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Baixar áudioO calor intenso que marcou o Natal não dá trégua e deve continuar dominando grande parte do Brasil ao longo do fim de semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) elevou o nível de atenção para o patamar máximo, emitindo um alerta vermelho de "grande perigo" para uma onda de calor que abrange oito estados e deve persistir, pelo menos, até a próxima segunda-feira (29).
O aviso de calor extremo concentra-se especialmente no centro-sul do país, onde o ar quente segue estagnado. As áreas mais afetadas incluem:
Nessas localidades, a persistência de temperaturas pelo menos 5°C acima da média histórica por mais de cinco dias configura tecnicamente a onda de calor, elevando drasticamente os riscos de hipertermia e desidratação.
A causa principal da manutenção desse cenário é um bloqueio atmosférico que dificulta a formação de nuvens de chuva e impede a chegada de frentes frias. Esse sistema mantém o ar abafado e o céu aberto, permitindo que a radiação solar aqueça a superfície de forma contínua desde as primeiras horas da manhã.
O padrão meteorológico deve começar a apresentar uma mudança gradual a partir da tarde de sábado. A combinação do calor acumulado com o avanço de umidade pelas bordas do sistema de alta pressão deve criar um cenário de forte instabilidade.
Embora o calor não diminua de forma significativa, a previsão indica um aumento no risco de temporais isolados entre a tarde e a noite de sábado e domingo.
Especialistas reforçam a necessidade de hidratação constante e atenção aos sinais de cansaço e tontura, sintomas comuns do estresse térmico provocado pela falta de resfriamento noturno nas cidades.
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Baixar áudioO setor da construção civil encerrou 2025 em retração. Em dezembro, o Índice de Confiança da Construção (ICST), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,2 ponto e chegou a 91,4 pontos — o nível mais baixo desde maio de 2021, período ainda marcado pelos efeitos da pandemia.
Segundo a coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, Ana Maria Castelo, o setor atravessou todo o ano sem conseguir sustentar uma trajetória consistente de recuperação da confiança, o que evidencia um ambiente de instabilidade.
“A melhora observada em novembro não se sustentou. Ao longo de todo o ano, o setor não conseguiu engatar duas melhoras consecutivas da confiança setorial e, assim, o indicador alcançou em dezembro o pior patamar desde 2021. O que isso revela? Que a despeito da alta dos investimentos estimados para a infraestrutura, do elevado volume de contratações feitas pelo Programa Minha Casa Minha Vida, as dificuldades de encontrar trabalhadores e o aumento dos custos afetaram sobremaneira o ambiente de negócios das empresas. No último mês do ano, o Índice de Expectativas teve piora, mas o percentual que aponta alta da demanda nos próximos meses se mantém acima do percentual de queda, o que significa que, para 2026, a percepção dominante é de continuidade desse ambiente de mercado de trabalho pressionado”, observou.
De acordo com o economista e conselheiro do Conselho Regional de Economia de São Paulo, Carlos Eduardo Oliveira Júnior, as taxas de juros elevadas inibem o investimento. “Um investimento menor faz com que a confiança pare de subir. Como ocorre nesse caso, o Índice de Confiança da Construção Civil, algo que depende muito da questão dos juros, quando os juros estão muito elevados, faz com que a demanda caia.”
Apesar disso, houve um dado positivo: o nível de utilização da capacidade instalada, que mostra o quanto as empresas estão usando sua estrutura, subiu para 78,5% em dezembro. Isso significa que canteiros, trabalhadores e máquinas estão sendo mais utilizados.
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Baixar áudioEm 2025, o Congresso avançou na aprovação de um conjunto de medidas com impacto direto sobre o setor agropecuário, voltadas à mitigação dos efeitos climáticos no campo, ao fortalecimento da agricultura familiar e à promoção do desenvolvimento rural sustentável. As propostas aprovadas atendem demandas históricas do agro, especialmente em áreas como crédito, gestão de riscos, segurança alimentar, reforma agrária e sucessão rural.
Entre os principais pontos estão a ampliação do acesso ao Garantia-Safra, a criação de linhas especiais de financiamento para produtores atingidos por calamidades públicas, a instituição de uma política nacional de combate ao desperdício de alimentos, alterações nos critérios de desapropriação para fins de reforma agrária e a criação da Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural.
Ampliação do acesso ao Garantia-Safra
Uma das mudanças de maior alcance para a agricultura familiar foi a ampliação do acesso ao Garantia-Safra. A nova regra reduz de 50% para 40% o percentual mínimo de perda da produção exigido para o recebimento do benefício, ampliando o número de produtores atendidos.
A medida contempla agricultores familiares de culturas como feijão, milho, arroz, mandioca e algodão, afetados por estiagem ou excesso de chuvas. O valor do benefício, anteriormente fixado em R$1,2 mil por ano, passa a ser definido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, com possibilidade de pagamento em até três parcelas mensais, conforme a disponibilidade orçamentária. O projeto foi convertido na Lei 15.236/25.
Apoio financeiro a produtores atingidos por calamidades
Outra iniciativa relevante para o agro autoriza a destinação de até R$30 bilhões do Fundo Social do pré-sal para o financiamento de dívidas de produtores rurais afetados por calamidades públicas. Os recursos poderão ser operados pelo BNDES e por instituições financeiras habilitadas, que assumirão o risco de crédito das operações.
Os limites de financiamento chegam a R$10 milhões por produtor e a R$50 milhões para cooperativas, associações e condomínios de produtores. O prazo de pagamento pode alcançar dez anos, com até três anos de carência, e juros entre 3,5% e 7,5% ao ano. A proposta segue em tramitação no Senado Federal.
Política nacional de combate ao desperdício de alimentos
Também avançou a criação da Política Nacional de Combate à Perda e ao Desperdício de Alimentos (PNCPDA), sancionada como Lei 15.224/25. A iniciativa busca reduzir perdas ao longo de toda a cadeia produtiva, com reflexos diretos sobre a eficiência do setor agroalimentar.
A política prevê ações articuladas entre poder público, setor privado, organizações da sociedade civil e entidades religiosas, com foco na capacitação de produtores e trabalhadores, no incentivo à pesquisa e no desenvolvimento de tecnologias e boas práticas.
Novos critérios para desapropriação na reforma agrária
No campo fundiário, foi aprovado projeto que altera os critérios para desapropriação de terras destinadas à reforma agrária. Pela nova regra, apenas propriedades consideradas improdutivas poderão ser desapropriadas. Imóveis produtivos só poderão ser alvo de desapropriação se descumprirem, de forma simultânea, todos os requisitos da função social.
A proposta está em análise no Senado e se baseia em entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2023, trazendo maior segurança jurídica ao produtor rural.
Juventude e sucessão no campo
Outro avanço de interesse estratégico para o agro foi a criação da Política Nacional de Juventude e Sucessão Rural, convertida na Lei 15.178/25. A iniciativa busca estimular a permanência de jovens no campo e garantir a continuidade das atividades produtivas na agricultura familiar.
Voltada a jovens de 15 a 29 anos, a política prevê ações de acesso à terra e ao crédito rural, parcerias com instituições de ensino e pesquisa e o fortalecimento da educação no meio rural, com a adoção da pedagogia da alternância.
O conjunto das medidas aprovadas reforça a agenda do setor agropecuário no Congresso, com foco em resiliência climática, acesso a crédito, segurança jurídica e renovação geracional no campo.
Copiar o textoA estimativa da pasta é vacinar cerca de 7 milhões de jovens nessa faixa etária
Baixar áudioO Ministério da Saúde prorrogou até o primeiro semestre de 2026 a estratégia nacional de resgate vacinal contra o HPV voltada a adolescentes e jovens de 15 a 19 anos que ainda não receberam o imunizante na idade recomendada. A ampliação do prazo tem como objetivo reforçar a proteção desse público e aumentar a cobertura vacinal em todo o país, por meio de ações em escolas e outros locais de grande circulação.
A estimativa da pasta é vacinar cerca de 7 milhões de jovens nessa faixa etária. Desde o início da estratégia, até dezembro de 2025, já foram aplicadas 208,7 mil doses — 91 mil em meninas e 117,7 mil em meninos.
O diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti, destacou que a ampliação do prazo permite que adolescentes e jovens que não se vacinaram entre 9 e 14 anos possam garantir sua proteção. "Essa medida contribui para reduzir a circulação do vírus e prevenir doenças graves associadas ao HPV", afirmou.
A vacina é segura e essencial na prevenção de diversos tipos de câncer, incluindo os de colo do útero, vulva, pênis, garganta e pescoço. A iniciativa contempla todos os 5,5 mil municípios brasileiros, com aplicação disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em ações extramuros promovidas em escolas, universidades, ginásios e shoppings, em parceria com estados e municípios.
Desde 2024, o Brasil adota o esquema de dose única da vacina contra o HPV, o que simplifica o acesso e facilita a adesão dos adolescentes à imunização. Para pessoas imunocomprometidas — como pacientes vivendo com HIV/Aids, transplantados, pacientes oncológicos, usuários de PrEP entre 15 e 45 anos e vítimas de violência sexual a partir dos 15 anos — o esquema permanece com três doses, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
Mais informações sobre a vacinação estão disponíveis no portal do Ministério da Saúde:
www.gov.br/saude
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Baixar áudioFamília reunida, presentes trocados com parentes mas, às vezes, a felicidade dá lugar à frustração de um produto que não serviu adequadamente. É por casos assim que o primeiro dia útil após o Natal é conhecido como o Dia da Troca. O comércio fica repleto de clientes para fazer a devolução ou substituição de itens.
