O sorteio ocorreu na noite deste sábado (23/11/24), em São Paulo (SP); prêmio de até R$ 500 mil
A CAIXA realizou o concurso 5922 da Loteria Federal, na noite desta quarta (27), em São Paulo (SP).
Números premiados!
Confira no YouTube como foi o sorteio da Loteria Federal 5922
A Loteria Federal é uma modalidade tradicional oferecida pela Caixa Econômica Federal e se destaca pelo formato simples de participação. O apostador adquire um bilhete com um número impresso e, caso o número de seu bilhete coincida com o sorteado, ele leva o prêmio correspondente.
O bilhete inteiro é composto por 10 frações e custa R$ 40,00. Você também pode comprar frações do bilhete que custam R$ 4,00 cada com o valor do prêmio proporcional à quantidade de frações adquiridas.
As extrações regulares ocorrem duas vezes por semana, às quartas e sábados, e podem ser acompanhadas ao vivo pelo canal oficial da Caixa.
Além do prêmio principal, a Loteria Federal premia também aqueles que acertam frações do número sorteado, como as dezenas, centenas e unidades. Há ainda prêmios para números próximos ao primeiro prêmio.
Você pode receber seu prêmio em qualquer lotérica ou nas agências da CAIXA. Caso o prêmio bruto seja superior a R$ 2.259,20, o pagamento deve ser realizado somente nas agências da CAIXA, mediante apresentação de comprovante de identidade original com CPF e do bilhete (ou fração) original e premiado. Valores iguais ou acima de R$ 10.000,00 são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis a partir de sua apresentação em Agência da CAIXA.
Para mais informações, acesse Loterias Caixa.
O pagamento é realizado na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem.
A CAIXA inicia nesta quinta-feira, dia 28, o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de novembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 9.
O pagamento é realizado na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com o CAIXA Tem, o beneficiário pode pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito. Não se esqueça!
A CAIXA paga, nesta quinta-feira, 28 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de julho e agosto.
O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.
O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.
Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos.
O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública.
Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br.
O papel do setor mineral no enfrentamento das mudanças climáticas foi o tema do Fórum Brasil Mineral, realizado na tarde do dia 25 de novembro, no auditório da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), juntamente com a cerimônia de premiação das Empresas do Ano do Setor Mineral 2024 e a entrega dos prêmios de Personalidade do Ano do Setor Mineral e Pioneiros da Mineração. O Fórum foi dividido em dois blocos, com duração aproximada de 45 minutos para cada um. Na abertura do evento, Luiz Márcio Vianna, presidente do Sindiextra, deu as boas-vindas aos convidados e disse que “é um prazer ser anfitrião da mineração do Brasil inteiro ao lado da revista Brasil Mineral” no evento.
O Bloco 1 teve como participantes Marcelo Rideg, diretor de Sustentabilidade da Brazilian Nickel, Wagner Barbosa, VP de Renováveis, Biofloresta e Mineração Brasil da ArcelorMittal; Fernando Guimarães, gerente de Sustentabilidade da Anglo American Brasil; Denilson Coutinho, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Mineração Taboca; Júlio Nery, diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do IBRAM e moderação de Elmer Prata Salomão, conselheiro de Brasil Mineral.
O moderador Elmer Prata começou dizendo que a mineração está no centro de todo o arcabouço da mudança climática e transição energética e há a necessidade de se aumentar a produção mineral para atender às demandas, ao mesmo tempo em que a sociedade rejeita cada vez mais a atividade mineradora. Elmer questionou os participantes como os princípios ESG e novas práticas de mineração e as interações com a sociedade podem contribuir para resolver esse paradoxo.
O primeiro a responder foi Denilson Coutinho, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Mineração Taboca, o qual disse que a mineradora tem um grande diferencial, pois a empresa trabalha na recuperação do estanho, nióbio e tântalo e na recuperação dos rejeitos, porque movimenta sete milhões de toneladas anuais e dentro disso, a Taboca retira 70 mil de toneladas de concentrado de cassiterita, columbita e tantalita, que são transformados em estanho puro (99,9%) e ferro-nióbio e ferro-tântalo para serem comercializados com diversos mercados.
“A mina polimetálica de Pitinga tem 37 minerais diferentes e trabalhamos para retirar os metais que ainda não foram extraídos. Atualmente, desenvolvemos planta-piloto de terras raras e nas duas últimas semanas tiramos concentrado e conseguimos um com 98% dos principais elementos pesados. Temos mais de dois mil funcionários trabalhando em Pitinga, além de uma metalurgia em São Paulo. Queremos transformar esses concentrados em algo que agregue valor para a sociedade”. Coutinho afirmou que a Taboca investe R$ 14 milhões numa planta-piloto em São Paulo, além de fechar parceria com diversas instituições que são referência em tecnologias.
Na sequência, Marcelo Rideg, diretor de Sustentabilidade da Brazilian Nickel, produtora de níquel e cobalto com foco nos minerais do futuro, diz que a empresa utiliza o processo de lixiviação em pilha a céu aberto com ácido sulfúrico. “Nós nos aproximamos da comunidade, com o objetivo de incluí-la na mineração e quebrar mitos de que a mineração só traz malefícios, com a perspectiva de geração de emprego e de renda onde atuamos, no Piauí. “A mineração, em termos de área ocupada, com manejo bem feito, traz uma produção responsável sustentavelmente. Estamos conseguindo trazer a sociedade para dentro da mineração com a participação de mão-de-obra dos três municípios”.
O terceiro participante foi Júlio Nery, diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do IBRAM, o qual comentou que muitos estudos têm sido desenvolvidos pelo Instituto sobre a necessidade dos minerais críticos, além do 3º inventário de gases do efeito estufa. “Temos um grande potencial por valorizar muito a floresta em pé e nas nossas áreas de mineração temos que dar muitas áreas para compensação. O grande desafio é comunicar isso para a sociedade e temos trabalhado para melhorar a reputação do setor para aqueles que desconhecem a mineração. A comunicação tem quer ser efetiva, sem ser técnica demais para que possamos aumentar o percentual de aceitação por parte da sociedade. Temos um grande papel para ir além, com mineradores usando energias limpas e com minas totalmente operadas eletricamente”. O VP de Renováveis, Biofloresta e Mineração Brasil da ArcelorMittal, Wagner Barbosa, disse que a empresa está no Amazonas e Piauí e Minas Gerais com diversos desafios, independente do minério proposto a extrair. “O primeiro passo que já enxergamos é entender o motivo pelo qual a sociedade nos vê como problema e não solução, uma vez que a mineração é fundamental para o ser humano, para o desenvolvimento, mas ninguém a quer no quintal de casa. Temos que dar exemplo para que a sociedade entenda que estamos no local para colaborar. É preciso cuidar das estruturas, pois não dá mais para ter acidentes e temos que ser cada vez mais transparentes com a comunidade. Há um desafio enorme. Somos necessários, mas temos que provar para a sociedade e governos que nós somos bons”.
O último participante do bloco foi Fernando Guimarães, gerente de Sustentabilidade da Anglo American Brasil, que abordou a comunicação com a comunidade e ressaltou o diálogo como um dos grandes desafios para consolidar a pauta prioritária do ESG, além de traduzir os investimentos em comunidades, compensações ambientais e tecnologias para mitigação desses impactos. Temos muito que avançar para a pauta não ser algo de momento, mas ser uma estratégia de negócio para mudar a comunicação com stakeholders locais. Os investimentos feitos para mitigar os impactos têm que ser aproximados das comunidades, para que elas entendam todos os investimentos e benefícios que a mineração gera no local.
O moderador e conselheiro Elmer Prata Salomão fechou o bloco afirmando que não é a primeira vez que o mundo muda a matriz energética, já que houve a transição da madeira para a energia de hidrocarbonetos fósseis e a mineração foi fundamental para substituir as formas de construção das casas. “Na transformação atual nós brigamos por coisas mais complexas, como mudar o clima para proteger a humanidade e suas formas de produção, formas de geração de energia e como acabar com indústrias de petróleo. A mineração mais uma vez tem papel fundamental para essa transição”.
O Bloco 2, com moderação de Rolf Fuchs, Conselheiro da Brasil Mineral e presidente da Integratio, contou com a participação de Pitágoras Costa, diretor de Projetos e Construção da Aura Minerals; Filipe Scofano Porto, diretor de Exploração Brasil da Ero Brasil; Carlos Boechat, diretor de Tecnologia e Engenharia da Vale; José Augusto Palma, vice-presidente Executivo da Aclara Resources; e João Luis Nogueira de Carvalho, vice-presidente da ABPM.
O primeiro a falar, Filipe Scofano Porto, diretor de Exploração Brasil da Ero Brasil, disse que a sociedade não gosta tanto da mineração devido à sensação “de que o setor destrói o meio ambiente”, quando a área impactada é bem inferior que o benefício que a área gera. “A Floresta Nacional de Carajás existe pelo fato de a Vale protegê-la, enquanto fora dela tem a agricultura, que não é cobrada. Todos vão direto nas mineradoras. A mineração é pop tanto quanto o agro”. Sobre o Vale do Curaçá, na Bahia, onde a Ero Brasil atua, Scofano, disse que quando a mina inundou, em 2016, a cidade era praticamente fantasma e agora a vida útil da mina é até 2040, com pessoas voltando para a cidade. Temos que pensar em parcerias e programas de benefícios com as comunidades, energia limpa, reutilização de insumos, aportar mais energia limpa, frotas elétricas, devemos pensar nisso para o futuro”.
Carlos Boechat, diretor de Tecnologia e Engenharia da Vale, disse que a empresa começou há 82 anos e mais de 98% das pessoas têm orgulho de trabalhar na mineradora. Sobre o tema, ele disse que a mineração tem um papel-chave para reduzir as emissões de carbono e avançar na transição energética no mundo, pois a vale quer ser protagonista. A respeito de tecnologia e inovação aliada à sustentabilidade, Boechat disse que é preciso evoluir na “inovabilidade” (inovação com sustentabilidade) e o ESG é um grande pilar. No caso da Vale, há o exemplo dos briquetes de minério de ferro, que permitem uma evolução dos altos-fornos, a eletrificação de caminhões autônomos para reduzir o consumo de diesel, e aumentar a segurança dos operadores. “É possível alcançar resultados de maneira segura, eficiente e sustentável. O combo importa e como se chega nele, também”, disse o executivo.
Boechat falou também da neoindustrialização, em que a Vale tem a missão 5, com a descarbonização e transição energética e da missão 4, com a transformação digital na indústria. “Temos evoluído bastante com investimentos em Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento e não medimos esforços para inovar nossos processos, e ter produtos de alta qualidade, além de buscar parcerias estratégicas na área de minerais críticos. É importante ter uma escuta ativa com a sociedade, diálogo transparente, reconhecer os erros, mas, sempre, olhando para frente para impactar positivamente a sociedade”.
O terceiro a comentar o tema, Pitágoras Costa, diretor de Projetos e Construção da Aura Minerals, disse que a comunicação com a comunidade é de extrema importância, porém não é fácil. “Um bom exemplo disso é nosso projeto Borborema, que tem uma jazida conhecida há muitos anos e nunca se viabilizou por causa da sensibilidade hídrica na região, uma área de concorrência de disponibilidade hídrica com a população. Sempre buscamos trabalhar em parceria com a comunidade e ouvir os anseios, para esclarecer todo o projeto por meio do Programa Portas Abertas. Estudamos diversas maneiras para operar e gerar benefícios para a sociedades, sendo uma delas o projeto de água de reuso de esgoto de Currais Novos. Porém, o que a comunidade classifica como água de reuso é diferente do que precisa a mineração, até para que não tenha uma perda na recuperação do ouro. Explicamos que iríamos aproveitar a água e tratando, para uma produção mineral que vai gerar benefícios e desenvolvendo a comunidade local. Nosso projeto tem duas mil pessoas e 69% são pessoas da comunidade de Currais Novos (RN). Com confiança conquistada, nós temos um parceiro e não um rival”.
