14/08/2025 21:10h

O dólar encerrou o último pregão em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,41.

Baixar áudio

O dólar encerrou o último pregão em alta de 0,32%, cotado a R$ 5,41. Pelo segundo dia consecutivo, a moeda volta a subir frente ao real. 

O governo lançou o plano "Brasil Soberano", para conter os efeitos da tarifa de 50% e socorrer exportadores nacionais que vendem para os Estados Unidos. Os investidores continuam cautelosos com os efeitos da nova medida e o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos. 

Cotação do euro hoje

O euro encerrou o dia em alta, cotado a R$ 6,30

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

BRL USD CAD EUR JPY GBP CHF AUD
BRL 0.1845 0.2546 0.1582 27.2625 0.1362 0.1488 0.2840
USD 5.4172 1.3815 0.8585 147.772 0.7389 0.8075 1.5396
CAD 3.9176 0.7238 0.6213 106.952 0.5348 0.5844 1.1143
EUR 6.3052 1.1648 1.6092 172.119 0.8606 0.9405 1.7933
JPY 0.0367 0.0068 0.0093 0.0058 0.0050 0.5455 0.0104
GBP 7.3309 1.3532 1.8695 1.1617 199.960 1.0927 2.0833
CHF 6.7044 1.2382 1.7106 1.0630 182.967 0.9149 1.9063
AUD 3.5164 0.6495 0.3973 0.5575 95.9690 0.4799 0.5245

Os dados são da companhia Morningstar.

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 20:40h

5ª edição da Auditoria da Pesca Brasil, lançada pela Oceana, alerta para sobrepesca, ausência de planos de gestão e vulnerabilidade crescente frente ao aquecimento das águas e ocorrência cada vez maior de eventos extremos

Baixar áudio

A pesca no Brasil enfrenta um duplo desafio: a falta de dados confiáveis sobre os estoques pesqueiros e os impactos crescentes da emergência climática. Essa é a principal conclusão da 5ª edição da Auditoria da Pesca Brasil, estudo que será lançado na próxima quarta-feira (13/8), em Brasília, pela organização Oceana. O relatório anual é o mais abrangente levantamento sobre a gestão pesqueira no país e, em 2024, direciona os holofotes para os efeitos ambientais e sociais provocados pelo clima em transformação.

Entre os dados mais alarmantes, o estudo aponta que não há diagnóstico sobre 47% dos estoques de espécies marinhas e estuarinas exploradas comercialmente no Brasil. Pior: dos estoques que têm avaliação, 68% estão sobrepescados, ou seja, apresentam biomassa abaixo dos níveis sustentáveis. Além disso, mais de 90% não têm plano de gestão atualizado e medidas que limitem a captura dos recursos para evitar a sobrepesca.

Ademilson Zamboni, diretor-geral da Oceana, explica que o conhecimento sobre os estoques pesqueiros do Brasil ainda é muito limitado e, quando existe, vem de iniciativas pontuais. “Quando há investimento em estudos científicos para a avaliação de estoques, conseguimos ter informações sobre um número específico de espécies. Mas essa análise tem um prazo de validade, um tempo de vida útil. Passados cinco anos, se você não planejou uma nova avaliação, as medidas tomadas a partir da anterior — se é que foram tomadas — podem não ter mais valor, porque já não representam a situação real do estoque.”

Para Zamboni, uma das soluções seria criar um programa permanente de pesquisa e monitoramento, que realize frequentes avaliações dos estoques pesqueiros.

O relatório traça um raio-X da gestão da pesca marinha e estuarina no país com base em quatro eixos: estoques pesqueiros, pescarias, orçamento público e transparência. A análise deles revela um sistema ainda bastante frágil e despreparado para lidar com os impactos climáticos já em curso — como o aumento da temperatura das águas, a alteração das correntes marítimas e a crescente ocorrência dos eventos extremos, como enchentes e secas históricas, que afetaram diretamente a pesca no Rio Grande do Sul e na Amazônia nos últimos meses.

A urgência da adaptação

Segundo o diretor-científico da Oceana, Martin Dias, “a pesca é uma atividade totalmente dependente do ambiente aquático e qualquer alteração nas condições naturais — como temperatura da água, salinidade, volume de chuvas e ocorrência de eventos extremos — impacta diretamente os peixes e, consequentemente, quem vive da pesca”.

Ele explica que essas mudanças já são perceptíveis. “A água mais quente afasta espécies que vivem em águas frias. Peixes que dependem de condições muito específicas para se reproduzir simplesmente não encontram mais essas condições e desaparecem. Isso já acontece em locais como a Lagoa dos Patos, no Sul, e nos rios da Amazônia.”

Dias lembra que até onde a gestão pesqueira é avançada, os prejuízos são inevitáveis. “Mesmo países que fazem muito bem sua lição de casa — como o Chile — estão sofrendo perdas milionárias. O Brasil, que ainda monitora muito pouco e não atualiza sua legislação, está muito mais vulnerável. Nós não sabemos, por exemplo, quanto de sardinha pode ser pescado no ano que vem, porque não existe acompanhamento sistemático desse estoque.”

Na Amazônia, a seca histórica afetou severamente as comunidades ribeirinhas, que viram a pesca se tornar escassa diante da falta de água e da morte de peixes. “A mudança já aconteceu. Estamos vivendo uma emergência climática”, afirma Josana Pinto da Costa, pescadora artesanal do Pará.
No Sul, o excesso de chuvas também impôs prejuízos: “2024 foi o pior ano de pesca para nós, por conta dos fatores climáticos. O mar ficou mais violento, com mais lixo, e isso atrapalha demais a pescaria”, relata Daniel da Veiga, pescador artesanal do Rio Grande do Sul.

Baixo orçamento e avanços limitados

Apesar de um aumento de 85% no orçamento do Ministério da Pesca e Aquicultura em 2024 (R$ 350 milhões), o valor ainda é o segundo menor entre os ministérios do Executivo Federal. Apenas 39% desse recurso foi executado no ano passado, tendo sido investido somente R$ 32 milhões nas ações finalísticas de pesca.
Segundo Zamboni, “grande parte desse investimento foi para programas sociais relacionados à pesca e uma parte muito grande para a máquina funcionar. Sobrou muito pouco recurso para ações que levem à sustentabilidade e à melhor gestão da pesca.”

Ele aponta falhas graves, como a falta de monitoramento, de estatística pesqueira, de medidas de controle das pescarias, e questiona: “Como saber a eficácia das medidas de gestão se não fazemos monitoramento? Como garantir que, ao conceder licenças de pesca, estamos autorizando um número sustentável de embarcações se não controlamos o desembarque, nem produzimos dados confiáveis? Sem informação, não há como tomar decisões consistentes — e isso é crítico para a política pública”.

Mesmo com avanços, como é o caso do funcionamento integral dos fóruns de consulta e assessoramento (Comitês Permanentes de Gestão da Pesca), a ausência de dados públicos sobre a produção pesqueira e o estado dos estoques, ainda limita o controle social e o planejamento técnico.

Caminhos possíveis

A Auditoria da Pesca reforça a necessidade de um plano nacional estruturado de monitoramento, avaliação e adaptação das pescarias, com base na ciência, contemplando questões chave como emergência climática, sustentabilidade e justiça social. Para Martin Dias, a aprovação do Projeto de Lei 4789/2024, atualmente em discussão no Senado, pode ser um divisor de águas para a gestão pesqueira no Brasil.

“Esse Projeto de Lei torna obrigatória a elaboração de planos de gestão, o monitoramento dos estoques e a responsabilização do governo por essas entregas. Hoje, tudo isso depende da boa vontade de quem ocupa a pasta. A proposta cria diretrizes claras e vincula essas responsabilidades à autoridade pesqueira”.
Zamboni vai além. “Já passamos do tempo de agir. Adaptar as pescarias à nova realidade climática custa dinheiro, exige investimento, planejamento e mudança de práticas. Mas o custo de não fazer nada será muito maior — em vidas, empregos e alimentos”.
 

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 20:35h

Em reunião da missão à China, MIDR apresenta projetos para pactuar financiamentos com o Banco dos BRICS

Baixar áudio

Pactuação de novas linhas de financiamento para impulsionar empreendimentos em transportes e infraestrutura logística do Novo PAC nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. Esse foi o tema central debatido pelo Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, em reunião realizada nesta quinta-feira (14), em Xangai, com a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff.

O encontro foi fundamental para fortalecer a cooperação com o Banco do BRICS na estratégia de captação de recursos para os Fundos de Desenvolvimento Regional. Na ocasião, os representantes do MIDR apresentaram uma carteira de projetos a serem financiados pelo empréstimo de US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões) do organismo multilateral, e discutiram os requisitos para o lançamento de novas linhas de crédito no âmbito dos Fundos.

O ministro Waldez Góes destacou que o processo de negociação tem sido conduzido de maneira cuidadosa entre as partes, viabilizando uma parceria sólida e com impacto concreto no desenvolvimento regional do Brasil. “Acreditamos que esses projetos respondem a desafios estruturais e contribuirão para ampliar a inclusão territorial, a segurança hídrica e a infraestrutura. Estamos à disposição para seguir com o diálogo técnico e avançar na construção conjunta de soluções financeiras que fortaleçam a capacidade do Brasil de enfrentar seus desafios territoriais e climáticos”, afirmou.

A priorização de projetos relacionados ao plano de transformação ecológica e à transição energética, foi um dos pontos ressaltados por Dilma Rousseff no encontro. “Estamos discutindo, fundamentalmente, como levar infraestrutura logística, portos, terminais e rodovias para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, garantindo que haja uma transição energética justa com a adoção de fontes alternativas de energia, inclusive com o uso de biocombustíveis, e cidades inteligentes”, declarou a presidente do NDB.

À frente da estratégia de captação de recursos, que atualmente já conta com a parceria de quatro organismos multilaterais, o secretário Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, explicou que a carteira apresentada ao NDB foi elaborada a partir de um mapeamento conjunto com a Secretaria Especial do Programa de Aceleração do Crescimento. “Trabalhamos com a Casa Civil da Presidência da República para identificar iniciativas elegíveis dentro das diretrizes do banco, com foco em logística, transporte e sustentabilidade, com enfoque para a Amazônia. Entre elas estão concessões rodoviárias, terminais ferroviários — como os da Transnordestina, Fico e Fiol —, hidrovias e portos”, detalhou. “Foi importante identificar a oportunidade dos aportes nos Fundos de Desenvolvimento como uma estratégia para fomentar o PAC”, completou Tavares.

O secretário destacou ainda que a meta é acelerar a seleção dos projetos mais estratégicos, permitindo que novas linhas de financiamento sejam anunciadas já no segundo semestre de 2025, em alinhamento com a agenda da COP 30.

