Em apenas um ano, o município de Nova Ubiratã (MT) perdeu mais de 2,3 mil habitantes, segundo o levantamento populacional do IBGE divulgado na semana passada. A redução de quase 20% se deve à criação de Boa Esperança do Norte, que ficou com 80% do território da cidade vizinha.
Além do impacto territorial e social, a mudança também reflete na economia. Nova Ubiratã, importante produtora de grãos e de carne bovina — com destaque para a Angus —, pode enfrentar queda em suas receitas. E não está sozinha. Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que outros 16 municípios (veja lista abaixo), que também perderam população por diferentes razões, podem sofrer redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
De acordo com o IBGE, 2.082 municípios tiveram diminuição populacional. Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo foram os estados mais afetados.
As estimativas populacionais de 2025 só terão impacto no FPM caso alterem a faixa de coeficiente do município. Em análise preliminar, a CNM identificou que, das mais de 2 mil cidades que perderam habitantes, apenas 17 terão redução efetiva do coeficiente. Entre as 3.388 que cresceram, 68 terão aumento nas quotas do fundo.
Segundo o assessor de orçamento, César Lima, a contagem é baseada em dados estatísticos oficiais e influencia os cálculos do Tribunal de Contas da União (TCU).
“O TCU deve divulgar no fim de novembro os novos coeficientes para o próximo ano. Esses números ainda podem ser contestados pelos municípios, caso considerem que há erros nos dados.”
Para suavizar os efeitos da perda populacional, a Lei Complementar nº 198/2023 alterou a LC nº 91/1997 e criou uma regra de transição. O coeficiente antigo é mantido e a diferença em relação ao novo cálculo passa a ser reduzida gradualmente, em até 10% ao ano, entre 2024 e 2033. César Lima explica que o objetivo é dar tempo para que os municípios se ajustem.
“Se um município tiver uma perda de R$ 100 no FPM, no primeiro ano sentirá R$ 10 a menos, no segundo R$ 20, no terceiro R$ 30 e assim sucessivamente, até chegar ao total em dez anos. Isso evita cortes abruptos e permite planejamento, já que algumas despesas permanecem mesmo com a queda da população.”
O cálculo do FPM não se baseia apenas no número de habitantes. Ele considera também os coeficientes de participação, definidos em lei. O fundo corresponde a 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do IPI, acrescido de 1% extra em julho e outro em dezembro.
Esse montante é dividido entre capitais, municípios do interior e uma reserva de ajuste, e cada cidade recebe de acordo com seu coeficiente. A fórmula busca equilibrar a distribuição de recursos entre cidades grandes e pequenas.
Caso não concordem com os números do IBGE, os gestores municipais têm até 8 de setembro de 2025 para apresentar contestação.
Segundo César Lima, esse é um momento crucial. “Os municípios já começam a elaborar seus orçamentos para o próximo ano, e a previsão do FPM é uma das receitas centrais. Por isso, é fundamental verificar os dados e, se necessário, questioná-los agora.”
O IBGE estabelece prazo de dez dias após a publicação da estimativa populacional para receber contestações. Os gestores devem encaminhar suas justificativas para o e-mail [email protected].
Atualmente, o FPM representa a principal fonte de receita para dois em cada três municípios brasileiros, reforçando a importância desse processo de revisão e conferência dos dados.
O valor da saca de 60 kg da soja abre terça-feira (2) com variações, no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve baixa de 0,25% e é negociado a R$ 133,92; na segunda, a alta foi de 0,29%, com a mercadoria cotada a R$ 139,97.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
01/09/2025 | 133,92 | -0,25% | -0,25% | 24,59 |
29/08/2025 | 134,25 | -0,17% | 1,03% | 24,77 |
28/08/2025 | 134,48 | 0,16% | 1,20% | 24,88 |
27/08/2025 | 134,27 | -0,15% | 1,05% | 24,77 |
26/08/2025 | 134,47 | -0,06% | 1,20% | 24,74 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
01/09/2025 | 139,97 | 0,29% | 0,29% | 25,71 |
29/08/2025 | 139,56 | -0,07% | 0,97% | 25,75 |
28/08/2025 | 139,66 | -0,43% | 1,04% | 25,84 |
27/08/2025 | 140,26 | 0,44% | 1,48% | 25,87 |
26/08/2025 | 139,65 | -0,63% | 1,03% | 25,70 |
O preço do trigo, por sua vez, registra alta de 0,04% no Paraná e desvalorização de 0,04% no Rio Grande do Sul. No estado paranaense, a tonelada é vendida a R$ 1.408,88, enquanto no gaúcho é comercializada a R$ 1.283,33.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
01/09/2025 | 1.408,88 | 0,04% | 0,04% | 258,75 |
29/08/2025 | 1.408,30 | 0,00% | -4,67% | 259,83 |
28/08/2025 | 1.408,30 | 0,25% | -4,67% | 260,56 |
27/08/2025 | 1.404,77 | -0,21% | -4,91% | 259,13 |
26/08/2025 | 1.407,72 | -0,62% | -4,71% | 259,01 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
01/09/2025 | 1.283,33 | -0,04% | -0,04% | 235,69 |
29/08/2025 | 1.283,87 | -0,38% | -1,14% | 236,88 |
28/08/2025 | 1.288,81 | 0,45% | -0,76% | 238,45 |
27/08/2025 | 1.283,02 | 0,00% | -1,20% | 236,68 |
26/08/2025 | 1.283,02 | 0,00% | -1,20% | 236,07 |
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
O dólar terminou esta segunda-feira (1) cotado a R$ 4,43, após encerrar o último pregão em alta de 0,32%. A moeda tem segunda alta frente ao real.
A movimentação reflete a cautela dos investidores, que aguardam dados econômicos importantes que serão divulgados ao longo da semana, incluindo o PIB brasileiro e indicadores de emprego no Estados Unidos.
O mercado norte-americano permaneceu fechado hoje por conta do feriado do Dia do Trabalho, o que limita referencias externas para a moeda e leva muitos agentes segurarem grandes apostas.
O euro encerrou o último pregão com desempenho positivo, cotado a R$ 6,37.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | 1 | 0,1838 | 0,1569 | 0,1357 | 27,0543 | 0,1471 | 0,2528 | 0,2804 |
USD | 5,4398 | 1 | 0,8538 | 0,7380 | 147,18 | 0,8005 | 1,3751 | 1,5255 |
EUR | 6,3735 | 1,1713 | 1 | 0,8645 | 172,38 | 0,9376 | 1,6106 | 1,7868 |
GBP | 7,3713 | 1,3550 | 1,1568 | 1 | 199,41 | 1,0846 | 1,8631 | 2,0670 |
JPY | 3,69624 | 0,679486 | 0,58011 | 0,501492 | 1 | 0,5439 | 0,93436 | 1,03659 |
CHF | 6,7954 | 1,2493 | 1,0666 | 0,9221 | 183,87 | 1 | 1,7178 | 1,9059 |
CAD | 3,9559 | 0,7272 | 0,6209 | 0,5368 | 107,04 | 0,5821 | 1 | 1,1090 |
AUD | 3,5669 | 0,6555 | 0,5596 | 0,4838 | 96,47 | 0,5247 | 0,9013 | 1 |
Os dados são da Investing.com
A previsão do tempo para o Sul do Brasil indica que esta terça-feira (2) será de chuva em quase todo o Rio Grande do Sul. Dá área que liga o município de Bagé à cidade de Augusto Pestana, estão previstas pancadas de chuva e trovoadas isoladas.
No período da manhã, também deve chover em boa parte de Santa Catarina, do centro ao oeste do estado. Nessa área, estão previstas chuvas isoladas, sobretudo em municípios como Curitibanos e Bandeirante.
Já no Paraná, principalmente mais ao oeste da unidade da federação, também estão previstas pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Os acumulados devem ser notados em cidades como Altônia e Francisco Alves.
Entre as capitais, a temperatura mínima deve chegar a 15°C, em Curitiba. Já a máxima prevista é de 27°C, em Porto Alegre. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Já para Goiás e Distrito Federal não estão previstas chuvas, apenas predominância de névoa seca
Apesar de apresentar prevalência de névoa seca, nesta terça-feira (2), o Centro-Oeste brasileiro contará com chuva em boa parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
No primeiro, a previsão é de pancadas de chuva e trovoadas isoladas em áreas do sudoeste, do centro-sul e do sudeste da unidade da federação, onde estão localizadas cidades como Nova Lacerda e Porto Esperidião. Também deve chover em uma parte do norte do estado.
Já em Mato Grosso do Sul, os acumulados mais intensos estão previstos para quase toda a unidade da federação, principalmente no período da manhã. Mais ao sul do estado, em cidades como Laguna Carapã, também estão previstas pancadas de chuva.