José Augusto Palma, vice-presidente Executivo da Aclara Resources, comentou que é uma responsabilidade enorme para mineração produzir minerais críticos, mas é uma enorme oportunidade, e para isto é preciso ser empático com as comunidades. Para Palma, muitas empresas já adotam medidas importantes para a produção de minerais críticos de forma sustentável, como o uso de energias renováveis e mudar a matriz energética para minimizar os impactos climáticos. As empresas têm negociado contratos a longo prazo para o uso de energias limpas e é fundamental saber aproveitar a oportunidade. “Há grandes avanços na eletrificação dos veículos utilizados na mineração e essa tendência só cresce com o tempo, otimização de processos e inteligência artificial que vão resultar em eficiências nas operações mais competitivas”. A Aclara está em fase preliminar de licenciamento ambiental e social dos projetos no Brasil e no Chile e dialogando muito com a comunidade. “Vamos recircular 95% da água e 95% de todos os rejeitos utilizados no processo, para poder fechar de forma mais eficiente, e não usamos explosivos. Temos um processo sustentável, com baixo uso de água”.
O último participante, João Luis Nogueira de Carvalho, vice-presidente da ABPM, disse que a exploração mineral como um todo é a primeira que chega para realizar sondagens, geofísica, mapeamento geológico. Hoje, é muito diferente do que no passado, principalmente pelo uso de energia renovável, assim como uso do recurso hídrico, coleta e reciclagem de óleos e resíduos para reciclagem e o uso de carros movidos a bateria elétrica. A mineração faz com que os recursos naturais sejam utilizados e otimizados e desta forma podemos ajudar a sociedade. “Não adianta ter um clima saudável, se a população não estiver bem. O importante é a empresa mineral levar desenvolvimento sustentável para as comunidades”.
Prêmios de Personalidade do Ano do Setor Mineral e Pioneiros da Mineração
Na sequência, ocorreu a cerimônia de premiação com a entrega dos troféus para as "Empresas do Ano do Setor Mineral" e a entrega dos prêmios de Personalidade do Ano do Setor Mineral e Pioneiros da Mineração. O editor-chefe da revista Brasil Mineral, Francisco Alves, abriu a etapa de premiações dizendo que há 40 anos a publicação tenta reconhecer os valores dos que atuam no setor mineral. “A mineração é feita sobretudo por pessoas e pelas empresas que fazem a mineração, também conduzidas por pessoas”, afirmou. A primeira homenagem ocorreu para os Pioneiros da Mineração, Onildo João Marini (In Memoriam) e Breno Augusto dos Santos. Elmer Prata Salomão, conselheiro de Brasil Mineral, entregou a placa para Satia Marini, filha do homenageado.
Ela agradeceu em nome da família e disse ser “uma grande satisfação receber a homenagem da Brasil Mineral pela trajetória do meu pai. Parabéns a todos pelo esforço de inovar, renovar a mineração e trazer benefícios”. Elmer, que trabalhou e estudou junto com Onildo, disse que o homenageado fez realizações fantásticas no DNPM, em um período de transformações profundas. Criou um programa de treinamento de 100% do pessoal do DNPM e organizou e conduziu a primeira PPP para o levantamento aerogefísico com fins exploratórios. “E o seu maior feito foi a criação da ADIMB. É uma personalidade extremamente importante para o setor mineral e uma homenagem justa”.
Na sequência houve a homenagem ao Pioneiro da Mineração Breno Augusto dos Santos. A placa de homenagem foi entregue novamente também por Elmer Prata Salomão. Breno agradeceu o reconhecimento e disse que é fácil ser lembrado como pioneiro, tendo trabalhado com tantos. “Fui pioneiro quando o Brasil estava iniciando”. E disse que aprendeu uma lição vinda de um mestre: “Nunca agir como gerente, mas sempre como um homem”.
O prêmio de Personalidade do Ano do Setor Mineral, foi concedido a Ana Sanches, presidente da Anglo American Brasil e do Conselho Diretor do IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração, eleita pelos leitores de Brasil Mineral.
Por meio de vídeo, pelo fato de estar na sede da Anglo American, em Londres, Ana Sanches agradeceu a revista Brasil Mineral e aos leitores que a reconheceram. “Trabalhar na mineração nesses últimos 12 anos me deu a oportunidade de contribuir para a transformação de um setor mais seguro, sustentável e responsável e preocupado com a sociedade. Também fico lisonjeada como mulher, pois o setor é conhecido como um universo masculino, mas a representatividade tem aumentado cada vez mais, para uma mineração do futuro mais diversificada”.
A entrega feita por Maria José Salum, conselheira de Brasil Mineral, a Breno Noronha, esposo da homenageada. Breno comentou sobre a inovação de se eleger uma mulher como Personalidade do Setor Mineral, um ambiente majoritariamente masculino. Nós (eu e os filhos) sempre apoiamos os sonhos da Ana, na valorização da mulher e cada um seguir seu sonho. Ana teve nosso apoio”. Maria José Salum considerou-se merecedora em entregar o prêmio para Ana Sanches. “Ela merece ser a personalidade do ano pela excelência, não por ser mulher, mas pela contribuição ao setor mineral”.
Empresas do Ano
O último momento da tarde aconteceu com a entrega dos troféus para as Empresas do Ano do Setor Mineral. Na categoria Crescimento médio porte, Pitágoras Costa, diretor de Projetos e Construção da Aura Minerals, recebeu o prêmio para a empresa das mãos de Luiz Márcio Vianna, presidente do Sindiextra. Pitágoras disse que é uma grande responsabilidade, com muitos envolvidos, dedicação, esforço e uma cultura em que a Aura se baseia em respeitar as pessoas. “Conseguimos colocar uma planta em operação graças a todos em um período de quatro meses. Esse reconhecimento demonstra a empresa como destaque e em ser a melhor”.
O troféu na categoria Crescimento grande porte foi para a Vale. A entrega feita por Fernando de Azevedo e Silva vice-presidente do IBRAM, para Carlos Boechat, diretor de Tecnologia e Engenharia da Vale. Carlos Boechat disse ser uma grande alegria receber a premiação, pois “mostra que a Vale está no caminho certo, com retomada de crescimento e investimentos”. Fernando Azevedo parabenizou a Vale por representar a mineração e valorizar mais ainda o setor.
A categoria Governança Ambiental médio porte premiou a Brazilian Nickel, com a entrega sendo feita por Ana Cristina Magalhães, conselheira de Brasil Mineral para Marcelo Rideg, diretor de Sustentabilidade da Brazilian Nickel. “É com muito orgulho que represento o grupo e fico muito feliz em receber o prêmio. “Estamos trazendo para o Brasil a lixiviação em pilha e o níquel laterítico, tendo por princípio a responsabilidade social e ambiental. A começar pela filtragem do resíduo, que não demanda uma barragem de rejeito. Nós reutilizamos o recurso hídrico, atendendo aos mais altos padrões”. Ana Cristina disse estar feliz em premiar uma empresa junior e que é responsável pela sustentabilidade e na questão ambiental.
O troféu categoria Governança Ambiental grande porte foi para a ArcelorMittal Brasil. A entrega feita por Wilfred Bruijn (Bill), conselheiro de Brasil Mineral, para Wagner Barbosa, VP de Renováveis, Bioflorestas e Mineração Brasil. Wagner Barbosa disse ser “uma honra estar associado como referência em gestão ambiental, algo que faz parte da nossa vida. Não há mineração sem gestão ambiental”. Bill parabenizou a ArcelorMittal, por sempre ter como tônica o zelo pelo meio ambiente e segurança operacional da empresa.
A entrega do troféu categoria Governança Social Médio Porte foi para a Serra Verde Mineração. A entrega foi feita por Camilo Farace, conselheiro de Brasil Mineral, para Herta Torres, gerente de Relações Institucionais e Responsabilidade Social Corporativa. “Recebemos o prêmio com muita surpresa, alegria e orgulho, ainda mais no setor social. Esse prêmio é dos nossos empregados, cerca de 500, que colocaram em produção a primeira planta de terras raras na América do Sul. Vamos continuar fazendo um belo trabalho junto a nossa comunidade”, disse Herta. Camilo Farace disse que a Serra Verde não ganhou o prêmio por acaso. “Governança social hoje vale mais que ouro dentro da mineração. É a razão das empresas terem ciência social e estarem atuando onde estão hoje”.
O troféu categoria Governança Social grande porte premiou a Anglo American Brasil e foi entregue por Débora Puccini, conselheira da Brasil Mineral, para Ivan Simões, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade. Ivan Simões disse ser uma honra receber essa homenagem e lembrou que a mineração só é boa se ela for boa para todas as partes. Com esse propósito, buscamos fazer o melhor para a comunidade. Debora Puccini comentou que é muito importante um prêmio de Governança Social num período de mudanças climáticas. A Governança Social inova e preza pelo uso futuro dos territórios.
Na categoria Inovação e Tecnologia médio porte, o trófeu foi para a Mineração Taboca, que recebeu o prêmio através de Denilson Coutinho (gerente de Pesquisa e Desenvolvimento) e Lívia Goulart (coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento) das mãos de Renato Ciminelli, conselheiro de Brasil Mineral. Denilson agradeceu a revista Brasil Mineral e as pessoas fortemente estruturadas para nos apoiar. “Não conseguiríamos esse prêmio se não fossem as pessoas”, enquanto Lívia agradeceu aos fornecedores que trabalham no dia a dia. “Não existe uma Taboca sustentável, sem inovação. O prêmio nos mostra que estamos no caminho certo”. Ciminelli disse que o setor tem uma nova preocupação e definitivamente a mineração tem que acompanhar a velocidade da mudança.
O troféu categoria Inovação e Tecnologia grande porte foi para a Vale. A entrega foi feita por Arão Portugal, conselheiro de Brasil Mineral, para Carlos Boechat, diretor de Tecnologia e Engenharia da Vale. Boechat agradeceu novamente e disse o quão importante é a inovação e tecnologia para uma mineração mais segura, eficiente e sustentável. “Investimos mais de R$ 2 bilhões em iniciativas ligadas à segurança e descarbonização. Em termos de mina autônoma, estamos expandindo caminhões e perfuratrizes autônomas e carregador de navio autônomo para os portos, além da Inteligência Artificial. Temos evoluído com melhores resultados, com apoio de todos. Todo o ecossistema nos ajuda, como a FIEMG Lab, Mining Hub, entre outros parceiros”. Arão Portugal disse que a Vale sempre foi além do tempo e “é um prazer entregar o prêmio para a empresa, onde iniciei minha carreira profissional”.
Na categoria Pesquisa/Prospecção Mineral, os troféus foram para a Aclara Resources e Ero Brasil. Paulo Misk, conselheiro de Brasil Mineral, entregou o prêmio para José Augusto Palma, VP Executivo da Aclara Resources, enquanto João Luiz de Carvalho, conselheiro de Brasil Mineral, entregou para a Filipe Scofano Porto, diretor de Exploração Brasil da Ero Brasil.
