Tributo, criado em 2000, estimula a inovação e o desenvolvimento tecnológico brasileiro
O Supremo Tribunal Federal (STF) julga nesta quarta-feira (6) a constitucionalidade da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), tributo federal com arrecadação e aplicação de recursos vinculados a um setor específico, a exemplo do que ocorre com os combustíveis. Os ministros discutem a validade e a ampliação da Cide às remessas financeiras ao exterior a título de remuneração de contratos que envolvam o uso ou a transferência de tecnologia estrangeira.
Em maio deste ano, o relator do caso, ministro Luiz Fux, reconheceu a validade da Cide como instrumento de estímulo à inovação e ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. A contribuição, segundo ele, está “intrinsecamente ligada aos princípios da ordem econômica e ao papel do Estado como agente incentivador dessa atividade econômica”.
Na avaliação de Fux, eventuais desvios de finalidade dos recursos da contribuição a partir da vinculação a finalidades diversas das especificadas na Lei nº 10.168/2000 podem acarretar a responsabilização de gestores públicos, mas não invalida a norma. O ministro Flávio Dino também votou com o relator neste ponto, mas divergiu em relação à incidência dos contratos que não tratem de transferência de ciência e tecnologia.
Segundo o advogado Andre Azeredo, coordenador de Contencioso Tributário no FAS Advogados, o debate na Suprema Corte gira em torno de um suposto desvio de finalidade. “A contribuição, inicialmente, tinha um escopo de alcançar contratos que envolvessem licenciamento de software ou transferência de tecnologia do exterior para o Brasil, o que estimularia, indiretamente, o uso de tecnologia nacional. Alguns anos depois, essa lei foi alterada. Hoje em dia, basicamente, ela alcança qualquer remessa para o exterior, inclusive em contratos que não envolvam a transferência de tecnologia”, aponta.
O especialista acrescenta, ainda, que a Cide incide hoje sobre serviços técnico-administrativos e outras atividades importadas do exterior que não necessariamente tinham ou têm relação com aquele objetivo inicial da lei de promover o desenvolvimento da tecnologia nacional. “A Cide é um tributo que busca promover a intervenção do Estado na economia”, resume.
Indústria defende manutenção
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Cide é um “instrumento fundamental de política pública, responsável, de forma isolada, por mais de 70% dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a principal fonte de financiamento à ciência, tecnologia e inovação (CT&I) no Brasil”. Além disso, a entidade ressalta que “os recursos proporcionados pela Cide têm sido essenciais para a implementação do plano Nova Indústria Brasil (NIB), iniciativa que visa à reindustrialização do país em bases modernas, sustentáveis e inovadoras”.
Na avaliação da especialista de Desenvolvimento Industrial da CNI, Idenilza Moreira de Miranda, o orçamento do FNDCT em 2025, que supera R$ 14 bilhões, representa um estímulo significativo ao ecossistema de ciência, tecnologia e inovação do país.
“Os recursos do FNDCT têm contribuído para projetos que vão reindustrializar o país, atendem desde startups a grandes empresas, assim como as universidades e o Centro de Pesquisa. Então, isso já é um motivo mais do que importante para a gente apoiar a manutenção da Cide”.
Em tempos de crise comercial com os Estados Unidos, Idenilza sinaliza que a preservação da Cide dá mais competitividade aos setores exportadores brasileiros.
“No cenário de disputas globais que a gente tem vivido e especialmente de rápidas transformações na nossa indústria, com a entrada cada vez mais acelerada das tecnologias no mercado, investir no desenvolvimento científico e tecnológico é questão de sobrevivência. A Cide tem que ser olhada nesse contexto de fomentar a autonomia tecnológica, ampliar o domínio sobre as tecnologias e ganhar maior competitividade no mercado nacional e internacional”, complementa.
A eventual descontinuidade ou fragilização da Cide, alerta a CNI, comprometeria seriamente a sustentabilidade do financiamento à pesquisa, ao desenvolvimento e à inovação no Brasil, impactando negativamente a geração de empregos, renda e riqueza.
Representantes do governo federal, entidades de classe e do setor produtivo se reuniram nesta terça-feira (5) na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para debater estratégias de ampliação das exportações brasileiras, com foco especial nas micro e pequenas empresas (MPEs), que hoje representam apenas 0,8% do valor exportado pelo país, embora respondam por cerca de 40% dos exportadores.
O encontro contou com a presença do embaixador Laudemar Aguiar Neto, secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que destacou a importância de proteger e apoiar os pequenos negócios diante das recentes barreiras comerciais adotadas contra produtos brasileiros. “Estamos falando de barreiras disfarçadas, verdadeiras sanções. Essa situação é inédita e exige ações coordenadas”, afirmou.
Entre os principais pontos discutidos, estiveram o fortalecimento da cadeia produtiva nacional por meio da agregação de valor aos produtos exportados — como o exemplo do café, setor que emprega 2 milhões de brasileiros e que, em sua maior parte, ainda sai do país em grão verde, ou seja, com pouco valor agregado — e a diversificação dos destinos das exportações brasileiras. “Desde 2009, a China é o nosso principal parceiro comercial, com destaque para petróleo, minério de ferro e soja. Mas é urgente expandir para além da China e dos Estados Unidos”, completou o embaixador.
"Nós temos feito um grande esforço, o Itamaraty junto com MDIC, Apex e outros órgãos para ampliar e diversificar a nossa pauta exportadora e o caso mais emblemático é o da Embraer. A Embraer nunca fechou tantos contratos e nunca vendeu tanto quanto nos últimos anos. A perspectiva, dependendo do que acontecer com os Estados Unidos, continua sendo positiva", destacou o diplomata.
Acordo Mercosul–União Europeia
A CACB e a Associação Comercial de São Paulo anunciaram ainda a estruturação de uma força-tarefa conjunta com entidades como a Fecomércio, Sebrae e o MDIC para promover ações de informação e orientação aos pequenos empresários sobre riscos e oportunidades no comércio exterior.
Para ajudar o pequeno e médio empresário a compreender melhor os impactos do Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e a União Europeia — que está em fase final de negociação e deverá ser ratificado em breve pelos parlamentos dos países dos dois blocos —, o presidente da CACB, Alfredo Cotait, destacou a importância de ampliar o acesso à informação:
“A gente tem que estar muito próximo dessas discussões, acompanhar e verificar o impacto que isso pode trazer, benéfico ou não para os pequenos. Então, nós estamos organizando uma ação conjunta com outras entidades para poder acompanhar”, disse Cotait.
O acordo prevê a criação de uma zona de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, com eliminação gradual de tarifas e barreiras não tarifárias, além de mecanismos de cooperação em áreas estratégicas. Entre os principais objetivos do tratado estão:
• Redução de tarifas: diminuição ou eliminação das tarifas de importação para a maioria dos produtos, o que pode gerar economia para empresas e consumidores;
• Abertura de mercados: acesso ampliado a mercados europeus para empresas brasileiras e vice-versa;
• Cooperação multissetorial: em temas como serviços, investimentos, compras públicas, propriedade intelectual, defesa da concorrência, meio ambiente, energia e direitos humanos;
• Previsibilidade e segurança jurídica: com regras claras e transparência para empresas dos dois blocos;
• Promoção do desenvolvimento sustentável: conciliando crescimento econômico com responsabilidade ambiental e social.
A expectativa é que, com a entrada em vigor do acordo, aproximadamente 90% dos produtos comercializados com o mercado europeu passem a ter tarifa zero. Ainda assim, representantes da indústria apontam que os benefícios para o setor produtivo brasileiro podem ser limitados, devido à baixa competitividade em relação a produtos industrializados — com exceção do agronegócio, que segue como o principal beneficiado.
Nesse cenário, foi sugerido que o Brasil identifique, dentro da primeira cesta de produtos que terão tarifa reduzida, aqueles com maior potencial de aproveitamento pelas pequenas e médias empresas.
Um dos principais desafios debatidos foi o acesso das MPEs ao mercado externo. Como alternativa, representantes do governo e das entidades presentes defenderam o fortalecimento das chamadas missões compradoras — nas quais compradores estrangeiros vêm ao Brasil para fechar negócios in loco, o que reduz custos e barreiras logísticas para os empresários locais. Um exemplo de sucesso citado foi de um acordo firmado no ano passado com uma gigante asiática do café, cuja atuação com o mercado chinês permitiu dobrar o volume exportado de 120 mil para 240 mil toneladas no ano passado.
Outro destaque da reunião foi a apresentação do FUNPEX, um fundo de financiamento voltado exclusivamente a custear passagens e hospedagens de micro e pequenas empresas selecionadas para participar de projetos de exportação, mas que não têm recursos próprios para isso. A iniciativa, de gestão público-privada, será coordenada pela ApexBrasil e pelo Sebrae, com estrutura multissetorial e participação de CACB, MDIC e outras instituições.
A proposta já conta com minuta de decreto, regimento interno, modelo de edital de convocação e plano de captação de recursos internacionais. A ideia é garantir que o empreendedor de menor porte tenha as condições necessárias para acessar mercados externos.
“Quando uma pequena empresa passa a exportar, ela melhora sua capacidade produtiva, aumenta os salários dos seus empregados e fortalece o ecossistema local. É um movimento transformador”, reforçou o embaixador Laudemar Aguiar.
O encontro reafirmou o compromisso das entidades com uma política comercial mais inclusiva, que permita ao Brasil crescer de forma sustentável, fortalecendo suas pequenas empresas e ampliando sua presença no cenário internacional.
Por meio do Programa Voa Brasil, a aposentada do INSS Fátima Muniz, de 59 anos, reencontrou a filha caçula, em Salvador (BA), após 24 meses de saudade acumulada. De Goiânia (GO) a Salvador, cerca de 1.700 quilômetros impossibilitavam o abraço de mãe e filha. Considerando o alto valor das passagens, a viagem só foi possível por meio da iniciativa do governo federal – já que, ao aderir ao programa, aposentados do INSS podem adquirir passagens a R$ 200 o trecho.
Fátima Muniz relata que ao desembarcar no aeroporto da capital baiana teve a certeza de que a viagem foi a realização não só de um sonho seu, mas também de um desejo de sua filha.
“A passagem é muito cara. Quando a gente é aposentada, é difícil. É fora da nossa realidade,” relata a beneficiária do INSS.
O encontro foi em março de 2025, apenas graças à emissão das passagens pelo Voa Brasil – o primeiro programa social do Governo Federal voltado ao modal aéreo brasileiro.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destaca o impacto do programa para os aposentados brasileiros e que o programa não envolve subsídio governamental para a aquisição de passagens aéreas.
“Esse programa tem o impacto de atender até 25 milhões de aposentados no Brasil, que podem comprar passagens até R$ 200. Esse é um programa que não tem nenhum real de recursos públicos, é um programa em parceria com a iniciativa privada, com as companhias aéreas, que estão ofertando passagens até R$ 200 para aposentados que não viajaram nos últimos 12 meses”, destaca o ministro.
