As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 4,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto. Em Cuiabá, são mais de 6 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel disponibilizado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.
O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 35 mil bebês e crianças menores de cinco anos.
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população.
“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos. ”
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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
Em Cuiabá, a mobilização acontece de segunda a sexta-feira, nas salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde, das sete e meia da manhã até as cinco da tarde.
A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
A declaração do Imposto de Renda 2022 não vai incluir a devolução do auxílio emergencial, conforme ocorreu em 2021. No ano passado, os contribuintes que tiveram rendimentos tributáveis superiores a R$ 22.847,76 foram obrigados a declarar e devolver o benefício. De acordo com a Receita Federal, houve a cobrança em 2021 porque a legislação previa. Já para este ano, não há previsão legal para isso.
No entanto, a especialista em direito tributário e empresarial, Estela Nunes, destaca que a Receita Federal considera o auxílio emergencial como um rendimento tributável. Sendo assim, o contribuinte que recebeu o benefício no ano passado e somou rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 vai precisar declarar o Imposto de Renda.
“Não estou dizendo que a obrigação surge em razão do recebimento do auxílio emergencial, mas porque esse auxílio, somado aos outros rendimentos que também são tributáveis, ultrapassam o limite definido pela norma, fazendo com que essa pessoa esteja obrigada a apresentar a declaração”, explica.
Em novembro de 2021, o Governo Federal estimava um recebimento de R$ 66,3 milhões em devoluções pagas via Darf e Guia de Recolhimento da União. Agora, como a lei não prevê mais essa possibilidade.
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Além do auxílio emergencial, são consideradas rendas tributáveis os valores recebidos de salário, aposentadoria e aluguéis, por exemplo.
No último dia 24, a Receita Federal divulgou as regras para a declaração do Imposto de Renda deste ano. O prazo de envio da declaração começa no dia 7 de março e vai até 29 de abril.
Inscrições para a prova de seleção vão até esta quarta-feira (29)
As inscrições do processo seletivo para trabalhar no Censo 2022 terminam nesta quarta-feira (29). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu 11.863 vagas no estado do Paraná. Desse total, 10.490 são para recenseadores, que vão trabalhar na coleta de informações. Também estão abertas 1.373 oportunidades para agente censitário.
O IBGE abriu mais de 200 mil vagas para trabalhar no Censo 2022 em todo o Brasil. A maioria (183.021) são para recenseadores. Quem pretende se candidatar a recenseador precisa ter nível fundamental completo e, no ato da inscrição, o candidato deverá escolher a área de trabalho e em qual cidade realizará a prova. A taxa para participar da seleção é de R$ 57,50 e pode ser paga até 25 de janeiro. A prova será aplicada na manhã do dia 27 de março de 2022.
A ideia da autarquia é que os moradores se inscrevam no processo seletivo para poderem atuar nas imediações de sua própria área. Como os recenseadores são remunerados por produtividade, o IBGE preparou um simulador online, que calcula quanto o profissional vai receber de acordo com a quantidade de residências visitadas e pessoas recenseadas, considerando ainda a taxa de remuneração de cada setor censitário, o tipo de questionário preenchido (básico ou amostra) e o registro no controle da coleta de dados. A jornada de trabalho recomendável para os recenseadores é de, no mínimo, 25 horas semanais.
Também estão abertas 18.420 oportunidades para agente censitário supervisor (ACS) e 5.450 para agente censitário municipal (ACM), ambas de nível médio. Para essas funções, a taxa de inscrição é de R$ 60,50, que deverá ser paga até 25 de janeiro. A prova também será realizada em 27 de março, mas na parte da tarde.
Os salários são de R$ 1.700 para agente censitário supervisor e R$ 2.100 para agente censitário municipal. Também terão direito a auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio pré-escola, férias e 13º salário proporcionais, de acordo com a legislação em vigor e conforme o estabelecido no edital. A taxa de inscrição é de R$ 60,50 e pode ser paga até 25 de janeiro.
Outros dois editais disponibilizaram 1.781 vagas de nível médio para agente censitário de administração e informática (ACAI) e 31 para coordenador censitário de área (CCA). As inscrições custam R$ 44 para ACAI e de R$ 66 para CCA, e podem ser feitas até 10 de janeiro de 2022 no site do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC).
Os salários são de R$ 1.700 para ACAI e de R$ 3.677,27 para CCA, com jornada de 40 horas semanais, sendo oito horas diárias para ambas as funções.
As inscrições para recenseador e agentes censitários podem ser feitas no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Vale ressaltar que os processos seletivos permitem a solicitação da isenção do pagamento da taxa de inscrição para pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico.
Para recenseador, o pedido deverá ser feito nesta quarta-feira (29). Após o envio dos dados e documentação necessária, a solicitação passará por uma análise da organizadora. O resultado preliminar dos pedidos de isenção de taxa sairá no dia 11 de janeiro, cabendo recursos nos dias 12 e 13 de janeiro. No dia 24 de janeiro, sai o resultado definitivo. Caso o pedido de isenção seja indeferido, o candidato poderá pagar a taxa total até o dia 25 de janeiro.
As doações de sangue tiveram uma queda de 10% no Brasil com a chegada da pandemia. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2019, foram realizadas 3.271.824 coletas de sangue. Em 2020, primeiro ano da Covid-19 no país, foram contabilizadas 2.958.665 doações.
