Na quinta-feira (31), o tempo segue instável em boa parte da Região Norte, com pancadas de chuva no Acre, norte do Pará, Amapá, Amazonas e Roraima. Nessas áreas, o céu fica nublado, com risco de trovoadas e sensação de tempo abafado.
Em Rondônia, o tempo firme predomina. O sol aparece entre poucas nuvens e não há previsão de chuva, inclusive no sudeste do estado. As temperaturas ficam elevadas, com baixa umidade à tarde.
No Tocantins e no centro-sul do Pará, o tempo também segue seco, com sol forte e ar seco nas horas mais quentes do dia.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17 °C em Rio Branco, enquanto as máximas podem chegar a 36 °C em Palmas e Porto Velho. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 95% ao longo do dia, dependendo da região.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O sorteio ocorre na noite desta quarta-feira (30), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O sorteio da Loteria Federal concurso 5987 acontece nesta quarta-feira, 30 de julho de 2025, a partir das 19h (horário de Brasília). Realizado pela Caixa Econômica Federal, o evento será transmitido ao vivo pelas redes oficiais. Acompanhe aqui a cobertura completa e confira os números assim que forem divulgados oficialmente.
Aguardando resultado. Você pode acompanhar o sorteio online pelo canal do YouTube da Caixa.
Aguardando resultado.
A Loteria Federal é uma modalidade tradicional oferecida pela Caixa Econômica Federal e se destaca pelo formato simples de participação. O apostador adquire um bilhete com um número impresso e, caso o número de seu bilhete coincida com o sorteado, ele leva o prêmio correspondente.
O bilhete inteiro é composto por 10 frações e custa R$ 40,00. Você também pode comprar frações do bilhete que custam R$ 4,00 cada com o valor do prêmio proporcional à quantidade de frações adquiridas.
As extrações regulares ocorrem duas vezes por semana, às quartas e sábados, e podem ser acompanhadas ao vivo pelo canal oficial da Caixa.
Além do prêmio principal, a Loteria Federal premia também aqueles que acertam frações do número sorteado, como as dezenas, centenas e unidades. Há ainda prêmios para números próximos ao primeiro prêmio.
Você pode receber seu prêmio em qualquer lotérica ou nas agências da CAIXA. Caso o prêmio bruto seja superior a R$ 2.259,20, o pagamento deve ser realizado somente nas agências da CAIXA, mediante apresentação de comprovante de identidade original com CPF e do bilhete (ou fração) original e premiado. Valores iguais ou acima de R$ 10.000,00 são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis a partir de sua apresentação em Agência da CAIXA.
A chance de acerto dos prêmios principais da Loteria Federal varia conforme o tipo de extração e a quantidade de bilhetes emitidos em cada concurso. Veja as probabilidades :
Essas probabilidades indicam quantas apostas concorrem ao prêmio principal em cada sorteio da Loteria Federal.
Para mais informações, acesse Loterias Caixa.
O sorteio da Lotofácil concurso 3456 acontece nesta quarta-feira, 30 de julho de 2025, a partir das 20h (horário de Brasília). Realizado pela Caixa Econômica Federal, o evento será transmitido ao vivo pelas redes oficiais. Apostadores de todo país aguardam com expectativa o resultado Lotofácil 3456, que poderá premiar quem acertar as 15 dezenas sorteadas. Acompanhe aqui a cobertura completa e confira os números assim que forem divulgados oficialmente.
Aguardando resultado. Você pode acompanhar o sorteio online pelo canal do YouTube da Caixa.
Aguardando resultado.
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A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.
Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
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15 |
R$ 3 |
16 |
R$ 48 |
17 |
R$ 408 |
18 |
R$ 2.448 |
19 |
R$ 11.628 |
20 |
R$ 46.512 |
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Na quinta-feira (31), o tempo segue instável ao longo do litoral da Região Nordeste, com a permanência de ventos úmidos vindos do oceano favorecendo a formação de nuvens carregadas e ocorrência de chuvas em áreas costeiras. Em contrapartida, o interior da região continua sob influência de uma massa de ar seco, mantendo o tempo firme e quente.
Em todo o litoral do Maranhão, a previsão indica céu nublado com chuvas recorrentes ao longo do dia, especialmente na faixa entre São Luís e os municípios mais ao leste. A chuva ocorre de forma intermitente e, em alguns momentos, pode ser de intensidade moderada.
Nas demais áreas litorâneas, incluindo as faixas costeiras do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe o tempo também se mantém instável. O céu varia entre nublado e encoberto, com pancadas de chuva em diferentes períodos do dia, sobretudo nas primeiras horas da manhã e no fim da tarde.
Na Bahia, o tempo firme predomina em quase todo o estado. Apenas o litoral norte baiano pode registrar aumento de nuvens e ocorrência de chuvas fracas e passageiras. No restante do estado, inclusive na capital Salvador e em áreas do interior, o sol predomina com calor intenso e baixa umidade relativa do ar à tarde.
No Piauí e Ceará, o tempo permanece seco no interior. O sol predomina durante todo o dia, com temperaturas elevadas e índices críticos de umidade relativa do ar em áreas como o centro-sul piauiense e o sertão cearense.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 19 °C em Maceió. Já a máxima pode alcançar os 36 °C em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 100%, com os índices mais baixos concentrados no interior da região.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, destacou que a missão empresarial que a instituição está organizando aos Estados Unidos busca aproximar empresas brasileiras e americanas que mantêm relações comerciais. “Nosso papel, da CNI, é ser um facilitador – um coordenador –, assim como nossa parceira, a U.S. Chamber of Commerce, nos Estados Unidos, também seja uma facilitadora. E o nosso objetivo não é fazer lobby, é fazer a sensibilização lá, para que as empresas americanas tenham sensibilização para o governo e vice-versa”, explicou Alban, nesta terça-feira (29).
A declaração ocorre em meio à expectativa pela entrada em vigor da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros no mercado norte-americano, prevista para esta sexta-feira, 1º de agosto. Ricardo Alban defende que o diálogo entre empresas dos dois países pode criar pontes e contribuir para uma solução negociada, ainda que a decisão final dependa exclusivamente dos governos.
“Temos que aguardar o que vai acontecer de fato no dia 1º – se teremos a tão desejada suspensão ou a prorrogação [das medidas tarifárias] para que a gente possa ter um tom mais adequado dessas conversas”, acrescentou o dirigente.
A comitiva deve se reunir nas próximas semanas com empresas brasileiras que atuam no mercado norte-americano e com companhias dos EUA que mantêm relações comerciais com o Brasil. O objetivo é promover a sensibilização mútua sobre os impactos negativos do tarifaço e ampliar canais de interlocução, sem interferir diretamente nas negociações governamentais.
Alban destacou que, embora os Estados Unidos representem uma parcela menor das exportações brasileiras, o mercado americano é relevante para o setor industrial nacional, especialmente para pequenas e médias empresas, que não têm margem de manobra para enfrentar barreiras abruptas.
"Queremos encontrar bom senso. Não é simples, não é fácil, mas é possível, se focarmos no que converge”, concluiu.
Impactos esperados: empregos e PIB em risco
Durante reunião da diretoria da CNI na terça-feira, em Brasília, os representantes das federações industriais estaduais demonstraram forte preocupação com os efeitos da tarifa sobre cadeias produtivas locais. A Confederação estima que a medida pode causar:
● Perda de 110 mil empregos no Brasil;
● Redução de 0,16% no PIB nacional;
● Queda de 0,12% na economia global;
● Retração de 2,1% no comércio mundial, o equivalente a US$ 483 bilhões.
O aumento das tarifas de importação anunciado pelos Estados Unidos, com previsão de entrar em vigor em 1º de agosto, pode provocar perdas superiores a R$ 19 bilhões para os estados brasileiros, revela levantamento da CNI, com base no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O estudo mostra ainda os impactos nos estados com as maiores dependências do mercado norte-americano. Em 2024, os Estados Unidos representaram 44,9% das exportações do Ceará. No Espírito Santo, a participação foi de 28,6%. Em outros estados, como Paraíba (21,6%), São Paulo (19,0%) e Sergipe (17,1%), a dependência também é significativa.
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, afirmou que o estado poderá perder até 8 mil empregos com o tarifaço. Setores como aço, pescado, cera de carnaúba, castanha de caju e calçados estão entre os mais afetados.
“Temos mais de 6 mil barcos pescando no Ceará, cada um com 3 ou 4 tripulantes. Para cada pessoa no mar, há mais cinco em terra. Mais de 90% dos peixes vermelhos do estado vão para os EUA. Essa cadeia representa mais de 40 mil pessoas”, alertou Cavalcante, após reunião com o ministro Geraldo Alckmin e o governador Elmano de Freitas.
Outro levantamento da confederação mostra que há 2,9 mil empresas brasileiras com investimentos nos EUA, com destaque para JBS, Omega Energia, CSN, Bauducco e Embraer. Entre 2020 e 2025, 70 empresas brasileiras anunciaram novos projetos em território americano, somando US$ 3,3 bilhões.
O estoque de investimentos do Brasil nos EUA chegou a US$ 22,1 bilhões em 2024, crescimento de 52,3% em uma década. Em contrapartida, os investimentos dos EUA no Brasil somaram US$ 357,8 bilhões no mesmo ano, com 3,6 mil empresas americanas atuando no país.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (30) que o governo americano não fechou a porta para uma nova rodada de conversas. Segundo Haddad, a equipe do secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, pediu paciência até o retorno do secretário de viagem à Europa.
“Tenho tentado contato com ele. A assessoria dele sinalizou que há espaço para novo diálogo quando ele voltar”, disse Haddad.
Embora o clima ainda seja de incerteza, a expectativa é que o cenário possa mudar com pressão do setor produtivo e articulação política bilateral. A CNI mantém a posição de que a saída deve vir do diálogo — e não de medidas de confronto.
Desempenhando um papel fundamental na garantia do acesso à água em regiões urbanas e rurais, os ramais, tubulações responsáveis por conduzir água de pontos de alimentação até os locais de consumo, recebem atenção especial do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). No Nordeste, as obras, coordenadas pela Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), ampliarão a cobertura do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) e vão beneficiar milhões de brasileiros em áreas historicamente afetadas pela seca.
“O projeto de integração do São Francisco se assemelha ao sistema circulatório do corpo humano, onde a água, esse líquido vital, cumpre o papel do sangue”, compara o diretor do Departamento de Projetos Estratégicos (DPE) da SNSH, Bruno Cravo. “Os dois grandes canais, que chamamos de eixos estruturantes, o Norte e o Leste, funcionam como artérias principais, levando o maior volume de água para o semiárido nordestino”, completou.