“Recebo com muita alegria o prêmio e muito honrado com o reconhecimento. Um agradecimento especial a cada membro da equipe e aos colaboradores. Este prêmio é o primeiro no Brasil. Nos sentimos honrados por trabalhar junto aos stakeholders pelo desenvolvimento”, disse José Augusto Palma. Paulo Misk, por sua vez, parabenizou a empresa e disse esperar que o projeto desenvolva todo seu potencial. “O Brasil tem chance de se refazer no cenário mundial, na transição energética”.
Por parte da Ero Brasil, Filipe Scofano disse estar honrado por integrar uma equipe brilhante e capacitada. “O prêmio é alicerçado em três pilares: Primeiro, foco em geologia. “Geologia básica é poderosa e chegamos assim no Curaçá e conseguimos 15 milhões de toneladas a mais de cobre. Depois de 2022, também descobrimos níquel, o mesmo acontecendo em Xavantina, com o ouro; segundo trabalho árduo – Já tínhamos feito uma sondagem e a equipe (que tem autonomia no programa de exploração) me mostrou que tinha mais a explorar no alvo; e o último é Agressividade em Exploração – Investimentos de US$ 35 milhões por ano desde 2017 para triplicar as reservas. O resultado é que em 2022 apresentamos reservas provadas em Xavantina. Acreditamos em pesquisa mineral, geologia, prospecção e, principalmente na equipe”. João Luiz Carvalho desejou mais sucesso com a quebra de paradigmas para a Ero Brasil.
Para encerrar o evento, houve o pronunciamento do presidente da FIEMG, Flávio Roscoe, que agredeceu a presença de todos e disse que “cabe a nós, que estamos no setor, transformar o potencial em realidade. O setor mineral é propulsor de todo o segmento industrial. A FIEMG quer rediscutir o relacionamento entre mineração e meio ambiente com trabalho sustentável e valor ao minerar”.
O evento teve patrocínio Ouro da Armac, Metso, Geopar-Geosol Participações S/A e Geosol, patrocínio Prata da GWS Engenharia e como entidades parceiras o SindiExtra e a FIEMG.
O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e da agência Invest Minas, garantiu mais um investimento privado estratégico com a possibilidade de impulsionar a economia e o desenvolvimento sustentável do Estado. Liderado pela Tiros Minerais Estratégicos, subsidiária da canadense Resouro Strategic Metals, o projeto prevê investimento de até R$ 500 milhões na extração de terras raras e titânio em Tiros, município situado entre o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba, com a geração de até 200 empregos diretos na região do projeto.
Com previsão para início das operações em 2026, o empreendimento marca mais um passo para consolidar Minas Gerais como referência global na produção de minerais críticos, essenciais para tecnologias de descarbonização, como veículos elétricos, turbinas eólicas e equipamentos de alta tecnologia. "Já disse outras vezes que temos essas terras raras, assim como o Vale do Lítio, e estamos provando que é possível ter essa atividade com responsabilidade ambiental e social, de forma segura e incentivando uma economia mais verde”, avaliou o governador Romeu Zema. "Com esta nova parceria atraída para Minas Gerais, vamos gerar mais empregos e renda para os mineiros, que é um dos grandes objetivos da minha gestão", completou.
Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, o projeto consolida a liderança mineira como um destino competitivo e estratégico para investidores em soluções tecnológicas e sustentáveis. “Esse investimento fortalecerá a cadeia produtiva local, com a geração de empregos qualificados e promoção do desenvolvimento regional, além de reforçar nosso compromisso com o Race to Zero”. O diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga, destacou a geração de um ciclo de emprego, renda e inovação em mais uma região do interior de Minas com a chegada da empresa. “O potencial de terras raras e titânio em Minas coloca o Estado no centro de discussões globais sobre segurança tecnológica e transição energética. Esses minerais são fundamentais para a produção de inúmeros ativos para produção de superímãs, baterias avançadas, próteses médicas e ligas de alta resistência, indispensáveis para setores como energia renovável, mobilidade elétrica e indústria aeroespacial”, completa.
A canadense Resouro é uma companhia de exploração mineral, com escritório em Belo Horizonte e listada nas bolsas de valores de Toronto - Canadá, Austrália, e na OTCQB - dos Estados Unidos. Por meio de sua subsidiária brasileira, a companhia é especializada no desenvolvimento de recursos minerais críticos. Desde 2023, a Resouro investe em pesquisa mineral no Projeto Tiros - Terras Raras e Titânio, onde já foram identificadas cerca de 1 bilhão de toneladas de minério com teores significativos de óxido de titânio (12%) e terras raras magnéticas (4000 ppm). Os elementos principais existentes em quantidades significativas no depósito mineral do Projeto Tiros são Neodímio (Nd), Praseodímio (Pr), Disprósio (Dy) e Térbio (Tm). “A empresa estará pautada na sustentabilidade, velocidade e eficiência, contando com o apoio do estado para o avanço de futuras obras de infraestrutura e logística, o que, em última análise, gerará grande desenvolvimento para a região e um benefício inédito para as comunidades no entorno do projeto”, comentaram Chris Eager, presidente-Executivo e Philippe Martins, diretor-Executivo da Resouro.
A hipoglicemia ocorre quando o nível de açúcar no sangue fica abaixo do ideal, geralmente devido ao excesso de insulina em relação à glicose disponível. Entre os sintomas estão tontura, sonolência, confusão, dor de cabeça, tremores, sudorese, ansiedade, fome e até perda de consciência ou convulsões.
Na suspeita de hipoglicemia, o açúcar no sangue deve ser medido e, se estiver abaixo de 70, é necessário agir. Em casos leves, alimentos ou bebidas açucaradas ajudam. Se a pessoa estiver inconsciente, procure socorro imediatamente. Em caso de dúvidas, consulte um médico.
Veja ao vídeo com a explicação do especialista:
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Investimento de R$ 42,9 bilhões no estado envolve obras que trazem saúde, emprego e dignidade
Integrando a comitiva de acompanhamento das obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, esteve, nesta quarta-feira (27), em Recife (PE), para visitar as obras do Canal Fragoso e do Hospital da Criança. A agenda aconteceu a convite do ministro da Casa Civil, Rui Costa, e contou com a presença da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra.
“Queremos acompanhar de perto todos os investimentos que o governo do presidente Lula, através do PAC, vem fazendo no Brasil, gerando emprego, melhorando a qualidade de vida das pessoas e garantindo, não só o desenvolvimento, mas a inclusão de todos no processo de desenvolvimento”, destacou Waldez.
O ministro fez questão de ressaltar o êxito nas entregas dos projetos que fazem parte do orçamento do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) no Novo PAC, e salientou a importância de acompanhar esses empreendimentos presencialmente. “É uma alegria para a gente estar nessa mobilização nacional, ver o Brasil crescer e diminuir a desigualdade, fazendo inclusão social, gerando emprego e renda”, acrescentou Waldez Góes.
A governadora Raquel Lyra pontuou que tais visitas são importantes para acelerar obras necessárias à população. "O monitoramento é importante porque traz à mesa todos os atores necessários para fazer com que as obras possam acontecer. Discutimos sobre obras de barragem, água, mobilidade urbana, saúde e educação. Então, não tenho dúvida de que, ao final dessa jornada, a gente vai conseguir fazer entregas extremamente importantes para Pernambuco", avaliou.
Na ocasião, também foi realizada uma reunião com os gestores municipais, haja vista que muitas intervenções são de responsabilidade dos municípios. “Que tenhamos um volume expressivo de obras sendo executadas, mais geração de emprego, mais atividade econômica e, ao fim dessas obras, possamos entregar hospitais, maternidades, policlínicas, obras de proteção de encostas, dentre muitas outras”, salientou Rui Costa.
Obras em Pernambuco
O Canal do Fragoso é peça fundamental no projeto de urbanização da Bacia do Fragoso. Ele visa mitigar alagamentos recorrentes, reorganizar o espaço urbano e melhorar a mobilidade na região. Localizado em Olinda, o canal é composto por trechos de macrodrenagem, incluindo 2,3 km de extensão, oito pontilhões e revestimento em diversas áreas. Dos R$ 355 milhões previstos para a intervenção, R$ 123 milhões são recursos federais.
O Hospital da Criança, por sua vez, conta com um investimento total de R$ 116 milhões onde, destes, R$ 60 milhões são advindos do Novo PAC. A previsão de inauguração é dezembro de 2024 e o início das operações está previsto para janeiro de 2025. Com uma área de 12.000 m², ele comportará 60 leitos e terá capacidade para realizar 8.860 procedimentos, incluindo consultas, exames e cirurgias de pequeno porte.
Novo PAC em Pernambuco
Além de recursos do Orçamento da União, o Novo PAC conta com investimentos privados, investidos por meio de PPPs e de concessões. O estado possui 1.322 empreendimentos na carteira do Novo PAC, totalizando R$ 42,9 bilhões investidos em projetos no estado e na região, dos quais R$ 3,6 bilhões fazem parte do Novo PAC Seleções, para a execução de 854 empreendimentos distribuídos em 169 municípios de Pernambuco.
A respeito do metrô de Recife e Região Metropolitana, o estudo de viabilidade técnica encomendado ao BNDES fica pronto em dezembro e, em seguida, o modelo de transporte público será discutido com o governo do Estado. “O centro do nosso diálogo é: qual é o melhor serviço que podemos oferecer à população”, declarou Rui Costa.
Fonte: MIDR
Os valores referentes à parcela de novembro para complementar o pagamento do piso da enfermagem em estados e municípios do Norte do Brasil já estão disponíveis para consulta. Ao todo, os entes da região recebem R$ 90.984.385,61.
O estado do Pará conta com a maior parcela. Ao todo, a unidade da federação recebe R$ 34.286.569,42 para execução municipal e R$ 11.157.070,66 para execução estadual, totalizando R$ 45.443.640,08.
O Amazonas também se destaca, uma vez que soma R$ 18.647.271,72 entre recursos para execução dos municípios e do estado. Em terceiro no ranking está Tocantins, com um total geral de R$ 10.982.718,27, sendo R$ 5.089.505,73 de execução estadual e R$ 5.893.212,54 de execução municipal.
FPM: União repassa R$ 4 bi aos municípios, na sexta-feira (29); Confira quanto seu município recebe
Municípios como Rio dos Bois (TO), Sena Madureira (AC), Mucajaí (RR) e Pimenta Bueno (RO) recebem valores acima de R$ 100 mil.
Os recursos são repassados a cada mês e destinados aos entes federados para que efetuem o pagamento do piso de trabalhadores da categoria. Mas, é importante que a aplicação dos recursos seja fiscalizada em todo o país para garantir que os valores cheguem aos profissionais, como explica o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.
“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos e acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras e que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.