O sangue é essencial e insubstituível para a vida humana. Além de tratar terapeuticamente pacientes com doenças crônicas, como a leucemia e a anemia falciforme, ele é utilizado diariamente no tratamento de pessoas que vão passar por procedimentos médicos e cirúrgicos. Com uma única doação é possível salvar até quatro vidas.
Mas apesar de a maioria dos brasileiros conhecerem a importância da doação de sangue, ainda existe muita desinformação e tabus que acabam afastando as pessoas do ato de doar. Afinal, doar sangue faz mal para saúde do doador? Pessoas que tiveram Covid-19 podem doar? E os vacinados podem contribuir?
A reportagem do portal Brasil61.com conversou com a médica hematologista do Hospital Anchieta de Brasília, Marina Aguiar, e a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde para esclarecer todos os mitos e verdades quando o assunto é doação de sangue.
Entre os mitos mais comentados sobre a doação de sangue é que o procedimento pode engrossar ou afinar o sangue e até mesmo prejudicar a saúde do doador.
De acordo com a médica hematologista, Marina Aguiar, a afirmação é falsa. A especialista explica que a doação não representa nenhum risco à saúde. Ela afirma que estudos comprovam que doar reduz a viscosidade do sangue, tornando o doador menos propenso a desenvolver doenças cardíacas e câncer.
“Isso ocorre porque, durante esse processo, há uma espécie de limpeza sanguínea, porque o nosso sangue é produzido na medula óssea e renovado a cada três meses. Essa doação vai promover uma renovação das células sanguíneas e, com isso, as células velhas serão renovadas”, explica a médica.
Mito! O volume coletado não ultrapassa 15% da quantidade de sangue que o doador possui. Esse volume é reposto naturalmente pelo organismo em até 72 horas após a doação. “Essa quantidade retirada não afeta a saúde porque a recuperação é imediata após a doação. Então, é muito pouco para pessoa que doa, mas muito para quem vai receber”, diz a hematologista.
Isso é um mito! Quem teve Covid-19 pode, sim, doar sangue. No entanto, segundo a especialista, é preciso aguardar um mês, após recuperação clínica completa, para poder fazer a doação. “Ou seja, a doação só é permitida se não houver nenhum sintoma ou sequela depois de 30 dias que a pessoa já se recuperou”, esclarece Marina.
Vale lembrar que os vacinados contra o novo coronavírus também precisam esperar um período para poder doar sangue. Segundo a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, o prazo vai depender da marca do imunizante. Em relação à vacina contra a gripe, o tempo de inaptidão é de 48 horas.
Verdade. Quem recebeu transfusão de sangue pode doar sangue, mas precisa
esperar um ano para fazer a doação. “Esse impedimento temporário é necessário para que se tenha certeza de que a transfusão não transmitiu nenhuma doença infecciosa à pessoa que está pretendendo doar o sangue”, explica a médica.
Mito! De acordo com a hematologista, doar sangue não cria dependência no organismo da pessoa e é um ato voluntário, que só depende do desejo da pessoa de voltar ao hemocentro dentro do prazo mínimo de espera para fazer mais de uma doação. “O retorno é o entendimento de que só nós somos a única fonte de sangue, por isso a importância dessa doação, mas é um ato totalmente voluntário”, afirma Marina.
Verdade! Segundo a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, mulheres grávidas e em resguardo não podem doar sangue. “Mas após o período gestacional, em casos de parto normal, a mulher pode doar depois de três meses; em caso de cesariana, após seis meses. Se estiver amamentando, a mulher deve aguardar 12 meses após o parto”, informa o órgão.
Mentira. A especialista explica que quem tem tatuagens e piercings - desde que não seja em locais como área genital ou cavidade oral -, podem doar sangue. “Mas é preciso aguardar um ano após o procedimento para poder fazer a doação. Depois desse período ela [a pessoa] pode ser doador tranquilamente”, esclarece a hematalogista.
Isso é um mito! De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, dietas para emagrecimento não impedem a doação de sangue, desde que a perda de peso não tenha comprometido a saúde do doador.
Sim! Os fumantes de cigarro comum podem doar sangue. “Mas é recomendável um intervalo sem fumar de pelo menos 2 horas antes da doação” explicou a coordenação.
A afirmação é falsa. Em 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a permitir a doação de sangue por homossexuais, o que, até então, era proibido.
“Antigamente, existiam discursos de que as DST’s eram transmitidas por homossexuais e que esse grupo gerava risco ao processo de doação, mas isso é um princípio inconstitucional, pois fere a lei de igualdade.”, afirma a médica do Hospital Anchieta.
Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue. Isso representa, em média, 14 doações a cada mil habitantes. Por ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) recebe mais de três milhões de doações. O Governo Federal, por meio do órgão, incentiva todos os brasileiros a doarem sangue frequentemente, gesto que pode salvar vidas.
“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa”, destacou o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga.
Os voluntários à doação de sangue e medula óssea podem procurar os hemocentros e hemonúcleos regionais, unidades de coleta e transfusão que ficam mais próximas do seu município. Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades, veja o mapa abaixo.
De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse redome.inca.gov.br.
O Hemocentro Regional de Juiz de Fora registrou uma queda de 18% nas doações com a pandemia da Covid-19. A instituição informou que há necessidade de sangue de todas as tipagens, principalmente os tipos sanguíneos do grupo O, que estão abaixo do nível seguro.