Segundo Cravo, é a partir desses canais principais que os chamados ramais associados cumprem um papel estratégico na capilarização do abastecimento. “Esses ramais seriam como as veias do sistema, levando a água até áreas específicas onde os grandes eixos não alcançam diretamente. Temos exemplos como o Ramal do Apodi, do Salgado e Piancó em diferentes estágios de implantação e operação”, explica. “É por meio deles que conseguimos distribuir a água do São Francisco por adutoras e sistemas locais, atendendo de forma racional e eficiente o Nordeste Setentrional”.
Os ramais integram um conjunto de obras que visam promover o acesso contínuo e seguro à água no Nordeste. Somados aos eixos Norte e Leste do PISF, esses empreendimentos contribuem diretamente para o desenvolvimento regional, a inclusão social e o enfrentamento dos efeitos da escassez hídrica.
Com 115 km de extensão e vazão de 40 m³ por segundo, o Ramal do Apodi, que está em construção, já atingiu 72% de execução física. A obra conta com investimento de R$ 1,4 bilhão e deve ser concluída em outubro de 2026. Ao todo, o empreendimento beneficiará 45 municípios na Paraíba e no Rio Grande do Norte, assegurando água para consumo humano, atividades produtivas e o fortalecimento da resiliência hídrica regional. O Ramal do Apodi é uma extensão do Eixo Norte do PISF. A obra está no Novo PAC e vai levar segurança hídrica principalmente ao oeste potiguar.
Outro projeto fundamental é o Ramal do Salgado, que levará água ao Ceará a partir do Ramal do Apodi. Com 36 km de extensão e capacidade de vazão de 20 m³/s, a obra beneficiará 54 municípios cearenses e cerca de 5 milhões de pessoas. O investimento previsto é de R$ 622 milhões, e a conclusão está programada para junho de 2026.
Além de ampliar o alcance do PISF, o ramal é considerado uma das soluções estruturantes mais estratégicas para a segurança hídrica no semiárido cearense, ao permitir a entrega de água com menor consumo energético.
Com investimento estimado de R$ 350 milhões, o Ramal do Piancó vai reforçar o abastecimento hídrico de 36 municípios, beneficiando cerca de 350 mil pessoas na Paraíba. O trecho partirá de Mauriti (CE) até o Açude Condado, com entrega da água diretamente na calha do Rio Piancó. A estrutura será implantada em duas etapas, com adutoras de ferro fundido de 1.200 mm de diâmetro. A publicação do edital da obra está prevista para o último trimestre de 2025.
O aumento das tarifas de importação anunciado pelos Estados Unidos, com previsão de entrar em vigor em 1º de agosto, pode provocar perdas superiores a R$ 19 bilhões para os estados brasileiros. As Unidades Federativas do Sudeste e do Sul deverão registrar as maiores perdas.
Os dados são de levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), divulgados nesta terça-feira (29). O estudo mostra ainda os impactos nos estados com as maiores dependências do mercado norte-americano. Em 2024, os Estados Unidos representaram 44,9% das exportações do Ceará. No Espírito Santo, a participação foi de 28,6%. Em outros estados, como Paraíba (21,6%), São Paulo (19,0%) e Sergipe (17,1%), a dependência também é significativa.
Em pelo menos 11 estados brasileiros, os EUA respondem por 10% a 20% das vendas externas. A maior parte desses embarques é composta por produtos da indústria, o que reforça a vulnerabilidade do setor às mudanças nas políticas comerciais norte-americanas.
"A imposição do expressivo e injustificável aumento das tarifas americanas traz impactos significativos para a economia nacional, penalizando setores produtivos estratégicos e comprometendo a competitividade das exportações brasileiras. Há estados em que o mercado americano é destino de quase metade das exportações. Os impactos são muito preocupantes", avalia Ricardo Alban, presidente da CNI.
Para Frederico Lamego, superintendente de Relações Internacionais da CNI, a repercussão é ainda mais árdua ao considerar o volume de mais de 10 mil pequenas, médias e grandes empresas que atuam nos Estados Unidos.
“São diversos estados impactados, mas destaco São Paulo em função do peso da indústria paulistana, onde projetamos uma perda da ordem de R$ 4,4 bilhões. Em seguida, Rio Grande do Sul e Paraná, depois Santa Catarina e Minas Gerais, com impactos da ordem de quase R$ 2 bilhões. Além desses estados, há casos específicos como o Ceará, com mais de 45% das exportações direcionadas para o mercado americano”, disse o superintendente.
Entre os números nacionais, o estudo mostra que, em 2024, a cada R$ 1 bilhão exportado ao mercado americano foram gerados 24,3 mil empregos, R$ 531,8 milhões em massa salarial e R$ 3,2 bilhões em produção.
Os Estados Unidos têm sido, ao longo da última década, o principal destino das exportações da indústria de transformação brasileira. No período, a indústria de transformação representou, em média, 82,0% das exportações brasileiras para os Estados Unidos e 90,3% das importações vindas do parceiro norte americano. As economias brasileira e americana são complementares. Isto é, o comércio bilateral é composto por fluxos intensos de insumos produtivos. Entre 2015 e 2025, esses bens representaram, em média, 61,4% das exportações e 56,5% das importações brasileiras.
Acesse na íntegra o levantamento Relações Econômicas entre Brasil e EUA: Destaques Nacionais e Estaduais.
Estado com maior dependência do mercado americano, o Ceará exportou US$ 659,1 milhões, especialmente bens da indústria de transformação, que respondeu por 96,5% das exportações estaduais destinadas aos EUA. O setor mais relevante foi o de metalurgia, que respondeu por US$ 441,3 milhões, seguido pelos setores de alimentos (US$ 112,2 milhões, 17%) e de couros e calçados (US$ 52,6 milhões, 8%). A tarifa de 50% pode representar perdas de R$ 190 milhões ao estado.
Em 2024, os Estados Unidos foram o principal destino das exportações do Espírito Santo, com um valor total de US$ 3,1 bilhões, representando 28,6% de todas as vendas externas do estado. A indústria de transformação teve papel central nesse fluxo, respondendo por 80,9% das exportações destinadas ao mercado norte- americano. Os principais setores exportadores foram a metalurgia (US$ 1,14 bilhão, 37,2%), minerais não metálicos (US$ 680,1 milhões, 22,2%), celulose e papel (US$ 559,8 milhões, 18,2%) e a extração de minerais metálicos (US$ 387 milhões, 12,6%). O tarifaço pode representar perdas de R$ 605 milhões ao estado.
Com um total de US$ 35,6 milhões, que corresponde a 21,6% das exportações do estado, os EUA foram o segundo principal destino das exportações da Paraíba. A indústria de transformação teve papel dominante nesse comércio, respondendo por 96,9% das exportações para o mercado norte-americano. Os principais setores exportadores foram o de alimentos, com destaque absoluto (US$ 30,5 milhões, 85,5%), e o de couro e calçados (US$ 3,6 milhões, 10,2%). O impacto negativo para o estado pode ser de mais de R$ 101 milhões.
Segundo o estudo, em 2024, os EUA foram o principal destino das exportações de São Paulo, com um valor total de US$ 13,5 bilhões, o que representa 19% de tudo que o estado exportou no ano. Além disso, 92,1% do que o estado vendeu ao país americano veio da indústria de transformação, ou seja, de produtos que passaram por algum tipo de processamento (e não apenas matérias-primas). Para a maior economia brasileira, o prejuízo com as tarifas pode ultrapassar R$ 4,4 bilhões, representando uma queda de 0,13% do PIB do estado.
Em termos de impacto financeiro, os estados do Sudeste e do Sul serão os mais prejudicados, apesar de contarem com maior diversificação de mercados na pauta exportadora.
Depois de São Paulo, que acumula maior perda financeira, Rio Grande do Sul e Paraná são os estados mais afetados, com base em dados da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Ocupando o segundo lugar de estado com maior impacto com o tarifaço, com potencial de retração de R$ 1,917 bilhão no PIB, o Rio Grande do Sul teve os Estados Unidos como 3º maior destino de exportações, que totalizaram US$ 1,8 bilhão, representando 8,4% do total exportado. Os principais setores exportadores do estado são produtos de metal (US$ 322 mi, 17,4%), fumo (US$ 237 mi, 12,8%), couro e calçados (US$ 188 mi, 10,1%).
No caso do Paraná, os EUA também aparecem como o 3º principal destino comercial. Em 2024, o estado exportou US$ 1,5 bilhão ao mercado americano, o que corresponde a 6,8% do total exportado no ano, sendo 97,5% provenientes da indústria de transformação. Madeira (US$ 614 mi, 38,7%), alimentos (US$277, 14,3%) e máquinas e equipamentos (US$ 217 mi, 13,7%) estão entre os principais setores exportadores. O PIB estadual pode perder R$ 1,914 bilhão com o tarifaço de Donald Trump.
Santa Catarina aparece em quarto lugar na lista de maior prejuízo financeiro (R$ 1,7 bi), mas é o estado com a segunda maior queda no PIB prevista: -0,31%. Quase tudo que o estado vende aos EUA vêm da indústria (99%): madeira (US$ 650,7 milhões, 37,2%), automóveis (US$ 258,6 mi, 14,8%) e máquinas e materiais elétricos (US$ 232,5 mi, 13,3%).
Em 5º lugar, Minas Gerais pode ter perdas de R$ 1,6 bilhão (-0,15% no PIB). A participação da indústria nas exportações aos EUA foi de 66,1% em 2024. No total, Minas exportou US$ 4,6 bi aos americanos no ano passado, com destaque para metalurgia (US$ 1,7 bi, 37,6%); produção vegetal, animal e caça (US$ 1,5 bi, 33,6%) e alimentos (US$ 276 mi, 6%). OS EUA são o 3º maior destino das vendas externas do estado.
Puxado pela exportação do Polo Industrial de Manaus, o estado do Amazonas pode sofrer o sexto maior impacto em volume financeiro: R$ 1,1 bilhão, uma queda de 0,67% do PIB. A indústria respondeu por 96,1% das vendas aos EUA no ano passado, com destaque para equipamentos de transporte (US$ 28 mi, 28%); coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (US$ 25 mi, 25,1%) e máquinas e equipamentos (US$ 24,4 mi, 24,4%).
No caso do Pará, o impacto de novas tarifas pode chegar a R$ 973 milhões, uma queda de 0,28% no PIB. Apesar de os EUA corresponderem por 3,6% das exportações do estado (US$ 835,4 milhões em 2024), a indústria responde por 95,2% dos bens vendidos aos americanos. Os setores de destaque são metalurgia (US$ 420 mi, 50,3%), químicos (US$ 156 mi, 18,8%) e alimentos (US$ 118 mi, 14,2%).