Já para Goiás e Distrito Federal não estão previstas chuvas, apenas predominância de névoa seca.
Entre as capitais, a temperatura mínima deve chegar a 19°C, em Goiânia. Já a máxima prevista é de 39°C, em Goiânia. A umidade relativa do ar varia entre 15% e 70%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
O Sudeste brasileiro terá, nesta terça-feira (2), prevalência de variação entre muitas e poucas nuvens.
Na região, estão previstas pancadas de chuva para as áreas de Teófilo Otoni e Governados Valadares, em Minas Gerais; assim como do centro ao norte do Espírito Santo, como na cidade de Nova Venécia.
Já para São Paulo e Rio de Janeiro, assim como para o restante da região, a previsão é de variação entre muitas e poucas nuvens, sem previsão de chuva.
Entre as capitais, a temperatura mínima deve chegar a 14°C, em Belo Horizonte. Já a máxima prevista é de 28°C, em São Paulo. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
A terça-feira (2), no Norte do Brasil, terá chuva intensa em boa parte da região. Do centro ao oeste de Rondônia e em todo o Acre, a previsão é de pancadas de chuva e trovoadas isoladas.
No Amazonas, a mesma situação será registrada em Japurá, Alto Solimões, Tefé, Coari, Juruá e Boca do Acre. As pancadas de chuva também devem atingir quase todo o Amapá, sobretudo municípios mais ao leste do estado, como Calçoene.
Já em Roraima, o período da manhã será marcado por chuvas isoladas. À noite, por sua vez, será de acumulados mais intensos. Para as regiões do Marajó e nordeste paraense, também estão previstas pancadas de chuva e trovoadas isoladas.
Já no estado tocantinense, haverá apenas variação entre muitas e poucas nuvens, além de presença de névoa seca.
Entre as capitais, a temperatura mínima deve chegar a 21°C, em Rio Branco. Já a máxima prevista é de 37°C, em Palmas. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Para esta terça-feira (2), a previsão do tempo indica que, no Nordeste brasileiro, haverá pancadas de chuva isoladas em toda a costa leste da região. Essa condição será notada, por exemplo, em cidades do sul da Bahia, assim como no litoral sergipano e de Alagoas.
Nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, os acumulados devem ser registrados em municípios como Ipojuca, Rio Tinto e Canguaretama, respectivamente.
Também deve chover em áreas do oeste e norte do Maranhão. Já no Ceará e no Piauí, haverá apenas variação entre muitas e poucas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima deve chegar a 21°C, em Maceió. Já a máxima prevista é de 37°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
As negociações entre Brasil e Estados Unidos para tentar reverter as sobretaxas de 50% impostas a produtos nacionais continuam sem avanço. Conversas, segundo o governo, pouco produtivas, e a falta de contrapropostas por parte dos EUA estão entre os problemas. Diante do impasse, o governo Lula acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), que está em vias de fechar acordo com um escritório de advocacia norte-americano. A ideia é reforçar a interlocução direta em Washington e abrir espaço para a defesa dos interesses brasileiros nos tribunais dos EUA. O governo nega se tratar de lobby, mas reconhece a necessidade de equilibrar forças diante da atuação de grupos políticos americanos que defendem o endurecimento das barreiras comerciais.
O setor produtivo, porém, já sente o impacto imediato. Para o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Alfredo Cotait, a taxação ameaça sobretudo pequenos empresários que exportam de forma direta ou fazem parte de cadeias produtivas, como os de cafés especiais e vestuário.
“Essas empresas pequenas, que respondem por 65% dos empregos, não vão conseguir sobreviver com a taxação de 50%. Isso pode gerar desemprego, porque não há como buscar novos mercados de um dia para o outro. O primeiro impacto será a sobrevivência das empresas, e o segundo, a queda radical na empregabilidade”, afirmou Cotait.
Um dos exemplos mais emblemáticos vem de Fraiburgo, em Santa Catarina, principal polo produtor de maçã do país. A Fisher Sucos, que há mais de 20 anos exporta o produto a granel para os Estados Unidos, está com parte da produção parada no Porto de Santos.
Segundo o gerente industrial da empresa, Sílvio José Gmach, mais de 80% das exportações da companhia têm como destino o mercado norte-americano. Com as novas tarifas, os embarques foram suspensos.
“Desde que teve o tarifaço, nenhum embarque mais tem condição de seguir para os Estados Unidos. Ficamos totalmente sem competitividade. Hoje, temos produto parado no Porto de Santos esperando uma definição de mercado. Se não houver acordo, teremos que retornar com a carga, reembalar e buscar alternativas que não existem no curto prazo”, disse.
Gmach alerta que, sem uma solução diplomática, a empresa pode ter que interromper suas atividades, o que afetaria não só seus 100 funcionários, mas também pequenos produtores rurais da região.
“É um risco real de paralisação das operações. Uma atividade que existe desde 1998, há quase 30 anos, pode ser obrigada a parar. Seria uma catástrofe não só para a empresa, mas para toda a economia local, que depende da destinação dessa matéria-prima”, afirmou.
Enquanto o governo estuda medidas de apoio financeiro, empresas como a Fisher defendem que a única saída viável é uma solução negociada com os Estados Unidos. “A diplomacia ainda é o melhor caminho. O que precisamos é retomar as exportações como antes”, concluiu Gmach.
A indústria brasileira terá acesso a mais R$ 12 bilhões em financiamentos destinados à digitalização e à modernização de máquinas e equipamentos. O anúncio, feito nesta semana pelo governo federal, é considerado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) um passo decisivo para garantir a continuidade da Nova Indústria Brasil (NIB) diante do cenário de custos elevados e disputas no comércio internacional.
A linha Crédito Indústria 4.0, do BNDES e da Finep, busca viabilizar investimentos em tecnologias como robótica, inteligência artificial, computação em nuvem e Internet das Coisas (IoT). A expectativa é de que micro, pequenas e médias empresas sejam as mais beneficiadas, já que o novo modelo mistura a Taxa Referencial (TR) a custos de mercado, reduzindo em até 6% os juros praticados atualmente.
Segundo Samantha Cunha, gerente de Política Industrial da CNI, a medida responde a uma das maiores barreiras ao investimento produtivo: o preço do crédito no país.
“Portanto, neste cenário de alto custo do crédito, a redução do custo de financiamento torna possível que as empresas consigam realizar esses investimentos em inovação e renovação do parque fabril.”
Ela lembra que as máquinas da indústria brasileira têm, em média, 14 anos de uso, o que expõe a defasagem tecnológica e a necessidade de modernização. “Essa situação impacta a produtividade, eleva custos de manutenção, aumenta o consumo energético e reduz a competitividade”, explica.
A nova linha de crédito integra o Plano Mais Produção (P+P), eixo de financiamento da NIB, que já movimentou mais de R$ 470 bilhões em 168 mil projetos desde 2023.
Para Samantha, a medida atende a dois pontos centrais da política industrial: inovação e transição energética.
“O setor precisa acompanhar a tendência global de digitalização, que gera ganhos de produtividade e redução de custos. Mas também precisa avançar na agenda da descarbonização, já que máquinas defasadas significam menor eficiência energética e maior emissão de carbono”, destacou.
O BNDES concentra R$ 10 bilhões da linha, voltados para bens de capital com tecnologias digitais, enquanto a Finep destina R$ 2 bilhões para empresas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com foco na redução das desigualdades regionais.
Samantha Cunha ressalta que, além da modernização do parque fabril, a linha de crédito é estratégica para que a indústria consiga enfrentar o ambiente internacional marcado por tensões comerciais e rearranjos nas cadeias de valor.
“Nós estamos falando de permitir que a indústria se fortaleça e, consequentemente, também o Brasil, para que seu crescimento econômico se torne mais sustentável em razão desses investimentos de mais qualidade em inovação, máquinas e equipamentos.”
O estudo “Avanços do Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil de 2025”, elaborado pela GO Associados, a partir de dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (SINISA, 2023), e divulgado pelo Instituto Trata Brasil, mostra que, apesar da desigualdade regional e das dificuldades financeiras enfrentadas por boa parte dos municípios, algumas cidades conseguiram registrar avanços na ampliação do acesso a serviços de saneamento.
Curitiba (PR) é a capital que mais se destaca nos índices de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, registrando 100% de cobertura nos dois primeiros e 97,14% no último. Outras capitais que também marcam 100% em abastecimento de água são Vitória (ES) e Porto Alegre (RS).