Ranking | Estado | Valores Gestão Estadual | Valores Gestão Municipal | Total |
---|---|---|---|---|
1 | MG | R$ 105.252.208,32 | R$ 105.252.208,32 | |
2 | BA | R$ 29.127.727,26 | R$ 47.940.963,02 | R$ 77.068.690,28 |
3 | PE | R$ 35.465.605,34 | R$ 30.317.553,01 | R$ 65.783.158,35 |
4 | MA | R$ 15.945.743,90 | R$ 41.194.650,87 | R$ 57.140.394,77 |
5 | RJ | R$ 4.397.295,83 | R$ 44.260.054,10 | R$ 48.657.349,93 |
6 | PA | R$ 11.157.070,66 | R$ 34.286.569,42 | R$ 45.443.640,08 |
7 | CE | R$ 5.608.656,94 | R$ 38.061.052,17 | R$ 43.669.709,11 |
8 | SP | R$ 8.002.142,17 | R$ 30.809.985,41 | R$ 38.812.127,58 |
9 | PB | R$ 3.193.469,39 | R$ 26.460.327,36 | R$ 29.653.796,75 |
10 | PR | R$ 16.095.184,19 | R$ 12.358.657,70 | R$ 28.453.841,89 |
11 | RS | R$ 11.529.942,49 | R$ 16.289.277,58 | R$ 27.819.220,07 |
12 | AM | R$ 8.058.441,10 | R$ 10.588.830,62 | R$ 18.647.271,72 |
13 | RN | R$ 5.362.699,20 | R$ 13.240.637,80 | R$ 18.603.337,00 |
14 | AL | R$ 2.052.050,11 | R$ 14.951.282,15 | R$ 17.003.332,26 |
15 | ES | R$ 9.266.920,03 | R$ 7.324.507,10 | R$ 16.591.427,13 |
16 | GO | R$ 5.122.412,82 | R$ 9.930.640,33 | R$ 15.053.053,15 |
17 | SC | R$ 8.374.029,22 | R$ 6.020.058,26 | R$ 14.394.087,48 |
18 | PI | R$ 1.622.793,86 | R$ 12.148.846,01 | R$ 13.771.639,87 |
19 | MS | R$ 1.559.740,71 | R$ 9.905.646,03 | R$ 11.465.386,74 |
20 | TO | R$ 5.089.505,73 | R$ 5.893.212,54 | R$ 10.982.718,27 |
21 | SE | R$ 4.875.159,94 | R$ 3.680.708,44 | R$ 8.555.868,38 |
22 | MT | R$ 8.480.895,66 | R$ 8.480.895,66 | |
23 | RO | R$ 1.122.072,70 | R$ 5.254.416,65 | R$ 6.376.489,35 |
24 | AP | R$ 546.406,51 | R$ 4.281.348,03 | R$ 4.827.754,54 |
25 | AC | R$ 2.492.326,15 | R$ 1.270.996,79 | R$ 3.763.322,94 |
26 | RR | R$ 943.188,71 | R$ 943.188,71 |
Dessa vez, o estado de Roraima não conta com valores para destinação no âmbito estadual, apenas municipal. De acordo com o Ministério da Saúde, isso ocorre para cumprimento de um ajuste, pois algumas unidades da federação, como é o caso de Roraima, estão com valores excedentes para execução no âmbito estadual. Segundo a Pasta, os repasses serão feitos diretamente aos municípios, até que o valor a mais recebido pelo estado seja zerado.
Há alerta para acumulado de chuva no litoral sul baiano
A quinta-feira (28) na região Nordeste do país terá céu com poucas nuvens em grande parte do território. Porém, há alerta para acumulado de chuva no litoral sul baiano e nas regiões próximas, como nordeste, metropolitana de Salvador e centro sul baiano. Entre as cidades afetadas estão Camaçari e Aratuípe.
Já para o extremo oeste baiano há previsão de chuvas intensas.
Sergipe terá céu com muitas nuvens e possibilidade de chuva isolada, bem como o sul de Alagoas, Maranhão e Piauí.
Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco terão céu com poucas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 23°C em Maceió, Aracaju e Salvador. Já a máxima pode chegar a 38°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Alerta é para RO e AM e boa parte do AC e PA
A quinta-feira (28) na região Norte do país terá chuvas intensas em boa parte do território, com ventos intensos de até 60 km/h. O alerta de perigo potencial é para todo o estado de Rondônia e regiões norte, sul, sudoeste e centro amazonense. O Vale do Acre também pode ser afetado.
Roraima terá céu com muitas nuvens e pancadas de chuva isoladas e a previsão é semelhante para o Amapá, bem como para o sul do Pará e para a região litorânea paraense.
Tocantins deve ter muitas nuvens na região norte e possibilidade de chuva isolada no sul do estado.
A maioria das capitais tem previsão de mínima de 24°C, sendo registrada em Rio Branco, Porto Velho, Belém e Palmas. Já a máxima pode chegar a 37°C, em Manaus. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
O alerta de perigo potencial serve para todo território de MT e boa parte de GO e do DF
A quinta-feira (28) na região Centro-Oeste do país tem alerta para chuvas intensas de perigo potencial para todo território de Mato Grosso pela manhã. Já à tarde, a previsão é de pancadas de chuva e trovoadas isoladas no noroeste mato-grossense.
As áreas afetadas no estado de Goiás serão norte, sul, noroeste, leste e centro.
As chuvas intensas também devem afetar o Distrito Federal, que terá céu com muitas nuvens e possibilidade de chuva isolada ao longo do dia. A previsão é semelhante para Mato Grosso do Sul.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 19°C, em Brasília. Já a máxima pode chegar a 33 °C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Há possibilidade de chuva isolada apenas para SP e leste e noroeste de MG
A quinta-feira (28) na região Sudeste do país terá céu com poucas nuvens em grande parte do território. A previsão é de céu claro no Espírito Santo e com poucas nuvens no Rio de Janeiro.
São Paulo deve ter céu com muitas nuvens e possibilidade de chuva isolada, assim como as regiões leste e noroeste de Minas Gerais. Já as demais regiões mineiras terão céu com poucas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17°C, em Belo Horizonte. Já a máxima pode chegar a 39°C, no Rio de Janeiro . A umidade relativa do ar varia entre 25% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
O alerta é de perigo para diversas regiões dos três estados, RS, SC e PR
A quinta-feira (28) na região Sul do país terá tempestade em diversas regiões dos três estados, com chuva de até 50 mm/dia. O alerta é de perigo nas regiões noroeste, nordeste, sudoeste e centro Ocidental do Rio Grande do Sul. Inclusive, a previsão é de céu com muitas nuvens e trovoadas isoladas para todo o estado.
O alerta de perigo para tempestade também vale para o oeste e sul catarinense. Já o estado do Paraná terá as regiões sudoeste, oeste, Centro-Sul e sudeste afetadas.
No período da tarde também deve ter chuva isolada em grande parte dos estados, inclusive nas áreas litorâneas.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C, em Curitiba. Já a máxima pode chegar a 30°C, em Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Os valores referentes à parcela de novembro para complementar o pagamento do piso da enfermagem em Minas Gerais já estão disponíveis para consulta. Ao todo, os municípios do estado receberão R$ 105.252.208,32. Trata-se do maior montante destinado em novembro, entre os entes da federação.
Os recursos são repassados a cada mês e destinados aos entes federados para que efetuem o pagamento do piso de trabalhadores da categoria. Mas, é importante que a aplicação dos recursos seja fiscalizada em todo o país para garantir que os valores cheguem aos profissionais, como explica o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.
“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos e acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras e que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.
FPM: municípios de Minas Gerais recebem R$ 497 milhões, referentes à 3ª parcela de novembro
Ranking | Estado | Valores Gestão Estadual | Valores Gestão Municipal | Total |
---|---|---|---|---|
1 | MG | R$ 105.252.208,32 | R$ 105.252.208,32 | |
2 | BA | R$ 29.127.727,26 | R$ 47.940.963,02 | R$ 77.068.690,28 |
3 | PE | R$ 35.465.605,34 | R$ 30.317.553,01 | R$ 65.783.158,35 |
4 | MA | R$ 15.945.743,90 | R$ 41.194.650,87 | R$ 57.140.394,77 |
5 | RJ | R$ 4.397.295,83 | R$ 44.260.054,10 | R$ 48.657.349,93 |
6 | PA | R$ 11.157.070,66 | R$ 34.286.569,42 | R$ 45.443.640,08 |
7 | CE | R$ 5.608.656,94 | R$ 38.061.052,17 | R$ 43.669.709,11 |
8 | SP | R$ 8.002.142,17 | R$ 30.809.985,41 | R$ 38.812.127,58 |
9 | PB | R$ 3.193.469,39 | R$ 26.460.327,36 | R$ 29.653.796,75 |
10 | PR | R$ 16.095.184,19 | R$ 12.358.657,70 | R$ 28.453.841,89 |
11 | RS | R$ 11.529.942,49 | R$ 16.289.277,58 | R$ 27.819.220,07 |
12 | AM | R$ 8.058.441,10 | R$ 10.588.830,62 | R$ 18.647.271,72 |
13 | RN | R$ 5.362.699,20 | R$ 13.240.637,80 | R$ 18.603.337,00 |
14 | AL | R$ 2.052.050,11 | R$ 14.951.282,15 | R$ 17.003.332,26 |
15 | ES | R$ 9.266.920,03 | R$ 7.324.507,10 | R$ 16.591.427,13 |
16 | GO | R$ 5.122.412,82 | R$ 9.930.640,33 | R$ 15.053.053,15 |
17 | SC | R$ 8.374.029,22 | R$ 6.020.058,26 | R$ 14.394.087,48 |
18 | PI | R$ 1.622.793,86 | R$ 12.148.846,01 | R$ 13.771.639,87 |
19 | MS | R$ 1.559.740,71 | R$ 9.905.646,03 | R$ 11.465.386,74 |
20 | TO | R$ 5.089.505,73 | R$ 5.893.212,54 | R$ 10.982.718,27 |
21 | SE | R$ 4.875.159,94 | R$ 3.680.708,44 | R$ 8.555.868,38 |
22 | MT | R$ 8.480.895,66 | R$ 8.480.895,66 | |
23 | RO | R$ 1.122.072,70 | R$ 5.254.416,65 | R$ 6.376.489,35 |
24 | AP | R$ 546.406,51 | R$ 4.281.348,03 | R$ 4.827.754,54 |
25 | AC | R$ 2.492.326,15 | R$ 1.270.996,79 | R$ 3.763.322,94 |
26 | RR | R$ 943.188,71 | R$ 943.188,71 |
Mais uma vez, Minas não conta com valores para destinação no âmbito estadual. Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que recebeu um pedido do estado para um acerto de contas a partir de setembro de 2024, devido a valores recebidos que eram destinados ao Fundo Municipal, não ao Fundo Estadual.
“Isso ocorreu pela mudança na gestão de alguns hospitais, gerando um superávit. Assim, o valor que deveria ir ao estado foi repassado aos municípios, conforme acordo da Comissão Intergestores Bipartite (CIB)”, diz a nota.
Segundo o coordenador geral de políticas remuneratórias do Ministério da Saúde, Fábio Maia, os repasses serão feitos diretamente aos municípios, “até que o valor a mais recebido pelo estado seja zerado. Os profissionais vinculados ao estado que têm direito ao pagamento do piso via Assistência Financeira Complementar da União continuarão a receber normalmente, utilizando o saldo existente na conta.”
Municípios como Sena Madureira (AC) e Água Branca (AL), receberão mais de R$ 100 mil, cada
Os recursos complementares para o pagamento do piso da enfermagem referentes ao mês de novembro já estão disponíveis para consulta. Os valores constam na Portaria GM/MS nº 5.783, de 26 de novembro de 2024, publicada pelo Ministério da Saúde. O total a ser transferido chega a R$ 737.213.910,33, entre valores destinados a execução municipal e estadual.
Os recursos são repassados mensalmente e destinados aos entes federados para que possam fazer o pagamento do piso de profissionais da categoria. Porém, é essencial que a aplicação dos recursos seja fiscalizada para garantir que os valores cheguem aos trabalhadores, como destaca o advogado especialista em direito médico, Josenir Teixeira.