De acordo com a Fundação Hemocentro de Minas Gerais (Hemominas), a unidade registrou 34.333 coletas em 2019, e pouco mais de 28 mil em 2020. A assessora de Captação de Doadores do Hemominas, Viviane Guerra, explica que, além da crise do novo coronavírus, as baixas temperaturas também têm afastado os doadores dos bancos de sangue do estado.
“As pessoas deixam de sair de casa no frio. Há uma possibilidade do aumento das doenças respiratórias, que também diminui o comparecimento e aumenta a inaptidão para doação”, esclarece a assessora.
Ainda segundo o Hemominas, o déficit nas doações impacta diretamente no atendimento de milhares de pacientes das mais de 56 instituições de saúde atendidas pelo hemocentro de Juiz de Fora.
Viviane destaca a importância do sangue para vida humana e que com apenas uma única doação é possível salvar até quatro pessoas. Ela pede para que a população faça o gesto de solidariedade e ajude a salvar vidas.
“O volume doado não faz falta para quem doa e tem o valor da vida para quem recebe. Se você não puder doar, fala com os conhecidos, a famílias, amigos, mas mobilize as pessoas para a doação. Apesar da pandemia e todas as dificuldades, a vida e a doação de sangue precisam continuar.”
Vinicius Trindade, de 50 anos, mora na capital mineira e é doador regular há 20 anos. Ele conta que faz a doação de sangue quatro vezes ao ano, desde os 30 anos. “Eu não podia doar sangue devido a um protocolo relativo à hepatite. O protocolo mudou e eu fiquei sabendo em sala com o grupo de estudantes apresentando um trabalho sobre sangue”, disse o biólogo.
De lá pra cá, Vinicius não parou mais e se tornou um doador de carteirinha e doou mais de 63 vezes. Com suas doações, ele já ajudou a salvar mais de 320 pessoas. Hoje, ele tem uma página nas redes sociais para incentivar a mais pessoas a doarem sangue.
“Eu tenho um compromisso de mobilizar pessoas para doação de sangue. Como eu tenho vários alunos, eu acabo incentivando, desde os meus 16 anos, para que se tornem doadores. É comum eles doarem com a autorização dos pais e me mandar fotos e vídeos. E aí, a gente comemora junto!”
O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, reforça a importância da doação regular. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente, Com a nossa união, a vida se completa”, diz Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.
Interessados em doar sangue e medula óssea podem procurar, além do hemocentro coordenador do estado, em Belo Horizonte, um dos seis hemocentros regionais instalados em Juiz de Fora, Governador Valadares, Uberlândia, Uberaba, Pouso Alegre e Montes Claros.
O hemocentro de Juiz de Fora, na zona da mata, fica próximo de 32 cidades, como, por exemplo, Belmiro Braga, Lima Duarte, Oliveira Fortes, Rochedo de Minas e Santos Dumont. Para doar na unidade, basta ir à Rua Barão de Cataguases, sem número, Bairro Centro. O telefone para contato é o (32) 3257-3100.
O hemocentro regional de Governador Valadares, na região do Vale do Rio Doce, atende 24 municípios mineiros. Entre eles, Capitão Andrade, Divino das Laranjeiras, Engenheiro Caldas, Frei Inocêncio, Pescador e Marilac. A unidade está localizada na Rua Barão do Rio Branco, número 707, Bairro Centro. O telefone para contato é o (33) 3212-5800.
Quem mora em Coração de Jesus, Juramento, Mirabela, Ponto Chique, São João da Lagoa ou nos outros 16 municípios da microrregião de Montes Claros, no norte do estado, pode procurar o hemocentro da cidade de Montes Claros. A unidade está situada Rua Urbino Viana, número 640, Vila Guilhermina – perto da Prefeitura Municipal. Mais informações pelo telefone (38) 3218-7800.
Moradores do sul e sudeste de Minas podem procurar o hemocentro localizado no município de Pouso Alegre. Ele atende, sobretudo, Borda da Mata, Congonhal, Gonçalves, Munhoz, Senador Amaral e outras 15 cidades. O endereço da unidade é Rua Comendador José Garcia, número 846, Bairro Centro. O telefone é (35) 3449-9900.
E quem mora em Água Comprida, Araguari, Cascalho Rico, Prata, Veríssimo ou em um dos outros 11 municípios do Triângulo Mineiro, pode procurar o hemocentro regional de Uberaba, que fica Avenida Getúlio Guaritá, número 250, Bairro Abadia, telefone (34) 3074-3200. Há também a opção de ir à unidade de Uberlândia, localizada na Avenida Levino de Souza, número 1845, Bairro Umuarama. O número para contato é o (34) 3088-9200.
Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades mais próximas de você, veja o mapa abaixo.
De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse hemominas.mg.gov.br.
As doações no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) tiveram uma queda de cerca de 40% devido à pandemia da Covid-19. De acordo com a instituição, a redução afeta diretamente o atendimento dos hospitais públicos e privados, que dependem do banco de sangue. Para mobilizar os paranaenses a doarem sangue, a rede Hemepar conta com o Hemocentro Coordenador, localizado em Curitiba, e, também, com uma estrutura descentralizada, composta pelos hemocentros regionais.
O Paraná tem quatro hemocentros regionais, que ficam nos municípios de Guarapuava, Cascavel, Maringá e Londrina. Essas unidades também recebem candidatos à doação de medula óssea. Com o objetivo de abastecer o banco de sangue e aumentar o número de doadores de medula, o Hemepar indica que os voluntários devem procurar o hemocentro regional mais próximo e permitir uma pequena coleta de sangue para averiguação do tipo sanguíneo e da compatibilidade.
