O Caminhão CAIXA chegou ao município de Bonfim (Roraima), na quinta-feira (9), para atendimento especializado a povos indígenas. O caminhão ficará na cidade até o dia 24 de fevereiro, estacionado na Avenida São Sebastião, na Praça de Esportes, no centro da cidade.
Na unidade móvel, empregados do banco prestam atendimento de forma individual e humanizada com orientações sobre o uso do cartão de débito da Poupança Social Digital CAIXA. Estão sendo realizadas também a entrega e o cadastramento de senhas da conta do Auxílio.
A ação faz parte de um protocolo de intenções firmado entre a CAIXA e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome com medidas que vão beneficiar cerca de 10 mil famílias indígenas em municípios de Roraima e outras 20 mil no Amazonas, respeitando a cultura e as tradições locais, como explica a presidenta da CAIXA, Rita Serrano.
"Apoiar a população mais vulnerável é nossa missão. Assim como na pandemia do coronavírus mais uma vez a CAIXA e seus empregados estarão ao lado do povo brasileiro no momento em que ele mais precisa. 30 mil famílias indígenas do Amazonas e Roraima serão beneficiadas pela ação da CAIXA."
O protocolo tem prazo de 12 meses e poderá ser prorrogado. Roraima recebe a primeira rota do caminhão, que passará ainda por outras três cidades do estado: Normandia, Amajari e Mucajaí. Bonfim, além de ser rota da unidade móvel, será sede de uma nova agência da CAIXA.
Para mais informações, acesse caixa.gov.br.
Representantes dos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), das Cidades (MCid) e da Saúde (MS) e da Fundação Nacional do Índio (Funai) se reuniram nesta terça-feira (31) para debater ações urgentes para minimizar os problemas por que passam as comunidades yanomamis de Roraima, levantando as principais necessidades das populações. O foco será em apontar soluções de abastecimento de água para consumo humano, habitação, saneamento básico e comunicação.
A Secretaria de Saúde Indígena (Sesai) do MS é a coordenadora do movimento. No MIDR, o trabalho será realizado pela Secretaria Nacional de Segurança Hídrica. Ainda nesta semana, técnicos da Pasta irão a Roraima para se juntar à força-tarefa do Governo Federal. O objetivo é levar experiência na questão hídrica, avaliar as condições locais e, em seguida, entrar em contato com outros órgãos que já integram o mutirão para decidir novas ações.
“O MIDR está somando esforços para discutir tecnologias que possam ser utilizadas para resolver a questão da segurança hídrica da comunidade yanomami e do abastecimento de água nessa fase emergencial para ajudar as famílias. Há um histórico de contaminação das águas superficiais por mercúrio, pelo garimpo ilegal, e a nossa missão é buscar alternativas que sejam aplicáveis aos territórios, à própria cultura indígena e que haja uma alternativa de captação de água de forma segura”, ressaltou o secretário nacional de Segurança Hídrica, Leonardo Góes.
A coordenadora-geral de Promoção e Direitos Sociais substituta da Funai, Andréia Bittencourt Prada, destacou ser “fundamental” que todas as cerca de 300 comunidades yanomamis tenham acesso à água. Estamos organizando as formas e tecnologias para que uma água de boa qualidade possa chegar às comunidades o mais breve possível”, enfatizou.
Em 26 de janeiro, os ministros da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e das Cidades, Jader Filho, se reuniram com o governador de Roraima, Antonio Denarium, para tratar de ações integradas do Governo Federal para apoiar as comunidades yanomamis.
Diante da grave crise humanitária e sanitária que assola o povo Yanomami, o Governo Federal decretou estado de calamidade pública na terra indigena e convocou uma ação emergencial para oferecer suporte aos povos indígenas em Roraima. Em decreto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) instituiu o "Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami", com duração de 90 dias, sendo que o grupo tem metade desse tempo para entregar um plano de ações estruturantes.
O decreto foi assinado pelo presidente, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. A publicação saiu em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) nesta sexta-feira (20).