Está foi a primeira viagem de Fátima pelo programa. Segundo ela, a experiência foi tão boa que já planeja embarcar, daqui a um ano, rumo a Porto de Galinhas para aproveitar a praia ao lado da filha e de outros familiares.
A aposentada Fátima Muniz faz um convite aos aposentados que também desejam rever familiares ou apenas aproveitar o Voa Brasil para viver novas experiências pelo país pagando pouco.
“As pessoas da minha idade, que sonham em rever algum ente querido e que não têm condições, procurem o Voa Brasil, porque o programa é verdadeiro. A gente consegue viajar sim. E por essas condições que é oferecida, passagem a R$ 200 de ida e R$ 200 de volta, para nós que ganhamos tão pouco, isso é um presente. E eu só tenho a agradecer a esse programa, o Voa Brasil. Foi a melhor coisa que fizeram por nós. Eu aplaudo a todos, ao programa, ao presidente, às empresas de aviação”, ressalta Fátima.
O Programa Voa Brasil é destinado a atender aposentados do INSS que não tenham voado nos últimos 12 meses.
Segundo Fátima, o acesso à plataforma foi simples, sem dificultades. “Achei superfácil. E olha que eu já sou de idade”, menciona.
Para adquirir uma passagem pelo programa Voa Brasil, o interessado deve acessar o site gov.br/voabrasil, efetuar o cadastro e aguardar a liberação das ofertas.
As passagens custam R$ 200 o trecho, com embarques fora dos períodos de alta temporada – como férias escolares e feriados prolongados. O pagamento pode ser realizado à vista ou parcelado no cartão de crédito.
A iniciativa do Governo Federal é coordenada pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e completou um ano em julho deste ano. O impacto do Voa Brasil pode ser observado pelo cenário de que o equivalente a 344 aeronaves lotadas de aposentados já decolaram em todo o país.
Segundo o MPor, além de poder proporcionar encontros familiares ou a realização de conhecer destinos turísticos brasileiros, o objetivo do programa é democratizar o transporte aéreo e permitir que mais pessoas acessem o principal modal brasileiro.
O preço do boi gordo registra alta de 0,69% nesta quarta-feira (6), e a arroba é negociada a R$ 301, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | 301,00 | 0,69% | 2,26% | 54,66 |
04/08/2025 | 298,95 | 1,56% | 1,56% | 54,29 |
01/08/2025 | 294,35 | 0,00% | 0,00% | 52,55 |
31/07/2025 | 294,35 | 0,05% | -7,26% | 52,55 |
30/07/2025 | 294,20 | -0,10% | -7,31% | 52,78 |
Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, os preços do frango congelado e do frango resfriado apresentaram aumento de 0,14% e 0,28%, respectivamente. A primeira mercadoria é vendida a R$ 7,27, enquanto a segunda é comercializada a R$ 7,29.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
05/08/2025 | 7,27 | 0,14% | 0,69% |
04/08/2025 | 7,26 | 0,55% | 0,55% |
01/08/2025 | 7,22 | 0,00% | 0,00% |
31/07/2025 | 7,22 | 1,55% | -2,96% |
30/07/2025 | 7,11 | 0,00% | -4,44% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
05/08/2025 | 7,29 | 0,28% | 0,97% |
04/08/2025 | 7,27 | 0,69% | 0,69% |
01/08/2025 | 7,22 | 0,00% | 0,00% |
31/07/2025 | 7,22 | 1,55% | -2,96% |
30/07/2025 | 7,11 | 0,00% | -4,44% |
A carcaça suína especial aponta alta de 1,28% no preço, sendo negociada a R$ 11,89 por quilo nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média (R$) | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
05/08/2025 | 11,89 | 1,28% | 2,32% |
04/08/2025 | 11,74 | 0,60% | 1,03% |
01/08/2025 | 11,67 | 0,43% | 0,43% |
31/07/2025 | 11,62 | -0,09% | -7,78% |
30/07/2025 | 11,63 | 0,00% | -7,70% |
O preço do suíno vivo registra alta em quase todos os estados, com destaque para Santa Catarina, que apresenta reajuste de 1,44%, com a mercadoria cotada a R$ 7,76. Já São Paulo apresenta queda de 0,12%, sendo comercializado a R$ 8,09.
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
Data | Estado | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | MG - posto | 8,03 | 0,63% | 4,02% |
05/08/2025 | PR - a retirar | 7,66 | 0,26% | 1,73% |
05/08/2025 | RS - a retirar | 7,72 | 0,00% | 2,12% |
05/08/2025 | SC - a retirar | 7,76 | 1,44% | 3,47% |
05/08/2025 | SP - posto | 8,09 | -0,12% | 1,25% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
Iniciativa visa habilitar a comercialização de produtos de origem animal em todo o país
O Sebrae e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciaram, nesta terça-feira (5), uma parceria de apoio ao empreendedorismo rural que beneficia quase 2,5 mil agroindústrias de pequeno porte no país. A iniciativa tem como meta aumentar em até 12% o faturamento dessas empresas em médio prazo.
O convênio prevê apoio técnico, capacitação e acesso a novas tecnologias para produtores, especialmente dos setores de alimentos de origem animal, com foco em competitividade e conformidade com normas sanitárias.
O objetivo, segundo os órgãos, é habilitar a comercialização dos produtos de origem animal em todo território e o fortalecimento do certificado de identidade para alimentos, conhecido como Selo Arte.
“Queremos, por meio dessa iniciativa, destacar a importância da inclusão produtiva dos pequenos produtores para o desenvolvimento econômico, a valorização cultural e a segurança do alimento”, garante o presidente do Sebrae, Décio Lima.
Agro já contabiliza prejuízos com o tarifaço imposto por Trump
Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o acordo democratiza o acesso a produtos de qualidade em todo o país. “Isso amplia a adesão de municípios e leva a garantia de qualidade e comercialização dos produtos. Vamos levar ainda mais oportunidades com o Selo Arte, que agrega valor a esses produtos”, ressalta.
Em relação ao trigo, o preço da tonelada aponta queda no Paraná e alta no Rio Grande do Sul
O valor da saca de 60 kg da soja, nesta quarta-feira (6), registra alta tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá.
Na primeira região, o grão teve aumento de 0,74% e é negociado a R$ 133,32; enquanto, na segunda, o reajuste foi de 1,25%, com a mercadoria cotada a R$ 140,97.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | 133,32 | 0,74% | 0,33% | 24,21 |
04/08/2025 | 132,34 | -0,56% | -0,41% | 24,03 |
01/08/2025 | 133,08 | 0,15% | 0,15% | 23,98 |
31/07/2025 | 132,88 | 0,17% | 2,89% | 23,72 |
30/07/2025 | 132,66 | 0,79% | 2,72% | 23,80 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | 140,97 | 1,25% | 1,99% | 25,60 |
04/08/2025 | 139,23 | 0,14% | 0,73% | 25,28 |
01/08/2025 | 139,04 | 0,59% | 0,59% | 25,06 |
31/07/2025 | 138,22 | 0,17% | 2,35% | 24,68 |
30/07/2025 | 137,99 | 0,10% | 2,18% | 24,76 |
O preço do trigo, por sua vez, registra queda de 0,31% no Paraná, com a tonelada negociada a R$ 1.451,23. Por outro lado, no Rio Grande do Sul, o grão apresenta alta, de 0,31%, sendo comercializado a R$ 1.301,42.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | 1.451,23 | -0,31% | -1,76% | 263,52 |
04/08/2025 | 1.455,71 | -0,04% | -1,46% | 264,34 |
01/08/2025 | 1.456,28 | -1,42% | -1,42% | 262,44 |
31/07/2025 | 1.477,25 | 0,04% | -0,77% | 263,75 |
30/07/2025 | 1.476,65 | 0,16% | -0,81% | 264,92 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | 1.301,42 | 0,31% | 0,21% | 236,32 |
04/08/2025 | 1.297,45 | 0,13% | -0,09% | 235,60 |
01/08/2025 | 1.295,71 | -0,23% | -0,23% | 233,50 |
31/07/2025 | 1.298,66 | 0,81% | -2,89% | 231,86 |
30/07/2025 | 1.288,17 | 0,00% | -3,68% | 231,10 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
Uma resolução publicada no Diário Oficial da União no dia 4 de agosto estabelece novas regras para a jornada escolar em tempo integral — com carga mínima de 7 horas diárias ou 35 horas semanais — e determina diretrizes obrigatórias para instituições públicas e privadas de ensino em todo o país.
As redes de ensino terão 180 dias, contados a partir da data de publicação, para se adequar às novas exigências. O prazo se estende até o início de 2026.
Entre os principais pontos da resolução, estão:
As diretrizes dialogam diretamente com o Programa Escola em Tempo Integral (ETI), criado pelo Governo Federal em 2023. A iniciativa tem como objetivo ampliar o número de matrículas em tempo integral em todas as etapas e modalidades da educação básica, promovendo maior equidade no acesso ao ensino e melhor aproveitamento pedagógico.
A nova resolução representa um avanço na consolidação de uma política nacional de educação integral, com foco no desenvolvimento pleno dos estudantes e na redução das desigualdades educacionais.
O preço do café arábica registra alta de 1,60% nesta quarta-feira (6), com a saca de 60 kg negociada a R$ 1.799,43 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | 1.799,43 | 1,60% | -0,69% | 326,75 |
04/08/2025 | 1.771,03 | -0,07% | -2,25% | 321,60 |
01/08/2025 | 1.772,27 | -2,19% | -2,19% | 319,39 |
31/07/2025 | 1.811,87 | 0,83% | -1,23% | 323,49 |
30/07/2025 | 1.797,02 | -0,23% | -2,04% | 322,39 |
O café robusta teve aumento de 0,34% no preço, sendo comercializado a R$ 1.018,50.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | 1.018,50 | 0,34% | -0,97% | 184,95 |
04/08/2025 | 1.015,06 | -1,41% | -1,30% | 184,32 |
01/08/2025 | 1.029,60 | 0,11% | 0,11% | 185,55 |
31/07/2025 | 1.028,45 | 0,13% | -6,93% | 183,62 |
30/07/2025 | 1.027,07 | 1,79% | -7,06% | 184,26 |
Já o preço do açúcar cristal registra variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg subiu 1,09%, cotada a R$ 120,54.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | 120,54 | 1,09% | 0,07% | 21,89 |
04/08/2025 | 119,24 | -0,08% | -1,00% | 21,65 |
01/08/2025 | 119,34 | -0,92% | -0,92% | 21,51 |
31/07/2025 | 120,45 | -0,12% | 3,29% | 21,50 |
30/07/2025 | 120,60 | -0,02% | 3,42% | 21,64 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 123,39, após retração de 0,49% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | 123,39 | -0,49% | -3,39% | 22,39 |
04/08/2025 | 124,00 | -0,30% | -2,91% | 22,50 |
01/08/2025 | 124,37 | -2,62% | -2,62% | 22,43 |
31/07/2025 | 127,72 | 0,18% | 8,28% | 22,80 |
30/07/2025 | 127,49 | -0,41% | 8,09% | 22,75 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 64,01, após alta de 0,02%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
05/08/2025 | 64,01 | 0,02% | 0,74% | 11,62 |
04/08/2025 | 64,00 | 0,46% | 0,72% | 11,62 |
01/08/2025 | 63,71 | 0,27% | 0,27% | 11,48 |
31/07/2025 | 63,54 | 0,05% | -5,19% | 11,35 |
30/07/2025 | 63,51 | -0,20% | -5,24% | 11,39 |
Os valores são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Mais de 300 estados e municípios brasileiros correm o risco de ficar sem os recursos da complementação-VAAT (Valor Aluno Ano Total) do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em 2026. A exclusão temporária foi motivada por pendências no envio de dados contábeis, orçamentários e fiscais referentes ao exercício de 2024. A lista preliminar dos entes inabilitados foi divulgada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
A complementação-VAAT é um dos mecanismos de redistribuição de recursos educacionais no país. Ela garante que a União complemente o investimento por aluno em redes de ensino com menor capacidade de financiamento. Para isso, os entes federativos devem manter as informações atualizadas nos sistemas oficiais.