Captação de recursos

A Secretaria Nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, em parceria com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Banco Mundial (BM) e o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conduz uma estratégia de captação de recursos que já soma US$ 1,833 bilhão em negociações. O objetivo é criar novas linhas de financiamento com esses recursos, a serem aplicados por meio dos Fundos de Desenvolvimento, para impulsionar projetos estruturantes no Brasil.

Com essa iniciativa, o governo brasileiro intensifica as relações bilaterais com a China, fortalecendo parcerias comerciais estratégicas e ampliando oportunidades de investimento em infraestrutura, desenvolvimento regional e inovação. A iniciativa contribui para integrar a economia brasileira a cadeias globais de valor e estimular o crescimento sustentável, especialmente na Amazônia.

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 20:10h

FICA e DOTZ lideram ganhos do dia, enquanto REVEE e INFRACOMM registram as maiores quedas

Baixar áudio

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, encerrou a última sessão em queda de 0,84%, aos 136.355 pontos. A bolsa fechou em baixa novamente. 

O governo assinou a Medida Provisória de apoio às empresas afetadas pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos. Os investidores esperam cautelosos os impactos fiscais que a nova medida irá trazer. 

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último pregão:

Ações em alta no Ibovespa

  • FICA (FIEI3): +34,89%
  • DOTZ  (DOTZ3): +12,75%

Ações em queda no Ibovespa

  • REVEE (RVEE3): -43,30%
  • INFRACOMM (IFCM3): -15,85% 

Volume negociado na B3 hoje

O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 22,6 bilhões. 

Para mais informações, acesse o site oficial da B3

O que é o Ibovespa e como ele funciona

O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.

Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 19:40h

Ar seco garante dias ensolarados e temperaturas em elevação na região

Baixar áudio

Nesta sexta-feira (15), o tempo permanece estável em toda a Região Sul do Brasil, sob a influência de uma massa de ar seco. O sol predomina desde as primeiras horas e não há previsão de chuva em nenhum estado. As temperaturas ficam amenas ao amanhecer e se elevam ao longo do dia, garantindo tardes agradáveis a quentes em algumas áreas.


No Rio Grande do Sul, o céu fica claro a parcialmente nublado em todo o território, com temperaturas amenas pela manhã e calor moderado à tarde.


Em Santa Catarina, o cenário é de tempo firme, com sol forte e poucas nuvens. As temperaturas variam de amenas no início do dia a agradáveis durante a tarde, especialmente no interior.


No Paraná, o sol brilha em todas as regiões, com tempo seco e céu praticamente limpo. À tarde, a umidade relativa do ar pode cair para níveis baixos no interior, exigindo atenção à hidratação.


Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 7°C em Curitiba; já a máxima está prevista para Porto Alegre, com 18°C. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 90%.


As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 19:30h

Massa de ar seco mantém sol predominante e baixa umidade na região

Baixar áudio

Nesta sexta-feira (15), o tempo segue firme em toda a Região Centro-Oeste do Brasil. A presença de uma forte massa de ar seco continua impedindo a formação de nuvens carregadas, garantindo sol predominante, calor elevado e baixos índices de umidade relativa do ar ao longo do dia.


Em Mato Grosso, o sol aparece desde as primeiras horas, com céu claro a parcialmente nublado. As temperaturas sobem rapidamente e a umidade atinge níveis críticos, sobretudo nas regiões norte e central.


Em Mato Grosso do Sul, o cenário é de tempo estável, sem previsão de chuva. O calor será mais intenso nas áreas oeste e norte do estado, onde as máximas podem ultrapassar os 30°C.


Em Goiás e no Distrito Federal, o dia será ensolarado, com poucas nuvens e predomínio do ar seco. A umidade relativa do ar permanece em patamares baixos, reforçando a importância da hidratação e de cuidados redobrados com a saúde respiratória.


Entre as capitais, Campo Grande deve registrar a menor temperatura do dia, com mínima prevista de 12°C. Já a máxima pode atingir até 34°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 18% e 60%, mantendo o alerta para o tempo seco em grande parte da região.


As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 19:20h

Calor e baixa umidade do ar persistem, especialmente no interior da região

Baixar áudio

Nesta sexta-feira (15), o tempo segue estável em praticamente toda a Região Sudeste do Brasil, ainda sob influência de uma massa de ar seco. O sol predomina, as temperaturas ficam elevadas e a umidade relativa do ar permanece baixa durante a tarde, principalmente nas áreas do interior.


Em São Paulo, o dia será ensolarado, com poucas nuvens e calor em todas as regiões, inclusive no litoral. A umidade do ar cai para níveis de atenção em grande parte do interior no período da tarde.


Em Minas Gerais, o tempo firme predomina, com céu claro a parcialmente nublado. O ar seco atua de forma mais intensa no Triângulo Mineiro, Norte e Centro do estado, favorecendo quedas acentuadas nos índices de umidade.


No Rio de Janeiro, o sol brilha forte durante todo o dia, com poucas nuvens e temperaturas elevadas. No litoral, o vento sopra de forma moderada, garantindo sensação de calor mais amena em alguns momentos.


No Espírito Santo, o cenário é de céu aberto e sol predominante em todo o estado, inclusive nas áreas litorâneas. O calor será destaque, com máximas acima dos 30°C e vento moderado ao longo do dia.


Entre as capitais, a menor temperatura é prevista para o São Paulo com mínima de 9°C. A máxima pode chegar a 26°C em Belo Horizonte. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%, com os menores índices nas áreas do interior paulista e mineiro.


As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 19:00h

Ar seco predomina no interior e em grande parte do Maranhão, Ceará e Piauí

Baixar áudio

Nesta sexta-feira (15), áreas de instabilidade favorecem a ocorrência de chuva no litoral entre o Rio Grande do Norte e a Bahia. Nessas regiões, o dia terá céu nublado a parcialmente encoberto, com precipitações em vários momentos, especialmente nas capitais e cidades próximas à costa. A chuva pode ocorrer de forma moderada em alguns trechos, intercalada por períodos de melhoria.


No Maranhão, no Ceará e no Piauí, o tempo permanece firme, com predomínio de sol e baixa umidade relativa do ar no interior. Nessas áreas, o ar seco continua atuando com força, elevando as temperaturas e reforçando a necessidade de atenção à hidratação.


No sertão nordestino e no interior da Bahia, o cenário é de calor intenso e céu aberto, sem expectativa de chuva. Já nas áreas litorâneas entre o Rio Grande do Norte e o sul da Bahia, as precipitações ajudam a aliviar as temperaturas, mas o calor ainda predomina nos intervalos de sol.


Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Aracaju e Salvador. Já a máxima pode alcançar os 28 °C em Teresina e Salvador. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 100%, com os índices mais baixos concentrados no interior da região.


As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 18:10h

Instabilidade se concentra no centro-norte do Acre, Amazonas e Pará, e em todo o Amapá e Roraima

Baixar áudio

Nesta sexta-feira (15), áreas de instabilidade seguem atuando sobre parte da Região Norte do Brasil, favorecendo a formação de nuvens carregadas e pancadas de chuva. A combinação de calor e alta umidade mantém as condições para precipitações, especialmente à tarde e à noite.


No Acre, as chuvas se concentram no centro-norte do estado, com pancadas intercaladas por períodos de sol. No Amazonas, a instabilidade atinge as regiões central e norte, com possibilidade de chuva moderada a forte em alguns pontos.


No Pará, as precipitações ocorrem principalmente nas áreas centrais e ao norte, enquanto o sul do estado segue com tempo firme e calor.


Em Roraima e no Amapá, o dia será de céu nublado a encoberto, com chuva frequente em todas as regiões. Em alguns momentos, as precipitações podem vir acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento.


Nas demais áreas da região, o tempo segue firme, com sol predominante e temperaturas elevadas.


Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Rio Branco e Porto Velho, já a máxima está prevista para Porto Velho com 36°C. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.


As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 18:00h

Sorteio ocorreu nesta quinta-feira (14), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)

Baixar áudio

O concurso 2901 da Mega-Sena foi realizado nesta quinta-feira (13/08/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. O sorteio não teve vencedores na faixa principal. 

Com isso, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, marcado para sábado (16), está estimado em R$ 55.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer.    

Prêmios do concurso 2901

  • Sena (6 acertos): Não houve ganhadores
  • Quina (5 acertos): 38 apostas ganhadoras, com prêmio individual de R$ 59.141,96.
  • Quadra (4 acertos): 3.111 apostas ganhadoras, cada uma recebendo R$ 1.190,77.   

Números sorteados no concurso 2901

02 - 20 - 28 - 38 - 44 - 47

As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.

Bolão

Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.

Facilite sua aposta na loteria com Surpresinha e Teimosinha

Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.

Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou até 12 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 18:00h

O sorteio da Lotofácil 3469 ocorreu na noite desta quinta-feira (14), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)

Baixar áudio

O concurso 3469 da Lotofácil foi realizado nesta quinta-feira (14/08/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal.1 apostador acertou as 15 dezenas e levou para casa o prêmio de R$ 1.472.926,26. O bilhete premiado foi adquirido por meio do canal eletrônico. 

O prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3470, que será realizado na sexta-feira, 15 de agosto de 2025, está estimado em R$ 7.500.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!  

Números sorteados Lotofácil 3469

01 - 03 - 05 - 06 - 07 - 08 - 11 - 12 - 13 - 15 - 17 - 18 - 21 - 22 - 24

Resultado e premiação da Lotofácil 3469

  • 15 acertos - 1 aposta ganhadora, R$ 1.472.926,26
  • 14 acertos - 262 apostas ganhadoras, R$ 1.683,96
  • 13 acertos - 8306 apostas ganhadoras, R$ 35,00
  • 12 acertos - 97835 apostas ganhadoras, R$ 14,00
  • 11 acertos - 502237 apostas ganhadoras, R$ 7,00

Como jogar na LotoFácil?

Na LotoFácil apostador escolhe de 15 a 20 números entre os 25 disponíveis no volante e ganha prêmios ao acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. Além disso, é possível optar pela Surpresinha, onde o sistema seleciona os números automaticamente, ou utilizar a Teimosinha para participar com a mesma aposta em 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.

Qual o valor das apostas da LotoFácil?

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.

Quantidade de números jogados

Valor da aposta

15

R$ 3

16

R$ 48

17

R$ 408

18

R$ 2.448

19

R$ 11.628

20

R$ 46.512

Quando acontecem os sorteios da Lotofácil

De segunda-feira a sábado, às 20h.

Facilite sua aposta na loteria com Surpresinha e Teimosinha

Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.

Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 15:43h

País tem redução de 74,2% nos casos prováveis em relação a 2024; especialistas destacam importância da vacinação e de ações contínuas de prevenção

Baixar áudio

O Brasil começou o ano de 2025 registrando uma queda significativa nos casos de dengue em comparação com 2024. Conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, até o início de agosto foram contabilizados 1.642.986 casos prováveis, com 1.558 mortes confirmadas e 433 óbitos em investigação.

Esse montante representa uma redução expressiva diante de 2024, quando, no mesmo período, o país enfrentou 6.363.431 casos prováveis e 6.159 mortes. Nos primeiros oito meses de 2025, os dados apontam para uma queda de 74,2% nos casos prováveis em relação ao mesmo período de 2024. 

O estado de São Paulo lidera com vasta vantagem o número de índices de casos prováveis, com 892.862 casos confirmados, 1.056 óbitos com mais 156 e investigação.

Contexto histórico

O ano de 2024 foi o pior da história do país em termos de dengue. Até 7 de outubro, foram registrados 6,5 milhões de casos prováveis, com 5.536 mortes confirmadas e 1.591 em investigação. Esse número representa um aumento de quatro vezes em relação a 2023.

Além disso, em 2023 o Brasil já havia superado o número de óbitos dos oito anos anteriores juntos, encerrando o ano com 6.264 mortes.

Fatores de vulnerabilidade

Especialistas apontam que as desigualdades sociais, como falta de saneamento, habitações precárias e infraestrutura urbana frágil contribuem significativamente para a disseminação da doença. A presença de criadouros do Aedes aegypti em áreas mais vulneráveis agrava o risco de surtos.

Ações do Ministério da Saúde

Para combater a epidemia, o governo federal adotou diversas medidas, como:

  • Ativação do Centro de Operações de Emergência para Dengue e Arboviroses (COE-Dengue) em janeiro de 2025;
  • Distribuição de 4,5 milhões de testes de diagnóstico;
  • Expansão do método Wolbachia em 44 cidades;
  • Visitas técnicas e articulações com entidades científicas e sociedade civil 

Vacinação: a esperança contra a dengue

 Para o infectologista Fernando Chagas, a vacina contra a dengue representa uma estratégia crucial de prevenção:

“É uma vacina maravilhosa, tem uma proteção de mais de 95%. Pena que tem muito pouco. Mas é importante que os adolescentes sejam vacinados, porque a gente já tira uma importante população, muito acometida pela doença, do alvo. Fato é que estamos aguardando que essa vacina impacte positivamente na diminuição de casos de dengue que, especialmente nesses dois últimos anos, têm se apresentado com números cada vez maiores.”

No Brasil, desde dezembro de 2024, a vacina Qdenga foi incorporada ao SUS, com esquema de duas doses, com intervalo de três meses. A vacinação começou por crianças de 10 a 11 anos, em fevereiro de 2024, inicialmente em 67 municípios. Posteriormente, foi ampliada para adolescentes de 10 a 14 anos e em abril foi autorizada para faixa de 6 a 16 anos, conforme disponibilidade de doses.

Panorama atual

Embora os dados indiquem uma redução robusta dos casos de dengue até agosto de 2025, o país ainda registra mais de um milhão de casos prováveis e centenas de mortes confirmadas, o que exige continuidade e intensificação das ações de vigilância, controle vetorial e vacinação.

A incorporação da vacina Qdenga ao calendário vacinal público é um avanço significativo, mas sua efetividade depende da ampliação de cobertura e da garantia de doses suficientes. Segundo Fernando Chagas, a proteção elevada da vacina pode alterar positivamente os indicadores epidemiológicos nos próximos anos.

O que acompanha a situação:

  • Monitoramento contínuo pelo Observatório de Arboviroses, que oferece dados diários e relatórios semanais por município e estado;
  • Ações integradas envolvendo governo, profissionais de saúde e sociedade;
  • Educação em saúde e eliminação de criadouros como base das estratégias preventivas.

O Brasil apresenta, atualmente, um cenário de estabilidade e redução de casos de dengue em 2025, mas permanece em estado de alerta. A vacina surge como ferramenta promissora  com boa eficácia segundo especialistas  e precisa ser acessível e amplamente aplicada. A continuidade das medidas de controle e vigilância é essencial para consolidar a queda nos casos e prevenir novas epidemias.
 

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 15:10h

Serão beneficiados os municípios nos estados do Amazonas, Pará e Rio Grande do Sul

Baixar áudio

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quinta-feira (14), o repasse de R$ 2.404.144,14  para ações de resposta em 4 cidades afetadas por desastres. Receberão os recursos municípios de Mãe do Rio, no Pará; Barreirinha, no Amazonas; e Imigrante e Agudo, no Rio Grande do Sul. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira:

Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).
A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.

Copiar textoCopiar o texto

Levantamento da CNI aponta que juros altos e incertezas internacionais continuam afetando expectativas do setor

Baixar áudio

A confiança do empresário industrial brasileiro voltou a cair em agosto, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na quarta-feira (13). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registrou 46,1 pontos, recuo de 1,2 ponto em relação a julho, e permanece abaixo da linha de 50 pontos pelo oitavo mês seguido, que representa sinal de falta de confiança no setor.

O movimento foi influenciado principalmente pela piora das projeções para os próximos meses. O Índice de Expectativas, que mede a percepção sobre o futuro da economia e das próprias empresas, caiu de 49,7 para 47,8 pontos, acumulando dois meses consecutivos em quadro negativo, após mais de dois anos de resultados positivos.

De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a combinação de juros elevados desde o fim de 2024 e o agravamento das incertezas no cenário externo vêm enfraquecendo a confiança. “A confiança vem sendo contaminada pela elevação das taxas de juros desde o final do ano passado. Isso vem contaminando tanto as expectativas quanto a avaliação das condições de negócio. Isso aconteceu ao longo de todo o primeiro semestre deste ano, mas agora em agosto, além disso, a gente tem um agravamento do cenário externo. Trouxe bastante incerteza e certamente isso também ajuda a explicar essa piora nas expectativas”, avalia.

Para Hugo Leonard, economista, o resultado mostra que o pessimismo já se tornou estrutural. “O setor industrial segue navegando em águas turbulentas. O fato de este ser o oitavo mês consecutivo abaixo da linha dos 50 pontos indica um quadro estrutural de incerteza, e não apenas um soluço momentâneo. Em termos práticos, esse desânimo na indústria pode se traduzir em menos contratações, cortes de produção e adiamento de projetos. É um alerta não apenas para o setor, mas também para formuladores de política econômica: se a confiança não reagir, a recuperação industrial pode ser mais lenta que o previsto”, analisa.

O Índice de Condições Atuais, que reflete a percepção sobre o momento presente, oscilou de 42,4 para 42,6 pontos, mantendo avaliação negativa sobre a situação das empresas e da economia. José Augusto Almeida, sócio e head de Inteligência e Dados da empresa Rock Mais, observa que o cenário já afeta diretamente decisões estratégicas. “Quando a confiança da indústria se mantém abaixo da linha do otimismo por vários meses, o reflexo no mercado é claro, empresas adiam investimentos, desaceleram contratações e evitam assumir riscos. Esse comportamento cria um efeito em cadeia, apertando fornecedores, reduzindo demanda por insumos e pressionando cadeias produtivas”, explica.

O ICEI é apurado mensalmente pela CNI e nesta edição ouviu 1.177 empresas, sendo 474 de pequeno porte, 423 de médio porte e 280 de grande porte, entre 1º e 7 de agosto de 2025.

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 04:00h

Proposta busca ampliar tempo de descanso, mas gera preocupações sobre custos, produtividade e informalidade no mercado brasileiro

Baixar áudio

A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que pretende alterar a jornada semanal de trabalho, reduzindo de seis para quatro dias úteis, reacendeu o debate sobre produtividade, bem-estar e impactos econômicos no Brasil. A medida, defendida pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) por meio do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), busca ampliar o tempo livre e de descanso, mas provoca divergências sobre a viabilidade no atual cenário do mercado de trabalho.

Para a empresária Geovana Cavalcante Bandeira, que comanda a Geo Sousa Moda em Maceió (AL), o projeto deve ser analisado com cautela. “Embora a ideia tenha como foco o bem-estar do trabalhador, precisamos analisar com profundidade os impactos econômicos e operacionais que isso pode gerar, principalmente em setores como o da moda, que envolvem uma cadeia longa de produção e muitas vezes prazos apertados”, alerta.

O economista e pesquisador da Unicamp, Sillas Souza, avalia que o trabalho, independentemente da profissão, representa algum tipo de sacrifício. “Mesmo que gostemos de nossas profissões e que nos sintamos felizes em nossos trabalhos, o ócio, sobretudo remunerado, é preferível. Portanto, sem exceção, o trabalho representará algum tipo de sacrifício, tanto a brasileiros quanto a quaisquer outras nacionalidades.”

Produtividade e impactos setoriais

Geovana destaca que, no segmento da moda, uma mudança brusca na jornada pode trazer custos adicionais e reduzir a competitividade. “Na minha marca, que trabalha com produção própria, coleções exclusivas e foco na sustentabilidade, uma redução da jornada de trabalho poderia afetar diretamente os prazos de produção, encarecer os custos e exigir reestruturações nos processos internos”, ressalta.

Já Sillas chama atenção para o fato de que a produtividade média brasileira é baixa e que experiências positivas em outros países dificilmente teriam o mesmo efeito por aqui. “Nosso mercado de trabalho é marcado por uma informalidade que chega a quase 40%, ou seja, para essas pessoas a mudança não significará nenhuma vantagem. E, a depender de como os custos trabalhistas adicionais serão repassados, é bastante razoável supor que essa informalidade cresça.”

A empresária também teme que a medida, sem contrapartidas, acentue problemas já existentes. “No setor de moda, que já lida com muitos desafios, como alta carga tributária, concorrência internacional e informalidade, a mudança brusca na jornada de trabalho, sem contrapartidas como incentivos fiscais ou linhas de crédito para readequação de empresas, pode pressionar ainda mais os pequenos e médios negócios e até levar à informalização ou demissões em algumas confecções”, afirma.

A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) reforça essa preocupação. Para a entidade, mudanças estruturais como a proposta exigem amplo diálogo com o setor produtivo para evitar impactos negativos na geração de empregos. A CACB defende que eventuais alterações na jornada venham acompanhadas de medidas de compensação e políticas que aumentem a competitividade, garantindo equilíbrio entre a valorização do trabalhador e a sustentabilidade financeira das empresas.