No Centro-Oeste, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul acumulam prejuízos superiores a R$ 1,9 bilhão. Já no Nordeste, as perdas são menores, mas ainda relevantes: Bahia (R$ 404 mi), Pernambuco (R$ 377 mi) e Ceará (R$ 190 mi) lideram na região.
Já os cinco estados menos impactados financeiramente são: Roraima (R$ 13 milhões), Sergipe (R$ 30 mi), Acre (R$ 31 mi), Piauí (R$32 mi) e Amapá (R$ 36 mi).
Em relação à dependência das exportações americanas, os estados brasileiros de Roraima, com apenas 0,3%, seguido por Mato Grosso (1,5%), Distrito Federal (2,6%), Piauí e Tocantins (ambos com 3%), Goiás (3,3%) e Rondônia (4,7%), somam perdas financeiras de R$ 1,87 bilhão.
Infográfico: Juliana Bezerra/Agência de Notícias da Indústria
A CAIXA paga nesta quarta-feira (30) para os estudantes nascidos nos meses de maio e junho, uma nova parcela do Incentivo Frequência do Programa Pé-de-Meia.
O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.
Para facilitar ainda mais o dia a dia, é possível solicitar gratuitamente o cartão Pé-de-Meia pelo próprio app CAIXA Tem, permitindo o uso dos recursos em compras e pagamentos.
O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio da rede pública.
Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br.
Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem.
A CAIXA inicia nesta quarta-feira (30) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de julho para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 9.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou Poupança no CAIXA Tem.
Com o CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
O novo Centro de Controle Operacional (CCO) da PortosRio foi inaugurado nesta terça-feira (29). A solenidade de inauguração também marcou a assinatura da ordem de serviço para o início das obras de dragagem no Cais da Gamboa, no Porto do Rio de Janeiro. As intervenções integram um conjunto de obras previstas para o terminal, com ênfase em infraestrutura e operação.
O centro de controle é a primeira etapa da implementação do sistema VTMIS (Vessel Traffic Management Information System) no Porto do Rio, tecnologia que permitirá o monitoramento em tempo real do tráfego marítimo.
A infraestrutura será equipada com sensores integrados, radares, câmeras e ferramentas de rastreamento. Além disso, o centro garante uma visão precisa e integrada das operações aquaviárias – em conformidade com as normas da Marinha do Brasil (Normam 26) para serviços de tráfego de embarcações.
Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), o avanço tecnológico no terminal portuário vai aumentar a segurança, eficiência e capacidade de resposta da estrutura portuária às demandas do comércio marítimo.
Durante o evento, o ministro Silvio Costa Filho ressaltou a importância do Porto do Rio como motor econômico regional e nacional.
“O Porto do Rio, nesses últimos dois anos, foi um dos portos que mais cresceu no Brasil, um crescimento em mais de 15%. A gente sabe a importância que tem o Porto do Rio nas operações offshore, sobretudo da Petrobras. Mais de 70% das operações partem aqui do Porto do Rio. A importância que tem também na exportação do minério e do ferro. Isso é estratégico para o desenvolvimento da região”, disse o ministro.
A cerimônia também marcou a assinatura da ordem de serviço que autoriza o início das obras de dragagem do Cais da Gamboa. A construção será executada pela empresa DTA Engenharia Ltda.. O prazo para conclusão é estimado em seis meses.
O ministro Silvio Costa Filho pontuou que a nova obra vai fazer com que o Porto do Rio esteja preparado “para atender às demandas do novo ciclo de crescimento econômico do país”.
Ele afirmou que a melhoria na estrutura portuária fluminense deverá atrair mais investimentos, o que implicará na geração de emprego e contribuirá para a ampliação da participação regional no comércio marítimo global.
Pelo projeto, estão previstas a readequação e a ampliação do canal de acesso, incluindo a dragagem, a elaboração dos projetos básico e executivo. Também compõe o projeto a instalação de sinalização, balizamento e serviços complementares.
A primeira fase da obra de dragagem trará benefícios, como o aumento da segurança e da eficiência na navegação, além da redução de custos logísticos e operacionais.
A intervenção também deve consolidar o Porto do Rio de Janeiro como um hub estratégico no Atlântico Sul, impulsionar a geração de empregos diretos e indiretos e ampliar a arrecadação tarifária, com reflexos positivos no PIB regional.
“O que mais revolta é pagar tanto imposto e não ter nenhum retorno”, desabafa Rodrigo Marrara, servidor público em Brasília, 54 anos. “Você paga imposto de renda, INSS e, mesmo assim, tem que pagar escola pros filhos, plano de saúde, previdência privada, transporte... O Estado simplesmente não entrega.” A sensação de Marrara é compartilhada por muitos brasileiros – e encontra respaldo em um número alarmante: os gastos públicos primários pagos pelo Governo Federal, Estados, Distrito Federal e Municípios já somam R$ 3 trilhões em 2025, marca atingida esta semana segundo o painel Gasto Brasil, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Instalado em pontos estratégicos do país — áreas centrais de São Paulo e de Salvador — e acessível pela internet, o painel contabiliza em tempo real as despesas dos entes federativos, numa iniciativa que busca jogar luz sobre o desequilíbrio estrutural das contas públicas. No ritmo atual, o gasto já ultrapassa com folga a arrecadação no mesmo período, aumentando o rombo fiscal e travando a recuperação econômica.
Para o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, CACB, Alfredo Cotait, o Gasto Brasil é uma ferramenta de cidadania econômica.
“Nós criamos o Impostômetro há 20 anos para mostrar quanto pagamos de impostos. Agora, com o Gasto Brasil, mostramos para onde esse dinheiro está indo. O problema é que o gasto já passa dos R$ 3 trilhões e a arrecadação está em R$ 2,3 trilhões. Temos um déficit de R$ 700 bilhões.”
Segundo ele, a conta fecha com aumento de impostos, juros altos e retração de investimentos.
“É resultado da má gestão. Como não querem cortar gastos, querem arrecadar mais, mas ninguém aguenta mais. Estão afugentando investimentos. O empreendedor está sendo sufocado.”
O diagnóstico é corroborado por Cesar Lima, especialista em orçamento público, que defende o Gasto Brasil como ferramenta de conscientização. “Ajuda o brasileiro a perceber o custo real do Estado. Mas quando você olha os números, vê que dois terços do gasto são previdência. Talvez uma nova reforma da Previdência seja inevitável.”
Lima também destaca a má alocação dos recursos públicos: “Gasta-se muito e gasta-se mal. A população não percebe retorno nos serviços. Saúde, educação, infraestrutura — tudo precário. E isso alimenta o descrédito na política fiscal.”
De fato, segundo a Instituição Fiscal Independente (IFI), mesmo com o novo regime fiscal em vigor, o governo federal deve encerrar o ano com déficit primário superior a R$ 80 bilhões. E o cenário para 2026 é ainda mais preocupante, com previsão de rombo de R$ 79 bilhões, o que exigiria forte contingenciamento das despesas públicas.
A expectativa é que a reforma administrativa, cujo relator é o deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), avance no Congresso no segundo semestre. A proposta incluirá digitalização, avaliação de desempenho e unificação de carreiras. Para Cotait, é preciso coragem política.
“A sociedade não pode mais aceitar que reformas estruturais fiquem engavetadas por pressões corporativas. Se queremos um país mais competitivo, precisamos de um Estado mais leve e eficiente.”
Enquanto isso, o painel do Gasto Brasil segue rodando — um lembrete permanente de que a conta não fecha e de que a fatura sempre acaba no bolso do contribuinte.
Inspirado no Impostômetro, o Gasto Brasil é uma plataforma pública criada pela ACSP e pela CACB para monitorar, em tempo real, os gastos do governo federal, dos estados e dos municípios. A ferramenta busca ampliar a transparência e permitir que qualquer cidadão fiscalize como os recursos arrecadados são utilizados. Está disponível online, no site www.gastobrasil.com.br.
A Receita Federal passou a exigir que todas as empresas — exceto os Microempreendedores Individuais (MEI) — definam o regime tributário no momento exato da abertura do CNPJ. A medida vale para microempresas, empresas de pequeno porte, além de médias e grandes companhias.
Com a publicação da Nota Técnica nº 181/2025, os novos empreendimentos devem escolher entre os regimes do Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real já no ato de formalização.
Antes da mudança, os empresários tinham até 60 dias após a abertura para tomar essa decisão. Agora, a escolha passa a ser obrigatória desde o início, o que torna o processo mais ágil e totalmente integrado ao Sistema de Registro e Legalização de Empresas (SRLE).
Segundo a Receita, a nova regra tem como objetivo acelerar a emissão de notas fiscais e evitar retrabalho nos sistemas tributários. No caso do Simples Nacional, por exemplo, o empresário poderá emitir notas imediatamente após o registro da empresa.
O preço do boi gordo nesta quarta-feira (30) registra alta de 0,63%, e a arroba é negociada a R$ 294,50, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/07/2025 | 294,50 | 0,63% | -7,21% | 52,88 |
28/07/2025 | 292,65 | 0,29% | -7,80% | 52,30 |
25/07/2025 | 291,80 | -0,90% | -8,07% | 52,42 |
24/07/2025 | 294,45 | -0,56% | -7,23% | 53,36 |
23/07/2025 | 296,10 | 0,00% | -6,71% | 53,20 |
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o preço do frango congelado e do frango resfriado apresenta queda de 0,70%, sendo ambos vendidos a R$ 7,11.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
29/07/2025 | 7,11 | -0,70% | -4,44% |
28/07/2025 | 7,16 | -0,56% | -3,76% |
25/07/2025 | 7,20 | 0,00% | -3,23% |
24/07/2025 | 7,20 | 0,00% | -3,23% |
23/07/2025 | 7,20 | 0,00% | -3,23% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
29/07/2025 | 7,11 | -0,70% | -4,44% |
28/07/2025 | 7,16 | -0,56% | -3,76% |
25/07/2025 | 7,20 | 0,00% | -3,23% |
24/07/2025 | 7,20 | 0,00% | -3,23% |
23/07/2025 | 7,20 | 0,00% | -3,23% |
A carcaça suína especial aponta queda no preço de 0,42%, com a mercadoria, por quilo, sendo comercializada a R$ 11,81 nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média (R$) | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
28/07/2025 | 11,81 | -0,42% | -6,27% |
25/07/2025 | 11,86 | 0,00% | -5,87% |
24/07/2025 | 11,86 | 0,00% | -5,87% |
23/07/2025 | 11,86 | -2,39% | -5,87% |
22/07/2025 | 12,15 | -2,33% | -3,57% |
O preço do suíno vivo registra queda em todos os estados, com destaque para a região Sul. Em Santa Catarina, a baixa foi de 1,05%, com o animal sendo negociado a R$ 7,52. No Paraná e no Rio Grande do Sul, a retração foi de 1,04%. A cotação do primeiro é de R$ 7,59, enquanto a do segundo é de R$ 7,61.
