O Ramal do Salgado já começa a transformar o cenário da segurança hídrica no Ceará. Nesta quinta-feira (25), uma equipe da Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), esteve em Ipaumirim (CE) para acompanhar o avanço das frentes de serviço e alinhar os próximos passos da obra, que integra o Novo PAC e o Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF).
Com 35 km de extensão, o Ramal do Salgado é o Trecho III do PISF e deriva do Ramal do Apodi, na divisa entre a Paraíba e o Ceará. O empreendimento já conta com 20,54% de avanço físico e, atualmente, mobiliza mais de 870 trabalhadores e 220 equipamentos no canteiro de obras, garantindo o ritmo acelerado das execuções.
De acordo com o secretário nacional de Segurança Hídrica, Giuseppe Vieira, o projeto é estratégico para a segurança hídrica do estado. “Trata-se de um empreendimento do Novo PAC, que teve a ordem de serviço assinada pelo presidente Lula no ano passado. Hoje essa obra já tem mais de 20% de avanço físico, com 874 funcionários contratados e mais de 220 equipamentos mobilizados, garantindo que ela avance e leve segurança hídrica para o estado do Ceará”, afirmou.
O sistema é formado por canais, aquedutos, galerias e túnel, e terá papel fundamental para a integração hídrica regional. “O Ramal do Salgado vai trazer as águas do São Francisco, através do Ramal do Apodi, para a bacia do Salgado, fortalecendo o abastecimento do açude Castanhão, que é o reservatório estratégico para o Ceará e é responsável por abastecer a Região Metropolitana de Fortaleza. Esse empreendimento vai beneficiar mais de 50 municípios cearenses e cerca de 5 milhões de habitantes”, destacou Vieira.
O investimento total previsto para o Ramal do Salgado é de R$ 600 milhões, incluindo obras civis, equipamentos eletromecânicos, supervisão, gerenciamento, projetos e ações ambientais.
Além de garantir a perenização do rio Salgado, afluente do Jaguaribe, e reforçar a segurança hídrica da Região Metropolitana de Fortaleza, a obra também contempla a execução de 24 programas ambientais, sob supervisão do Ibama e acompanhamento do MIDR, para mitigar e compensar impactos socioambientais.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) é a maior iniciativa hídrica da América Latina e tem como objetivo levar água do Velho Chico para regiões historicamente marcadas pela seca. Com cerca de 700 km de extensão, distribuídos entre os Eixos Norte e Leste e seus ramais, o sistema beneficia diretamente os estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, garantindo segurança hídrica para milhões de pessoas, além de apoiar atividades produtivas e o desenvolvimento regional.
A confiança dos empresários da indústria brasileira segue em queda e atinge praticamente todos os setores. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) Setorial recuou em 12 dos 29 segmentos analisados, em setembro, fazendo com que o número de setores pessimistas aumentasse de 25, em agosto, para 27 neste mês.
Apenas as empresas farmacêuticas e fabricantes de produtos diversos seguem demonstrando otimismo. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Desde o início do ano, a indústria vem sendo afetada pelos efeitos da taxa de juros elevada que vai reduzindo a demanda em certos setores, sobretudo aqueles setores onde o consumidor tende a parcelar suas compras. Com parcelas mais caras por conta dos juros, a demanda acaba caindo e com a indústria bastante encadeada, indústrias fornecem para outras indústrias, acaba que esse efeito vai se espalhando”, explica o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Segundo o especialista, apesar de setembro ter registrado melhora em parte dos segmentos, o quadro geral ainda é de falta de confiança. “Na passagem de setembro para agosto, 16 dos 29 setores mostraram alta da confiança, 12 setores que mostraram queda nessa recuperação e um setor ficou estável. Apesar desses movimentos, agora são apenas dois setores mostrando confiança entre os 29 setores considerados pela indústria. Cada vez mais vemos um número maior de setores sendo afetados pela taxa de juros e percebendo essa perda de ritmo num número bastante elevado, são quase todos os setores”, avalia Azevedo.
O ICEI varia de 0 a 100 pontos: valores abaixo de 50 indicam falta de confiança; acima desse nível, confiança.
O pessimismo ainda domina no Sul, Sudeste e Norte. O índice subiu levemente nessas regiões – 0,8 ponto no Sudeste (45,3 pontos), 0,2 ponto no Sul (43,5 pontos) e permaneceu estável no Norte (47,9 pontos) –, mas todos seguem abaixo da linha divisória.
No Centro-Oeste, houve melhora significativa. O ICEI avançou 3,1 pontos, de 47,7 para 50,8 pontos, fazendo a região retornar ao campo da confiança. O Nordeste também se manteve em território otimista, com alta de 0,7 ponto, chegando a 51,5 pontos.
A falta de confiança é generalizada entre pequenas, médias e grandes indústrias. Em setembro, o ICEI avançou 0,9 ponto entre as médias (46,9 pontos) e 0,6 ponto entre as grandes (47,2 pontos). Já nas pequenas, houve queda de 0,6 ponto, para 45,7 pontos. Todos os portes, no entanto, permanecem abaixo de 50 pontos, indicando pessimismo.
A pesquisa da CNI ouviu 1.768 empresas, entre 1º e 10 de setembro de 2025, sendo 720 de pequeno porte, 626 de médio porte e 442 de grande porte.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem
A CAIXA inicia nesta sexta-feira (26) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de setembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 8.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
Mais de 1,1 mil municípios foram integrados ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) nos últimos três anos. O crescimento é de quase 350% em comparação aos 16 anos anteriores, quando 331 municípios haviam sido integrados..
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (24), no município de Rio dos Cedros (SC), durante o encerramento da terceira edição do Projeto ConSIM. A iniciativa orienta tecnicamente consórcios públicos de municípios, em serviços de inspeção de produtos de origem animal dos consorciados
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, marcou presença na cerimônia de encerramento desse ciclo do ConSIM. Na ocasião, também foram lançados o e-SISBI 2.0 e o projeto “SIMples AsSIM – Do pequeno para o Brasil”, em parceria com o Sebrae (ver abaixo).
A programação também contou com a entrega de máquinas e equipamentos do Programa de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), iniciativa do Mapa que fortalece a produção local e moderniza as atividades agropecuárias em diversos municípios.
O Projeto ConSIM, voltado ao fortalecimento dos Serviços de Inspeção Municipal (SIM), apoia consórcios intermunicipais no processo de adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). A iniciativa exerce papel estratégico na expansão da agroindústria brasileiro ao oferecer oportunidades para que agroindústrias familiares alcancem mercados além dos limites locais.
Nesta 3ª edição do ConSIM, que compreendeu o ciclo 2024/2025, foram integrados 33 consórcios públicos municipais ao Sisbi-POA, abrangendo 593 municípios de 12 estados:
● Minas Gerais (MG);
● Alagoas (AL);
● Bahia (BA);
● Espírito Santo (ES);
● Mato Grosso do Sul (MS);
● Mato Grosso (MT);
● Paraíba (PB)
● Pernambuco (PE);
● Rondônia (RO);
● Rio Grande do Sul (RS);
● Santa Catarina (SC);
● São Paulo (SP).
O ministro Fávaro destacou os avanços do Sisbi-POA e os impactos positivos para produtores e consumidores.
“Hoje são 1.488 municípios que já podem vender os produtos da agricultura familiar em qualquer lugar do território nacional. E nós vamos juntos nessa parceria - o Ministério da Agricultura, os consórcios municipais, o SEBRAE – atingir, pelo menos, entre 2.500 e 3 mil municípios nesse período do governo do presidente Lula. Todos podem e devem se cadastrar no sistema SISM. Com isso, nós vamos gerar muitas oportunidades, começar a gerar emprego e renda no campo”, pontuou.
“Estamos vivendo um momento histórico. O Sisbi amplia as oportunidades dos pequenos produtores, assegura alimentos de qualidade para os consumidores e já alcança mais de 1.400 municípios. Até o próximo ano, queremos chegar a 2.500, fortalecendo a renda no campo e a economia nas cidades, com mais segurança e competitividade para a produção brasileira”, complementou o ministro.
Anunciada no evento, a plataforma digital e-Sisbi 2.0 pretende potencializar ainda mais os resultados. A inovação, além de modernizar e automatizar todo o processo de integração, desde o cadastro até a análise final, reduz pendências e acelera prazos para permitir a homologação em tempo recorde dos 33 consórcios agora incluídos.
Na programação, o ministro Carlos Fávaro, ao lado do presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, lançou o Projeto SIMples AsSIM – Do pequeno para o Brasil. A iniciativa, fruto da parceria entre o Mapa e o Sebrae, tem como objetivo acelerar a formalização das agroindústrias de pequeno porte e fortalecer os Serviços de Inspeção Municipal (SIM).
Além disso, o projeto busca ampliar a integração dos estabelecimentos ao Sisbi-POA, para promover maior competitividade e acesso a mercados. Ao integrar inclusão produtiva, segurança alimentar e desenvolvimento econômico local, transforma desafios estruturais em oportunidades concretas de crescimento para a agricultura familiar.
Durante o evento, foram entregues quatro máquinas, totalizando 13 equipamentos, entre rolos compactadores, retroescavadeiras e tratores. O investimento de R$ 5,1 milhões, beneficiará os seguintes municípios de Santa Catarina:
● Luiz Alves;
● Paraíso;
● Sangão;
● Alfredo Wagner;
● Santa Terezinha do Progresso;
● Iomerê;
● Armazém;
● Bela Vista do Toldo;
● Florianópolis;
● Monte Carlo;
● Santo Amaro da Imperatriz;
● Anita Garibaldi;
● São Miguel do Oeste.
Os equipamentos contribuem para a mecanização agrícola, o aumento da produtividade, a redução dos custos de produção e a promoção da sustentabilidade no campo. Além de ampliar a qualidade de vida no meio rural e levar infraestrutura a áreas menos assistidas.
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Novo acordo prevê leilão do Galeão em 2026 e meta de 30 milhões de passageiros até 2028
O Governo Federal assinou, nesta quinta-feira (25), no Rio de Janeiro (RJ), a repactuação do contrato de concessão do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão. A reestruturação do terminal ocorreu por meio de uma construção coletiva entre a Prefeitura do Rio, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
O termo prevê o leilão de venda assistida da concessionária RIOGaleão em março de 2026, com lance mínimo de R$ 932 milhões e contribuição variável de 20% sobre o faturamento bruto até 2039. Além de estabelecer a saída da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que detém 49% das ações, até o mesmo período.
O acordo também descarta a obrigação da construção de uma terceira pista e demanda a criação de um mecanismo de compensação para caso haja restrições operacionais no Santos Dumont.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, esteve na cerimônia de assinatura e projetou que nos próximos três anos, o hub do Rio de Janeiro irá alcançar 30 milhões de passageiros. “Saímos de pouco menos de 5 milhões de passageiros, em 2023, para mais de 18 milhões neste ano, e a projeção é alcançar 30 milhões nos próximos três anos”.
Costa Filho ainda destacou o Galeão como um “ativo valorizado” do Brasil. “Hoje celebramos a retomada de um planejamento estratégico que consolida o Galeão como hub internacional da América do Sul. Essa reestruturação fortalece o turismo, a logística e a geração de emprego e renda, reafirmando o papel do Galeão como um ativo estratégico para o Brasil”.
