00% -1,10% 235,40

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:10h

Entre 9 e 15 de setembro, 61 obras foram autorizadas pelo programa, com destaque para projetos em áreas rurais e urbanas da Faixa 1, voltada a famílias de baixa renda

Baixar áudio

O Ministério das Cidades anunciou o início da construção de 2,7 mil novas moradias do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). entre os dias 9 e 15 de setembro.

Nesse período, 61 obras foram iniciadas: 52 na modalidade Rural, 5 na modalidade Urbano e 4 na modalidade Entidades.

Na área urbana, os projetos fazem parte da Faixa 1, destinada a famílias com renda mensal de até R$ 2.850, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial.

Nordeste 

  • Salvador (BA): 48 unidades do Residencial Vila Capistrano
  • João Pessoa (PB): 200 moradias no Jardim dos Coqueiros 
  • Pedro II (PI): 100 residências no Residencial Margarida

Sul 

  • Itapema (SC): 160 unidades no Empreendimento Habitacional Moradas Iandui.
  • São Leopoldo (RS): 90 residências no Loteamento Popular Campo Verde.

 

VEJA MAIS:

Minha Casa, Minha Vida

O Programa é uma iniciativa habitacional do governo federal. Gerenciado pelo Ministério das Cidades, oferece subsídios e taxas de juros reduzidas para tornar mais acessível a aquisição de moradias populares, tanto em áreas urbanas quanto rurais, com o objetivo de combater o déficit habitacional no País. Desde a sua criação, o programa já entregou mais de 6 milhões de habitações.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:05h

Relator sugere alterações e critica insuficiência da proposta

Baixar áudio


Após audiência pública com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a comissão especial que analisa a PEC da Segurança Pública (PEC 18/25)  ouviu nesta terça-feira (16) o relator Mendonça Filho (União-PE). O deputado apresentou seu plano de trabalho e defendeu mudanças significativas no texto enviado pelo governo.

“O texto proposto é absolutamente insuficiente. Ele está muito distante daquilo que espera a sociedade brasileira”, afirmou Mendonça Filho.

O plano de trabalho elaborado pela comissão também identificou pontos negligenciados pela PEC, que podem se transformar em novas propostas de emenda:

  • Fortalecimento do papel dos municípios no policiamento comunitário, com regras para as Guardas Municipais;
  • Ampliação da investigação criminal além da Polícia Civil, permitindo atuação da PRF, PMs e guardas em casos de menor complexidade;
  • Diretrizes constitucionais para gestão do sistema prisional e descentralização da administração;
  • Maior protagonismo dos estados na legislação penal, com competência sobre temas específicos;
  • “Confisco antecipado” de bens que pertençam a integrantes de organizações criminosas;
  • Revisão das regras de direitos e garantias, compatibilizando-as com a efetividade do direito à segurança.


“Não acredito que, tão simplesmente, uma proposta de emenda à Constituição terá o 'condão mágico' de transformar essa realidade. Mas há espaço, sim, para aprimoramentos”, afirmou Mendonça Filho.

Já o deputado Alberto Fraga (PL-DF) criticou a centralização das investigações apenas na Polícia Federal.

“A Polícia Federal é eficiente? É. Mas não tem efetivo para isso. Já vai aqui meu primeiro apelo: existem 500 aprovados da PF e da PRF que precisam ser chamados. O efetivo atual já não dá conta, imagine recebendo ainda mais missões.”

PEC da Segurança: críticas de governadores e entidades

Desde sua apresentação, a PEC tem sido alvo de críticas de governadores e especialistas do setor. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), foi um dos que mais se opôs ao texto inicial, afirmando que a proposta retira prerrogativas dos estados e não aborda temas essenciais, como a legislação penal e penitenciária. Já o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), avaliou que a medida teria impacto limitado no combate à criminalidade.

Entidades de classe também se manifestaram. O presidente da Associação dos Militares Estaduais do Brasil (AMEBRASIL), coronel Elias Miler da Silva, criticou a ausência de diálogo com representantes das corporações na elaboração do texto.

Dados da violência no Brasil

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, o país registrou 44 mil mortes violentas intencionais em 2024, queda de 5,4% em relação ao ano anterior. A taxa atual é de 20,8 mortes por 100 mil habitantes.

  • O Nordeste concentra 33,8% das ocorrências, seguido do Norte (17,7%), Centro-Oeste (19,5%), Sul (14,6%) e Sudeste (13,3%).
  • Dez municípios lideram o ranking de mais violentos, como Maranguape (CE) e Jequié (BA), ambos acima de 75 mortes por 100 mil habitantes.
  • A letalidade policial permanece em debate: 6.243 mortes em 2024 atribuídas às forças de segurança.
  • Entre civis e militares, 126 policiais morreram por suicídio, 124 durante a folga e 46 em serviço.
  • Casos de violência contra a mulher também chamam atenção: foram 87.545 estupros em 2024, o maior número já registrado, e mais de 1 milhão de chamadas ao 190 por violência doméstica.