Quem também compõe o comitê é o Ministério do Desenvolvimento Social, Assistência Social e Combate à Fome. Segundo o chefe da pasta, o ministro Wellington Dias, o governo vai atuar nas frentes de saúde, assistência aos povos indígenas da região e no enfrentamento da desnutrição. “O objetivo é tratar, de forma emergencial, aquilo que necessita de atenção emergencial, integrado com o estado, com municípios, com as entidades, com a presença das Forças Armadas, a presença também do Ministério da Justiça e Segurança, enfim, mas também ter um plano que possa garantir as condições de qualidade de vida, de dignidade para os povos indígenas assim como a população de Roraima e do Brasil”, afirmou Dias.
Segundo dados do Sistema de Informações da Atenção à Saúde Indígena, 99 crianças de até 5 anos morreram em terras Yanomamis no ano de 2022. “É muito triste saber que indígenas, sobretudo 570 crianças Yanomami, morreram de fome durante o último governo. Tomaremos medidas urgentes diante dessa terrível crise humanitária imposta contra nossos povos, oferecendo todo suporte necessário a eles”, declarou a ministra Sonia Guajajara, em nota.
Também nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública para enfrentar a desassistência sanitária das populações no território Yanomami. Equipes do órgão estão desde segunda-feira (16) na região, que tem mais de 30 mil habitantes, e encontraram crianças e idosos em estado grave de saúde, com desnutrição grave, além de muitos casos de malária, infecção respiratória aguda (IRA) e outras doenças.
Nísia Trindade, ministra da Saúde, descreveu a situação como dramática. Diante desse cenário, a pasta também instalou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE – Yanomami), que estará sob responsabilidade da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), e anunciou o envio imediato de cestas básicas, insumos e medicamentos.
Após o retorno da missão, que deverá acontecer no próximo dia 25, a equipe tem cerca de 15 dias para apresentar um levantamento completo sobre a situação de saúde na qual os indígenas se encontram.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância alerta: no Brasil, três em cada dez crianças não receberam vacinas “necessárias para protegê-las de doenças potencialmente perigosas”. Ainda de acordo com a UNICEF, as regiões Norte e Nordeste apresentam os indicadores mais baixos de imunização infantil no país.
Diante desse cenário, o Unicef pede o apoio das emissoras de rádio no enfrentamento às baixas coberturas vacinais registradas nos municípios das duas regiões.
Comunicador, baixe e utilize em sua programação o spot para emissoras de rádio disponibilizado neste conteúdo. Com a duração de 30 segundos, o áudio de livre reprodução traz uma mensagem destinada a pais e responsáveis, para que levem os filhos para vacinação, em uma unidade de saúde mais próxima.
Vacinas na gestação: garantia de saúde para mãe e bebê
Triagem neonatal salva vidas e evita atrasos no desenvolvimento
Com o início da Copa do Mundo do Catar, os governos estaduais publicaram decretos que estabelecem o funcionamento dos serviços locais para os dias de jogo do Brasil. Em 11 de novembro, o Ministério da Economia já havia divulgado uma portaria definindo as regras para o expediente dos servidores federais. O Brasil estreia nesta quinta-feira (24), às 15h, contra a Sérvia.
Em Roraima, segundo a norma estabelecida pelo Executivo local para a primeira fase da competição, há um horário definido. Para os jogos que começam às 15h, estreia e o último jogo, dia 2 de dezembro, contra Camarões, o expediente será das 8h às 12h. Para a segunda partida, dia 28 de novembro, o expediente será suspenso.
“Quanto às horas não trabalhadas, a regra é que haja a compensação. Pode utilizar do banco de horas, que pode já ter, ou então compensa, literalmente prolongando a jornada. A prorrogação é de no máximo duas horas por dia”, explica Washington Barbosa, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas.
Barbosa destaca ainda que a compensação de horas é mais frequente na iniciativa privada. “A prática de banco de horas de compensação de jornada é comum tanto na administração privada quanto na pública. Na privada, ela é muito mais comum. De poucos anos para cá, a administração pública tem colocado controle de horário. Até a própria lei regula esse tipo de situação. Pode utilizar sim o banco de horas ou mesmo compensação de jornada”, enfatiza.