O diretor-presidente substituto da Anac, Rui Chagas Mesquita, afirmou que a repactuação do Galeão é resultado de quase três anos de trabalho técnico. “É uma modelagem excepcional, adaptada ao caso concreto, que reafirma o compromisso com eficiência, sustentabilidade financeira e interesse público”.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também participou da cerimônia e apontou a decisão como estratégica para a cidade: “O Galeão representa muito mais do que um aeroporto: é a principal porta de entrada do Rio e motor da economia fluminense”.
Um levantamento recente do Ministério de Portos e Aeroportos confirma o avanço nas operações aéreas do Galeão. Entre janeiro e agosto de 2025, o terminal movimentou 66,8 mil toneladas de cargas, alta de 54% em relação ao mesmo período de 2023, e se firmou como o quarto maior do país em volume de carga aérea.
O fluxo de passageiros também apresentou crescimento expressivo. No mesmo intervalo, mais de 11,2 milhões de pessoas passaram pelo aeroporto, o que representa aumento de quase 25% na comparação com o ano anterior.
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O Banco da Amazônia participou, na quinta-feira (25), de dois painéis da Semana do Clima 2025, em Nova Iorque. Os debates trataram de litígios climáticos, adaptação às mudanças do clima e soluções empresariais de impacto no Brasil.
O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, destacou o papel da instituição no financiamento de iniciativas sustentáveis na Amazônia e no potencial das ações serem replicadas a nível global.
“O Banco da Amazônia tem orgulho de liderar na Amazônia, iniciativas que mostram ao mundo que é possível conciliar floresta em pé, geração de renda e inclusão social. Ao impulsionar sistemas agroflorestais e fortalecer cadeias produtivas da sociobioeconomia, reafirmamos nosso papel como principal financiador do desenvolvimento sustentável da Amazônia e como parceiro estratégico na construção de soluções globais”, afirmou Lessa.
No painel “Brasil de Soluções Empresariais de Impacto: Alavancando o Matchmaking Financeiro”, a instituição apresentou exemplos de sistemas agroflorestais (SAFs) que combinam geração de renda, recuperação de áreas degradadas e conservação da biodiversidade.
Também entraram na pauta o fortalecimento das cadeias produtivas de cacau, açaí, castanha e pescado, além de oportunidades de crédito para negócios da sociobioeconomia, que ainda enfrentam barreiras de financiamento.
Já no painel “Litígios Climáticos e Adaptação: Estratégias para uma transição justa e resiliência”, com a participação do diretor Fábio Maeda, o foco foi nos riscos climáticos físicos e como empresas e agentes financeiros estão integrando esses fatores em suas carteiras e tomadas de decisão.
O debate também explorou o papel crescente dos litígios no apoio — ou, ao menos, na não obstrução — dos esforços de adaptação de longo prazo, especialmente em comunidades vulneráveis, e a importância estratégica das parcerias público-privadas no financiamento climático.
A atuação integrada do Banco da Amazônia nos dois eventos consolidou sua posição como um financiador de referência para uma economia amazônica inclusiva, competitiva e alinhada às metas climáticas globais, reforçando seu papel estratégico na construção de um futuro sustentável para a região e para o Brasil.
As atividades começaram no dia 22, com o Fórum Brasil-EUA de Energia e Tecnologia 2025. O encontro reuniu autoridades, empresários e especialistas para debater temas como energia limpa, minerais críticos e inovação tecnológica. O evento foi promovido pelo jornal Valor Econômico e pela Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil).
Aeroportos do Sudeste movimentaram 55% dos passageiros do país em 2025. De janeiro a agosto deste ano, os aeroportos da região movimentaram 82,9 milhões de passageiros, um crescimento de 9,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 76 milhões de viajantes.
Segundo levantamento do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a partir de dados estatísticos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), somente em agosto, foram registrados 11 milhões de embarques e desembarques, o maior volume mensal desde o início da série histórica da Anac, em 2000.
O mercado doméstico é responsável pela maior parte do fluxo. Entre janeiro e agosto de 2025, 67,2 milhões de passageiros voaram dentro do Brasil por meio dos aeroportos do Sudeste, contra 61,8 milhões no mesmo período de 2024. A alta reflete a ampliação da oferta de assentos pelas companhias aéreas e a retomada da demanda por turismo e viagens corporativas.
Imagem: Destaques da aviação no Sudeste. Fonte: Divulgação/MPor
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou a região como principal hub aéreo do país. “O crescimento da aviação no Sudeste mostra a força da região como principal porta de entrada e saída do Brasil para o mundo. Estamos trabalhando para ampliar ainda mais essa conectividade, fortalecendo os grandes hubs e, ao mesmo tempo, criando condições para que aeroportos regionais também ganhem novas rotas. Isso significa mais turismo, mais negócios e mais oportunidades para a população brasileira”.
Além de manter a posição de liderança nos voos internacionais, o Sudeste apresentou avanço de 11,8%. De janeiro a agosto de 2025, os aeroportos da região contabilizaram 15,7 milhões de embarques e desembarques em rotas intercontinentais, frente aos 14 milhões no mesmo período de 2024. Na prática, quase sete em cada dez passageiros internacionais que circulam pelo Brasil passam por terminais da região.
Esse protagonismo se deve, sobretudo, aos hubs de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), que concentram as principais conexões com Europa, América do Norte e Ásia. O crescimento do setor também reflete o fortalecimento de terminais como Confins (MG) e Vitória (ES), que ampliam destinos e diversificam o tráfego internacional no Sudeste.
Devido à variedade de vocações econômicas, o Sudeste apresenta uma movimentação aérea ampla e diversificada:
São Paulo mantém-se como principal centro de conexões nacionais e internacionais, com destaque para negócios e turismo;
Rio de Janeiro alia a força do turismo de lazer e de eventos à conectividade para América Latina, Europa e América do Norte;
Minas Gerais, com o Aeroporto Internacional de Confins, se consolida como hub regional e amplia gradualmente suas ligações diretas;
Espírito Santo, por meio do aeroporto de Vitória, fortalece a aviação regional e tem avançado na integração logística.
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A Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram, nesta quarta-feira (24), a medida provisória que cria o Programa Agora Tem Especialistas, iniciativa do Ministério da Saúde para diminuir o tempo de espera de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) por atendimento com especialidades médicas.
O projeto segue para sanção presidencial, que deve ocorrer nos próximos dias. O programa tem como meta reduzir a fila por atendimento, consultas e cirurgias. De acordo com o ministério, as áreas prioritárias são oncologia, ortopedia, ginecologia, cardiologia, oftalmologia e otorrinolaringologia.
Os atendimentos envolvem as unidades de saúde do SUS, a realização de mutirões, atendimentos em unidades móveis de saúde e pelo sistema de telessaúde.
Ribeirão Preto (SP), recebe, nesta semana, unidades móveis de saúde para atendimentos oftalmológicos. Serão 120 atendimentos até a próxima semana, com a realização de 60 procedimentos cirúrgicos de catarata.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Mauricio Godinho, a expectativa é que, com a implementação do programa, todos os 3,5 mil pacientes à espera de correção de catarata sejam atendidos nos próximos dois meses.
O gestor destacou a substituição, no SUS, do exame Papanicolau pelo teste de biologia molecular DNA-HPV para detectar o câncer de colo do útero como uma importante iniciativa do Agora tem Especialistas.
“O uso da biologia molecular permite um diagnóstico muito mais breve, muito mais inicial da presença do HPV. Assim, além de oferecer tratamento e reduzir a transmissão, diminui o maior risco, que é o câncer de colo de útero. Trata-se de trazer tecnologia para a ponta para a atenção primária”, explica.
Na rede privada, participam operadoras de planos, hospitais, clínicas e instituições filantrópicas que aderirem ao programa.
Como contrapartida, as instituições particulares receberão incentivos fiscais referentes aos valores das consultas e atendimentos. Já as operadoras de saúde poderão trocar débitos por prestação de serviços assistenciais. Em situações de urgência, a União poderá executar o recurso de forma direta.
A contratação será feita por estados e municípios, ou de maneira complementar pela Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS) e pelo Grupo Hospitalar Conceição, ambos vinculados ao Ministério da Saúde.
Em audiência pública em agosto na comissão que analisava a MP, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, informou que apenas 10% dos médicos especialistas do Brasil atendem pelo SUS e que a concentração desses profissionais é desigual entre os estados. De acordo com o ministro, alguns pacientes viajam até 870 quilômetros para conseguir atendimento.
Pernambuco (PE) é um dos estados pioneiros na implementação de ações do Agora tem Especialistas. Para o superintendente do Ministério da Saúde em PE, Rosano Carvalho, os atendimentos médicos em carretas equipadas vão beneficiar principalmente as populações de áreas remotas do estado.
“Existe uma concentração de médicos e de médicos especialistas nos estados do Sul e Sudeste. O percentual de médicos à disposição da população diminui nos estados do Norte e Nordeste. Portanto, essa ação de formar especialistas e fixá-los em áreas como Pernambuco é extremamente importante”, ressalta.
Segundo o texto aprovado no Congresso, o Agora tem Especialistas funcionará até 31 de dezembro de 2030. A renúncia fiscal é de R$ 2 bilhões ao ano a partir de 2026. No entanto, os procedimentos podem ser realizados já em 2025.
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) em agosto de 2025 atingiu R$1,406 trilhão em agosto de 2025, alta de 11,3% em relação ao ano anterior. Impulsionado pela soja, cana de açúcar, milho e café, que lideram os valores de produção e concentram grande parte do faturamento (53,8%), segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Mato Grosso se destaca como principal estado produtor, com R$ 221,3 bilhões (15,7%). Na sequência aparecem Minas Gerais (12%), com destaque para café, soja e leite; São Paulo (11,3%), sustentado por cana, café e laranja; e Paraná (11,2%), com predominância de milho, soja e frango.
Entre as lavouras, o avanço foi de 10,8%, para R$ 928,07 bilhões, puxado por amendoim, soja, milho, café, mamona e algodão. Já entre as maiores variações negativas, destacam-se batata-inglesa, laranja, feijão e arroz.
A atividade pecuária cresceu 12,3% e alcançou R$478,08 bilhões, os melhores resultados foram: bovinos (20,5%), frango (4,7%), leite (5,2%), suínos (9,6%) e ovos (14,1%).
O VBP é calculado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa, considerando a produção e os preços de mercado no mês vigente. Portanto, representa o faturamento bruto na propriedade rural.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), medido pelo IBGE, registrou alta de 0,48% em setembro. O resultado foi influenciado principalmente pelo grupo Habitação (3,31%). Acumulando alta de 3,76%, ficando 0,62 ponto percentual acima do resultado de agosto.
Com o fim da incorporação do Bônus de Itaipu nas faturas, a energia elétrica foi o principal impacto no grupo Habitação. No Vestuário (0,97%), destacaram-se as roupas femininas e os calçados e acessórios. Em Saúde e cuidados pessoais (0,36%), a alta foi influenciada pelo plano de saúde. Já Despesas pessoais (0,20%) e Educação (0,03%) também registraram aumentos.
O grupo Alimentação e bebidas (-0,35%) registrou a quarta queda consecutiva na média de preços, influenciada pelo recuo do tomate, cebola, arroz e café moído. Transportes (-0,25%) apresentou retração, puxada pelo seguro voluntário de veículo, passagens aéreas e combustíveis. Já Artigos de residência (-0,16%) e Comunicação (-0,08%) também apresentaram variação negativa.