Para o economista, setores como comércio e serviços seriam os mais afetados negativamente, já que dependem diretamente da presença dos trabalhadores para manter as vendas. “Nada sugere que as pessoas irão mudar a forma de fazer compras por conta da menor jornada dos funcionários. Isso obrigará o lojista a compensar a ausência de um vendedor com outro — e os custos, de uma forma ou outra, serão repassados aos preços, deixando todos, inclusive os funcionários, com menor carga de trabalho, mais pobres.”

Na visão de Geovana, o Brasil precisa investir mais em educação técnica, inovação e políticas para modernizar a indústria, em vez de focar apenas na carga horária. “Ficar discutindo apenas carga horária é limitar um debate que deveria ser mais estratégico. A produtividade não aumenta reduzindo horas sem investir em qualificação, processos eficientes e uso de tecnologia.”

Sillas acrescenta que ajustes mais simples, como a contratação por hora, poderiam trazer ganhos mais concretos. “Creio que se implementássemos no Brasil a contratação por hora de trabalho, ao invés de ‘por pacote mensal’ como é hoje, haveriam ganhos tanto para trabalhadores quanto para empresários. O mundo trabalha dessa forma e não me parece que estejam insatisfeitos.”

Enquanto o Congresso discute a PEC, empresários, especialistas e entidades como a CACB concordam em um ponto: a mudança na jornada de trabalho precisa considerar não apenas o tempo, mas as condições estruturais que garantam produtividade, competitividade e equilíbrio econômico.
 

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 03:00h

PL 2766/2021 busca proibir sanções duplicadas, alterar base de cálculo e considerar porte econômico da empresa na dosimetria das penalidades previstas no Código de Defesa do Consumidor

Baixar áudio

Parlamentares e representantes de entidades ligadas ao comércio e aos serviços se reuniram nesta quarta-feira (13), em Brasília, para discutir o Projeto de Lei 2766/2021, que trata da dosimetria das multas aplicadas a fornecedores de produtos e serviços. O encontro foi promovido pelas frentes parlamentares do Comércio e Serviços e do Empreendedorismo e contou com a participação de lideranças do setor produtivo.

Relator da proposta, o deputado Luiz Gastão (PSD-CE) apresentou uma versão inicial do relatório final, com o objetivo de colher contribuições e chegar ao texto mais adequado para votação em plenário. Ele destacou a importância de “garantir segurança jurídica e assegurar que as multas incidam sobre os produtos e não sobre o lucro das empresas”. Segundo o parlamentar, a expectativa é concluir o relatório até o fim da próxima semana e aprovar o projeto ainda em agosto.

Para Anderson Trautman, vice-presidente jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), o encontro foi positivo. “O debate de hoje trouxe avanços importantes para o projeto de lei e reforçou o comprometimento do legislativo brasileiro com as alterações propostas na reunião”, afirmou.

O que diz o PL 

O PL 2766/2021 propõe mudanças no Código de Defesa do Consumidor, incluindo a proibição de sanções duplicadas para a mesma infração (princípio do non bis in idem) e a definição de que, em casos de múltiplas autuações, caberá à Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON) ou aos Procons estaduais resolver conflitos de competência.

A proposta também altera a base de cálculo das multas — de Ufir para salário-mínimo — e estabelece que a condição econômica da unidade de negócio fiscalizada seja considerada na graduação da penalidade.

Com o texto pronto para votação, os representantes do comércio e serviços esperam que a nova lei traga mais equilíbrio e previsibilidade às relações entre fornecedores e órgãos fiscalizadores, incentivando a abertura de novos negócios e a geração de empregos no país.
 

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 02:30h

No Rio Grande do Sul, o preço da tonelada de trigo registra aumento

Baixar áudio

O valor da saca de 60 kg da soja, nesta quinta-feira (14), registra alta tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá. 

Na primeira região, o grão teve aumento de 0,43% e é negociado a R$ 133,77; na segunda, a alta foi de 1,82%, com a mercadoria cotada a R$ 141,83.

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/08/2025 133,77 0,43% 0,67% 24,75
12/08/2025 133,20 -0,19% 0,24% 24,71
11/08/2025 133,45 0,70% 0,43% 24,50
08/08/2025 132,52 0,26% -0,27% 24,36
07/08/2025 132,17 -0,54% -0,53% 24,32

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/08/2025 141,83 1,82% 2,61% 26,25
12/08/2025 139,30 -0,71% 0,78% 25,84
11/08/2025 140,29 0,86% 1,50% 25,76
08/08/2025 139,09 0,04% 0,63% 25,56
07/08/2025 139,04 0,15% 0,59% 25,58

Trigo

O preço do trigo, por sua vez, registra baixa de 0,61% no Paraná, com a tonelada negociada a R$ 1.453,33. No Rio Grande do Sul, o grão apresenta baixa de 2,23%, sendo comercializado a R$ 1.287,31.

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
13/08/2025 1.453,33 -0,61% -1,62% 268,94
12/08/2025 1.462,21 -0,18% -1,02% 271,28
11/08/2025 1.464,90 0,76% -0,84% 268,99
08/08/2025 1.453,88 0,13% -1,58% 267,21
07/08/2025 1.451,92 0,05% -1,71% 267,14

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
13/08/2025 1.287,31 -2,23% -0,87% 238,21
12/08/2025 1.316,63 1,12% 1,38% 244,27
11/08/2025 1.302,09 0,26% 0,26% 239,09
08/08/2025 1.298,75 0,00% 0,01% 238,70
07/08/2025 1.298,69 0,00% 0,00% 238,95

Os valores são do Cepea.

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 02:00h

Iniciativa aproxima diagnóstico e tratamento para pacientes contaminados com a doença de Chagas, com testes rápidos e atenção primária

Baixar áudio

Menos de 10% das pessoas com doença de Chagas nas Américas são diagnosticadas e menos de 1% das que têm a doença recebem tratamento antiparasitário, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)

O projeto-piloto “Quem tem Chagas, tem pressa”, iniciado no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, é uma resposta para esse dado alarmante. A ação tem o objetivo de aproximar o diagnóstico e tratar as pessoas sem que elas precisem percorrer longas distâncias para acessar cuidados especializados. 

Na primeira fase, profissionais de saúde, estudantes e moradores de Triunfo e Serra Talhada passaram por capacitações sobre a doença. Na sequência, cerca de mil pessoas foram submetidas a testes rápidos produzidos pela Fiocruz, com taxa de positividade de 9% — acima da média nacional, de 2% a 5%. 

Esses testes fornecem resultados em minutos, enquanto exames tradicionais exigem sorologia, que pode levar até 45 dias e exigir ida a centros de referência distantes, como a Casa de Chagas, em Recife. Ainda assim, as pessoas com testes positivos seguem para confirmação com teste sorológico, para garantir um diagnóstico seguro.  

A fase de tratamento para pacientes infectados está prevista para começar em setembro. O projeto prevê a descentralização do atendimento, permitindo que o tratamento com medicamentos, com duração de 60 dias, seja realizado perto de casa, na atenção primária

A doença de chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, transmitido pela picada do barbeiro, ingestão de alimentos contaminados, contaminação sanguínea ou de mãe para filho. 

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 01:30h

Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado

Baixar áudio

O preço do café arábica registra alta de 2,11% nesta quinta-feira (14), com a saca de 60 kg negociada a R$ 1.877,86 na cidade de São Paulo.

INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
13/08/2025 1.877,86 2,11% 3,64% 347,49
12/08/2025 1.839,05 -1,08% 1,50% 341,20
11/08/2025 1.859,12 2,45% 2,61% 341,37
08/08/2025 1.814,70 1,34% 0,16% 333,52
07/08/2025 1.790,66 0,31% -1,17% 329,47

O café robusta teve aumento de 8,37% no preço, sendo comercializado a R$ 1.163,30.

INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
13/08/2025 1.163,30 8,37% 13,11% 215,27
12/08/2025 1.073,47 0,00% 4,38% 199,16
11/08/2025 1.073,47 2,10% 4,38% 197,11
08/08/2025 1.051,41 1,85% 2,23% 193,24
07/08/2025 1.032,33 2,86% 0,38% 189,94

Açúcar

Já o preço do açúcar cristal registra variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg recuou 0,06%, cotada a R$ 119,85.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/08/2025 119,85 -0,06% -0,50% 22,18
12/08/2025 119,92 0,49% -0,44% 22,25
11/08/2025 119,33 -0,42% -0,93% 21,91
08/08/2025 119,83 -0,17% -0,51% 22,02
07/08/2025 120,04 -0,27% -0,34% 22,09

Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 125,78, após baixa de 0,47% na média de preços sem impostos.

INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/08/2025 125,78 -0,47% -1,52% 23,32
12/08/2025 126,38 1,49% -1,05% 23,38
11/08/2025 124,53 1,57% -2,50% 22,86
08/08/2025 122,61 0,49% -4,00% 22,60
07/08/2025 122,01 -0,16% -4,47% 22,33

Milho

A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 63,70, após baixa de 0,30%.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/08/2025 63,70 -0,30% 0,25% 11,79
12/08/2025 63,89 0,38% 0,55% 11,85
11/08/2025 63,65 0,06% 0,17% 11,69
08/08/2025 63,61 0,05% 0,11% 11,69
07/08/2025 63,58 -0,14% 0,06% 11,70

Os valores são do Cepea.

Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras

Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.

  • O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
  • O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial. 

Como é calculada a saca de açúcar cristal?

A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.

Qual o peso da saca de milho no Brasil?

A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 01:00h

Servidores receberão R$ 68 por revisão e peritos R$ 75 por perícia; governo garante que BPC não sofrerá cortes indevidos

Baixar áudio

O Senado aprovou, na terça-feira (12), a Medida Provisória 1.296/2025, que cria o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB) no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A proposta prevê pagamentos extraordinários a servidores para aumentar a capacidade operacional da perícia médica e acelerar a análise de benefícios, com o objetivo de reduzir as filas e coibir pagamentos indevidos. O texto segue para sanção presidencial.

Poderão receber a remuneração extra os profissionais que atingirem metas específicas de produtividade no atendimento à demanda ordinária. O programa terá duração inicial de 12 meses, prorrogável apenas uma vez, até no máximo 31 de dezembro de 2026.

Além da revisão e reavaliação de benefícios previstas em lei, o PGB também vai priorizar processos e serviços administrativos em análise há mais de 45 dias ou com prazo judicial vencido, além de avaliações sociais para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Principais pontos da proposta:

  • Pagamentos extras: servidores do INSS receberão R$ 68 por processo revisado e peritos médicos receberão R$ 75 por perícia ou análise;
  • Público-alvo dos processos: o programa inclui revisões de benefícios com mais de 45 dias de espera, prazos judiciais vencidos e avaliações sociais do BPC;
  • Critério de participação: para ter direito ao bônus, os servidores devem cumprir metas específicas de desempenho em suas demandas ordinárias;
  • Duração: vigência de 12 meses, prorrogável uma vez, até 31 de dezembro de 2026;
  • Acompanhamento e transparência: criação de comitê consultivo para monitorar o programa. Também serão divulgados relatórios periódicos, com metas e resultados;
  • Garantia no BPC: a proposta exclui o pente-fino no BPC, assegurando que beneficiários do programa não sejam prejudicados.

