PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
São Paulo está com baixo estoque de sangue e precisa urgentemente de doadores regulares. Com a pandemia, o estado registrou queda no número de doações. Em média, apenas 45 pessoas estão doando sangue nos hemocentros. O número está bem abaixo da média esperada de 80 doadores por dia. É o que aponta a supervisora do Hemocentro de São José do Rio Preto, Mariana Coltro.
“Nossos estoques estão quase em situação crítica. O ideal é manter este número todos os dias para que não haja problema na distribuição de sangue para as entidades de Rio Preto e região a qual atendemos”, explicou a supervisora.
São Paulo não possui um único hemocentro sede que responde por todo o estado. Ligados à Fundação Pró-Sangue há seis hemocentros regionais, que ficam na capital, dentro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), cujo telefone é o (11) 4573-7800, e nos municípios de Botucatu, Campinas, Marília, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto.
Além disso, existem doze hemonúcleos espalhados por São Paulo, em cidades como Barretos, Franca, Piracicaba e Santos. Vale lembrar que para doação de sangue em outras localidades existem outros hemocentros, que não fazem parte da Pró-Sangue.
Com a pandemia, todos os hemocentros paulistas estão enfrentando dificuldades devido ao baixo número de doações. Segundo Bruno Benites, coordenador do hemocentro da Unicamp, em Campinas, o estado de São Paulo está operando com 40% a menos de doações nos estoques de sangue. A situação acende o alerta para a necessidade de mais doadores procurarem os hemocentros e realizarem doações regulares.
“Nós estamos numa situação de alerta de todos os tipos sanguíneos. Nós de fato temos trabalhado nesses últimos meses com um estoque bem justo, algumas semanas piores que outras. Mas de fato, num nível de 20% a 40% menos doações em relação aos períodos antes da pandemia. Nós estamos racionalizando ao máximo o uso dessas transfusões junto com os médicos porque os níveis estão em alerta”, explicou.
Mesmo com a pandemia, Patrícia Ramalho entendeu a importância de continuar doando sangue. Além de trabalhar como auxiliar de desenvolvimento infantil, ela também auxilia milhares de brasileiros com o ato solidário de doar sangue a quem precisa. A moradora de Guarulhos, no bairro Jardim do Triunfo, em São Paulo, começou a doar sangue aos 18 anos de idade e nunca mais parou. Hoje, aos 45 anos, Patrícia Ramalho incentiva outras pessoas a participarem da campanha de doação de sangue.
“Vidas podem ser salvas com a doação e isso é muito importante. A doação é muito rápida e tranquila, você vai fazer o bem e não custa nada. Então, por favor, vamos lá! É só um pouquinho de sangue e é muito rápido. A doação é um ato de amor ao próximo”, contou.
A doação é voluntária e pode beneficiar milhares de pessoas, independente do parentesco. De acordo com o Ministério da Saúde, são realizadas três milhões de doações de sangue por ano na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destaca a importância da doação regular.
“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente, com a nossa união, a vida se completa.”
Na Região Metropolitana de São Paulo, há postos de coleta na capital e em Barueri, Guarulhos e Osasco. Algumas cidades estão fazendo o agendamento pela internet. Outras, por telefone. No Centro de Hematologia, Hemoterapia e Hemocentro de Campinas, por exemplo, localizado na Unicamp, na Rua Carlos Chagas, número 480 - Cidade Universitária "Zeferino Vaz", o agendamento é feito pelo telefone 0800-722-8432 ou pelo site da Unicamp.
Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades em todo o estado de São Paulo, veja o mapa abaixo.
De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados, devem esperar o tempo de imunização que vai depender da marca do imunizante.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de 3 meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de 2 meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Candidatos a doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber mais sobre os critérios e restrições para doação de sangue e de medula óssea, acesse o portal do hemocentro da Unicamp.
PUBLICIDADE
O Brasil 61 é um portal de comunicação que leva informações para todo o Brasil. Somos especialistas em produzir conteúdo particularizado para sua região. Trazemos as principais notícias do Planalto Central especialmente pra você. Todo o nosso conteúdo é gratuito e de livre reprodução.
© Brasil 61 2024 • Desenvolvido pela   Humanoide.dev
PUBLICIDADE