Nessas situações, é sempre bom saber o que determina o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Cor, modelo ou tamanho errados não são motivos para troca obrigatória de compras feitas em lojas físicas. É o estabelecimento que decide se faz ou não a devolução e sob quais circunstâncias, como prazo, manutenção da etiqueta e apresentação de cupom ou nota fiscal. Essas condições, no entanto, devem ser informadas de forma clara e ostensiva ao consumidor no momento da compra.
Já para as compras realizadas de forma remota, ou seja, pela internet, telefone ou outro meio que não seja presencial, o consumidor tem garantido o direito ao arrependimento. O prazo estipulado pelo CDC é de até sete dias, contados a partir da data da compra ou do recebimento do produto. Quando é o caso, o fornecedor tem que arcar, inclusive, com os custos do frete da devolução, independentemente da motivação do consumidor.
As regras para quando o presente apresenta defeito são as mesmas tanto para lojas físicas quanto para compras online. O prazo garantido ao consumidor para reclamar de imperfeições é de 30 dias para produtos não duráveis, como alimentos, e de até 90 dias no caso de itens duradouros, como eletrodomésticos, roupas e celulares. O fornecedor tem até 30 dias para solucionar o problema, contatados a partir da data da reclamação.
Se o defeito não for resolvido nesse período, o consumidor pode escolher entre a troca do produto por outro equivalente, o abatimento proporcional do preço pago em decorrência do defeito ou a devolução do valor pago com correção monetária. Para objetos considerados essenciais, como geladeiras, não é necessário aguardar os 30 dias para conserto, sendo possível optar imediatamente por uma das alternativas previstas em lei. Aqui, o fornecedor também deve custear as despesas com o envio ou postagem do produto.
Todas essas regras valem para itens importados comercializados por lojas ou sites brasileiros. É obrigatório que esses estabelecimentos tenham todas as informações em português. Para garantir os direitos, é recomendado que o consumidor sempre guarde a nota fiscal, recibos, termos de garantia e mantenha a etiqueta do produto intacta.
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Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Sul do país, neste sábado (27), indica variações meteorológicas entre os estados, com destaque para o alerta de perigo potencial e perigo de tempestades, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
As áreas do Noroeste, Nordeste, Centro Ocidental, Centro Oriental e Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (RS), assim como as regiões Serrana, Sul e Oeste de Santa Catarina (SC), registram elevada cobertura de nuvens, com possibilidade de chuvas isoladas.
O restante do território do RS apresenta alta nebulosidade, com pancadas de chuva e trovoadas.
Em contraste, o estado do Paraná (PR) e as demais áreas de SC devem ter condições mais estáveis, com predominância de céu claro e presença de nuvens. Contudo, o Inmet aponta para grande perigo de onda de calor nas regiões.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C em Curitiba. Já a máxima pode chegar até 33°C em Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 100%.
Período de cinco ou mais dias consecutivos em que a temperatura máxima diária supera, em pelo menos 5 °C, a média climatológica da temperatura máxima para aquele mês e local.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Centro-Oeste do país, neste sábado (27), indica céu claro com presença de nuvens na maioria dos estados. A exceção será Mato Grosso (MT) que registra alta nebulosidade com possibilidade de chuva isolada em grande parte do território.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo potencial e grande perigo de onda de calor no Leste de Mato Grosso do Sul (MS) e nas regiões Centro, Sul e Leste de Goiás (GO).
Além disso, o órgão também informou sobre a ocorrência de chuvas intensas no Centro-Sul e Nordeste Mato-grossense, no Centro-Norte de Mato Grosso do Sul, e no Norte, Sudeste e Sudoeste Mato-grossense.
Há ainda previsão de tempestades no Sudoeste e Leste de Mato Grosso do Sul, nos Pantanais Sul-Mato-grossenses e no Centro-Norte de Mato Grosso do Sul.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17°C em Brasília. Já a máxima pode chegar até 34°C em Campo Grande. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
Período de cinco ou mais dias consecutivos em que a temperatura máxima diária supera, em pelo menos 5°C, a média climatológica da temperatura máxima para aquele mês e local.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoTemperaturas variam entre 21°C e 38°C, enquanto a umidade relativa do ar permanece entre 25% e 95%
Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Sudeste do país, neste sábado (27), indica céu claro com presença de nuvens em todos os estados.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial e grande perigo de onda de calor que afeta todos os territórios sudestinos.
Além disso, o órgão evidencia a ocorrência de perigo potencial de tempestades em regiões de Minas Gerais (MG), como Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Central Mineira, Oeste de Minas, Sul/Sudoeste de Minas, Noroeste de Minas, Norte de Minas, Campo das Vertentes e Metropolitana de Belo Horizonte, e em regiões de São Paulo (SP), como Presidente Prudente, São José do Rio Preto, Campinas, Bauru, Piracicaba, Itapetininga, Ribeirão Preto, Araçatuba, Macro Metropolitana Paulista, Marília, Araraquara, Metropolitana de São Paulo, Assis, Litoral Sul Paulista e Vale do Paraíba Paulista.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C em Belo Horizonte e São Paulo. Já a máxima pode chegar até 38°C no Rio de Janeiro. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%.
Período de cinco ou mais dias consecutivos em que a temperatura máxima diária supera, em pelo menos 5°C, a média climatológica da temperatura máxima para aquele mês e local.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioO Ibovespa voltou a fechar o pregão em alta de 0,27%, aos 160.896 pontos, em uma sessão de liquidez reduzida pós-Natal. Os maiores influenciadores no desempenho foram a carta divulgada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, preso e condenado por tentativa de golpe de Estado, e a valorização das commodities.
O principal índice da bolsa brasileira abriu a sessão em baixa, com a repercussão da carta manuscrita por Bolsonaro em que o ex-presidente reforça a escolha do filho primogênito, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para liderar a chapa de oposição na eleição presidencial de 2026.
Contudo, ao longo do pregão, o índice deu a volta por cima, apoiado pela alta dos preços do petróleo, que valorizaram as ações das blue chips, como Petrobras e Vale, além da alta dos preços do minério de ferro.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Paranapanema S.A (PMAM3): +27,87%
BCO Mercantil do Brasil SA (BMEB3): +25,96%
Ações em queda no Ibovespa
Azul SA Pfd Registered Shs (AZUL54): -26,47%
Cia Tecidos Santanense SA (CTSA3): -12,45%
O volume total negociado na B3 foi de R$16.339.104.731, em meio a 2.631.024 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Copiar o textoInmet alerta para chuvas intensas no AP, AC, AM, PA e RO; temperaturas variam entre 22°C e 34°C
Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Norte do país, neste sábado (27), indica céu claro com presença de nuvens na maioria dos estados.
As exceções serão a maior parte do território de Rondônia (RO) e do Amapá (AP), a área de Rio Branco, no Acre (AC), o Sul e o Centro do Amazonas (AM), além de Marajó, do Nordeste e do Sudoeste do Pará (PA), que registram alta nebulosidade e possibilidade de chuva isolada.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo potencial e perigo para chuvas intensas nas regiões. Entre as áreas afetadas estão o Leste Rondoniense, o Sudoeste e Sudeste Paraense, o Centro, Sudoeste, Norte e Sul Amazonense, o Madeira-Guaporé, o Vale do Acre e o Vale do Juruá.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Rio Branco. Já a máxima pode chegar até 34°C em Boa Vista. A umidade relativa do ar varia entre 54% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioO dólar comercial encerrou o último pregão em alta de 0,16% frente ao real, cotado a R$5,54, em uma sessão de liquidez reduzida no pós-Natal. A carta escrita à mão pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado e preso por tentativa de golpe de Estado, na qual ele reforça a escolha do filho primogênito, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), para encabeçar a chapa de oposição na eleição presidencial de 2026 repercutiu junto ao mercado durante a sessão, gerando alta da moeda estadunidense.
Além disso, o Banco Central realizou dois leilões de linha, nos quais vendeu integralmente a oferta de US$2 bilhões, o que auxiliou para retardar a valorização do câmbio.
O euro, por sua vez, encerrou a sessão cotado a R$6,52, o que representa uma alta de 0,33%.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1803 | 0,1532 | 0,1336 | 28,2313 | 0,1423 | 0,2465 | 0,2686 |
| USD | 5,5465 | 1 | 0,8495 | 0,7408 | 156,59 | 0,7894 | 1,3673 | 1,4891 |
| EUR | 6,5274 | 1,1772 | 1 | 0,8723 | 184,30 | 0,9294 | 1,6095 | 1,7528 |
| GBP | 7,4831 | 1,3499 | 1,1468 | 1 | 211,29 | 1,0653 | 1,8449 | 2,0091 |
| JPY | 0,0354 | 0,0064 | 0,0054 | 0,0047 | 1 | 0,5041 | 0,0087 | 0,0095 |
| CHF | 7,0262 | 1,2669 | 1,0760 | 0,9384 | 198,32 | 1 | 1,7321 | 1,8858 |
| CAD | 4,0565 | 0,7314 | 0,6211 | 0,5419 | 114,51 | 0,5774 | 1 | 1,0892 |
| AUD | 3,7232 | 0,6716 | 0,5705 | 0,4974 | 105,17 | 0,5302 | 0,9182 | 1 |
Os dados são da Investing.com
Copiar o textoTemperaturas variam entre 22°C e 35°C, enquanto a umidade relativa do ar permanece entre 40% e 100%
Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Nordeste do país, neste sábado (27), indica tempo estável, com céu claro e presença de nuvens. Esta condição será observada em todos os estados.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Salvador. Já a máxima pode chegar até 35°C em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoO concurso 3572 da Lotofácil foi realizado nesta sexta-feira (26/12/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. 2 apostadores acertaram as 15 dezenas e levaram para casa o prêmio de R$ 927.289,30.
O prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3573, que será realizado no sábado, 27 de dezembro de 2025, está estimado em R$ 1.800.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!
01 - 02 - 04 - 05 - 07 - 10 - 12 - 14 - 15 - 16 - 17 - 18 - 19 - 22 - 24
A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.
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Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
|---|---|
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15 |
R$ 3 |
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16 |
R$ 48 |
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17 |
R$ 408 |
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18 |
R$ 2.448 |
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19 |
R$ 11.628 |
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20 |
R$ 46.512 |
De segunda-feira a sábado, às 21h.
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Copiar o textoEstão na lista municípios dos estados da Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Maranhão, Paraíba e Pará
Baixar áudioO Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta sexta-feira (26), o repasse de R$ 9,4 milhões para ações de resposta e recuperação a cidades dos estados da Bahia, Mato Grosso, Minas Gerais, Maranhão, Paraíba e Pará.
Estão na lista os municípios de São João do Paraíso e Caraí, em Minas Gerais; Milagres, no Maranhão; Tenório, na Paraíba; Santa Izabel do Pará, Anajás, Bagre e Porto de Moz, no Pará; Porto Seguro, na Bahia; e Paranatinga, no Mato Grosso.
As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Os recursos foram autorizados a partir de critérios técnicos que levam em conta a magnitude dos desastres, o número de desabrigados e desalojados e as necessidades apresentadas nos planos de trabalho enviados pelas prefeituras.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).
A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.
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Baixar áudioO Banco da Amazônia registrou crescimento expressivo nos investimentos em patrocínios até setembro de 2025. No período, os aportes somaram R$14,5 milhões, alta de 93,3% em relação ao mesmo intervalo de 2024. O avanço reflete a ampliação do apoio a iniciativas nas áreas cultural, social e esportiva em diferentes regiões da Amazônia Legal.
Os dados constam do Relatório da Administração 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025.
Além de fomentar o desenvolvimento econômico sustentável da Região Norte por meio da oferta de linhas de crédito a produtores rurais e empresários, o Banco da Amazônia também direciona recursos para a valorização da cultura regional e a promoção da inclusão por meio do esporte.
Apenas no primeiro trimestre de 2025, a instituição investiu R$ 3,4 milhões no patrocínio de projetos esportivos, ambientais, sociais, culturais, além de exposições realizadas na Amazônia Legal.
Entre as iniciativas contempladas está o projeto Braçadas do Futuro, que reúne 200 atletas e paratletas de Boa Vista (RR) e recebe apoio do Banco da Amazônia há cinco anos. A ação oferece treinamento regular em natação em águas abertas, com foco no alto rendimento.
Para a treinadora da equipe, Teca Marinho, o patrocínio é fundamental para garantir a continuidade dos treinos e ampliar as oportunidades para os atletas da região. Segundo ela, o apoio da instituição reforça o compromisso com a valorização do esporte local.
“Eu vejo como um exemplo de responsabilidade social e sensibilidade com a realidade da Região Norte. O Banco da Amazônia tem mostrado um compromisso real com o desenvolvimento e a valorização dos atletas locais, entendendo que o esporte não é apenas só competição, mas uma poderosa ferramenta de transformação social e inclusão”, ressalta.
O patrocínio também tem sido decisivo para a realização de sonhos individuais. É o caso do judoca amapaense Alessandro Barros, que, após 40 anos de carreira, participou pela primeira vez de um Campeonato Mundial de Judô, em Paris, neste ano, graças ao apoio da instituição.
Em janeiro de 2025, Alessandro esteve entre os 83 projetos selecionados pelo Banco da Amazônia para receber recursos. Segundo o atleta, o patrocínio viabilizou não apenas sua participação no torneio, mas também contribui para transformar a trajetória de outros esportistas.
“Além de mim, essa ajuda para nós atletas é primordial para que a gente possa alavancar a nossa carreira como esportista e também conseguir nossos objetivos, nossos sonhos, e o Banco da Amazônia oferece isso; então é um compromisso sensacional do Banco”, relata o judoca.
No campo cultural, a instituição também apoiou, em 2025, a quarta edição do projeto Circular Campina Cidade Velha, que busca estimular a ocupação e o uso de espaços culturais de Belém (PA). Com 11 anos de história, a iniciativa conta com o patrocínio do Banco da Amazônia desde 2015.
O evento reuniu dezenas de expositores, empreendedores locais e iniciativas da economia criativa, incluindo museus e galerias da capital paraense. Para a coordenadora do projeto, Adelaide Oliveira, o apoio do banco é fundamental para viabilizar a programação.
O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, considera que o setor cultural vai além do entretenimento: “Cultura é mais um item de uma indústria que compõe o setor econômico nacional, assim como o turismo; eles estão intrinsecamente ligados.”
“Com mais apoio para as manifestações culturais, a gente terá mais divulgação movimentando o turismo interno, nacional, e quem sabe a gente consiga atingir também o turismo internacional”, complementa Lessa.
Em 2025, a instituição também patrocinou a produção de um curta-metragem voltado à preservação da tradição oral da comunidade Vila do Cocal, em São Sebastião da Boa Vista, na Ilha do Marajó (PA).
O diretor do projeto e artista ribeirinho, Josué Castilho, afirma que o filme Vozes do Cocal valoriza a tradição ribeirinha e resgata a memória cultural da região. Para ele, a parceria reforça o compromisso do Banco da Amazônia com a preservação da Amazônia.
“Acho que mais do que um investimento cultural, o patrocínio representa uma aliança simbólica com os valores da preservação ambiental, valorização da cultura amazônica e desenvolvimento sustentável – princípios que estão diretamente alinhados com a missão da instituição Banco da Amazônia”, pontua.
O Banco da Amazônia realiza patrocínios a partir da seleção de projetos por meio de editais públicos e/ou escolha direta.
Os recursos são destinados a apoiar ações ambientais, sociais, culturais, esportivas e de exposições e congressos, com enfoque na área de atuação da Amazônia Legal.
Para saber mais acesse o site: www.bancoamazonia.com.br
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O produtor rural Adail Rosa, mineiro radicado em Novo Repartimento (PA), é um exemplo de como o acesso ao crédito pode transformar realidades no campo. Há mais de 30 anos, o fazendeiro tem o apoio do Banco da Amazônia para modernizar e diversificar sua produção, que conta com plantações de milho e açaí, além de criação de aves, suínos e bovinos.
Adail Rosa relata que, ao longo desse período, a parceria com o Banco da Amazônia foi fundamental para o desenvolvimento de sua atividade rural, bem como para gerar renda e transformar sua realidade financeira.
“Hoje, eu cobro 3, 4 mil sacas de milho e eu não coloco a mão em nenhuma ferramenta, só as máquinas, graças ao Banco da Amazônia. Eu dou graças, primeiramente, a Deus. E, segundo, ao Banco da Amazônia e às pessoas que me acolheram lá dentro do Banco da Amazônia. Porque tudo que eu tenho, tudo que foi feito na minha vida, foi financiado pelo Banco da Amazônia. Construção de curral, casa, tratores, caminhonetes. Tudo o que foi feito na minha vida foi dentro do Banco da Amazônia”, conta o produtor.
O apoio do banco ao fazendeiro foi consolidado ao longo dos anos por meio de soluções financeiras como o FNO Rural, linhas de capital de giro, seguro de vida e títulos de capitalização.
Com o suporte do Banco da Amazônia, Adail estruturou uma fazenda diversificada. Hoje, a propriedade é reconhecida pela instituição como referência em produtividade e manejo responsável.
Adail Rosa pontua que aliar a produção agropecuária às práticas sustentáveis é pré-requisito para conseguir acesso ao crédito do Banco da Amazônia.
“O Banco da Amazônia trabalha em cima dessa tese. O Banco da Amazônia não viabiliza nada para você se você estiver ilegal nessas situações. Não é só em questão de documento, não. O Banco da Amazônia trabalha com foco no meio ambiente. Ele é bem criterioso”, ressalta o produtor.
Para o Banco da Amazônia, apoiar trajetórias como a de Adail – marcada pelo crescimento sustentável e pelo respeito ao meio ambiente – reafirma seu compromisso com o desenvolvimento regional sustentável.
O Banco da Amazônia apoia a agricultura familiar por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).
O programa tem o intuito de ampliar, diversificar e fortalecer a comercialização dos produtos de quem vive e trabalha no campo.
Inclusive, entre julho e setembro de 2025, a instituição avançou na execução do Plano Safra 2025/2026 – sendo o maior aporte da história do banco. No âmbito do Varejo/PRONAF, foram contratados R$496,1 milhões, distribuídos em 13.917 operações.
Os dados compõem o Relatório da Administração 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025. A publicação mostra que o volume aumentou o acesso ao crédito para a agricultura familiar e corroborou para a geração de renda e a manutenção de atividades produtivas em comunidades do campo.
Conforme o presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, a expectativa é de que os aportes para a agricultura continuem aumentando. “A gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui pra gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, afirma Lessa.