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
Data | Estado | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
28/07/2025 | MG - posto | 7,81 | -0,76% | -7,35% |
28/07/2025 | PR - a retirar | 7,59 | -1,04% | -7,21% |
28/07/2025 | RS - a retirar | 7,61 | -1,04% | -6,40% |
28/07/2025 | SC - a retirar | 7,52 | -1,05% | -7,16% |
28/07/2025 | SP - posto | 8,07 | -0,86% | -7,88% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias.
Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) informou, na última sexta-feira (25), o acionamento da Bandeira Vermelha no patamar 2. A medida adiciona R$ 7,87 à conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês de agosto.
O principal fator para o aumento é a redução na afluência de rios e reservatórios, que está abaixo da média esperada. Essa condição reduz a capacidade de geração de energia das usinas hidrelétricas e exige a ativação de fontes mais caras, como as usinas termelétricas.
Com a entrada em vigor da Bandeira Vermelha no patamar 2, a ANEEL reforça a importância do consumo consciente de energia elétrica. “A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, informa a Agência.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) implementou em 2015 o sistema de bandeiras tarifárias para tornar mais transparente o custo da geração de energia elétrica no Brasil. O modelo funciona como um sinalizador mensal, que informa se o valor de produção está alto ou baixo e se haverá acréscimos na conta de luz.
Antes da adoção, as variações que ocorriam nos custos de geração de energia, para mais ou para menos, eram repassados até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte.
Assim como um semáforo, o sistema de bandeiras tarifárias usa as cores verde, amarela e vermelha para indicar diferentes níveis de custo. São elas:
As informações são da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Em relação ao trigo, o preço da tonelada aponta alta no Paraná e estabilidade no Rio Grande do Sul
O valor da saca de 60 kg da soja, nesta quarta-feira (30), registra estabilidade no interior do Paraná e queda no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região o grão é negociado a R$ 131,62, enquanto na segunda, a cotação sofreu retração de 0,60% e chegou a R$ 137,85.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/07/2025 | 131,62 | 0,00% | 1,91% | 23,63 |
28/07/2025 | 131,62 | 0,31% | 1,91% | 23,52 |
25/07/2025 | 131,21 | -0,14% | 1,60% | 23,57 |
24/07/2025 | 131,40 | -0,29% | 1,74% | 23,81 |
23/07/2025 | 131,78 | 0,85% | 2,04% | 23,86 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/07/2025 | 137,85 | -0,60% | 2,08% | 24,75 |
28/07/2025 | 138,68 | 1,13% | 2,70% | 24,78 |
25/07/2025 | 137,13 | -0,04% | 1,55% | 24,63 |
24/07/2025 | 137,19 | -1,17% | 1,59% | 24,86 |
23/07/2025 | 138,82 | 0,48% | 2,80% | 25,13 |
O preço do trigo, por sua vez, aponta alta de 0,02% no Paraná, com a tonelada sendo negociada a R$ 1.474,29. Já no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão apresenta estabilidade, cotada a R$ 1.288,17.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t |
---|---|---|---|---|
29/07/2025 | 1.474,29 | 0,02% | -0,97% | 264,73 |
28/07/2025 | 1.473,93 | 0,14% | -0,99% | 263,39 |
25/07/2025 | 1.471,80 | 0,09% | -1,13% | 264,38 |
24/07/2025 | 1.470,42 | -0,44% | -1,23% | 266,48 |
23/07/2025 | 1.476,97 | -0,23% | -0,79% | 267,42 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t |
---|---|---|---|---|
29/07/2025 | 1.288,17 | 0,00% | -3,68% | 231,31 |
28/07/2025 | 1.288,17 | 0,00% | -3,68% | 230,20 |
25/07/2025 | 1.288,17 | 0,00% | -3,68% | 231,39 |
24/07/2025 | 1.288,17 | -2,73% | -3,68% | 233,45 |
23/07/2025 | 1.324,28 | -0,19% | -0,98% | 239,78 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Terá início em agosto a mobilização do Ministério da Saúde e dos planos de saúde para reduzir o tempo de espera da população por atendimento no SUS. Isso será possível graças ao Programa Agora Tem Especialistas, que permitirá que empresas de planos de saúde que tenham débitos com o SUS possam trocar suas dívidas com a prestação de serviços como consultas, exames e cirurgias a pacientes da rede pública.
A portaria que viabiliza a troca de dívidas de ressarcimento ao SUS por atendimentos foi apresentada, na segunda-feira (28), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pelo advogado-geral da União, Jorge Messias, e pela presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Carla de Figueiredo Soares.
O primeiro passo a ser seguido pelas empresas de planos de saúde é solicitar ao Ministério da Saúde, via plataforma InvestSUS, a possibilidade de participação. Em seguida, a pasta consultará a regularidade da operadora. Posteriormente, avaliará se os serviços de média e alta complexidade ofertados pelos planos de saúde atendem às demandas do SUS.
Caso esses atendimentos supram as necessidades da rede pública, a adesão é aprovada. Os valores a serem convertidos em atendimentos deverão ser negociados com a ANS ou com Procuradoria-Geral Federal; nesse último caso, para dívidas ativas.
A expectativa é que, neste primeiro momento, R$ 750 milhões em dívidas de ressarcimento ao SUS adquiridas pelas operadoras sejam convertidas em mais consultas, exames e cirurgias com foco em áreas estratégicas e conforme a demanda apresentada pelos estados. As especialidades atendidas deverão ser ginecologia, cardiologia, oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia e oftalmologia.
Para o advogado-geral da União, Jorge Messias essa iniciativa é o resultado de um trabalho técnico intenso com a colaboração da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério da Saúde, com o objetivo de oferecer à sociedade brasileira um programa eficiente, capaz de enfrentar um desafio real e complexo que é ampliar o acesso a especialistas no SUS.
“E no momento em que as pessoas que têm acesso ao sistema privado fazem um atendimento no sistema público e essa conta é identificada a partir de um trabalho primoroso da Agência Nacional de Saúde, que aqui cumprimento a sua diretora, a doutora Carla, isso gera uma oportunidade para que nós possamos redirecionar esses recursos de volta para o atendimento público, das pessoas que de fato precisam porque não têm uma alternativa dentro do sistema privado. E aqui está a grandeza e, digamos assim, a engenhosidade dessa iniciativa, que é articular esta grande porta em benefício da sociedade”, avaliou o titular da AGU.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou a criação de um modelo no SUS que transforma dívidas de ressarcimento dos planos de saúde em mais exames, cirurgias e consultas especializadas, levando os pacientes do sistema público de saúde até onde estão os especialistas e os equipamentos, inclusive na rede privada, sem que paguem nada.
“Eu queria comentar a importância do que a gente está vivendo aqui. Primeiro, pela primeira vez na história do SUS, colocarmos em prática um mecanismo inovador onde as dívidas de ressarcimento que pela Lei tem que ressarcidos ao Fundo Nacional de Saúde e a gente tem muita dificuldade de recuperar essas dívidas, muita dificuldade de elas voltarem para o Fundo Nacional de Saúde. E mesmo quando elas voltam, não significam mais atendimentos. Você tem outras regras de limitação da expansão dos investimentos, da expansão dos investimentos na área da saúde, do que você pode fazer. Você recupera essas dívidas como parte de receita, de pagamento, mas não significa necessariamente a expansão de recursos de média e de alta complexidade para os estados e municípios. Nós estamos transformando essas dívidas em mais cirurgias, em mais exames, mais consultas especializadas e menos tempo de espera para quem está aguardando isso”, disse o ministro Padilha.
As ações unem esforços de toda a rede de saúde e aproveitam a capacidade instalada para atender a uma demanda urgente da população brasileira. São 370 mil óbitos por ano por doenças não transmissíveis relacionados a atraso no diagnóstico, segundo o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Dados do INCA apontam que os custos com câncer aumentam em 37% por agravamento devido à desassistência. Há uma necessidade, por exemplo, de o país aumentar em mais de 60% as biópsias para o câncer de mama.
O preço do açúcar cristal também registra queda nas principais praças do estado de São Paulo
O preço do café arábica, nesta quarta-feira (30), registra queda de 1,18% e a saca de 60 kg é negociada por R$ 1.801,23 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/07/2025 | 1.801,23 | -1,18% | -1,81% | 323,44 |
28/07/2025 | 1.822,71 | 0,73% | -0,64% | 325,72 |
25/07/2025 | 1.809,56 | -0,82% | -1,35% | 325,05 |
24/07/2025 | 1.824,52 | 0,35% | -0,54% | 330,65 |
23/07/2025 | 1.818,16 | 0,92% | -0,88% | 329,20 |
O café robusta também apresenta baixa, de 0,91%, negociado a R$ 1.009,02.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/07/2025 | 1.009,02 | -0,91% | -8,69% | 181,18 |
28/07/2025 | 1.018,32 | 1,59% | -7,85% | 181,97 |
25/07/2025 | 1.002,35 | -0,55% | -9,30% | 180,05 |
24/07/2025 | 1.007,91 | 2,14% | -8,79% | 182,66 |
23/07/2025 | 986,81 | -1,66% | -10,70% | 178,67 |
Já o preço do açúcar cristal aponta queda nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, o valor da saca de 50 kg recuou 0,26%, cotado a R$ 120,62.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/07/2025 | 120,62 | -0,26% | 3,44% | 21,66 |
28/07/2025 | 120,94 | -0,12% | 3,71% | 21,61 |
25/07/2025 | 121,09 | 0,82% | 3,84% | 21,75 |
24/07/2025 | 120,10 | 0,23% | 2,99% | 21,77 |
23/07/2025 | 119,83 | -0,30% | 2,76% | 21,70 |
Em Santos (SP), a cotação média — sem impostos — registra retração de 0,72%, com a saca sendo negociada a R$ 128,02.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/07/2025 | 128,02 | -0,72% | 8,54% | 22,96 |
28/07/2025 | 128,95 | 2,37% | 9,33% | 23,08 |
25/07/2025 | 125,97 | -0,36% | 6,80% | 22,73 |
24/07/2025 | 126,42 | 1,05% | 7,18% | 22,89 |
23/07/2025 | 125,11 | -0,39% | 6,07% | 22,53 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 63,64, após retração de 0,09%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
29/07/2025 | 63,64 | -0,09% | -5,04% | 11,43 |
28/07/2025 | 63,70 | -0,06% | -4,95% | 11,38 |
25/07/2025 | 63,74 | -0,58% | -4,89% | 11,45 |
24/07/2025 | 64,11 | 0,17% | -4,34% | 11,62 |
23/07/2025 | 64,00 | -0,03% | -4,51% | 11,59 |
Os valores são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
A dois dias da entrada em vigor das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros nos Estados Unidos — marcada para o dia 1º de agosto — os estados mais impactados pela medida adotada pelo presidente norte-americano Donald Trump decidiram agir por conta própria para proteger empresas e empregos locais.