Próximos passos

A comissão especial da PEC da Segurança, instaurada na última terça-feira (9), deve discutir a inclusão das novas medidas propostas pelo relator. Além das mudanças, o plano prevê ainda 16 audiências públicas, além de reuniões com governadores e prefeitos. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiantou que a votação do projeto deve ser concluída até o fim do ano.

Copiar textoCopiar o texto
18/09/2025 04:00h

Pesquisa da Nexus também mostra que 48% dos entrevistados apontam que até conseguem pagar as contas, mas dinheiro não sobra; já 51% têm dívidas com cartão de crédito

Baixar áudio

A relação dos brasileiros com dinheiro foi investigada por um estudo da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados. Os dados mostram que 63% dos brasileiros das classes A, B e C estão preocupados com dinheiro para o futuro. Do total, 48% dos entrevistados apontam que até conseguem pagar as contas, porém os recursos não sobram no final do mês.

Em relação ao gerenciamento do dinheiro, 30% disseram que conseguem gerenciar bem e ainda sobra. Já 11% precisam pedir ajuda ou empréstimos para pagar as contas. Outros 5% deixam uma ou mais contas para o mês seguinte e 6% não quiseram ou não souberam responder.

Pelo estudo, o percentual de brasileiros que pagam as contas, mas não conseguem guardar dinheiro, é maior entre os mais jovens – chega a 55%. Os moradores do Sudeste representam, ainda, 53% desse público e quem estudou até o ensino médio 51%. Entre moradores do Nordeste ou quem estudou até o ensino médio, 7% responderam que precisam deixar as contas para o mês seguinte por falta de recursos para efetuar os pagamentos.

Cartão de crédito

A pesquisa sobre o endividamento no Brasil aponta que o cartão de crédito é o principal vilão – ocupando o lugar de dívida mais comum para 51% da população. É o caso do profissional de soluções de segurança cibernética, William Freire de Souza, 37 anos, morador de Ceilândia (DF). Na faixa etária dele, 66% dos respondentes têm dívidas nesse formato.

William conta que, há alguns anos, vive num ciclo onde o salário não acompanha o custo de vida com os imprevistos do cotidiano – com gastos com o carro, por exemplo. Ele relata que recorre ao cartão de crédito para complementar, porém vive nessa situação de decadência do cartão há anos.

Segundo William, o salário acaba não suprindo todas as necessidades da sua família – cenário que o leva a aumentar cada dia a dívida com o crédito.

“Você vai comprando coisas parceladas e fica com seu crédito comprometido, com seu salário comprometido e quando percebe, já usa todo o seu salário para pagar fatura e outras despesas fixas e só lhe resta o cartão de crédito para se manter durante o mês e vai acumulando mais e mais dívida cada mês que passa”, diz.

Apesar de definir a sua situação com o cartão de crédito como “uma bola de neve”, William ressalta que tem buscado melhorar a sua questão financeira. “Estou tentando reorganizar minha vida financeira para poder gerenciar esses gastos”, afirma o profissional.

Além do cartão de crédito, outros tipos de dívidas também têm um peso significativo na vida dos entrevistados, conforme a pesquisa, como os empréstimos pessoais (28%) e o financiamento de veículos ou imóveis (17%).

Futuro financeiro 

Em relação à parcela da população preocupada com o futuro financeiro, 35% se dizem muito preocupados e apenas 2% afirmaram não ter nenhuma preocupação em relação ao futuro financeiro.

William destaca os impactos que sofre a partir da dependência do cartão de crédito e do acúmulo de dívidas, como a dificuldade de fazer planos para o futuro:

“O impacto que isso tem, ou a consequência, do acúmulo de dívidas de cartão de crédito, é que não sobra dinheiro para planejar o financiamento de um imóvel, troca de um veículo, fazer uma viagem, investir em algum tipo de aperfeiçoamento, porque você está sempre comprometido, nunca tem salário sobrando. Então, fica difícil fazer planos para o futuro.”

O futuro financeiro demonstra ser uma preocupação maior dos jovens entre 16 a 24 anos. Cerca de 84% se disseram preocupados (27%) ou muito preocupados (57%) com dinheiro.

Em relação à renda, os brasileiros das classes A dividem a maior preocupação com o futuro financeiro com quem é da Classe B: 80% dos mais ricos afirmam estar preocupados ou muito preocupados com o futuro financeiro. Entre quem é da classe B, o percentual atinge 79%.

Ligada ao futuro financeiro, a aposentadoria também é uma grande preocupação para 33% dos brasileiros das classes A, B e C. Outros 24% se disseram apenas preocupados, somando 57%. 