Pelo Relatório da Administração 9M2025, até setembro de 2025, as operações do PRONAF totalizaram R$1,7 bilhão em contratações. Nesse cenário, 24,1 mil clientes foram beneficiados – um crescimento de 113,7% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Do volume contratado, R$1,6 bilhão corresponde a operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), destinado ao desenvolvimento sustentável da Região Amazônica.
Copiar o textoA ABDAN (Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares) foi convidada a assumir a liderança do novo Grupo de Trabalho de Financiamento para Projetos Nucleares no âmbito do BRICS, estrutura criada para formular diretrizes e instrumentos financeiros voltados à expansão segura e sustentável da energia nuclear entre os países-membros. De acordo com a entidade, “o convite representa uma conquista para o setor nuclear brasileiro e posiciona o país como protagonista no debate internacional sobre financiamento, sustentabilidade e infraestrutura energética de longo prazo”.
O Grupo de Trabalho surge como desdobramento das discussões realizadas em maio de 2025, durante a sessão de especialistas da Nuclear Trade & Technology Exchange (NT2E), no Brasil, quando representantes de diversos países apontaram a necessidade de criar mecanismos financeiros específicos para projetos nucleares, especialmente diante da crescente demanda global por energia de baixo carbono.
Em junho, os participantes da Plataforma Nuclear dos BRICS formalizaram a criação do GT “Instrumentos de Financiamento dos BRICS para Instalações Nucleares”, que agora será conduzido pela ABDAN. O objetivo do grupo é desenvolver estudos, critérios e recomendações que orientem bancos de desenvolvimento e instituições financeiras internacionais na tomada de decisões sobre investimentos nucleares.
O escopo do GT inclui a análise de práticas regulatórias globais, avaliação de modelos financeiros já utilizados em grandes projetos e elaboração de propostas que alinhem a política financeira dos BRICS aos requisitos contemporâneos de sustentabilidade, considerando as particularidades tecnológicas e ambientais do setor nuclear. O grupo também deverá examinar critérios “verdes” aplicáveis a tecnologias como reatores de água leve (LWR), pequenos reatores modulares (SMR) e usinas nucleares flotantes (FNPP).
Para Celso Cunha, presidente da ABDAN, o convite reflete o reconhecimento internacional ao avanço do setor nuclear brasileiro e ao papel da ABDAN como articuladora técnica e institucional:
“Ser chamado a liderar esse grupo de trabalho é um sinal claro de que o Brasil está preparado para contribuir com a construção de políticas globais de financiamento que garantam segurança, sustentabilidade e previsibilidade aos projetos nucleares. A ABDAN atuará com responsabilidade e visão estratégica para fortalecer a posição do país e apoiar os mercados emergentes dessa nova era da energia.”
Copiar o textoSaiba o que é, os sintomas e como quando vacinar
Baixar áudioVocê conhece o Zé Gotinha? Esse simpático personagem ajudou o Brasil a eliminar a poliomielite, ou paralisia infantil, em 1994.
“Nos últimos anos, o Brasil foi classificado como de alto risco para o retorno da doença por causa da baixa cobertura vacinal”, alerta a infectologista Dra. Mirian Dal (CRM: 115.036/SP | RQE: 40.752).
A poliomielite é grave, pode causar paralisia permanente, afetar a fala e a deglutição. Não tem tratamento e as sequelas são irreversíveis. A vacina, que antes era a gotinha, agora é injetável: 3 doses aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 15 meses.
Adultos não imunizados também devem se vacinar, especialmente antes de viajar. Vamos manter o Brasil livre dessa doença. Vacine suas crianças!
Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.
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Baixar áudioO Ministério das Cidades abriu uma nova seleção do programa Periferia Viva – Reformas com foco em um problema antigo das periferias brasileiras: a falta de condições sanitárias adequadas dentro das casas. Serão investidos R$ 300 milhões para a reforma de 9 mil moradias que não têm banheiro ou apresentam instalações sanitárias precárias. A iniciativa alcança todos os estados do país e é direcionada a municípios com mais de 50 mil habitantes ou que integrem áreas urbanas com mais de 300 mil moradores, desde que tenham ao menos 20 domicílios em situação de inadequação sanitária.
Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, a iniciativa ataca diretamente um dos principais déficits habitacionais do país. “Estamos enfrentando a inadequação sanitária, que é a falta de banheiro na casa ou a casa que tem um banheiro, mas ele não é completo ou tem alguma inadequação. O Periferia Viva – Reformas vem justamente para atacar esse problema. Ele se junta a programas como o Reforma Casa Brasil, voltado à inadequação habitacional de forma mais geral, e ao Minha Casa, Minha Vida, nosso principal programa para apoiar as famílias brasileiras a realizarem o sonho da casa própria”, completou.
O objetivo central é transformar a realidade das periferias brasileiras, garantindo privacidade, higiene e saúde para famílias que ainda não têm esse direito básico assegurado. De acordo com dados do Instituto Trata Brasil, mais de 4 milhões de brasileiros vivem em domicílios com inadequações sanitárias, situação que impacta diretamente a qualidade de vida e a saúde da população.
Nesta etapa do Periferia Viva – Reformas, a submissão de propostas será feita por Organizações da Sociedade Civil (OSCs) ou empresas, que poderão atender de 10 a 140 domicílios por projeto. Terão prioridade propostas localizadas em favelas e comunidades urbanas, inseridas em áreas com cobertura de esgotamento sanitário, com maior número de residências sem banheiro e que tenham vínculo com outros programas ou ações da Secretaria Nacional de Periferias.
As inscrições para o programa estarão abertas a partir de 29 de dezembro de 2025. Os municípios interessados deverão aderir formalmente à iniciativa, enquanto as OSCs e empresas farão a submissão das propostas por meio da plataforma do Ministério das Cidades. As propostas passarão por aprovação inicial dos municípios e, posteriormente, por seleção do ministério. A Caixa Econômica Federal será responsável por avaliar a regularidade e a qualificação técnica das OSCs e empresas selecionadas, além de acompanhar a contratação e a execução das obras. As reformas serão realizadas por meio da implementação de “kits” de melhorias habitacionais, com acompanhamento técnico simplificado e execução em pequenos grupos de domicílios.
Copiar o textoPelo segundo ano consecutivo, mulheres também podem se inscrever
Baixar áudioO período para o Alistamento Militar de 2026 começa no dia 1º de janeiro. O processo, obrigatório para jovens do sexo masculino, vai estar aberto também, pelo segundo ano consecutivo, às mulheres que completam 18 anos em 2026.
As inscrições podem ser feitas pela internet, na página do Alistamento Online, inclusive para brasileiros residentes no exterior. Já a candidatura presencial abre a partir de 2 de janeiro, na Junta de Serviço Militar (JSM) mais próxima da residência do candidato, que pode ser consultada no site. As adesões vão até o dia 30 de junho.
No segundo semestre de 2026, os alistados e as alistadas seguirão para as etapas de seleção geral, designação, seleção complementar e incorporação ou matrícula. O Serviço Militar terá início em 2027, com duração de um ano. Há a possibilidade de ser prorrogado, a cada 12 meses, por até 8 anos, caso haja vagas, interesse dos jovens em permanecer nas fileiras militares e aprovação por parte das Forças Armadas.
O alistamento é essencial para a renovação do efetivo das Forças Armadas. Os jovens, por sua vez, têm a oportunidade de servir à Pátria de forma remunerada, além de desenvolver diversas competências, como disciplina, preparo técnico e físico, e receber formação como cidadãos.
Em muitos casos, o ingresso representa o primeiro emprego formal e contribui para a definição de trajetória profissional. Após a fase de incorporação, será obrigatório cumprir o Serviço Militar Inicial por 12 meses. Em 2025, 1.029.323 homens e 33.721 mulheres se alistaram para o serviço.
Criado pelo Ministério da Defesa em 2024, o serviço militar feminino disponibilizará 1.467 vagas, sendo 1.010 para o Exército, 300 para a Aeronáutica e 157 para a Marinha. O objetivo é que esse número seja expandido gradualmente nos próximos anos.
As vagas estão distribuídas em 145 municípios de 21 estados, além do Distrito Federal.
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Baixar áudioSomente 63 municípios brasileiros estão próximos da universalização do saneamento básico, segundo o Ranking ABES da Universalização do Saneamento 2025, elaborado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). O número representa apenas 2,54% das 2.483 cidades analisadas, que juntas concentram cerca de 80% da população do país, incluindo todas as capitais.
Na avaliação geral de todos os municípios brasileiros, o cenário é ainda mais restrito: apenas 1,13% alcançou a categoria máxima, denominada “Rumo à universalização”.
A maior parte das cidades permanece em estágios intermediários do ranking:
O estudo analisou cinco indicadores fundamentais do saneamento básico: abastecimento de água; coleta de esgoto; tratamento de esgoto; coleta de resíduos sólidos domiciliares; e disposição final adequada de resíduos sólidos urbanos.
De acordo com o levantamento, todas as regiões do país apresentam municípios no patamar de menor desempenho, classificados como “Primeiros passos para a universalização”. As regiões Sudeste e Sul, no entanto, concentram os municípios com melhor desempenho, reunindo os municípios posicionados na categoria mais elevada do ranking.
Em todas as regiões, a maior parte das cidades está reunida na categoria “Empenho para a universalização”, indicando avanços ainda insuficientes para atingir a cobertura plena dos serviços.