IPCA-15: diferenças regionais
No recorte regional, as 11 áreas pesquisadas (ver tabela abaixo) registraram alta de preços em setembro. Recife apresentou a maior variação (0,80%), impulsionada pelo aumento da energia elétrica residencial e gasolina. Enquanto Goiânia teve o menor resultado, reflexo da queda nos preços da gasolina e do tomate.
Região | Peso Regional (%) | Julho | Agosto | Setembro | Trimestre | 12 meses |
---|---|---|---|---|---|---|
Recife | 4,71 | 0,27 | -0,28 | 0,80 | 0,79 | 5,40 |
Belém | 4,46 | 0,19 | -0,61 | 0,62 | 0,20 | 5,54 |
São Paulo | 33,45 | 0,40 | 0,13 | 0,60 | 1,13 | 5,77 |
Curitiba | 8,09 | 0,14 | -0,17 | 0,55 | 0,52 | 5,59 |
Rio de Janeiro | 9,77 | 0,24 | -0,31 | 0,55 | 0,48 | 4,92 |
Fortaleza | 3,88 | 0,25 | -0,11 | 0,40 | 0,54 | 5,26 |
Brasília | 4,84 | 0,28 | -0,29 | 0,37 | 0,36 | 5,42 |
Porto Alegre | 8,61 | 0,48 | -0,27 | 0,35 | 0,56 | 4,47 |
Salvador | 7,19 | 0,19 | -0,15 | 0,32 | 0,24 | 4,74 |
Belo Horizonte | 10,04 | 0,61 | -0,61 | 0,25 | 0,63 | 5,30 |
Goiânia | 4,96 | -0,05 | -0,35 | 0,10 | -0,30 | 4,83 |
Brasil | 100,00 | 0,33 | -0,14 | 0,48 | 0,67 | 5,32 |
Fonte: IBGE
Após registros de tempestades na última semana na região Centro-Oeste – que causaram queda de árvores, chuva forte com granizo e ventania –, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que as chuvas intensas darão trégua nos próximos dias. No entanto, ainda há previsão de tempestades pontuais para cidades de Mato Grosso.
O meteorologista Danilo Cabral, do Inmet, explica o que causou as fortes chuvas na região. “Um sistema frontal avançou sobre o Mato Grosso do Sul, em uma área de baixa pressão, de estabilidade, persistiu sobre o Mato Grosso e Goiás, esses foram os fenômenos meteorológicos que propiciaram a formação de tempestades”, explica.
Cabral aponta que houve uma diminuição significativa das tempestades na porção central do país. Apesar disso, ele afirma que ainda serão observadas tempestades isoladas no estado mato-grossense.
O meteorologista informa que a região centro-oeste do Mato Grosso deve ser a mais afetada. Dados do portal Inmet mostram que essa área do estado deve ter chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), e queda de granizo.
“Serão observadas essas tempestades pontuais no centro-oeste do Mato Grosso que podem vir acompanhadas de vendaval, quedas de raio, não necessariamente com grandes volumes de chuva, mas a população deve ficar atenta aos avisos meteorológicos e os alertas da defesa civil”, alerta Cabral.
Confira alguns municípios de Mato Grosso que podem registrar tempestades nos próximos dias: Alta Floresta, Tabaporã, Aripuanã e Sorriso.
Já em Goiás, tempestades podem ser registradas em São Miguel do Araguaia, Porangatu, Mundo Novo e Amaralina nos próximos dias.
Considerando os perigos como risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos, bem como destelhamento de casas, Cabral reforça a importância da população redobrar a atenção.
Ele destaca, ainda, que os cidadão devem acompnhar os alertas da Defesa Civil estadual e seguir as orientações para proteção em períodos de chuva intensa.
“As recomendações são que a população fique atenta aos avisos meteorológicos e alerta da defensiva estadual ou do seu município e na iminência do acontecimento desses eventos procure abrigo, evite regiões descampadas porque quando ocorre tempestades pode haver a queda de granizo, trovoadas, fenômenos que podem atingir o ser humano, também vendavais”, ressalta Cabral.
A semana começou com tempestades em áreas da região, com avanço da frente fria para as regiões centrais do país. As tempestades foram registradas em Mato Grosso do Sul e Goiás, além de registros isolados no Distrito Federal.
Em cidades como Alto das Garças (MT) e Rondonópolis (MT), houve queda de granizo e vendavais. Os moradores também enfrentaram destelhamento nas casas, além de queda de árvores e falta de energia elétrica.
Em Goiânia (GO), foram registrados raios e trovões, além de ventos fortes. As fortes chuvas no território goiano também resultaram em ruas alagadas, conforme registro de moradores nas redes sociais. Também em Goiás, o município de Itumbiara foi atingido por chuva com granizo.
A votação em plenário do Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024, que regulamenta parte da Reforma Tributária, está prevista para a próxima semana no Senado.
O texto, aprovado há duas semanas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), define as regras de funcionamento do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e permite a implementação de um período-teste já em 2026.
O ponto mais sensível do projeto é justamente o Comitê Gestor, que ficará responsável por administrar o novo tributo unificado — resultado da fusão do ICMS e do ISS.
Para o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o modelo reduz a autonomia de estados e municípios. “Defendo a autonomia de estados e municípios. É menos Brasília e mais interior do Brasil. Assim é que os benefícios chegam de verdade para quem mais precisa”, afirmou em maio, durante a 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Crítico desde o início da proposta, Caiado já havia classificado o colegiado como um comitê “superpoderoso” que “vai ter mais poder do que o governador”.
Na avaliação do advogado tributarista Paolo Stelati, a centralização das decisões pode gerar conflitos e perdas financeiras. “Com a reforma, ICMS e ISS deixam de ser cobrados diretamente por estados e municípios e passam a integrar o IBS. Isso significa que a arrecadação e os repasses financeiros dependerão do Comitê Gestor. Estados mais arrecadadores, por exemplo, podem acabar recebendo menos, o que gera perda de autonomia e de receita”, afirmou.
O também advogado tributarista, Thulio Carvalho, explica que, na prática, “municípios podem dispor sobre seus atuais tributos com grande margem de liberdade e passarão a ficar condicionados por órgão centralizador, no qual terão poucas chances efetivas de exercer influência verdadeira.” Daí a preocupação do Governador Caiado ser procedente, em grande medida.
Carvalho explica que, ao contrário do que prevê Caiado, a regulamentação será, sim, praticável. “Ela vai ser feita com prevalência dos grandes sobre os pequenos. Municípios tendem a figurar como simples receptáculos do IBS arrecadado, sem grande poder de influir sobre o sistema propriamente dito”, esclarece.
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Paolo Stelati alerta que os efeitos da medida podem ser ainda mais complexos: “Claro que vão existir problemas que a gente ainda não sabe, problemas futuros que teremos de interpretar. Mas já pensando no que pode ocorrer, obviamente os municípios e os estados com maior arrecadação podem se frustrar, porque estão perdendo a autonomia da cobrança do seu tributo e, sendo os que mais arrecadam, podem acabar recebendo menos. Então, com certeza, pode haver frustração tanto pela perda de autonomia quanto pela perda de arrecadação”.
Segundo o advogado, a própria promessa de simplificação pode se transformar em foco de conflito. “A ideia de simplificação que vem com a reforma tributária pode gerar inclusive uma briga entre os entes federativos, a depender do que acontecer com essa decisão do Comitê Gestor”, disse. O advogado vai além: “Existe um risco de captura política do Comitê Gestor. Eventualmente, representantes de estados e municípios podem votar de acordo com determinado segmento político e prejudicar ou favorecer algum ente federativo — é isso que a gente tem que ficar de olho.”
Além da disputa em torno da governança do novo tributo, os municípios também alertam para impactos financeiros. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) calcula que uma mudança de última hora no texto pode reduzir em até R$ 40 bilhões por ano a arrecadação municipal. Isso porque a alíquota do IBS será fixada com base na média de receitas de 2012 a 2021, desconsiderando o crescimento recente do ISS. Com isso, a fatia municipal cairia de quase 2% para, no máximo, 1,5%, diminuindo a receita própria de R$ 157 bilhões para cerca de R$ 120 bilhões.
Para tentar reverter a alteração, a CNM pediu ao senador Jorge Kajuru (GO) que protocole quatro emendas sobre o tema. A entidade defende que o texto respeite o princípio da neutralidade fiscal previsto na Emenda Constitucional 132 e preserve a participação efetiva dos municípios no Comitê Gestor do IBS.
Cotações da soja caem até 0,18% no Paranaguá; trigo registra queda no Rio Grande do Sul
A saca de 60 kg da soja abre esta esta sexta-feira (26) com aumento no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região o grão é negociado a R$ 128,29, com alta de 0,16%, enquanto no litoral, a cotação cresceu 0,18%, chegando a R$ 133,91.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$ | Var. Dia | Var. Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | 128,29 | 0,16% | -4,44% | 23,90 |
24/09/2025 | 128,08 | -0,81% | -4,60% | 24,04 |
23/09/2025 | 129,13 | -2,29% | -3,81% | 24,43 |
22/09/2025 | 132,16 | -1,14% | -1,56% | 24,76 |
19/09/2025 | 133,69 | -0,37% | -0,42% | 25,13 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$ | Var. Dia | Var. Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | 133,91 | 0,18% | -4,05% | 24,95 |
24/09/2025 | 133,67 | -1,40% | -4,22% | 25,09 |
23/09/2025 | 135,57 | -1,17% | -2,86% | 25,65 |
22/09/2025 | 137,17 | -1,55% | -1,71% | 25,70 |
19/09/2025 | 139,33 | -0,34% | -0,16% | 26,19 |
O preço do trigo apresenta alta de 0,68% no Paraná, e a tonelada é negociada a R$ 1.278,03. Já no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão registra desvalorização de -0,73% é cotado a R$ 1.229,21.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t | Var. Dia | Var. Mês | Valor US$/t |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | 1.278,03 | 0,68% | -9,25% | 238,08 |
24/09/2025 | 1.269,40 | -0,50% | -9,86% | 238,30 |
23/09/2025 | 1.275,84 | -0,69% | -9,41% | 241,41 |
22/09/2025 | 1.284,76 | -0,94% | -8,77% | 240,73 |
19/09/2025 | 1.296,89 | -3,18% | -7,91% |
243,78 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t | Var. Dia | Var. Mês | Valor US$/t |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | 1.229,21 | -0,73% | -4,26% | 228,99 |
24/09/2025 | 1.238,19 | -0,28% | -3,56% | 232,44 |
23/09/2025 | 1.241,72 | -0,79% | -3,28% | 234,95 |
22/09/2025 | 1.251,62 | -0,41% | -2,51% | 234,52 |
19/09/2025 | 1.256,83 | -0,28% | -2,11% | 236,25 |
Os dados são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado
O preço do café arábica inicia esta sexta-feira (26) em alta de 2,25%. A saca de 60 kg é negociada por R$ 2.121,88 na cidade de São Paulo.
Data | Valor R$ | Var. Dia | Var. Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | 2.121,88 | 2,25% | -8,66% | 395,28 |
24/09/2025 | 2.075,25 | 0,95% | -10,67% | 389,57 |
23/09/2025 | 2.055,69 | -3,63% | -11,51% | 388,97 |
22/09/2025 | 2.133,08 | -0,66% | -8,18% | 399,68 |
19/09/2025 | 2.147,29 | -3,07% | -7,57% | 403,63 |
O café robusta apresentou queda de 1,15% e está sendo negociado a R$ 1.288,92.