A presidente executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, explica que muitos municípios se encontram em situação irregular em relação a contratos. Segundo ela, o investimento médio por habitante nos municípios irregulares é “bastante inferior”.
Para ela, um caminho para municípios que se encontram muito distantes da meta do marco legal é a regionalização.“A gente tem um investimento de R$ 53 por ano por habitante, quando a média necessária seria de R$ 223 por ano por habitante. São municípios também que, infelizmente, possuem indicadores bastante ruins. Apenas 63% da população faz acesso à água, 27% de coleta de esgoto. E, nesses locais, é necessário que busquem a regionalização, para que haja a união de municípios e a elaboração da modelagem de um projeto”, pontua.
As análises municipais partiram de três principais indicadores do SINISA: índice de atendimento total de água, índice de atendimento total de esgoto nos municípios atendidos com água e índice de esgoto tratado em relação à água consumida. Como o Brasil conta com 5.570 municípios e muitos não enviaram dados ao sistema, a análise concentrou-se nas 27 capitais, pela relevância populacional e econômica do grupo.
No caso do abastecimento de água, o levantamento mostra um crescimento médio de 0,30 ponto percentual entre 2019 e 2023. Belém (PA) foi a capital com melhor desempenho, alcançando avanço de 23,12 pontos percentuais, o equivalente a 5,78 pontos por ano. Em contrapartida, 14 capitais registraram queda no indicador, no período analisado.
Quanto à coleta de esgoto, o levantamento aponta um avanço médio de 4,09 pontos percentuais nas capitais. Apenas seis cidades não registraram aumento no período: Palmas (TO), João Pessoa (PB), Recife (PE), Maceió (AL), Rio Branco (AC) e Macapá (AP). Em destaque, quatro capitais tiveram crescimento superior a dez pontos percentuais, sendo Aracaju (SE) a líder, com salto de 20,63 pontos percentuais, o equivalente a 5,16 pontos ao ano. No sentido oposto, Maceió apresentou a maior retração, com queda de 8,63 pontos percentuais na cobertura de coleta de esgoto.
Por fim, no tratamento de esgoto em relação ao volume de água consumida, as capitais brasileiras registraram avanço médio de 2,32 pontos percentuais. O destaque positivo foi o Rio de Janeiro, que apresentou crescimento superior a 20 pontos percentuais. Já Vitória seguiu na direção contrária, com retração de quase 14 pontos no mesmo período.
A meta que orienta a universalização do abastecimento de água no Brasil, prevista no Novo Marco Legal do Saneamento, é garantir que 99% da população tenha acesso à água tratada, até 31 de dezembro de 2033. Cumprir esse objetivo significa levar o serviço de saneamento básico à quase totalidade dos brasileiros, consolidando a oferta universal de água potável no país.
De acordo com o Instituto Trata Brasil, os resultados refletem a combinação de maior investimento em infraestrutura, regularização contratual e gestão mais eficiente dos prestadores de serviço, fatores fundamentais para que os municípios alcancem as metas de universalização previstas no marco legal até 2033.
Apesar dos progressos, o levantamento alerta que centenas de municípios ainda apresentam índices críticos, com menos da metade da população atendida por rede de esgoto. O cenário reforça a necessidade de ampliar investimentos e melhorar a governança do setor para reduzir desigualdades e garantir condições adequadas de saúde pública em todo o país.
O setor da construção civil, tradicionalmente dominado por homens, começa a ganhar um novo cenário com o projeto “Elas Constroem”, iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em parceria com a Comissão de Responsabilidade Social (CRS) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O programa oferece turmas exclusivas para mulheres em cursos de qualificação profissional, com o objetivo de ampliar a presença feminina nos canteiros de obras, gerar autonomia financeira e responder à carência de mão de obra qualificada no setor.
O gerente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Mateus Simões, explica que o projeto pretende ampliar o número de profissionais qualificados no setor e, assim, contribuir para o crescimento da área nos próximos anos. “A iniciativa Elas Constroem é parte de um grande plano nacional de capacitação da indústria da construção e, por meio desse plano, a proposta é expandir o número de profissionais qualificados relacionados a este setor”, afirma.
Segundo Simões, ainda há preconceitos e desinformação sobre o papel e a força das mulheres no mercado de trabalho, muitas vezes associados à responsabilidade de cuidar dos filhos e da casa. “Esse projeto vem romper esses preconceitos, trazendo uma formação profissional de qualidade para essas mulheres e trazendo também a oportunidade de ingresso no mercado de trabalho por meio das empresas participantes”, ressalta.
Em Goiânia (GO), a empresa Trindade Soluções Construtivas incentiva a inclusão de mulheres na construção civil. Para a diretora de Operações, Daniele Trindade, ainda há muitos desafios para as profissionais, mas os benefícios dessa inserção são inúmeros.
“Um dos principais desafios está ligado à logística da mulher com relação aos filhos para deixar nas creches. E tem também a questão que muitos companheiros dessas mulheres não aceitam que elas trabalhem e nem estudem por inúmeras razões. Já os benefícios, esses, eu posso dizer que são muitos. Especialmente o fato de trazer dignidade, melhoria na qualidade de vida e independência financeira para essas mulheres, por meio de um mercado que está sempre com a demanda alta de mão de obra”, diz Daniele.
Além das oportunidades de trabalho, na Trindade Soluções Construtivas as mulheres das comunidades próximas às obras recebem cursos gratuitos de capacitação técnica, com certificação reconhecida pelo Ministério da Educação. A iniciativa inclui formações em áreas como pintura e assentamento de piso, permitindo que as participantes sejam absorvidas imediatamente nas obras locais. A seleção das comunidades é feita em parceria com a assistência social ou com as prefeituras, que ajudam a mapear territórios mais vulneráveis.
A presença feminina na construção civil tem avançado, mas ainda é muito menor que a dos homens. Em 2024, das 110.921 novas vagas geradas no setor, 20,2% foram ocupadas por mulheres, avanço frente aos 14,6% de 2023. Os dados são da Sienge, empresa que oferece sistema de gestão (ERP) para a indústria da construção.
Confira os números relacionados às mulheres que se destacam na construção civil:
Com a metodologia “Aprendendo a Construir”, as alunas do “Elas Constroem” podem se qualificar em quatro categorias: pedreira de alvenaria, carpinteira de obras, pedreira de acabamento e execução de revestimento, e armadora de ferragem. O projeto já está presente em 11 estados (AM, BA, MA, MG, MS, PR, PI, RJ, RR, SP e SE) e prevê formar 280 participantes até o fim de 2025.
A primeira turma iniciou em Campo Grande (MS), no início de agosto. Ainda neste mês, acontecem aulas inaugurais em São Luís (MA), Salvador (BA) e Manaus (AM). Em setembro, será a vez de Curitiba (PR).
Cada turma recebe cerca de 20 alunas, que participam de uma aula de boas-vindas, com informações sobre direitos trabalhistas, comportamento nos canteiros e orientações profissionais. Ao final, um evento de empregabilidade conecta as formandas a empresas da construção civil, ampliando as chances de contratação imediata.
O “Elas Constroem” integra o Plano Nacional de Capacitação para Construção Civil, lançado em abril pela CBIC e SENAI. O programa oferece formação gratuita para trabalhadores de baixa renda, diretamente no canteiro de obras, com aulas práticas, videoaulas e materiais digitais.
As empresas participantes cedem o espaço para as aulas e podem contratar os profissionais formados. Os cursos têm duração média de três meses, com carga horária de duas horas por dia, e garantem certificado reconhecido pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).
Empresas interessadas devem procurar a CBIC para aderir ao programa. Após a análise, os departamentos regionais do SENAI organizam a capacitação de multiplicadores e a formação de novas turmas.