Entre as capitais, apenas Curitiba (PR) foi classificada como “Rumo à universalização”. Outras cinco — Salvador (BA), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e João Pessoa (PB) — aparecem no segundo nível, “Compromisso com a universalização”. Porto Velho (RO) ocupa a última colocação, na categoria “Primeiros passos”, enquanto as demais capitais permanecem em “Empenho para a universalização”.
O estudo também evidencia a relação direta entre saneamento básico e saúde pública. Municípios mais próximos da universalização apresentam taxas significativamente menores de internações por doenças relacionadas à falta de saneamento adequado.
Nas cidades com mais de 100 mil habitantes, a média de internações cai de 46,78 por 100 mil habitantes, nos municípios classificados como “Primeiros passos”, para 14,16 por 100 mil naqueles que alcançaram o patamar “Rumo à universalização”. Entre municípios de menor porte, a diferença é ainda mais expressiva.
Apesar da importância do setor, os investimentos seguem abaixo do necessário. Dados do Ranking do Saneamento 2025, do Instituto Trata Brasil, mostram que o investimento médio em saneamento básico nas 100 cidades mais populosas do país foi de R$ 103,16 por habitante em 2023. O valor é inferior aos R$ 138,68 registrados em 2022 e menor que a média nacional, estimada em R$ 126,97, segundo o SINISA 2023.
Para o ambientalista Delton Mendes, é preciso criar uma estrutura que permita o avanço dos investimentos no setor, com vistas a aumentar a cobertura dos serviços básicos de saneamento no país.
“Eu acho que existe um subfinanciamento, ou seja, muitos operadores de saneamento enfrentam um histórico de subfinanciamento, resultando em uma infraestrutura insuficiente, com muita defasagem também técnica, inclusive com falta de investimento consistente ao longo de muito tempo dos anos, o que compromete, claro, a capacidade de expansão e melhoria no serviço de saneamento básico.”
VEJA MAIS:
Copiar o textoPrecipitações devem ser mais intensas mais ao sul da região; temperaturas variam entre 21°C e 33°C
Baixar áudioA previsão do tempo para o Sul do país, nesta sexta-feira (26), indica muitas nuvens para toda a região, com chuvas isoladas para todos os estados, exceto pela área central do norte do Paraná, onde não deve chover.
As chuvas devem ser mais intensas em todo estado do Rio Grande do Sul, extremo-sudoeste do Paraná e extremos-oeste e leste de Santa Catarina.
Além disso, as pancadas de chuva devem vir acompanhadas de trovoadas em todo norte do estado gaúcho, extremo-sudoeste do Paraná e extremos-oeste e leste de Santa Catarina.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C, em Curitiba e Porto Alegre. Já a máxima pode chegar até 33°C, em Curitiba. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoHá previsão de chuvas intensas para MT e norte de Goiás; temperaturas variam entre 21°C e 33°C
Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Centro-Oeste, nesta sexta-feira (26), indica a presença de muitas nuvens para toda a região, com possibilidade de chuvas para todos os estados, exceto pelo Distrito Federal.
As chuvas isoladas tomam o estado de Mato Grosso, quase todo o estado de Mato Grosso do Sul — exceto pelo extremo-leste — e toda porção centro-oeste de Goiás. As chuvas devem ter maior intensidade e vir acompanhadas de trovoadas em praticamente todo o estado de Mato Grosso e no extremo-noroeste de Goiás.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C em Brasília e Goiânia. Já a máxima pode chegar até 33°C, em Campo Grande e Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Norte do país, nesta sexta-feira (26), indica céu com muitas nuvens e presença de chuvas para toda a região.
As precipitações devem ser mais intensas em todo estado do Acre, Rondônia, Tocantins, Amapá e porções centro-sul do Amazonas e do Pará. Além disso, as pancadas de chuva devem vir acompanhadas de trovoadas no Acre, Rondônia, Amapá, centro-sul do Amazonas e sudoeste do Pará.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 23°C, em Manaus, Palmas, Porto Velho e Rio Branco. Já a máxima pode chegar até 34°C, em Boa Vista. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Nordeste do país, nesta sexta-feira (26), indica céu de muitas nuvens para quase toda a região — com exceção da coluna central da Bahia —, com chuvas isoladas em todo estado do Maranhão, Piauí, sudoeste do Ceará, extremo-noroeste de Pernambuco, extremo-sul do litoral de Sergipe e no extremo-oeste da Bahia e centro-norte do litoral do estado.
As chuvas devem ser mais intensas em quase todo o Maranhão, exceto pelo norte do estado, e no extremo-oeste do Piauí. As pancadas de chuva devem vir acompanhadas de trovoadas isoladas em alguns pontos isolados do nordeste do Maranhão e do centro-norte, extremo-oeste e extremo-sudoeste do Piauí.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Aracaju e Maceió. Já a máxima pode chegar até 36°C em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoTerminais aéreos terão espaços de conscientização, prevenção e incentivo à denúncia
Baixar áudioO Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) lançou, na segunda-feira (22), as ações de enfrentamento à violência contra as mulheres com o lançamento da campanha “Assédio Não Decola, Feminicídio Também Não” nos aeroportos de todo o país. A iniciativa foi apresentada no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, pelo ministro Silvio Costa Filho, e transformou os terminais aéreos em espaços de conscientização, prevenção e incentivo à denúncia.
A campanha é lançada em meio a um cenário preocupante. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho deste ano, 2024 registrou o maior número de feminicídios no Brasil desde a tipificação do crime, em 2015. Ao todo, 1.492 mulheres foram vítimas, o que representa uma média de quatro mortes por dia. A taxa de feminicídios cresceu 0,7% de 2023 para 2024.
A ação integra a segunda fase da campanha “Assédio Não Decola”, iniciada em maio deste ano, e é desenvolvida em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Associação Brasileira das Concessionárias de Aeroportos (ABR). Além do público em geral, a iniciativa envolve profissionais da aviação, que recebem orientações sobre como identificar situações de violência e acolher possíveis vítimas.
De acordo com o ministro Silvio Costa Filho, essa pauta é uma prioridade para o governo. “Infelizmente, todo dia no nosso país são vítimas de feminicídio mais de quatro mulheres. No ano de 2024 foram quase 1500 mulheres do nosso Brasil que perderam as suas vidas vítimas de feminicídio, por isso que nós estamos anunciando hoje essa grande campanha nos aeroportos brasileiros e nos aviões contra o assédio e sobretudo contra o feminicídio. Essa campanha é através do Disque 180; qualquer mulher brasileira que foi vítima de assédio ou de violência aqui no nosso país pode entrar e fazer a denúncia para que a gente possa atuar com rigor”.
O ministro também ressaltou a atuação integrada do Governo Federal, com apoio da Polícia Federal, sistemas de monitoramento e o engajamento das concessionárias aeroportuárias.
A campanha prevê a veiculação de vídeos e cartazes em áreas de circulação dos aeroportos, reforçando os canais oficiais de denúncia do Governo Federal, como o Ligue 180, além de orientar a população a procurar os serviços de segurança dos aeroportos, os balcões de informação e os comissários de bordo em situações de risco ou violência. O objetivo é ampliar o acesso à informação, estimular a quebra do silêncio e fortalecer a rede de proteção às mulheres.
Aliado à campanha, o MPor e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também lançaram em maio o guia de Combate ao Assédio e à Importunação Sexual na Aviação Civil. A ferramenta traz informações sobre os tipos de assédio, como denunciar, medidas de acolhimento às vítimas e, ainda, orienta sobre a promoção do respeito e dignidade.
Durante o lançamento, a diretora de Planejamento e Fomento da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Júlia Lopes, disse que, inicialmente, todas as concessionárias dos aeroportos federais concedidos aderiram à campanha.
“Esse material é importante, não só para as mulheres, para elas poderem identificar, mas também para os homens, para que eles não pratiquem eventuais ações que possam ser consideradas uma importunação sexual, um assédio sexual. É importante também deixar claro quem pode denunciar, não só a vítima, mas também os terceiros que presenciem alguma situação, podem entrar em contato com um dos canais de denúncia ou, eventualmente, com alguma autoridade aeroportuária. Ou alguma autoridade dentro das aeronaves para fazer essa denúncia e assegurar um ambiente seguro tanto para as mulheres quanto para toda a sociedade”, afirmou Júlia Lopes.
Os dados mostram que os autores dos crimes são, majoritariamente, companheiros (60,7%) e ex-companheiros (19,1%), que juntos correspondem a quase 80% dos casos. Em 97% dos feminicídios com autoria identificada, o agressor era do sexo masculino.
O perfil das vítimas revela desigualdades persistentes: 63,6% eram mulheres negras, e 70,5% tinham entre 18 e 44 anos. O levantamento também aponta um aumento expressivo de 30,7% nos feminicídios de adolescentes (12 a 17 anos) e de 20,7% entre mulheres com 60 anos ou mais. A maioria dos crimes ocorreu dentro da residência da vítima (64,3%), e a arma branca foi o principal meio utilizado.
Diante desse cenário, o Ministério reforça que a campanha nos aeroportos busca não apenas informar, mas também salvar vidas, ampliando a visibilidade do problema e fortalecendo os caminhos de denúncia e proteção às mulheres em todo o Brasil.
A campanha prevê a veiculação de vídeos e cartazes em áreas de circulação dos aeroportos, reforçando os canais oficiais de denúncia do Governo Federal, como o Ligue 180, além de orientar a população a procurar os serviços de segurança dos aeroportos, os balcões de informação e os comissários de bordo em situações de risco ou violência. O objetivo é ampliar o acesso à informação, estimular a quebra do silêncio e fortalecer a rede de proteção às mulheres.