Segundo o FNDE, foram identificados 322 entes federativos com pendências na transmissão de dados exigidos pela Lei nº 14.113/2020, que regulamenta o novo Fundeb. Apenas dois estados não tiveram nenhum caso municipal, além do Distrito Federal: Mato Grosso e Acre. As irregularidades envolvem principalmente o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) e o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope).
O assessor de Orçamento Público do Senado, Dalmo Palmeira, alerta que a perda da complementação-VAAT pode comprometer diretamente a qualidade do ensino nas redes municipais, especialmente nas mais pobres. “Uma das destinações do Fundeb é exatamente complementar também o piso de magistério de estados e municípios. Então, se por acaso o município não regularizar essas informações, vai haver essa queda no recurso disponível e logicamente na qualidade. O déficit da compra de material escolar, a falta de investimento e, eventualmente, até a construção de novas escolas também podem ser prejudicadas, a depender de qual é a realidade de cada município”, explica o especialista, que também é mestre e doutorando em Políticas Públicas.
O assessor lembra que os dados exigidos já fazem parte da rotina das administrações e que há suporte técnico disponível. “Não é um procedimento desconhecido, há alguns anos que já vem sendo praticado. Pode ser que tenha havido troca de equipe, pode ser que a equipe nova não guardou todo o conhecimento das equipes antigas e, talvez, por isso, pode ter alguma dificuldade. Mas, nesses sites tem como recuperar essa informação e fazer essa entrega de informação”, complementa.
Para regularizar, os gestores locais devem:
O prazo para regularização vai até 31 de agosto de 2025. A situação de cada ente será reavaliada e apenas os que estiverem com as informações em dia poderão receber a complementação da União para o exercício de 2026.
O FNDE destaca que estar fora da lista de pendências não garante automaticamente o recebimento do VAAT; a habilitação é apenas o primeiro passo. A liberação dos recursos dependerá ainda da verificação dos demais critérios técnicos previstos em lei.
Para o exercício de 2025, o valor estimado da complementação-VAAT é de R$ 24,3 bilhões. A exclusão desse recurso pode comprometer significativamente o orçamento da educação em redes municipais e estaduais que dependem da complementação federal para garantir investimentos mínimos por aluno.
O FNDE alerta que a exigência de envio regular dos dados contábeis e fiscais já está prevista na Constituição e em normas como a Lei de Responsabilidade Fiscal. A lista completa dos entes inabilitados está disponível no portal do FNDE, na seção dedicada ao Fundeb.
Os deputados e senadores retornam do recesso parlamentar neste mês de agosto, tendo como uma das prioridades a votação do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Segundo define a Constituição, o texto, que define regras para orientar o governo a elaborar o orçamento do próximo ano, deveria ter sido encaminhado à sanção presidencial há duas semanas, em 17 de julho.
Diante do atraso no cronograma, o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Efraim Filho (União-PB), propôs um novo calendário para a tramitação da matéria. Pela proposta, senadores e deputados podem apresentar emendas ao projeto de lei entre os dias 5 e 14 de agosto, em substituição ao prazo original, encerrado em 2 de julho.
Após a análise das emendas, o deputado Gervásio Maia (PSB-PB) deverá encaminhar o relatório final, que será submetido à comissão e, posteriormente, ao Plenário do Congresso Nacional. De acordo com o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), ambas as votações estão previstas para ocorrer ainda no mês de agosto.
O projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser encaminhado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto. Como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) serve de base para a elaboração da LOA, a aprovação e sanção até essa data são fundamentais.
Caso isso não ocorra, o Poder Executivo deverá elaborar a proposta orçamentária com base no texto original da LDO, ou seja, sem considerar eventuais alterações propostas pelos parlamentares. A situação se repetiu nos últimos dois anos, com os projetos de LDO sendo aprovados e sancionados apenas em dezembro.
O projeto da LDO para 2026 estabelece uma meta de superávit primário de R$ 34,2 bilhões, equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), e fixa o limite de despesas em R$ 2,43 trilhões.
Segundo projeção do Ministério do Planejamento e Orçamento, as despesas discricionárias (não obrigatórias) devem recuar progressivamente de R$ 231,8 bilhões em 2026 para R$ 147,8 bilhões em 2027, até chegar a R$ 39,5 bilhões em 2029.
Entre as despesas primárias, a maior parte está vinculada a gastos obrigatórios, como benefícios previdenciários, que somam R$ 1,13 trilhão, e despesas com pessoal e encargos sociais, estimadas em R$ 451 bilhões.
Nesse contexto, o presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Efraim Filho (União-PB), destacou as dificuldades para cumprir a meta estabelecida. “Nós temos, ainda por parte do governo federal, uma lacuna de 118 bilhões de reais de receitas que precisam aparecer. E claro, já há um compromisso pelo governo — mas que a CMO faz questão de reforçar — de que não poderão vir de aumento de impostos, aumento de alíquotas. Esse não é o caminho. E esse equilíbrio será buscado também olhando pelo lado da despesa. É preciso qualificar o gasto público e eliminar o desperdício”.
Em relação à inflação, o texto prevê “leve aceleração” em 2025, quando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve fechar em 4,9%. “Para 2026, projeta-se variação de 3,5% para o IPCA, dentro do intervalo da meta. Para os anos posteriores, a previsão é de convergência da inflação para o centro da meta de 3%”, indica a mensagem enviada ao Congresso Nacional.
Com informações da Agência Senado.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou o resultado das instituições financeiras habilitadas a operar os recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) na safra 2025. Ao todo, R$ 7,18 bilhões serão disponibilizados para financiar atividades essenciais da cadeia produtiva do café no Brasil.
O montante será destinado a linhas de crédito que abrangem custeio, comercialização, aquisição de café, capital de giro para cooperativas e indústrias, e recuperação de cafezais danificados. Ao todo, 29 instituições foram habilitadas, entre bancos públicos e privados, além de cooperativas de crédito, após processo de análise técnica conduzido pelo Mapa em conjunto com o Ministério da Fazenda.
Dentre os bancos autorizados, destacam-se Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú BBA, Santander e cooperativas como o Sicoob e Sicredi. As instituições foram avaliadas com base em critérios como capacidade operacional, regularidade fiscal e experiência na aplicação de recursos do Funcafé.
Os contratos com as instituições habilitadas já podem ser firmados, permitindo o início das operações de crédito junto aos cafeicultores. Os valores aprovados para cada instituição variam conforme a demanda apresentada e a capacidade de execução.
Segundo o Mapa, a medida visa garantir o suporte financeiro necessário para a produção nacional de café, atividade de grande relevância econômica para o país, que é um dos maiores produtores e exportadores globais do grão. A liberação dos recursos busca também assegurar a competitividade do setor, especialmente em momentos de oscilação de mercado ou adversidades climáticas.
O Funcafé é uma das principais fontes de financiamento da cafeicultura brasileira e integra as políticas públicas voltadas ao fortalecimento da agricultura. Com a habilitação das instituições, a expectativa é de que os recursos cheguem de forma ágil aos produtores, cooperativas e empresas do setor, contribuindo para o equilíbrio da oferta e a sustentabilidade da atividade cafeeira.
O dólar encerrou o último pregão perto da estabilidade, com leve queda de 0,02%, cotado a R$ 5,50 frente ao real.
A sessão reflete a expectativa dos investidores na véspera da aplicação das tarifas adicionais de 50% sobre produtos brasileiros, impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que entram em vigor nesta quarta-feira, 6 de agosto.
Além disso, o mercado repercutiu a ordem de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A decisão foi motivada pelo descumprimento de medidas cautelares.
O euro encerrou o dia estável, cotado a R$ 6,37.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
BRL | USD | CAD | EUR | JPY | GBP | CHF | AUD | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | - | 0.1816 | 0.2500 | 0.1568 | 26.8047 | 0.1365 | 0.1465 | 0.2806 |
USD | 5.5029 | - | 1.3782 | 0.8641 | 147.583 | 0.7522 | 0.8073 | 1.5458 |
CAD | 3.9993 | 0.7255 | - | 0.6270 | 107.084 | 0.5456 | 0.5835 | 1.1215 |
EUR | 6.3613 | 1.1572 | 1.5947 | - | 170.767 | 0.8704 | 0.9431 | 1.7887 |
JPY | 0.0373 | 0.0068 | 0.0093 | 0.0059 | - | 0.0051 | 0.5471 | 0.0105 |
GBP | 7.3149 | 1.3292 | 1.8318 | 1.1486 | 196.158 | - | 1.0730 | 2.0545 |
CHF | 6.8071 | 1.2233 | 1.7066 | 1.1072 | 182.740 | 0.9315 | - | 1.9141 |
AUD | 3.5561 | 0.6469 | 0.8915 | 0.5589 | 95.4660 | 0.4866 | 0.5224 | - |
Teve início na manhã desta terça-feira (5) a liberação das águas do Eixo Norte do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) a partir da estrutura de controle da Barragem Caiçara, localizada na Paraíba. A operação faz parte do cronograma de atendimento hídrico ao estado do Rio Grande do Norte do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), previsto para ocorrer entre os dias 18 e 22 de agosto. Será a primeira vez que essa água chegará ao estado de forma regulamentada.
A manobra operacional foi executada por técnicos do Consórcio Operador do PISF (COP/PISF). O responsável pela manobra, Robson Borges, explica que a liberação da água ocorre com vazão aproximada de 10 mil litros por segundo (10 m³/s). "A manobra realizada hoje na estrutura de controle do reservatório Caiaçara, contempla a liberação de uma vazão de aproximadamente 10 metros cúbicos por segundo. Esse volume será conduzido aos reservatórios Engenheiro Avidos e São Gonçalo, com posterior destino à barragem de Oiticica, com o objetivo de atender aos compromissos operacionais de entrega hídrica firmados com os Estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte", informou.
