Poliomielite

28/10/2023 10:15h

Em 2022, a cobertura vacinal contra a poliomielite no Paraná para crianças menores de 1 ano foi de 80,75%, enquanto em 2021 esse percentual foi de 84,12%

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Em 2022, a cobertura vacinal contra a poliomielite no Paraná para crianças menores de 1 ano era de 80,75%. Em 2021, esse percentual era de 84,12% e em 2023, os dados parciais mostram uma melhoria, com uma cobertura de 92,61%. Porém, a meta do Ministério da Saúde é atingir uma cobertura de 95% nesse grupo-alvo. Os dados são do Programa Nacional de Imunização (PNI).

Segundo a pediatra Natália Bastos, a poliomielite —  mais conhecida como paralisia infantil —, é uma doença causada pelo poliovírus e é notória por seu impacto no sistema nervoso central, podendo levar à paralisia dos membros e até mesmo à morte.

“Ela é transmitida por um vírus que entra em contato de pessoa para pessoa através da saliva, os perdigotos, que são  micro gotículas de saliva. Também pelas nossas fezes. Então tudo que está contaminado com a saliva, com as nossas fezes e teve contato com outra pessoa, pode estar transmitindo também”, explica

Sintomas mais frequentes

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas mais frequentes são:

  • Mal-estar;
  • Dor de cabeça;
  • Dor de garganta e no corpo;
  • Vômitos;
  • Diarreia;
  • Prisão de ventre;
  • Espasmos;
  • Rigidez na nuca;
  • Meningite.

Com o objetivo de conscientizar gestores de saúde e a população sobre a importância de controlar essa doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu o dia 24 de outubro como o "Dia Mundial de Combate à Poliomielite".

No Paraná, a Secretaria Estadual da Saúde anuncia que  mantém vigilância constante devido ao risco de reintrodução do vírus causador da poliomielite. Embora não haja registros de casos há mais de 30 anos, a pediatra ressalta a importância de manter a vacinação em dia para que a doença não volte.

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01/11/2022 20:00h

Em evento realizado na manhã desta terça-feira (1º), pasta divulgou cronograma de ação para evitar que o vírus retorne ao Brasil, já que América Latina está no mapa de alto risco para transmissão da doença. Último caso no país foi registrado em 1989, na Paraíba

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O Ministério da Saúde lançou na manhã desta terça-feira (1º) o Plano Nacional de Resposta a Evento de Detecção de Poliovírus e Surto de Poliomielite. A ação da pasta se trata de uma medida preventiva, já que os países da América Latina se encontram no mapa de alto risco para o surto da doença.

O cenário mundial para o vírus preocupa autoridades brasileiras, pois o país não conseguiu chegar à meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio neste ano, que era de 95%. Apenas pouco mais de 60% das crianças de até 5 anos foram vacinadas.

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, entre as atividades prioritárias do plano está a investigação de eventos ou surtos da pólio, a vacinação, a comunicação sobre a doença para a população e a capacitação de profissionais de saúde. 

“A gente vê que a nossa meta de 95% de cobertura vacinal vem caindo de maneira bastante relevante. Por isso, nós estamos aqui reunidos por esta causa, que é não permitir que nossas crianças venham a sofrer com a poliomielite”, afirmou Arnaldo Medeiros.

O cronograma do plano prevê que a capacitação dos profissionais da saúde ocorra no primeiro semestre de 2023 e que as medidas de combate ao vírus da poliomielite também entrem em vigor na primeira metade do ano que vem.

Fake news

O secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, destacou a importância do combate às chamadas fake news no processo de conscientização da necessidade das vacinas.

“Tem uma coisa que tem que ser olhada bem de perto que se chama fake news. Tem gente fazendo movimento com compensação monetária na antivacina. Nós temos que enfrentar com ajuda do Ministério Público”, diz o secretário executivo do Conass.

Já o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reafirmou a importância do Brasil no combate ao vírus da paralisia infantil. O ministro destacou que o país é referência mundial na vacinação e que deve manter essa posição no contexto global.

“O Brasil é considerado uma potência de vacinação no mundo. Com as políticas públicas de vacinação, nós conseguimos, de maneira muito emblemática, erradicar a poliomielite no nosso país em 1989. E nós não queremos que ela volte.”, reitera Queiroga.