O valor da saca de 60 kg da soja abre segunda-feira (1) com variações, no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve baixa de 0,17% e é negociado a R$ 134,25; na segunda, a queda foi de 0,07%, com a mercadoria cotada a R$ 139,56.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | 134,25 | -0,17% | 1,03% | 24,77 |
28/08/2025 | 134,48 | 0,16% | 1,20% | 24,88 |
27/08/2025 | 134,27 | -0,15% | 1,05% | 24,77 |
26/08/2025 | 134,47 | -0,06% | 1,20% | 24,74 |
25/08/2025 | 134,55 | -1,03% | 1,26% | 24,85 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | 139,56 | -0,07% | 0,97% | 25,75 |
28/08/2025 | 139,66 | -0,43% | 1,04% | 25,84 |
27/08/2025 | 140,26 | 0,44% | 1,48% | 25,87 |
26/08/2025 | 139,65 | -0,63% | 1,03% | 25,70 |
25/08/2025 | 140,54 | -0,95% | 1,68% | 25,95 |
O preço do trigo, por sua vez, registra estabilidade no Paraná e desvalorização de 0,38% no Rio Grande do Sul. No estado paranaense, a tonelada é vendida a R$ 1.408,30, enquanto no gaúcho é comercializada a R$ 1.283,87.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | 1.408,30 | 0,00% | -4,67% | 259,83 |
28/08/2025 | 1.408,30 | 0,25% | -4,67% | 260,56 |
27/08/2025 | 1.404,77 | -0,21% | -4,91% | 259,13 |
26/08/2025 | 1.407,72 | -0,62% | -4,71% | 259,01 |
25/08/2025 | 1.416,56 | -0,24% | -4,11% | 261,60 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | 1.283,87 | -0,38% | -1,14% | 236,88 |
28/08/2025 | 1.288,81 | 0,45% | -0,76% | 238,45 |
27/08/2025 | 1.283,02 | 0,00% | -1,20% | 236,68 |
26/08/2025 | 1.283,02 | 0,00% | -1,20% | 236,07 |
25/08/2025 | 1.283,02 | 0,00% | -1,20% | 236,94 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado
O preço do café arábica abre segunda-feira (1) com alta de 0,93%. A saca de 60 kg é negociada a R$ 2.323,06 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | 2.323,06 | 0,93% | 28,21% | 428,61 |
28/08/2025 | 2.301,68 | 0,09% | 27,03% | 425,84 |
27/08/2025 | 2.299,66 | 1,49% | 26,92% | 424,21 |
26/08/2025 | 2.265,81 | -0,95% | 25,05% | 416,89 |
25/08/2025 | 2.287,56 | 2,66% | 26,25% | 422,45 |
O café robusta teve alta de 0,29% no preço e a saca abre o dia comercializada a R$ 1.534,41.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | 1.534,41 | 0,29% | 49,20% | 283,10 |
28/08/2025 | 1.529,97 | -1,23% | 48,76% | 283,06 |
27/08/2025 | 1.548,95 | 2,52% | 50,61% | 285,73 |
26/08/2025 | 1.510,92 | 2,82% | 46,91% | 278,00 |
25/08/2025 | 1.469,43 | 1,15% | 42,88% | 271,36 |
Já o preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta baixa de 0,13%, cotada a R$ 118,44.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | 118,44 | -0,13% | -1,67% | 21,85 |
28/08/2025 | 118,60 | 0,65% | -1,54% | 21,94 |
27/08/2025 | 117,83 | -1,02% | -2,18% | 21,74 |
26/08/2025 | 119,04 | -0,42% | -1,17% | 21,90 |
25/08/2025 | 119,54 | -0,73% | -0,76% | 22,08 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 124,29, após desvalorização de 0,14% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | 124,29 | -0,14% | -2,69% | 22,90 |
28/08/2025 | 124,46 | -0,71% | -2,55% | 23,00 |
27/08/2025 | 125,35 | 0,63% | -1,86% | 23,03 |
26/08/2025 | 124,57 | 0,18% | -2,47% | 22,98 |
25/08/2025 | 124,34 | -0,60% | -2,65% | 22,95 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 64,29, após alta de 0,05%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | 64,29 | 0,05% | 1,18% | 11,86 |
28/08/2025 | 64,26 | -0,36% | 1,13% | 11,89 |
27/08/2025 | 64,49 | 0,23% | 1,50% | 11,90 |
26/08/2025 | 64,34 | 0,03% | 1,26% | 11,84 |
25/08/2025 | 64,32 | 0,42% | 1,23% | 11,88 |
Os valores são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Cotações do frango congelado, frango resfriado, carcaça suína especial e suíno vivo no mercado
O preço do boi gordo inicia segunda-feira (1) em baixa de 0,29%. Já a arroba abre o dia negociada a R$ 310,50, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | 310,50 | -0,29% | 5,49% | 57,29 |
28/08/2025 | 311,40 | 0,02% | 5,79% | 57,61 |
27/08/2025 | 311,35 | 0,13% | 5,78% | 57,43 |
26/08/2025 | 310,95 | 0,13% | 5,64% | 57,21 |
25/08/2025 | 310,55 | 0,00% | 5,50% | 57,24 |
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o preço do frango congelado e do frango resfriado registraram estabilidade. A primeira mercadoria está cotada a R$ 7,18, e a segunda é comercializada a R$ 7,19.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
29/08/2025 | 7,18 | 0,00% | -0,55% |
28/08/2025 | 7,18 | -0,14% | -0,55% |
27/08/2025 | 7,19 | -0,42% | -0,42% |
26/08/2025 | 7,22 | -0,41% | 0,00% |
25/08/2025 | 7,25 | 0,00% | 0,42% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
29/08/2025 | 7,19 | 0,00% | -0,42% |
28/08/2025 | 7,19 | 0,00% | -0,42% |
27/08/2025 | 7,19 | -0,55% | -0,42% |
26/08/2025 | 7,23 | -0,28% | 0,14% |
25/08/2025 | 7,25 | 0,00% | 0,42% |
A carcaça suína especial registra estabilidade no preço, sendo negociada a R$ 13,65 por quilo nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
29/08/2025 | 13,65 | 0,00% | 17,47% |
28/08/2025 | 13,65 | 0,00% | 17,47% |
27/08/2025 | 13,65 | 0,00% | 17,47% |
26/08/2025 | 13,65 | 0,59% | 17,47% |
25/08/2025 | 13,57 | 0,59% | 16,78% |
O preço do suíno vivo aponta estabilidade em quase todos os estados, com destaque para Paraná, com baixa de 0,11%, cotado a R$ 8,69.
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
29/08/2025 | MG - posto | 9,14 | 0,00% | 18,39% |
29/08/2025 | PR - a retirar | 8,94 | 0,00% | 18,73% |
29/08/2025 | RS - a retirar | 8,69 | -0,11% | 14,95% |
29/08/2025 | SC - a retirar | 8,72 | 0,00% | 16,27% |
29/08/2025 | SP - posto | 9,38 | 0,00% | 17,40% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
A cafeicultura brasileira vive um ponto de inflexão. Maior produtor e exportador mundial, o Brasil possui aproximadamente 2,22 milhões de hectares plantados com café (Arábica e Conilon), segundo dados da Embrapa Café e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A produção ultrapassa 50 milhões de sacas por safra, mas apenas um quarto da área é mecanizada. O restante ainda depende do trabalho manual, que enfrenta um obstáculo cada vez mais crítico: a falta de mão de obra.
“Há uma carência muito grande, principalmente de trabalhadores qualificados para a colheita. Em algumas regiões, produtores chegam a buscar trabalhadores em outros estados, oferecendo uma série de vantagens durante a safra”, relata Ronaldo Goulart Magno Júnior, professor da Universidade Federal de Viçosa – Campus Florestal. Ele lembra que o trabalho manual é pesado, feito sob sol forte e, muitas vezes, em posição desconfortável, o que desestimula a permanência no campo.
O impacto no bolso é significativo. Conforme o professor, quase 50% do custo de produção do café vem da colheita, e a mecanização pode reduzir esse valor pela metade. Ele diz que enquanto um trabalhador experiente colhe manualmente de 6 a 10 medidas (60 litros cada) por dia, uma colhedora chega a processar até 100 medidas por hora, com possibilidade de seletividade — derriçando apenas frutos maduros, que garantem cafés de qualidade superior e maior valor de mercado.
Não por acaso, a mecanização avança em todas as regiões produtoras. Além das grandes propriedades, pequenos e médios produtores começam a se organizar em associações para adquirir máquinas em conjunto. Pesquisas para adaptar a mecanização a áreas inclinadas, microterraceamento e modelos mais compactos e versáteis também estão em curso.
Observando esta tendência, a empresa OXBO, fabricante de máquinas agrícolas desenvolveu e lançou no mercado uma colhedora de arrasto. Desenvolvida para atender especialmente médios e pequenos produtores, justamente onde o custo da colheita pesa proporcionalmente mais que nas grandes propriedades. “A ideia foi levar eficiência e cuidado com a lavoura, trazendo aos produtores uma opção viável de mecanização sem comprometer a qualidade dos frutos e com melhor custo-benefício”, afirma a diretora de vendas e marketing da divisão de frutas da Oxbo, Kathryn Vanweerdhuizen.
Com mão de obra escassa, custos altos e pressão por qualidade, o movimento é claro: mecanizar já não é tendência, é necessidade. E a corrida por soluções mais eficientes promete mudar o cenário das lavouras brasileiras nos próximos anos.