“Os profissionais da enfermagem devem ficar atentos a acompanhar o repasse que os municípios irão receber, para que os municípios efetivamente repassem os valores às suas empregadoras, para que, finalmente, as suas empregadoras paguem os valores dentro da folha de pagamento. Vamos ver se realmente esses valores repassados pela União serão suficientes para cumprir o que disse a lei”, avalia.
Municípios como Sena Madureira (AC) e Água Branca (AL), receberão mais de R$ 100 mil, cada. Para Lauro de Freitas (BA) e Anápolis (GO), a previsão é que sejam destinados mais de R$ 1 milhão.
No geral, o maior valor foi destinado aos municípios de Minas Gerais, que partilham mais de R$ 105 milhões. Na sequência aparece Bahia, com cerca de R$ 77 milhões, entre valores de execução estadual e municipal.
FPM: União repassa R$ 4 bi aos municípios, na sexta-feira (29); Confira quanto seu município recebe
Ranking | Estado | Valores Gestão Estadual | Valores Gestão Municipal | Total |
---|---|---|---|---|
1 | MG | R$ 105.252.208,32 | R$ 105.252.208,32 | |
2 | BA | R$ 29.127.727,26 | R$ 47.940.963,02 | R$ 77.068.690,28 |
3 | PE | R$ 35.465.605,34 | R$ 30.317.553,01 | R$ 65.783.158,35 |
4 | MA | R$ 15.945.743,90 | R$ 41.194.650,87 | R$ 57.140.394,77 |
5 | RJ | R$ 4.397.295,83 | R$ 44.260.054,10 | R$ 48.657.349,93 |
6 | PA | R$ 11.157.070,66 | R$ 34.286.569,42 | R$ 45.443.640,08 |
7 | CE | R$ 5.608.656,94 | R$ 38.061.052,17 | R$ 43.669.709,11 |
8 | SP | R$ 8.002.142,17 | R$ 30.809.985,41 | R$ 38.812.127,58 |
9 | PB | R$ 3.193.469,39 | R$ 26.460.327,36 | R$ 29.653.796,75 |
10 | PR | R$ 16.095.184,19 | R$ 12.358.657,70 | R$ 28.453.841,89 |
11 | RS | R$ 11.529.942,49 | R$ 16.289.277,58 | R$ 27.819.220,07 |
12 | AM | R$ 8.058.441,10 | R$ 10.588.830,62 | R$ 18.647.271,72 |
13 | RN | R$ 5.362.699,20 | R$ 13.240.637,80 | R$ 18.603.337,00 |
14 | AL | R$ 2.052.050,11 | R$ 14.951.282,15 | R$ 17.003.332,26 |
15 | ES | R$ 9.266.920,03 | R$ 7.324.507,10 | R$ 16.591.427,13 |
16 | GO | R$ 5.122.412,82 | R$ 9.930.640,33 | R$ 15.053.053,15 |
17 | SC | R$ 8.374.029,22 | R$ 6.020.058,26 | R$ 14.394.087,48 |
18 | PI | R$ 1.622.793,86 | R$ 12.148.846,01 | R$ 13.771.639,87 |
19 | MS | R$ 1.559.740,71 | R$ 9.905.646,03 | R$ 11.465.386,74 |
20 | TO | R$ 5.089.505,73 | R$ 5.893.212,54 | R$ 10.982.718,27 |
21 | SE | R$ 4.875.159,94 | R$ 3.680.708,44 | R$ 8.555.868,38 |
22 | MT | R$ 8.480.895,66 | R$ 8.480.895,66 | |
23 | RO | R$ 1.122.072,70 | R$ 5.254.416,65 | R$ 6.376.489,35 |
24 | AP | R$ 546.406,51 | R$ 4.281.348,03 | R$ 4.827.754,54 |
25 | AC | R$ 2.492.326,15 | R$ 1.270.996,79 | R$ 3.763.322,94 |
26 | RR | R$ 943.188,71 | R$ 943.188,71 |
O Ministério da Saúde também publicou a Portaria GM/MS 4.155, de 14 de junho, para acerto de contas de entes federados. Serão repassados R$ 172.163.255,20 a 1.626 municípios e 10 estados, referentes a parcelas de maio a agosto de 2023.
De acordo com o Ministério da Saúde, os municípios e estados que não estão na Portaria 4.155 podem solicitar por e-mail, com as justificativas necessárias para embasar o requerimento. Caso não seja aceito, será encaminhada uma resposta, também por e-mail, com instruções para a correta inserção de dados no sistema InvestSUS.
O valor é cerca de 20% maior se comparado ao mesmo período do ano passado
Os municípios brasileiros vão partilhar, na próxima sexta-feira (29), R$ 4.058.070.543,16 referentes à terceira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de novembro. O valor é cerca de 20% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, quando o montante repassado foi de R$ 3.361.483.980,94.
Especialista em orçamento público, Cesar Lima destaca que esse aumento pode representar melhorias para a população desses municípios, uma vez que esses recursos podem ser investidos em áreas importantes para a sociedade.
“O aumento do FPM melhora a qualidade de vida da população, uma vez que esses recursos não são carimbados, por assim dizer. E, o Executivo municipal pode tanto fazer investimento nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, como também custear esses mesmos serviços para a população, como assistência social, dentro do município.”
Lima destaca que a obrigatoriedade de prestar contas sobre a aplicação dos recursos do FPM é algo a ser observado pelos gestores públicos.
“Todos os municípios do Brasil devem prestar contas aos tribunais de contas estaduais, inclusive dos recursos do FPM. Eles têm que mandar também para a União seus relatórios de regularidade fiscal e de gestão financeira, para que a União também saiba como está a saúde financeira de cada município”, pontua.
Entre as capitais que vão receber os maiores valores estão Fortaleza (CE), com R$ 35.472.649,72; Salvador (BA), com R$ 31.925.384,74; Manaus (AM) e Recife (PE), com R$ 22.347.766,07 cada; e São Luís (MA) e Teresina (PI), com R$ 22.170.404,04 cada.
Os estados de São Paulo e Minas Gerais contam com as maiores parcelas desse recurso: R$ 500.050.386,03 e R$ 497.336.608,16, respectivamente, divididos entre os municípios situados nessas unidades da federação.
Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) revelam que, até o dia 25 de novembro, 50 municípios estavam impedidos de receber o FPM. Verifique se a sua cidade está na lista:
Os recursos do FPM fazem parte do dinheiro arrecadado pela União, por meio de impostos, e são repassados, a cada dez dias, a todas as prefeituras do país. Os valores são transferidos por volta dos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia num sábado, domingo ou feriado, o repasse é feito no primeiro dia útil anterior.
As maiores altas do dia ficaram com as ações da Wetzel, de 30,85%; e das Casas Bahia, de 11,14%
O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou o último pregão próximo aos 130 mil pontos.
O resultado acompanhou a espera pela divulgação das informações sobre cortes de gastos por parte do governo federal, que ainda não tem uma data certa para ocorrer.
As maiores altas do dia ficaram com as ações da Wetzel, de 30,85%; e das Casas Bahia, de 11,14%.
Por outro lado, as maiores baixas foram de ações da Alfa Holdings e da Atompar, de 14,99% e de 10,47%.
O volume total negociado na B3 foi de R$ 21,5 bilhões.
As informações sobre o Ibovespa podem ser consultadas no site da B3.
Já o euro concluiu a última sessão a R$ 6,09
Com uma leve alta de 0,04%, o dólar fechou o último pregão cotado a R$ 5,81. Já o euro concluiu a última sessão a R$ 6,09. Os dados são da Companhia Morningstar. Os resultados vieram em mais um dia de espera pela divulgação das informações sobre cortes de gastos pelo governo federal.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o anúncio deve sair nesta semana, mas não especificou o dia.
No Congresso Nacional, o senador Otto Alencar (PSD-BA), que é líder interino do governo na Casa, disse que há uma certa dificuldade de o pacote avançar no parlamento ainda este ano, levando em conta o prazo curto até o recesso parlamentar.
Diante disso, o mercado financeiro segue nessa expectativa, com incertezas por parte dos investidores.
A soja sofreu alta de 0,09% no preço e a saca de 60 quilos do produto começou esta quarta-feira (27) cotada a R$ 139,02. As negociações com esse valor são referentes a diferentes regiões do interior do Paraná.
No litoral paranaense, a alta no preço da mercadoria foi de 0,04%, com a saca de 60 quilos negociada a R$ 141,95.
Quanto ao trigo, no Paraná, houve redução de 0,70% no preço e a tonelada do produto é vendida a R$ 1.415,71.
No Rio Grande do Sul, o preço do trigo se manteve e o produto ainda está cotado a R$ 1.258,89, por tonelada
Os valores são do Cepea.
Após subir 0,64% nesta quarta-feira (27), a arroba do boi gordo passou a custar R$ 352, em São Paulo. O resultado veio em meio a uma tendência de alta, ao registrar pelo menos cinco elevações consecutivas.
Para o frango, o último fechamento foi de estabilidade. Em atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o quilo do frango congelado ainda custa R$ 8,08. O frango resfriado também permanece a R$ 8,18.
O preço da carcaça suína especial, por sua vez, apresentou recuo de 0,13% e o quilo custa R$ 15,12 na Grande São Paulo, enquanto o suíno vivo é negociado a R$ 10,26 em Minas Gerais e R$ 9,49 no Rio Grande do Sul.
As informações são do Cepea.
A saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.025,25, na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (27). O valor foi definido após alta de 1,79%. Para o café robusta, houve redução de 0,52% no preço e a mercadoria é negociada a R$ 1.685,34.
Os valores se referem à saca de 60 quilos, preço líquido, à vista, para retirada nas imediações da região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no Espírito Santo.
Para o açúcar cristal, em São Paulo, o preço subiu 0,10% e o produto é vendido a R$ 166,57. Na cidade de Santos, o preço médio, sem impostos, da saca de 50 quilos, teve aumento de 1,73%, com a mercadoria negociada a R$ 156,04.
Já a saca de 60 quilos do milho apresentou redução de 0,49% no preço e é negociada a R$ 73,12, para a região de referência de Campinas (SP).
Os valores são do Cepea.
A exemplo do que já vem sendo feito no exterior, o projeto de lei que regula o mercado de carbono no Brasil está prestes a ser sancionado. Um marco importante para o país, líder na produção de energia limpa e promissor no mercado mundial de créditos de carbono. Para o advogado especialista em agronegócio, Albenir Querubini, uma lei fundamental para que o Brasil possa despontar no cenário mundial.
“A aprovação do mercado regulado de carbono no Brasil coloca nosso país em pé de igualdade com tendências que já estão sendo adotadas por diversas economias mundiais, a exemplo da União Europeia. Nesse sentido, o país tem a ganhar com negócios.”
O mercado de carbono é um sistema pelo qual as empresas e os setores que emitem carbono possuem metas estipuladas e, para atingi-las, precisam fazer compensações. No Brasil, o sistema usado é o Cap and Trade — onde são mantidas relações jurídicas onerosas, estabelecidas quantidades máximas aos agentes regulados poluidores e empresas com volumes inferiores podem vender seus excedentes. Além disso, o mercado regulado pode se valer dos créditos ambientais gerados pelo chamado mercado voluntário. E é aí que entra o setor que mais pode colaborar, o agro.
Querubini, além de especialista em agronegócios, também é professor universitário e estudioso da área agrícola. Ele explica que o agronegócio brasileiro é o mais sustentável do planeta — o que justifica ele não ter sido inserido no mercado regulado. Mas alerta que isso não significa que todo o agro ficará fora desse mercado.