O percurso até o território potiguar terá aproximadamente 412 km, e envolve um complexo sistema de reservatórios e canais, garantindo o abastecimento das regiões atendidas. A expectativa é de que a água chegue no Rio Grande do Norte até o final da terceira semana de agosto, fortalecendo a segurança hídrica de milhares de famílias no semiárido nordestino. “Essa liberação de água é histórica para o estado do Rio Grande do Norte, porque é a primeira vez que está sendo liberada água da transposição do São Francisco, após manobras de testes feitas pelo governo passado. Nós, do MIDR, estamos atendendo ao pedido feito pelo governo do estado do Rio Grande do Norte e pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos”, disse o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.
A iniciativa faz parte da estratégia do Governo Federal de assegurar a regularidade no fornecimento de água para consumo humano, agricultura e outros usos essenciais nos estados atendidos pelo Projeto de Integração do São Francisco, que é a maior obra de infraestrutura hídrica do país.
O Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF) é a maior obra de infraestrutura hídrica do País, dentro da Política Nacional de Recursos Hídricos. Com 477 quilômetros de extensão em dois eixos (Leste e Norte), o empreendimento vai garantir a segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, onde a estiagem é frequente. A liberação das águas integra um conjunto de ações coordenadas pelo MIDR para ampliar o acesso à água no semiárido, beneficiando milhares de famílias potiguares com abastecimento para consumo humano, agricultura, dessedentação animal e outros usos essenciais.
Recentemente, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, percorreu trechos do chamado “caminho das águas”, acompanhando de perto o andamento das obras estruturantes que possibilitam a chegada das águas do São Francisco ao estado. “Essa liberação marca mais um avanço na missão de garantir segurança hídrica ao povo nordestino. O Rio Grande do Norte é uma das pontas dessa grande engenharia que é o PISF, e estamos chegando lá com planejamento, responsabilidade e olhar social”, afirmou o ministro Waldez Góes.
O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou a última sessão em leve alta de 0,14%, aos 133.151 pontos.
O movimento reflete a cautela dos investidores após a ordem de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Além dos desdobramentos da tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos.
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 18,3 bilhões.
Para mais informações, acesse o site oficial da B3.
O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.
A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.
Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.
Em agosto, o Governo Federal colocará em consulta pública o decreto que cria a Política Nacional de Ordenamento Territorial (PNOT), iniciativa inédita no Brasil. A proposta busca organizar a ocupação e o uso do território nacional, prevenindo conflitos sociais, ambientais e econômicos. Para explicar como essa política pode impactar a vida da população, o diretor de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), João Mendes, falou à nossa reportagem.
João Mendes – A Constituição Federal determina que a União faça a política de ordenamento territorial do Brasil. Somos um país grande e muito diverso do ponto de vista social, ambiental, econômico e cultural. Diferentes formas de ocupação do território geram conflitos. Além disso, diversas políticas públicas – como infraestrutura, desenvolvimento urbano, meio ambiente e ações voltadas a povos e comunidades tradicionais – atuam no território, mas muitas vezes sem dialogar entre si.
João Mendes – O exemplo clássico é o da Usina de Belo Monte, no Pará. Antes mesmo da obra começar, já havia conflitos com povos e comunidades tradicionais, como vimos nas audiências públicas tensas. Durante a implantação e até hoje, os impactos continuam: famílias foram reassentadas em locais que não reproduzem sua vida anterior. Não é só trocar uma casa por outra. O território envolve vizinhança, infraestrutura, relações de afeto e identidade. Quando isso é rompido, o custo social é enorme.
João Mendes – Com certeza. O território não é apenas o solo, mas o conjunto de relações que as pessoas estabelecem nele. Quem é deslocado perde muito mais que uma moradia: perde sua história, seu modo de vida, sua rede de apoio. Sem planejamento, grandes obras de infraestrutura – que também são necessárias – acabam gerando conflitos e custos sociais que poderiam ser evitados.
João Mendes – Nós não somos contra grandes obras. Pelo contrário: elas fazem parte do processo de desenvolvimento do país. Precisamos de energia, transporte e logística. Mas toda obra de grande porte tem impactos. É o caso da transposição do São Francisco, das ferrovias e rodovias, que percorrem centenas ou milhares de quilômetros, atravessando realidades sociais, ambientais e econômicas muito diferentes. O território já existe antes da obra chegar. Por isso, precisamos de estratégias que conciliem o crescimento econômico com a vida que já está ali, evitando conflitos e custos sociais desnecessários.
João Mendes – Não é essa a ideia. A PNOT não vem para mandar nas outras políticas, mas para servir como referência e oferecer instrumentos inovadores que ajudem a minimizar conflitos. Muitas vezes, os agentes privados que chegam ao território – como grandes produtores rurais, mineradoras ou empreendimentos de infraestrutura – são incentivados por políticas públicas. O que a PNOT propõe é garantir que essas diferentes presenças conversem entre si e com as comunidades locais. O Brasil é muito bem-sucedido na agricultura em larga escala, mas também temos pequenos agricultores e comunidades tradicionais que precisam ser respeitados. Ordenamento territorial é sobre equilibrar essas forças.
Na prática, como a PNOT vai funcionar em um território tão grande e complexo?
João Mendes – Um dos pilares da política é o monitoramento do território. Hoje, muitas vezes, só nos damos conta de um problema quando o desastre já aconteceu, como vimos em afundamentos de bairros ou rompimentos de barragens. A PNOT prevê um sistema permanente para acompanhar grandes atividades econômicas – como mineração e pedreiras – e suas repercussões sociais, ambientais e urbanas. Temos no Brasil especialistas em geologia, recursos hídricos e gestão territorial que podem ajudar. Queremos transformar esse conhecimento em evidência incorporada à política pública, para prevenir riscos e orientar o desenvolvimento.
João Mendes – A PNOT deve ser uma norma de referência, tanto para o Governo Federal quanto para estados e municípios. Ela propõe novas formas de ação sobre o território, como a avaliação de impactos territoriais de grandes projetos. Mesmo que a obra seja federal ou de uma grande empresa, é fundamental antecipar riscos e formalizar instrumentos de cooperação para evitar problemas futuros. Além disso, os instrumentos da PNOT poderão ser usados pelos entes federados como boas práticas de gestão territorial, ajudando prefeitos e governadores a tomarem decisões mais seguras e planejadas.
João Mendes – A PNOT terá oito instrumentos principais:
Além disso, teremos uma rede de aprendizagem para capacitar gestores públicos, em parceria com escolas de governo como a Enap, para disseminar o tema do ordenamento territorial no país inteiro.
A Política Nacional de Ordenamento Territorial (PNOT) é uma iniciativa inédita do Governo Federal para organizar o uso do território brasileiro, prevenindo conflitos sociais, ambientais e econômicos. Ela atua como política de referência, articulando outras políticas públicas e propondo instrumentos de monitoramento, diagnóstico e participação social.
Em agosto, o decreto que institui a PNOT será colocado em consulta pública, permitindo que gestores, especialistas e cidadãos contribuam para a construção dessa política que busca conciliar desenvolvimento econômico e qualidade de vida.
A previsão do tempo para esta quarta-feira (6) é de possibilidade de chuva para dois dos três estados da Região Sul.
Curitiba e Santa Catarina compartilham a mesma previsão: sol com muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado, com possibilidade de chuva isolada.
No Paraná, o céu permanece claro com muitas nuvens ao longo de todo o dia e também à noite.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 12°C, em Curitiba e Porto Alegre. Já a máxima será de 20°C, em Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 55% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta quarta-feira (6) para a Região Centro-Oeste é de sol com variações de nuvens.
Goiás e o Distrito Federal terão dia de sol com muitas nuvens à tarde e à noite, mas sem chuva. Em Mato Grosso, o tempo será de sol entre muitas nuvens durante o dia, com céu parcialmente nublado à noite. Já em Mato Grosso do Sul, o tempo permanece firme durante todo o dia, com céu limpo e sem nuvens também durante a noite.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 13°C, em Brasília. Já a máxima será de 34°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 20% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta quarta-feira (6) é de chuva para a maioria dos estados da Região Sudeste.
Rio de Janeiro e Espírito Santo terão sol com muitas nuvens, seguidos por pancadas de chuva à tarde e à noite. Em São Paulo, o tempo será de sol entre muitas nuvens durante o dia e períodos de céu nublado, com a noite também bastante nublada.
Minas Gerais terá sol durante o dia, com aumento de nuvens à tarde e redução da nebulosidade à noite.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 12°C, em Belo Horizonte. Já a máxima será de 25°C, em Vitória e Belo Horizonte. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta quarta-feira (6) é de instabilidade em parte da Região Norte com aviso de chuvas intensas ao amanhecer, principalmente no norte do Pará, Amapá, Acre, Amazonas e Rondônia.
Tocantins, Rondônia e Acre seguem o dia com sol e aumento de nuvens. Enquanto o Pará, Amapá, Roraima e Amazonas terão o dia com muitas nuvens, pancadas de chuva e prováveis trovoadas isoladas
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 21°C, em Rio Branco. Já a máxima será de 36°C, em Palmas. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para esta quarta-feira (6) na Região Nordeste demonstra variações entre os estados.
Sergipe, Alagoas e Pernambuco terão sol com muitas nuvens e chuva. No Maranhão e Bahia a previsão é parecida, porém, com chuvas isoladas.
Para o Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Piauí o dia segue com sol e aumento de nuvens, mas não chove.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 21°C, em Salvador. Já a máxima será de 37°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Foi prorrogado o prazo de inscrições para estados e municípios se inscreverem no programa Estação Juventude. Os interessados têm até o dia 8 de agosto para enviar suas propostas.
Com investimento total de 10 milhões de reais, o edital vai selecionar 30 entes federais, entre municípios, estados e o Distrito Federal.
Os selecionados receberão apoio financeiro para a estruturação de espaços físicos já existentes, como os CEUs das Artes e os Centros de Referência de Juventude.
A iniciativa é da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura.
O objetivo do Estação Juventude é valorizar a importância dos equipamentos públicos na promoção da cidadania, cultura, formação e inclusão da juventude brasileira.
Com a realização do edital, espera-se que os espaços beneficiados possam atender entre 1.500 e 3.000 jovens por ano, alcançando diretamente até 90 mil jovens.
Dessa forma, o Governo Federal cumpre o compromisso de ampliar o acesso de jovens de 15 a 29 anos, especialmente os que vivem em situação precária, a direitos, oportunidades e ações de desenvolvimento pessoal ou em grupo.
Para o Ministério da Cultura, a diversidade e as potencialidades das áreas onde vivem esses jovens são elementos centrais na construção de políticas públicas efetivas e inclusivas.
O envio das propostas para o edital do programa Estação Juventude deve ser feito por meio da Plataforma TransfereGov.
No início de julho, o Banco da Amazônia anunciou, em comemoração aos seus 83 anos de história, uma série de novidades para marcar o começo de uma fase de modernização institucional voltada à diversificação de receitas e expansão do portfólio de produtos. Aliados à nova identidade visual, além do lançamento de cartões e da ‘maquininha’ de pagamentos, agora o banco também conta com consórcios de veículos.