Gastos com benefícios somaram R$ 196,9 bi em 2024, enquanto arrecadação foi de apenas R$ 9,8 bi
Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que a previdência rural fechou 2024 com um rombo de R$ 187,1 bilhões. No ano passado, os gastos com benefícios previdenciários voltados a pequenos produtores rurais, pescadores artesanais, indígenas e trabalhadores da agricultura familiar alcançaram R$ 196,9 bilhões, enquanto a arrecadação de contribuições somou apenas R$ 9,8 bilhões.
O levantamento mostrou, ainda, que a política de previdência rural apresenta falhas graves em sua concepção. Apenas 22% dos requisitos avaliados foram plenamente atendidos, enquanto 78% tiveram cumprimento parcial, o que indica, segundo a Corte, fragilidades no entendimento das causas do problema e na identificação clara do público-alvo. Além disso, a ausência de dados dos segurados no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) dificulta a comprovação da atividade rural e abre espaço para irregularidades.
Outro dado que chama a atenção é o nível elevado de judicialização. Em dezembro de 2024, 34,8% dos benefícios rurais foram concedidos por meio da Justiça, número significativamente maior do que os 13,8% registrados nos casos urbanos. Essa dependência de decisões judiciais aumenta os custos e sobrecarrega o sistema.
O TCU também identificou o chamado “gap de sonegação”, que corresponde a valores não arrecadados por informalidade ou omissões fiscais, estimado entre R$ 1,2 bilhão e R$ 2,6 bilhões apenas em 2024.
Instituída em 1963 pelo Estatuto do Trabalhador Rural, a política vem se ampliando ao longo das décadas. De 2015 a 2024, o número de benefícios pagos aumentou 49%, passando de 798 mil para 1,2 milhão. No ano passado, os benefícios rurais representaram 21,12% do total das despesas do INSS, pressionando ainda mais as contas públicas.
Diante do cenário, o TCU determinou que o Ministério da Previdência Social apresente, em até 180 dias, avaliações periódicas da política rural e elabore estudos em conjunto com o INSS e a Receita Federal para combater a sonegação. Além disso, o tribunal cobrou que o Executivo aperfeiçoe o controle da arrecadação entre os segurados especiais e proponha uma revisão estrutural da política pública com base nas conclusões alcançadas.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concluiu todas as etapas da operacionalização da distribuição de royalties nesta semana, relacionados à produção de junho de 2025, para os contratos de partilha de produção. O montante repassado aos estados foi no valor de R$ 578,5 milhões (R$ 578.569.330,20). Já os municípios receberam R$ 764,9 milhões (R$ 764.998.579,94).
Os recursos beneficiaram 480 municípios e dois estados. “É algo que já vem há bastante tempo e acontece com uma certa frequência. Eles são repassados mensalmente pela Agência Nacional de Petróleo. É mais um recurso para os municípios que ajuda a fortalecer os caixas e a pagar o custeio das máquinas municipais e estaduais”, avalia assessor de orçamento Cesar Lima.
Com o repasse ocorrido no final de agosto, a ANP encerrou os repasses totais diretos aos entes beneficiários relacionados aos contratos tanto de partilha de produção, quanto de concessão e cessão onerosa – este último realizado no dia 27 de agosto. Ambos os recursos são relativos à produção de junho deste ano.
Segundo a ANP, os royalties de petróleo destinados aos municípios, estados e União – referentes à produção de junho de 2025 – totalizam R$ 5,1 bilhões.
Os estados e municípios podem conferir os valores de forma detalhada na aba ‘Royalties’ no site oficial da ANP.
De acordo com a agência, os dados referentes ao mês de agosto ainda estão sendo consolidados e devem ser publicados em breve no mesmo site.
De acordo com a ANP, pela legislação, não há data estabelecida para o pagamento dos valores referentes aos royalties.
Os valores dos depósitos e os respectivos beneficiários podem ser consultados no sítio eletrônico do Banco do Brasil. Para verificar os Royalties, no campo Fundo, selecione “ANP – ROYALTIES DA ANP”.
O dólar inicia a semana cotado a R$ 4,42, após encerrar o último pregão em alta de 0,29%.
A valorização da moeda norte-americana foi influencia principalmente pelos dados de inflação nos Estados Unidos. Além disso, a resposta do governo brasileiro às tarifas impostas pelos EUA — por meio da chamada Lei da Reciprocidade — adicionou incertezas ao cenário e reforçou a postura de cautela entre os investidores.
O euro encerrou o último pregão com desempenho positivo, cotado a R$ 6,34.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | 1 | 0,1842 | 0,1575 | 0,1363 | 27,0835 | 0,1475 | 0,2532 | 0,2815 |
USD | 5,4284 | 1 | 0,8551 | 0,7401 | 147,02 | 0,8005 | 1,3745 | 1,5285 |
EUR | 6,3492 | 1,1694 | 1 | 0,8656 | 171,91 | 0,9360 | 1,6073 | 1,7874 |
GBP | 7,3351 | 1,3510 | 1,1553 | 1 | 198,62 | 1,0814 | 1,8568 | 2,0651 |
JPY | 0,0369 | 0,0068 | 0,0058 | 0,0050 | 1 | 0,5445 | 0,0093 | 0,0104 |
CHF | 6,7812 | 1,2494 | 1,0684 | 0,9247 | 183,67 | 1 | 1,7170 | 1,9096 |
CAD | 3,9499 | 0,7277 | 0,6222 | 0,5385 | 106,97 | 0,5824 | 1 | 1,1122 |
AUD | 3,5524 | 0,6542 | 0,5595 | 0,4842 | 96,18 | 0,5237 | 0,8992 | 1 |
Os dados são da Investing.com
Os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) registraram crescimento no quarto bimestre de 2025, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Somados, os repasses de julho e agosto alcançaram R$ 33 bilhões, contra R$ 24,42 bilhões no mesmo período de 2024 — um aumento de 35,1%. As informações são do painel do Brasil 61, que reúne os dados de valores créditados pela União desde o ano de 2021.
Os municípios receberam em julho R$ 19,43 bilhões e, em agosto, outros R$ 13,57 bilhões. No ano anterior, os valores foram de R$ 17,70 bilhões (julho) e R$ 6,72 bilhões (agosto).
Na avaliação do assessor de orçamento Cesar Lima, o bom desempenho está diretamente ligado ao nível de emprego formal.
“Este ano estamos alcançando resultados bem melhores, muito em função do alto nível de empregabilidade que a economia brasileira vem apresentando. Temos acompanhado, dia após dia, notícias de índices de desemprego entre os mais baixos da história do país. É claro que isso se insere em uma conjuntura mundial favorável, e nossa expectativa é de que esse cenário positivo se mantenha.”
Segundo ele, empregos formais aumentam a arrecadação do Imposto de Renda, principal componente do FPM. Além disso, a maior produção industrial gera impacto positivo no IPI, outro tributo que compõe o fundo.
O assessor de orçamento reforça que, apesar de oscilações pontuais, o cenário para o segundo semestre é de manutenção do crescimento. No último dia 29, a União repassou R$ 4,7 bi aos municípios, valor referente ao terceiro decêndio de agosto, o que representa 18% a mais do que foi repassado no mesmo período de 2024.
“Temos motivos para acreditar que o decêndio passado foi realmente um ponto fora da curva e que teremos esse ano um ano muito bom em termos de FPM. Então, temos uma situação de empregabilidade muito boa, o que reflete diretamente no imposto de renda, que é o principal componente do FPM”, afirmou.
Segundo Lima, os repasses recentes oferecem fôlego às prefeituras e devem garantir maior previsibilidade orçamentária até o fim do ano.
A CAIXA finaliza nesta segunda-feira (1º) o pagamento do Incentivo Frequência do Programa Pé-de-Meia para os estudantes nascidos nos meses de novembro e dezembro.
O incentivo será creditado em conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo App CAIXA Tem.
Para facilitar ainda mais o dia a dia, é possível solicitar gratuitamente o cartão Pé-de-Meia pelo próprio app CAIXA Tem, permitindo o uso dos recursos em compras e pagamentos.
E tem mais uma boa notícia! Você que foi aprovado na Educação de Jovens e Adultos (EJA), no primeiro semestre de 2025, receberá o crédito do Incentivo Conclusão, neste calendário. O Incentivo será liberado para movimentação após a conclusão do Ensino Médio.
O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio da rede pública.
Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse o site da Caixa.
A previsão do tempo para esta segunda-feira (1°) é de sol com muitas nuvens e pancadas de chuva isoladas no Paraná e em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, o tempo fica nublado, com possibilidade de chuvas em áreas do litoral.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 14°C, em Curitiba. Já a máxima pode chegar a 25°C, em Porto Alegre. A umidade relativa do ar varia entre 60% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta segunda-feira (1°) indica sol entre nuvens na maior parte da região Centro-Oeste, mas com pancadas de chuva isoladas em estados como Mato Grosso do Sul e no sudoeste de Mato Grosso.