O movimento seria coordenado pelo Fórum Nacional de Governadores, que havia convocado uma reunião extraordinária para esta quarta-feira (30), com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin. No entanto, o encontro foi cancelado, e os governadores seguem articulando individualmente medidas emergenciais e formas de pressionar o governo federal por apoio.
Apesar da suspensão da reunião, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que coordena o Fórum, reforçou a necessidade de articulação conjunta entre os estados.
Embora São Paulo lidere em volume absoluto de exportações para os EUA, o Ceará é o estado com maior dependência proporcional: no primeiro semestre, mais da metade das exportações cearenses teve como destino o mercado americano. Os principais produtos atingidos são aço, pescados, cera de carnaúba e castanha de caju.
O governador Elmano de Freitas (PT) esteve nesta terça-feira (29) com o vice-presidente Geraldo Alckmin, acompanhado de uma comitiva empresarial. Após a reunião, ele avaliou positivamente a abertura de diálogo.
“Primeiro, no sentido de intensificar o diálogo e as negociações com o governo americano para que possamos ter efetivamente alíquotas razoáveis na tratativa do Brasil com os Estados Unidos. E termos um grupo de trabalho que envolve o governo do estado, a Federação das Indústrias, a Federação da Agricultura do Ceará, com técnicos do Ministério e do grupo de trabalho.”
Segundo Elmano, a ideia é monitorar os desdobramentos até 1º de agosto e, a partir daí, definir ações emergenciais para apoiar as empresas afetadas.
Entre janeiro e junho deste ano, o Ceará exportou US$ 1,072 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões), conforme dados do ComexStat, plataforma do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lançou o programa Giro Exportador, com R$ 200 milhões em linha de crédito emergencial via Desenvolve SP. Os empréstimos têm juros a partir de 0,27% ao mês, com 12 meses de carência e prazo total de cinco anos.
O estado também avalia liberar créditos acumulados de ICMS e reforçar o Fundo Garantidor estadual. Na frente diplomática, São Paulo intensifica articulações com a embaixada americana e com governadores de estados dos EUA.
No Centro-Oeste, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) anunciou um pacote de medidas que inclui o uso de três fundos estaduais para apoiar setores como agropecuária, mineração e pesca. O estado também utilizará créditos de ICMS como ferramenta de estímulo.
“Tenho que cuidar da sobrevivência das empresas e da economia do meu estado. Goiás saiu na frente”, afirmou Caiado, que também criticou a falta de medidas federais até o momento.
No Paraná, os principais setores afetados são madeira, cerâmica e alimentos processados. O governador Ratinho Júnior (PSD) anunciou a liberação de créditos de ICMS, renegociação de dívidas com a Fomento Paraná e o BRDE, além de uma nova linha de crédito com aporte inicial de R$ 80 milhões, podendo chegar a R$ 400 milhões. O governo também estuda flexibilizar exigências fiscais para exportadores com incentivos vigentes.
O governador Cláudio Castro (PL) criou um grupo de trabalho para diagnosticar os impactos e propor soluções específicas. O Rio é o segundo maior exportador para os EUA, com destaque para petróleo refinado e produtos siderúrgicos.
“Vamos apresentar uma defesa sólida, técnica e política dos interesses do Rio”, afirmou.
No Sul, o governo gaúcho lançou um programa emergencial via BRDE, com R$ 100 milhões em crédito para empresas exportadoras. Os juros serão subsidiados pelo Fundo Impulsiona Sul, com taxas entre 8% e 9% ao ano. O programa prevê prazo de pagamento de 60 meses e 12 meses de carência.
A Fiergs estima que o impacto no PIB estadual pode chegar a R$ 1,92 bilhão, especialmente nos setores de metalurgia, armas, couro e calçados.
O vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) lidera a resposta local, com foco nos setores de celulose, café, gengibre, rochas ornamentais e mamão. O plano estadual está em construção e será dividido em duas fases: medidas emergenciais e ações de redirecionamento de mercados.
Enquanto os estados atuam internamente, uma comitiva de senadores está em missão nos Estados Unidos para tentar adiar a entrada em vigor da tarifa. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou nesta terça-feira (29) que bens que não crescem em solo americano, como café e cacau, podem ser isentos das tarifas — sinal que trouxe esperança a pequenos produtores brasileiros.
No caso do suco de laranja, que destina 41,7% de suas exportações aos EUA, o impacto pode ser de até US$ 792 milhões por ano. A CitrusBR estima um aumento de 456% nos impostos pagos pelo setor na safra 2024/25.
A reunião do Fórum Nacional de Governadores será nesta quarta-feira (30), às 9h, na Vice-Presidência da República, no Palácio do Planalto. O objetivo é formar uma comitiva de governadores para acompanhar o vice-presidente Alckmin nas tratativas diplomáticas em Washington, demonstrando unidade dos entes federativos diante do impacto das tarifas.
O Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro (RJ), começou a passar por obras de requalificação. A cerimônia de início dos trabalhos foi realizada na última terça-feira (29) e marca um novo ciclo de investimentos na aviação regional.
O projeto, que integra a 7ª rodada de concessões aeroportuárias, prevê aporte de R$ 115 milhões por parte da concessionária responsável. A iniciativa faz parte da estratégia do governo federal de fortalecer a infraestrutura aeroportuária e ampliar a conectividade regional no país.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou da cerimônia e destacou o papel da obra para o desenvolvimento da aviação regional.
“Esperamos que aqui possa ser um novo hub de desenvolvimento da aviação do Rio de Janeiro. Na medida que o Galeão e o Santos Dumont crescem, automaticamente esse aeroporto vai crescer e vai se transformar não só no aeroporto offshore, pelo papel institucional que cumpre para Petrobras, mas sobretudo pode, no futuro próximo, ser aqui um hub e um centro também de São Paulo, Rio, Rio-São Paulo. E aqui a gente buscar novos destinos próximos ao Rio de Janeiro que possam pousar aqui. Então aqui vai ajudar no desenvolvimento e fortalecer automaticamente o turismo de negócios na região”, ressaltou o ministro.
O secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, destacou o atual cenário positivo da aviação civil brasileira. Segundo ele, 2024 registrou diversos recordes no setor. Foram mais de 25 milhões de passageiros internacionais em aeroportos do país, 84% de média de ocupação dos assentos e a maior oferta de voos da série histórica.
“Esses números mostram a força e a potência do setor para o desenvolvimento social e econômico do Brasil”, afirmou Franca. Ele também reforçou que o sucesso do empreendimento é fundamental para aumentar a confiança na infraestrutura como catalisadora do desenvolvimento.
Também presente na cerimônia, o diretor da XP, Rafael Furlanetti, disse que o projeto do Aeroporto de Jacarepaguá é financiado por mais de 8 mil investidores pessoas físicas, por meio de um fundo de infraestrutura.
“Esse aeroporto não é apenas um projeto de um investidor em busca de retorno. É um investimento da população brasileira na infraestrutura do país”, lembrou.
O início das obras, denominado como Fase 1-B, conta com um investimento de R$ 115 milhões – montante que integra um total superior a R$ 146,6 milhões previstos ao longo da concessão.
Confira as intervenções da Fase 1-B:
O aeroporto atende operações de helicópteros, especialmente para apoio às plataformas de petróleo na Bacia de Santos. No entanto, segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), possui vocação para a aviação geral.
O terminal também congrega voos executivos, táxi aéreo e voos regionais operados pela Azul Conecta.
Além dos investimentos obrigatórios, a concessionária já reformou o Terminal de Passageiros (TPS), instalou uma sala VIP e prevê novas ações, como, por exemplo, a revitalização da fachada e a construção do Boulevard – voltado à convivência e circulação de usuários.
O bairro de Jacarepaguá fica localizado em uma das regiões mais tradicionais da Zona Oeste carioca. A região foi marcada por engenhos de açúcar e fazendas cafeeiras, como a Fazenda da Taquar. Hoje, concentra mais de 20 mil empresas.
Conforme o ministério, Jacarepaguá abriga um importante polo econômico da capital fluminense, já que dispõe de uma infraestrutura urbana consolidada e mercado imobiliário em valorização.
Diante da tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,56
O dólar apresentou oscilações ao longo do dia e encerrou o último pregão em queda de 0,38%, cotado a R$ 5,56 frente ao real. A sessão reflete a cautela do mercado diante da tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos.
A dois dias da entrada em vigor das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, os investidores permanecem atentos a possíveis avanços nas negociações entre os países.
A expectativa é de que um eventual acordo possa evitar ou amenizar os impactos das medidas sobre setores estratégicos da economia brasileira.
O euro encerrou o dia em baixa, cotado a R$ 6,42.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
De/Para | BRL | USD | CAD | EUR | JPY | GBP | CHF | AUD |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | - | 0.1793 | 0.2468 | 0.1551 | 26.6310 | 0.1341 | 0.1444 | 0.2753 |
USD | 5.5736 | - | 1.3777 | 0.8660 | 145.8040 | 0.7485 | 0.8061 | 1.5353 |
CAD | 4.0415 | 0.7258 | - | 0.6285 | 107.7930 | 0.5435 | 0.5850 | 1.1148 |
EUR | 6.4309 | 1.1547 | 1.5907 | - | 171.4700 | 0.8648 | 0.9309 | 1.7733 |
JPY | 0.0375 | 0.0067 | 0.0093 | 0.0058 | - | 0.0050 | 0.5428 | 0.0103 |
GBP | 7.4422 | 1.3353 | 1.8394 | 1.1563 | 198.2870 | - | 1.0760 | 2.0507 |
CHF | 6.9089 | 1.2421 | 1.7088 | 1.0739 | 184.1510 | 0.9289 | - | 1.9049 |
AUD | 3.6268 | 0.6511 | 0.8968 | 0.5638 | 96.6860 | 0.4876 | 0.5248 | - |
Os dados são da Companhia Morningstar.
Os municípios brasileiros partilham, nesta quarta-feira (30), o valor da terceira parcela de julho do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor a ser transferido pela União aos cofres municipais ultrapassa R$ 4,6 bilhões.
O montante é 9% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando os municípios receberam R$ 4,2 bilhões. O especialista em orçamento público, Cesar Lima, destaca que houve uma melhora no cenário econômico do país em relação ao primeiro semestre do ano anterior.
Ele analisa que a situação de empregabilidade positiva no Brasil colabora para a manutenção de níveis satisfatórios para as prefeituras.