Para os serviços considerados essenciais, por outro lado, não vale o decreto. De acordo com o comunicado, os serviços essenciais funcionarão normalmente.
“Considera-se atividade especial aquelas que são essenciais ao desenvolvimento, à manutenção das pessoas. Podemos citar, por exemplo, postos de gasolina, serviços de segurança e saúde. Podemos falar da questão relacionada à manutenção de elevadores, caldeiras em indústrias. Neste caso, elas não podem, durante os jogos, serem afastadas do trabalho”, diz Barbosa.
Copa do Mundo: servidores públicos federais vão ter expediente reduzido nos jogos do Brasil
Os bancos também seguirão expediente diferente em dias de jogo do Brasil no Catar, seguindo decisão comunicada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
No caso de jogos às 13h, o funcionamento das agências será das 8h30 às 11h30. Nos dias de jogos às 16h, o horário de funcionamento será das 9h às 14h. Se o Brasil avançar para as etapas seguintes e tiver algum jogo marcado para meio-dia, o horário de atendimento ao público será das 9h às 11h e das 15h30 às 16h30. Em todos os casos, considera-se o horário de Brasília. Nos estados com diferença de uma hora em relação ao horário de Brasília: das 8h às 10h e das 14h30 às 15h30.
Segundo a Febraban, a decisão considera questões como a segurança das agências e de transporte de valores.
Roraima elegeu o senador Dr. Hiran (PP) e oito deputados federais no dia 2 de outubro. O candidato mais votado para deputado federal foi Jhonatan de Jesus (Republicanos), com 19.881 votos.
Confira todos os deputados federais eleitos por Roraima:
UF |
Candidato(a) |
Partido/Coligação |
Situação |
Votos Computados |
RR |
JHONATAN DE JESUS |
REPUBLICANOS |
Eleito por QP |
19.881 |
RR |
HELENA DA ASATUR |
MDB |
Eleito por QP |
15.848 |
RR |
DUDA RAMOS |
MDB |
Eleito por média |
14.793 |
RR |
DEFENSOR STÉLIO DENER |
REPUBLICANOS |
Eleito por média |
14.193 |
RR |
ALBUQUERQUE |
REPUBLICANOS |
Eleito por média |
14.015 |
RR |
NICOLETTI |
UNIÃO |
Eleito por QP |
10.969 |
RR |
ZÉ HAROLDO CATHEDRAL |
PSD |
Eleito por média |
10.361 |
RR |
PASTOR DINIZ |
UNIÃO |
Eleito por média |
8.243 |
Já para a Assembleia Estadual, 24 deputados estaduais foram eleitos. O mais votado foi Soldado Sampaio, também do Republicanos, com 8.746 votos.