Em Goiás e no Distrito Federal, o tempo será de sol com névoa seca.
Entre as capitais, Brasília deve registrar a menor temperatura do dia, com mínima prevista de 18°C. Já a máxima pode atingir até 37°C, em Goiânia. A umidade relativa do ar varia entre 15% e 70%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta segunda-feira (1°) indica sol entre nuvens na maior parte da região Sudeste. No Rio de Janeiro, Espírito Santo e áreas do leste de Minas Gerais, o dia será de sol.
Chuvas são esperadas na faixa litorânea que vai de São Paulo a Espírito Santo.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 15°C, em São Paulo e Belo Horizonte. Já a máxima pode chegar a 30°C, em São Paulo. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta segunda-feira (1°) é de sol com muitas nuvens e pancadas de chuva isoladas em praticamente todos os estados da região Norte, atingindo regiões do Amazonas, Acre, Roraima, Amapá e Pará. Em Tocantins, o sol aparece entre nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 23°C, em Belém. Já a máxima pode chegar a 36°C, em Palmas. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta segunda-feira (1°) no Nordeste é de sol entre nuvens em quase toda a região. Chuvas isoladas são esperadas na faixa litorânea que liga o sul da Bahia à região metropolitana de Recife. O mesmo é esperado para o norte e oeste maranhense.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C, em Salvador. Já a máxima pode alcançar os 37°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) divulgou que o setor registrou faturamento de R$ 26.716 bilhões em julho de 2025, um crescimento de 7,3% na comparação com o mesmo mês do último ano. A receita líquida interna somou R$ 19.700 bilhões, 14,5% a mais do que em julho de 2024, enquanto o consumo aparente totalizou R$ 36.374 bilhões, um acréscimo de 8,9% sobre julho do último ano. Nos sete primeiros meses de 2024, o faturamento alcançou R$ 174.5 bilhões, um incremento de 13,9% sobre o mesmo período de 2024. Já a receita líquida interna e o consumo aparente somaram R$ 133.8 bilhões e R$ 246.4 bilhões até julho, o que corresponde a aumentos de 18,2% em cada um, respectivamente.
As exportações renderam US$ 1.269 bilhão, um decréscimo de 4,8% quando comparado a julho de 2024, enquanto as importações somaram US$ 2.904 bilhões, um aumento de 8,6% sobre julho do último ano. Com isto, o setor fechou o mês com déficit de US$ 1.635 milhão, um aumento de 21,9% quando comparado a um ano antes. As vendas externas alcançaram US$ 7.050 milhões no acumulado até julho, enquanto as importações ficaram em US$ 18.607 milhões, o que significa recuo de 4,4% e crescimento de 10,5%, respectivamente, na comparação com os sete meses iniciais de 2024. O setor fechou o período entre janeiro e julho de 2025 com déficit de US$ 11.556 milhões, um acréscimo de 22% sobre os sete meses iniciais de 2024. A indústria de máquinas e equipamentos encerrou o mês de julho utilizando 78% da sua capacidade instalada, 2,5% acima de julho do último ano. Em média o setor atuou em 2025 com 77,6% da sua capacidade, 3,4%superior ao nível de 2024 (74,2%). Em julho de 2025 houve alta de 9,1% no número de pessoas empregadas na indústria de máquinas e equipamentos e o setor encerrou o mês com 425 mil colaboradores.
Nova geração da televisão promete imagem superior e áudio de cinema; transmissões começam em 2026
A televisão brasileira está prestes a viver sua maior revolução desde 2007 com a chegada da TV 3.0, novo padrão de transmissão que vai substituir o atual sistema digital. A proposta, segundo o Ministério das Comunicações, é oferecer imagem e som em altíssima qualidade, mais interatividade, personalização de conteúdo e integração com a internet.
Mas afinal, o que muda para o telespectador, quando a novidade chega e quais aparelhos serão compatíveis?
A TV 3.0 é a nova geração da TV digital que o Brasil vai adotar nos próximos anos. Ela se baseia em tecnologias avançadas de transmissão, com destaque para o 5G Broadcast e para o padrão de compressão VVC (Versatile Video Coding), permitindo imagens em 4K e até 8K, som imersivo e novos recursos interativos. Na prática, será possível ter uma experiência muito mais próxima do cinema, mas acessível gratuitamente pelo sinal aberto.
A TV 3.0 trará mudanças que vão além da qualidade de imagem, entre elas:
Segundo o Ministério das Comunicações e o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), os primeiros testes já estão em andamento e as primeiras transmissões da TV 3.0 devem ocorrer no primeiro semestre de 2026, nas grandes capitais. O processo de expansão até atingir a cobertura de todo o território nacional deve levar até 15 anos, período semelhante à transição da TV analógica para a digital, concluída em 2018.
Essa é uma das maiores dúvidas do público. Para receber o sinal da TV 3.0, será necessário ter um televisor compatível com o novo padrão ou utilizar um set-top box, aparelho que faz a conversão do sinal. Assim como na transição para a TV digital, os equipamentos serão disponibilizados gradualmente no mercado. Fabricantes já trabalham no desenvolvimento de novos modelos de TVs que chegarão às lojas até o fim deste ano.
Não. A proposta da TV 3.0 é concorrer em qualidade e interatividade, mas também se integrar ao universo do streaming. O sistema permitirá acessar aplicativos e conteúdos sob demanda diretamente da TV aberta, unindo a transmissão tradicional e a internet em uma mesma experiência.
Sim. Assim como a TV aberta atual, a TV 3.0 continuará gratuita, financiada principalmente por publicidade. A diferença é que os anúncios poderão ser personalizados, aumentando a relevância para cada telespectador.
Além de melhorar a experiência do público, a TV 3.0 abre novas oportunidades de negócios para emissoras e anunciantes. A publicidade será direcionada por perfil e região, o que aumenta a eficácia das campanhas. Também haverá maior possibilidade de integração com o comércio eletrônico e promoções em tempo real.
O prazo para que estados, municípios e o Distrito Federal registrem o cumprimento das condicionalidades exigidas para habilitação às complementações do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) está chegando ao fim. Até 31 de agosto de 2025, os gestores devem inserir ou retificar os dados no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) e no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), sob risco de exclusão dos repasses da União no próximo ano.
De acordo com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), cerca de 80 municípios ainda apresentam pendências que impedem o cálculo para o recebimento da complementação-VAAT (Valor Aluno Ano Total) de 2026. Além disso, levantamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) mostra que 322 entes federativos registram falhas no envio de dados obrigatórios previstos na Lei nº 14.113/2020.
Entre as exigências estão a comprovação de condicionalidades como o provimento técnico de gestores escolares (I), o ICMS-Educação (IV) e a adoção de referenciais curriculares alinhados à BNCC (V). Enquanto os itens I e V são de responsabilidade compartilhada entre União, estados e municípios, o IV cabe exclusivamente aos estados.
A CNM ressalta que a habilitação é apenas uma das etapas para acesso aos recursos. O recebimento efetivo da complementação-VAAT depende ainda da comparação entre o valor aluno/ano de cada rede e o VAAT mínimo nacional (VAAT-MIN). Mesmo os entes que não constam na lista de pendências devem se atentar, pois não há garantia automática de repasse.
O assessor de Orçamento Público do Senado, Dalmo Palmeira, destaca que os dados exigidos fazem parte da rotina das administrações. “Não é um procedimento desconhecido, há alguns anos que já vem sendo praticado. Pode ser que tenha havido troca de equipe, pode ser que a equipe nova não guardou todo o conhecimento das equipes antigas e, talvez, por isso, pode ter alguma dificuldade. Mas, nesses sites tem como recuperar essa informação e fazer essa entrega de informação”, explicou.
Para 2025, a previsão é de R$ 24,3 bilhões em complementação-VAAT. A exclusão desse repasse pode comprometer o orçamento da educação, sobretudo em redes municipais que dependem da complementação federal para garantir o investimento mínimo por aluno.
Segundo Palmeira, a perda dos recursos afeta diretamente a qualidade do ensino. “Uma das destinações do Fundeb é exatamente complementar também o piso de magistério de estados e municípios. Então, se por acaso o município não regularizar essas informações, vai haver essa queda no recurso disponível e logicamente na qualidade. O déficit da compra de material escolar, a falta de investimento e, eventualmente, até a construção de novas escolas também podem ser prejudicadas, a depender de qual é a realidade de cada município”, afirmou.
A lista completa de entes com pendências está disponível no portal do FNDE. Confira aqui.