“Então, tivemos um fechamento de semestre positivo, apesar de alguns pontos fora da curva, mas um fechamento de semestre positivo em relação ao ano passado. E vamos acompanhar que nesse segundo semestre tenhamos também uma continuidade nesse fluxo de recursos. Temos uma situação boa no que diz respeito ao emprego, houve queda no último levantamento, mas ainda temos uma boa situação de empregabilidade no Brasil – o que ajuda a manter os recursos do FPM num nível satisfatório para as prefeituras”, avalia Cesar Lima.
Entre os estados, São Paulo recebe a maior parcela – com mais de R$ 576,6 milhões, que serão divididos entre municípios como Americana, Barueri e Praia Grande, por exemplo.
Em seguida aparece Minas Gerais, com um montante acima de R$ 573,6 milhões, que serão destinados a cidades como Betim, Divinópolis e Patos de Minas, por exemplo.
Outra unidade da federação que conta com um dos maiores valores é a Bahia, com um total de R$ 374,7 milhões. No estado baiano, entre os municípios que recebem valores do FPM estão Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho.
O FPM é considerado a principal fonte de receita de cerca de 80% dos municípios do país. A Constituição Federal prevê que o repasse corresponde a 22,5% do que a União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
O total recebido pelos municípios muda de acordo o número de habitantes que, anualmente, é atualizado com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os repasses do FPM são efetuados nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia no fim de semana ou feriado, a transferência é feita no primeiro dia útil anterior. Geralmente, os valores são utilizados para pagamento de folha de funcionários, despesas básicas dos municípios, fornecedores e — quando sobra algum recurso — investidos em infraestrutura.
Até o último dia 24 de julho, oito cidades estavam bloqueadas para recebimento dos valores do FPM. A maioria das cidades está localizada na Região Sul, nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A lista pode ser acessada no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
Confira a lista dos municípios bloqueados:
“Para aqueles municípios que estão bloqueados em relação aos recursos do FPM, a sugestão é que se procure o governo federal para ajustar a situação, seja ela de cunho previdenciário, seja ela relativa a empréstimos tomados com o aval da União, que por acaso não tenham tido suas parcelas quitadas pelo ente federado”, orienta Cesar Lima.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, encerrou a última sessão em alta de 0,45%, aos 132.725 pontos, após três quedas consecutivas.
A recuperação foi impulsionada, em parte, pelo desempenho positivo de ações como a Embraer, após o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmar que o governo brasileiro está empenhado em poupar a empresa das tarifas comerciais.
O mercado também segue atento em relação às possíveis negociações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente diante da proximidade da entrada em vigor das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Ações em alta no Ibovespa
Embraer (EMBR3): +3,76%
Ações em queda no Ibovespa
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 16,5 bilhões.
Para mais informações, acesse o site oficial da B3.
O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.
A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.
Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.
A previsão do tempo para esta quarta-feira (30) é de tempo firme em toda a Região Sul, com sol predominante e nenhuma previsão de chuva. Há risco de geada em várias áreas dos três estados.
No Paraná, o sol aparece durante todo o dia com céu limpo, sem nuvens. A noite também será de tempo totalmente aberto. Em Santa Catarina, o dia será de sol, com poucas nuvens surgindo à tarde.
O Rio Grande do Sul terá tempo ensolarado, com nevoeiro ao amanhecer. A noite será de céu limpo.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 2°C, em Curitiba. Já a máxima será de 18°C, em Porto Alegre. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta quarta-feira (30) é de tempo firme em toda a Região Centro-Oeste, com sol predominando e ausência de chuva, mas com variação na presença de nevoeiro e nebulosidade em alguns estados.
Goiás terá um dia de sol com aumento de nuvens à tarde, mas sem previsão de chuva. O Distrito Federal, terá sol ao longo do dia, com névoa fraca ao amanhecer.
Mato Grosso amanhece com névoa e sol entre algumas nuvens durante o dia. A noite será de céu limpo. Já Mato Grosso do Sul terá tempo ensolarado, com nevoeiro ao amanhecer e noite de céu aberto.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 9°C, em Campo Grande. Já a máxima será de 32°C, em Cuiabá e Goiânia. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 85%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta quarta-feira (30) é de tempo firme, com variações localizadas na nebulosidade e possibilidade de garoa apenas no Espírito Santo.
Minas Gerais terá um dia ensolarado, com céu limpo do início ao fim. Já em São Paulo e no Rio de Janeiro, o dia será de sol com algumas nuvens e névoa ao amanhecer. À noite, o céu segue limpo ou com poucas nuvens.
O Espírito Santo terá céu com muitas nuvens durante todo o dia, com possibilidade de garoa. À noite, as nuvens diminuem lentamente.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 7°C, em São Paulo. Já a máxima será de 24°C, em Belo Horizonte e Vitória. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta quarta-feira (30) apresenta variações significativas no tempo entre os estados.
No Amapá e no Amazonas, o dia será de sol com algumas nuvens, mas sem previsão de chuva. O Tocantins terá tempo firme com sol durante todo o dia, com céu limpo e noite também sem nuvens.
Já o Acre e Rondônia terão sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado.
O Pará terá sol entre muitas nuvens, com pancadas de chuva previstas para a tarde e à noite. Em Roraima, o tempo começa com chuva pela manhã, mas o céu clareia ao longo do dia.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 19°C, em Palmas. Já a máxima será de 35°C, em Palmas, Porto Velho e Rio Branco. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta quarta-feira (30) é de sol com algumas nuvens e chuva passageira durante o dia, com tempo firme à noite no Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Pernambuco. Já em Sergipe e Bahia, o dia será de sol com algumas nuvens, sem previsão de chuva.
No Piauí, o tempo será de sol com aumento de nuvens ao longo do dia e pancadas de chuva à noite. Na Paraíba, o sol aparece com pancadas de chuva pela manhã e muitas nuvens à tarde, mas a noite será firme. Por fim, no Maranhão terá sol com algumas nuvens e chuva rápida tanto durante o dia quanto à noite.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 20°C, em Salvador. Já a máxima será de 36°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Evitar tragédias e proteger a população em situações de emergência exige planejamento, cooperação e treinamento constante. Para fortalecer essa preparação, representantes das defesas civis municipais e estaduais, do Governo Federal e de empresas do setor elétrico participam, de 29 a 31 de julho, de um workshop na Usina de Furnas, em São José da Barra (MG). O objetivo é alinhar os Planos de Ação de Emergência (PAE) de barragens aos Planos de Contingência Municipal (Plancon), documentos fundamentais para a resposta rápida e coordenada em caso de desastres.
O evento conta com a participação de representantes das defesas civis municipais e estaduais da região do Rio Grande, nos estados de Minas Gerais e São Paulo, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e de empresas do setor elétrico. O workshop terá palestras e exercícios para alinhar conceitos técnicos e operacionais de PAE e Plancon.
Para o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, o workshop reforça a importância da cooperação entre o setor público e privado para fortalecer a preparação do país na gestão de riscos de desastres. “Esse Workshop é fruto de uma cooperação técnica entre o CBDB e a Sedec. Nosso compromisso é assegurar que todos os envolvidos compreendam com clareza suas responsabilidades legais — tanto o poder público quanto os empreendedores — para que as ações em situações de emergência ocorram de forma rápida, coordenada e eficaz. A capacitação contínua e a cooperação entre os setores público e privado são fundamentais para fortalecer a preparação do país frente aos diversos riscos que enfrentamos”, destaca.
De acordo com o diretor de Operação e Manutenção Sudeste da Eletrobras, Francisco Arteiro, o treinamento reafirma o compromisso da companhia com a cultura da prevenção e segurança de barragens. “O workshop fortalece a cooperação entre os órgãos de defesa civil e a empresa, aprimorando conhecimentos para a segurança das comunidades”, afirma ele.
A sétima edição do Workshop PAE-Plancon é promovido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), Eletrobras e Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB). A integração entre PAE e Plancon é fundamental para o planejamento e execução de ações coordenadas de defesa civil. O PAE é uma determinação da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). Ele estabelece as ações de resposta em situações de emergência na barragem.
A Eletrobras implantou, nos anos de 2023 e 2024, o PAE em suas usinas hidrelétricas no Rio Grande: Furnas, Mascarenhas de Moraes, Luiz Carlos Barreto de Carvalho, Porto Colômbia e Marimbondo. As ações compreenderam o cadastramento da população que reside nas áreas mais próximas às barragens, instalação de sirenes e placas de sinalização e exercícios de evacuação. O processo foi realizado em cooperação com as defesas civis e ampla participação das comunidades.
O Workshop PAE-Plancon na Usina de Furnas é o terceiro que conta com a organização da Eletrobras. O treinamento já foi realizado na UHE Paulo Afonso (BA), em 2023, e na UHE Baguari (MG), no ano anterior.
Sorteio ocorreu nesta terça-feira (29), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O concurso 2894 da Mega-Sena foi realizado nesta terça-feira (29/07/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. O sorteio não teve vencedores na faixa principal.
Com isso, o prêmio acumulado para o próximo sorteio, marcado para quinta-feira (31), está estimado em R$ 76.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer.
05 - 21 - 24 - 25 - 29 - 49
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.
Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.
Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.
Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou até 12 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.
O concurso 3455 da Lotofácil foi realizado nesta terça-feira (29/07/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. Três apostadores acertaram as 15 dezenas e conquistaram o prêmio de 362.459,63. Os bilhetes premiados foram adquiridos em Patos de Minas (MG), Rio Brilhante (MS) e Rio de janeiro (RJ).
O próximo concurso da Lotofácil, de número 3456, será realizado na quarta-feira, 30 de julho de 2025, com prêmio estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!
01 - 02 - 03 - 05 - 06 - 09 - 10 - 13 - 15 - 17 - 19 - 21 - 22 - 23 - 25
15 acertos - 3 apostas ganhadoras, R$ 362.459,63
14 acertos - 357 apostas ganhadoras, R$ 912,36
13 acertos - 12856 apostas ganhadoras, R$ 35,00
12 acertos - 126310 apostas ganhadoras, R$ 14,00
11 acertos - 529971 apostas ganhadoras, R$ 7,00
Na LotoFácil apostador escolhe de 15 a 20 números entre os 25 disponíveis no volante e ganha prêmios ao acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. Além disso, é possível optar pela Surpresinha, onde o sistema seleciona os números automaticamente, ou utilizar a Teimosinha para participar com a mesma aposta em 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.
A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.
Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
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15 |
R$ 3 |
16 |
R$ 48 |
17 |
R$ 408 |
18 |
R$ 2.448 |
19 |
R$ 11.628 |
20 |
R$ 46.512 |
De segunda-feira a sábado, às 20h.
Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.
Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.