Confira todos os deputados estaduais eleitos por Roraima:
UF |
Candidato(a) |
Partido/Coligação |
Situação |
Votos Computados |
RR |
SOLDADO SAMPAIO |
REPUBLICANOS |
Eleito por QP |
8.746 |
RR |
JOILMA TEODORA |
PODE |
Eleito por QP |
7.658 |
RR |
MARCOS JORGE |
REPUBLICANOS |
Eleito por QP |
7.624 |
RR |
TAYLA PERES |
REPUBLICANOS |
Eleito por QP |
7.292 |
RR |
NETO LOUREIRO |
PMB |
Eleito por QP |
7.053 |
RR |
AURELINA MEDEIROS |
PP |
Eleito por QP |
6.959 |
RR |
CATARINA GUERRA |
UNIÃO |
Eleito por QP |
6.939 |
RR |
CHICO MOZART |
PP |
Eleito por QP |
6.661 |
RR |
JORGE EVERTON |
UNIÃO |
Eleito por QP |
6.627 |
RR |
RENATO SILVA |
PROS |
Eleito por QP |
6.331 |
RR |
MARCELO CABRAL |
CIDADANIA - Federação PSDB Cidadania (PSDB/CIDADANIA) |
Eleito por média |
5.862 |
RR |
ODILON |
PODE |
Eleito por média |
5.276 |
RR |
IDAZIO DA PERFIL |
MDB |
Eleito por QP |
5.039 |
RR |
LUCAS SOUZA |
PROS |
Eleito por média |
4.591 |
RR |
CORONEL CHAGAS |
PRTB |
Eleito por QP |
4.579 |
RR |
EDER LOURINHO |
PSD |
Eleito por média |
4.490 |
RR |
ANGELA ÁGUIDA PORTELLA |
PP |
Eleito por média |
4.475 |
RR |
DR CLAUDIO CIRURGIÃO |
UNIÃO |
Eleito por média |
4.320 |
RR |
GABRIEL PICANÇO |
REPUBLICANOS |
Eleito por média |
3.861 |
RR |
MARCINHO BELOTA |
PRTB |
Eleito por média |
3.549 |
RR |
DR METON |
MDB |
Eleito por QP |
3.412 |
RR |
RÁRISON BARBOSA |
PMB |
Eleito por QP |
3.200 |
RR |
ISAMAR JÚNIOR |
PSC |
Eleito por QP |
3.145 |
RR |
ARMANDO NETO |
PL |
Eleito por QP |
3.046 |
O especialista em direito eleitoral Rafael Lage explica que o Artigo 24 da Constituição Federal estabelece os temas que os estados podem legislar em concorrência com a União. Além disso, cada estado tem a própria constituição, com suas respectivas particularidades que refletem na atuação da Assembleia Legislativa.
“Considerando que cada Assembleia Legislativa do estado tem um número de eleitos, geralmente eles estão espalhados por diversas regiões de cada estado. Então, geralmente em todas as regiões, presume-se que estão devidamente representadas. E aí esses eleitos vão basicamente levar as demandas das determinadas regiões dos seus respectivos estados para a casa legislativa e fazer essa aproximação com o próprio poder executivo estadual e tentar propor melhorias para suas respectivas regiões.”
A consultora legislativa e chefe da Unidade de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Olávia Bonfim, comenta as funções do poder legislativo: “É um poder no qual conseguimos observar com bastante clareza a democracia acontecer. Isso porque os deputados eleitos representam os variados segmentos da sociedade, e eles atuam de modo a promover as principais funções do poder legislativo, que são principalmente legislar e fiscalizar, e na função de fiscalizar se faz um verdadeiro controle do poder Executivo”.
O deputado federal tem como principais responsabilidades legislar e fiscalizar. Ele pode propor novas leis, mas também sugerir mudanças ou o fim de normas que já existem, incluindo a própria Constituição Federal.
Cabe a esses parlamentares analisar qualquer projeto de lei proposto pelo Executivo. Eles também discutem e votam as medidas provisórias (MPs) editadas pelo governo federal. Vale lembrar que nem todas as propostas são votadas no Plenário, ou seja, por todos os 513 parlamentares. Algumas pautas são decididas nas comissões temáticas da Câmara dos Deputados.
Os deputados federais também devem controlar os atos do presidente da República e fiscalizar as ações do Executivo. Segundo a Constituição, a Câmara tem poder para autorizar a instauração de processo de impeachment contra o presidente e o vice-presidente, embora o julgamento seja papel do Senado. Eles também podem convocar ministros de Estado para prestar informações e julgar as concessões de emissoras de rádio e televisão, bem como a renovação desses contratos.
Pode-se dizer que os deputados estaduais têm as mesmas prerrogativas que os deputados federais. Ou seja, têm a missão de legislar e fiscalizar, mas enquanto um o faz isso no nível federal, na Câmara dos Deputados, o outro atua na Assembleia Legislativa, em nível estadual.
Assim como os deputados federais, os senadores têm as atribuições de legislar e fiscalizar. Mas como o Senado é considerado a Câmara Alta do Poder Legislativo Federal, isso confere aos parlamentares da Casa alguns papéis exclusivos.