Data | Valor R$ | Var. Dia | Var. Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | 1.288,92 | -1,15% | -16,00% | 240,11 |
24/09/2025 | 1.303,92 | 1,96% | -15,02% | 244,78 |
23/09/2025 | 1.278,86 | -2,62% | -16,65% | 241,98 |
22/09/2025 | 1.313,22 | 1,92% | -14,42% | 246,06 |
19/09/2025 | 1.288,48 | -7,27% | -16,03% | 242,20 |
O preço do açúcar cristal apresenta variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta queda de 0,22%, cotada a R$ 118,44.
Data | Valor R$ | Var. Dia | Var. Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | 118,44 | -0,22% | 0,00% | 22,06 |
24/09/2025 | 118,70 | -0,91% | 0,22% | 22,28 |
23/09/2025 | 119,79 | 0,08% | 1,14% | 22,67 |
22/09/2025 | 119,70 | -0,62% | 1,06% | 22,43 |
19/09/2025 | 120,45 | 0,94% | 1,70% | 22,64 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 119,89, a cotação média, sem impostos, registra alta de 0,1,50%,
Data | Valor R$ | Var. Dia | Var. Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | 119,89 | 1,50% | -3,54% | 22,44 |
24/09/2025 | 118,12 | -0,55% | -4,96% | 22,24 |
23/09/2025 | 118,77 | 1,33% | -4,44% | 22,38 |
22/09/2025 | 117,21 | -0,69% | -5,70% | 21,93 |
19/09/2025 | 118,03 | 0,85% | -5,04% | 22,15 |
A saca de 60 kg do milho é vendida a R$65,36, com aumento de 0,05%.
Data | Valor R$ | Var. Dia | Var. Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | 64,36 | 0,05% | 0,11% | 11,99 |
24/09/2025 | 64,33 | 0,02% | 0,06% | 12,08 |
23/09/2025 | 64,32 | -0,66% | 0,05% | 12,17 |
22/09/2025 | 64,75 | -0,87% | 0,72% | 12,13 |
19/09/2025 | 65,32 | -0,02% | 1,60% | 12,28 |
Os dados são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Frango tem estabilidade nos preços; carcaça suína e carne suína apresentam queda nos valores
O preço do boi gordo abre esta sexta-feira (26) em alta. A arroba está sendo negociada a R$ 302, no estado de São Paulo.
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | 302,00 | 0,07% | -2,74% | 56,26 |
24/09/2025 | 301,80 | -0,87% | -2,80% | 56,65 |
23/09/2025 | 304,45 | 0,00% | -1,95% | 57,05 |
22/09/2025 | 304,45 | 0,12% | -1,95% | 57,05 |
19/09/2025 | 304,10 | -0,36% | -2,06% | 57,16 |
Na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, tanto o preço do frango congelado quanto do resfriado apresentaram estabilidade no preço. A primeira opção está sendo vendida a R$ 7,99. Já a segunda é comercializada a R$ 8,15.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
25/09/2025 | 7,99 | 0,00% | 11,28% |
24/09/2025 | 7,99 | 0,25% | 11,28% |
23/09/2025 | 7,97 | 0,00% | 11,00% |
22/09/2025 | 7,97 | 0,13% | 11,00% |
19/09/2025 | 7,96 | 0,00% | 10,86% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
25/09/2025 | 8,15 | 0,00% | 13,35% |
24/09/2025 | 8,15 | 1,88% | 13,35% |
23/09/2025 | 8,00 | 0,13% | 11,27% |
22/09/2025 | 7,99 | 0,13% | 11,13% |
19/09/2025 | 7,98 | 0,00% | 10,99% |
A carcaça suína especial registra baixa no preço, com a mercadoria sendo negociada a R$ 13,26, por quilo, nos atacados da Grande São Paulo.
O preço do suíno vivo apresenta queda em quase todos os estados, com destaque para Santa Catarina e Paraná. O primeiro teve uma baixa de 1,08%, sendo vendido à R$ 8,27. O segundo, também caiu, com o valor do quilo sendo vendido à R$ 8,60, a queda foi de 0,92%.
Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ - MENSAL (R$/KG)
Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
25/09/2025 | MG - posto | 8,44 | 0,00% | -7,66% |
25/09/2025 | PR - a retirar | 8,60 | -0,92% | -3,80% |
25/09/2025 | RS - a retirar | 8,43 | -0,24% | -2,99% |
25/09/2025 | SC - a retirar | 8,27 | -1,08% | -5,16% |
25/09/2025 | SP - posto | 9,02 | 0,00% | -3,84% |
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
25/09/2025 | 13,26 | -0,08% | -2,86% |
24/09/2025 | 13,27 | 0,00% | -2,78% |
23/09/2025 | 13,27 | 0,00% | -2,78% |
22/09/2025 | 13,27 | -0,60% | -2,78% |
19/09/2025 | 13,35 | -0,30% | -2,20% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
Resultado foi influenciado por dados otimistas da economia dos Estados Unidos
O dólar encerrou a última sessão cotado a R$ 5,36, após alta de 0,69%. Dados da economia dos Estados Unidos surpreenderam e elevaram o patamar da moeda americana.
O crescimento do PIB daquele país foi maior que as expectativas, com elevação de 3,8% no segundo trimestre.
Além disso, os pedidos de seguro-desemprego vieram mais baixos e, de acordo com especialistas do mercado financeiro, a divulgação de dados fortes influenciou no crescimento da moeda e indicam um mercado de trabalho mais resiliente.
O euro encerrou o último pregão com desempenho estável, cotado a R$ 6,25.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
Moedas BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1865 0,1599 0,1398 27,9418 0,1492 0,2600 0,2851
USD 5,3109 1 0,8572 0,7494 117,31 0,9349 1,3938 1,5290
EUR 6,2578 1,1666 1 0,8743 174,75 0,9328 1,6258 1,7840
GBP 7,1530 1,3344 1,1438 1 199,88 1,0670 1,8596 2,0404
JPY 3,5787 0,6676 0,5723 0,5003 1 0,5338 0,9304 1,0208
CHF 6,7041 1,2506 1,0720 0,9372 187,33 1 1,7430 1,9123
CAD 3,8463 0,7175 0,6150 0,5378 107,49 0,5738 1 1,0971
AUD 3,5080 0,6540 0,5606 0,4901 97,96 0,5229 0,9114
Os dados são da Investing.com
O Índice da Bolsa de Valores Brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão aos 145.306 pontos, com desvalorização de 0,81%.
De acordo com analistas do mercado, os dados apresentados sobre a economia dos Estados Unidos e uma pesquisa eleitoral influenciaram a queda.
Por conta de dados anteriores que indicavam desaceleração econômica do país norte-americano, as informações trazem uma visão negativa para o mercado. Além disso, a aprovação do atual governo cresceu, o que reduz a expectativa de mudança e um possível compromisso fiscal menor.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume total negociado na B3 foi de R$ 20,1 bilhões, em meio a 2,99 milhões de negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O que é o Ibovespa e como ele funciona?
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
No Norte brasileiro, a previsão para esta quinta-feira (25) indica predomínio de muitas nuvens, com possibilidade de chuva pela manhã. Em Manaus, pancadas devem ocorrer ao longo do dia. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo potencial para chuvas intensas, especialmente da zona oeste até a zona leste do Amazonas, atingindo municípios como Jutaí, Manicoré e Novo Aripuanã.
No Acre e no Tocantins, o tempo também será marcado por muitas nuvens e chuva ao longo do dia. O Pará deve registrar instabilidade, com exceção das regiões do Baixo Amazonas, Marajó e nordeste do estado, que incluem municípios como Oriximiná, Monte Alegre, Breu Branco, Tailândia e Paragominas.
Em Rondônia, a previsão é de chuvas intensas durante todo o dia. Nuvens carregadas e tempestades devem atingir municípios como Vale do Paraíso, Castanheiras e Vale do Anari. O Inmet mantém alerta de perigo para tempestades na região.
Já no Amapá e em Roraima, o dia deve permanecer apenas com muitas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C, em Rio Branco. Já a máxima pode chegar a 37°C, em Manaus e Boa Vista. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 95%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para a região Norte do país, nesta sexta-feira (26), indica alta nebulosidade com pancadas de chuva e trovoadas isoladas na maioria dos estados, com exceção de Amapá e Roraima, que registram apenas possibilidade de chuva isolada.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo de tempestades para Tocantins, Rondônia e as regiões Sudoeste e Sudeste do Pará, além de alerta de perigo potencial de chuvas intensas no Amazonas e no Acre.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Rio Branco. Já a máxima pode chegar até 37°C em Boa Vista.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para a região Nordeste do país, nesta sexta-feira (26), indica instabilidades. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de vendaval em todos os estados, além de ventos costeiros no litoral do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.
Na Bahia, há possibilidade de chuva isolada em grande parte do território. O Inmet também emitiu alerta de perigo potencial para o Sul Baiano, devido ao acumulado de chuva.
Os estados de Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe registram céu encoberto, com pancadas de chuva no litoral e muitas nuvens no interior. Enquanto, Piauí e Maranhão apresentam baixa nebulosidade na região litorânea e céu nublado com pancadas de chuva nas áreas interiores.
Por outro lado, o Ceará deve ter condições mais estáveis, com poucas nuvens no horizonte.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Maceió. Já a máxima pode chegar até 38°C em Teresina.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Inmet alerta para variações meteorológicas em SP, RJ e ES; temperaturas variam entre 12°C e 25°C
A previsão do tempo para a região Sudeste do país, nesta sexta-feira (26), indica variações meteorológicas entre os estados, com destaque para o alerta de perigo potencial de ventos costeiros no litoral, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Apesar de São Paulo registrar céu predominantemente claro, com alto índice de nebulosidade, o Inmet emitiu alerta de perigo potencial de vendaval para o território paulista.
O Espírito Santo, por sua vez, apresenta céu encoberto, com possibilidade de chuva isolada. O Instituto também emitiu alerta de perigo potencial para a área capixaba, devido ao acumulado de chuva nas regiões Central, Litoral Norte e no Noroeste do estado.
Por outro lado, no Rio de Janeiro, o tempo tende a se manter mais estável, com predomínio de céu nublado.
No caso de Minas Gerais, há diversidade de condições do tempo ao longo do território. A região Norte apresenta instabilidades; a Central Mineira e a Metropolitana de Belo Horizonte indicam apenas alta nebulosidade, enquanto o Sul e o Sudoeste de Minas devem ter céu claro e poucas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 12°C em São Paulo. Já a máxima pode chegar até 25°C em Belo Horizonte.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para a região Sul do país, nesta sexta-feira (26), indica baixa nebulosidade nos estados do Paraná e Santa Catarina, enquanto o Rio Grande do Sul registra variações metereológicas.
A região Sudoeste do Rio Grande do Sul apresenta possibilidade de chuva isolada. Em contraste, nas demais regiões, o tempo permanece estável, com céu encoberto por nuvens.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo potencial para ventos costeiros em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. As áreas afetadas incluem a Metropolitana de Porto Alegre, o Sul Catarinense e o Sudeste Rio-grandense.
No Paraná, o alerta é para perigo potencial de vendaval, com risco de rajadas de vento em diversas regiões do estado.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 10°C em Curitiba. Já a máxima pode chegar até 23°C em Porto Alegre.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Inmet alerta para variações meteorológicas; temperaturas variam entre 16°C e 38°C
A previsão do tempo para esta sexta-feira (26) na região Centro-Oeste do país indica instabilidades. Essa condição será observada em quase todos os estados, com exceção de Mato Grosso do Sul, que registra céu claro e baixa nebulosidade.