Parlamentares manifestaram preocupação com possíveis cancelamentos indevidos do BPC, mas, segundo o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso, o governo se comprometeu para que isso não ocorra.

Copiar textoCopiar o texto
14/08/2025 00:30h

Cotações do frango congelado, frango resfriado, carcaça suína especial e suíno vivo no mercado

Baixar áudio

O preço do boi gordo registra queda nesta quinta-feira (14) e a arroba é negociada a R$ 308,70, no estado de São Paulo.

INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ

Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
13/08/2025 308,70 -0,37% 4,88% 57,12
12/08/2025 309,85 1,39% 5,27% 57,49
11/08/2025 305,60 0,00% 3,82% 56,17
08/08/2025 305,60 0,10% 3,82% 56,17
07/08/2025 305,30 0,33% 3,72% 56,17

Preço do frango congelado e resfriado

Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o frango congelado registrou alta de 0,14% e do frango resfriado apresentou queda de 0,13%. A primeira mercadoria é vendida a R$ 7,37, enquanto a segunda é comercializada a R$ 7,46.

PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP 

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês
13/08/2025 7,37 0,14% 2,08%
12/08/2025 7,36 0,00% 1,94%
11/08/2025 7,36 0,96% 1,94%
08/08/2025 7,29 -0,41% 0,97%
07/08/2025 7,32 0,14% 1,39%

PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês
13/08/2025 7,46 -0,13% 3,32%
12/08/2025 7,47 0,00% 3,46%
11/08/2025 7,47 0,95% 3,46%
08/08/2025 7,40 -0,40% 2,49%
07/08/2025 7,43 0,00% 2,91%

Preço da carcaça suína especial e suíno vivo

A carcaça suína especial aponta estabilidade no preço, sendo negociada a R$ 12,88 por quilo, nos atacados da Grande São Paulo. 

PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)

Data Média Var./Dia Var./Mês
13/08/2025 12,88 0,00% 10,84%
12/08/2025 12,88 2,88% 10,84%
11/08/2025 12,52 2,79% 7,75%
08/08/2025 12,18 2,44% 4,82%
07/08/2025 11,89 0,00% 2,32%

O preço do suíno vivo registra alta em quase todos os estados. Paraná cotado a R$ 8,16, Rio Grande do Sul a R$ 7,96, Santa Catarina cotado a R$ 8,06 e São Paulo registrou estabilidade e segue cotado a R$ 8,57.

INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg) 

Data Estado Valor R$* Var./Dia Var./Mês
13/08/2025 MG - posto 8,45 0,12% 9,46%
13/08/2025 PR - a retirar 8,16 0,37% 8,37%
13/08/2025 RS - a retirar 7,96 0,00% 5,29%
13/08/2025 SC - a retirar 8,06 0,25% 7,47%
13/08/2025 SP - posto 8,57 0,00% 7,26%

Os valores são do Cepea.

O que é o boi gordo? Entenda o termo do mercado bovino

O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.

Diferenças entre frango congelado e frango resfriado

O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.

Copiar textoCopiar o texto
Economia
14/08/2025 00:00h

Além da linha de crédito, MP anunciada nesta quarta (13) inclui compras governamentais e abertura de novos mercados

Baixar áudio

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (13) uma medida provisória, batizada de Brasil Soberano, que pretende reduzir os efeitos da taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O texto cria uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para as empresas que tiveram prejuízo com as medidas norte-americanas. O plano de socorro ao setor produtivo também inclui as compras governamentais. Nesta modalidade, o governo adquire produtos que seriam exportados, em especial alimentos, para aproveitá-los em programas sociais. 

Ao citar a Índia, o presidente Lula garantiu que outro foco da equipe econômica é a abertura de novos mercados pelo mundo para os produtos nacionais. “A gente vai tentar fazer o que estiver ao nosso alcance para minimizar o problema. Agora, a verdade é que não é possível imaginar que um governo não vai substituir os parceiros comerciais. Nós vamos procurar outros parceiros. Da minha parte, somos vendedores de qualquer coisa. Se os Estados Unidos não querem comprar, nós vamos procurar outro país. Em vez de ficar chorando por aquilo que nós perdemos, vamos procurar ganhar em outro lugar. O mundo é grande e está ávido a fazer negociação com o Brasil”, afirmou.

Indústria

Na semana passada, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) havia apresentado uma lista de oito medidas prioritárias com propostas para atenuar os efeitos das tarifas sobre o setor. A relação foi entregue ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.

A entidade também aponta que três em cada quatro produtos das exportações brasileiras aos Estados Unidos estão sujeitos a sobretaxas, principalmente vestuário e acessórios, máquinas e equipamentos, produtos têxteis, alimentos, químicos e couro e calçados.

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 23:00h

Carne bovina e celulose lideram alta, enquanto café registra receita histórica apesar da queda no volume embarcado

Baixar áudio

As exportações do agronegócio brasileiro atingiram US$ 15,6 bilhões em julho de 2025, estabelecendo um novo recorde histórico para o mês. O resultado representa crescimento de 1,5% em relação a julho de 2024, impulsionado tanto pelo aumento no volume embarcado quanto pela valorização dos preços das commodities.

O setor registrou ainda um superávit comercial de US$ 14 bilhões, refletindo a robustez das exportações frente às importações e contribuindo de forma significativa para o equilíbrio da balança comercial brasileira. 

As exportações de carne bovina in natura somaram US$ 1,726 bilhão, alta de 48,4% em relação a julho de 2024. O volume embarcado chegou a 366.920 toneladas, aumento de 27,4% e recorde histórico para um único mês. Em relação à celulose, as exportações atingiram quase 1,91 milhão de toneladas, estabelecendo recorde para o mês de julho. A demanda crescente nos mercados internacionais impulsionou os embarques, contribuindo significativamente para o superávit do setor.

Café: receita recorde, mesmo com queda no volume

O Brasil exportou 2,733 milhões de sacas de 60 kg de café em julho, o que representa uma queda de 27,6% no volume em comparação ao mesmo mês de 2024. Apesar disso, a receita cambial alcançou US$ 1,033 bilhão, um crescimento de 10,4% em relação ao ano anterior, devido à valorização dos preços internacionais.

A alta nos preços foi influenciada pela menor oferta de café em outros países produtores, forte demanda global e a busca por qualidade nas variedades brasileiras, especialmente por mercados exigentes como Estados Unidos, Europa e Japão. Esse cenário garantiu que o café permanecesse como uma das principais commodities de exportação do país, mesmo com menor quantidade embarcada.

Mercados internacionais

Mesmo diante de desafios como tarifas comerciais, as exportações brasileiras para os Estados Unidos somaram US$ 23,7 bilhões entre janeiro e julho de 2025, um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2024. O desempenho reforça a diversificação e a competitividade do agronegócio brasileiro no mercado global.

O setor agropecuário brasileiro demonstra resiliência frente a desafios globais. A valorização das commodities e a diversificação de mercados são fatores estratégicos para manter o crescimento sustentável das exportações nos próximos meses.

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 21:30h

Influenciado pela tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, o dólar fechou o dia cotado a R$ 5,40

Baixar áudio

O dólar encerrou o último pregão em alta de 0,27%, cotado a R$ 5,40. Após a queda de ontem, a moeda volta a subir frente ao real. 

Na quarta-feira (13), o governo lançou o plano "Brasil Soberano", para conter os efeitos da tarifa de 50% e socorrer exportadores nacionais que vendem para os Estados Unidos. Os investidores continuam cautelosos com os efeitos da nova medida. 

Cotação do euro hoje

O euro encerrou o dia em alta, cotado a R$ 6,31

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

  BRL USD CAD EUR JPY GBP CHF AUD
BRL - 0.1851 0.2544 0.1580 27.2870 0.1362 0.1489 0.2827
USD 5.4002 - 1.3763 0.8546 145.472 0.7367 0.8056 1.5280
CAD 3.9203 0.7265 - 0.6209 107.122 0.5352 0.5848 1.1100
EUR 6.3131 1.1701 1.6103 - 172.505 0.8620 0.9426 1.7878
JPY 0.0366 0.0068 0.0093 0.0058 - 0.0050 0.5464 0.0104
GBP 7.3300 1.3572 1.8677 1.1606 200.109 - 1.0934 2.0740
CHF 6.6974 1.2412 1.7081 1.0608 183.001 0.9143 - 1.9865
AUD 3.5309 0.6544 0.9006 0.5593 96.4600 0.4821 0.5271 -

Os dados são da companhia Morningstar.

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 20:30h

RDVC CITY e MANGELS lideram ganhos do dia, enquanto WDC NETWORKS e UNIPAR registram as maiores quedas

Baixar áudio

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, encerrou a última sessão em queda de 0,89%, aos 136.687 pontos

O governo assinou a Medida Provisória de apoio às empresas afetadas pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos. Os investidores esperam cautelosos os impactos fiscais que a nova medida irá trazer. 

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último pregão:

Ações em alta no Ibovespa

  • RDVC CITY (CCTY3): +29,84%
  • MANGELS (MGEL4): +18,74%

Ações em queda no Ibovespa

  • WDC NETWORKS (LVTC3): -13,46%
  • UNIPAR (UNIP3): -12,41% 

Volume negociado na B3 hoje

O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 20,3 bilhões. 

Para mais informações, acesse o site oficial da B3

O que é o Ibovespa e como ele funciona

O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.

Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 19:40h

Áreas de instabilidade mantêm precipitações no litoral, enquanto interior segue com sol e ar seco, segundo o Inmet

Baixar áudio

Na quinta-feira (14), o tempo muda em parte da Região Sul do Brasil com a chegada de áreas de instabilidade que provocam chuva ao longo de todo o litoral, enquanto o interior segue com predomínio de sol e tempo seco.


No Rio Grande do Sul, o litoral amanhece com céu nublado e chuva em vários momentos do dia, intercalada por períodos de melhoria. No interior, o tempo permanece firme, com sol predominante, temperaturas amenas no amanhecer e em elevação ao longo da tarde.


Em Santa Catarina, o litoral terá aumento de nebulosidade desde cedo, com ocorrência de chuva fraca a moderada, especialmente entre a Grande Florianópolis e o Litoral Norte. Nas áreas do interior, o sol predomina e as temperaturas variam de amenas pela manhã a agradáveis à tarde.