Estão na lista municípios dos estados da Bahia, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Sul
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta terça-feira (29), a situação de emergência em 13 cidades afetadas por desastres nos estados da Bahia, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Sul. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Foram castigados por fortes chuvas os municípios de Arroio dos Ratos, Esteio, Estrela Velha, Imigrante, Ivorá, Restinga Seca e São Pedro do Sul, no Rio Grande do Sul, enquanto Passo do Sobrado, também no estado gaúcho, foi atingido por enxurradas.
Por outro lado, as cidades de Água Fria e Mansidão, na Bahia; Salitre e Solonópole, no Ceará, e Santa Cecília, na Paraíba, passam por um período de estiagem.
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), o S2iD. Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
A iniciativa é fruto de parceria entre o Ministério da Cultura e a FAU/UFRJ
O Rio de Janeiro ganhará, em agosto, mais um programa no roteiro cultural. O Palácio Gustavo Capanema, edifício histórico do centro da cidade, vai ser novamente aberto à visitação pública.
A reabertura do prédio foi anunciada pelo secretário-executivo do Ministério da Cultura (MinC), Márcio Tavares.
“Estamos fazendo uma parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, por meio da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, que vai possibilitar que a gente possa, a partir de 7 de agosto, abrir para visitação pública esse palácio, que é um patrimônio cultural de todos os cariocas, de todos os fluminenses, de todos os brasileiros e do mundo”, diz Tavares.
Construído entre 1937 e 1945, o prédio Palácio Gustavo Capanema é considerado um marco da arquitetura mundial e do patrimônio cultural brasileiro. Além de importância arquitetônica modernista, o Capanema abriga obras de artistas consagrados como Cândido Portinari, Burle Marx, Bruno Giorgi, entre outros.
O público poderá agendar visitas, individuais e em grupo, a partir do dia 6 de agosto, no site do Ministério da Cultura.
Os visitantes serão acompanhados por estudantes da FAU/UFRJ, designados pelo MinC. As visitas, gratuitas, ocorrerão sempre às quintas e sextas-feiras, em diferentes horários. Nos mesmos dias, haverá também horários específicos para visitas guiadas em inglês.
Márcio Tavares destaca a importância da reabertura do local para a população: “É uma ação educativa, formativa, um trabalho de reforço do nosso compromisso, nessa retomada do edifício Capanema, em fazer desse espaço um espaço cada vez mais popular, cada vez mais próximo das pessoas.”
Para mais informações, acesse o site do MinC.
As inscrições para o Edital AMABIO 001/2025 do Banco da Amazônia destinado a apoiar financeiramente projetos de bioeconomia na Região Amazônica terminam na próxima quinta-feira (31). A iniciativa vai destinar R$ 4 milhões ao todo para as iniciativas voltadas à bioeconomia amazônica.
Os interessados em submeter projetos devem realizar as inscrições exclusivamente pela internet, no site do banco.
Pelo edital, organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, cooperativas, microempresas e startups do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão e Pará têm uma oportunidade para colocar em prática projetos voltados à bioeconomia, com o fomento de até R$ 150 mil por projeto.
O apoio financeiro não é reembolsável. Além disso, cada proposta deverá ter duração máxima de 12 meses e não há possibilidade de prorrogação.
"Ele [o edital] se coloca, nesse momento, como uma ferramenta estratégica para que a gente apoie projetos e organizações locais que valorizem saberes tradicionais, que ampliem soluções inovadoras para os ecossistemas e para a bioeconomia da Amazônia, considerando um tema tão relevante e tão importante na atualidade."
A iniciativa integra o Programa AMABIO, Financiamento Sustentável e Inclusivo da Bioeconomia Amazônica. Trata-se de uma parceria entre o Banco e o Grupo Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), com apoio técnico da Expertise France.
As instituições interessadas em submeter projetos devem estar formalmente constituídas há pelo menos dois anos e atuar com bioeconomia e desenvolvimento sustentável na Amazônia.
A medida é voltada a organizações da sociedade civil, startups, microempresas e cooperativas.
Além disso, o edital do AMABIO contempla duas linhas de apoio – que devem ser seguidas pelos interessados. Confira as linhas temáticas:
Atividades que poderão ser apoiadas pelas propostas na linha temática 1 podem ser, por exemplo, voltadas ao desenvolvimento de planos de negócio, estudos de viabilidade e estratégias de comercialização e apoio à inclusão digital e conectividade em territórios tradicionais.
Entre os projetos que podem ser inscritos na linha temática 2 estão os destinados à implantação de soluções inovadoras para o reaproveitamento de resíduos, como cascas, sementes, bagaço e folhas em bioinsumos, cosméticos, alimentação ou artesanato, por exemplo.
O processo seletivo será dividido em três etapas. Confira:
A Comissão de Seleção será composta por representantes da instituição financeira, da Agência Francesa de Desenvolvimento, da Expertise France e por especialistas convidados com notório saber em bioeconomia, inovação, saberes locais ou tradicionais e desenvolvimento sustentável.
A seleção deve considerar os seguintes critérios técnicos:
A publicação do resultado final está prevista para ocorrer no dia 10 de outubro de 2025.
O Programa AMABIO foi criado por meio de uma parceria bilateral entre Brasil e França. Ao todo, a iniciativa deve mobilizar, nos próximos quatro anos, 1 bilhão de euros em investimentos para fomentar o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
O intuito é contribuir para o desenvolvimento da bioeconomia na região, com apoio à população que vive nessa área e à biodiversidade.
O programa conta com parceria de instituições financeiras que atuam na região, como é o caso do Banco da Amazônia.
A implementação do microcrédito rural para agricultura familiar foi uma das contribuições do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) para que o Brasil saísse novamente do Mapa da Fome. A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) divulgou, nesta segunda-feira (28), que o Brasil está abaixo do patamar de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de falta de acesso à alimentação suficiente.
Essa conquista é resultado de decisões políticas do Governo Federal que, por meio de intensas articulações interministeriais, priorizou a diminuição das desigualdades sociais, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar e o combate à fome.
Nesta terceira gestão do Presidente Lula, os recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento reforçaram a disseminação do microcrédito rural para as regiões Norte e Centro-Oeste. O novo AgroAmigo já movimentou mais de R$ 100 milhões entre dezembro de 2024 e julho de 2025, e avançará ainda mais com um novo orçamento de R$ 1 bilhão, anunciado no início deste mês.
O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou que o AgroAmigo exerce impacto direto sobre a produção nacional de alimentos, uma vez que promove a inclusão produtiva e o acesso de grupos agrícolas tradicionais à soluções financeiras diferenciadas do mercado. “O microcrédito é um instrumento decisivo que garante às pessoas das mais distintas atividades participarem do processo de desenvolvimento que o país está passando”, declarou.
O novo AgroAmigo é operado pela Caixa Econômica Federal e pode ser utilizado para diversas finalidades, desde investir em melhorias de infraestrutura, a custear despesas do dia a dia da produção. Ele é destinado a agricultores familiares enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que abrange grupos diversos, como assentados, ribeirinhos, extrativistas, pescadores, indígenas e quilombolas.
Para garantir que o AgroAmigo seja acessível, o MIDR investe em duas iniciativas: a realização de mutirões de serviços em parceria com estados e municípios, e o credenciamento de agências de crédito que atuam de forma local.
Uma delas é o Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus), que promove a formação de agentes de créditos vinculados a negócios comunitários, como associações, cooperativas e sindicatos, a fim de fortalecer as cadeias produtivas locais, especialmente as da biodiversidade. Os ativadores de crédito são selecionados a partir de um ciclo de capacitações da Conexsus que inclui temas como introdução e operacionalização do crédito rural, educação financeira e equidade de gênero. Há, também, uma formação complementar em boas práticas agroecológicas.
O Coordenador da Rede de Ativadores de Crédito Socioambiental da Conexsus, Renan Augusto Miranda Matias, explicou que a seleção dos ativadores de crédito prioriza pessoas que já têm relação com as cooperativas e conhecimento prévio dos setores produtivos locais. “São essas pessoas que visitam cada uma das unidades de produção familiar da região. É o ativador de crédito que explica as condições do contrato de microcrédito — como os prazos e rebatimentos —, e que faz o acompanhamento das famílias com foco em gerar adimplência e futuras renovações”, afirmou.
A Conexsus conta com mais de 50 ativadores de crédito em exercício na região Norte, com destaque para os estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia. Atualmente, a instituição tem parceria com 26 organizações comunitárias e está em processo de expansão para o Amapá e Roraima, visando formar ao menos 30 novos ativadores ao fim das atividades da última formação.
Até o momento, as cadeias produtivas fortalecidas pelo AgroAmigo com o apoio da Conexsus foram manejo de mínimo impacto de açaí nativo, cacau, cupuaçu, castanha, mandioca, farinha de mandioca, além de sistemas de produção artesanal do pirarucu. O fortalecimento dessas atividades produtivas é essencial para garantir renda no campo com preservação ambiental e valorização dos saberes tradicionais.
A CAIXA paga nesta terça-feira (29), para os estudantes nascidos nos meses de março e abril, uma nova parcela do Incentivo Frequência do Programa Pé-de-Meia.
O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem.
Para facilitar ainda mais o dia a dia, é possível solicitar gratuitamente o cartão Pé-de-Meia pelo próprio app CAIXA Tem, permitindo o uso dos recursos em compras e pagamentos.
O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio da rede pública.
Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br.
Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem.
A CAIXA inicia nesta terça-feira (29) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de julho para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 8.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou Poupança no CAIXA Tem.
Com o CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
As taxas de juros elevadas foram o principal desafio da indústria da construção no 2º trimestre de 2025. O entrave foi citado por 37,7% dos empresários do setor, contra 35,3% no 1º trimestre do ano, segundo Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta segunda (28).
De acordo com Isabella Bianchi, analista de Políticas e Indústria da CNI, as taxas de juros elevadas afetam o setor da construção por diferentes canais.
“Pelo lado da oferta, se o industrial da construção precisar tomar crédito para adquirir capital de giro e começar um novo projeto, por exemplo, ele vai ser impactado pela elevação do custo do crédito, reflete esse aumento na Selic. E de forma similar, ocorre do lado da demanda: para o consumidor adquirir um bem do setor da construção, ele precisa tomar crédito, o que também acaba sendo encarecido pela elevação das taxas de juros”, explica a analista.
Lembrada por 30,5% dos empresários, a alta carga tributária segue como o segundo principal problema da indústria da construção. No 1º trimestre, 27,8% dos empresários haviam mencionado a questão. A terceira posição do ranking é ocupada pela falta ou alto custo de trabalhador qualificado. No 2º trimestre, o problema foi reportado por 24,6% dos industriais, enquanto, no 1º, por 27,1%.