Contudo, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo potencial de vendaval para o estado sul-mato-grossense. As áreas afetadas incluem o Leste, o Sudoeste e o Centro-Norte de Mato Grosso do Sul, além dos Pantanais Sul-Mato-Grossenses.
Para Mato Grosso e as regiões Norte, Noroeste e Centro de Goiás, o Inmet emitiu alerta de perigo de tempestades, além de alerta de perigo potencial de chuvas intensas no Distrito Federal.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 16°C em Brasília. Já a máxima pode chegar até 38°C em Cuiabá.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Sorteio ocorreu nesta quinta-feira (25), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O concurso 2919 da Mega-Sena foi realizado nesta quinta-feira (25/09/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. O sorteio não teve vencedores na faixa principal.
O prêmio para o próximo sorteio, marcado para sábado (27), está estimado em R$ 80.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer.
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As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.
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O concurso 3496 da Lotofácil foi realizado nesta quinta-feira (25/09/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. 3 apostadores acertaram as 15 dezenas e levaram para casa o prêmio de R$ 537.164,18. Os bilhetes premiados foram adquiridos em Vespasiano (MG), Bauru (SP), São Paulo (SP).
O prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3497, que será realizado na sexta-feira, 26 de setembro de 2025, está estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!
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Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
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R$ 3 |
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17 |
R$ 408 |
18 |
R$ 2.448 |
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R$ 11.628 |
20 |
R$ 46.512 |
De segunda-feira a sábado, às 20h.
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Uma iniciativa do Ministério da Cultura vai levar ao ensino universitário o conhecimento ancestral dos mestres e mestras das culturas tradicionais e populares. Isso se dará por meio de uma parceria que acaba de ser formalizada entre o MinC e diferentes universidades, com o intuito de reconhecer a importância desses conhecimentos no processo de ensino-aprendizagem.
É o Consórcio Notório Saber, que tem origem em um Termo de Execução Descentralizada entre o Ministério da Cultura e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE).
O consórcio reúne ainda a Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira Ceará (Unilab), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Universidade de Brasília (UnB).
O objetivo é incluir os indivíduos de profundo conhecimento ancestral nas instituições de ensino superior e nos institutos federais. O professor universitário do IFCE, Aterlaine Martins, também coordenador do consórcio, esclarece como vai funcionar:
“Os mestres farão disciplinas com professores, farão pesquisa com os pesquisadores da universidade, e também processos de extensão, levando os estudantes, professores e técnicos para os seus territórios, para que a gente possa, de fato, compartilhar esses saberes, o acadêmico e o popular. E assim, teremos um conhecimento mais engrandecido.”
A temática é de grande importância no contexto atual das mudanças do clima. A sociedade tem buscado o conhecimento dos antepassados como estratégia para pensar caminhos para um mundo justo e sustentável para todos.
“O MinC está nesta tarefa de trabalhar junto com as universidades, para incluir os conhecimentos tradicionais como componente curricular na grade curricular. Mas, sobretudo, de incluir os mestres e as mestras como educadores dentro do espaço onde acontece a educação”, acrescenta o diretor de Promoção das Culturas Tradicionais e Populares do MinC, Tião Soares.
Dessa forma, o consórcio vai promover o reconhecimento e o mérito do saber ancestral, unindo o que é ensinado na universidade com as práticas e tradições transmitidas de geração em geração. A ação é celebrada pela mestra do saber do Quilombo do Cedro, de Mineiros, em Goiás, Luceli Moraes Pio.
“Pra gente é de grande importância poder estar dentro da universidade também, fazendo parte desse corpo com uma linguagem diferente, porque o nosso modo de ensinar é diferente da metodologia da universidade. A gente ensina os valores do meio ambiente – principalmente na minha área que é da área da medicina tradicional –, o respeito com a mãe natureza, o respeito com o cerrado”, diz Luceli.
A expectativa do Ministério da Cultura é de que o Consórcio Notário Saber venha aproximar, compartilhar conhecimentos e permitir que os saberes dos mestres e mestras estejam de igual modo dentro do contexto da academia e da sociedade.
O Sudeste brasileiro terá uma quinta-feira (25) com alerta para perigo potencial de chuvas intensas na faixa que vai da região da Pampulha até o leste de Minas Gerais. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) também há alerta de ventos costeiros para o litoral do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.
No estado mineiro, a chuva deve se intensificar ao longo do dia, atingindo principalmente os municípios de Uberlândia, Romaria, Monte Carmelo, Patrocínio e Serra do Salitre.
Já no estado fluminense, a previsão indica um dia chuvoso em toda a unidade da federação, com maior concentração no município de São João da Barra. No Espírito Santo, também há expectativa de chuva pela manhã, exceto na faixa que vai de Montanha até Ecoporanga.
Em São Paulo, o dia será de céu com poucas nuvens na maior parte do estado, mas com pancadas de chuva em áreas de municípios como Ribeirão Preto, Campinas, Vale do Paraíba, além da região Metropolitana e do litoral paulista.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 9°C, em São Paulo. Já a máxima pode chegar até 24°C, em Belo Horizonte. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 95%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O Serviço Social da Indústria (SESI), em parceria com o Instituto Reúna, registrou resultados expressivos na aprendizagem de estudantes do Ensino Médio da rede SESI, em todo o país. Por meio do Módulo de Aprendizagem Personalizada (MAP), o programa já beneficiou mais de 33 mil jovens, em 24 estados, envolvendo 60 professores que aplicam a metodologia nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Matemática foi escolhida como prioridade por todas as escolas da rede. Já no primeiro semestre de 2025, os resultados mostraram avanços. Em 2023, mais da metade dos alunos do 1º ano do Ensino Médio apresentava defasagem na disciplina – 21,2% estavam abaixo do nível básico e 31,5% no nível básico. Em 2025, 59,6% dos estudantes alcançaram o nível adequado, enquanto apenas 0,6% permaneceram abaixo do básico e 10,9% ficaram no nível básico. No total, mais de 88% atingiram níveis adequados ou avançados de proficiência.
Para Matheus Lincoln, especialista em Educação da rede SESI, os resultados positivos do programa refletem sua abordagem estruturada e sistêmica. O sucesso se deve à oferta de um módulo de aprendizagem personalizada focado na formação do professor, “Para ele trabalhar com as lacunas de aprendizagem dos estudantes, produzir um material específico para os alunos utilizarem nesse processo. Era um material didático e projetos voltados para temáticas de interesse da juventude”, explica.
A professora de Matemática do SESI Candeias (BA), Viviane Nery, destaca que o Programa MAP trouxe mudanças significativas para a sala de aula. “Os alunos ficaram mais participativos e confiantes para resolver as atividades, sem medo de estar errando. Eles começaram a expor melhor as ideias, o raciocínio, e isso fortaleceu também o aprendizado coletivo. Acho que o maior ganho foi ver que eles não ficaram presos só em decorar fórmulas e métodos, mas passaram a compreender a Matemática de forma mais prática e significativa”, afirma.
Além de melhorar as habilidades acadêmicas, o programa tem contribuído para o desenvolvimento de competências socioemocionais, como pensamento crítico, criatividade, engajamento, autoconfiança e controle emocional.
Para a pedagoga Tatiana Dalla, que atua no Ensino Fundamental 1 (do infantil ao 5º ano) há 15 anos, o impacto do programa vai além da aprendizagem em si, ajudando a reduzir desigualdades educacionais. “Programas como esse são fundamentais, por trazerem todos os alunos para o mesmo parâmetro. O principal ganho desse projeto, além de trazer o aluno como protagonista, é exatamente diminuir essa desigualdade educacional. Trazer para esse aluno a condição de competir de igual para igual com qualquer outro, seja de escola particular, seja da escola pública, é muito importante”, avalia.
A metodologia do programa é simples e estruturada. Cada escola analisa o histórico de aprendizagem dos alunos e seleciona duas áreas do conhecimento para reforço. Os professores elaboram um cronograma específico, com aulas consecutivas e formatos inovadores, como a aprendizagem baseada em projetos, que incentiva o protagonismo e o engajamento.
Atualmente, o MAP está presente em 186 escolas da rede SESI. O programa foi estruturado com base nos Mapas de Foco da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nas Matrizes Curriculares da rede. A partir de 2026, será ampliado para turmas do ensino fundamental, do 4º ao 9º ano, inspirado no sucesso do projeto no Ensino Médio.
“A gente pode dizer que é um pacto da rede SESI com a qualidade da educação e que nenhum estudante fica para trás na nossa rede. Então, o objetivo também de fazer essa expansão é essa garantia de uma aprendizagem de qualidade que transforma vidas e que dá condições do aluno ser protagonista do seu projeto de vida”, completa Lincoln.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem
A CAIXA inicia nesta quinta-feira (25) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de setembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 7.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
O último trimestre de 2025 traz perspectivas positivas para o emprego no Brasil. Pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) indica que o comércio e os serviços devem abrir cerca de 118 mil vagas, entre contratações temporárias, efetivas, informais e terceirizadas – um crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2024.
As funções mais ofertadas serão presenciais, como vendedor (31%), cabeleireiro, ajudante e balconista. A remuneração média esperada é de R$ 1.819. Outro dado relevante: 47% das empresas pretendem efetivar os trabalhadores contratados no período sazonal.
Segundo o gerente executivo da CNDL, Daniel Sakamoto, a Black Friday funciona, em grande parte, como antecipação das compras de Natal. “Os varejistas brasileiros estão dispostos a investir um pouco menos em propaganda em torno da Black Friday, colocando menos produtos em promoção para dedicar o esforço maior de vendas no período do Natal, onde os descontos são menores e consequentemente a margem de lucro é maior”, afirma.
Sakamoto ressalta que muitos consumidores já demonstram menor entusiasmo com a Black Friday, alegando que os descontos não são tão atraentes ou que alguns itens até sobem de preço. Isso reforça a tendência de o varejo reequilibrar os esforços entre novembro e dezembro.
O economista Ulisses Ruiz de Gamboa, do Instituto Gastão Vidigal e da Associação Comercial de São Paulo, avalia que as contratações são positivas, mas alerta para a necessidade de ajustes fiscais. “O país está pisando no freio, o crescimento é mais moderado e essa deve ser a tendência até o fim do ano”, avalia.
Para Gamboa, conter o crescimento do gasto público em 2026 é vital para reduzir a pressão inflacionária e viabilizar a redução da taxa Selic mais cedo. “Com juros tão altos, em algum momento a desaceleração econômica vai se intensificar. Se houver crescimento modesto do gasto e menor pressão de preços, o Banco Central poderá cortar juros antes, beneficiando as micro e pequenas empresas.”
Mesmo argumento defendido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). A confederação, por meio de seu Painel “Gasto Brasil”, já alertou que os registros de despesas públicas (federais, estaduais e municipais) superaram os R$ 3,8 trilhões em 2025, e que existe urgência em cortes para recompor o espaço fiscal necessário para reduzir juros.
Alfredo Cotait Neto, presidente da CACB, afirma que o Estado “não vai aguentar por muito tempo” esse nível de gasto e defende que soluções estruturais sejam adotadas para evitar que a crise fiscal sufoque investimentos essenciais.
“O governo arrecada, mas gasta sem critério. Só neste ano, até setembro, o déficit operacional já chega perto de R$ 1 trilhão acima da arrecadação. É como numa casa: você só pode gastar aquilo que recebe. O Brasil está caminhando para uma situação de insolvência”, declarou Cotait.