Logo depois, o cadastro é repassado para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), do Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão nacional responsável pelo gerenciamento das informações do doador e do paciente. Caso haja compatibilidade, o Redome entrará em contato com o doador para retirada das células.
De acordo com dados do Redome, o Paraná possui mais de 555 mil candidatos à doação de medula óssea. A diretora-geral do Hemepar, Liana Andrade, explica que a probabilidade de um paciente com doenças hematológicas, como leucemia e linfomas, de encontrar um doador compatível é de uma a cada 100 mil, em alguns casos é de uma a cada um milhão.
“É muito importante ter esse cadastro de doadores, tanto de sangue como de medula óssea. O doador de medula é efetivamente a cura para alguém. Já o doador de sangue ajuda terapeuticamente alguém. O sangue, dois dias depois da doação, está totalmente refeito”, acrescenta Liana.
Ela ainda acrescenta que o Hemepar é responsável por atender à demanda hospitalar de 385 hospitais públicos, privados e filantrópicos, além de atender 92,8% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS) do Paraná. A diretora destaca que o sangue é insubstituível e essencial para a vida humana. Por isso, a importância de ser um doador regular.
“Não existe uma medicação ou uma forma de conseguirmos sangue para aqueles que precisam. A doação de sangue é um gesto sublime de amor ao próximo, porque você não sabe para quem está doando. Quando você vem a um hemocentro e estende seu braço e doa o seu sangue, você pode estar doando para uma criança, um idoso, para uma mulher, um homem, para a raça que for e a religião que for,.”, emociona-se Liana Andrade.
O hemocentro regional de Guarapuava, centro-sul paranaense, atende a 17 municípios. Entre eles, Campina do Simão, Foz do Jordão, Laranjeiras do Sul, Pinhão e Turvo. O endereço da unidade é Rua Afonso Botelho, número 134, bairro Trianon. O telefone (42) 3622-2819.
Já a unidade de Cascavel, oeste do estado, fica mais próxima de Catanduvas, Diamante do Sul, Ibema, Nova Aurora, Santa Lúcia e outras 11 cidades. O hemocentro está localizado na Rua Avaetés, número 370, Santo Onofre, telefone (45) 3226-4549.
Quem mora em Marialva, Mandaguari, Paiçandu e Sarandi pode se dirigir até o hemocentro regional de Maringá, no norte do Paraná. O endereço é Avenida Mandacaru, número 1600, e o telefone (44) 3011-9194.
Os moradores dos municípios de Cambé, Ibiporã, Pitangueiras, Rolândia e Tamarana, podem comparecer na unidade do Hemepar em Londrina, também na região norte. O polo fica na Rua Claudio Donizeti Cavalliere, número 156, Jardim Aruba. O telefone é o (43) 3371-2218.
O analista de vendas Moacir Petransky, 49 anos, mora em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Ele doou medula óssea em novembro de 2016 depois de esperar 10 anos para encontrar um receptor compatível. Moacir conta que precisou sair do Paraná e viajar mais de 800 quilômetros até Barretos, interior do estado de São Paulo, para mudar a história de um jovem do Rio Grande do Norte que estava em tratamento contra um câncer.
“Eu saí do hospital no dia da doação muito feliz. É um momento muito mágico da minha vida, pois fui escolhido entre um a cem mil. Um médico me perguntou: ‘Moacir você tem noção que se você ir 10 vezes no estádio do Maracanã lotado e alguém perguntar se tem alguém compatível com fulano de tal e só você levantar a mão? Tem ideia do que significa isso?’ Aquilo me motivou muito a fazer, porque isso mostra o quanto a gente é especial na vida de alguém.”
A técnica em óptica, Carla Morbeque, 41 anos, mora no bairro Jardim Amélia, em Pinhais, e também doou medula óssea. Ela conta que sempre teve o desejo de se tornar doadora. Para Carla, a sensação de poder contribuir para salvar a vida de uma pessoa é de dever cumprido.
“Saber que eu mudei a história de uma pessoa que não é da minha família não tem preço. É como se tivesse uma parte de mim nessa outra pessoa. Eu doei em vida, eu dei amor em vida, eu amei o próximo sem saber quem é, sem saber da onde que é, só querer mesmo transformar a vida de alguém. Isso não tem preço."
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garante que doar sangue e medula óssea é possível graças ao SUS. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa.”
Além dos hemocentros regionais, os voluntários à doação de sangue e medula óssea no estado podem procurar os hemonúcleos, unidades de coleta e transfusão que ficam nos municípios de Curitiba, Ponta Grossa, Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Campo Mourão, Umuarama, Paranavaí, Apucarana, Paranaguá, Irati, União da Vitória, Cianorte, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Telêmaco Borba. Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades, veja o mapa abaixo.
De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse hemepar.pr.gov.br.
O Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio) está com os estoques de sangue 20% abaixo do ideal. Para mobilizar os cariocas e fluminenses a doarem sangue, a rede Hemorio conta o Hemocentro Coordenador, localizado na capital fluminense, e, também, com uma estrutura descentralizada, composta pelos hemocentros regionais.
O Rio de Janeiro tem cinco hemocentros regionais, que ficam nos municípios de Niterói, Vassouras, Nova Friburgo, Campos dos Goytacazes e Cabo Frio. O estado também possui dois locais para o cadastramento de doadores voluntários de medula óssea.
