Eleitores

17/01/2024 20:50h

Dos entrevistados, 87% confirmam intenção de votar em 2024

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Uma pesquisa sobre o perfil dos eleitores brasileiros mostrou que para 45% dos entrevistados o interesse por política aumentou nos últimos 10 anos. O levantamento foi realizado com 2 mil pessoas, no estado de São Paulo, pela APPC Consultoria e Pesquisa. 

O objetivo do estudo foi analisar o comportamento dos eleitores e não tem o intuito de mostrar um aumento no número de pessoas que se interessam por política, mas sim o interesse pessoal de cada um pelo tema. Ou seja, para quase metade dos entrevistados, o assunto ganhou mais relevância ao longo dos anos e se tornou uma preocupação maior no seu dia a dia.

Em ano de eleições municipais, o interesse pelo assunto tem se mostrado presente em diferentes grupos sociais e faixas etárias. Dos entrevistados, 87% confirmam intenção de votar em 2024. 

A dona de casa Irailma Figueredo, 54, confessa que há alguns anos não se importava tanto com política, mas agora faz questão de acompanhar.

“Acho importante a gente saber em que a gente tá votando, porque são essas pessoas que a gente coloca no poder, por isso eu sempre fico atenta ao noticiário quando tá passando sobre cada candidato”, conta. 

Na pesquisa, mais de 60% também declararam que sempre ou quase sempre conversam sobre política. No entanto, o analista político Wilson Pedroso, curador da pesquisa, faz um alerta.

“Não significa que ele tem informação, que ele se politizou. Ele leu uma notícia e começa a comentar sobre ela, as suas análises, os seus sentimentos. Não significa que ele está entendendo sobre política. Discutir uma informação não significa que você entende mais, até porque ele pode estar discutindo em cima de fake news, aí que não está discutindo quase nada”, ressalta. 

Sobre o aumento, Wilson também diz que a polarização e as redes sociais contribuem para esse maior interesse por parte da população.

Cuidado

Por isso, a jornalista Lara Curcino, 25, faz questão de acompanhar as notícias com credibilidade, além de analisar bem as propostas dos candidatos.

“É importante também que a gente acompanhe os debates, acompanhe as entrevistas, mas ali muitas vezes no ao vivo eles falam coisas que não estão dispostas no plano de governo deles. Então é muito importante que a gente veja se o discurso que a gente gostou coincide de fato com o que ele propôs no plano de governo e para entender se ele é o candidato que mais combina com o que a gente tá esperando”, pontua. 

Os eleitores irão às urnas para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores  no dia 6 de outubro. O segundo turno está previsto para o dia 27 do mesmo mês, em cidades com mais 200 mil eleitores, caso nenhum candidato a prefeito tenha obtido votos suficientes no primeiro turno. 

O prazo para emitir ou regularizar o título de eleitor vai até o dia 8 de maio, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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17/05/2023 21:30h

Maioria dos entrevistados acha que país só melhora em 2024; insegurança, desemprego e aumento dos preços estão entre maiores preocupações

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Pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) nessa terça-feira (16) diz que 43% dos brasileiros avaliam o governo Lula como “ótimo” ou “bom”, e outros 57% aprovam o desempenho pessoal do petista. Por outro lado, 72,8% dos participantes entendem que o país só vai melhorar a partir do ano 2024 – e 17,3% acham que “a vida melhorou” com a entrada do atual mandatário. 

Um total de 25% dos entrevistados considera o governo “negativo” e 34,8% reprovam o desempenho pessoal do presidente. 

Ao mesmo tempo, 77,7% reclamam que os preços de alimentos e bebidas estão subindo demais, 52% preocupam-se com o desemprego e 63,7% apontam a violência como principal problema do povo, atualmente.

Segundo o cientista político especializado em Economia, André César, de maneira geral o resultado do levantamento é positivo para o governo. “Poderia ser muito pior, já estamos há cinco meses do início, acabou a lua de mel, não tem mais novidade”, observou. “Portanto, é um debate árido que está acontecendo agora, em função do novo arcabouço fiscal, da reforma tributária e de outras demandas”, explicou.

Para o especialista, a popularidade do governo poderia estar pior porque ele precisa urgentemente fazer “correções de rota”. Conforme André César, a situação pode piorar no dia a dia do governo, que vai enfrentar “problemas sérios” pela frente: “Essas CPIs, em especial a do MST, eu acho que é um grande risco que o governo vai enfrentar, além de precisar de aprovar o arcabouço fiscal e outras propostas”.

Correções de rota

O cientista político destacou também, entre os aperfeiçoamentos que o governo precisa fazer, a necessidade de alinhamento interno dos membros que compõem o Ministério, que podem estar contribuindo para que a opinião pública aprove mais a imagem de Lula do que a do próprio governo que ele preside: “Tem que cometer menos erros, há barbeiragens como aconteceu no processo do Marco do Saneamento, além de brigas internas no primeiro escalão que são feitas publicamente – e que são problemas básicos de comunicação”, exemplificou.

Faro político

“A grande pergunta que eu acho que tem que ser feita é: o ‘Lula 3’, 20 anos depois do primeiro mandato de presidente, depois de ter sido preso, tem as mágoas dele, tem a tragédias pessoais dele – como a dona Marisa e também com relação ao neto – será que ele está com a mesma ‘pegada política’, o famoso ‘faro político’ que ele tinha originalmente?”, indagou o cientista político, para completar em seguida: “São questões que para mim ainda estão abertas”. 

Principais Resultados

Avaliação do Governo Lula

  • Ótimo: 14,6%
  • Bom: 28,5%
  • Regular: 28,3%
  • Ruim: 7,8%
  • Péssimo: 16,8%
  • Não sabe/Não respondeu: 4%

Aprovação pessoal de Lula

  • Aprova: 57,4%
  • Desaprova: 34,8%
  • Não sabe/Não respondeu: 7,8%

O levantamento

A pesquisa da CNT foi realizada de 11 a 14 de maio passado. De acordo com o levantamento, a maioria dos entrevistados entende que os cinco maiores desafios do atual governo estão nas áreas de saúde, economia, segurança, combate à pobreza e geração de emprego. O levantamento foi realizado de forma presencial entre os dias 11 e 14 de maio, e os resultados possuem margem de erro de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%.

A edição 158 traz avaliação e desempenho do governo do presidente Lula; expectativas em relação a emprego, renda mensal, saúde, educação e segurança; percepção sobre as áreas em que o governo federal se sairá melhor ou pior e sobre o aumento de preços; além de regulação/controle da internet e aplicativos de mensagens, bem como sites e plataformas com mecanismos de busca.

Veja a íntegra clicando aqui.
 

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15/11/2022 20:29h

Além do Distrito Federal, pelo menos onze estados registraram movimentação nas ruas, entre eles Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Pernambuco, Pará, Bahia e Mato Grosso do Sul

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Munidos com bandeiras do Brasil e vestidos de verde e amarelo, manifestantes apoiadores do presidente Jair Bolsonaro foram às ruas das principais cidades do país, nesta terça-feira (15). Os atos, que ocorreram durante o feriado da Proclamação da República, protestam contra o resultado das eleições de 2022, nas quais Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito o próximo presidente da República. 

Além do Distrito Federal, pelo menos onze estados registraram movimentação nas ruas, entre eles Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Pernambuco, Pará, Bahia e Mato Grosso do Sul.

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Em Brasília, os manifestantes se reuniram principalmente no Setor Militar Urbano. Fernando Braga veio de Maringá, no Paraná, e se hospedou em um hotel na área central da capital.  “Eu vim exclusivamente para a manifestação. Chegamos no domingo de madrugada, andamos 1.500 quilômetros de carro, 15 horas de viagem”, contou.

Outro manifestante que não quis ser identificado pelo sobrenome foi Thiago, que partiu de Sinop, em Mato Grosso (MT), para a capital do Brasil. “Viemos lutar pela nossa causa. Para o nosso setor é muito ruim, porque ele [Lula] já demonstrou desde o começo que tem uma certa mágoa com o agronegócio, por ser um setor mais voltado para a direita”, afirmou.

(Daniel Fachin, de Toledo (PR), presente nas manifestações em Brasília, durante o Feriado de Proclamação da República)

 

No QG do Exército, no Setor Militar Urbano, se concentraram os manifestantes. Era onde estava o representante comercial Jorgival Ribeiro Nobre: “As propostas aqui são muito diversificadas, porque não há uma liderança fixa em torno disso.”

“Hoje, encontrei com gente do Pará, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco e Ceará. O Brasil inteiro está aqui. Tem índios e pessoas de fora também, venezuelanos e portugueses, por exemplo”, constatou Raphael Santos, empresário em Brasília. 

Também houve registro de atos em Juiz de Fora (MG). As manifestações ocorreram em frente ao QG da cidade. O consultor Marco Gama viu a manifestação como uma expressão legítima e destacou que não houve violência. 

“É uma forma de demonstrar e exteriorizar esse sentimento de orfandade. Pude observar que o pessoal estava muito tranquilo, muito pacífico, ninguém agrediu ninguém ou xingou partido. Eu acredito que, dentro de uma democracia, isso é muito bacana”, considerou. 

(MANIFESTAÇÃO EM JUIZ DE FORA)

O advogado especialista em direito público, Fabio Tavares Sobreira, considera que as manifestações são legítimas, uma vez que não chocam com determinações previstas no texto constitucional. 

“Qualquer cidadão que prima pela lei e pelo comando de nossa constituição cidadã reconhece a legitimidade das manifestações. A própria lei, respaldada no texto constitucional dispõe que não constitui crime a manifestação crítica aos poderes constitucionais, nem mesmo a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais”, destaca. 

Segundo o especialista em direito eleitoral, Alexandre Rollo, protestos com críticas ao governo não configuram crime, porém, atos violentos ou que atentem contra a democracia podem resultar em prisão.

“O limite das manifestações está na própria Constituição. As manifestações precisam ser pacíficas, e há limites também em relação ao conteúdo. A manifestação pode ocorrer, mas dependendo do que está sendo pregado, podem acontecer, por exemplo, figuras criminosas, crimes, inclusive, contra a segurança nacional”, explica. 
 

(Reprodução: Redes Sociais)

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30/10/2022 19:03h

A população do Espírito Santo foi às urnas também para decidir no segundo turno das Eleições 2022 entre Renato Casagrande (PSB) e Manato (PL)

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Renato Casagrande (PSB) é reeleito governador do Espírito Santo. Com 53.9% dos votos válidos e 95,84%  das urnas apuradas, o candidato foi considerado eleito. 

Aos 61 anos de idade, José Renato Casagrande é o atual governador do estado. Ele é natural do município capixaba de Castelo. Casagrande é formado em direito pela Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim. Também é formado em engenharia florestal pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Ele já foi deputado federal, senador, deputado estadual e vice-governador. O vice na chapa é o ex-senador Ricardo Ferraço.

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Dos 156 milhões de eleitores brasileiros que foram às urnas neste domingo (30) para decidir a disputa presidencial, quase 3 milhões também escolheram o novo governador do Espírito Santo. A disputa ao governo estadual foi entre Renato Casagrande (PSB) e Manato (PL).

Outros 11 estados também escolheram governadores no segundo turno: Alagoas, Amazonas, Bahia, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe.
 

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29/10/2022 18:36h

No primeiro turno, que ocorreu no último dia 2 de outubro, Lula obteve 57,2 milhões de votos, enquanto Bolsonaro somou 51 milhões

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Mais de 156 milhões de eleitores aptos a votar voltam às urnas neste domingo (30) para definir o resultado das eleições 2022, em segundo turno. Os cidadãos devem escolher entre o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a cadeira do chefe do Executivo nacional. 

No primeiro turno, que ocorreu no último dia 2 de outubro, Lula obteve 57,2 milhões de votos (48,43%), enquanto Bolsonaro acumulou 51 milhões (43,20%). A diferença entre os dois candidatos ficou em 6,1 milhões de votos.

O economista-chefe da Genial Investimentos, José Márcio Camargo, afirma que a quantidade de eleitores presentes nas urnas será semelhante ao que ocorreu em outros pleitos, com abstenções em torno de 20%. Além disso, ele afirma que, pelas prévias destacadas nas pesquisas, é difícil apontar quem vencerá a eleição para presidente. Ele também acredita que o cenário não será de tumulto, independentemente de quem ganhe.

“É difícil prever qual será o resultado final, mas vai ser muito apertado. Eu não espero nada muito complicado, pois, uma vez saído o resultado, o vencedor vai fazer festa e o perdedor vai ficar triste. Talvez haja alguma confusão, mas como em jogo de futebol. No momento há um desentendimento entre eleitores, mas nada mais grave do que isso”, considera.

Ainda segundo o especialista, a situação do país se tornou positiva, principalmente após a aprovação de reformas, como a previdenciária e a trabalhista. Para o próximo governo, ele acredita que deve ser seguida uma linha semelhante, principalmente com mudanças no sistema tributário do país.

“O Brasil precisa de uma reforma tributária para simplificar a estrutura de impostos, reformar o imposto de renda, os impostos indiretos. O Brasil precisa de uma reforma administrativa para melhorar a produtividade do setor público, o Brasil precisa abrir a economia, para aumentar a competitividade e a produtividade da economia. Finalmente é necessário continuar com as privatizações, tirar o Estado de uma forma estrutural da economia e criar incentivos para que o setor privado ocupe esse espaço”, avalia.

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A gestora de políticas públicas, Tamires Fakih, explica que as atribuições de um presidente da República também envolvem compromisso na elaboração e implementação de políticas públicas que interessam ao país tanto no campo interno como externo. 

“Escolher seus ministros que vão olhar projetos a nível nacional e cuidar de uma gama de assuntos de interesse do país, como a questão da estrutura nacional de transportes, de comunicação, de fontes de energia, políticas de saúde, cultura e educação. Também em relação à defesa do nosso país, a soberania nacional e a relação com outros países”, destaca. 

Ou que pode ou não no dia da eleição 

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é permitida a manifestação individual e silenciosa do eleitor no dia da votação para partidos, coligação ou candidato. Também é permitida a utilização de bandeiras, camisetas e adesivos.

No entanto, é proibida a propaganda eleitoral, como por exemplo, pedido de voto pelos candidatos, partidos ou coligações, distribuição de panfletos, abordagem ou aglomeração de simpatizantes.

Horário de votação

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o horário de votação neste domingo (30) será de 8h às 17h, horário de Brasília. Diante disso, municípios com fusos diferentes precisarão se adequar ao horário da capital federal. Os cidadãos que estiverem na fila para votar antes das 17h vão ter seu direito garantido mesmo com o encerramento do prazo.

Nos estados de Rondônia, Roraima, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os eleitores poderão votar das 7h às 16h do horário local. Já no Acre, a votação ocorre das 6h às 15h do horário local.

Em outras 11 cidades do Amazonas, que seguem o fuso do Acre, a votação vai iniciar às 6h e terminar às 15h do horário local. Os municípios são os seguintes: Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Tabatinga e São Paulo de Olivença. Nos outros 51 municípios amazonenses, a votação vai ocorrer das 7h às 16h do horário local.

Em Fernando de Noronha (PE), por sua vez, os cidadãos podem ir às urnas das 9h às 18h também do horário local. 

Segurança nas eleições

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, anunciou, nesta sexta-feira (28), a realização de uma operação para garantir a segurança dos eleitores e a lisura das eleições. Segundo o chefe da Pasta, há uma atenção voltada, sobretudo, para o impedimento de crimes eleitorais, como boca de urna e compra de votos.

“No que diz respeito às forças federais, estamos com a operação em andamento. Estamos fazendo a parte de prevenção e repressão, principalmente aos crimes eleitorais.  Todas as polícias estaduais estão em sintonia conosco. O Brasil está pronto para o segundo turno das eleições do ponto de vista da segurança”, pontua.

Segundo o ministro, o efetivo das forças de segurança estará inteiramente mobilizado. São mais de 500 mil policiais nas ruas brasileiras até o domingo (30) de votação, dentre agentes federais, estaduais e municipais. 
 

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29/10/2022 16:48h

As eleições ocorrem neste domingo (30). Para votar, o cidadão precisa apresentar somente um documento de identificação oficial com foto

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Além da escolha do novo presidente da República, que ocorrerá neste domingo (30), eleitores de 12 estados brasileiros também voltam às urnas para decidir, em segundo turno, quem será o novo governador ou governadora. 

Em Alagoas, a disputa será entre Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União Brasil). Já na Bahia, o eleitorado deverá optar entre Jerônimo (PT) e ACM Neto (União Brasil). Na Paraíba, João Azevêdo (PSB) e Pedro Cunha Lima (PSDB) disputam a vaga. 

No estado de Pernambuco, uma única certeza, a vitória será de uma mulher. Os eleitores vão escolher Marília Arraes (Solidariedade) ou Raquel Lyra (PSDB). Sergipe, por sua vez, tem como candidatos Rogério Carvalho (PT) e Fábio (PSD).

Na região Norte, dois estados terão segundo turno. No Amazonas, a disputa será entre Wilson Lima (União Brasil) e Eduardo Braga (MDB). Já em Rondônia, o próximo governador será Coronel Marcos Rocha (União Brasil) ou Marcos Rogério (PL).

No Centro-Oeste do país, o único estado que terá disputa no segundo turno é Mato Grosso do Sul. Os eleitores devem optar por Capitão Contar (PRTB) ou por Eduardo Riedel (PSDB).

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O Sul do Brasil contará com eleições em segundo turno no Rio Grande do Sul, onde a disputa fica entre Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB), e em Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT) concorrem à vaga. 

Na região Sudeste, haverá segundo turno no em São Paulo e no Espírito Santo. No estado paulista, o eleitorado terá que escolher entre Tarcísio (Republicanos) e Fernando Haddad (PT). Já os capixabas terão Renato Casagrande (PSB) ou Manato (PL) como próximo governador. 

O cientista político Newton Marques acredita que, em alguns estados, pode haver virada, alterando a ordem estabelecida no primeiro turno das eleições. “No Rio Grande do Sul, tem chance de haver virada. Em São Paulo está equilibrado. São os dois principais colégios eleitorais do Brasil. Pernambuco é um caso emblemático, porque imaginava-se que Marília Arraes poderia vencer, mas parece que agora a adversária tem muito mais chance. Eu não sei se o apoio de Lula à Marília Arraes pode conseguir virar esse jogo”, pontua. 

Na avaliação do analista de Risco Político e Estrategista Eleitoral, Márcio Olímpio, os próximos governadores, reeleitos ou não, terão pela frente desafios existentes desde 2018, relacionados, principalmente, ao saneamento das contas públicas estaduais. 

“Grande parte dos governos estaduais vão enfrentar um desafio clássico, que é como estabelecer recuperação fiscal, controle de contas públicas e, ao mesmo tempo, separar parte do orçamento para realizar investimentos públicos, principalmente nas áreas de educação e saúde, e em políticas de emprego e renda. Em linhas gerais, os governadores estaduais vão precisar fazer um bom jogo”, destaca. 

Quais os documentos necessários para votar?

Para votar, o cidadão precisa apresentar somente um documento de identificação oficial com foto. Vale destacar que a apresentação do título de eleitor não é obrigatória. 

O eleitor pode optar pela carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) física ou digital, passaporte, identidade social, carteira de trabalho, certificado de reservista ou outro documento de valor legal com foto. 

Também é permitido que o eleitor vote com a versão digital do título, adquirida no e-Título, aplicativo gratuito da Justiça Eleitoral, caso a sua foto já apareça esteja disponível.
 

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17/10/2022 13:10h

Curso on-line do TSE capacita quem trabalha nas zonas eleitorais. O material, de fácil acesso para os usuários, orienta os mesários sobre como trabalhar no dia da votação

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Já está disponível na página do Tribunal Superior Eleitoral um material de reforço para os mesários escalados para trabalhar no segundo turno das eleições, que acontece no próximo dia 30 de outubro. Mais de 1 milhão e oitocentas mil pessoas trabalharam como mesárias no primeiro turno das eleições deste ano. Dos convocados, 1,1 por cento não compareceu. É o menor índice de ausência já registrado numa eleição. O manual de treinamento está disponível para capacitar essas pessoas e evitar dúvidas no momento da votação, e pode ser acessado até às 18h do dia 27 deste mês. Mesário pela quarta vez, o estudante de direito Brendo Tavares avalia a capacitação como positiva. 

“Desde as eleições passadas a gente teve já a implementação do curso do TSE, e já foi imposto sobre os candidatos a mesários a fazer o curso. Desde o começo eu fiz o curso, segui as orientações, participei dos questionários e recebi o certificado do curso.”

O mesário Brendo e todos os outros que trabalharam no primeiro turno têm direito à folga, prevista em lei, uma vez que o trabalho nas urnas não é remunerado. A advogada trabalhista, Karla Oliveira, explica como funciona. 

“A cada dia trabalhado nas eleições ele terá dois dias de folga e também terá dias de folga nos dias que fizer o treinamento como mesário. Além disso, para que essas folgas sejam justificadas junto à instituição, órgão ou empresa onde ele trabalha, ele precisa apresentar a certidão de participação nas eleições. É o documento necessário para que essa negociação das folgas seja justificada com o empregador.”

Não é mais possível se inscrever para trabalhar como mesário para o segundo turno das eleições deste ano. Mas para o próximo pleito, que acontece em 2024, quem tiver interesse pode se inscrever no site do TRE do seu estado ou ir pessoalmente a um cartório eleitoral. Este ano o analista de faturamento, Miguel Cunha, trabalhou pela primeira vez como mesário, e gostou da experiência. 

“Fui mesário, fiquei organizando fila, foi muito bom. Gostei de ver a dinâmica das pessoas. Gostei da parte humana em querer votar, em querer demonstrar uma melhoria no nosso país. Foi tranquilo, não teve briga, não teve discussão, foi um cenário muito bom no primeiro turno.”

*Reportagem, Lívia Braz

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07/10/2022 04:30h

Dados do TSE apontam que mais de 30 milhões de brasileiros não compareceram às urnas no dia 2 de outubro

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Os eleitores que não compareceram às urnas eletrônicas no primeiro turno das eleições de 2022 têm até o final de novembro para justificar a ausência junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O procedimento segue o prazo de 60 dias estipulado pelo Tribunal, a partir da data de votação, e é obrigatório a todos os brasileiros alfabetizados com idades entre 18 e 59 anos que não votaram.

O requerimento para a justificativa pode ser realizado, não só nas seções eleitorais, como no site oficial do TSE ou por meio do e-Título, aplicativo para celular. O eleitor deve anexar documento que comprove o motivo da abstenção do voto, que será analisado pelo Tribunal e, em caso de indeferimento, pode ser punido em multas que variam entre R$1,05 e R$3,51 (para cada turno em que esteve ausente).
Vale destacar que o Tribunal permite a solicitação do voto em trânsito (fora do domicílio eleitoral) a todos os brasileiros em território nacional, também diante de justificativa. Esse prazo, porém, terminou dia 18 de agosto para ambos os turnos.

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Cenário

Dados apresentados pelo TSE nessa terça-feira (04/10) apontam percentual de 20,95% de eleitores ausentes no primeiro turno das eleições de 2022, no dia 2 de outubro. O número equivale a cerca de 33 milhões de pessoas aptas ao voto que não compareceram às urnas, e é semelhante ao registrado no pleito de 2018.

O cientista político e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Baía, afirma que, no segundo turno das eleições de 2022, o número de ausências nas urnas não deve mudar. O professor também confirma a “semelhança” entre as eleições atuais e as anteriores.

“Agora, os eleitores que votaram nos demais candidatos, devem escolher entre Jair Bolsonaro ou Lula, ou devem votar nulo. Muitos já estão declarando voto nulo. Isso não significa que o percentual de 10% de brancos e nulos deva aumentar, porque esse percentual será calculado dentro desse novo colégio eleitoral”, explica Baía.

O especialista também explica a diferença de perfis entre o candidato que vota branco ou nulo e aqueles que não compareceram à votação.
“Nos 20% que não compareceram à eleição, a explicação é mais difícil porque são vários os motivos que levam uma pessoa a não comparecer a uma eleição: não passou bem, teve dificuldade de se locomover, estava em outra cidade e não se registrou… Já nos 10% de votos brancos e nulos, você tem uma explicação, que é a rejeição do eleitor em uma eleição que tinha 11 candidatos à Presidência da República”, conta Baía.

A carioca e aposentada Geni Marques conta que votou no primeiro turno, mas não comparecerá às urnas no segundo, pois uma viagem imprevista para a terra natal surgiu na data da votação. “Um sistema eleitoral moderno como o brasileiro deveria possibilitar o voto em situações como essa. Deveria haver uma maneira de os eleitores votarem, caso precisem viajar de última hora. Com a tecnologia que temos, principalmente entre as urnas, um programa nesse sentido, em casos de viagens não programadas, deveria existir”, lamenta ela, que mora em Brasília.

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18/09/2022 16:18h

O TSE também relançou o “Fato ou Boato”, serviço que visa reforçar o combate à disseminação de notícias falsas durante o período eleitoral

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) relançou o “Fato ou Boato”, serviço que visa reforçar o combate à disseminação de notícias falsas durante o período eleitoral. A medida foi incorporada ao chatbot - assistente virtual criado por meio de uma parceria com o WhatsApp para promover o acesso a informações relevantes sobre o processo eleitoral. Para utilizar a ferramenta, o usuário só precisa enviar um “oi” para o número +55 61 9637-1078 no WhatsApp.

Mais de meio milhão de inscritos no chatbot já podem pesquisar termos na conta oficial do tribunal, o que facilita a consulta por informações acerca do processo eleitoral que já foram verificadas por agências de checagem parceiras da Justiça Eleitoral.

Clique aqui para acessar o Fato ou Boato 

O advogado especialista em direito eleitoral, Renato Ribeiro de Almeida, entende que a medida contribui para o combate à desinformação ao longo das eleições, o que dá mais garantia de uma corrida eleitoral justa.  

“Essa forma de checagem é muito importante porque é uma forma oficial de se verificar se as notícias compartilhadas são verdadeiras ou falsas. Principalmente nesse contexto, já que, geralmente, as pessoas gostam de ser portadoras de novidades. Então, às vezes, se recebe uma notícia e, se for uma coisa do agrado, acaba-se passando para frente sem muito critério”, destaca.

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José Cláudio Rodrigues tem 24 anos e mora em Quiterianópolis, no Ceará. Como eleitor, ele acredita que a iniciativa é importante para evitar influências equivocadas na hora de se escolher um candidato.

“A minha opinião sobre essa ferramenta que busca combater a disseminação de notícias falsas durante as eleições, é que se trata de algo bem relevante, porque, às vezes, somos influenciados a votar em alguém que, supostamente está na frente nas pesquisa, e pode ser que isso não seja a realidade, o que acaba nos deixando enganados”, pontua.

Como funciona o “Fato ou Boato”

Para verificar se uma informação divulgada na internet é verdadeira ou falsa, o usuário deve enviar o assunto ou link relacionado ao processo eleitoral para a realização da pesquisa. A ferramenta faz uma busca e mostra conteúdos já conferidos anteriormente sobre o assunto.

Caso o conteúdo pesquisado não tenha relação com alguma informação verificada, ele é enviado ao grupo de checadores de fatos e o eleitor cadastrado recebe uma notificação quando o conteúdo estiver disponível.
 

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26/08/2022 20:30h

Horário eleitoral gratuito vai fazer parte da grade televisiva e das emissoras de rádio até o dia 29 de setembro, data que marca o encerramento do período de campanhas para o primeiro turno

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O horário eleitoral gratuito para rádio e TV do primeiro turno das eleições começou nessa sexta-feira (26). As propagandas voltadas ao período eleitoral vão fazer parte da grade televisiva e das emissoras de rádio até o dia 29 de setembro, data que marca o encerramento do período de campanhas para o primeiro turno. 

O Plano de Mídia das Eleições 2022 definiu a ordem e o tempo de veiculação das propagandas eleitorais de partidos e coligações. A ordem para o primeiro dia de exibição foi definida por sorteio.  Pela regra,  a propaganda do partido político, da federação ou da coligação que foi veiculada por último será a primeira a ser apresentada no dia seguinte. 

Com o início do horário eleitoral, os materiais em rádio e tv complementam as campanhas, já iniciadas em 16 de agosto na internet e encontros públicos. A cientista política e especialista em Assessoria, Governo e Políticas Públicas pela Universidade de Brasília, Larissa Jales, explica que mesmo com a força das campanhas eleitorais em redes sociais, esse fato não substitui o papel das campanhas em rádio e TV devido aos fatores socioestruturais.
“Apenas 61% das classes D e E têm acesso à internet, segundo a pesquisa TIC domicílios, e hoje no Brasil, 258 milhões são usuários de telefonia celular, mas 46,3% desses usuários são pré-pagos. Isso resulta em uma indisponibilidade de alguns eleitores utilizarem as redes sociais”.

De acordo com o pesquisador e professor da Universidade de Brasília Fernando Oliveira Paulino, as campanhas em rádio e TV permanecem sendo “um instrumento de promoção da democracia e de um mínimo de equidade para que as correntes ideológicas, os pensamentos sejam representados, e as pessoas tenham a partir disso mais condições de escolherem seus candidatos”, considera.
 

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