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24/09/2022 15:49h

Durante ato de vacinação em Brasília, neste sábado (24), o ministro da Saúde Marcelo Queiroga pediu apoio de pais e responsáveis de crianças menores de cinco anos, e de gestores, para aumentar a cobertura vacinal contra a pólio. Até o momento, 6 milhões de crianças foram imunizadas contra a doença em todo o país

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A poucos dias do fim da campanha nacional de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação, a ser encerrada na próxima sexta-feira (30), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, convocou pais e responsáveis de crianças para o que chamou de "cruzada" contra a doença que causa paralisia infantil.

A fala do ministro ocorre diante dos números de cobertura vacinal registrados até o momento. Segundo o ministério da Saúde, 6 milhões de crianças foram imunizadas contra a pólio em todo o país. Esse número representa cerca de 42% do público-alvo, formado por 14,3 milhões de crianças menores de cinco anos de idade.

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Queiroga fez a convocação neste sábado (24), durante ato de vacinação no Parque da Cidade Sarah Kubitschek, em Brasília (DF). A ocasião também marcou as comemorações dos 32 anos do Sistema Único de Saúde (SUS).

 “Agora, temos um grande desafio: não permitir que a poliomielite seja reintroduzida no Brasil. Temos 15 milhões de crianças para vacinar e vamos fazer uma grande cruzada para ampliar a cobertura vacinal para proteger as crianças do Brasil”, afirmou o ministro da Saúde.

Queiroga também convocou gestores estaduais, municipais e trabalhadores do SUS a se empenharem no trabalho de vacinação. “Precisamos trazer os pais e os avós para vacinar pelo menos 95% dessas crianças”, pediu. Vamos continuar furando a sola dos sapatos para vacinar cada uma das crianças do nosso Brasil”, finalizou. 

Os estados com as menores coberturas vacinais contra a pólio são Roraima (22,2%), Acre (22,9%), Rio de Janeiro (29,5%), Rondônia (34,5%), Pará (35,8%) e Goiás (38%). Os dados são do painel da campanha vacinação contra poliomielite, montado pelo ministério da Saúde, a partir das notificações feitas por estados e municípios.

Poliomielite

O último caso de infecção pelo poliovírus selvagem no Brasil foi em 1989. Esse vírus é o causador da Poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, uma doença contagiosa aguda que pode infectar crianças e adultos e deixar importantes sequelas.

A doença pode causar desde sintomas leves, como um resfriado comum a problemas graves no sistema nervoso, como paralisia irreversível, principalmente em crianças com menos de cinco anos de idade e, em casos mais graves, pode levar a óbito. 

O país recebeu o certificado de eliminação de pólio em 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas da saúde. Em 2021, o percentual ficou abaixo de 70%, sendo que o ideal é que 95% das crianças menores de cinco anos estejam vacinadas.

SUS 

Um sistema “forte, universal, gratuito, justo, integral, solidário e social”. Assim foi celebrado o aniversário de 32 anos do SUS, durante o ato deste sábado, em Brasília. 

“O SUS inclui todos os brasileiros dentro de uma perspectiva de assistência à saúde universal, integral, igualitária e gratuita. Portanto, é um patrimônio de cada um dos mais de 210 milhões de brasileiros”, destacou Queiroga.

Além de gestores do ministério da Saúde, participaram da solenidade a secretária de Saúde do Distrito Federal, Lucilene Maria Florêncio, e a médica costariquenha Socorro Gross, representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS). “Comemoramos um SUS forte, que todos os dias está no lar das pessoas e que mostrou para o mundo e para nós das Américas ser o alicerce e solidário com os dez países que têm fronteira”, agradeceu Socorro Gross. “O SUS se renova todos os dias”, acrescentou. 

Regulamentado dois anos após a Constituição Federal de 1988 pela Lei nº 8.080, o Sistema Público de Saúde atua em todo o território nacional, promovendo serviços de prevenção, vacinação e controle das doenças, além de atuar na assistência farmacêutica, educação, promoção e gestão da Saúde.

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16/09/2022 04:00h

Meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é de vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis de Teresina e região, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves.

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As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 5 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no dia 8 de agosto. 

Em Teresina, são cerca de 7,2 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel disponibilizado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 44,8 mil crianças menores de cinco anos. 

A Dwan Mayara mora em Teresina e tem um filho de 6 anos. A analista administrativa conta que mantém a caderneta de vacinação do pequeno em dia. Para a mãe, essa é a melhor forma de protegê-lo de doenças que considera graves.