“O agro não é só a parte produtiva, envolve também as empresas, os setores industriais que se relacionam diretamente com a sociedade como um todo. Algumas empresas que atuam no segmento do agronegócio vão acabar participando do sistema regulado.”
Com relação à geração de créditos de carbono, o setor deve despontar no cenário nacional e mundial.
“O agro brasileiro já é um grande gerador de serviços ambientais, através do grande grau de preservação de florestas, técnicas de manejo sustentável do solo e também proteção da biodiversidade. Nesse aspecto, o agro brasileiro é um modelo para o restante do mundo e entendemos que seu grande papel é esse, de gerador de serviços ambientais. Especialmente por créditos ambientais gerados a partir do sistema voluntário, que depois podem abastecer justamente as necessidades do mercado regulado.”
Regulamentar o mercado de carbono faz parte de um objetivo maior, não apenas do Brasil, mas de todo o planeta: a descarbonização. As metas ambiciosas firmadas nos acordos internacionais precisam ser cumpridas, e para isso, todo movimento de redução de gases nocivos é válido. E é no campo que as boas práticas podem ser ainda mais aperfeiçoadas e terem melhores resultados.
“O setor agropecuário brasileiro vai ser, com certeza, o que mais vai se beneficiar da venda de créditos de carbono. Inclusive, o avanço da implementação desse sistema de mercados regulados vai impulsionar práticas agrícolas mais sustentáveis, a exemplo de sistemas agroflorestais, manejo de pastagem de forma regenerativa, agricultura de baixo carbono ou a própria preservação de áreas de vegetação nativa e de recursos hídricos, além da manutenção da biodiversidade” avalia Querubini.
Nesse sentido, essas práticas ganharão cada vez mais importância e trarão benefícios para o para o setor agro, especialmente, por meio da venda de créditos de carbono. Sempre aliadas às metas de descarbonização da economia e dos processos industriais, em uma uma substituição dos modelos atuais por sistemas mais sustentáveis.
As mudanças climáticas são cada vez mais frequentes e a tendência é que o cenário se intensifique. Com o objetivo de estudar como o tema afeta a população e o saneamento básico, o Instituto Trata Brasil, em parceria com a WayCarbon, lançou um estudo inédito intitulado “As Mudanças Climáticas no Setor de Saneamento: Como tempestades, secas e ondas de calor impactam o consumo de água?”. O documento aponta as regiões e estados brasileiros mais vulneráveis às alterações climáticas até 2050.
O estudo identifica que as mudanças climáticas representam uma ameaça, considerada crescente, para o setor de saneamento no Brasil. Este cenário pode intensificar os desafios que já existem no país e cria riscos para a atuação de sistemas de água e esgoto. Inclusive, o acesso à água e ao saneamento básico é um direito humano fundamental.
A presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto, explica o que se entende por mudanças climáticas em relação ao estudo. "Quando a gente fala de ameaças climáticas, a gente está olhando para as tempestades, tempestades máximas de um dia e máximas de cinco dias, a gente está olhando para o número de ondas de calor e também para os episódios de secas extremas, que é o número de dias sem chuvas nas regiões."
Luana Pretto destaca que as tempestades afetam o sistema de abastecimento de água de diversas formas, como quando provocam o rompimento de adutoras. "Também há dificuldade no tratamento de água por conta dos sedimentos que se acumulam nos rios, tornando essa água mais suja e isso diminui a eficiência no tratamento da água, parada de bombas por conta de inundações, que fazem com que haja interrupção nesse abastecimento de água e, então, com que a população fique sem o fornecimento de água, muitas vezes durante períodos prolongados", destaca.
Levando em conta os métodos de estudo, um município está vulnerável aos impactos das mudanças climáticas pela combinação da previsão do aumento de tempestades com a oferta local de estações de tratamento de água e esgoto, bem como a densidade populacional. Ou seja, a vulnerabilidade de uma cidade não está relacionada apenas à projeção de aumento de tempestades.
Os dados apontam que Rio Grande do Sul (RS), Espírito Santo (ES) e Rio de Janeiro (RJ) são os estados com maior risco de terem o seu abastecimento de água afetado por tempestades.
Segundo o estudo, isso pode ocorrer em função do sistema de abastecimento de água – as localidades que apresentaram maiores índices de risco nessas condições são as abastecidas por mananciais exclusivamente superficiais. Nesse tipo de sistema, há exposição ao acúmulo de sedimentos. O impacto no alto índice risco para esses estados também está relacionado às regiões onde há maior volume de precipitação máxima em cinco dias nos cenários climáticos futuros elaborados pelos pesquisadores.
Com isso, após tempestades intensas nesses locais, o manancial terá maior concentração de sedimentos – o que impacta na qualidade da água para a população.
Segundo Luana Pretto, 92% das cidades do Rio Grande do Sul têm risco muito alto de ter o sistema de abastecimento de água prejudicado por tempestades máximas de um dia. "Nesse caso, a gente tem danos físicos nas estruturas, seja das adutoras, seja das bombas, uma maior dificuldade no tratamento de água", menciona.
Já em relação às máximas de chuvas durante cinco dias, Espírito Santo Rio de Janeiro são os estados mais vulneráveis, principalmente porque há um maior carreamento de solo para o rio que abastece a população, o que o torna mais turvo. De acordo com Luana, há necessidade de preparação desses estados para aumentar a eficiência no tratamento da água.
"Nesses casos, o estado do RJ e do ES tendem a ter um maior carreamento desses solos para esse rio, por conta dessa alta incidência de tempestades de cinco dias, e são estados que precisam estar preparados em relação a maior eficiência, principalmente no tratamento da água.
Além do acúmulo de sedimentos, outro risco é o de danos físicos relevantes nas infraestruturas das Estações de Tratamento de Água (ETAs). Além disso, há o impacto associado à operação, por exemplo, à redução da eficiência no tratamento de água.
Os municípios cujos índices de risco são maiores são aqueles que possuem projeções de grande volume de precipitação máxima em um dia, e com menor quantidade de ETAs – deixando a população com possibilidade de desabastecimento e perda da qualidade da água fornecida. Há predominância de risco muito alto em todo o estado do Rio Grande do Sul – onde em maio de 2024 as chuvas intensas danificaram duas das seis ETAs de Porto Alegre, que foram forçadas à paralisação.
Confira outros estados com índice de risco elevado:
O estudo do Trata Brasil também indica que Rio Grande do Sul e Santa Catarina são os estados com maior risco de contaminação de águas superficiais e impacto no sistema de esgotamento sanitário em tempestades.
Em função das chuvas que ficam concentradas em um único dia, o estudo indica que este fenômeno climático intensifica o risco de sobrecarga dos sistemas de esgoto, especialmente em áreas cujo índice de coleta é insuficiente.
"A falta da coleta e tratamento de esgoto, intensifica a contaminação das pessoas e prejudica a saúde da população. Esse esgoto bruto acaba sendo carreado para os mananciais, para os rios, para os mares, e aí a gente tem a contaminação das pessoas, seja durante as inundações, seja por contato com os rios e mares, que acabam entrando em contato com esses patógenos que provocam esquistossomose, leptospirose, diarreia, episódios desses tipos de doenças", menciona Luana.
Entre as consequências do acúmulo repentino de água nas redes está o transbordamento de efluentes brutos, o que contamina os cursos d’água e impacta negativamente os ecossistemas locais, além da qualidade de vida da população.
Os municípios com maiores índices de risco são os que possuem densidade demográfica elevada, menores índices de atendimento de coleta de esgoto e que se localizam em regiões com tendência de agravamento de chuva máxima em um só dia.
Confira as capitais que mais apresentam riscos, neste cenário:
Florianópolis (SC), Belém (PA), Boa Vista (RR), Teresina (PI) e Vitória (ES). As com menos riscos mapeados são Salvador (BA), Rio Branco (AC), Recife (PE), João Pessoa (PB) e Maceió (AL)
Luana Pretto pontua a necessidade do trabalho do poder público e das concessionárias para mitigar os efeitos climáticos à população. "A gente precisa que cada um dos governos e das concessionárias entenda quais são as ameaças climáticas na sua região. Entenda qual é a realidade da sua região e possa, então, buscar ações estruturantes para mitigar esses impactos", diz.
Entre as medidas sugeridas pela presidente estão, em caso de localidade propensa às tempestades, aumentar a eficiência das estações de tratamento de água, construir estruturas mais robustas para que não haja rompimento. "Se eu sei que vai ter seca, qual é o sistema alternativo que eu já tenho que prever? Então, todas essas ameaças climáticas precisam estar na matriz de risco, tanto dos governos quanto das concessionárias. Para que, quando esses eventos climáticos ocorrerem, não haja um impacto direto na vida da população", destaca Luana.
Para a elaboração do estudo foram escolhidos alguns modelos climáticos, com período de referência (1895-1994), o cenário histórico recente (1995-2014), e as projeções climáticas para o período de 2030 (2021-2040) e 2050 (2041-2060).
Já para os cálculos de níveis de risco, os pesquisadores se basearam nos modelos climáticos do Coupled Model Intercomparison Project Phase 6 (CMIP6), utilizado no 6º Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). Além disso, foram empregados dados oficiais das redes de saneamento dos estados e municípios brasileiros.
A Companhia Riograndense de Saneamento informou, em maio que, como os danos em decorrência das enchentes afetaram o abastecimento, a cobrança da fatura teria alterações para os moradores afetados.
Os clientes em áreas atingidas tiveram a isenção do serviço básico referente ao mês de maio de 2024 e os dois meses seguintes (referente aos meses de maio e junho de 2024).
Uma pesquisa da Unisinos revelou a presença de metais acima do valor de prevenção em sedimentos na Bacia do Rio dos Sinos após enchentes. Porém, de acordo com o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), uma autarquia municipal de São Leopoldo (RS), após as enchentes a água segue com padrões de potabilidade sem alterações na Estação de Tratamento de Água Imperatriz Leopoldina (ETA-2).
Em nota, o Semae afirma que a água distribuída no município passa previamente por diversos testes e apresenta boa qualidade para consumo.
A menor taxa de desemprego desde 2013: 5,1%. Esse é o resultado mais recente do estado de Goiás, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas no terceiro trimestre de 2024. O índice ficou abaixo da média nacional, que é de 6,4%.
Os números mostram um cenário positivo para o mercado de trabalho local e destacam as políticas eficazes implementadas pelo governo estadual nos últimos anos. O desempenho positivo coloca o estado como um dos líderes na geração de empregos e estabilidade econômica no Brasil.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, atribuiu essa melhoria a uma série de medidas estratégicas voltadas para o desenvolvimento econômico e a atração de investimentos.
“Equilíbrio das contas públicas e custo mais baixo de investimento são os diferenciais de Goiás. Nossa fórmula para o sucesso também se ancora na infraestrutura moderna e no pilar segurança pública, que reduz os custos das empresas com seguros, segurança privada e perdas financeiras”, celebrou o governador.
Com um aumento de 72 mil pessoas empregadas em relação ao trimestre passado, a indústria goiana também registrou variação positiva de 17,4%. Ao todo, o estado emprega 483 mil no setor. O que para Joel de Sant’Anna Braga Filho, secretário de Indústria, Comércio e Serviços, “reafirma o compromisso de Goiás em criar um ambiente favorável para investimentos, impulsionar a geração de empregos e consolidar nossa posição como um dos principais polos industriais do país.”