O Hospital Pedro Ernesto, que está localizado na Vila Isabel, capital carioca, e o Instituto Nacional do Câncer (INCA), que fica na Praça Cruz Vermelha. Para doar medula, o primeiro passo é procurar um desses locais e fazer um teste para averiguar o tipo sanguíneo e a compatibilidade.
Logo depois, o cadastro é repassado para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), Inca, órgão nacional responsável pelo gerenciamento das informações do doador e do paciente. Caso haja compatibilidade, o Redome entrará em contato com o doador para retirada das células.
De acordo com o Hemorio, o Rio de Janeiro possui cerca de 105 mil doadores de sangue, o que corresponde a 1,54% da população. O percentual está longe da meta preconizada pela Organização Mundial da Saúde, que recomenda que pelo menos 3% da população seja doadora. Em relação ao cadastro de medula, o estado tem aproximadamente 340 mil candidatos a doação.
O diretor do hemocentro, Luiz Amorim, lembra que o sangue é insubstituível para a vida humana. Ele ajuda pacientes que sofrem de doenças graves, como a leucemia e anemia falciforme, por exemplo. Além de servir de apoio para procedimentos médicos e cirúrgicos. Amorim faz um apelo para que os cidadãos fluminenses e cariocas doem sangue e ajudem a salvar vidas.
“Essa pandemia causou um impacto muito grande no serviço de hemoterapia do Brasil e do Rio de Janeiro. Os hospitais hoje estão muito cheios, não só com pacientes com Covid-19, mas com outras doenças. Além de cirurgias, traumas e acidentes. Então, tudo isso aumenta a necessidade de sangue e faz com que precisamos como nunca da solidariedade do povo carioca e fluminense.”
O hemocentro regional de Niterói atende, sobretudo, 15 municípios da região metropolitana da capital carioca. Entre eles, estão: Belford Roxo, Duque de Caxias, Magé, São Gonçalo e Queimados. A unidade está localizada na Rua Marquês do Paraná, número 330, centro. O telefone para contato é o (21) 2629-9063.
Quem mora nas cidades de Engenheiro Paulo, Mendes, Miguel Pereira, Paracambi e Paty do Alferes, pode procurar o hemocentro de Vassouras. Ele fica na Rua Vicente Celestino, número 201, bairro Madruga. O número para contato é o (24) 2471-8141.
Já os moradores de Petrópolis, Teresópolis e São José do Vale do Rio Preto podem procurar o hemocentro da região Serrana. O endereço da unidade é Rua General Osório, 324, no centro de Nova Friburgo. Mais informações pelo número (22) 2523-9000.
O hemocentro de Cabo Frio, na baixada litorânea, está mais próximo de seis municípios, como Arraial do Cabo, Iguaba Grande, São Pedro da Aldeia, Armação dos Búzios e Saquarema. A unidade está situada na Rua Barão do Rio Branco, número 88, bairro Passagem. O telefone para contato é o (22) 2644-5076.
A unidade regional de Campos dos Goytacazes, norte fluminense, atende as cidades de Cardoso Moreira, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana e São João da Barra. O hemocentro fica na Rua Rocha Leão, 2, bairro Caju, telefone (22) 2737-2500.
A advogada Valéria Esteves, 63 anos, mora em Copacabana e é doadora de sangue regular há 25 anos no Hemorio. Ela conta que inicialmente começou a doar hemácias. Logo depois, passou a doar plaquetas. Hoje, ela doa sangue uma vez por mês e já soma mais de 200 doações.
“É importante doar sangue porque existem pessoas que precisam de sangue todo dia, como é o caso dos pacientes hemofílicos e com leucemia. Além das pessoas, que fazem operações todos os dias e necessitam, os bancos de sangue dos hospitais precisam ter uma cota boa para poder acolher e realizar com satisfação essas operações.”
Valéria também se cadastrou para ser doadora de medula óssea e aguarda ser chamada para realizar a doação. “A doação pode ajudar as pessoas, levar conforto e vida para muitas pessoas. O sangue é vida, é de graça e não custa nada doar”, acrescenta a advogada.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garante que doar sangue é possível graças ao SUS. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa.”
Além dos hemocentros regionais, os voluntários à doação de sangue e medula óssea no estado podem procurar as unidades de coleta e transfusão que ficam nos municípios Rio Bonito, São Gonçalo, Angra dos Reis, Resende, Barra Mansa, Volta Redonda, Teresópolis, Itaperuna e Macaé. Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades, veja o mapa abaixo.
De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse hemorio.rj.gov.br.
Instituição também espera por mais voluntários para doação de medula óssea
O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi) está com dificuldades para manter os estoques do banco de sangue abastecidos. De acordo com a instituição, as doações tiveram uma queda de 30% com a pandemia. Para mobilizar os piauienses a doarem sangue, a rede Hemopi conta o Hemocentro Coordenador, localizado em Teresina e, também, com uma estrutura descentralizada, composta pelos hemocentros regionais.
O Piauí tem três hemocentros regionais, que ficam nos municípios de Floriano, Picos e Parnaíba. Essas unidades também recebem candidatos à doação de medula óssea. Com o objetivo de abastecer o banco de sangue e aumentar o número de doadores de medula, o Hemopi indica que os voluntários devem procurar o hemocentro regional mais próximo e permitir uma pequena coleta de sangue para averiguação do tipo sanguíneo e da compatibilidade.