“É uma forma de proteger o meu filho das doenças. As vacinas salvam vidas. A criança, após ser vacinada, fica imune e reduz a probabilidade de pegar uma doença que possa causar até a morte.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinadas que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução na taxa de vacinados, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas imunizadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.

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16/09/2022 04:00h

Meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é de vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis de Aracaju e região, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves.

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As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 5 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no dia 8 de agosto. 

Em Aracaju, são mais de 14 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 32,4 mil crianças menores de cinco anos. De acordo com a prefeitura de Aracajú, a cobertura vacinal contra a poliomielite está em 38,52% para o público da campanha da poliomielite.

A Daniela mora em Aracaju e sabe bem a importância de vacinar sua filha, de 3 anos.

“Não adianta uma criança ser vacinada e a outra não, porque sabemos que a vacinação, quando está acima de 95%, conseguimos proteger cada vez mais as nossas crianças. Então, sou super a favor que os pais comecem a perceber a importância da vacinação, como sempre foi importante no Brasil, [para a prevenção] de doenças, sarampo, rubéola, catapora, poliomielite.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinadas que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução na taxa de vacinados, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas imunizadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada(VIP) e poliomielite oral(VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.

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16/09/2022 04:00h

Meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é de vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado

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As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 5 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no dia 8 de agosto. 

Em Palmas, são mais de 3,2 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo da vacinação contra a pólio é de cerca de 18,5 mil crianças menores de cinco anos. 

Moradora de Palmas, a Miriam conta que ainda se lembra das histórias contadas pelos pais, sobre o impacto da poliomielite e do sarampo. 

“Sempre ouvi meus pais comentarem sobre os maus e sobre mortes que aconteceram no passado, causadas pelo sarampo e também pela pólio. Então, sempre procurei vacinar meus filhos.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinadas que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução na taxa de vacinados, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas imunizadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Sobre o Calendário Nacional de Vacinação
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.

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16/09/2022 04:00h

Meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é de vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis de Goiânia e região, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves.

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As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 5 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no dia 8 de agosto. 

Em Goiânia, são mais de 20 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 76,8 mil crianças menores de cinco anos. 

De acordo com a prefeitura de Goiânia, a cobertura vacinal contra a poliomielite está em 24,2% para o público da campanha contra a poliomielite. 

Exemplo a ser seguido por pais e responsáveis é o da Joice Kellen, que mora na capital. Ela mantém a caderneta de vacinação dos três filhos em dia. Para ela, a vacinação é um ato de amor. 

“Através da vacinação, conseguimos proteger contra várias doenças, doenças graves. Então, é muito importante que nós [pais] tenhamos essa responsabilidade. Que isso é um ato de amor, estamos protegendo nossas crianças.”

O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinadas que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução na taxa de vacinados, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas imunizadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.” 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Saiba mais:

Sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.

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15/09/2022 04:15h

Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para Atualização da Situação Vacinal de Crianças e Adolescentes menores de 15 anos de idade

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As Unidades Básicas de Saúde de todo o País estão mobilizadas na Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação para atualização da caderneta de vacinação da criança e do adolescente. Essa é também mais uma oportunidade de proteger crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade contra o sarampo - doença viral aguda grave, transmissível e altamente contagiosa que pode evoluir com complicações e óbito, chama atenção  gestores e profissionais de saúde.

No Brasil, entre janeiro e agosto de 2022, foram registrados mais de 2 mil casos suspeitos de Sarampo, desses, 44 foram confirmados. Destaca-se que em 2016, o país recebeu o certificado de “País livre do vírus do sarampo”. No entanto, em 2018, a doença foi reintroduzida levando à perda da referida certificação em 2019. 

Atenta à saúde dos dois filhos e preocupada com os casos de sarampo, a dona de casa paranaense Patrícia vai levar os pequenos ao posto de saúde para vacinar. A mãe conta que teve o cuidado em manter as cadernetas de vacinação dos pequenos em dia, mesmo durante a pandemia da Covid-19. 

E a Patrícia traz um recado para todos os pais e responsáveis:

“Vacinem! Vacinem, porque tem doenças que já estavam eliminadas no Brasil e que podem voltar. Então, tem que vacinar, sim! Para proteger tanto o seu filho como as outras crianças.”