No Paraná, o tempo segue instável no litoral, com céu encoberto e pancadas de chuva ao longo do dia. No interior, o sol aparece entre poucas nuvens, mantendo as temperaturas em elevação e umidade relativa do ar em níveis baixos durante a tarde.


Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 6°C em Curitiba, já a máxima está prevista para Florianópolis, com 20°C. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 90%.


As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 19:30h

Massa de ar seco mantém tempo firme, calor e umidade relativa baixa em toda a região, segundo o Inmet

Baixar áudio

Na quinta-feira (14), o tempo permanece firme em toda a Região Centro-Oeste do Brasil. A atuação de uma forte massa de ar seco continua inibindo a formação de nuvens de chuva, garantindo predomínio de sol, temperaturas altas e baixos índices de umidade relativa do ar ao longo do dia.


Em Mato Grosso, o sol brilha forte desde cedo, com céu claro a parcialmente nublado. As temperaturas sobem rapidamente e a umidade pode alcançar níveis críticos, principalmente nas regiões norte e central.


Em Mato Grosso do Sul, o cenário é de tempo seco e estável, com céu aberto e ausência total de precipitação. As temperaturas seguem elevadas, com calor mais intenso nas áreas oeste e norte do estado.


Em Goiás e no Distrito Federal, o dia será ensolarado e com poucas nuvens. O ar seco predomina, mantendo a umidade relativa em patamares baixos, o que reforça a necessidade de atenção à hidratação e aos cuidados com a saúde respiratória.


Entre as capitais, Goiânia deve registrar a menor temperatura do dia, com mínima prevista de 11°C. Já a máxima pode atingir até 33°C, também para a capital goianiense. A umidade relativa do ar varia entre 18% e 60%, mantendo o alerta para o tempo seco em grande parte da região.


As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)
 

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 19:20h

Áreas de instabilidade quebram predomínio de ar seco no Sudeste, mas interior segue com sol forte e baixa umidade, segundo o Inmet

Baixar áudio

Na quinta-feira (14), o tempo segue estável na maior parte da Região Sudeste, ainda sob influência de uma massa de ar seco, mas áreas de instabilidade avançam pelo litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro, favorecendo aumento de nebulosidade e ocorrência de chuva nessas áreas. No restante da região, o sol predomina e a umidade relativa do ar continua baixa durante a tarde, especialmente no interior.


Em São Paulo, o interior terá dia ensolarado, com poucas nuvens e calor predominante. Já no litoral, o céu fica nublado em vários momentos, com pancadas de chuva intercaladas por períodos de sol. A umidade do ar segue baixa no interior à tarde.


Em Minas Gerais, o tempo firme predomina em todas as regiões, com céu claro a parcialmente nublado. O ar seco se mantém atuando de forma mais intensa no Triângulo Mineiro, Norte e Centro do estado.


No Rio de Janeiro, o interior terá sol forte e poucas nuvens, mas no litoral a nebulosidade aumenta ao longo do dia, com previsão de chuva isolada, especialmente à tarde e à noite.


No Espírito Santo, o tempo permanece aberto em todo o estado, com sol predominante e calor, inclusive nas áreas litorâneas, onde o vento sopra de forma moderada.


Entre as capitais, a menor temperatura é prevista para o Rio de Janeiro com mínima de 3°C. A máxima pode chegar a 27°C em Belo Horizonte. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%, com os menores índices nas áreas do interior paulista e mineiro.


As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 19:10h

Instabilidade favorece pancadas de chuva e trovoadas no AC, AM, RO, AP e PA, enquanto o calor permanece nos intervalos de sol, segundo o Inmet

Baixar áudio

Na quinta-feira (14), a instabilidade se espalha por boa parte da Região Norte do Brasil, com previsão de chuva no Acre, Amazonas, Rondônia, Amapá e Pará. A combinação de calor e alta umidade favorece a formação de nuvens carregadas e pancadas de chuva em vários momentos do dia.

No Acre, o céu fica nublado a encoberto, com chuva ocorrendo desde a manhã em algumas áreas e se intensificando entre a tarde e a noite, acompanhada de trovoadas isoladas.

No Amazonas, as pancadas de chuva atingem todas as regiões, incluindo a capital e áreas do interior, podendo ser localmente fortes e acompanhadas de rajadas de vento.

Em Rondônia, a instabilidade se espalha por todo o estado, com chuvas que variam de moderadas a fortes, especialmente no período da tarde, e risco de descargas elétricas.

No Amapá, o tempo permanece nublado, com chuva frequente ao longo do dia e possibilidade de acumulados elevados em algumas localidades.

No Pará, as precipitações se espalham por todas as regiões, inclusive nas áreas centrais e sul, com maior intensidade entre a tarde e a noite. O calor segue presente nos intervalos de sol.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C em Rio Branco; já a máxima está prevista para Porto Velho e Rio Branco, de 35°C. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.


As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 19:00h

Áreas de instabilidade provocam precipitações frequentes, enquanto interior mantém calor e ar seco, segundo o Inmet

Baixar áudio

Na quinta-feira (14), o tempo muda em parte da Região Nordeste, com a chegada de áreas de instabilidade que favorecem a formação de nuvens carregadas e chuva em praticamente todo o litoral, além de precipitações abrangentes no Maranhão.

Desde o litoral do Maranhão até o sul da Bahia, o dia será de céu nublado a encoberto, com chuva em vários momentos, podendo ser de moderada a forte em alguns trechos, especialmente entre o litoral do Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. No Maranhão, a instabilidade atinge também o interior, com precipitações ao longo do dia e períodos de chuva mais intensa em áreas isoladas.

No Ceará e no Piauí, o litoral registra chuva frequente, enquanto no interior o tempo segue firme e seco, com sol predominante e baixa umidade relativa do ar durante a tarde.

No sertão nordestino, no interior da Bahia e nas demais áreas afastadas da costa, o cenário permanece de calor intenso e ar seco. Já nas regiões litorâneas, as chuvas ajudam a aliviar as temperaturas, embora o calor ainda predomine entre os intervalos de nebulosidade.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C, em João Pessoa. Já a máxima pode alcançar os 35 °C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 100%, com os índices mais baixos concentrados no interior da região.


As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 18:30h

Evento do MIDR na Univasf debate resultados e boas práticas ambientais do projeto, que já beneficia 12 milhões de pessoas em 390 municípios

Baixar áudio

Com o objetivo de debater os avanços e benefícios da gestão ambiental do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF), maior obra de infraestrutura hídrica do Brasil, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) deu início, nesta quarta-feira (13), em Petrolina (PE), à programação do evento “Legado Socioambiental do PISF: segurança hídrica e desenvolvimento regional sustentável”. A iniciativa reúne até sexta-feira (15) especialistas e gestores para debater os avanços e benefícios da gestão ambiental do Projeto.

O objetivo do encontro, realizado no Cineteatro da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), é divulgar os resultados sociais, ambientais e científicos obtidos pelo PISF, com destaque para ações como a conservação da biodiversidade, o monitoramento de fauna e flora, a preservação do patrimônio arqueológico e estratégias de mitigação de impactos ambientais. Além disso, o evento busca fortalecer o diálogo entre pesquisadores, gestores públicos e técnicos, contribuindo para o aprimoramento de políticas e estratégias de gestão ambiental no semiárido brasileiro.

“O PISF é um empreendimento emblemático, que uniu engenharia de alto nível a um profundo compromisso social e ambiental”, afirmou o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira. “Ele transformou a realidade de uma região historicamente marcada pela escassez hídrica, levando água para quem mais precisa, impulsionando o desenvolvimento e garantindo dignidade para populações que, por décadas, viveram sob os efeitos de chuvas escassas e da pouca disponibilidade de água. Hoje, vemos o impacto positivo dessa obra nos quatro estados beneficiados, alcançando 12 milhões de pessoas em 390 municípios”, completou.

Segundo ele, desde a concepção até a execução, o projeto seguiu rigorosamente um compromisso ambiental e social, com participação ativa de comitês de bacia, organizações civis e autoridades. “Além de beneficiar milhões de brasileiros, o empreendimento também garantiu novas oportunidades para famílias que precisaram ser realocadas, com vilas produtivas rurais já em plena produção e assegurando a sustentabilidade dessas comunidades”, ressaltou.

A programação desta quarta-feira contou com debates que trouxeram não apenas reflexões sobre os aprendizados do processo e recomendações para futuros projetos, mas também sobre os avanços no monitoramento e controle da qualidade ambiental, incluindo a avaliação da qualidade da água e a identificação de espécies exóticas.

Muito além da engenharia

Ao longo das duas décadas, mais de 100 programas ambientais e sociais foram implementados, em parceria com instituições como Univasf (Universidade Federal do Vale São Francisco), Ibama, Fundam e CNPq, promovendo preservação, estudos científicos, desenvolvimento urbano e melhoria da qualidade de vida nas comunidades impactadas. “Esse é o verdadeiro desenvolvimento regional: aquele que preserva, promove oportunidades e transforma a vida das comunidades impactadas, unindo progresso social, ambiental e científico”, ressaltou Bruno Cravo, diretor do Departamento de Projetos Estratégicos (DPE) do MIDR.

Obra de infraestrutura equilibrada com a preservação ambiental

A coordenadora-geral de Programas Ambientais do MIDR, Elianeiva Odisio, ressaltou a dimensão do Projeto e a relevância das ações ambientais associadas. “O projeto conta com programas de grande importância para as comunidades beneficiadas. Hoje, já atendemos 516 municípios e, com a expansão dos ramais Oeste e Leste, poderemos chegar a 563. É fundamental lembrar que cada etapa foi acompanhada por um rigoroso processo de licenciamento ambiental e pela atuação de diversas instituições parceiras, garantindo que desenvolvimento e preservação caminhem juntos”, afirmou.

Como paraibano que viveu de perto a insegurança hídrica e ajudou a fundar a Universidade Federal do Vale do São Francisco, o Reitor da Univasf, Professor Dr. Telio Nobre Leite, contou ter acompanhado o Projeto de Integração do Rio São Francisco desde o início. “Mostramos que é possível conciliar uma grande obra de infraestrutura, voltada à segurança hídrica de milhões de pessoas, com a preservação ambiental e o cuidado com as comunidades impactadas, deixando um legado de desenvolvimento sustentável e valorização da ciência na transformação da região”.

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 18:00h

O sorteio da Lotofácil 3468 ocorre na noite desta quarta-feira (13), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)

Baixar áudio

O concurso 3468 da Lotofácil foi realizado nesta quarta-feira (13/08/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. 5 apostadores acertaram as 15 dezenas e levaram para casa o prêmio de R$ 274.124,10. Um dos bilhetes premiados foi adquirido por meio do canal eletrônico e os outros em Olinda (PE), Embu das Artes (SP),  Jundiaí (SP) e São Paulo (SP).

O prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3469, que será realizado na quinta-feira, 14 de agosto de 2025, está estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!  

Números sorteados Lotofácil 3468

01 - 03 - 04 - 06 - 09 - 10 - 12 - 13 - 14 - 18 - 19 - 21 - 23 - 24 - 25

Resultado e premiação da Lotofácil 3468

  • 15 acertos - 5 apostas ganhadoras, R$ 274.124,10
  • 14 acertos - 353 apostas ganhadoras, R$ 1.163,04
  • 13 acertos - 9702 apostas ganhadoras, R$ 35,00
  • 12 acertos - 103907 apostas ganhadoras, R$ 14,00
  • 11 acertos - 528537 apostas ganhadoras, R$ 7,00  

Como jogar na LotoFácil?

Na LotoFácil apostador escolhe de 15 a 20 números entre os 25 disponíveis no volante e ganha prêmios ao acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. Além disso, é possível optar pela Surpresinha, onde o sistema seleciona os números automaticamente, ou utilizar a Teimosinha para participar com a mesma aposta em 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.

Qual o valor das apostas da LotoFácil?

A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.

Quantidade de números jogados

Valor da aposta

15

R$ 3

16

R$ 48

17

R$ 408

18

R$ 2.448

19

R$ 11.628

20

R$ 46.512

Quando acontecem os sorteios da Lotofácil

De segunda-feira a sábado, às 20h.

Facilite sua aposta na loteria com Surpresinha e Teimosinha

Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.

Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 18:00h

O sorteio ocorre na noite desta quarta-feira (13), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)

Baixar áudio

O sorteio da Loteria Federal 5991, realizado nesta quarta-feira (13), premiou com R$ 500.000,00 um bilhete adquirido na Loteria Jacaraípe, em Serra (ES). De acordo com o Censo Demográfico de 2022, o município de Serra, localizado na região metropolitana da Grande Vitória, no estado do Espírito Santo, possui uma população de aproximadamente 527 mil habitantes. Considerada um dos principais polos econômicos do estado, a cidade se destaca pela forte presença industrial, pelo setor portuário estratégico e por suas belas praias, que impulsionam o turismo local.

Números premiados na Loteria Federal 5991!

  • 1º prêmio: Bilhete 033582 – R$. 500.000,00
  • 2º prêmio: Bilhete 086141 – R$ 35.000,00
  • 3º prêmio: Bilhete 037449 – R$ 30.000,00
  • 4º prêmio: Bilhete 057026 – R$ 20.000,00
  • 5º prêmio: Bilhete 087136 – R$ 20.363,00

Resultado Concurso 5991 (13/08/2025)

Destino Bilhete Unidade Lotérica Cidade/UF Valor do Prêmio (R$)
033582 LOTERIA JACARAIPE SERRA/ES R$ 500.000,00
086141 LOTERICA IRMAOS FERNANDES NOVA ERA/MG R$ 35.000,00
037449 CHAMA DA SORTE VARGINHA/MG R$ 30.000,00
057026 LOTERICA GANHA FACIL CUIABA/MT R$ 25.000,00
087136 GATO QUE RI LOTERIAS JABOTICABAL/SP R$ 20.363,00

 

Loteria Federal: como jogar? 

A Loteria Federal é uma modalidade tradicional oferecida pela Caixa Econômica Federal e se destaca pelo formato simples de participação. O apostador adquire um bilhete com um número impresso e, caso o número de seu bilhete coincida com o sorteado, ele leva o prêmio correspondente. 

O bilhete inteiro é composto por 10 frações e custa R$ 40,00. Você também pode comprar frações do bilhete que custam R$ 4,00 cada com o valor do prêmio proporcional à quantidade de frações adquiridas.

Loteria Federal: sorteios

As extrações regulares ocorrem duas vezes por semana, às quartas e sábados, e podem ser acompanhadas ao vivo pelo canal oficial da Caixa.

  • QUARTOU: Sorteio realizado todas as quartas-feiras;
  • Extração Regular de Sábado: sorteios realizados aos sábados;
  • ENRICOU: sorteio mensal realizado em um sábado do mês;
  • Especial de Natal: sorteio anual realizado em dezembro.

Loteria Federal: premiação 

Além do prêmio principal, a Loteria Federal premia também aqueles que acertam frações do número sorteado, como as dezenas, centenas e unidades. Há ainda prêmios para números próximos ao primeiro prêmio. 

Você pode receber seu prêmio em qualquer lotérica ou nas agências da CAIXA. Caso o prêmio bruto seja superior a ​R$ 2.259,20, o pagamento deve ser realizado somente nas agências da CAIXA, mediante apresentação de comprovante de identidade original com CPF e do bilhete (ou fração) original e premiado. Valores iguais ou acima de R$ 10.000,00 são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis a partir de sua apresentação em Agência da CAIXA.

Qual a probabilidade de ganhar na Loteria Federal?

A chance de acerto dos prêmios principais da Loteria Federal varia conforme o tipo de extração e a quantidade de bilhetes emitidos em cada concurso. Veja as probabilidades :

  • Extração de quarta-feira: 1 em 92.000
  • Extração de sábado: 1 em 96.000
  • Milionária Federal: 1 em 84.000
  • Especial de Natal: 1 em 85.000 (por série)

Essas probabilidades indicam quantas apostas concorrem ao prêmio principal em cada sorteio da Loteria Federal.

Para mais informações, acesse Loterias Caixa.

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 17:30h

Serão beneficiados os municípios nos estados do Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina

Baixar áudio

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quarta-feira (13), o repasse de R$ 4.041.741,04  para ações de resposta em 7 cidades afetadas por desastres. Receberão os recursos municípios nos estados do Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira:

Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).
A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 12:00h

O Ministério da Cultura lança programa Rouanet Nordeste no Ceará

Baixar áudio

O Ministério da Cultura lançou no Crato, no Ceará, o programa Rouanet Nordeste. A iniciativa vai destinar R$ 40 milhões para projetos culturais nos nove estados do Nordeste, além do norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo. 

A política dá continuidade ao trabalho de nacionalização dos investimentos na cultura. O governo federal quer ampliar o alcance da Lei Rouanet e fortalecer a diversidade cultural dessas regiões.

O programa é realizado em parceria com Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Emgea, Petrobras, Serpro e Transpetro.

Também estão sendo realizadas oficinas de capacitação para agentes culturais, promovidas pelo MinC em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi). As formações, presenciais e virtuais, vão percorrer sete estados e abordar desde a elaboração até a prestação de contas de projetos culturais.

Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o programa é histórico, porque representa o maior edital das linhas especiais da Rouanet. Além de ser uma etapa importante na nacionalização do investimento cultural.

"Estamos celebrando mais um passo significativo no nosso compromisso de nacionalização com o fomento, com a promoção das políticas públicas para a cultura brasileira, para todos os brasileiros. Estamos realizando o lançamento do programa Rouanet Nordeste juntamente com a implementação do programa Cariri Criativo, são iniciativas para potencializar os territórios criativos do nosso imenso e rico Brasil", diz a ministra Margareth Menezes.

As oficinas também pretendem tornar o processo de inscrição mais acessível para todos os proponentes, desde iniciantes até os mais experientes.

"A oficina de elaboração de projetos é estratégica porque permite que mais agentes culturais aprendam a acessar os recursos da Lei Rouanet. Só aqui na região, queremos formar mais de 10 mil pessoas.", afirma o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do Minc, Henilton Menezes.

Mais informações estão disponíveis no site.
 

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 10:00h

Pela 11° semana consecutiva, a estimativa do IPCA recua, mas segue acima acima do teto da meta

Baixar áudio

O mercado financeiro reduziu a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 para 5,05%, segundo o Boletim Focus. A expectativa representa uma queda de 0,60 ponto percentual em relação ao pico registrado em março, quando a estimativa chegou a 5,65%. Apesar da melhora, o índice segue acima do teto da meta de 4,5% definida pelo Conselho Monetário Nacional, cuja meta central é de 3%. 

Essa trajetória de queda é reflexo, principalmente, da diminuição nos preços dos alimentos e de itens de transporte, embora o custo elevado da energia elétrica, pressionado pela bandeira vermelha, ainda pese no orçamento das famílias, indústrias e comércio, segundo o economista César Bergo. 

“Essa perspectiva de redução gradativa da inflação, como está acontecendo agora, é em função da queda nos preços dos alimentos e também dos itens de transporte. Pesa ainda no segmento de habitação o preço da energia elétrica, porque nós estamos praticando a bandeira vermelha. Isso faz com que a energia elétrica nas residências, nas indústrias e no comércio fique mais cara. Isso, de alguma forma, é repassado para os preços. A tendência é de que essa inflação venha caindo gradativamente esse ano, podendo as próximas expectativas demonstrarem isso, mas para o ano que vem já se prevê uma inflação abaixo do teto da meta”, afirmou. 

A expectativa é que a inflação possa continuar recuando nos próximos meses, mas há risco de novas pressões devido a fatores externos, como a tarifa de até 50% aplicada pelo presidente Donald Trump sobre diversos produtos brasileiros, que tende a elevar os custos de produção e, consequentemente, ser repassada aos consumidores. Para o economista Francisco Rodrigues, a mudança pode gerar oscilações até o final do ano. 

“À medida que há aumentos e reduções no IPCA, os custos operacionais dos municípios podem oscilar. Para os próximos meses, a expectativa é que possa diminuir o IPCA. Porém, a conjuntura econômica e a entrada em vigor do tarifaço dos Estados Unidos em até 50% para diversos itens brasileiros podem fazer com que os custos das empresas e dos produtores aumentem. Provavelmente, eles terão que repassar o aumento desses custos para o consumidor. Então, podemos ver oscilações no IPCA até o final de 2025”, explicou.  

A taxa básica de juros, Selic, deve encerrar 2025 em 15% ao ano. A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) foi ajustada de 2,23% para 2,21%, enquanto para 2026 e 2027 as estimativas estão em 1,87% e 1,93%, respectivamente. 
 

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 08:00h

Inflação acumulada em 12 meses recua para 5,23%, abaixo do esperado, enquanto alimentos continuam em queda

Baixar áudio

Em julho de 2025, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,26%, marginalmente superior aos 0,24% registrados em junho. A inflação acumulada em 12 meses caiu para 5,23%, ante os 5,35% observados no mês anterior.

O resultado ficou abaixo das expectativas: analistas projetavam alta de 0,37% para o mês, segundo pesquisas. Embora tenha havido desaceleração, o ritmo ainda permanece acima da meta estabelecida pelo Banco Central, de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, o que mantém as perspectivas monetárias restritivas. 