Segundo o Relatório da Administração do primeiro trimestre de 2025 do Banco da Amazônia, a expectativa é atingir mais de 350 mil clientes e gerar R$ 200 milhões em receitas com as novidades institucionais.
O Consórcio de Veículos do Banco da Amazônia tem como público-alvo jovens, empresários, autônomos, mulheres e homens de negócios, além de pequenos e grandes empresários.
O gerente executivo de estratégia de negócio do banco, Misael Moreno, explica que o Consórcio do Banco da Amazônia oferece cotas com até 84 meses para pagamentos, com as menores taxas de administração do mercado. Ele destaca os benefícios de ser um consorciado.
“O consórcio se destaca por oferecer acesso a bens de alto valor — como imóveis, veículos, tratores, caminhões, embarcações e diversos serviços — sem o pagamento de juros elevados. Ao contrário dos empréstimos e financiamentos tradicionais, no consórcio o participante paga apenas uma taxa de administração. Por isso, podemos afirmar que o consórcio é uma alternativa inteligente para construir patrimônio com um custo mais baixo, permitindo planejar conquistas com economia, segurança e tranquilidade.”, afirma.
Misael Moreno aponta o diferencial do Consórcio do Banco da Amazônia. “Um dos grandes diferenciais do Consórcio Banco da Amazônia é a sua ampla flexibilidade. Com uma única cota, o cliente pode adquirir uma variedade de bens — desde veículos novos e usados, caminhões, embarcações, motocicletas e ônibus, até aeronaves, tratores, colheitadeiras e implementos agrícolas ou rodoviários. Tudo isso pode ser viabilizado por meio de uma ou mais cartas de crédito, conforme a necessidade do cliente. Essa versatilidade torna o consórcio uma solução estratégica e econômica para quem deseja investir com planejamento, aproveitando as vantagens de um produto que se adapta aos diferentes perfis e objetivos da região amazônica.”, pontua o gerente executivo da instituição financeira.
Segundo estimativas da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), em 2025 deve haver um crescimento de 8% para o setor. Além disso, há expectativa para um aumento específico de 6% para o segmento de veículos leves.
Em julho, após o lançamento, em apenas em três dias o Banco fechou o primeiro grupo de consorciados, com 300 participantes. Outro grupo foi lançado na sequência. As cotas de crédito do grupo pioneiro podem ser de bens que variam entre R$ 180 mil a R$ 360 mil.
Conforme Misael Moreno, nos próximos dias a instituição deve lançar grupos com bens de faixas menores à anterior, focada em veículos populares.
Com o Consórcio Banco da Amazônia, os clientes podem iniciar com parcelas acessíveis, sem entrada e sem juros. O banco oferece crédito para realizar a compra com flexibilidade e o apoio aos consumidores.
A partir do Consórcio Banco da Amazônia, os clientes podem planejar a compra ou a troca de veículo por um novo ou seminovo. O consórcio também possibilita a aquisição de barco ou lancha, sem precisar arcar com os juros de um financiamento tradicional.
A oferta de produtos também inclui a possibilidade de adquirir aeronaves de pequeno porte de forma mais acessível, permitindo maior flexibilidade no pagamento – considerando que o consumidor estará ao lado de outros empresários com o mesmo interesse de crescimento do negócio.
Há, ainda, a possibilidade de participação no consórcio de veículos pesados, como caminhões, máquinas e equipamentos agrícolas.
O consórcio é um sistema de compra em grupo fechado, que reúne pessoas físicas ou jurídicas. O mecanismo possibilita a aquisição programada de bens sem precisar fazer empréstimos. Possui parcelas sem juros e é promovido por uma administradora.
Com isso, o Consórcio Banco da Amazônia permite que o consumidor planeje a compra de um veículo sem precisar de um desembolso inicial muito grande. Para facilitar o planejamento financeiro a longo prazo, as parcelas são fixas e previsíveis, facilitando a aquisição.
Com foco na flexibilidade, o crédito pelo mecanismo do Banco da Amazônia pode ser empregado para a compra de qualquer veículo – seja novo ou usado. Além disso, o consumidor pode utilizar o crédito para quitar financiamentos de bens e serviços em um banco ou outra instituição financeira – conforme condições do contrato.
Os consorciados devem ficar atentos à utilização do crédito para outros fins, já que a transferência só pode ser feita para financiar bem ou serviço da mesma categoria do consórcio contratado.
A contemplação do consumidor participante do grupo ocorre nas assembleias gerais de contemplação, que ocorrem mensalmente. Os consorciados devem receber da administradora o calendário anual das datas das assembleias ordinárias previstas.
Os consumidores que tiverem interesse em participar de alguma modalidade do Consórcio Banco da Amazônia podem simular a operação no site da instituição em: www.bancoamazonia.com.br. Basta clicar na aba “Para você” e, em seguida, em “Consórcio Banco da Amazônia”.
Por meio da ferramenta online, o interessado pode simular o valor do crédito – que varia entre R$ 180 mil e R$ 360 mil. Também é possível realizar uma simulação do valor da parcela – com variação entre R$ 2.268,75 e R$ 4.537,50.
Uma boa oportunidade para os profissionais e aspirantes ao mundo da música: seguem abertas até 13 de agosto as inscrições para o curso gratuito de Produção de Single, EP e Álbum Musical. A formação é fruto da parceria entre o Ministério da Cultura e a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
O curso é oferecido pela Escola Solano Trindade de Formação e Qualificação Artística, Técnica e Cultural (Escult) e é voltado para artistas, produtores e pessoas interessadas em produção musical no meio digital.
Quem vai ministrar o curso é o artista, compositor e diretor musical Armando Castro. “Além de ser gratuito, é totalmente digital, numa linguagem acessível, e didaticamente muito bem planejado, a partir de conceitos básicos, de produção musical”.
Outra vantagem que ele aponta é a relevância de o aluno entender sobre os direitos autorais e conexos na música. “E é um curso que ainda apresenta as questões e atividades técnicas que são estruturantes, desde a pré-produção, produção e pós-produção”, acrescenta.
No curso, os alunos têm acesso a material de estudo completo e original, em uma linguagem direta e fácil. O conteúdo é dividido em quatro tópicos e inclui um dicionário com os termos específicos do meio digital e fonográfico.
Para o professor Armando isso é um diferencial muito inovador.“Outro aspecto também muito importante é que o curso Produção de Single, EP e Álbum Musical explica as atividades mais importantes de cada uma dessas etapas. Mostrando exemplos visuais, endereços eletrônicos, e apresentando as instituições que são indispensáveis para os cadastros de música e fonogramas.”
As inscrições podem ser realizadas até 13 de agosto no site da Escult.
O curso de Produção de Single, EP e Álbum Musical é gratuito e realizado na modalidade à distância com carga horária de 60 horas.
Para mais informações, acesse o site do Ministério da Cultura.
Sorteio ocorreu nesta terça-feira (05), no ESPAÇO DA SORTE em São Paulo (SP)
O concurso 2897 da Mega-Sena foi realizado nesta terça (05/07/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. Um apostador acertou as 6 dezenas e conquistou o grande prêmio de R$ 99.592.255,98. De acordo com o Censo Demográfico de 2022, o município localizado no noroeste do Espírito Santo, possui uma população de aproximadamente 44 mil habitantes. Reconhecida por sua relevância regional no setor de rochas ornamentais, a cidade também se destaca pela produção agrícola e pelo comércio. Além disso, conta com belas paisagens naturais e um importante patrimônio cultural que atrai visitantes e fortalece o turismo local.
01 - 06 - 24 - 27 - 28 - 57
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio, em casas lotéricas credenciadas, pelo site das Loterias Caixa ou pelo aplicativo oficial. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 5,00.
Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.
Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.
Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por 2, 3, 4, 6, 8, 9 ou até 12 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.
O concurso 3461 da Lotofácil foi realizado nesta terça-feira (05/08/2025), no Espaço da Sorte, em São Paulo, e divulgado pela Caixa Econômica Federal. O sorteio não teve vencedores na faixa principal.
O prêmio para o próximo concurso da Lotofácil, de número 3462, que será realizado na quarta-feira, 6 de agosto de 2025, com prêmio estimado em R$ 5.000.000,00. Aproveite a oportunidade e faça sua aposta para concorrer!
02 - 03 - 04 - 05 - 06 - 08 - 09 - 10 - 11 - 13 - 18 - 19 - 21 - 23 - 25
Na LotoFácil apostador escolhe de 15 a 20 números entre os 25 disponíveis no volante e ganha prêmios ao acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números. Além disso, é possível optar pela Surpresinha, onde o sistema seleciona os números automaticamente, ou utilizar a Teimosinha para participar com a mesma aposta em 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos.
A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 3,00 com chance de 1 em 3.268.760 e a máxima custa R$ 46.512 com chance de 1 em 211.
Quantidade de números jogados |
Valor da aposta |
---|---|
15 |
R$ 3 |
16 |
R$ 48 |
17 |
R$ 408 |
18 |
R$ 2.448 |
19 |
R$ 11.628 |
20 |
R$ 46.512 |
De segunda-feira a sábado, às 20h.
Quer apostar sem complicação? Use a Surpresinha e deixe o sistema escolher os números para você — uma forma prática e rápida de participar dos sorteios.
Prefere insistir nos seus números da sorte? Aposte com a Teimosinha e concorra com a mesma combinação por por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos seguidos, aumentando suas chances de ganhar sem precisar refazer a aposta a cada sorteio.
O repasse será usado em ações de recuperação no município
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta terça-feira (5), o repasse de R$ 22,6 milhões para ações de recuperação na cidade de Ibirapuitã, no Rio Grande do Sul, afetada por desastre. A Portaria n° 2.309 com o repasse foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.
A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.
A decisão do governo dos Estados Unidos de impor tarifas adicionais sobre uma ampla gama de produtos brasileiros reacendeu o alerta no setor produtivo nacional. A medida, que começa a valer em 6 de agosto, impõe alíquotas de até 40% sobre boa parte das exportações — em alguns casos, somadas a uma tarifa de 10% já vigente desde abril. O impacto é especialmente preocupante para setores como carnes, café, frutas secas, máquinas e equipamentos e produtos químicos, que já enfrentam desafios de competitividade internacional.
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o cenário ameaça o fluxo de exportações para um dos principais parceiros comerciais do Brasil, colocando em risco cadeias produtivas integradas, empregos e investimentos bilaterais. Em entrevista, a gerente de Comércio e Integração Internacional da entidade, Constanza Negri, avaliou que, apesar de exceções pontuais na nova política tarifária, mais da metade das exportações brasileiras aos Estados Unidos ainda será afetada pelas alíquotas elevadas.