Segundo a pediatra Natalia, o sarampo é uma doença de alta transmissibilidade. Diante disso, ela reforça a importância da vacinação. Não deixe de proteger seu filho!  

“[A tríplice viral] É uma vacina que está disponível em todos os postos de vacinação do SUS, de forma gratuita”.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro de 2022. São 18 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, que previnem doenças como poliomielite, rubéola, sarampo, caxumba, entre outras. Mantenha o calendário vacinal atualizado! 

A vacina tríplice viral previne contra o sarampo, rubéola e caxumba e está disponível nas, aproximadamente, 40 mil salas de vacina distribuídas em todo o país.

A tríplice viral encontra-se indicada com esquema de duas doses, sendo a primeira, com 12 meses, e a segunda, com 15 meses de idade. Para as pessoas que perderam a oportunidade de receber a vacina quando criança, são recomendas duas doses até os  29 anos de idade. Para pessoas com idade entre 30 e 59 anos, não vacinadas, recomenda-se uma dose da vacina. 

Saiba mais:

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14/09/2022 04:15h

Contando com o apoio dos gestores e dos profissionais de saúde, o objetivo é proteger a população-alvo e aumentar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes que deixaram de receber os imunizantes previstos no Calendário Nacional de Vacinação.

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A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação, vai até o dia 30 de setembro. O esforço é para proteger as crianças e adolescentes  e aumentar a cobertura vacinal nestes grupos.

Essa estratégia da multivacinação foi implementada pelo Ministério da Saúde em 2012. Contando com o apoio dos gestores das três esferas de governo, bem como dos profissionais de saúde, a ação é realizada em um período de um pouco mais de um mês.

Para a pediatra Natalia, essa mobilização é essencial para lembrar aos pais e responsáveis a importância de manter a Caderneta de Vacinação de seus filhos em dia, mesmo depois de crescidos.

"Vamos fazer uma campanha, vamos chamar esse público que por algum motivo esquecem que as crianças crescem e têm que estar fazendo a vacinação de tétano, coqueluche, sarampo. Então, esse chamado para essas campanhas é para poder atualizar todas as situações vacinais e colocar todas essas crianças e adolescentes protegidas contra doenças Imunopreveníveis. E para não permitirmos o retorno, para o nosso meio, de doenças que foram eliminadas.”

O filho da Karina nasceu no período da pandemia de Covid-19. Como médica, ela sabe muito bem a importância das vacinas para o crescimento saudável da criança. Por isso, nunca deixou a caderneta de vacinação desatualizada.

“Isso é uma segurança para nós, pais, que sabemos que é importante ter o calendário de vacinação em dia. Acho de suma importância, pelo desenvolvimento saudável que a minha criança vai ter. E por saber que ela vai estar protegida, que vai ter anticorpos contra determinadas doenças.”

Durante esse período da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação, cerca de 40 mil salas de vacinação em todo o país estarão abertas para aplicar doses de 18 tipos de imunizantes previstos no Calendário Nacional de Vacinação.

Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada(VIP) e poliomielite oral(VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.

A atualização da situação vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Saiba mais:

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14/09/2022 04:00h

A meta da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite é vacinar 95% das crianças de um a quatro anos no estado. Para a Multivacinação a meta é atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves. Pais e responsáveis da cidade de Belém, aproveitem a mobilização nas unidades de saúde do SUS para atualizar a caderneta de vacinas de seus filhos e protegê-los de doenças graves

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As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram cerca de 3,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto. 

Em Belém, são mais de 12 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.

O público-alvo é de cerca de 66 mil bebês e crianças menores de cinco anos. 

A Leila mora na cidade e tem uma filha. A dona de casa conta que mantém em dia caderneta de vacinação da pequena - um hábito que adquiriu dos pais.

“Fui vacinada direitinho [na infância]. Nunca deixei de vacinar minha filha, porque acredito na vacina. Temos várias pesquisas aí que mostram o quanto é importante o ato da vacinação, nas crianças, nos adolescentes.”

O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.

A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população.

“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente. 

Em Belém, a mobilização acontece em todas as Unidades Municipais de Saúde e Unidades do Programa Saúde da Família. Uma delas é a UBS Castanheira, que fica na Rua 1º de Dezembro, entre as Passagens José de Alencar e Sol Nascente.

A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

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