Entre julho de 2023 e o mesmo mês deste ano, a indústria goiana avançou 8,1%. Um desempenho positivo, que, ao lado do setor de serviços, cresceu 2,7% no período, teve impacto positivo também no Produto Interno Bruto (PIB) do estado — registrando crescimento de 1,3% no período, segundo o boletim do PIB Goiano divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
Os municípios de Minas Gerais recebem nesta sexta-feira (29) R$ 497.336.608,16 referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Esse valor é distribuído entre as prefeituras do estado e corresponde à parcela do terceiro decêndio do mês de novembro de 2024.
A capital Belo Horizonte recebe R$ 17.736.320,80. Entre os municípios do estado que recebem as maiores quantias também estão Poços de Caldas, com R$ 2.322.432,65, Juiz de Fora, com R$ 2.322.432,65, e Ibirité, com R$ 2.322.432,65.
Por outro lado, cidades como Indianópolis, Jampruca e Limeira do Oeste recebem os menores valores, de R$ 348.364,40, cada.
Segundo o especialista em orçamento público, Cesar Lima, o valor veio significativamente maior do que no mesmo período do ano passado, e esse aumento pode significar melhorias para a população dos municípios mineiros, uma vez que esses recursos podem ser investidos em áreas importantes para a sociedade.
“O aumento do FPM melhora a qualidade de vida da população, uma vez que esses recursos não são carimbados, por assim dizer. E, o Executivo municipal pode tanto fazer investimento nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, como também custear esses mesmos serviços para a população, como assistência social, dentro do município”, destaca.
No geral, o recurso do FPM destinado aos municípios brasileiros neste decêndio é de R$ 4.058.070.543,16 — valor cerca de 20% maior que no mesmo período de 2023.
Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) revelam que, até o dia 25 de novembro, 9 municípios mineiros estavam impedidos de receber o FPM. Verifique se a sua cidade está na lista:
Os recursos do FPM fazem parte do dinheiro arrecadado pela União, por meio de impostos, e são repassados, a cada dez dias, a todas as prefeituras do país. Os valores são transferidos por volta dos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia num sábado, domingo ou feriado, o repasse é feito no primeiro dia útil anterior.
A CAIXA paga, nesta quarta-feira, 27 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de maio e junho.
O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.
O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.
Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos.
O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública.
Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br.
O pagamento é realizado na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem.
A CAIXA inicia nesta quarta-feira, dia 27, o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de novembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 8.
O pagamento é realizado na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com o CAIXA Tem, o beneficiário pode pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone.
Integrante da comitiva de acompanhamento das obras do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitou o Rio Grande do Norte, nesta terça-feira (26), a convite do ministro da Casa Civil, Rui Costa. Acompanhados da governadora do estado do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, os ministros visitaram, em Natal, a obra da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Jaguaribe. Esta é a maior obra de esgotamento sanitário do Novo PAC com recursos do Orçamento Geral da União.
O investimento federal no estado e na região Nordeste como um todo foi um dos destaques de Waldez Góes, que indicou o bom andamento da agenda de entregas dos projetos que fazem parte do orçamento do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) no novo PAC. “Das 72 obras de segurança hídrica do Nordeste, grande parte está aqui no Rio Grande do Norte. Todas elas estão seguindo o cronograma que assumimos com o Presidente Lula para a população, com a coordenação do ministro Rui Costa”, ressaltou o ministro.
Na ETE Jaguaribe foram investidos R$276 milhões em recursos federais, com R$ 202 milhões de contrapartida do estado. Assim que for inaugurada, a estação de tratamento beneficiará 62 mil famílias. A obra terá o primeiro de dois módulos em funcionamento no início de 2025.
Infraestrutura hídrica
O Novo PAC concretizará 720 empreendimentos em diferentes setores no Rio Grande do Norte. Em relação a infraestrutura hídrica, são destaques a finalização da Barragem Oiticica, o Ramal do Apodi, a Adutora do Seridó Norte e a Barragem Passagem das Traíras, projetos conduzidos pela Secretaria Nacional de Segurança Hídrica do MIDR. Em novembro de 2024, por exemplo, o MIDR destinou mais de R$ 24 milhões à Barragem de Oiticica.
Segundo afirmou o ministro da Integração, a obra tem previsão de inauguração no início de 2025. “A Barragem de Oiticica tem 99% de obras já concluídas. Hoje, alinhei, junto ao ministro Rui Costa e a governadora Fátima, a previsão de inauguração para março de 2025, ou seja, no primeiro trimestre do ano que vem, Oiticica já terá impactado na segurança hídrica do Rio Grande do Norte”, declarou Waldez Góes. “O presidente deve vir fazer a inauguração dessa obra”, pontuou Rui Costa.
Outro exemplo é a Adutora do Seridó, onde o MIDR investiu R$ 18 milhões, via Novo PAC, no mês de novembro. “Seridó já está com 53% de obras avançadas, e a nossa previsão é até final de 2025, concluir”, emendou o ministro da Integração. O Projeto Seridó irá garantir segurança hídrica a cerca de 300 mil pessoas em 24 cidades potiguares, com a implantação de sistemas adutores para captação de água.
Fonte: MIDR
Uma resposta estratégica para suprir as necessidades locais de qualificação para prevenção à desastres ambientais. Esse é o objetivo do curso para Agente de Desenvolvimento Socioambiental, lançado em uma parceria entre o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG). A formação será oferecida na modalidade a distância, com 347 vagas disponíveis e início previsto para fevereiro de 2025.
O curso pretende ainda promover qualificação profissional no setor de estudos hidrológicos nas bacias, mais precisamente, para o Norte de Minas Gerais. Esses agentes formados terão potencial para elaboração de um Plano Estratégico de Revitalização das Bacias selecionadas. A região Norte de Minas Gerais enfrenta desafios significativos relacionados à gestão dos recursos hídricos, sendo crucial desenvolver profissionais capacitados para lidar com as demandas específicas dessa área.
A formação de Agentes de Desenvolvimento Socioambiental pretende contribuir para o desenvolvimento sustentável da região, na avaliação da diretora de Revitalização e Planejamento em Segurança Hídrica do MIDR, Fernanda Ayres. “O norte de Minas Gerais é caracterizado por uma significativa variabilidade climática, com períodos de seca intensa e chuvas irregulares. Isso demanda a implementação de sistemas de monitoramento hidrológico para uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos”, ressaltou.
A diretora fala também da importância de focar nesses cursos, até mesmo, como forma de prevenção à possíveis problemas climáticos. "Investir na formação técnica ambiental de jovens é a ação mais eficiente para garantir a segurança hídrica do País no futuro", declarou Fernanda Ayres.
O curso de Agente de Desenvolvimento Socioambiental é gratuito e tem uma carga horária total de 160 horas. A formação capacita os participantes para atuar em projetos de apoio e preservação socioambiental em diversos contextos, incluindo órgãos públicos, ONGs, comunidades de conservação, empresas e cooperativas. Os egressos poderão auxiliar no planejamento de ações socioambientais coletivas e na mediação entre a sociedade e entidades envolvidas em projetos socioambientais.
Ministrado a distância, o curso oferece aulas ao vivo pelo YouTube com interações em tempo real, além de conteúdos gravados e atividades complementares como leituras, fóruns e avaliações on-line, com o suporte de tutores. Os webinários ocorrem entre uma e duas vezes por semana, no período noturno. O período de inscrição no Processo Seletivo Simplificado para ingresso no curso vai até 14 de dezembro de 2024. Clique aqui para fazer a sua sua inscrição.
Fonte: MIDR
Tem alerta de acumulado de chuvas emitido pelo Inmet nesta quarta-feira (27) para uma pequena faixa a sudoeste do estado gaúcho, onde pode chover, em pouco tempo, mais de 100 mm. A chuva forte e pouco esparsa pode causar deslizamentos de terra e transbordamentos de rios. A faixa fica perto da fronteira com o Uruguai e atinge cidades como Uruguaiana, onde a chuva não espanta o calor, que pode chegar aos 36ºC.
Na capital, Porto Alegre, tem sol aparecendo entre nuvens e pancadas de chuva previstas. O mesmo vale para o restante do estado, com temperatura máxima média de 27ºC.
Em Santa Catarina e Paraná, a previsão é de chuva no litoral e nas cidades que fazem fronteira com o Uruguai. No interior dos estados faz sol. A temperatura também sobe nas duas capitais, Floripa tem máxima de 31ºC e Curitiba, de 33ºC.
As informações são do Inmet
Pancadas de chuvas previstas para o litoral do estado de São Paulo
O sol na região Sudeste nesta quarta (27) deve aparecer entre nuvens na maioria dos estados, sobretudo no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais. Em São Paulo, a previsão de chuva vale apenas para o litoral do estado. Na capital paulista o sol aparece entre nuvens e faz calor, máxima de 33ºC prevista.
Em todo o estado de Minas Gerais a previsão é de um dia ensolarado com poucas nuvens, o que vale para a capital BH, onde faz máxima de 31ºC. O Espírito Santo tem um dia claro, com poucas nuvens e faz calor, máxima de 33ºC. Mas onde a temperatura sobe mesmo é no Rio de janeiro. A capital carioca deve enfrentar uma quarta-feira quente, com máximas podendo chegar aos 38ºC, e sem previsão de chuva.
As informações são do Inmet
Alerta do Inmet vale para Mato Grosso, Goiás e DF
O Centro-Oeste continua na rota dos temporais e nesta quarta-feira, mais uma vez, há alerta de perigo de chuvas intensas para toda a região. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o maior volume é esperado para o nordeste do estado de Mato Grosso e extremo norte de Goiás. No centro-norte de Goiás, DF e em todo o restante do estado de Mato Grosso também pode chover, mas em menor volume.
Brasília e Goiás, capitais onde são esperadas pancadas de chuva com trovoadas a qualquer hora do dia, fazem 29ºC e 31ºC de máxima. Cuiabá e Campo Grande, onde a previsão também é de chuvas isoladas, esquenta ainda mais, máximas de 33ºC e 34ºC.
As informações são do Inmet
Chuva forte é prevista apenas para Bahia
A massa de ar frio que aumenta a umidade continua estacionada na Bahia e é responsável por mais um dia de chuva. O alerta do Inmet emitido na semana passada continua valendo para todo o centro-norte do estado, incluindo a capital Salvador.
Desde as cidades próximas à divisa com Goiás e Tocantins, como em Formosa do Rio Preto e Correntina, até Esplanada, a previsão é de um dia com chuva a qualquer momento e trovoadas. No sul da Bahia, a previsão é de tempo firme.
De Salvador a Aracaju tem alerta do Inmet para acumulado de chuva que pode provocar cheia de rios e deslizamentos de terra. Nas demais regiões, a prevalência é de sol entre nuvens e calor. Como em Recife e João Pessoa, onde faz máxima de 31ºC, e em São Luís (MA), onde os termômetros podem chegar aos 33ºC.
As informações são do Inmet
Alerta de chuvas intensas atinge AM, AC, RO e TO. Sul do Pará está em área de perigo para temporais
Mais um dia marcado pela chuva nos estados da Região Norte. O alerta de perigo potencial emitido pelo Instituto de Meteorologia vale para o centro-oeste amazonense, além dos estados do Acre, Rondônia e Tocantins. Uma faixa ao sul paraense tem alerta de chuvas intensas, que podem ultrapassar os 100 mm, causando risco de queda de galhos de árvores e de energia.
Fora da zona de risco e com previsão de tempo firme nesta quarta (27) estão o leste do Pará e o extremo norte do Tocantins. No Amapá e em Roraima também tem sol previsto, que aparece entre nuvens e com chance de chuvas e trovoadas em áreas isoladas.