A primeira distinção se dá em relação ao tempo de mandato. Enquanto os deputados têm quatro anos no cargo, os senadores permanecem por oito anos. Além disso, o Senado representa o DF e os estados da federação, enquanto a Câmara representa o povo. É por isso que, diferentemente da Câmara, o Senado tem o mesmo número de parlamentares por estado, qualquer que seja o tamanho da população da unidade federativa.
Quando o assunto é impeachment, cabe aos senadores julgar se o Presidente da República cometeu crime de responsabilidade. O mesmo vale para processos contra ministros de Estado. No caso de acusações envolvendo comandantes das Forças Armadas, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e o procurador-geral da República (PGR), os processos são de responsabilidade exclusiva do Senado, desde o início. Os senadores também decidem se aprovam os nomes indicados pelo Executivo ao STF, à PGR e ao Banco Central.
Cabe aos deputados federais e aos senadores discutir e votar o orçamento da União. É a Comissão Mista de Orçamento (CMO), composta por parlamentares das duas casas legislativas, que analisa e vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
Cesar Lima, especialista em orçamento público, explica que todos os parlamentares podem apresentar emendas individuais. É por meio delas que eles podem alterar o orçamento, destinando recursos para a realização de obras específicas em seus estados e municípios. Isso é uma forma de atender os interesses e necessidades de seus eleitores.
Além das emendas individuais, existem as emendas de bancadas estaduais, explica Cesar. “As bancadas estaduais são formadas pelos parlamentares eleitos por cada estado, todos juntos. Eles podem apresentar cerca de R$ 260 milhões em emendas. Só que ao contrário das emendas individuais, que podem ser para qualquer tipo de obra, as emendas de bancada têm que ter um caráter estruturante, ou seja, obras de maior porte, e só podem ser utilizadas dentro daquele estado que está indicando”, detalha.
Os parlamentares também devem fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. Para isso, contam com a parceria do Tribunal de Contas da União, o TCU. “A Comissão Mista de Orçamento pode realizar diligências com os seus membros para fazer esse tipo de fiscalização, mas geralmente se utiliza o TCU, que já tem toda uma estrutura voltada para essa fiscalização, não só da correta aplicação dos recursos dentro das normas mas também sobre a efetividade das políticas públicas”, afirma Cesar.
A atuação dos eleitores continua depois da escolha feita na cabine de votação. É preciso acompanhar o trabalho dos representantes escolhidos para aprovar as leis que regem o cotidiano da população brasileira.
O especialista em direito eleitoral, Alberto Rollo, destaca que além de eleger, é fundamental fiscalizar os trabalhos dos candidatos eleitos. “Porque se aquela pessoa que foi eleita cumprir o seu papel, cumprir os seus compromissos, vai merecer novamente o voto do eleitor. Se a pessoa que foi eleita não cumpriu nada, não fez nada do que prometeu, então não vai merecer de novo o voto, e a gente vai dar espaço, lugar para outra pessoa”, observa.
No Congresso Nacional, 23 homens e quatro mulheres vão assumir funções no Senado a partir de 1º de fevereiro de 2023, para um mandato de oito anos. Cada um dos 26 estados e o DF elegeram uma pessoa como representante.
A Câmara dos Deputados, com 513 eleitos para os próximos quatro anos de legislatura, será composta por 422 homens e 91 mulheres. O número de representantes por estados e DF é proporcional à população de cada unidade federativa, a partir dos dados mais recentes do IBGE.
Das 81 cadeiras do Senado, o PL terá a maior bancada. A legenda do Presidente da República, Jair Bolsonaro, vai ocupar 15 vagas. São seis vagas a mais que antes do primeiro turno das eleições. Os senadores Marcos Rogério e Jorginho Mello, que compõem a bancada do PL, disputam o segundo turno para o governo de seus estados, Rondônia e Santa Catarina, respectivamente. Se ambos forem eleitos governadores, o partido de Bolsonaro será representado por 13 senadores.