“Mais de 50% das nossas exportações seguirão sujeitas às novas tarifas. No caso do setor de proteínas, por exemplo, a alíquota pode ultrapassar 70%, o que é praticamente proibitivo. Estamos falando de um impacto direto em setores fundamentais como carnes, café e frutas secas, que devem ser prioridade nas negociações entre os governos”, afirma Constanza.
A especialista lembra que o setor de máquinas e equipamentos, relevante na pauta industrial brasileira com os EUA, teve parte dos produtos isentados, mas com uma limitação significativa: a isenção só vale para equipamentos destinados à aviação civil.
Estudo citado por Constanza e conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) projeta que um cenário generalizado de aumento tarifário — como o que começa a se consolidar — pode provocar perdas de até R$ 20 bilhões no PIB brasileiro, além de impactar diretamente cerca de 70 mil empregos, sendo 30 mil na indústria e 40 mil no agronegócio.
“Mesmo com as exceções anunciadas, esse estudo dá um norte do tamanho do prejuízo. O mercado americano é o principal destino das exportações industriais brasileiras. Cada bilhão de dólares exportado para lá gera, em média, 24 mil empregos diretos no Brasil”, ressalta a gerente da CNI.
Entre os setores mais atingidos pela nova rodada tarifária está a indústria química, que vê ameaçada uma relação de décadas com os Estados Unidos. Segundo a Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), os EUA aplicaram uma tarifa adicional de 40% sobre a maioria dos produtos químicos brasileiros, o que, somado à alíquota de abril, resulta numa carga tarifária de 50%.
O impacto é direto sobre US$ 1,7 bilhão em exportações, que representam cerca de 70% do total vendido pelo setor químico brasileiro aos EUA em 2024. Apenas cinco produtos, entre 50 itens principais, ficaram isentos da nova tarifa. Éder da Silva, gerente de Comércio Exterior da Abiquim, explica que Brasil e Estados Unidos mantêm uma relação estratégica de investimentos, baseada em uma forte integração produtiva.
“Por isso, a Abiquim espera a ampliação da lista de exclusões, com o objetivo de mitigar tanto os impactos diretos quanto os indiretos — especialmente sobre produtos químicos adquiridos no Brasil para o processamento industrial de bens de diversas cadeias produtivas que também exportam para os Estados Unidos, como móveis, têxteis, couros e borracha.”
Além das exportações diretas, a associação já identificou efeitos indiretos em setores dependentes de insumos químicos, como móveis, têxteis e artefatos de borracha, que começaram a sofrer cancelamentos de pedidos de compradores norte-americanos.
A CNI e a Abiquim vêm atuando junto ao governo brasileiro para buscar soluções por meio do diálogo diplomático. Constanza afirma que a entidade seguirá subsidiando as autoridades brasileiras com dados técnicos e apoio aos setores afetados, atuando também como interlocutora com o setor privado americano.
“Sem dúvida, a nossa grande preocupação é em relação aos efeitos negativos na economia brasileira e continuaremos colocando esforços, como CNI, como indústria brasileira, juntos aos setores e às empresas para ser um facilitador junto ao governo americano e ao governo brasileiro e as nossas contrapartes para demonstrar o quão injustificada é essa medida em relação ao Brasil”, reforça a gerente da CNI.
A Abiquim, por sua vez, propõe medidas emergenciais, como a ampliação do Reintegra para 7%, devolução imediata de créditos de ICMS e novas linhas de financiamento à exportação, além de ações conjuntas com a entidade americana do setor, o American Chemistry Council (ACC), para reverter os efeitos das tarifas.
A expectativa das entidades é de que as negociações avancem com base em critérios técnicos e econômicos, e não em decisões unilaterais ou geopolíticas. Para a indústria brasileira, a prioridade no momento é preservar o acesso ao mercado americano em condições justas e evitar retrocessos em uma relação comercial construída ao longo de décadas.
“Não podemos permitir que medidas como essa comprometam os avanços já conquistados. O momento é de união entre governo, indústria e parceiros internacionais para proteger empregos, investimentos e a competitividade do Brasil no cenário global”, conclui Constanza.
O governo federal e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) formalizaram uma parceria inédita com o objetivo de modernizar a gestão pública e aprimorar o licenciamento ambiental no país. O acordo de cooperação foi firmado entre a Casa Civil da Presidência da República, por meio da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SEPPI), e a CNI. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aderiu de forma voluntária à iniciativa, que marca uma nova fase de colaboração entre o setor público e o setor produtivo nacional.
Como primeira ação concreta da parceria, oficializada no último dia 30, em Brasília, a CNI realizou a doação de R$ 1,5 milhão em equipamentos de última geração à Diretoria de Licenciamento Ambiental (DILIC) do Ibama. O pacote inclui drones, câmeras, estações de trabalho e ferramentas para processamento de dados, que serão utilizados para ampliar a capacidade técnica e agilizar a análise de processos de licenciamento.
Para o diretor de Relações Institucionais da CNI, Roberto Muniz, o acordo firmado representa mais do que uma parceria pontual, trata-se de uma cooperação capaz de transformar a relação entre os setores público e privado. “Você vê que muitas pessoas falam a palavra parceria. Mas eu acho que a gente foi mais longe quando a gente encontrou o termo cooperação. Porque a parceria dá um sentido de que o tempo vai se expirar. Quando você vai para o ambiente da cooperação, parece que isso não acaba nunca. E o nosso sentido é esse mesmo. A gente está aqui pensando em não acabar nunca esta mesa que a gente está criando agora”, afirmou.
Muniz destacou que o novo modelo estabelecido pelo acordo amplia o foco da agenda ambiental e regulatória. “Onde tem licenciamento, tem um Brasil legal. A gente não pode permitir entregar o nosso país à ilegalidade. A gente precisa recepcionar de forma efusiva a legalidade, porque alí, onde tem Estado, tem a presença do nosso país”, disse. Segundo ele, a iniciativa busca enfrentar não apenas os problemas atuais, mas também antecipar cenários futuros, como a mineração oceânica e novas tecnologias energéticas.
Para a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a parceria com o setor privado pode gerar sinergia e eficiência nos trâmites ambientais. “A gente pode, com o uso da tecnologia, investindo na qualidade dos projetos, ganhar a celeridade e, ao mesmo tempo, manter a qualidade do licenciamento ambiental”, pontuou.
A cooperação se baseia na Lei nº 13.334/2016, que criou o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), e reconhece o papel das entidades representativas do setor produtivo na construção de soluções para projetos de interesse público. No evento de lançamento da parceria, o secretário especial do PPI, Marcus Cavalcanti, comentou que o acordo promove o diálogo com confederações e autoridades e busca práticas internacionais de excelência para subsidiar decisões estratégicas. Além do investimento em tecnologia, a parceria também prevê a realização de diagnósticos sobre os processos atuais de licenciamento e a oferta de capacitação para servidores públicos e profissionais da indústria.
Para o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, a colaboração com a CNI vai além da modernização estrutural. “É muito positivo observar que estamos conseguindo contribuir para o desenvolvimento do país com a devida preocupação com a sustentabilidade, por meio de parcerias. Esse acordo de cooperação permitirá avanços no licenciamento ambiental federal, que, desde 2003, viabilizou cerca de 1.400 empreendimentos em setores estratégicos do país”, destacou.
A modernização tecnológica do Ibama ganhou impulso com a entrega de novos equipamentos à DILIC. A infraestrutura, fruto da parceria entre o governo federal e a CNI, inclui drones de alta precisão, estações de trabalho potentes e ferramentas avançadas de processamento de dados. O objetivo é ampliar a capacidade técnica do órgão, agilizar análises e fortalecer o suporte às decisões no licenciamento ambiental federal.
Os drones permitirão mapeamentos detalhados e coleta de dados geoespaciais em áreas de difícil acesso, contribuindo para diagnósticos mais precisos e decisões mais transparentes. Já as novas estações de trabalho aumentarão o desempenho em tarefas, como geoprocessamento e modelagens ambientais. A integração com plataformas digitais também facilitará o acesso às informações por parte de empreendedores e órgãos licenciadores.
O licenciamento ambiental é uma das ferramentas principais da Política Nacional de Meio Ambiente. Segundo a diretora de Licenciamento Ambiental do Ibama, Claudia Barros, é por meio desse processo e da avaliação de impacto ambiental que os órgãos competentes definem os critérios necessários para orientar a localização, construção e operação de empreendimentos de infraestrutura no país.
O diretor da CNI ressaltou ainda o papel do setor privado na construção dessa nova agenda. “Nós queremos inaugurar o momento em que a gente ganha por meio de soluções, com transparência, de forma republicana, com compromisso com o Brasil”, concluiu Muniz.
O preço do café arábica caiu 0,07% e a saca de 60 kg é negociada nesta terça-feira (5) por R$ 1.771,03 na cidade de São Paulo, segundo dados do Cepea.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | 1.771,03 | -0,07% | -2,25% | 321,60 |
01/08/2025 | 1.772,27 | -2,19% | -2,19% | 319,39 |
31/07/2025 | 1.811,87 | 0,83% | -1,23% | 323,49 |
30/07/2025 | 1.797,02 | -0,23% | -2,04% | 322,39 |
29/07/2025 | 1.801,23 | -1,18% | -1,81% | 323,44 |
O café robusta também apresentou queda de 1,41%, negociado a R$ 1.015,06.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | 1.015,06 | -1,41% | -1,30% | 184,32 |
01/08/2025 | 1.029,60 | 0,11% | 0,11% | 185,55 |
31/07/2025 | 1.028,45 | 0,13% | -6,93% | 183,62 |
30/07/2025 | 1.027,07 | 1,79% | -7,06% | 184,26 |
29/07/2025 | 1.009,02 | -0,91% | -8,69% | 181,18 |
O preço do açúcar cristal registra variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta queda de 0,08%, cotada a R$ 119,24.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | 119,24 | -0,08% | -1,00% | 21,65 |
01/08/2025 | 119,34 | -0,92% | -0,92% | 21,51 |
31/07/2025 | 120,45 | -0,12% | 3,29% | 21,50 |
30/07/2025 | 120,60 | -0,02% | 3,42% | 21,64 |
29/07/2025 | 120,62 | -0,26% | 3,44% | 21,66 |
Em Santos (SP), a cotação média, sem impostos, registra queda de 0,30%, com o valor da saca em R$ 124,00.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | 124,00 | -0,30% | -2,91% | 22,50 |
01/08/2025 | 124,37 | -2,62% | -2,62% | 22,43 |
31/07/2025 | 127,72 | 0,18% | 8,28% | 22,80 |
30/07/2025 | 127,49 | -0,41% | 8,09% | 22,75 |
29/07/2025 | 128,02 | -0,72% | 8,54% | 22,96 |
Nesta terça-feira (5), a saca de 60 kg do milho é vendida a R$64,00, com aumento de 0,46%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | 64,00 | 0,46% | 0,72% | 11,62 |
01/08/2025 | 63,71 | 0,27% | 0,27% | 11,48 |
31/07/2025 | 63,54 | 0,05% | -5,19% | 11,35 |
30/07/2025 | 63,51 | -0,20% | -5,24% | 11,39 |
29/07/2025 | 63,64 | -0,09% | -5,04% | 11,43 |
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Os aeroportos da Região Sul registraram mais de 2,1 milhões de passageiros no mês de junho deste ano. O número representa um aumento de 36,5% em comparação com o mesmo período de 2024 – quando foram registrados cerca de 1,5 milhão. Os dados integram o relatório de demanda e oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, o avanço da aviação civil na Região Sul do país demonstra a retomada da aviação sulista. O cenário é relevante, considerando que ocorre após a recuperação das operações no Aeroporto Internacional Salgado Filho (SBPA), em Porto Alegre (RS), cujas atividades foram interrompidas em maio de 2024 por conta das fortes chuvas.