Logo depois, o cadastro é repassado para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), do Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão nacional responsável pelo gerenciamento das informações do doador e do paciente. Caso haja compatibilidade, o Redome entrará em contato com o doador para retirada das células.
Atualmente, o Hemopi possui 200 mil pessoas cadastradas para doação de sangue. Em relação ao cadastro de medula óssea, o Redome estima que o estado tenha 94.121 candidatos. Apesar de o indicador parecer positivo, é preciso que o número seja ampliado para atender toda a população piauiense com segurança.
Jurandir Martins, diretor geral do Hemopi, explica que, no ano passado, primeiro ano da Covid-19 no país, as doações tiveram uma redução de 30% no Piauí.
“Com isso culminou com o nosso estoque de sangue insatisfatório para atender a toda a demanda hospitalar. Ainda mais considerando que aqui no Piauí nós somos o único hemocentro e temos que por necessidade atender toda essa demanda hospitalar, tanto da rede pública como parte da rede privada.”
Jurandir ainda ressalta que o hemocentro tem tomado todas as medidas de contenção do novo coronavírus. E, ao contrário do que muita gente pensa, doar sangue em meio a pandemia é seguro e não apresenta risco de contaminação da doença.
“Sabemos que a própria população está neste momento com receio de sair de casa devido ao alto poder de disseminação do coronavírus. Porém, nós redobramos os cuidados evitando aglomerações, disponibilizando álcool em gel por todo o ambiente e cumprindo o distanciamento nas salas de coleta onde foi reduzido o número de cadeiras”, explica ele.
O hemocentro regional de Parnaíba, no litoral piauiense, atende a 14 municípios. Entre eles, Cajueiro da Praia, Ilha Grande, Luís Correia, Piracuruca e São José do Divino. A unidade está localizada na Praça Antônio Monte, sem número, Centro. O telefone para contato é o (86) 3321-2854.
Já a unidade de Picos, no sudeste do estado, fica próxima de 19 cidades como, por exemplo, Geminiano, Paquetá, Colônia do Piauí, São João da Canabrava, Bocaina e Oeiras. O hemocentro está situado na Praça Antenor Neiva, sem número, Bairro Bomba. Para informações, ligue (89) 3421-0704.
Quem mora em Guadalupe, Canavieira, Pavussu, Juremenha, São Miguel do Fidalgo e outros seis municípios da região sudoeste do Piauí, podem se dirigir até o hemocentro de Floriano. O endereço da unidade é Rua João Dantas, número 1161, Bairro Manguinha. O telefone para contato é o (89) 3522-2020.
A nutricionista Camila Guedes, 33 anos, mora em Teresina e doa sangue regularmente no Hemopi. Em 2015, ela também se cadastrou no Redome para ser doadora de medula óssea. Três anos depois do cadastro, foi chamada para realizar a sua primeira doação.
“Me ligaram dizendo que tinham encontrado um paciente que eu era compatível e que eu poderia ajudá-lo. Então, começaram os processos de exames para avaliar meu estado de saúde e em março de 2018 eu fiz a doação de medula óssea”, conta a nutricionista.
Camila lembra que a probabilidade de um receptor encontrar um doador compatível dentro do Brasil é de uma a cada 100 mil. Já fora do país, a chance é ainda menor, uma a cada um milhão. E ela teve sorte de ser compatível com um paciente que morava a mais de sete mil quilômetros do Brasil.
“Eu fiz a doação para um paciente que mora nos Estados Unidos. Atualmente, eu o conheço e ele está bem. Depois de três anos e alguns meses de doação ele segue bem no tratamento, está bem saudável e aproveitando esse momento com a família. Então, a maior importância da doação é ver o seu próximo bem.”
Danielle Nobre de Sousa, 40 anos, mora no bairro Tabuleta, na capital piauiense. A administradora também é doadora de carteirinha. Ele comparece ao hemocentro três vezes ao ano para doar sangue. Além disso, está na fila do Redome à espera de um receptor compatível para fazer a doação de medula.
“Eu ainda não tive a sorte de doar medula óssea. Mas eu sei que é um procedimento simples, o SUS banca toda a viagem, a cirurgia e os profissionais são preparados. Todo o processo é com anestesia e é indolor. E você vai fazer um bem tão grande para o próximo. Eu acho que todo mundo deveria fazer isso. Nós nunca sabemos quando será a gente ou alguém que a gente ama precisando.”
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, garante que doar sangue é possível graças ao SUS. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa.”
De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois um lanche é servido aos doadores. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse hemopi.pi.gov.br.
Instituição pede para a população aderir à doação de sangue e medula óssea
Com a pandemia da Covid-19, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) registrou uma queda de 11% nas doações de sangue. Para mobilizar os paraenses a doarem sangue, a rede Hemopa conta com o Hemocentro Coordenador, localizado em Belém e, também, com uma estrutura descentralizada, composta pelos hemocentros regionais.
O Pará tem três hemocentros regionais, que ficam nos municípios de Castanhal, Santarém e Marabá. Essas unidades também recebem candidatos à doação de medula óssea. Com o objetivo de abastecer o banco de sangue e aumentar o número de doadores de medula, o Hemopa indica que os voluntários devem procurar o hemocentro regional mais próximo e permitir uma pequena coleta de sangue para averiguação do tipo sanguíneo e da compatibilidade.