Há 10 anos no setor da construção, Mayara Serra, diretora de Desenvolvimento da Maso Engenharia e Consultoria, diz que as três primeiras posições do ranking juntas “pesam bastante”.
“Os juros altos são os que mais impactam no dia a dia. Com juros altos, tudo fica mais difícil. A carga tributária e a mão de obra qualificada também exigem atenção, só que, no final das contas, é um combo que complica tudo. Mas com planejamento e equipe certa, a gente consegue ir equilibrando”, explica a diretora.
Para Mayara, o cenário não é pior por causa da desaceleração nos preços de insumos e matérias-primas. O índice que mede a evolução do preço médio desses itens recuou 3,7 pontos, para 60,9 pontos, na passagem do 1º para o 2º trimestre.
“A desaceleração nos preços de insumos ajuda a garantir o planejamento da obra. Se a gente tiver uma alta muito grande desses insumos, acontece um desvio do planejamento, que faz com que a gente tenha que trabalhar para que cheguemos lá na frente sem prejuízos”, afirma.
O índice de satisfação com a situação financeira caiu 1,4 ponto, fechando o 2º trimestre em 45 pontos. Abaixo da linha de 50 pontos, o indicador reflete maior insatisfação dos empresários com as finanças de seus negócios.
Os índices de satisfação com o lucro operacional e de facilidade de acesso ao crédito também caíram, de 42,8 para 42,5 pontos e de 37,4 para 35,5 pontos, respectivamente. Isso indica maior insatisfação com os lucros e dificuldades crescentes para obter crédito.
Em junho, o índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 48,8 pontos, após avançar frente a maio. O resultado foi inferior ao registrado no mesmo mês em 2024 e em 2023, quando o indicador marcou 49,9 pontos. Vale lembrar que, quanto menor o índice, pior o desempenho do setor.
Já o índice de evolução do número de empregados caiu de maio para junho. O indicador registra 48,3 pontos, abaixo do patamar visto no mesmo mês em 2024 e em 2023, quando registrou 48,8 pontos e 50 pontos, respectivamente.
Depois de sete meses consecutivos em 67%, a Utilização da Capacidade Operacional (UCO) da indústria da construção caiu 1 ponto percentual, para 66%. A UCO está dois pontos percentuais abaixo do nível visto em junho de 2024 (68%) e 1 ponto percentual abaixo de junho de 2023 (67%).
Em julho de 2025, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Construção caiu 0,4 ponto, para 47,1 pontos. Ao se afastar da linha divisória de 50 pontos, o indicador revela que a falta de confiança se intensificou entre os industriais do setor.
O índice de intenção de investimento caiu 2,4 pontos de junho para julho. Agora, o indicador registra 40,4 pontos, 2,3 pontos percentuais acima da média histórica.
Segundo a analista de Políticas e Indústria da CNI, a confiança da construção recuou principalmente por uma pior avaliação das condições atuais por parte dos empresários do setor. “Essa avaliação de condições atuais piores do que a dos últimos seis meses é percebida tanto para as próprias empresas quanto para a economia brasileira”, expõe Isabella.
Apesar do momento negativo, os empresários seguem otimistas para o segundo semestre de 2025. O índice de expectativa de número de empregados avançou 1,9 ponto frente a junho, chegando aos 52,9 pontos. O índice de expectativa de compras de insumos e matérias-primas subiu 1,1 ponto, para 52,2 pontos.
Por outro lado, o índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços recuou 0,8 ponto, para 50,5 pontos, enquanto o de nível de atividade permaneceu em 53,1 pontos.
Todos os indicadores continuam acima dos 50 pontos, revelando que os industriais têm perspectivas positivas para os próximos seis meses.
A diretora Mayara confirma os dados. “Às vezes, me sinto insatisfeita com todo o cenário do mercado. Mas vejo melhora, principalmente por conta da queda dos preços do insumo. Isso faz a diferença no caixa de qualquer construtora e acaba ajudando a garantir que o orçamento não saia do planejado. Então, temos desafios. Mas essa desaceleração dos preços da matéria-prima permite que a gente organize melhor as contas. Isso dá mais fôlego e confiança. A gente consegue manter os projetos, pensar em novas vendas e novos projetos”, conclui.
Para esta edição da Sondagem Indústria da Construção, foram consultadas 305 empresas: 118 pequenas, 123 médias e 64 grandes, entre 1º e 10 de julho de 2025.
O Instituto Trata Brasil (ITB), em parceria com a GO Associados, realizou um levantamento sobre a universalização dos serviços de saneamento básico. O estudo compõe a 17ª edição do Ranking do Saneamento e destaca os 20 melhores entre os 100 municípios mais populosos do país.
Na análise deste ano, Campinas (SP) foi a primeira colocada, seguida por Limeira (SP) e Niterói (RJ). Das 20 melhores cidades, nove são do estado de São Paulo, cinco do Paraná, três de Minas Gerais, duas de Goiás e uma do Rio de Janeiro.
Ranking 2025 | Cidade | UF |
---|---|---|
1 | Campinas | SP |
2 | Limeira | SP |
3 | Niterói | RJ |
4 | São José do Rio Preto | SP |
5 | Franca | SP |
6 | Aparecida de Goiânia | GO |
7 | Goiânia | GO |
8 | Santos | SP |
9 | Uberaba | MG |
10 | Foz do Iguaçu | PR |
11 | Uberlândia | MG |
12 | Jundiaí | SP |
13 | Ponta Grossa | PR |
14 | Maringá | PR |
15 | São Paulo | SP |
16 | Montes Claros | MG |
17 | Taubaté | SP |
18 | Curitiba | PR |
19 | Londrina | PR |
20 | Praia Grande | SP |
A análise considera três dimensões principais:
Cada uma dessas áreas é avaliada por meio de indicadores específicos, como abastecimento de água, esgotamento sanitário, tratamento de esgoto, investimentos totais por habitante, além dos índices de perdas na distribuição e por ligação.
Os critérios representam mais de 80% do peso da nota total, e são amplamente utilizados pelo setor para avaliar a qualidade do saneamento básico em um determinado local.
Campinas saltou da 24ª posição em 2022 para a liderança em 2025. O feito reflete o impacto direto do Plano Campinas 2030, lançado em 2021, com investimento superior a R$ 1,1 bilhão.
O planejamento foi estruturado em quatro eixos centrais: ampliação da capacidade de reservação, redução de perdas na distribuição, produção de água de reúso e implantação de nova fonte de captação.
Os resultados dessas ações se refletem nos indicadores de desempenho avaliados pelo Instituto Trata Brasil, nos quais Campinas obteve nota máxima em todos os quesitos:
Com esses avanços, a cidade do interior de São Paulo antecipou em dez anos as metas de universalização previstas no Marco Legal do Saneamento, que estabelece 99% de cobertura de água e 90% de coleta e tratamento de esgoto até 2033.
O Banco Central divulgou nesta segunda-feira (28), por meio do Boletim Focus, que as estimativas para a inflação nos próximos anos indicam desaceleração. A pesquisa semanal, realizada com mais de 100 instituições financeiras, registra redução nas projeções pela nona semana consecutiva.
Os economistas do mercado financeiro apontam que a expectativa de inflação para 2025 caiu de 5,10% para 5,09%. Para 2026, a projeção recuou de 4,45% para 4,44%. Para 2027 e 2028, as previsões permaneceram em 4% e 3,80%, respectivamente.
Apesar das quedas, as estimativas para 2025 e 2026 superam o teto da meta de inflação adotada em janeiro deste ano, cujo objetivo central é de 3%, com variação entre 1,5% e 4,5%. Caso a inflação acumulada em 12 meses fique fora desse intervalo por seis meses consecutivos, o Banco Central é obrigado a enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, com uma explicação dos motivos do descumprimento.
Em junho de 2025, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, enviou uma carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com as justificativas do estouro da meta. Entre os principais fatores relatados, foram apontados a atividade econômica aquecida, a valorização do dólar frente ao real, o aumento do custo da energia elétrica e os efeitos de eventos climáticos extremos.
A estimativa do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 permaneceu em 2,23%, enquanto para 2026, a projeção subiu de 1,88% para 1,89%.
A previsão da taxa Selic, conhecida como taxa básica de juros, para o fechamento de 2025, foi mantida em 15% ao ano. Já para o fim de 2026 e 2027, a expectativa permanece em 12,50% e 10,50% ao ano, respectivamente.
A projeção para a taxa de câmbio no encerramento de 2025 caiu de R$ 5,65 para R$ 5,60. Por outro lado, para o fim de 2026, a expectativa foi mantida, com o dólar cotado a R$ 5,70.
A balança comercial mantém expectativa de superávit em 2025, mas a projeção recuou de US$ 69,3 bilhões para US$ 66,7 bilhões. Para 2026, o saldo positivo passou de US$ 75,2 bilhões para US$ 70 bilhões.
O investimento estrangeiro direto no país tem previsão de entrada de US$ 70 bilhões, tanto para 2025 quanto para 2026.
Estudantes concluintes e egressos de licenciatura devem se inscrever na primeira edição da PND
O prazo de inscrições para a primeira edição da Prova Nacional Docente (PND) foi ampliado e vai até quarta-feira (30). A participação deve ser confirmada por meio do Sistema PND, disponível no site do Inep. As solicitações de atendimento especializado e uso do nome social também podem ser feitas até quarta.
Podem participar estudantes concluintes de cursos de licenciatura inscritos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2025, cujas inscrições foram realizadas pelas instituições de ensino, bem como egressos de licenciatura que desejam utilizar a nota da prova em concursos públicos em estados que adotarem a PND como critério de seleção.
A taxa de inscrição é de R$ 85,00, com isenção garantida para concluintes inscritos no Enade 2025. Também podem solicitar isenção candidatos cadastrados no CadÚnico ou aqueles que comprovarem doação de medula óssea, conforme previsto no edital. O pagamento da taxa deve ser feito até o dia 1° de agosto.
CRONOGRAMA
Etapa | Período/Data |
---|---|
Solicitação de isenção da taxa de inscrição | 30 de junho a 4 de julho |
Inscrição | 14 a 30 de julho |
Solicitação de atendimento especializado e nome social | 14 a 30 de julho |
Pagamento da taxa de inscrição | 14 de julho a 1º de agosto |
Aplicação da prova | 26 de outubro |
Gabarito preliminar e padrão de resposta | 28 de outubro |
Gabarito definitivo e padrão de resposta da questão discursiva | 11 de novembro |
Resultado final da prova | 10 de dezembro |
A PND está vinculada ao programa Mais Professores para o Brasil e será utilizada por redes públicas de ensino para apoiar processos de seleção e ingresso de docentes. A iniciativa é do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que buscam avaliar e certificar profissionais da educação para atuação na rede pública.