Na avaliação do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o desempenho mostra a importância da aviação para o desenvolvimento regional.
“O avanço expressivo da aviação na Região Sul, especialmente com a plena retomada do Salgado Filho, demonstra o papel fundamental do setor ao conectar pessoas, impulsionar o turismo local e gerar emprego e renda para a região”, apontou o ministro.
A diretora de Planejamento e Fomento da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Júlia Lopes, destacou que os resultados positivos da aviação no Sul do país refletem os investimentos em infraestrutura.
“Os investimentos feitos pelo Governo Federal na região se refletem nos recentes números positivos da movimentação de passageiros. Fizemos entregas importantes em aeroportos como os de Foz do Iguaçu, Londrina, Bagé, Pelotas, Paranavaí e Joinville, fortalecendo a malha regional e conectando o Sul do país também com destinos internacionais, o que contribui para que mais brasileiros e estrangeiros estejam voando pela região”, disse Júlia Lopes.
Entre os destaques da movimentação regional, Porto Alegre (RS) liderou, movimentando mais de 600 mil passageiros. O montante representa 28,53% do total de viajantes da Região Sul. Em seguida, aparece São José dos Pinhais (PR), que respondeu por 23,66%. Já Florianópolis (SC), por 15,98%, e Navegantes (SC), por 8,39%. No Paraná, Foz do Iguaçu (PR) ficou responsável por 7,82% de participação.
Entre os terminais, Londrina (PR), Pelotas (RS) e Joinville (SC) também contribuíram para o crescimento da aviação sulista no período. Em junho, Londrina registrou 56,9 mil passageiros (2,71%), Pelotas 8,4 mil (0,40%) e Joinville 43,4 mil (2,07%), reforçando a retomada da aviação regional.
A saca de 60 kg da soja, nesta terça-feira (5), registra queda no interior do Paraná e aumento no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região o grão é negociado a R$ 132,34, com queda de 0,56%, enquanto na segunda, a cotação aumentou 0,14%, chegando a R$ 139,23.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | 132,34 | -0,56% | -0,41% | 24,03 |
01/08/2025 | 133,08 | 0,15% | 0,15% | 23,98 |
31/07/2025 | 132,88 | 0,17% | 2,89% | 23,72 |
30/07/2025 | 132,66 | 0,79% | 2,72% | 23,80 |
29/07/2025 | 131,62 | 0,00% | 1,91% | 23,63 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | 139,23 | 0,14% | 0,73% | 25,28 |
01/08/2025 | 139,04 | 0,59% | 0,59% | 25,06 |
31/07/2025 | 138,22 | 0,17% | 2,35% | 24,68 |
30/07/2025 | 137,99 | 0,10% | 2,18% | 24,76 |
29/07/2025 | 137,85 | -0,60% | 2,08% | 24,75 |
O preço do trigo apresenta instabilidade. No Paraná, a tonelada é negociada a R$ 1.455,71. Já no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão é cotada a R$ 1.297,45.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | 1.455,71 | -0,04% | -1,46% | 264,34 |
01/08/2025 | 1.456,28 | -1,42% | -1,42% | 262,44 |
31/07/2025 | 1.477,25 | 0,04% | -0,77% | 263,75 |
30/07/2025 | 1.476,65 | 0,16% | -0,81% | 264,92 |
29/07/2025 | 1.474,29 | 0,02% | -0,97% | 264,73 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
Data | Valor R$/t* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$/t* |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | 1.297,45 | 0,13% | -0,09% | 235,60 |
01/08/2025 | 1.295,71 | -0,23% | -0,23% | 233,50 |
31/07/2025 | 1.298,66 | 0,81% | -2,89% | 231,86 |
30/07/2025 | 1.288,17 | 0,00% | -3,68% | 231,10 |
29/07/2025 | 1.288,17 | 0,00% | -3,68% | 231,31 |
Os dados são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
O Sistema Minas-Rio produziu 13,1 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2025, um aumento de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado é fruto da maior recuperação de massa na planta de beneficiamento, impulsionada pela menor variabilidade do minério, maior teor de ferro, disciplina operacional aprimorada e estabilidade garantida pela maior disponibilidade de equipamentos. O EBITDA do Minas-Rio alcançou aproximadamente US$ 561 milhões, 7% a mais em comparação com os seis primeiros meses de 2024, impulsionado principalmente pelos maiores volumes de vendas e pela redução de custos unitários, reflexo da desvalorização do Real e do aumento da produção.
As operações de níquel em Barro Alto e Niquelândia (GO) se mantiveram estáveis, com 19,3 mil toneladas produzidas no primeiro semestre de 2025. O EBITDA do negócio de níquel alcançou cerca de US$ 43 milhões, um aumento de 5%, comparado ao primeiro semestre do ano passado. O resultado também reflete maior volume de vendas e menor custo unitário, em função de melhor eficiência de custo, menor preço dos insumos e desvalorização do Real. As unidades seguem em processo de venda, conforme anunciado anteriormente.
“Nosso desempenho no Brasil embasa a estratégia de transformação da Anglo American global, em busca de uma empresa cada vez mais segura, sustentável e que gera valor a todas as partes relacionadas ao nosso negócio. Sabemos que o minério de ferro premium produzido pelo Minas-Rio ocupa uma posição estratégica no cenário mineral global, contribuindo para a descarbonização na cadeia produtiva do aço e para transição energética. Estamos confiantes que seguiremos cumprindo o nosso propósito de forma responsável, colaborando com o desenvolvimento do nosso país”, afirma Ana Sanches, presidente da Anglo American no Brasil. A previsão de produção da companhia para o Minas-Rio em 2025 segue entre 22 e 24 milhões de toneladas e, para o negócio de níquel, permanece entre 37 e 39 mil toneladas.
O preço do boi gordo nesta terça-feira (5) apresenta aumento; a arroba está sendo negociada a R$ 298,95, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | 298,95 | 1,56% | 1,56% | 54,29 |
01/08/2025 | 294,35 | 0,00% | 0,00% | 52,55 |
31/07/2025 | 294,35 | 0,05% | -7,26% | 52,55 |
30/07/2025 | 294,20 | -0,10% | -7,31% | 52,78 |
29/07/2025 | 294,50 | 0,63% | -7,21% | 52,88 |
Na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, tanto o preço do frango congelado quanto do resfriado aumentaram no preço. A primeira opção está sendo vendida a R$ 7,26. Já a segunda a R$ 7,27.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
04/08/2025 | 7,26 | 0,55% | 0,55% |
01/08/2025 | 7,22 | 0,00% | 0,00% |
31/07/2025 | 7,22 | 1,55% | -2,96% |
30/07/2025 | 7,11 | 0,00% | -4,44% |
29/07/2025 | 7,11 | -0,70% | -4,44% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
04/08/2025 | 7,27 | 0,69% | 0,69% |
01/08/2025 | 7,22 | 0,00% | 0,00% |
31/07/2025 | 7,22 | 1,55% | -2,96% |
30/07/2025 | 7,11 | 0,00% | -4,44% |
29/07/2025 | 7,11 | -0,70% | -4,44% |
A carcaça suína especial registra aumento no preço, com a mercadoria ainda negociada a R$ 11,74, por quilo, nos atacados da Grande São Paulo.
O preço do suíno vivo apresenta instabilidade em em quase todos os estados, com destaque para Minas Gerais e Santa Catarina. No primeiro, teve um aumento de 2,70%, sendo vendido à R$ 7,98. No segundo também aumentou, com o valor do quilo sendo vendido à R$ 7,65; o aumento foi de 1,46%.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
04/08/2025 | 11,74 | 0,60% | 1,03% |
01/08/2025 | 11,67 | 0,43% | 0,43% |
31/07/2025 | 11,62 | -0,09% | -7,78% |
30/07/2025 | 11,63 | 0,00% | -7,70% |
29/07/2025 | 11,63 | -1,52% | -7,70% |
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
04/08/2025 | MG - posto | 7,98 | 2,70% | 3,37% |
04/08/2025 | PR - a retirar | 7,64 | 1,33% | 1,46% |
04/08/2025 | RS - a retirar | 7,72 | 0,92% | 2,12% |
04/08/2025 | SC - a retirar | 7,65 | 1,46% | 2,00% |
04/08/2025 | SP - posto | 8,10 | 0,37% | 1,38% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou aceleração da inflação em quatro das sete capitais pesquisadas na última apuração, divulgada na segunda-feira (4).
São Paulo foi a capital com a maior variação, passando de 0,45% para 0,69%, principalmente pela tarifa de eletricidade residencial, seguida por Salvador, Porto Alegre e Brasília, com variações de 0,22%, 0,16% e 0,34%, respectivamente.
Já as cidades que registraram desaceleração foram Rio de Janeiro (0,01%), Belo Horizonte e Recife. De acordo com o economista César Bergo, essa variação está diretamente ligada aos preços da energia elétrica e transporte aéreo.
“O aumento e a aceleração dessa inflação decorrem da energia elétrica, principalmente em São Paulo. Você tem a bandeira vermelha sendo utilizada. Isso está, de alguma forma, comprometendo os preços na cidade, porque o peso é maior lá. Temos, do outro lado, a questão do transporte aéreo, que acabou fazendo com que o Rio de Janeiro apresentasse a menor variação. Além disso, todas elas sofreram o aumento de preço dos alimentos, também do vestuário”, explicou.
TABELA DE VARIAÇÃO PERCENTUAL
Municípios | 30.06.2025 | 07.07.2025 | 15.07.2025 | 22.07.2025 | 31.07.2025 |
---|---|---|---|---|---|
Salvador | 0,02 | -0,11 | 0,02 | 0,08 | 0,22 |
Brasília | 0,50 | 0,36 | 0,41 | 0,31 | 0,34 |
Belo Horizonte | 0,28 | 0,47 | 0,51 | 0,43 | 0,30 |
Recife | 0,85 | 0,75 | 0,60 | 0,54 | 0,37 |
Rio de Janeiro | 0,28 | 0,17 | 0,33 | 0,18 | 0,01 |
Porto Alegre | -0,11 | -0,09 | 0,03 | 0,08 | 0,16 |
São Paulo | 0,03 | 0,03 | 0,23 | 0,45 | 0,69 |
A expectativa, no entanto, é de alívio nos próximos meses. “A partir do meio de setembro, você pode ter a mudança de bandeira tarifária para amarela e também, em sequência, para verde. Isso vai baratear o preço da energia elétrica, deve contribuir para que a inflação reduza, pelo menos nessas capitais onde o peso é maior”, disse o economista.