O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que o número de casos de Síndrome Respiratória Grave (SRAG) por Covid-19 tem aumentado no Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Paraíba.
Apesar da alta ainda não ter gerado grandes impactos nas hospitalizações por SRAG, a população deve ficar atenta aos cuidados respiratórios e à vacinação. A análise é referente ao período de 17 a 23 de agosto.
A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, destaca que a vacinação é essencial para proteger a população, especialmente a vacina contra a Covid-19. Segundo ela, estar imunizado é a principal forma de proteção contra os casos graves e óbitos da doença.
Tatiana Portella frisa a importância de as pessoas dos grupos de risco verificarem se estão em dia com a vacina.
“Por isso a gente pede para que as pessoas dos grupos de risco verifiquem se estão em dia com a vacinação contra o vírus, lembrando que idosos precisam tomar doses de reforço a cada seis meses, enquanto que os outros grupos, como imunocomprometidos, que são também grupos de risco, precisam tomar doses de reforço uma vez ao ano”, reforça Portella.
Conforme o Boletim, o aumento dos casos de SRAG no Distrito Federal, Mato Grosso e Goiás ocorre principalmente nas crianças e adolescentes de dois a 14 anos. O documento informa que a alta pode estar sendo impulsionada pelo rinovírus.
Já o crescimento de SRAG vem ocorrendo especificamente na faixa etária de 2 a 14 anos em diversos estados do centro-sul brasileiro, com destaque para São Paulo. No estado paulista o avanço é acentuado, conforme o levantamento.
Apenas no Amazonas, o crescimento do número de casos ocorre entre crianças pequenas e é causado pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). O estado também é o único que ainda apresenta avanço de SRAG por VSR no país.
A pesquisa identificou que duas das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco – referente às últimas duas semanas – com sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo, nas últimas seis semanas, até a semana 34. As capitais são: Cuiabá (MT) e Manaus (AM).
Em 2025, já foram notificados 163,9 mil casos de SRAG, sendo 53,5% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Entre os casos positivos, 24,6% foram de influenza A e apenas 1,1% de influenza B. Por outro lado, 45,1% foram de vírus sincicial respiratório, 44,8% de rinovírus e 11,5% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
O Brasil vive um momento de alerta no acompanhamento da Covid-19. Um boletim recente do Instituto Todos pela Saúde mostra que, até o dia 16 de agosto, houve oito semanas consecutivas de alta na confirmação de casos da doença.
A elevação foi observada em todas as faixas etárias, com impacto mais acentuado entre os adultos de 30 a 59 anos. Entre os estados, o Distrito Federal registrou a maior taxa na última semana, com 19%, seguido do Rio de Janeiro e de São Paulo, ambos com 18%.
A previsão do tempo para este domingo (31) indica predomínio de sol na maior parte da região Sul. No Paraná e no Rio Grande do Sul, o dia será de sol entre muitas nuvens. Já em Santa Catarina, o cenário é diferente: a previsão aponta para muitas nuvens e pancadas de chuva isoladas.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 13°C, em Curitiba. Já a máxima será de 29°C, também em Curitiba. A umidade relativa do ar varia entre 60% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)
A previsão do tempo para este domingo (31) indica sol com variações de nuvens, tempo seco e baixa umidade, na região Centro-Oeste. Em Mato Grosso do Sul, o dia será de céu aberto e ensolarado. Situação semelhante é esperada em Mato Grosso, com poucas nuvens ao longo do dia.
No Distrito Federal e Goiás, a previsão também é de sol entre poucas nuvens, com ocorrência de névoa seca no decorrer do dia.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 18°C, em Brasília. Já a máxima será de 37°C, em Cuiabá e Campo Grande . A umidade relativa do ar varia entre 15% e 60%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para este domingo (31) indica possibilidade de chuvas em grande parte da região Sudeste. Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo terão o dia com muitas nuvens e pancadas de chuva isoladas. Já em Minas Gerais, o tempo deve permanecer firme, com sol e pouca variação de nuvens ao longo do dia.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 14°C, em Belo Horizonte. Já a máxima será de 30°C, em São Paulo. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 85%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para este domingo (31) é de instabilidade para a maior parte da região Norte. Muitas nuvens com chuvas isoladas são esperadas para Amapá, Rondônia, Acre e Pará.
Amazonas e Roraima terão dia com muitas nuvens, pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Já no Tocantins a previsão é de sol com poucas nuvens no céu.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 19°C, em Rio Branco. Já a máxima será de 36°C, em Palmas. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 70%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Sorteio ocorreu neste sábado (30), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O concurso 2908 da Mega-Sena foi realizado neste sábado (30/08/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. O sorteio não teve vencedores na faixa principal.
O prêmio para o próximo sorteio, marcado para terça-feira (02), está estimado em R$ 14.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer.
20 - 35 - 36 - 37 - 38 - 50
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.
Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.
Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.
Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou até 12 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.
O sorteio ocorreu na noite deste sábado (30), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O sorteio da Loteria Federal 5996, realizado neste sábado (30), premiou com R$ 500.000,00 um bilhete adquirido na lotérica Mega Premio Vaticano, em São Paulo (SP). De acordo com o Censo Demográfico de 2022, o município de São Paulo, capital do estado de São Paulo, é a cidade mais populosa do Brasil, com aproximadamente 11,4 milhões de habitantes. Reconhecida como um dos principais centros financeiros e culturais da América Latina, São Paulo se destaca por sua diversidade, inovação e influência econômica.
Destino | Bilhete | Unidade Lotérica | Cidade/UF | Valor do Prêmio (R$) |
---|---|---|---|---|
1º | 079032 | MEGA PREMIO VATICANO | SAO PAULO/SP | R$ 500.000,00 |
2º | 014705 | LOTERICA PAIVA | CANDIDO MENDES/MA | R$ 35.000,00 |
3º | 074532 | SINAL DA FORTUNA LOTERIAS | RIO DE JANEIRO/RJ | R$ 30.000,00 |
4º | 060291 | TREVO DA SORTE LOTER | FLORIANOPOLIS/SC | R$ 25.000,00 |
5º | 014599 | LOCAL DA SORTE | PIRAPORA DO BOM JESUS/SP | R$ 20.503,00 |
A Loteria Federal é uma modalidade tradicional oferecida pela Caixa Econômica Federal e se destaca pelo formato simples de participação. O apostador adquire um bilhete com um número impresso e, caso o número de seu bilhete coincida com o sorteado, ele leva o prêmio correspondente.
O bilhete inteiro é composto por 10 frações e custa R$ 40,00. Você também pode comprar frações do bilhete que custam R$ 4,00 cada com o valor do prêmio proporcional à quantidade de frações adquiridas.
As extrações regulares ocorrem duas vezes por semana, às quartas e sábados, e podem ser acompanhadas ao vivo pelo canal oficial da Caixa.
Além do prêmio principal, a Loteria Federal premia também aqueles que acertam frações do número sorteado, como as dezenas, centenas e unidades. Há ainda prêmios para números próximos ao primeiro prêmio.
Você pode receber seu prêmio em qualquer lotérica ou nas agências da CAIXA. Caso o prêmio bruto seja superior a R$ 2.259,20, o pagamento deve ser realizado somente nas agências da CAIXA, mediante apresentação de comprovante de identidade original com CPF e do bilhete (ou fração) original e premiado. Valores iguais ou acima de R$ 10.000,00 são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis a partir de sua apresentação em Agência da CAIXA.
A chance de acerto dos prêmios principais da Loteria Federal varia conforme o tipo de extração e a quantidade de bilhetes emitidos em cada concurso. Veja as probabilidades :
Essas probabilidades indicam quantas apostas concorrem ao prêmio principal em cada sorteio da Loteria Federal.
Para mais informações, acesse Loterias Caixa.
A previsão do tempo para este domingo (31) é de instabilidade para quase toda região Nordeste. Muitas nuvens com chuva isolada são esperadas para Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Maranhão. Enquanto no Ceará e Piauí a previsão é de sol com variações de nuvens ao decorrer do dia.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 20°C, em Salvador. Já a máxima será de 37°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, encerrou a última sessão em alta de 0,26%, aos 141.422 pontos. A semana se encerra com recorde histórico, o maior patamar já registrado.
Essa valorização consolidou uma sequência de quatro semanas positivas. O movimento foi impulsionado pelas expectativas de queda nas taxas de juros, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. A Lei da Reciprocidade manteve os investidores em alerta, mas não foi decisiva para o fechamento da semana.
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 23,1 bilhões.
O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.
A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.
Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.
Com informações da B3.