Logo depois, o cadastro é repassado para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), do Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão nacional responsável pelo gerenciamento das informações do doador e do paciente. Caso haja compatibilidade, o Redome entrará em contato com o doador para retirada das células.
Apesar da redução causada pela pandemia do novo coronavírus, o presidente da instituição, Paulo Bezerra, afirma que o banco de sangue conseguiu manter os estoques bem abastecidos. No primeiro semestre deste ano, aproximadamente 46 mil doadores já passaram pela hemorrede, o que corresponde a 15% a mais do que as doações registradas no mesmo período de 2020.
“Nós temos mantido uma regularidade na doação graças ao incentivo junto a toda população paraense e a conscientização sobre a importância desse ato de solidariedade. Temos mantido várias campanhas internas, caravanas, parcerias com instituições públicas e privadas que ajudaram a manter os estoques.”
Ainda de acordo com o presidente, o Pará possui mais de um milhão de candidatos a doação de sangue cadastrados na hemorrede. Em relação ao cadastro de medula óssea, a instituição já encaminhou cerca de 140 mil cadastros para o Redome. Paulo explica que esse número precisa ser ampliado para atender toda a população com segurança. Ele faz um apelo para que os cidadãos façam o cadastro e ajudem a salvar vidas.
“O sangue é um produto que você não encontra em lugar nenhum, somente no braço de cada ser humano. Então, peço sempre para que a doação de sangue vire uma rotina na vida de cada um. A gente faz esse apelo para que não seja apenas uma única doação, mas que doe com regularidade para mantermos os estoques e atender toda a demanda hospitalar.”
O hemocentro localizado em Castanhal, na região metropolitana de Belém, atende, principalmente, a quatro municípios, como Bujaru, Inhangapi, Santa Izabel do Pará e Santo Antônio do Tauá. A unidade está localizada na Rua Travessa Floriano Peixoto, Alameda Rita de Cássia, Conjunto Maria Alice, casas B-2 e B-3. O telefone é o (91) 3412-4400.
Já o hemocentro de Santarém, situado na região do baixo amazonas, fica próximo de sete cidades. Entre elas, estão: Alenquer, Prainha, Monte Alegre, Curuá e Placas. A unidade está localizada na Avenida Frei Vicente, número 696, entre as Alamedas 30 e 31 (Aeroporto Velho). Os telefones para contato são os (93) 3524-7550/3524-7560.
Quem mora nos municípios de Palestina do Pará, Brejo Grande do Araguaia, São João do Araguaia e São Domingos do Araguaia, pode procurar o hemocentro regional de Marabá, que fica no sudeste paraense. O endereço da unidade é Rod. Transamazônica, Quadra 12, S/N (Agrópoli do INCRA), telefones (94) 3324-1096/3312-9150.
O técnico em segurança do trabalho Alan Costa, de 39 anos, mora no bairro da Pedreira, na grande Belém, e é doador de sangue e hemácias há quase 20 anos. Ele conta que comparece ao hemocentro entre três a quatro vezes ao ano para doar. Já são mais de 72 doações.
“A doação de sangue é tão importante porque ajuda a salvar vidas. E é tão simples que não leva muito tempo, não te prejudica em nada e você consegue ajudar até quatro pessoas a lutarem por suas vidas. Então, para mim é uma caridade de fator inestimável.”
No ano passado, Alan doou plasma para ajudar em pesquisas científicas sobre um potencial tratamento de pacientes doentes pela Covid-19. Ele também se cadastrou no Redome para ser doador de medula óssea e aguarda ansiosamente para encontrar um receptor compatível.
“Sempre tem alguém que está em um leito do hospital querendo retornar para a sua vida normal, principalmente agora nessa situação da Covid em que a gente percebeu a fragilidade humana e o quanto as pessoas são importantes e significativas para gente. Então, doando você está construindo um elo para vida ajudando pessoas a voltarem aos seus entes queridos.”
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garante que doar sangue é possível graças ao SUS. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa.”
Além dos hemocentros regionais, os voluntários à doação de sangue e medula óssea no estado podem procurar os hemonúcleos, que ficam nos municípios de Capanema, Tucuruí, Abaetetuba, Redenção e Altamira. A população também pode se dirigir até as unidades fixas nos shoppings da capital paraense ou até uma unidade móvel, quando essas estão em campanha. Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades, veja o mapa abaixo.
De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e, depois, um lanche é servido. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse hemopa.pa.gov.br.
As doações de sangue na Fundação Hemocentro de Pernambuco (Hemope) tiveram, com a pandemia da Covid-19, uma queda de 5,5%. De acordo com a instituição, os estoques do banco de sangue estão em situação crítica, com apenas o tipo sanguíneo “AB negativo” em nível estável. Para mobilizar os pernambucanos a doarem sangue, a rede Hemope conta o Hemocentro Coordenador, localizado em Recife e, também, com uma estrutura descentralizada, composta pelos hemocentros regionais.
Pernambuco tem cinco hemocentros regionais, que ficam nos municípios de Garanhuns, Petrolina, Caruaru, Serra Talhada e Ouricuri. Essas unidades também recebem candidatos à doação de medula óssea. Com o objetivo de abastecer o banco de sangue e aumentar o número de doadores de medula, o Hemope indica que os voluntários devem procurar o hemocentro regional mais próximo e permitir uma pequena coleta de sangue para averiguação do tipo sanguíneo e da compatibilidade.
Logo depois, o cadastro é repassado para o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), do Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão nacional responsável pelo gerenciamento das informações do doador e do paciente. Caso haja compatibilidade, o Redome entrará em contato com o doador para retirada das células.