Embora a perspectiva para o fim do ano seja de recuperação setorial e geração de emprego, o panorama para 2026 inspira cautela. A pesquisa da CNDL revela que 32% dos empresários apontam a instabilidade econômica como motivo para não contratar. O fato de 2026 ser ano eleitoral intensifica essa insegurança.
Para Daniel Sakamoto, o último trimestre ainda pode consolidar confiança. “O varejo espera bons números de venda e mais de 100 mil contratações temporárias. Muitas delas podem se tornar empregos efetivos, o que é uma excelente notícia para o país.”
Abertura de um canal permanente de diálogo entre o setor público e a iniciativa privada. Este é um dos principais avanços obtidos no III Congresso Técnico Simineral, realizado no dia 16 de setembro, em Santarém, que teve como tema principal “Rumo à COP: Governança e Sustentabilidade na Amazônia” e que reuniu representantes das principais companhias mineradoras que atuam no estado do Pará, autoridades nacionais, estaduais e municipais, membros da Academia e especialistas.
O evento foi aberto com falas de Marcello Brito, enviado especial da COP 30 e Secretário Executivo do Consórcio Amazônia, de Rodolfo Zahluth, Secretário Adjunto de Gestão e Regularidade Ambiental da SEMAS (Pará), de Anderson Baranov, presidente do Simineral e CEO da Norsk Hydro Brasil, e de Carlos Martins, vice-prefeito de Santarém.
Marcello Brito afirmou que um dos grandes problemas do Brasil é a lentidão das organizações governamentais e a falta de planejamento, acrescentando que não se consegue entender por que um licenciamento ambiental no Brasil pode demorar até 20 anos, numa época em que a Inteligência Artificial se dissemina. Para ele, não faltam recursos para financiar a transição verde, já que o mundo vive a maior liquidez financeira da história. Mas faltam projetos de qualidade para serem financiados. E lamenta o fato de o Brasil não ter planos consistentes para aproveitar esse momento, argumentando que o País tem amplas possibilidades de fazer a transição energética de forma sustentável. Mas, em sua visão, a sociedade precisa entender que não há desenvolvimento econômico sem impactos. “O importante é entender esses impactos e identificar quais os processos de mitigação que devem ser adotados”. Nesse sentido, ele defende a necessidade de coesão entre sociedade civil, setor privado e governos. No caso da Amazônia, Brito diz que é preciso discutir a evolução da bioeconomia, lembrando que o Brasil tem um ano inteiro de atuação pela frente, já que se manterá na presidência da COP até novembro de 2026. Como mensagem final, ele diz que o País precisa ter coragem para fazer as transformações necessárias e que a sociedade deve dar o consentimento para isso. “O Brasil precisa de um plano de longo prazo que agregue valor à riqueza natural”, finaliza.
O painel 1, que teve como tema “COP30 - Construindo Agendas para o Pará e para o Brasil”, moderado por Ana Carolina Alves, presidente do Simineral e executiva da Vale, reuniu Alex Carvalho (Fiepa), Anderson Baranov (Simineral) e Rodolpho Zahluth (SEMAS).
Alex Carvalho também lembrou que a COP 30 não se encerra em 22 de novembro de 2025 e elogiou que o setor mineral tenha sido um dos primeiros a se engajar no processo. Para ele, a COP 30 é uma excelente oportunidade para mostrar que o Pará deve ser a primeira província mineral do País. E defendeu a necessidade de se avançar na cadeia de produção, para que o estado possa diversificar o seu parque industrial através da mineração, lembrando que 45% da população do Pará vive abaixo da linha de pobreza.
Anderson Baranov, por sua vez, disse que a mineração “tem que dar a cara a bater” e que o setor está com foco no meio ambiente e nas pessoas. Com a questão das terras raras, a mineração voltou a ficar em destaque, pelo papel que pode desempenhar no combate às mudanças climáticas, quando o Brasil recebe a COP 30. O executivo também elogiou a ênfase que o setor tem dado ao desenvolvimento de fornecedores locais e a priorização de contratação de pessoas do próprio estado, lembrando que, no caso da Hydro, cerca de 80% da força de trabalho é formada por paraenses.
Rodolpho Zahluth disse que um dos temas mais importantes na Amazônia é a energia, ressaltando a necessidade de se promover a integração do território com menor uso de energia fóssil. E que o governo procura incentivar ao máximo as Parcerias Público-Privadas.
Carlos Martins, vice-prefeito de Santarém, afirmou que a mineração é cada vez mais importante para o estado do Pará e que a Carta Santarém (documento aprovado no final do congresso) vai ficar para a história. Ele reconheceu que há conflitos entre a mineração e o modo de vida da população, mas que a COP 30 possibilita um maior entendimento entre o setor e a população, também defendendo maior agregação de valor à produção mineral.
O painel 2, com moderação de Rafael Benke (Proativa), debateu o papel dos minerais críticos para a transição energética, créditos de carbono e conservação florestal, reunindo Janaína Donas (ABAL), Rodrigo Lauria (Vale), Rodolpho Zahluth (SEMAS) e Miguel Castro (OCDE).
Janaína Donas disse que o alumínio é estratégico para a descarbonização e ressaltou a competitividade do Brasil em termos de matriz energética limpa, além dos avanços na questão da circularidade, lembrando que 60% do alumínio produzido no Brasil é reciclado, enquanto a média mundial é de 30%. Essa vantagem competitiva, diz ela, foi construída.
Miguel Castro, da OCDE, observou que a demanda por minerais considerados estratégicos vai dobrar até 2030 e quadruplicar até 2040. Porém, a produção desses minerais está concentrada em 3 produtores, que respondem por mais de 2/3 da produção. Para ele, o Brasil detém posição estratégica, em razão das reservas que possui, e pode se tornar protagonista como produtor e detentor de reservas. Para isso, no entanto, é necessário que haja uma política pública com relação a esses minerais.
Rodrigo Lauria, da Vale, disse que as metas de redução das emissões dos Escopos 1 e 2 são “dever de casa” das empresas, que a Vale está empenhada em substituir o óleo diesel de suas operações (cerca de 1,2 bilhão de litros por ano) e o combustível em suas unidades de pelotização. Ele admite que a empresa está muito atrás de onde deveria estar, mas lembra que a descarbonização é também uma decisão econômica.
Rodolpho Zahluth, por sua vez, disse que a o estado do Pará tem priorizado o licenciamento de empreendimentos voltados à produção de minerais estratégicos e que tem um programa de cooperação com a ANM para saber quem está pesquisando minerais estratégicos no estado. No entanto, falta que o governo federal defina o que pretende com relação a esses minerais.
O terceiro painel discutiu os impactos da mineração ilegal e o papel da mineração legal no desenvolvimento sustentável, sob a moderação de Paula Marlieri (Hydro) e com a participação de Larissa Rodrigues (Instituto Escolhas), Eduardo Leão (G Mining), Adriano Espeschit (Belo Sun), Marcelo Moreno (SEMAS) e do General Vendramin (Comando Militar do Norte).
Para Larissa Rodrigues, quem mais sofre com a extração ilegal de ouro no País em primeiro lugar é o garimpo legal e depois as mineradoras, lembrando que a produção de ouro registrada pelos garimpos no País caiu 45% entre 2022 e 2023 e 84% entre 2022 e 2024. Um dos principais motivos para essa redução foi o fim da “presunção de boa fé” e a obrigatoriedade da nota fiscal eletrônica nas transações com ouro oriundo de garimpos, além da maior fiscalização e operações de combate ao garimpo ilegal, sobretudo em áreas indígenas. Para Larissa, um dos caminhos mais viáveis para a legalidade do garimpo seria a proliferação das cooperativas.
Eduardo Leão disse que a empresa na qual atua, a GMining, tem procurado conviver com garimpeiros, inclusive incentivando-os a promover sua legalização e que a convivência entre a mineração empresarial e garimpeiros não tem sido conflituosa, pelo menos na área do Tapajós. No Maranhão, a empresa tem feito acordos com garimpeiros numa área detida por ela em Gurupi, enquanto continua com as atividades de exploração e preparação de um plano para implantação de um empreendimento para produção do metal.
Adriano Espeschit afirmou que o garimpo traz problemas para a imagem das empresas legalizadas. Como forma de amenizar conflitos entre garimpeiros e a empresa, ele sugere o incentivo ao empreendedorismo.
Já Marcelo Moreno disse que o governo do Pará tem procurado promover um processo de inclusão social da mão de obra de garimpos e paralelamente adotar ações de fechamento de lavras irregulares. Ao mesmo tempo, busca legalizar operações, através da emissão de licenças ambientais. Ele informou que até o final de 2025 serão realizadas 25 audiências para emissão de Licença Prévia (LP).
O general Vendramin informou que o Exército tem realizado diversas operações de combate à extração ilegal de ouro na Amazônia, mas que é uma luta muito difícil. Segundo ele, na Amazônia Oriental foram realizadas, em 2024, nada menos que 1 mil ações de combate ao garimpo ilegal, sobretudo em territórios indígenas. E na Amazônia Ocidental o número de ações chegou a 2 mil. Para o general, o crime organizado está fortemente inserido na atividade garimpeira e inclusive prepara vereadores e deputados. Essa atuação, conforme o general, começa com pistas de pouso e se intensifica com o domínio econômico local. Para ele, uma forma de amenizar isso seria uma maior presença do poder público nessas localidades. E propõe um pacto conciliatório.
A mineração como fator de desenvolvimento econômico e social foi o tema do Painel 4, que reuniu dois membros do Ministério Publico (Paulo de Tarso, do MPF e Herena Maués, do MPE) e o Diretor de Operações da Ero Copper, Aldo Lenzi. O mote da discussão foi investimento social, diálogo com as comunidades e transição justa.
Herena Maués, do MPE, enfatizou que é preciso se distinguir entre aquilo que são condicionantes e o que de fato é compensação efetiva, argumentando que o investimento precisa trazer desenvolvimento socioeconômico de fato. Ela observou que a OIT 169 parece um terror para o empreendedor, que vê a exigência como um obstáculo e não como um instrumento efetivo de consulta às comunidades. Para ela, trata-se de um processo necessário, que deve ser seguido e respeitado pelas empresas, que precisam ser éticas e adotar boas práticas colaborativas.
Paulo de Tarso ressaltou que o bem mineral é da União e deve ser lavrado no interesse da coletividade, ou seja, “olhar com o olhar do outro”. Ele disse, ainda, que o Ministério Público precisa ser visto como parceiro no processo – e não como adversário – porque “previne um mal maior”. Com relação à OIT 169, o promotor argumenta que a consulta deve ser feita pelo estado e que não se deve querer o enfraquecimento de organismos como a Funai e Incra, porque isto é prejudicial aos negócios, em longo prazo.
Aldo Lenzi, citando exemplos de práticas adotadas pela Ero Copper em seu projeto Tucumã, no estado do Pará, disse que a empresa se entende com as comunidades e tem seu empreendimento apoiado por elas. Ele recomenda que, antes de iniciar a implantação de um projeto, a empresa deve investir em um correto diagnóstico da comunidade, para conhecer sua realidade e identificar problemas em cuja solução a empresa pode colaborar. “Isto é essencial”.
O último painel do congresso teve como tema “Beyond Compliance” e discutiu como as empresas podem ir além das obrigações regulatórias, tendo como moderadora Patrícia Procópio e como debatedores Miguel Castro (OCDE), Henrique Anadan (Alcoa) e Rafael Benke (Proativa).