Copiar o textoAs mudanças começaram a valer no dia 18 de dezembro
Baixar áudioNa última quarta-feira (18), o Governo Federal publicou a Portaria Interministerial MEC/MDS nº 12/2025, que atualiza os métodos de acompanhamento educacional dos estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF). A nova norma reforça o papel do Ministério da Educação (MEC) no monitoramento da frequência escolar e da permanência de crianças e adolescentes na educação básica, indo além da transferência de renda e fortalecendo o acesso ao direito à educação. A portaria entrou em vigor no dia 18 de dezembro, data de publicação.
A portaria foi assinada conjuntamente pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e estabelece diretrizes, atribuições e fluxos operacionais para o acompanhamento educacional das famílias beneficiárias do programa.
Com a atualização, o governo busca fortalecer o caráter educacional do Bolsa Família, integrando políticas de assistência social e educação como estratégia para promover inclusão, proteção social e melhores oportunidades para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
De acordo com a regulamentação, a frequência escolar continua sendo uma das condicionalidades para o recebimento do benefício. O MEC passa a ter responsabilidade central no acompanhamento da trajetória educacional dos estudantes, monitorando não apenas a presença em sala de aula, mas também os motivos da baixa frequência e da evasão escolar. A proposta é contribuir para a redução das desigualdades educacionais e para a interrupção do ciclo de reprodução da pobreza entre gerações.
A norma também amplia a atuação do MEC junto a estados e municípios, que deverão ser apoiados na formulação de ações específicas para garantir a permanência dos estudantes na escola, especialmente em regiões de maior vulnerabilidade social. Os dados coletados servirão ainda como base para a elaboração de políticas educacionais direcionadas aos beneficiários do Bolsa Família.
O acompanhamento da frequência escolar será realizado cinco vezes ao ano, em períodos bimestrais: fevereiro e março; abril e maio; junho e julho; agosto e setembro; e outubro e novembro. Os resultados deverão ser registrados no Sistema Presença, seguindo um calendário unificado entre MEC e MDS.
A portaria reforça, ainda, a responsabilidade das famílias beneficiárias, que deverão comunicar imediatamente à escola qualquer impossibilidade de comparecimento do estudante às aulas, apresentando justificativa, quando houver. A frequência mínima exigida permanece em 60% para crianças de 4 a 6 anos incompletos e 75% para estudantes de 6 a 18 anos incompletos que ainda não tenham concluído a educação básica, com apuração feita pelas próprias unidades de ensino.
Novas gerações estão tendo maior acesso à escolarização
Em dados divulgados pelo IBGE no primeiro semestre de 2025, com base em informações do módulo anual da PNAD Contínua sobre Educação, em 2024, o Brasil tinha 9,1 milhões de pessoas com 15 anos ou mais de idade analfabetas, correspondendo a uma taxa de analfabetismo de 5,3%, a menor da série histórica iniciada em 2016. Essa taxa caiu de 6,7%, em 2016, para 5,3%, em 2024.
Em 2024, havia 5,1 milhões de analfabetos com 60 anos ou mais no país, o que corresponde a uma taxa de 14,9% para esse grupo etário. Entre os grupos mais jovens, os percentuais diminuem progressivamente: 9,1% entre as pessoas com 40 anos ou mais, 6,3% entre aquelas com 25 anos ou mais e 5,3% na população com 15 anos ou mais.
Para William Kratochwill, analista do IBGE, “esses dados indicam que o analfabetismo segue fortemente associado à idade. As novas gerações estão tendo maior acesso à escolarização e sendo alfabetizadas na infância. A diferença de quase 10 pontos percentuais entre as taxas de analfabetismo dos mais jovens e dos idosos evidencia esse caráter etário e reforça a importância de políticas específicas para alfabetização de adultos”.
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Baixar áudioMaterial de escritório, produtos de limpeza e até o cafézinho estão sob ameaça. Quase um terço das prefeituras estão atrasadas com o pagamento de fornecedores, revela a pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).
O Brasil possui 5.568 municípios, dos quais os gestores de 4.172 cidades diferentes responderam ao levantamento. Dentre eles, 1.202 (28,8%) dizem que estão com atraso no pagamento de fornecedores, enquanto 2.858 (68,5%) estão com os compromissos fiscais em dia. Os demais 112 (2,7%) não responderam esse questionamento.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, atribui o crescente endividamento das prefeituras a programas federais que aumentam as despesas locais. “Nós pulamos de 5 milhões de servidores para 8,3 milhões. Com isso, aumentou muito a questão do endividamento previdenciário, da própria questão salarial, que não podemos ultrapassar. Isso avizinha um momento crítico. Nunca, nesses anos todos que estamos na entidade, eu tô vendo um momento tão crítico como agora, que nós estamos passando e vão passar ainda”, alerta o dirigente.
A falta de recursos se reflete em outro problema verificado pela pesquisa: 1.293 (31%) das gestões municipais vão empurrar despesas de 2025 para 2026 sem fonte de recurso suficiente, os chamados restos a pagar. Por outro lado, 2.623 (62,9%) das cidades informaram que não vão deixar dívidas sem orçamento previsto, e 256 (6,1%) não responderam.
Para o economista Samuel Dourado, esse cenário não é novo. A maior parte da arrecadação vai para os cofres da União, por isso a Constituição prevê mecanismos de repasse, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
No entanto, o especialista destaca que, enquanto os entes municipais tiveram aumento das obrigações financeiras, o recolhimento de impostos ou repasses não seguiu o mesmo ritmo. “Se os municípios cada vez mais estão responsáveis por coisas e eles não têm receita suficiente para arcar com essas responsabilidades, isso acaba gerando uma pressão financeira, uma pressão orçamentária que impede que esse município tenha uma saúde fiscal boa”, pontua Dourado.
Políticas como o piso salarial dos enfermeiros, o Mais Médicos e a implantação de escolas em tempo integral são apontadas como responsáveis por esse endividamento. A proposta de aposentadoria integral para agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, aprovada pelo Senado Federal, é vista com muita preocupação pelas prefeituras. O impacto estimado aos municípios é de aproximadamente R$70 bilhões.
O pagamento do 13º salário para os servidores está garantido na maioria das cidades. A consulta aponta que 98% dos respondentes estão com o pagamento da folha salarial em dia, incluindo a de dezembro e os benefícios do mês.
Para 94,7% dos gestores públicos, o adicional de 1% do FPM em dezembro foi decisivo para o pagamento do 13º salário, contra 3,8% que afirmaram que o repasse não contribuiu para essa finalidade.
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Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Sul do país, nesta quinta-feira (25), indica instabilidade na maior parte dos estados.
Os territórios de Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS) apresentam alta nebulosidade, acompanhada por pancadas de chuva e trovoadas.
O Sudeste Rio-Grandense, o Norte Catarinense e as regiões Sudoeste, Centro-Sul, Sudeste e Metropolitana de Curitiba, no Paraná (PR), registram elevada cobertura de nuvens, com possibilidade de chuvas isoladas.
Em contraste, as demais áreas do PR devem ter condições mais estáveis, com predominância de céu claro e presença de nuvens.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo potencial de onda de calor para SC e PR.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C em Curitiba. Já a máxima pode chegar até 33°C em Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 100%.
Período de cinco ou mais dias consecutivos em que a temperatura máxima diária supera, em pelo menos 5°C, a média climatológica da temperatura máxima para aquele mês e local.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Centro-Oeste do país, nesta quinta-feira (25), indica variações meteorológicas entre os estados.
O território de Mato Grosso (MT) e o Baixo Pantanal, em Mato Grosso do Sul (MS), além das áreas de São Miguel do Araguaia e do Norte de Goiás (GO), apresentam alta nebulosidade com possibilidade de chuvas isoladas.
Em contraste, o Distrito Federal (DF), o restante de GO e MS, assim como o Sudeste Mato-Grossense, devem ter céu claro com presença de nuvens.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de onda de calor no Leste de Mato Grosso do Sul e no Sul de Goiás.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C em Brasília. Já a máxima pode chegar até 35°C em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.
Período de cinco ou mais dias consecutivos em que a temperatura máxima diária supera, em pelo menos 5 °C, a média climatológica da temperatura máxima para aquele mês e local.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoInmet alerta para onda de calor na região; temperaturas variam entre 17°C e 38°C
Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Sudeste do país, nesta quinta-feira (25), indica céu predominantemente claro com presença de nuvens em todos os estados.
Em contraste, o Litoral Sul de São Paulo (SP) registra possibilidade de chuva isolada.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para perigo potencial de onda de calor que afeta todos os territórios da região.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17°C em Belo Horizonte. Já a máxima pode chegar até 38°C no Rio de Janeiro. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 90%.
Período de cinco ou mais dias consecutivos em que a temperatura máxima diária supera, em pelo menos 5°C, a média climatológica da temperatura máxima para aquele mês e local.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoTemperaturas variam entre 22°C e 34°C, enquanto a umidade relativa do ar permanece entre 45% e 100%
Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Norte do país, nesta quinta-feira (25), indica alta nebulosidade, acompanhada de pancadas de chuva e trovoadas na maioria dos estados.