Recorte regional

Na região Nordeste, 58% dos brasileiros têm dívidas com cartão de  crédito. No Sudeste e Sul do país o percentual chegou a 54%. Já Norte e Centro-Oeste registrara, 33% das respostas.

Em relação ao futuro incerto, enquanto o percentual nacional é de 63%, apenas as regiões Sudeste e Sul apresentaram entrevistados preocupados ou muito preocupados acima do percentual nacional –  69% e 68%, respectivamente. Norte e Centro-Oeste somaram 53% e Nordeste 56% dos entrevistados.

Quanto à incerteza futura, 57% demonstram receio ao pensar na aposentadoria. Novamente, apenas as regiões Sudeste e Sul apresentaram entrevistados preocupados ou muito preocupados – sendo 61%. Norte e Centro-Oeste, 41% e Nordeste 57%.

No cenário em que está apertado, considerando que consegue pagar todas as contas, mas não sobra nada – 53% dos entrevistados são do Sudeste e 50% do Sul. O percentual cai para 40% nas regiões Norte e Centro-Oeste e para 43% no Nordeste.

Metolologia

Para realizar  o estudo, a Nexus entrevistou 1.010 cidadãos com idade a partir de 16 anos, das classes A, B e C, nas 27 Unidades da Federação (UFs). As entrevistas foram realizadas de forma online entre 08 e 09 de agosto de 2025. 

A margem de erro no total da amostra é de 3 p.p, com intervalo de confiança de 95%. 

A pesquisa considerou as classes A, B e C, segundo o Critério Brasil, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep). De acordo com a instituição, no total, essas classes representam cerca de 120 milhões de brasileiros.

Confira a renda média de cada classe conforme a Abep:

  • A – R$ 26.811,68
  • B1 – R$ 12.683,34
  • B2 – R$ 7.017,64
  • C1 – R$ 3.980,38
  • C2 – R$ 2.403,04
Copiar textoCopiar o texto
17/09/2025 21:00h

Grupo Casas Bahia e JHSF Participações lidera ganhos do dia, enquanto Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos e Mangels Industrial registram as maiores quedas

Baixar áudio

O Ibovespa encerrou a última sessão em alta de 1,06%, aos 145.593 pontos, o maior fechamento da história do índice. 

O otimismo vem do corte de juros nos EUA e da expectativa de que a Selic no Brasil seja mantida em 15%, deixando os investimentos no país mais atrativos.

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último pregão:

Ações em alta no Ibovespa

  • Grupo Casas Bahia (BHIA3): +13,43%
  • JHSF Participações (JHSF3): +8,27%

Ações em queda no Ibovespa

  • Profarma Distribuidora de Produtos Farmacêuticos (PFRM3): -7,22%
  • Mangels Industrial (MGEL4): -6,80% 

Volume negociado na B3 

O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 25.8 bilhões. 

O que é o Ibovespa e como ele funciona

O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.

Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.

Com informações da B3

Copiar textoCopiar o texto
17/09/2025 20:40h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 15°C, em Curitiba e Porto Alegre. Já a máxima deve atingir até 27°C, em Porto Alegre. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 95%.

Baixar áudio

A previsão do tempo para esta quinta-feira (18) indica uma manhã estável, com poucas nuvens em todos os estados da região Sul.

Já no período da tarde, há expectativa de pancadas de chuva no Paraná, especialmente na faixa que vai de Jacarezinho até Inajá.

Pela noite, previsão de pancadas de chuva no oeste do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 15°C, em Curitiba e Porto Alegre. Já a máxima deve atingir até 25°C, em Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 95%.

5 Motivos para saber das previsões do tempo  

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção dos marinheiros, dos navios e dos passageiros;
  • Aeronáutica: proteção e segurança dos pilotos, das aeronaves e dos passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras à pesca; e
  • Turismo: garantia de um passeio e de uma viagem feliz e tranquila.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
Tempo
17/09/2025 20:35h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C, em Brasília. Já a máxima deve atingir até 38°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 50%.

Baixar áudio

A previsão do tempo para esta quinta-feira (18) indica previsão de pancadas de chuva em toda a região Centro-Oeste. O tempo com muitas nuvens, com possibilidade de chuvas isoladas, predomina pela manhã e pela noite no Distrito Federal e em todos os estados da região. Pela tarde, a previsão é de pancadas de chuva isoladas.

Entre as capitais, temperaturas mínimas de 20°C, em Brasília, e de 22ºC, em Goiânia. Já as máxima deve atingir 34ºC, em Campo Grande, e 38°C, em Cuiabá, e . A umidade relativa do ar varia entre 20% e 50%.

5 Motivos para saber das previsões do tempo  

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção dos marinheiros, dos navios e dos passageiros;
  • Aeronáutica: proteção e segurança dos pilotos, das aeronaves e dos passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras à pesca; 
  • Turismo: garantia de um passeio e de uma viagem feliz e tranquila.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto