A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) realiza atividades de vigilância do estado
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) e a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), por meio do seu Programa Estadual de Sanidade Avícola (PESA), realiza atividades de vigilância ativa para Influenza Aviária, em todo o estado de São Paulo.
Até o momento, não existem suspeitas para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade no estado de São Paulo, que esteja em análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA/SP), ou mesmo com resultado positivo emitido para Influenza Aviária. Com isso o Estado não deve no momento adotar nenhuma medida sanitária emergencial.
O zootecnista Denilson José explica que a gripe aviária é um vírus e, assim, pode ser transmitido da mesma forma que uma gripe comum.
“A gripe aviária é um vírus do H5N1, ele é uma gripe comum que se dá em aves e é acometido a seres humanos também”, explicou Denilson José.
O zootecnista destaca que o vírus H5N1 não é transmitido através da carne do animal.
“Ela transmite de animal para os seres humanos via aérea. É igual a uma gripe comum, igual ao normal. Não tem como transmitir comendo a carne do animal”, destacou o zootecnista.
A Defesa Agropecuária informa ainda que não existe qualquer restrição ao consumo de ovos e carne de aves, em razão dos focos existentes no Brasil.
As aves silvestres de vida livre são também vítimas da influenza aviária de alta patogenicidade e toda suspeita deve ser notificada ao serviço veterinário oficial (pesa@cda.sp.gov.br ou https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/enderecos).
A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) - H5N1 é classificada como zoonose, então existe risco de transmissão dos animais para os humanos. É o que afirma o médico veterinário Lucas Edel. “Essa infecção pode ocorrer por meio de contato direto com secreções dessas aves ou por meio de alguns utensílios que foram utilizados no manejo daquelas aves”, completa.
No último sábado (20), mais dois casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) de subtipo H5N1 foram identificados nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Em decorrência dos novos episódios, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que tem intensificado as ações de vigilância em populações de aves domésticas e silvestres em todo o país.
Também no último sábado, o Ministério da Saúde informou que as amostras dos 33 casos suspeitos de influenza aviária em humanos no estado do Espírito Santo deram negativas para o vírus H5N1. Outros dois novos casos suspeitos estão sendo investigados. Desta forma, o Brasil segue sem nenhum caso em sua população.
Edel explica que a alta patogenicidade é a capacidade do vírus de causar a doença naquele indivíduo, ou seja, essa IAAP tem maior probabilidade do animal ou pessoa que entra em contato desenvolver a doença.
Para evitar possíveis contaminações, o veterinário orienta não entrar em contato com animais que apresentam algum tipo de secreção e caso o produtor avícola identifique o animal nessa condição, é necessário comunicar à Secretaria de Agricultura do município.
“Caso faça, evite entrar em contato com mucosas oculares, mucosa oral e lave sempre as mãos com água e sabão”, orienta.
Segundo o Mapa, o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF/ES) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro (SEAPPA/RJ) já estão adotando os procedimentos técnicos relacionados a essas novas ocorrências, em complementação às ações de comunicação e de vigilância que vinham sendo realizadas desde a detecção dos primeiros casos no Espírito Santo.
O Mapa frisa que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). Em nota, a pasta pediu para que a população evite contato com aves doentes ou mortas e acione o serviço veterinário local ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet.
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Fake news sobre vacinas geram medo e levam pais e responsáveis a negligenciarem a vacinação infantil
A Fiocruz emitiu um alerta para o aumento dos casos associados aos vírus influenza A e B em diversos estados do país. Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, foram os que mais tiveram casos positivos de síndrome respiratória aguda em públicos de diferentes faixas etárias, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rondônia e em Sergipe, a predominância de SRAG avança entre a população infantil. Em outros estados do Brasil, o sinal da doença ainda é baixo.
O pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes destaca a importância de pais e responsáveis ficarem atentos aos sinais de gripe que as crianças apresentam.
“Então é extremamente importante que a gente mantenha um olhar atento, que os pais, os responsáveis, estejam bastante atentos aos sinais de problemas respiratórios na sua criança. Está ali com o peito chiando, está com a respiração um pouco deficitária, com dificuldade de respirar, está apresentando algum incômodo, leve ao pediatra, leva ao posto de saúde, faz o acompanhamento mais próximo para poder ter o melhor acompanhamento médico possível para evitar um eventual quadro mais grave”, ressalta.
De acordo com dados mais recentes, nas últimas quatro semanas, o VSR foi responsável por 48,6% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com resultado laboratorial positivo. Já em relação ao vírus Sars-CoV-2 (Covid-19), houve uma redução expressiva na população adulta, sendo 29,5% de casos positivos registrados na Epidemiológica (SE) 16, período de 16 a 22 de abril.
Entre as capitais brasileiras, 11 delas apresentaram crescimento de casos da doença: Aracaju, Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Maceió, Natal, Porto Velho, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador e São Luís.
Este ano, 49.983 casos de SRAG já foram notificados, sendo 19.250 (38,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 22.804 (45,6%) negativos, e ao menos 4.926 (9,9%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os casos confirmados, 4,2% são influenza A; 4% influenza B; 37% VSR; e 44% Sars-CoV-2. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 9,1% para influenza A; 6,2% para influenza B; 48,6% para VSR; e 29,5% para Sars-CoV-2.
Apenas durante duas semanas, o Brasil obteve a marca de mais de 10 milhões de pessoas vacinadas contra a gripe. Apesar de não existir uma vacina contra a VSR, as vacinas disponíveis contra a influenza e covid-19,já ajudam a reduzir outros problemas respiratórios e infecções graves.
O infectologista Dalcy Albuquerque enfatiza a importância de manter o ciclo vacinal de qualquer doença, em especial da gripe atualizada.
“Quanto mais pessoas imunizadas menos o vírus circula, porque na melhor das hipóteses, mesmo que a pessoa adoeça, a carga viral dela é menor. Portanto, a possibilidade dela infectar outra pessoa e essa outra pessoa infectar outra e criar uma cadeia de transmissão é bem menor. Então por isso que é importante que o maior número possível de pessoas sejam imunizadas”.
O outono é uma época meio fria, em que o ar tende a ficar mais seco. Com isso, doenças respiratórias sobressaem e se proliferam com mais facilidade. A infectologista Larissa Tiberto alerta que com o tempo mais frio, a tendência é ficarmos em ambientes fechados, facilitando a disseminação do vírus da gripe. Outro fator relevante é que, como ar está mais seco, os poluentes tendem a aumentar, intensificando doenças respiratórias.
Segundo Larissa, os vírus mais comuns nessa época do ano são aqueles que ocupam o trato respiratório, como o rinovírus e a influenza, que podem causar resfriado, gripe, otite, sinusite e até mesmo pneumonia.
De acordo com o último Boletim InfoGripe da Fiocruz, 19 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), nas últimas 6 semanas. Nos estados da Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, observa-se crescimento em diversas das faixas etárias analisadas.
Em 2023 foram registrados 2.678 mortes, sendo 1.572 com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 963 negativos, e ao menos 67 aguardando resultado laboratorial.
Dentre os positivos do ano corrente, 4,3% são influenza A; 2,9% são influenza B; 4,5% são VSR; e 85,6% são Covid-19.
Por essas infecções virais estarem vinculadas a ambientes fechados ou de baixa ventilação, é preciso manter ambientes sempre arejados e procurar usar máscaras em ambientes de alta aglomeração. Werciley Júnior, infectologista explica que “se alguém estiver doente deve-se evitar estar naquele ambiente, porque uma pessoa doente, em um ambiente fechado, facilita a transmissão em demasia para todo mundo”, orienta.
Outros cuidados para evitar a proliferação do vírus:
A influenza é o vírus causador da gripe, que é uma infecção aguda do sistema respiratório e possui grande potencial de transmissão. São dois os tipos mais comuns do vírus, o A e o B.
Os sintomas que podem aparecer em uma pessoa infectada são:
Segundo a Fiocruz, a transmissão ocorre de forma direta, por meio das secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada ao espirrar, tossir ou falar; e também de forma indireta, quando após contato com superfícies contaminadas, a pessoa leva as mãos com o vírus até a boca, nariz e olhos.
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Covid-19: Ministério da Saúde amplia vacinação com a bivalente para pessoas acima de 18 anos
O Ministério da Saúde ampliou a campanha contra a gripe e toda a população acima de 6 meses já pode se vacinar contra a doença. A mudança teve início neste último sábado (25), quando estados e municípios foram autorizados a aplicar o imunizante no público geral enquanto durarem os estoques.
A vacina Influenza previne o surgimento de complicações, impede uma possível pressão sobre o sistema de saúde e diminui a chance de óbitos causados pela doença. O imunizante da gripe está sendo aplicado em todos os postos de vacinação do país com doses disponíveis.
São aproximadamente 38 mil pontos espalhados pelo Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e as secretarias de Saúde de cada região fornecem informações específicas de cada estado e município.
O Ministério da Saúde registra ter distribuído para as unidades da federação as 80 milhões de doses contratadas para imunizar a população brasileira. A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou em 4 de abril e atingiu 53,5% de cobertura vacinal até o último levantamento da pasta, quando estava restrita ao público-alvo de crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas e idosos.
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“Nós temos vacinas, temos uma capacidade sem precedentes de aplicar essas vacinas, graças aos vacinadores que estão nas salas de vacinação do Brasil. Ano passado, tivemos casos em várias regiões do país por conta da cepa H3N2. A vacina deste ano já protege contra essa cepa e as passadas. Precisamos combater essas doenças”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Campanha começou nesta segunda-feira (4)
Com um dos sistemas mais eficientes de vacinação do mundo, o Brasil começou nesta segunda-feira a campanha de vacinação contra a gripe e o sarampo. As campanhas vão até o mês de junho e pretendem atingir pouco mais de 96 milhões de pessoas.
“Nós temos vacinas, temos uma capacidade sem precedentes de aplicar essas vacinas graças aos vacinadores que estão nas mais de 38 mil salas de vacinação do Brasil. Outro ponto é a conscientização da nossa população que busca as salas de vacina, uma vez que já pagamos um preço muito alto no passado com pessoas que morreram por doenças que seriam evitadas com campanhas de vacinação eficientes”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no evento de lançamento das campanhas que ocorreu na tarde desta segunda-feira (4).
No caso da campanha contra a gripe, são quase 78 milhões de brasileiros divididos em 16 grupos prioritários. A primeira etapa vai até o final de abril e visa imunizar os idosos com mais de 60 anos e os profissionais da área de saúde. Em maio, serão vacinadas os demais grupos como crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, grávidas, pessoas com comorbidades, professores, etc. A meta é imunizar, pelo menos, 90% desse grupo.
A vacina contra a gripe foi adquirida por meio de um convênio com o Instituto Butantã. Foram empregados R$ 1,2 bilhões em 80 milhões de doses que possuem proteção contra três tipos virais que mais circularam em 2021: H1N1, H3N2 e Influenza B. O diferencial neste ano é que as vacinas contra a Covid-19 e contra a gripe, podem ser ministradas simultaneamente em pessoas com mais de 12 anos.
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A campanha contra o sarampo pretende aplicar 18,8 milhões de doses em profissionais da saúde e crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos. “O grande objetivo da campanha contra o sarampo é interromper a circulação ativa do sarampo no país, minimizar a carga de doença, proteger a população, além de reduzir a sobrecarga do sistema de saúde em decorrência de mais esse agravo”, comentou o secretário de Vigilância à Saúde, Arnaldo Medeiros.
Para a representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil, Socorro Gross, o país é um exemplo de eficiência na aplicação de imunizantes. Ela destacou o fato de mais de 75% da população brasileira estar imunizada, o que a encorajou a falar sem máscara, pela primeira vez desde o início da pandemia, em um evento público. “Porque um país pode ter vacina, pode ter programa, mas se a população não acredita nós não temos as coberturas que hoje o Brasil tem”, reforçou.
O vírus da gripe Influenza A H3N2 segue se espalhando rapidamente pelo Brasil. Na última quinta-feira (23), o estado do Rio Grande do Sul confirmou a primeira morte pela variante, no município de São Francisco de Paula. Na Bahia, já são cinco óbitos e a capital Salvador está em alerta para surto. Em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde registrou mais duas mortes nesta semana.
No Rio de Janeiro já são sete mortes causadas pelo subtipo H3N2, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura do Rio. O estado pode ser considerado a porta de entrada da nova mutação no Brasil, segundo o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe da Fiocruz, por conta da grande movimentação nos aeroportos da capital.
“Nesse tipo de situação, as pessoas mais vulneráveis são as que estão no extremo da faixa etária, ou seja, crianças e idosos, além das pessoas imunossuprimidas, das pessoas que já tem um histórico de problemas respiratórios e de insuficiência cardíaca. A gente normalizou a gripe, mas ela é uma causa importante nas internações hospitalares e pode levar a óbito, sim”, declara Marcelo.
H3N2: nova mutação do vírus Influenza causa surtos de gripe pelo Brasil
Os estados de São Paulo, Pará, Amazonas, Rondônia e Goiás estão em alerta por conta da alta no número de casos, apesar de ainda não terem registrado óbitos relacionados ao subtipo H3N2.
Assim como ocorre com o coronavírus, o vírus H3N2 é facilmente transmitido de pessoa para pessoa, através de gotículas expelidas pela tosse, espirro ou fala. Segundo o Dr. Carlos Machado, os sintomas são semelhantes ao de uma síndrome gripal. “Os sintomas provocados são semelhantes a um quadro infeccioso viral. Então os mais comuns são febre, tosse seca, dor no corpo. Em crianças, pode dar dor de barriga e diarreia”, esclarece.
O médico também afirma que os sintomas podem ser parecidos com os de Covid-19. Mas, no caso da influenza, eles são mais intensos nas primeiras 48 horas, enquanto que na Covid-19, eles aparecem a partir do 5º ou 6º dia. Mesmo assim, se houver dúvidas, é preciso fazer o teste para ter o diagnóstico preciso.
As prevenções para não contrair o vírus da Influenza são as mesmas que já estamos acostumados desde o começo da pandemia de Covid-19: usar máscaras, higienizar as mãos com frequência e evitar aglomerações. Além disso, o Ministério da Saúde, através do SUS, disponibiliza gratuitamente vacinas contra a Influenza. Porém, Marcelo destaca que a nova cepa H3N2 não é compatível com as cepas presentes nesse imunizante.
“A vacina da gripe é composta por três vírus: uma cepa da Influenza A, que é H1N1; uma cepa da Influenza A, que é H3N2; e uma cepa do vírus da Influenza B. A escolha de qual cepa vai entrar na vacina é feita de acordo com o que aconteceu na temporada passada. No nosso hemisfério, é por volta de setembro que se bate o martelo para saber qual será a composição da vacina para o ano seguinte. Então, naquela época, essa variante do H3N2 não era a dominante, e não tinha indícios de que ela passaria a ser dominante agora”, explica.
Gomes acrescenta que esse não é um caso isolado, que é “da natureza da biologia” que o vírus da gripe mude de forma acelerada e que, mesmo a vacina disponível não tendo uma proteção específica contra a nova cepa, é importante se vacinar para prevenir infecções causadas pelas demais cepas.
O Instituto Butantan, maior produtor de vacinas para a gripe do Hemisfério Sul, confirmou que já iniciou a preparação dos bancos virais para atualizar o imunizante contra a nova variante, e que as vacinas devem estar disponíveis para os brasileiros no começo de 2022.
Vacinação contra a gripe atinge 1,4 milhões de doses aplicadas desde o início da campanha nacional, que começou no dia 12 de abril. Isso representa cerca de 1,8% do público-alvo definido, que abrange 79,7 milhões de brasileiros.
A campanha é dividida em três etapas e vai até o dia 9 de julho. Até o momento, a região que mais vacinou foi o Sudeste, com 607 mil doses aplicadas. Aparecem em seguida, as regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e por último a região Norte, com apenas 50 mil doses aplicadas. Entre os grupos prioritários estão as crianças, os trabalhadores da saúde e as gestantes.
Vale ressaltar que o Ministério da Saúde não recomenda que sejam aplicadas conjuntamente as vacinas contra a covid-19 e contra a influenza. De acordo com a pasta, o aconselhável é que tenha uma diferença de pelo menos 14 dias entre uma vacina e outra.
Para mais informações sobre a campanha nacional, cronograma de vacinação e grupo prioritários, acesse o site do Ministério da Saúde.
A baixa adesão do público-alvo da terceira e última fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe motivou o Ministério da Saúde a adiar a ação até o dia 30 de junho. Integram essa fase pessoas com deficiência, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, professores e pessoas de 55 a 59 anos de idade.
A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo foi além e incluiu no grupo de contemplados nesta etapa da campanha colaboradores dos Correios, Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e também funcionários da limpeza urbana e pessoas em situação de rua.
A terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe terminaria em 5 de junho, mas, segundo o Ministério da Saúde, apenas 25,7% dos contemplados nessa fase se imunizaram contra o Influenza, o que motivou a pasta a adiar o fim da campanha.
A Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) ressaltou a importância da inclusão dos caminhoneiros e motoristas e cobradores de transporte coletivo no calendário da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe. Segundo a entidade, a medida vai proteger os trabalhadores que continuam a circular e são essenciais para manter a atividade econômica.
A iniciativa é resultado de uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Infraestrutura e já está beneficiando, também, os portuários. Desde o dia 16 de abril, segunda fase da campanha, os portuários se juntaram aos membros das forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo e população indígena.
Antônio Meira Júnior, presidente da Abramet, comemorou a inclusão dos caminhoneiros e motoristas de transporte coletivo no calendário. Inclusive, fez um apelo, para que esses trabalhadores se protejam e tomem a vacina, pois estão expostos diariamente.
“Como os motoristas continuam ativos por todo o país prestando serviços essenciais, é importante que tomem a vacina da gripe para evitar que se contaminem com vírus Influenza. Prevenção é prioridade para o atendimento à saúde dos caminhoneiros.”
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, foi montado um esquema para vacinar os trabalhadores dessas categorias nas rodovias brasileiras. Estão sendo utilizados mais de 130 postos de apoio do Serviço Social do Transporte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat) instalados nas rodovias, que também distribuem produtos de higiene e alimentação a todos esses profissionais durante a pandemia do coronavírus.
Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, destaca que a iniciativa de vacinar esses trabalhadores dá mais tranquilidade para que eles continuem a atuar na linha de frente, mantendo os serviços essenciais.
“Nós acertamos com o Ministério da Saúde a campanha de vacinação dos caminhoneiros e dos portuários. Eles entraram na segunda fase, depois dos idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde. Esse arranjo está feito e isso é muito importante porque garante esse conforto a mais aos profissionais.”
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe vai até o dia 22 de maio e pretende imunizar cerca de 67 milhões de brasileiros, que compõem os grupos prioritários e mais sujeitos a complicações respiratórias pelo vírus Influenza, que causa a popular gripe. Ao todo, estados e municípios contam com mais de 41 mil postos de atendimento.
As autoridades em Saúde destacam que a vacina não protege contra o coronavírus, mas é importante para facilitar o diagnóstico dos pacientes e evitar a sobrecarga do sistema de saúde.
Em caso de fila, mantenha distância de pelo menos dois metros dos demais, principalmente idosos. E, para mais informações sobre a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, acesse saude.gov.br/vacinabrasil.