O setor que mais pressionou o índice foi o grupo Habitação, puxado pela energia elétrica residencial. A bandeira vermelha patamar 1 e reajustes regionais elevaram o custo da conta de luz, resultando em impacto de 0,12 ponto percentual no IPCA. Sem esse efeito, o índice teria sido de apenas 0,15% no mês. 

Por outro lado, os preços dos alimentos seguiram em queda pelo segundo mês consecutivo, contribuindo para desacelerar o índice. Alimentação e bebidas registrou variação negativa de –0,27 %, com destaque para os recuos significativos em batata-inglesa, cebola e arroz. 

Outros grupos com variação negativa foram Vestuário (–0,54 %) e Comunicação (–0,09 %). Já Transportes cresceu, impulsionado por forte alta nas passagens aéreas (19,9%), enquanto Combustíveis recuou 0,64%. No ano, o IPCA acumula alta de 3,26%.
 

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 04:00h

Coalizão debate ajustes no PL 1.087/2025 para minimizar impactos sobre micro e pequenos negócios e garantir compensação fiscal

Baixar áudio

A proposta que isenta do Imposto de Renda (IR) quem recebe até R$ 5 mil mensais e reduz parcialmente a tributação para rendas de até R$ 7.350 foi o centro das discussões, nesta terça-feira (12), em Brasília. O encontro, promovido pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), reuniu mais de dez entidades do setor produtivo e parlamentares para apresentar sugestões ao relator do Projeto de Lei 1.087/2025, deputado Arthur Lira (PP-AL).

O presidente da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, deputado Joaquim Passarinho (PL-PA), reforçou que a principal questão agora é encontrar alternativas para compensar a perda de arrecadação. “Temos problemas que temos que resolver, que é como cobrir os R$ 5 mil de isenção. Tivemos algumas propostas levantadas, como a taxação das bets. Nossa preocupação é como taxar o recurso que vem do investimento para cá.”

A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) participou ativamente das discussões. O vice-presidente jurídico, Anderson Trautman, destacou que a entidade acompanha de perto as reformas que afetam o setor produtivo e está atenta às pautas das reformas que impactam, sobretudo, o micro e pequeno empresário. 

Ajustes para proteger micro e pequenos negócios

Segundo Trautman, é preciso garantir que a nova tributação não prejudique ainda mais os pequenos empreendedores, já afetados pela reforma do consumo.

“O objetivo foi trazer as nossas contribuições para minimizar, por exemplo, o impacto para o micro e pequeno empreendedor, que já é afetado pela reforma sobre o consumo. Trazer ajustes, como a tributação da distribuição disfarçada de lucros e a desoneração de algumas atividades, para que essa reforma contribua com a simplificação e o incremento da atividade produtiva, e não o contrário.”

Consenso sobre a importância da medida

Apesar dos desafios fiscais, o deputado Passarinho acredita que será possível encontrar um modelo equilibrado.
“A única consciência que nós temos é a isenção dos cinco mil e agora fechar essa conta. Nós ouvimos a todos, vamos fazer os estudos, adequações e vamos achar o melhor modelo para fazer isso. Fizemos isso na reforma tributária, que era muito mais difícil. Como não vamos fazer isso também na isenção dos cinco mil?”, confirma o parlamentar. 

Segundo ele, o diálogo é essencial para ajustar o texto e evitar desequilíbrios nas contas públicas.

“Têm muitas ideias que estão sendo lançadas e eu acho que a solução é essa: ouvir, ouvir os ruídos que o projeto está criando e as soluções, para fazer com que esse projeto seja neutro, que ele não cause despesas a mais para o Executivo, que já não tem recursos.”

Para a CACB, o debate sobre o Imposto de Renda deve vir acompanhado de outras reformas estruturais. “Na nossa ótica, de todo setor produtivo, deveria ter sido feita, em primeiro lugar, uma reforma administrativa. Então, pedimos, como setor produtivo, o engajamento de todos na reforma administrativa que tramita no Congresso Nacional.”

O PL 1.087/2025 já foi aprovado na Comissão Especial da Câmara e pode ser votado no plenário ainda este mês. Até lá, parlamentares e representantes do setor produtivo prometem seguir negociando para conciliar alívio tributário à população e sustentabilidade fiscal.

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 03:00h

Juros elevados, carga tributária alta e aumento da competição desleal pressionam negócios. Confiança e expectativas para os próximos meses seguem em queda

Baixar áudio

As condições financeiras da pequena indústria registraram queda de 0,3 ponto entre o primeiro e o segundo trimestre de 2025, segundo o Panorama da Pequena Indústria (PPI), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na segunda-feira (11). O recuo de 40,6 pontos para 40,3 reflete dificuldades de acesso ao crédito, queda na lucratividade e impacto da elevação da taxa de juros.

“As condições financeiras da pequena indústria pioraram um pouco na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2025. Uma das explicações é a elevação da taxa de juros, que afeta diretamente a questão de acesso ao crédito. A gente percebe uma melhora das condições financeiras de uma forma geral também, o que pode ser atrelado à taxa de juros, uma vez que as dívidas ficam mais caras para as empresas. E, finalmente, a própria lucratividade também é afetada”, afirma o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

O indicador vem em queda desde o fim de 2024. Apesar da piora nas finanças, o índice de desempenho do setor melhorou, com aumento na produção e maior utilização da capacidade instalada.

A pesquisa mostra que as taxas de juros elevadas foram o principal problema da pequena indústria da construção no segundo trimestre, citadas por 37,3% dos entrevistados, seguidas da carga tributária (35,6%) e da falta ou alto custo de mão de obra não qualificada (24,6%). A competição desleal, causada por informalidade, contrabando ou outros fatores, foi o problema que mais cresceu, passando de 14,4% para 22% em relação ao primeiro trimestre.

Na indústria de transformação, a carga tributária continua no topo das preocupações, apontada por mais de 40% dos empresários. Já a demanda interna insuficiente e os juros altos dividem a segunda posição, com 27% cada. A competição com importados apresentou o maior avanço no período, de 8,3% para 12,3%.

Cenário da pequena indústria: tecnologia e educação como pilares do crescimento

Para Daniele Trindade, diretora de Operações da Trindade Soluções Construtivas, o avanço do setor da construção civil no Brasil depende do equilíbrio entre acesso a crédito, inovação e formação de mão de obra. “A nossa jornada de crescimento fica bem mais lenta, porque limita o nosso acesso às linhas de crédito para ampliação. E isso se aplica aos clientes também, pois eles também buscam linhas de crédito para adquirir os nossos produtos. Esse desempenho melhorou porque a indústria da construção civil tem um grande impacto na economia nacional, o que acaba refletindo em mais empregabilidade e movimentação da economia”, explica.

Ela destaca que a tecnologia e a inovação têm sido aliadas estratégicas para otimizar a produtividade com menos custos, mesmo diante do desafio de encarar a competitividade internacional. “É muito complicado a gente conseguir a competitividade com circuitos que são importados da China, porque eles fazem lá em em grande escala e com custo muito inalcançável para outros países. Eu acredito que o desafio é a gente conseguir equilibrar a importação desses insumos de forma que a gente consiga integrar na nossa cadeia produtiva e aumentar a nossa competitividade, dentro do aspecto de qualidade para o nosso consumidor final”, pontua. “Por aqui, para a gente ter competitividade, a gente acaba focando muito em inovação e tecnologia, para a gente melhorar os nossos processos de produção”, completa.

Além de modernizar processos produtivos, Daniele enxerga que a educação tem papel transformador para ampliar o consumo consciente e a qualificação técnica. “Eu acredito muito na educação de mercado como vetor para desenvolvimento social e econômico. A gente está cada vez mais integrado com os eixos de P&D [Pesquisa e Desenvolvimento] dentro das faculdades, que conectam bem a nossa cadeia de consumidores com bons critérios de consumo, como a sustentabilidade”, afirma.

Cenário da pequena indústria: índice de desempenho

Apesar da pressão financeira, o índice de desempenho da pequena indústria subiu de 44,7 para 45,9 pontos no segundo trimestre, puxado pelo aumento no volume de produção, melhor utilização da capacidade instalada e crescimento do número de empregados.

O terceiro trimestre, no entanto, começou com sinais de cautela. Em julho, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) das pequenas indústrias caiu para 46,7 pontos, acumulando recuo em cinco dos últimos sete meses. As perspectivas também encolheram: o índice que mede as expectativas para os próximos meses recuou para 48 pontos, registrando queda em dois dos últimos três meses.

O PPI é divulgado trimestralmente e reúne dados da Sondagem Industrial, da Sondagem Indústria da Construção e do ICEI.

Copiar textoCopiar o texto
13/08/2025 02:30h

Saca de soja cai 0,71% no interior do Paraná e 0,19% em Paranaguá, enquanto o trigo apresenta variações nos preços entre Paraná e Rio Grande do Sul

Baixar áudio

A saca de 60 kg da soja, nesta quarta-feira (13), registra queda no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região o grão é negociado a R$ 139,30, com queda de 0,71%, enquanto na segunda, a cotação diminuiu 0,19%, chegando a R$ 133,20.

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
12/08/2025 133,20 -0,19% 0,24% 24,71
11/08/2025 133,45 0,70% 0,43% 24,50
08/08/2025 132,52 0,26% -0,27% 24,36
07/08/2025 132,17 -0,54% -0,53% 24,32
06/08/2025 132,89 -0,32% 0,01% 24,33

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
12/08/2025 139,30 -0,71% 0,78% 25,84
11/08/2025 140,29 0,86% 1,50% 25,76
08/08/2025 139,09 0,04% 0,63% 25,56
07/08/2025 139,04 0,15% 0,59% 25,58
06/08/2025 138,83 -1,52% 0,44% 25,41

Trigo

O preço do trigo apresenta instabilidade. No Paraná, a tonelada é negociada a R$ 1.462,21. Já no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão é cotado a R$ 1.316,63.


PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
12/08/2025 1.462,21 -0,18% -1,02% 271,28
11/08/2025 1.464,90 0,76% -0,84% 268,99
08/08/2025 1.453,88 0,13% -1,58% 267,21
07/08/2025 1.451,92 0,05% -1,71% 267,14
06/08/2025 1.451,25 0,00% -1,76% 265,65

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
12/08/2025 139,30 -0,71% 0,78% 25,84
11/08/2025 140,29 0,86% 1,50% 25,76
08/08/2025 139,09 0,04% 0,63% 25,56
07/08/2025 139,04 0,15% 0,59% 25,58
06/08/2025 138,83 -1,52% 0,44% 25,41

Os dados são do Cepea.

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
 

Copiar textoCopiar o texto