As 200 Maiores Empresas do Setor Mineral responderam por aproximadamente 86% do valor da Produção Mineral Brasileira em 2024, que somou R$ 270,8 bilhões, excluindo-se petróleo e gás. Elas também foram responsáveis por 93,5% da toda a CFEM (Contribuição Financeira pela Exploração Mineral), arrecadada no ano, que totalizou R$ 7,45 bilhões.
O segmento com maior participação na produção mineral é o minério de ferro que respondeu por 59,2% do valor total da produção. Os produtores de minério de ferro também são responsáveis pelo maior aporte de CFEM, tendo participado com nada menos que 74,6%. Este alto percentual é explicado pela maior alíquota paga pelo segmento, na faixa de 3,5%.
O ouro ocupa o segundo lugar no ranking, em termos de aporte no valor da produção, com um percentual de 7,77%. Já a participação do segmento no recolhimento de CFEM é de 4,22%, lembrando que o ouro paga uma das menores alíquotas do chamado royalty da mineração.
Em seguida, ainda no que se refere a participação no valor da produção vem o cobre, com 7,41% do valor da PMB e 5,40% da CFEM. Os outros produtos minerais com maior peso na produção são o calcário (2,13%), bauxita (2,05%), Agregados (1,88%), fertilizantes (1,73%), carvão (0,43%), rochas ornamentais (0,33%) e estanho (0,24%).
Já em termos de recolhimento de CFEM, depois do minério de ferro, ouro e cobre, os principais aportes são feitos pelos seguintes segmentos: bauxita (2,16%), calcário (1,66%), fertilizantes (1,35%), agregados (0,75%), carvão (0,36%), estanho (0,18%) e rochas ornamentais (0,11%).
No que se refere ao número de empresas no ranking, o minério de ferro empata com o segmento de agregados, com 43 empresas entre as 200 Maiores, seguido pelo calcário (36 empresas), ouro (22 empresas), carvão e rochas ornamentais (ambos com 7 empresas), cobre e estanho (5 empresas cada um) e fertilizantes e bauxita (com 4 empresas).
Vale
No segmento do minério de ferro, a liderança inconteste permanece com a Vale, com uma participação superior a 40% no valor da produção mineral, com um total de 32 frentes de operação. A empresa também foi responsável por quase 55% do total recolhido de CFEM em 2024. No ano, a Vale produziu um total de 327,7 milhões de toneladas de minério de ferro, sendo 86,9 milhões t no Sistema Sudeste (Itabira, Minas Centrais e Mariana), 63,3 milhões t no Sistema Sul (Vargem Grande e Paraopeba) e 177,5 milhões t no Sistema Norte (Serra Norte, Serra Leste e Serra Sul). Já a produção de pelotas somou 36,9 milhões t. A receita financeira obtida pela empresa com minério de ferro (incluindo pelotas e outros produtos) somou US$ 31,4 bilhões.
Para 2025, a Vale estima uma produção entre 325 e 335 milhões t de minério de ferro, que evoluiria para 340 a 360 Mt em 2026 e estacionando na faixa de 360 Mt em 2030. Para alcançar esses níveis de produção, a empresa está conduzindo um programa de investimentos no valor de US$ 5,299 bilhões, dos qual uma parte já foi executado. Em 2024, a Vale investiu, em projetos de crescimento em minério de ferro, um total de US$ 971 milhões, assim distribuídos: Lavra da barragem do Gelado, em Carajás – US$ 30 milhões; fábrica de briquetes de Tubarão – US$ 68 milhões; aumento da capacidade em Serra Norte (US$ 85 milhões); maximização da capacidade em Capanema (US$ 298 milhões); expansão na Serra Sul – S11D (US$ 490 milhões). Já para 2025, a Vale programou investimentos de US$ 728 nesses programas, com as seguintes destinações: Barragem do Gelado (US$ 35 milhões); Fábrica de briquete de Tubarão (US$ 30 milhões); Expansão em Serra Norte (US$ 17 milhões); Maximização da produção em Capanema (US$ 199 milhões); Expansão em Serra Sul – S11D (US$ 447 milhões).
Desde algum tempo, a Anglo American coloca-se em segundo lugar entre os produtores de minério de ferro no Brasil, considerando-se o valor declarado de produção, não o volume. Em 2024, no seu Sistema Minas-Rio, a empresa produziu 25 milhões de toneladas de minério premium, com um aumento de 3% em relação aos 24,2 Mt obtidos no ano anterior. O nível de produção de 2024 é recorde histórico desde que o complexo entrou em operação, em 2014.
Esse nível de produção proporcionou à empresa uma receita operacional líquida de R$ 11,6 bilhões em 2024.
No final de 2024, a Anglo American adquiriu os recursos minerais de alto teor da Serra da Serpentina, em Minas Gerais, que pertenciam à Vale. Com a transação, a Vale passou a deter 15% de participação nas operações do Minas-Rio, tendo ainda a opção de adquirir mais 15%, caso ocorra uma expansão futura do empreendimento.
A Anglo American está implementando um programa de investimentos que contempla um montante de US$ 1,12 bilhão até 2027, em dois projetos principais. O primeiro deles é a instalação de uma planta de filtragem de rejeitos de minério de ferro, em Conceição do Mato Dentro (MG), que tem como objetivo aumentar a vida útil da barragem de rejeitos. A planta poderá filtrar cerca de 85% do rejeito total gerado pela empresa e a capacidade de processamento é de 24,5 milhões t/ano. O investimento nesta planta é da ordem de US$ 820 milhões e a previsão de conclusão é 2026.
O segundo projeto é uma instalação de Recleaner e Vertimills, também em Conceição do Mato Dentro, visando aumentar a capacidade de produção em 1,7 milhão t/ano através da implementação de uma coluna de células de flotação e Vertimills, com investimentos previstos de US$ 300 milhões. A previsão é que este projeto esteja concluído e inicie operação em 2027.
Para continuar com a operação em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (MG), a Anglo American prevê o 2º alteamento de barragem do Sistema Minas-Rio. O processo está em consonância com o projeto original do empreendimento, desde 2008, e corresponde à etapa de conclusão da capacidade projetada para a estrutura. O 2º alteamento da barragem do Minas- -Rio prevê a elevação da cota 700 para 725 metros (em relação ao nível do mar) e visa dar continuidade às operações de minério de ferro na região por, pelo menos, mais 50 anos.
O Brasil ultrapassou a marca de 213,4 milhões de habitantes em 2025, segundo as Estimativas da População divulgadas esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa crescimento de 0,39% em relação ao ano passado e leva em conta o novo total de 5.571 municípios, após a criação de Boa Esperança do Norte (MT), que já nasce com 5.877 moradores.
As 27 capitais brasileiras concentram 49,3 milhões de pessoas, o equivalente a quase um quarto da população total. No entanto, o crescimento das grandes cidades ficou baixo: apenas Manaus (AM) superou 1%, com 1,05%. O destaque ficou por conta de Boa Vista (RR), que registrou alta de 3,26%, impulsionada pela migração internacional, especialmente de venezuelanos.
Entre as capitais que mais cresceram estão Florianópolis (1,93%), Palmas (1,51%) e Cuiabá (1,31%). Já Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Porto Alegre (RS) e Natal (RN) perderam população no último ano.
Os dados do IBGE não servem apenas para atualizar o mapa populacional: eles também impactam diretamente o orçamento das cidades. Segundo Cesar Lima, assessor de orçamento, as transferências constitucionais dependem da nova contagem.
Com a publicação oficial dessa nova contagem do instituto, “os órgãos responsáveis pelas transferências constitucionais e legais aos estados e municípios vão poder atualizar as suas tabelas”, explica Lima.
“No final do ano — sempre no fim de novembro e início de dezembro —, saem os novos indicadores de quanto cada município e cada estado vai receber de parcelas do FPM [Fundo de Participação dos Municípios] e do FPE [Fundo de Participação dos Estados]. E tudo isso tem como componente a população de cada ente”, conclui.
O aumento populacional não mexe apenas com os recursos do FPM. De acordo com Cesar Lima, saúde e educação também terão os repasses ajustados.
“No caso da saúde, também teremos atualizações dos valores repassados pelo SUS de acordo com a população de cada ente. Se temos novos habitantes, temos mais crianças, mais matrículas, e isso, nas escolas tanto da educação infantil quanto do ensino fundamental e médio, representa um valor maior do Fundeb a ser recebido."
As estimativas de 2025 revelam que o Sudeste segue como região brasileira mais populosa. Já o Centro-Oeste aparece com a maior proporção de municípios que cresceram acima de 1%. Por outro lado, Sul e Nordeste concentram a maior parcela de municípios em queda populacional.
Números por estado, segundo o IBGE