O IPC-S é um dos principais indicadores da FGV para medir o custo de vida nas capitais brasileiras, com base na variação semanal dos preços de produtos e serviços consumidos pelas famílias.
Curitiba será o ponto de encontro de lideranças, especialistas e representantes do setor industrial no próximo 7 de agosto, quando a cidade recebe a Jornada Nacional de Inovação da Indústria. O evento acontece no Campus da Indústria do Sistema Fiep e integra a iniciativa itinerante da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria, no Paraná, com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).
Com o propósito de revelar, conectar e dar voz às ideias que impulsionam as transformações ecológica e digital, a Jornada percorre os 27 estados brasileiros para conhecer inovações tecnológicas com identidade regional e promover diálogos que inspirem a construção de soluções conjuntas para os desafios da indústria. A rota, iniciada em julho de 2025, será concluída em março de 2026, no 11º Congresso de Inovação da Indústria, onde será apresentado um panorama nacional das experiências colhidas.
Estão convidados a participar lideranças empresariais regionais, gestores de Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e de Parques Tecnológicos, empresas de base tecnológica, investidores, assim como governo local e organizações nacionais ou internacionais.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas neste formulário.
O diretor de Desenvolvimento Industrial, Tecnologia e Inovação da CNI, Jefferson Gomes, explica que a Jornada foi criada para conhecer experiências inspiradoras e, com isso, tecer uma grande rede de inovação brasileira. “O diferencial do movimento está na capacidade de mapear e articular, de forma integrada e colaborativa, os diversos atores do ecossistema em cada território, conectando desafios reais da indústria a soluções concretas”, afirma o diretor.
Luiz Tiago Dalla Stella, coordenador de Relacionamento e Negócios em Tecnologia e Inovação do Senai/PR, destaca o momento oportuno para que as indústrias paranaenses debatam soluções diretamente com a CNI.
“É um momento estratégico para a indústria do Paraná mostrar sua força inovadora e ajudar a construir caminhos que levem nossas indústrias ao novo patamar de competitividade e maturidade de inovação. Será um prazer receber todas as indústrias de Curitiba e região”, disse Dalla Stella.
A Jornada em Curitiba terá a presença de Carlos Bork, superintendente de Projetos de Inovação da CNI, que pretende oferecer insights sobre os desafios e oportunidades nacionais no campo da inovação industrial.
Os debates vão girar em torno de temas estratégicos para o desenvolvimento industrial sustentável: transformação digital e infraestrutura de data centers, economia circular e sustentabilidade, formação de capital humano, inovação em energias renováveis e descarbonização na produção e escoamento de produtos da indústria de alimentos. Além disso, serão debatidos avanços e demandas relacionados a setores como mobilidade, maquinário agrícola e automotivo.
O evento contará com painéis sobre desafios e oportunidades da transição ecológica e da transformação digital no Paraná, reunindo especialistas e lideranças empresariais para mapear gargalos e identificar caminhos que tornem as indústrias mais competitivas e alinhadas às práticas sustentáveis.
Na programação, o destaque para a presença de empresas de referência. No Painel de Transição Ecológica, participam Grupo Boticário, Sanepar e Protium Dynamics. Já no Painel de Transformação Digital, estarão CNH, Bosch e Vetrii.
Após Curitiba, a Jornada seguirá para Londrina (15/08), Cascavel (19/08) e Foz do Iguaçu (21/08), de forma a ampliar o alcance dos debates e conectar mais pessoas à rede de inovação nacional.
O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou a última sessão com aumento de 0,40%, passando para 132.971 pontos.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, iniciou a semana em território positivo e fechou o pregão desta segunda-feira em alta de 0,40%, aos 132.971 pontos, impulsionado por fatores externos e expectativas de reaproximação comercial entre Brasil e Estados Unidos.
A recuperação dos mercados internacionais, especialmente após a divulgação de dados mais fracos sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, alimentou o apetite por ativos de risco em países emergentes. Os números reforçaram a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, poderá iniciar o ciclo de corte de juros já em setembro, o que reduz a atratividade dos títulos do Tesouro americano e favorece o ingresso de capital estrangeiro em bolsas como a B3.
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 15,2 bilhões.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
O dólar comercial encerrou o pregão desta segunda-feira em queda, cotado a R$ 5,51, com recuo de cerca de 0,60% frente ao real. A desvalorização da moeda norte-americana foi influenciada pelo cenário externo, marcado por dados mais fracos do mercado de trabalho dos Estados Unidos e expectativas de cortes de juros por parte do Federal Reserve (Fed).
A perspectiva de um afrouxamento na política monetária americana tem reduzido o apelo dos títulos do Tesouro dos EUA, o que estimula a busca por ativos de maior risco em mercados emergentes, como o Brasil. Esse movimento favorece a entrada de capital estrangeiro e pressiona para baixo o valor do dólar frente ao real.
O euro comercial encerrou o dia em valorização, cotado a R$ 6,37.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
BRL | USD | CAD | EUR | JPY | GBP | CHF | AUD | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | - | 0.1819 | 0.2503 | 0.1569 | 26.6910 | 0.1366 | 0.1467 | 0.2809 |
USD | 5.4948 | - | 1.3768 | 0.8633 | 146.725 | 0.7520 | 0.8071 | 1.5449 |
CAD | 3.9856 | 0.7271 | - | 0.6269 | 106.547 | 0.5461 | 0.5861 | 1.1219 |
EUR | 6.3573 | 1.1583 | 1.5950 | - | 169.956 | 0.8711 | 0.9349 | 1.7896 |
JPY | 0.0374 | 0.0068 | 0.0094 | 0.0059 | - | 0.0051 | 0.0055 | 0.0105 |
GBP | 7.3063 | 1.3297 | 1.8310 | 1.1479 | 195.108 | - | 1.0732 | 2.0454 |
CHF | 6.7991 | 1.2338 | 1.7058 | 1.0694 | 181.766 | 0.9315 | - | 1.9139 |
AUD | 3.5519 | 0.6469 | 0.8912 | 0.5587 | 94.9600 | 0.4867 | 0.5223 | - |
Na terça-feira (5), apenas o estado de Mato Grosso do Sul deve registrar instabilidades. Os demais estados da Região Centro-Oeste seguem sob influência de uma massa de ar seco, mantendo o tempo firme, com temperaturas elevadas e baixa umidade relativa do ar.
Em Mato Grosso do Sul, o tempo fica instável ao longo do dia. O céu permanece nublado, com previsão de pancadas de chuva isoladas, especialmente nas regiões sul, centro e oeste do estado. Há possibilidade de chuva moderada acompanhada de trovoadas e ventos ocasionais.
Em Mato Grosso, o tempo segue seco, com predomínio de sol e poucas nuvens. Não há previsão de chuva. A umidade relativa do ar pode atingir níveis críticos durante a tarde, principalmente no norte e centro do estado.
Em Goiás e no Distrito Federal, o padrão de tempo seco permanece. O céu fica claro a parcialmente nublado, sem previsão de chuva.
Entre as capitais, Brasília deve registrar a menor temperatura do dia, com mínima prevista de 13°C. Já Cuiabá e Goiânia pode atingir máxima de até 33°C. A umidade relativa do ar varia entre 18% e 60%, mantendo o alerta para o tempo seco em grande parte da região.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
No último decêndio, o maior valor transferido foi de R$ 2,8 milhões, destinado a Arapiraca (AL)
A terceira parcela de julho do Fundo de Participação dos municípios (FPM), destinada às prefeituras do país, somou mais de R$ 4,6 bilhões. Vale destacar que alguns municípios recebem valores maiores que outros, já que, entre os critérios de distribuição está, por exemplo, a quantidade de habitantes da respectiva cidade.
No último decêndio, ou seja, em 30 de julho, o maior valor transferido foi de R$ 2,8 milhões, destinado a Arapiraca (AL). Já a segunda maior quantia foi repassada a algumas cidades da Bahia, como Camaçari, Barreiras e Ilhéus, que contam com um total de cerca de R$ 2,7 milhões.
O valor total repassado aos municípios neste decêndio é cerca de 9% maior do que o transferido no mesmo período do ano passado. O montante da terceira parcela de julho de 2024 foi de R$ 4,2 bilhões.
O especialista em orçamento público, Cesar Lima, explica que existe um limite no valor que cada município pode receber do FPM. Esse teto é calculado por um coeficiente percentual que varia de acordo com vários fatores.
“O limite é aquele coeficiente dado por vários fatores, entre renda per capita, IDH, entre outros. Para alguns municípios, o FPM é praticamente a única receita que o município tem, tirando algumas outras coisas pequenas, como o IPTU. Devido ao seu baixo dinamismo econômico, ele necessita, sobrevive praticamente de FPM.”
O FPM surgiu em 1966. Desde o início, os recursos do fundo vêm da arrecadação da União com o Imposto de Renda (IR) e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Inicialmente, os municípios recebiam 10% da arrecadação federal desses tributos, percentual que subiu gradualmente, até chegar aos 22,5%, em 1993.
Piso da enfermagem: estados e municípios partilham mais de R$ 808 milhões, em julho
Por 14 anos esse foi o percentual da arrecadação federal transferido aos municípios. Em 2007, 2014 e 2021, emendas adicionaram mais recursos, que este ano totalizam 25%.
O repasse dos recursos do IR e do IPI para o FPM ocorre a cada decêndio, ou seja, de dez em dez dias. Do total do fundo, 10% são destinados para as capitais, 86,4% para os municípios do interior e 3,6% para os municípios da reserva, que são aqueles do interior que possuem população acima de 142.633 habitantes.
Na terça-feira (5), áreas de instabilidade avançam sobre a Região Sudeste e provocam mudanças nas condições do tempo em algumas localidades.
No sul de São Paulo, a previsão é de chuva ao longo do dia, com possibilidade de pancadas moderadas a fortes e trovoadas isoladas. O tempo fica mais encoberto e as temperaturas tendem a cair ligeiramente.
No Rio de Janeiro, o tempo muda com a chegada de nuvens carregadas, e há previsão de chuva, especialmente entre a tarde e a noite. Mesmo com a chuva, as temperaturas seguem elevadas e a sensação de abafamento persiste.
No litoral norte do Espírito Santo, o dia começa com sol entre nuvens, mas há chance de chuva rápida no fim da tarde. Nas demais áreas do estado, o tempo continua firme, com sol, calor e umidade relativa do ar em declínio.
Em Minas Gerais, o tempo segue estável, com predomínio de sol, temperaturas altas e baixos índices de umidade durante a tarde.
Entre as capitais, a menor temperatura é prevista para Belo Horizonte e São Paulo, com mínima de 13°C. A máxima pode chegar a 28°C em Vitória. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 100%, com os menores índices nas áreas do interior paulista e mineiro.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).