Miguel Castro disse que 70% dos países da Europa já incorporam leis de regulação ambiental, mas várias empresas se antecipam a essas regulações, de forma proativa.
Rafael Benke seguiu na mesma linha, afirmando que muitas empresas adotaram práticas de ESG bem antes de que elas virassem moda e que tem havido um verdadeiro engajamento por parte de muitas companhias do setor nas metas de descarbonização.
Henrique Anadan, por sua vez, afirmou que a Alcoa também age proativamente, mencionando a adoção de lavra de bauxita com recuperação simultânea em Juruti (PA) e a dragagem do porto (também em Juruti), que não estava prevista em projeto. Além disso, a empresa adota práticas de economia circular e descarbonização, com redução de 50% das emissões de escopo 1 até 2030. Ele acrescentou que os acordos de PPP firmados pela Alcoa no Pará somam mais de R$ 7 milhões nos últimos anos.
João Camargo, diretor de Planejamento e Política Mineral do MME, queixou-se do contingenciamento dos 7% da CFEM que cabem à ANM (Agência Nacional de Mineração) e disse que, mesmo assim, o MME conseguiu R$ 1 bilhão para a agência. Ele fez a promessa de que os dados da ANM serão disponibilizados online, em tempo real e que o governo está em vias de anunciar a Política Nacional de Minerais Estratégicos.
Patrícia Procópio, fechando o painel, disse que a mineração deve “olhar o passado e pensar no futuro com o legado que vai deixar”.
O congresso foi encerrado com a assinatura da Carta Santarém, documento firmado entre o Simineral e a SEMAS objetivando o levantamento e análise de todos os dados de desempenho da mineração paraense no que se refere à sustentabilidade. Veja mais clicando aqui.
O relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 (PLN2/25), deputado Gervásio Maia (PSB-PB), incluiu no texto a exigência de que o Executivo quite emendas parlamentares até três meses antes das eleições.
A medida vale para emendas individuais e coletivas destinadas a fundos da saúde e para as chamadas transferências especiais (emendas pix). O relatório foi apresentado na terça-feira (23) à Comissão Mista de Orçamento, que deve votar o texto no próximo dia 30.
VEJA MAIS:
Para o consultor de orçamento Cesar Lima, o prazo imposto pode pressionar o planejamento fiscal do governo.
“Isso daí para a gestão pública é um desafio, porque você tem ali durante o ano vários instrumentos, que lhe dão uma projeção do quanto o governo pode gastar mês a mês. Nós temos aí os relatórios de receitas e despesas, sobre os quais são feitos decretos de programação orçamentária e financeira, de acordo com o ritmo e com a constância da arrecadação pública. Então, esse tipo de imposição sem que se leve em consideração essa trajetória também da arrecadação de receitas é um desafio para a gestão.”
As prioridades também foram ampliadas: além do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o relatório ampliou de 27 para 128 os objetivos do Plano Plurianual 2024-2027, após análise de parte das 2,4 mil emendas apresentadas por parlamentares, bancadas estaduais e comissões.
Principais mudanças do relatório da LDO 2026
Aposentados e pensionistas já recuperaram R$1,53 bilhão em devoluções de descontos indevidos em seus benefícios, desde o início do acordo de ressarcimento. A informação é do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Esse valor foi pago a 2,46 milhões de beneficiários que aderiram ao acordo — cerca de 74% dos 3,33 milhões que têm direito ao ressarcimento. A devolução ocorre em até três dias úteis após a adesão, com correção monetária (IPCA).
Destaques estaduais
Os estados que concentram os maiores valores já devolvidos são:
Quem pode aderir
Para contestar o desconto indevido, o beneficiário pode acessar o aplicativo Meu INSS, ligar para a Central 135 ou comparecer presencialmente a uma agência dos Correios. O prazo de resposta é de até 15 dias úteis. Caso não haja retorno dentro desse período, o sistema libera a opção de adesão ao acordo.
O prazo para contestar os descontos se estende até, no mínimo, 14 de novembro de 2025, e a adesão ao acordo permanece aberta mesmo após essa data.
VEJA MAIS:
A meta de erradicar o trabalho infantil no mundo até 2025, prevista Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), está ameaçada. No Brasil, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua mostram que o trabalho infantil cresceu em 2024, com 1,650 milhão de crianças e adolescentes com 5 a 17 anos nessa situação. O número representa 34 mil jovens a mais trabalhando comparado a 2023 – uma alta de 2,1%.
Os jovens brasieiros em situação de trabalho infantil representavam 4,3% da população na faixa etária. Entre essas crianças e adolescentes, 1,195 milhão realizavam atividades econômicas e 455 mil produziam apenas para o consumo próprio.
Segundo dados da ONU de junho, no mundo, o trabalho infantil fazia 138 milhões de vítimas. Desses, cerca de 54 milhões de menores realizavam funções perigosas com possíveis prejuízos à saúde, à segurança e ao desenvolvimento. Em nota oficial, a ONU afirma que a “meta de eliminar problema até 2025 fracassou”.
A secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Katerina Volcov, afirma que erradicação do trabalho entre os jovens no país não será alcançada em 2025.
Na avaliação dela, o cenário demonstra que o Brasil está distante de cumprir a meta da ONU.
“De fato, a Agenda 2030 trouxe uma série de compromissos ao país e a Meta 8.7, que trata justamente da erradicação das piores formas de trabalho infantil, não será alcançada. Desde o ano passado a gente vinha mencionando essa problemática, pedindo atenção dos diferentes públicos, da sociedade em relação a isso, e com os dados atuais a gente percebe que a gente está muito distante”, diz.
Volcov avalia que ainda existem desafios a serem enfrentados. Segundo ela, é importante considerar que há diversas outras formas de exploração da mão de obra infantil que não são contempladas na PNAD e que ocorrem atualmente.
“Esse cenário mostra que a gente tem grandes desafios ainda em relação ao enfrentamento do trabalho infantil e das suas piores formas. É importante dizer que esses dados que a PNAD traz, são a ponta do iceberg. Esses dados não contemplam algumas das piores formas de trabalho infantil, como a exploração sexual de crianças e adolescentes, o trabalho infantil de crianças e adolescentes que vivem e trabalham nas ruas, e o trabalho desempenhado na cadeia produtiva de drogas ilícitas, sem contar o trabalho infantil nas novas modalidades, das plataformas digitais”, destaca.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho infantil é caracterizado por ser perigoso e prejudicial para a saúde, desenvolvimento mental, físico, social ou moral das crianças. Além disso, esse tipo de trabalho interfere na escolarização desses jovens.
Os dados do IBGE apontam que, em 2024, mais da metade das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos (54,1%) realizavam afazeres domésticos e/ou tarefas de cuidados de pessoas.
“Para deixar bem claro, o trabalho infantil é toda atividade econômica ou de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remunerada ou não, realizada por crianças ou adolescentes”, explica Volcov.
No recorte regional, as regiões Nordeste e Sul registraram as maiores altas no número de crianças e adolescentes em trabalho infantil em 2024 em comparação relação a 2023. Houve uma variação de 7,3% e 13,6%, respectivamente. Já o Norte recuou 12,1%.
O analista da pesquisa, Gustavo Geaquinto, explica os dados regionais:
“A análise regional mostra que a região Nordeste, o maior contingente de pessoas em situação de trabalho infantil, eram quase 550 mil em 2024, seguido pela região Sudeste, 475 mil. No entanto, em termos percentuais, a região Norte foi aquela que apresentou maior percentual. 6,2% das crianças e adolescentes da região Norte estavam em situação de trabalho infantil. E apesar de registrar o maior percentual, a região teve uma queda importante do contingente de pessoas em situação de trabalho infantil em relação a 2023, teve uma retração de 12,1%”, esclarece.
Entre 2016 e 2024, o Nordeste apresentou a maior redução desse indicador , de 27,1%. Em contrapartida, a Região Centro-Oeste foi a única a registrar alta de trabalhadores infantis, de 7,0%.
Considerando que a faixa etária das pessoas de 5 a 17 anos também contempla a idade escolar obrigatória prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a realização de um trabalho prejudica a vida estudantil. Em 2024, 88,8% dos jovens nessa situação eram estudantes.
Em relação à frequência escolar, a maior dofeença se observava entre adolescentes de 16 e 17 anos: 90,5% frequentavam a escola, enquanto entre aqueles em situação de trabalho infantil, a parcela de estudantes reduz para 81,8%.
Katerina Volcov destaca que a situação prejudica o futuro profissional dessas crianças.
“Se a gente pensar que crianças e adolescentes acabam evadindo da escola, ou que têm os seus aprendizados deficitários, de pouca qualidade, por conta do próprio cansaço que o trabalho exige desses corpos, a gente vai vendo que essas crianças e adolescentes acabam tendo trabalhos menos qualificados e que não produzem riqueza para o país”, pontua.
Segundo ela, também há prejuízos ao desenvolvimento do país com “a continuidade do ciclo de pobreza dessas famílias”.
Outras consequências do trabalho infantil para crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos são: físicas, psíquicas, emocionais e até mesmo a morte.
“Há muitos riscos e agravos à saúde. Temos um número considerável de acidentes de trabalho por conta do trabalho infantil realizado por crianças e adolescentes, como mutilações, traumatismos, dermatites, depressões, transtornos, câncer de pele e até risco de morte”, diz a representante do FNPeti.
Volcov aponta que os investimentos em políticas públicas para infância e para adolescência propiciam saúde e educação, além de influenciarem a geração de riqueza para o país. Segundo ela, no cenário atual de trabalho infantil acentuado no Brasil, fica evidente a falta de oportunidades de melhoria de vida para essa parcela da população.
“O que acontece com essas crianças e adolescentes é que, muitas vezes, não têm a oportunidade de alçar voos maiores, por toda a sua trajetória de violação de direitos.”
A secretária executiva do FNPeti reforça que a denúncia de trabalho infantil é o primeiro passo ara tentar frear a exploração de crianças e adolescentes no país.
Confira como denunciar:
Katerina Volcov também reforça a necessidade do trabalho integrado entre os órgãos e o sistema de garantia de direitos nas cidades, como assistência social, saúde, educação, conselhos tutelares e sistema de justiça, além da Superintendência Regional do Trabalho para fazer a devida fiscalização.
“Todo esse corpo de instituições, bem articulado, vai poder fazer o devido encaminhamento daquela criança ou adolescente em situação de trabalho infantil”, diz.
Além disso, ela salienta a importância de investimentos e recursos em políticas públicas, como Bolsa Família, infraestrutura das escolas públicas e das Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
“Para além disso, a gente precisa que as famílias tenham geração de renda. Que pai, a mãe, os cuidadores dessas crianças, estejam com um trabalho digno e decente, para que suas crianças não precisem trabalhar e se arriscar com a própria vida em situações de trabalho infantil.”
De acordo com a PNAD, entre crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em domicílios que recebiam benefício do Bolsa Família, 5,2% estavam em situação de trabalho infantil. A proporção fica acima do que para o total de pessoas nessa faixa de idade (4,3%). Apedar disso, o IBGE informa que, ao longo da série da pesquisa, houve um recuo mais acentuada do percentual de trabalho infantil entre os beneficiários do programa.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta quarta-feira (24) um projeto que altera de forma significativa a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Pelo texto, a partir de 2026, ficam isentos de IR os contribuintes com renda mensal de até R$ 5 mil. Atualmente, o limite é de R$ 3.036, equivalente a dois salários mínimos.