A exceção deve ser Roraima (RR) e as áreas de Marajó, Metropolitana de Belém e Noroeste do Pará (PA), que registram presença de nuvens e possibilidade de chuva isolada.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Palmas. Já a máxima pode chegar até 34°C em Boa Vista. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoMesmo durante a semana de Natal, a Lotofácil continua com os sorteios diários de segunda-feira a sábado, exceto no feriado de Natal na quinta-feira (25).
O sorteio da Lotofácil concurso 3571 acontece nesta quarta-feira, 24 de dezembro de 2025, a partir das 21h (horário de Brasília). Realizado pela Caixa Econômica Federal, o evento será transmitido ao vivo pelas redes oficiais.
Acesse aqui o resultado da Lotofácil 3571 desta quarta-feira (24).
A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.
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Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
|---|---|
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15 |
R$ 3 |
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16 |
R$ 48 |
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17 |
R$ 408 |
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18 |
R$ 2.448 |
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19 |
R$ 11.628 |
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20 |
R$ 46.512 |
De segunda-feira a sábado, às 21h.
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Copiar o textoTemperaturas variam entre 22°C e 31°C, enquanto a umidade relativa do ar permanece entre 40% e 100%
Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Nordeste do país, nesta quinta-feira (25), indica variações meteorológicas entre os estados.
As áreas do Piauí (PI) e Maranhão (MA) registram alta nebulosidade, acompanhada de pancadas de chuva e trovoadas ao longo do dia.
Nas regiões do Noroeste e em parte dos Sertões e do Sul do Ceará (CE), no Extremo Oeste e na Mesorregião do Vale São-Franciscano da Bahia (BA), além do Sertão e do São Francisco de Pernambuco (PE), há possibilidade de chuvas isoladas.
Em contraste, o restante dos territórios de PE, CE e BA, e os estados de Rio Grande do Norte (RN), Paraíba (PA), Alagoas (AL) e Sergipe (SE) devem apresentar tempo estável, com elevado índice de nebulosidade.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C em Salvador e Maceió. Já a máxima pode chegar até 31°C em São Luís e Recife. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoDevido a véspera de natal que ocorre nesta quarta-feira (24) o concurso da Loteria Federal 6029 ocorrerá neste sábado (27). Se você não acompanhou ao vivo no YouTube da Caixa, veja abaixo os resultados do sorteio.
O resultado da Loteria Federal, concurso 6028, divulgado neste sábado, 20 de dezembro de 2025, premiou jogadores de diversas regiões do Brasil. O apostador da Loteria Sonho de Ouro, de Aparecida de Goiânia/GO, levou o primeiro prêmio de R$ 500.000,00. O segundo prêmio, no valor de R$ 35.000,00, foi destinado à aposta da Zebrinha Loterias, em Fortaleza/CE, enquanto a aposta feita no O Zebrão da Sorte, em Valinhos/SP, faturou R$ 30.000,00.
Outros sortudos incluem a aposta na Loteria Linhares LTDA ME, em Linhares/ES, que recebeu R$ 25.000,00. O último prêmio de R$ 20.503,00 foi da Lotérica Estrela da Manhã, em Brejo Santo/CE. A Loteria Federal continua sendo uma das modalidades mais tradicionais e procuradas pelos brasileiros, oferecendo grandes prêmios e oportunidades para quem sonha em mudar de vida.
| Destino | Bilhete | Unidade Lotérica | Cidade/UF | Valor do Prêmio (R$) |
|---|---|---|---|---|
| 1º | 006372 | LOTERIA SONHO DE OURO | APARECIDA DE GOIANIA/GO | R$ 500.000,00 |
| 2º | 042560 | ZEBRINHA LOTERIAS | FORTALEZA/CE | R$ 35.000,00 |
| 3º | 031787 | O ZEBRAO DA SORTE | VALINHOS/SP | R$ 30.000,00 |
| 4º | 004690 | LOTERIA LINHARES LTDA ME | LINHARES/ES | R$ 25.000,00 |
| 5º | 005593 | LOTERICA ESTRELA DA MANHA | BREJO SANTO/CE | R$ 20.503,00 |
A Loteria Federal é uma modalidade tradicional oferecida pela Caixa Econômica Federal e se destaca pelo formato simples de participação. O apostador adquire um bilhete com um número impresso e, caso o número de seu bilhete coincida com o sorteado, ele leva o prêmio correspondente.
O bilhete inteiro é composto por 10 frações e custa R$ 40,00. Você também pode comprar frações do bilhete que custam R$ 4,00 cada com o valor do prêmio proporcional à quantidade de frações adquiridas.
As extrações regulares ocorrem duas vezes por semana, às quartas e sábados, e podem ser acompanhadas ao vivo pelo canal oficial da Caixa.
Além do prêmio principal, a Loteria Federal premia também aqueles que acertam frações do número sorteado, como as dezenas, centenas e unidades. Há ainda prêmios para números próximos ao primeiro prêmio.
Você pode receber seu prêmio em qualquer lotérica ou nas agências da CAIXA. Caso o prêmio bruto seja superior a R$ 2.259,20, o pagamento deve ser realizado somente nas agências da CAIXA, mediante apresentação de comprovante de identidade original com CPF e do bilhete (ou fração) original e premiado. Valores iguais ou acima de R$ 10.000,00 são pagos no prazo mínimo de dois dias úteis a partir de sua apresentação em Agência da CAIXA.
A chance de acerto dos prêmios principais da Loteria Federal varia conforme o tipo de extração e a quantidade de bilhetes emitidos em cada concurso. Veja as probabilidades :
Essas probabilidades indicam quantas apostas concorrem ao prêmio principal em cada sorteio da Loteria Federal.
Para mais informações, acesse Loterias Caixa.
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Baixar áudioO presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei do Licenciamento Ambiental Especial (LAE). A norma estabelece prioridade na análise e na concessão de licenças para empreendimentos considerados de grande relevância, como a reconstrução de rodovias, por exemplo. O texto foi publicado no Diário Oficial da União na última terça-feira (23).
De acordo com a nova lei (nº 15.300/2025), empreendimentos que já possuem licença prévia terão prazo de 90 dias para apresentar os estudos ambientais exigidos. Já os órgãos ambientais deverão se manifestar em até 30 dias. Caso esse prazo não seja cumprido, o empreendedor poderá recorrer aos dados secundários mais recentes disponíveis.
O texto determina ainda que a análise conclusiva das obras deverá ser finalizada em até três meses após o protocolo dos estudos, com prazo máximo de 12 meses para a conclusão de todo o processo de licenciamento ambiental especial.
A legislação também introduz conceitos relacionados a medidas preventivas e mitigadoras, além de atualizar diretrizes para atividades de dragagem. Além disso, foram mantidas as restrições específicas para a proteção de territórios vulneráveis, como terras indígenas e unidades de conservação.
A norma resulta da conversão da Medida Provisória nº 1.308, aprovada pelo Congresso Nacional no início de dezembro, e substitui trechos do projeto original da Lei do Licenciamento Ambiental (nº 15.190/2025), vetados pelo governo federal por preverem uma análise em etapa única, considerada insuficiente para garantir a proteção ambiental.
O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), afirmou que a nova lei contribuirá para a retomada de obras de infraestrutura no país.
"Esta Casa votou e aprovou uma medida provisória, transformada agora em lei de conversão, sobre o licenciamento ambiental especial, que vai destravar este país de inúmeras, de milhares de obras que estão paralisadas, que prejudicam o nosso país pelo imobilismo. Esta lei libertará o Brasil e gerará milhares de empregos na nossa economia."
Apesar de acelerar o ritmo do licenciamento, o analista ambiental Charles Dayler avalia que a principal fragilidade do sistema está na escassez de mão de obra técnica dos órgãos ambientais, tanto em nível estadual quanto federal, sobretudo nos pequenos municípios. “É unânime no Brasil todo, quando você participa de eventos e conferências, que a quantidade de técnicos nos órgãos ambientais é insuficiente para a demanda de processos”.
Dayler observa que, diante desse cenário, o caminho mais frequente adotado pelo poder público tem sido a flexibilização das normas. “Só que temos que achar um meio termo. Não dá só para flexibilizar a norma e não recompor o quadro dos órgãos e a qualificação constante dos funcionários”, alerta.
Um exemplo dessa fragilidade institucional ocorre no município de Guaramiranga, no norte do Ceará, onde a Justiça da Comarca de Pacoti acatou uma ação do Ministério Público do Ceará (MPCE) e reconheceu que a Autarquia Municipal do Meio Ambiente não possui capacidade técnica para exercer atividades de licenciamento e fiscalização ambiental, consideradas de alta complexidade.
A decisão apontou que o órgão foi criado por meio de uma lei municipal que previa cargos comissionados sem exigência de qualificação técnica ou concurso público, o que viola normas federais e estaduais. Com isso, a Justiça declarou a inconstitucionalidade de dispositivos da lei e determinou que a prefeitura e a autarquia não podem nomear comissionados, nem emitir licenças ou autorizações ambientais, até que seja implantada uma estrutura adequada, com servidores concursados e qualificados.
Enquanto isso, a responsabilidade pelo licenciamento e fiscalização ambiental no município ficará sob a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).
O professor do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília (UnB), Reuber Brandão, avalia que o principal problema nesse contexto é a transferência de atribuições para agências ambientais estaduais, frequentemente ocupadas por servidores nomeados pelo governo local em cargos de confiança, responsáveis por conduzir estudos ambientais relacionados a interesses políticos circunstanciais.