A formação de nuvens carregadas é impulsionada pelo calor e pela alta umidade que marcam a temporada na região, em Manaus e em Roraima. A máxima chega aos 37ºC e em Belém faz 35ºC. Palmas fica entre 24ºC e 30ºC.
As informações são do Inmet
Com a medida, município está apto a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu nesta terça-feira (26), a situação de emergência na cidade paraense de São Sebastião da Boa Vista, afetada pela estiagem. Confira mais detalhes abaixo:
Agora, a prefeitura está apta a solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil. Até o momento, o Pará tem 91 reconhecimentos vigentes, dos quais 51 por estiagem, 38 por incêndios florestais, um por chuvas intensas e um por vendaval.
Como solicitar recursos
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
Capacitações da Defesa Civil Nacional
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
Fonte: MIDR
Recursos são destinados a ações de resposta e recuperação a desastres naturais
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta terça-feira (26), o repasse de R$ 17.317.889,59 para ações de resposta e recuperação a municípios dos estados do Amapá, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Foram contemplados os municípios de Amapá (AP), Mazagão (AP), Bom Retiro (SC), Salvador do Sul (RS), Travesseiro (RS), Jacuizinho (RS), Carlos Barbosa (RS), Cerro Branco (RS) e Fontoura Xavier (GO).
Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo.
Salvador do Sul (RS) R$ 989.667,31
Travesseiro (RS) R$ 1.124.500,00
Carlos Barbosa (RS) R$ 1.626.900,00
Cerro Branco (RS) R$ 1.243.809,69
Fontoura Xavier (GO) R$ 10.560.560,59
Como solicitar recursos
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.
Capacitação para agentes de defesa civil
A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.
Fonte: MIDR
Um projeto de lei que está prestes a ser votado no Senado Federal pode aumentar a conta de energia dos brasileiros, em média, 11%. Conhecido como o PL das Eólicas Offshore, de relatoria do senador Weverton Rocha (PDT-MA), a proposta ganhou tantas emendas jabuti quando passou pela Câmara dos Deputados que, se for aprovada como está, pode representar um impacto bilionário em subsídios, aumentando o custo da energia elétrica para o consumidor.
Esse aumento pode acontecer porque o PL 576/2021 — que inicialmente tratava da regulamentação das eólicas offshore, ou seja, da energia gerada pelo vento em alto mar — quando aprovado na Câmara dos Deputados em 2023 incorporou 8 emendas que nada têm a ver com o projeto da energia limpa. Ao contrário, obrigam a contratação de um grande volume de energia mais poluente, como gás natural e carvão, de forma desnecessária e muito mais cara.
Para alguns estados, como o Rio de Janeiro, o impacto será ainda maior. Um levantamento feito pela Abrace Energia revela que os consumidores residenciais fluminenses podem ter um aumento de R$ 23,52 por mês na conta de energia caso o projeto seja aprovado. Isso, em um ano, representa um aumento de R$ 282,24, o equivalente a uma conta de luz a mais por ano para milhões de consumidores residenciais. Segundo a Abrace, essa é a terceira maior estimativa de custo extra entre as UFs brasileiras.
Ranking |
UF |
Pré PL 576/21 (em reais) |
Pós PL 576/21 (em reais) |
Custo extra na conta dos brasileiros, por mês (em reais) |
---|---|---|---|---|
1 |
PA |
237,17 |
263,26 |
26,09 |
2 |
MS |
214,64 |
238,25 |
23,61 |
3 |
RJ |
213,85 |
237,38 |
23,52 |
4 |
AL |
212,86 |
236,27 |
23,41 |
5 |
AM |
211,45 |
234,71 |
23,26 |
6 |
PI |
210,59 |
233,75 |
23,16 |
7 |
MT |
209,03 |
232,03 |
22,99 |
8 |
AC |
204,28 |
226,75 |
22,47 |
9 |
TO |
203,01 |
225,34 |
22,33 |
10 |
BA |
202,44 |
224,71 |
22,27 |
11 |
MG |
196,64 |
218,27 |
21,63 |
12 |
DF |
189 |
209,79 |
20,79 |
13 |
PE |
183,6 |
203,79 |
20,2 |
14 |
RN |
183,55 |
203,75 |
20,19 |
15 |
CE |
178,14 |
197,74 |
19,6 |
16 |
AP |
177,96 |
197,53 |
19,57 |
17 |
MA |
177,31 |
196,81 |
19,5 |
18 |
GO |
175,26 |
194,53 |
19,28 |
19 |
RO |
174,99 |
194,23 |
19,25 |
20 |
ES |
171,62 |
190,49 |
18,88 |
21 |
SP |
167,34 |
185,75 |
18,41 |
22 |
SE |
164,26 |
182,33 |
18,07 |
23 |
RR |
162,95 |
180,88 |
17,92 |
24 |
RS |
158,16 |
175,56 |
17,4 |
25 |
PR |
155,14 |
172,21 |
17,07 |
26 |
PB |
148,54 |
164,88 |
16,34 |
27 |
SC |
146,26 |
162,35 |
16,09 |
Setores ligados à energia estimam que o impacto pode chegar a R$ 658 bilhões até 2050. O impacto, por ano, será de um custo extra de R$ 25 bi refletido nas contas de luz graças aos subsídios previstos no texto. São custos extras, bancados pela coletividade, que serão usados para incentivar usinas de gás e minas de carvão e de energia térmica.
O setor está mobilizado para barrar o projeto. O presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, Luiz Eduardo Barata, explica que o projeto em análise no Senado pode causar enorme impacto no bolso dos consumidores.
“Até então, todo processo de evolução do nosso sistema era fruto de um planejamento técnico e especializado. Esse PL não tem nenhum fundamento técnico. É resultado de lobby, de pressão de grupos que querem tirar vantagem do sistema elétrico brasileiro e vão, certamente, impactar a vida de todos nós”. O presidente da frente destaca que esta é a hora de todos os consumidores procurarem os senadores de seus estados para pedir explicações. “O que nós pedimos ao Senado é que na hora que eles foram apreciar, eles levem em conta os interesses da sociedade brasileira, dos consumidores de energia que são eleitores, e retirem os elementos extraordinários que foram inseridos na Câmara dos Deputados.”
Dados da Abrace mostram o custo da energia embutida nos produtos que compramos. No pão, por exemplo, chega a 27,2%; na carne e no leite ainda mais, 33,3%. Isso quer dizer que toda vez que a conta de energia aumenta, aumenta duas vezes, já que o reajuste vem na fatura que chega ao final de cada mês em nossas casas, mas também embutido no preço de cada produto que consumidos.
“Esse impacto não se dá apenas na nossa conta de luz, mas sim em todos os produtos e serviços que a gente contrata. Na hora que você gera um custo adicional dessa ordem, impacta diretamente no IPCA, vai ter impacto na cesta básica. O que nós esperamos é que quando essa matéria for apreciada — tanto na Comissão de Infraestrutura, quanto no Plenário do Senado — esse projeto seja aprovado como originalmente foi concebido no Senado, sem as emendas que foram inseridas na Câmara.”
O projeto de lei das Eólicas Offshore está pautado para ser votado nesta terça, dia 26, na Comissão de Serviços e Infraestrutura no Senado.
Brasil e França lançaram um programa que deve mobilizar, nos próximos quatro anos, 1 bilhão de euros em investimentos para promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Denominada AMABIO, a iniciativa tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da bioeconomia na região, com apoio à população que vive nessa área e à biodiversidade.
Para que as medidas sejam, de fato, implementadas, o programa conta com parceria de instituições financeiras que atuam na região, como é o caso do Banco da Amazônia (BASA). No último dia 6 de novembro a instituição assinou, juntamente com a Agência francesa de desenvolvimento (AFD), um empréstimo de 80 milhões de euros.
Segundo o presidente do BASA, Luiz Lessa, a assinatura desse contrato de captação representa um marco para o Banco da Amazônia, assim como para toda a região. Na avaliação dele, os recursos vão permitir a intensificação dos “investimentos em operações voltadas para a economia verde, beneficiando diretamente o desenvolvimento sustentável da Amazônia.”
Lessa também destaca que trata-se de uma oportunidade estratégica que contribuiu para a ampliação de um “impacto positivo, especialmente nas áreas de preservação ambiental, inclusão social e incentivo a práticas sustentáveis.”
O BASA atende hoje a mais de 690 mil clientes, por meio de 121 agências em funcionamento em todos os estados da Amazônia Legal e em seus canais digitais. Atualmente, é o principal banco executor de políticas públicas na Amazônia, por meio do Fundo Constitucional do Norte, fomentando iniciativas que respeitam e valorizam as particularidades da região.
● Apoiar os bancos públicos que operam nos países amazônicos na formulação de ofertas de financiamento em prol da bioeconomia e em harmonia com a biodiversidade.
● Desenvolver práticas inovadoras de financiamento sustentável voltadas para biomas vulneráveis (Amazônia, Cerrado, etc.), promovendo a mobilização do setor privado.
● Apoiar as partes locais interessadas (produtores, empresas, pesquisadores, comunidades, etc.) na criação e desenvolvimento de iniciativas voltadas para a bioeconomia e o manejo sustentável dos recursos naturais.
A bioeconomia faz a utilização de recursos naturais renováveis para a produção de bens e serviços. O modelo corresponde a uma alternativa ao modelo econômico tradicional. Por meio dessa abordagem, tanto o Brasil quanto a França assumem o compromisso de proteger a biodiversidade, gerar empregos e renda para as famílias que vivem nesses locais e alcançar as metas climáticas globais.
O programa AMABIO foi implementado pelo Grupo AFD. A iniciativa está alinhada com a agenda de cooperação bilateral estabelecida durante a visita do presidente da França Emmanuel Macron ao Brasil, em março de 2024, e é lançada um ano antes da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém (PA).
O AMABIO também contará com a implementação de um programa de cooperação técnica de 10 milhões de euros. O intuito é fomentar a inovação e a sustentabilidade na região. Trata-se de uma iniciativa da Expertise France – uma agência pública que atua em cooperação técnica internacional.
Expectativa sobre pacote fiscal ainda interfere na moeda americana
O dólar comercial começa esta terça-feira (26) em queda de 0,14% cotado a R$ 5,80. O euro, em alta, vale R$ 6,10.
No cenário externo, a moeda americana, que vinha perdendo força durante a segunda-feira, voltou a se estabilizar depois que o presidente eleito Donald Trump divulgou sua escolha para a secretaria do Tesouro.
Por aqui, a expectativa ainda é grande sobre o pacote fiscal, que deve ser anunciado pela Fazenda. O bloqueio de mais de R$ 6 bilhões já havia sido feito por Haddad na sexta passada, mas os próximos cortes — que devem vigorar nos anos futuros — ainda são aguardados com expectativa pelo mercado.
Em leve baixa de 0,07%, índice fechou mais um pregão sem grandes movimentos, a 129 mil pontos
A bolsa de valores brasileira fechou a segunda-feira (25) em queda de 0,07%, aos 129 mil pontos. O dia foi de pequenos movimentos, com um mercado ainda muito ansioso pelo anúncio de cortes de gastos previsto pela Fazenda.
No campo das ações, destaque para a Vale, que fechou a segunda-feira em queda de 0,02%, mesmo diante do avanço mundial do minério de ferro. A alta do dia ficou com as varejistas Assai, mais 4,44%, Magazine Luiza, alta de 6,26%, e Lojas Renner, com avanço de 0,37%.
Os dados da bolsa de valores brasileira podem ser consultados no site da B3.