O Hemope é responsável pela demanda de transfusão de toda a rede pública de saúde de Pernambuco. De acordo com a entidade, o estado possui cerca de 270 mil candidatos à doação de sangue, o que corresponde a aproximadamente 3% da população. Em relação ao número de doadores cadastrados para doação de medula óssea, o Redome aponta o quantitativo de 150 mil.
A gerente do Hemope de Recife, Lésbia Sitcovsky, lembra que o sangue é insubstituível e essencial para salvar vidas. Além de tratar terapêuticamente pacientes com doenças hematológicas e oncológicas, também é fundamental para procedimentos médicos e cirúrgicos.
“Não tem como substituir o sangue por nada que possa comprar ou fabricar. Então, a doação de sangue é o que vai salvar vidas. Apesar da pandemia ter reduzido a demanda, já que muitas cirurgias eletivas foram suspensas, por outro lado têm as pessoas com patologias crônicas como o câncer, que sofreram acidente, e até pacientes com a própria Covid, que precisam de transfusão sanguínea. Então, a doação de sangue é uma coisa que não pode parar e que precisa se manter efetivamente.”
A gerente destaca ainda a importância de ter doadores regulares para manter os estoques da hemorrede sempre abastecidos. O ideal é que os homens doem sangue quatro vezes ao ano, enquanto as mulheres podem doar no máximo até três vezes. A gerente pede para as pessoas que estejam em bom estado de saúde e dentro dos critérios de doação, para que se mobilizem e doem sangue e medula.
“É importante que, quando você der entrada no hospital, tenha sangue disponível para te atender. Mas para isso é preciso que alguém tenha doado quatro ou cinco dias antes para que ele esteja pronto para você usar. Por isso, é muito importante que um banco de sangue tenha uma quantidade de doador fidelizado e preocupado com a saúde do outro. Então, seja um doador de sangue e repita esse ato sempre que puder e tiver com a saúde em dia”, explica Lésbia Sitcovsky.
O hemocentro regional de Caruaru, no agreste pernambucano, atende a 15 municípios. Entre eles, Alagoinha, Bezerros, Gravatá, Pesqueiro, Riacho das Almas e São Caetano. A unidade está localizada na Av. Oswaldo Cruz, sem número, Maurício de Nassau. O telefone para contato é o (81) 3719-9565.
Moradores de Caetés, Jurema, São João, Terezinha, Lagoa do Ouro e outras 15 cidades que compõem a microrregião de Garanhuns, podem procurar o hemocentro do município de Garanhuns. A unidade fica na Rua Gonçalves Maia, sem número, Heliópolis. O número para contato é o Fone: (87) 3761-8520.
Já o hemocentro de Petrolina, na região do São Francisco de Pernambuco, está próximo de sete municípios, como, por exemplo, Cabrobó, Lagoa Grande, Dormentes, Terra Nova e Santa Maria de Boa Vista. A unidade está localizada na Rua Joaquim Godoy, sem número, Centro. O telefone para contato é (87) 3831-9321.
Quem mora na região de Araripina, que é composta por dez municípios, como Exu, Santa Cruz, Trindade, Granito e Santa Filomena, podem procurar o hemocentro de Ouricuri. O endereço da unidade é Rua Ulisses Guimarães, sem número, Centro, telefone (87) 3874-4890.
E os residentes dos 17 municípios da região do Pajeú, que engloba cidades como Flores, Brejinho, Solidão, Triunfo e Carnaíba, podem procurar o hemocentro regional da Serra Talhada. A unidade está na Rua Joaquim Godoy, sem número, Centro. O número para contato é o (87) 3831-9321.
Luciano Teles, 45 anos, mora no bairro Casa Amarela, na capital pernambucana, e é doador de sangue regular no Hemope. Desde os 18 anos, o produtor de eventos comparece à instituição para doar plaquetas. Em 2019, ele também se cadastrou no Redome para ser candidato à doação de medula óssea.
“Como sou doador de plaqueta e achava que, como eu era cadastrado nesse tipo de doação diferenciada, já era cadastrado também no Redome como doador de medula óssea. Porém, em 2019, é que eu fui fazer uma confirmação para ver se realmente era cadastrado e se já tinha aparecido algum paciente compatível. Mas não estava cadastrado e então eu fiz o meu cadastro”, conta ele.
Seis meses depois chegou a confirmação. Luciano encontrou um receptor compatível. A sua primeira doação de medula aconteceu em dezembro de 2020. Ele conta que todo o procedimento foi rápido e a recuperação foi bem tranqüila. Para o pernambucano, a importância da doação de medula é saber que está salvando uma vida.
“Com um pouco do seu sangue você pode está dando esperança não só para alguém, mas para uma família inteira. Levar esperança de cura para alguém não tem preço. A sensação de ser compatível e de salvar uma vida é o mesmo que a gente ganhar na loteria da vida”, reflete o produtor de eventos.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garante que doar sangue é possível graças ao SUS. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa.”
Além das unidades localizadas em Recife, Caruaru, Petrolina, Serra Talhada, Garanhuns e Ouricuri, os voluntários à doação de sangue e medula óssea no estado podem procurar os hemocentros regionais que ficam nos municípios de Arcoverde e Salgueiro. Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades, veja o mapa abaixo.
De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois um lanche é servido. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse hemope.pe.gov.br.