Segundo ele, o loteamento de cargos compromete a qualidade técnica dos processos. “O loteamento de cargos nomeados é um grande problema, pois a pressão política muitas vezes sobrepõe a necessidade de qualidade técnica nos estudos”, afirma.
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Baixar áudioOs 30 municípios da macrorregião Centro Amazonense – entre eles Manaus, Parintins, Itacoatiara, Coari, Maués e Tefé – seguem mobilizados na vacinação de crianças e adolescentes.
As coberturas vacinais registradas desde janeiro na macrorregião preocupam. Diversas vacinas, como a de poliomielite e a tríplice viral, que protege contra o sarampo estão abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.
Para melhorar a situação, os municípios apostam em ações com a comunidade. Em Maués, equipes atuam em escolas. E foi em uma ação na Creche Raimunda de Oliveira Leite, no bairro Santa Luzia, que a moradora Ivi Melo atualizou a caderneta de vacinação da filha pequena.
“Agora que as crianças estão vacinadas, me sinto despreocupada. Tem muitas doenças por aí que a vacina ajuda muito a prevenir”, relata a moradora de Maués.
De acordo com a coordenadora de imunização de Maués (AM), Rubiana Soares, as vacinas protegem toda a família.
“A vacina protege não só a criança ou o adolescente, mas também toda a família. Porque, quando a gente fala de criança, falamos do âmbito familiar. Então, sensibilizamos todas as famílias para se vacinarem, protegerem e se cuidarem.”
O esforço é para garantir a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. As vacinas fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis durante todo o ano nas Unidades Básicas de Saúde.
As vacinas para as crianças garantem proteção contra doenças como sarampo, poliomielite, tuberculose, difteria, tétano, coqueluche e Covid-19.
Para os adolescentes menores de 15 anos, o foco é completar esquemas atrasados e aplicar vacinas contra o HPV, hepatite B e febre amarela, entre outras. É importante lembrar que a vacina de HPV está disponível para jovens de 15 a 19 anos até dezembro deste ano.
O diretor do Departameto do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, ressalta que manter as coberturas vacinais impede o retorno de doenças já controladas, como poliomielite e sarampo.
“Tivemos grande êxito, mas não podemos deixar que essas doenças retornem. Então, é muito importante que a população se vacine. As vacinas do SUS [Sistema Único de Saúde] são muito boas, são seguras e protegem, o que é mais importante. Então, vacinar é uma proteção individual, mas também proteção de toda a comunidade”, frisou.
Atenção pais e responsáveis do Amazonas! Atualizem a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos. Procurem uma Unidade Básica de Saúde e mantenham a proteção em dia.
Saiba mais em gov.br/vacinacao.
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Baixar áudioNa segunda maior colônia japonesa do Brasil, abrigada em Tomé-Açu (PA), na Região Norte do país, o agricultor Alyson Inada une tradição familiar, sustentabilidade e respeito à floresta na produção de açaí. Ele consolidou um sistema agroflorestal que integra o cultivo de outras culturas além do açaí, como cacau, maracujá e pitaia, impulsionando a economia local.
Hoje, a propriedade é considerada um exemplo de agricultura sustentável. O produtor concilia produção e conservação ambiental, com um sistema produtivo que respeita a floresta em pé e garante sustento a sua família.
“A floresta representa, primeiro, o ganha-pão. É o dia a dia: a gente planta, colhe e vende”, destaca.
Com o apoio do Banco da Amazônia, por meio da linha de financiamento PRONAF Floresta, Alyson triplicou a sua produção de forma sustentável – com foco na manutenção e fortalecimento de suas raízes japonesas. Inclusive, o local estimula a cultura japonesa com costumes, língua, seriedade e realização de eventos culturais na região.
O agricultor destaca o papel do Banco da Amazônia no suporte ao desenvolvimento sustentável da sua produção, a partir do acesso ao crédito rural.
“Alguns amigos me incentivaram a procurar o Banco da Amazônia. Na época, contratei o PRONAF Floresta. No início, quando estava com 10 anos aqui na agricultura, foi uma grande ajuda para poder triplicar a área de produção”, afirma Inada.
O Pronaf Floresta é um programa que oferta financiamento e assistência técnica para agricultores familiares implementarem sistemas agroflorestais em suas propriedades.
A iniciativa, destinada a agricultores familiares beneficiários no PRONAF, busca promover a conservação e o manejo sustentável de recursos naturais nas terras.
Com o PRONAF Floresta, os agricultores têm crédito de até R$100.000,00 para promover a conservação e o manejo sustentável de recursos naturais no campo.
Alyson Inada ressalta a importância do financiamento para os produtores rurais da região. “É bom você trabalhar com financiamento. É um dinheiro que está na sua mão, que você pode investir, sem aquela pressão de pagar na primeira colheita”, menciona.
Segundo dados do Relatório da Administração do Banco da Amazônia 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025, até setembro de 2025, as operações no PRONAF somaram R$1,7 bilhão em contratações. A estimativa é de que foram beneficiados 24,1 mil clientes. O montante representa uma alta de 113,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Do total contratado, R$1,6 bilhão corresponde a operações com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), voltado ao desenvolvimento sustentável da Região Amazônica.
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Baixar áudioO IPCA-15, prévia da inflação oficial, subiu 0,25% em dezembro, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (23). No acumulado de 2025, o índice alcançou 4,41%, resultado que confirma a desaceleração da inflação ao longo do ano e mantém o indicador dentro da meta de 3%, com teto de tolerância de 4,5%.
Em dezembro, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados registraram alta. O principal impacto veio de Transportes, que avançou 0,69% e respondeu por 0,14 ponto percentual do índice, pressionado sobretudo pelas passagens aéreas, que subiram 12,71%, e pelo transporte por aplicativo, com alta de 9,00%.
Vestuário também teve elevação de 0,69%, puxado pelo encarecimento das roupas infantil, feminina e masculina. Já Habitação variou 0,17%, influenciada por reajustes de aluguéis e das tarifas de água e esgoto.
Regionalmente, o IBGE apurou aumento de preços em dez das onze áreas pesquisadas. Porto Alegre apresentou a maior variação, de 0,50%, impactada por passagens aéreas e energia elétrica. Também houve altas em regiões como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza, Curitiba, Goiânia e Brasília. A única queda foi registrada em Belém (-0,35%), puxada principalmente pela forte redução nos preços de hospedagem.
Quedas e desacelerações
Entre os recuos, Artigos de residência caiu 0,64% pelo quarto mês consecutivo, com destaque para a queda nos preços de eletrodomésticos e de itens de TV, som e informática. Alimentação no domicílio recuou 0,08%, acumulando o sétimo mês seguido de queda, influenciada por produtos como tomate, leite longa vida e arroz, apesar das altas observadas em carnes e frutas.
Para o economista Renan Pieri, o comportamento da inflação em 12 meses é uma sinalização positiva. Segundo ele, a convergência do índice para a meta abre espaço para um ciclo de redução da taxa Selic no primeiro semestre de 2026, em linha com o movimento de corte de juros nos Estados Unidos.
Pieri ressalta, no entanto, que o mercado de trabalho segue aquecido, com geração recorde de empregos desde 2022, o que sustenta a pressão sobre os preços de serviços por meio do aumento da massa salarial. Ainda assim, o economista avalia que a inflação permanece sob controle e dentro do objetivo perseguido pelo Banco Central, cujo horizonte de atuação se estende até meados de 2027.
“Os sinais são positivos no sentido de se esperar um início de ciclo de corte de juros já no começo do ano, não se sabe exatamente o mês, mas certamente teremos um ciclo de redução da taxa Selic no primeiro semestre do ano que vem, principalmente porque os americanos também reduziram suas taxas de juros, então isso torna nossos juros relativos a deles mais atrativos”, destaca.
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Baixar áudioUm ano após o colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, a nova estrutura que liga os estados do Maranhão e Tocantins foi inaugurada na segunda-feira (22). A ponte, que cruza o Rio Tocantins na altura dos municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), restabelece o tráfego na BR-226, rota estratégica para o transporte de pessoas e mercadorias entre as regiões Norte e Nordeste do país.
A obra foi executada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e recebeu investimento de R$ 171,97 milhões. Com 630 metros de extensão, 19 metros de largura e vão central de 154 metros de comprimento, a estrutura dispõe de:
Para garantir a segurança do tráfego, no fim de semana anterior à inauguração, foram realizados cerca de 20 horas de testes estruturais, segundo Fábio Nunes, diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT.
Construída na década de 1960, a antiga ponte apresentava problemas estruturais mesmo após reparos realizados em 2021. Em 22 de dezembro de 2024, o vão central cedeu e provocou o colapso da estrutura. Pelo menos 14 pessoas morreram.
O desabamento causou uma crise logística na região. Caminhoneiros passaram a utilizar rotas alternativas, enquanto a travessia do Rio Tocantins passou a ser feita por balsas. Diversas cidades enfrentaram impactos na infraestrutura urbana. Desde então, o DNIT tem atuado na recuperação das vias afetadas e na reconstrução da ponte.
De acordo com o Governo Federal, a ponte representa uma rota estratégica para o escoamento da produção agrícola e industrial. A estrutura reforça o eixo rodoviário que conecta o Matopiba, fronteira agrícola formada por áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a região concentra cerca de 19% da produção nacional de soja. Entre as safras de 2013/2014 e 2022/2023, a colheita de grãos no Matopiba avançou de 18 para 35 milhões de toneladas, um crescimento de 93%.
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Queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre TO e MA, pode não se tornar caso isolado
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