O projeto também estabelece um desconto decrescente para quem ganha entre R$ 5.001 e R$ 7.350, o que deve beneficiar a classe média. Segundo estimativas do relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), milhões de contribuintes serão contemplados.
Para Renan, a proposta tem caráter distributivo e pode funcionar como um reforço de renda para as famílias mais pobres. “Esse projeto é fundamental: beneficia 10 milhões de contribuintes, especialmente 95% das regiões mais pobres do Brasil. Em outras palavras, equivale a um 14º salário e vai, sobretudo, garantir uma elevação da renda das pessoas mais pobres”, afirmou.
O senador também destacou que a tramitação do texto ocorre de forma atípica, com resistência de setores que seriam mais impactados. “A tramitação do projeto que o governo encaminhou à Câmara dos Deputados está ocorrendo de forma atípica, com a blindagem de setores que deveriam contribuir mais, por meio da elevação de alíquotas e da taxação de remessas ao exterior. Nós estamos incluindo também um financiamento para as pessoas que recebem até R$ 7.350, com isenção total para quem ganha até R$ 5 mil — tudo com a supervisão da Receita Federal”, explicou.
O substitutivo também cria o Programa de Regularização Tributária para Pessoas Físicas de Baixa Renda (Pert-Baixa Renda), que permite o parcelamento de dívidas de contribuintes com renda de até R$ 7.350 mensais. O benefício será integral para quem recebe até R$ 5 mil e parcial, com descontos graduais, para a faixa até R$ 7.350.
A adesão poderá ser feita a partir de 90 dias da publicação da lei, abrangendo débitos tributários e não tributários, inclusive em disputa administrativa ou judicial. O valor mínimo das parcelas será de R$ 200, e o contribuinte poderá ser excluído em caso de inadimplência ou fraude.
Além da ampliação da faixa de isenção, o texto cria o Imposto de Renda da Pessoa Física Mínimo, que será aplicado a partir de 2026 sobre rendas anuais acima de R$ 600 mil. As alíquotas vão variar de 0% a 10%, chegando ao teto para rendimentos superiores a R$ 1,2 milhão por ano.
De acordo com Renan, essa medida corrige distorções do sistema atual. “A instituição da tributação mínima sobre altas rendas (IRPFM) corrige distorções do sistema atual, em que indivíduos com grande capacidade econômica acabam, em determinadas circunstâncias, pagando menos imposto proporcionalmente do que contribuintes de classe média”, explicou.
O projeto mantém a isenção para lucros e dividendos recebidos por pessoas físicas residentes no Brasil até o limite de R$ 50 mil por mês. Valores acima desse teto terão retenção de 10% na fonte, inclusive para remessas ao exterior.
Para o advogado tributarista Marco Antônio Ruzene, a medida beneficia um número significativo de contribuintes, mas também representa que o governo abre mão de parte de suas receitas tributárias, compensadas pela criação da tributação sobre os dividendos.
“No meu atendimento o assunto, principalmente relacionado aos dividendos, merecia uma discussão mais ampla, aliás, amplitude que deveria alcançar o imposto de renda numa forma geral, porque nós tivemos em 2003 uma ampla discussão sobre a reforma tributária sobre o consumo e o próximo passo seria a discussão sobre o imposto de renda, e no meu entendimento o caminho deveria ser no mesmo sentido, pensar numa emenda constitucional e fazer uma reforma realmente duradoura e impactante no setor”, afirmou Ruzene.
Uma emenda apresentada pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO) e incorporada ao relatório garante compensação da União a estados, municípios e ao Distrito Federal para eventuais perdas de arrecadação com o novo modelo. O ressarcimento será anual, calculado pela diferença entre a arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de cada ano e a de 2025.
O texto prevê um escalonamento da compensação até 2035: 100% entre 2026 e 2029, 80% em 2030 e 2031, 60% em 2032 e 2033, 40% em 2034 e 20% em 2035.
Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado
O preço do café arábica abre esta quinta-feira (25) após alta de 0,95%, com a saca de 60 kg negociada a R$ 2.075,25 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
24/09/2025 | 2.075,25 | 0,95% | -10,67% | 389,57 |
23/09/2025 | 2.055,69 | -3,63% | -11,51% | 388,97 |
22/09/2025 | 2.133,08 | -0,66% | -8,18% | 399,68 |
19/09/2025 | 2.147,29 | -3,07% | -7,57% | 403,63 |
18/09/2025 | 2.215,26 | -0,98% | -4,64% | 417,19 |
O café robusta teve alta de 1,96% no preço, sendo comercializado a R$ 1.303,92.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
24/09/2025 | 1.303,92 | 1,96% | -15,02% | 244,78 |
23/09/2025 | 1.278,86 | -2,62% | -16,65% | 241,98 |
22/09/2025 | 1.313,22 | 1,92% | -14,42% | 246,06 |
19/09/2025 | 1.288,48 | -7,27% | -16,03% | 242,20 |
18/09/2025 | 1.389,44 | -1,35% | -9,45% | 261,66 |
Já o preço do açúcar cristal apresenta desvalorização nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta baixa de 0,91%, cotada a R$ 118,70.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
24/09/2025 | 118,70 | -0,91% | 0,22% | 22,28 |
23/09/2025 | 119,79 | 0,08% | 1,14% | 22,67 |
22/09/2025 | 119,70 | -0,62% | 1,06% | 22,43 |
19/09/2025 | 120,45 | 0,94% | 1,70% | 22,64 |
18/09/2025 | 119,33 | -0,03% | 0,75% | 22,47 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 118,12, após baixa de 0,55% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
24/09/2025 | 118,12 | -0,55% | -4,96% | 22,24 |
23/09/2025 | 118,77 | 1,33% | -4,44% | 22,38 |
22/09/2025 | 117,21 | -0,69% | -5,70% | 21,93 |
19/09/2025 | 118,03 | 0,85% | -5,04% | 22,15 |
18/09/2025 | 117,04 | -0,75% | -5,83% | 22,08 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 64,33, após alta de 0,02%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
24/09/2025 | 64,33 | 0,02% | 0,06% | 12,08 |
23/09/2025 | 64,32 | -0,66% | 0,05% | 12,17 |
22/09/2025 | 64,75 | -0,87% | 0,72% | 12,13 |
19/09/2025 | 65,32 | -0,02% | 1,60% | 12,28 |
18/09/2025 | 65,33 | -0,05% | 1,62% | 12,30 |
Os valores são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
O valor da saca de 60 kg da soja abre esta quinta-feira (25) em queda tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve baixa de 0,81% e é negociado a R$ 128,08; na segunda, o reajuste foi de 1,40%, com a mercadoria cotada a R$ 133,67.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
24/09/2025 | 128,08 | -0,81% | -4,60% | 24,04 |
23/09/2025 | 129,13 | -2,29% | -3,81% | 24,43 |
22/09/2025 | 132,16 | -1,14% | -1,56% | 24,76 |
19/09/2025 | 133,69 | -0,37% | -0,42% | 25,13 |
18/09/2025 | 134,18 | -0,22% | -0,05% | 25,27 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
24/09/2025 | 133,67 | -1,40% | -4,22% | 25,09 |
23/09/2025 | 135,57 | -1,17% | -2,86% | 25,65 |
22/09/2025 | 137,17 | -1,55% | -1,71% | 25,70 |
19/09/2025 | 139,33 | -0,34% | -0,16% | 26,19 |
18/09/2025 | 139,81 | -0,34% | 0,18% | 26,33 |
O preço do trigo, por sua vez, registra desvalorização de 0,50% no Paraná e de 0,28% no Rio Grande do Sul. No primeiro estado, a tonelada é vendida a R$ 1.269,40, enquanto no segundo é comercializada a R$ 1.238,19.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
24/09/2025 | 1.269,40 | -0,50% | -9,86% | 238,30 |
23/09/2025 | 1.275,84 | -0,69% | -9,41% | 241,41 |
22/09/2025 | 1.284,76 | -0,94% | -8,77% | 240,73 |
19/09/2025 | 1.296,89 | -3,18% | -7,91% | 243,78 |
18/09/2025 | 1.339,47 | -1,41% | -4,89% | 252,26 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
24/09/2025 | 1.238,19 | -0,28% | -3,56% | 232,44 |
23/09/2025 | 1.241,72 | -0,79% | -3,28% | 234,95 |
22/09/2025 | 1.251,62 | -0,41% | -2,51% | 234,52 |
19/09/2025 | 1.256,83 | -0,28% | -2,11% | 236,25 |
18/09/2025 | 1.260,31 | -0,05% | -1,84% | 237,35 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Na máxima do dia, o índice atingiu quase 147 mil pontos
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão aos 146.492 pontos, com alta de 0,05%, renovando a máxima histórica pela oitava vez em setembro.
O principal fator por trás dessa alta foi o comportamento do investidor internacional, que enfrentou leves quedas nos Estados Unidos devido a preocupações com investimentos em inteligência artificial. Sem grandes impulsos locais, o mercado brasileiro seguiu a tendência global.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
O volume total negociado na B3 foi de R$ 18.893.477.520, em meio a
2.829.192 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Estão na lista municípios dos estados do Amazonas, Goiás, Paraná, Piauí e Rio Grande do Norte
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira (24), a situação de emergência em cinco cidades afetadas por desastres nos estados do Amazonas, Goiás, Paraná, Piauí e Rio Grande do Norte. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Passam por um período de estiagem os municípios de Ipixuna, no Amazonas; Córrego do Ouro, em Goiás, e Bandeirante, no Paraná, enquanto as cidades de Paulistana, no Piauí, e Caraúbas, no Rio Grande do Norte, enfrentam a seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
Dólar fecha em alta, após mínima do ano, mas variável segue dominando
O dólar encerrou a última sessão cotado a R$5,32, após alta de 0,9%. Entre as 31 moedas mais líquidas do mundo, 29 recuaram frente à divisa americana, refletindo a força do dólar no mercado global.
No Brasil, a valorização ocorreu em meio a ajustes de posições motivados por eventos políticos e econômicos. Para especialistas, a alta não indica reversão de tendência, mas se trata apenas da variável dentro de um cenário de desvalorização da moeda no médio prazo.
Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,25.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
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BRL | 1 | 0,1877 | 0,1598 | 0,1395 | 27,9444 | 0,1493 | 0,2609 | 0,2850 |
USD | 5,3279 | 1 | 0,8520 | 0,7437 | 148,89 | 0,7953 | 1,3899 | 1,5193 |
EUR | 6,2578 | 1,1737 | 1 | 0,8730 | 174,75 | 0,9334 | 1,6312 | 1,7832 |
GBP | 7,1669 | 1,3446 | 1,1455 | 1 | 200,19 | 1,0694 | 1,8687 | 2,0428 |
JPY | 3,57845 | 0,671659 | 0,57226 | 0,499538 | 1 | 0,5342 | 0,93351 | 1,02046 |
CHF | 6,6993 | 1,2574 | 1,0713 | 0,9351 | 187,22 | 1 | 1,7476 | 1,9106 |
CAD | 3,8333 | 0,7195 | 0,6130 | 0,5351 | 107,13 | 0,5722 | 1 | 1,0932 |
AUD | 3,5089 | 0,6582 | 0,5608 | 0,4895 | 98,00 | 0,5235 | 0,9148 | 1 |
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