O PSD, partido do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, terá a segunda maior bancada, com 11 senadores. A legenda perdeu uma vaga em relação ao cenário pré-eleições. A terceira maior bancada, por enquanto, pertence ao União Brasil. O partido terá dez senadores, quatro a mais do que tinha. A sigla, criada após fusão do DEM com o PSL, pode perder Rodrigo Cunha, candidato ao governo de Alagoas. Se ele vencer, a legenda ficará com nove cadeiras.
Antes dono da maior bancada no Senado, o MDB perdeu três vagas e deve começar a próxima legislatura com nove senadores. Mesmo número do PT, que viu a bancada aumentar de sete para nove parlamentares. O partido, no entanto, aguarda o resultado do segundo turno das eleições em Sergipe, pois se Rogério Carvalho se eleger governador, a legenda terá oito representantes na Casa.
Podemos e PP dividem o posto de sexta maior bancada, cada uma com seis senadores. PSDB, com quatro, Republicanos e PDT, com três, completam a lista das siglas que terão mais de um senador em 2023. Já PROS, PSB, PSC, Cidadania e Rede serão representados por apenas um senador.
Vale lembrar que PSB, PSDB, MDB e PSD também estão de olho no segundo turno das eleições para governador. Isso porque cada um desses partidos têm um suplente que vai assumir uma cadeira no Senado, caso os parlamentares envolvidos nas disputas pelos governos estaduais vençam os pleitos.
Confira abaixo a evolução das bancadas no Senado
A maior bancada da Câmara dos Deputados é do Partido Liberal (PL), que passará de 76 a 99 deputados, um aumento de 23 vagas. Em segundo lugar, fica a federação PT-PCdoB-PV, com 80 deputados, 12 a mais que a legislatura atual. A terceira maior bancada é do União: 56 deputados eleitos, um crescimento de oito parlamentares na bancada.
O sinal 5G foi liberado em Boavista (RR) nesta segunda-feira (19) e a tecnologia promete mais velocidade de navegação ao usuário comum. Mas é no setor produtivo que a nova tecnologia de internet móvel pode promover uma revolução. Com maior tráfego de dados, menor tempo de resposta entre envio e recebimento de comandos e a possibilidade de várias conexões em uma mesma rede, o setor produtivo do estado pode se automatizar, inserir novos maquinários e tecnologias, e otimizar os processos.
Segundo levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Produto Interno Bruto industrial de Boavista em 2019 foi de R$ 1 bilhão, o que equivale a quase 8% de todo o PIB do estado. O setor, que em 2020 chegou ao número de 524 empresas, também gera mais de 9.000l empregos, com destaque para construção, alimentos e serviços industriais de utilidade pública – que devem ter forte evolução graças ao processo de universalização do saneamento básico.
Com o 5G, a tendência é que vários processos automatizados levem a uma maior economia e organização. E isso só é possível porque estima-se que a nova internet suporte aproximadamente a conexão simultânea de um milhão de dispositivos por quilômetro quadrado, o que leva à evolução da Internet das Coisas (IoT), em que máquina “conversa” com máquina para produzir uma análise mais rápida de dados.
Considerado o pilar da indústria 4.0, o 5G permitirá também que a Inteligência Artificial faça ajustes de forma contínua, para que a produção se mantenha sempre de acordo com a demanda, ou ainda monitoramento 24 horas por dia e otimização de desempenho e segurança. Homero Salum, diretor de Engenharia da TIM Brasil, diz que a internet de quinta geração vai impactar não só a rotina do dia a dia, como também revolucionar diversos setores no estado.
“Com conexões melhores e mais rápidas, o 5G é capaz de conectar máquinas, objetos, coisas e pessoas. Por isso, é chamada a tecnologia do futuro. Essas características vão impactar o Brasil em inúmeros segmentos da indústria, do setor de serviços, do agronegócio e até mesmo as rotinas das pessoas dentro das casas”, aponta Salum. “Na indústria, que vai gerar máquinas e equipamentos para toda essa conectividade, o impacto será revolucionário.”
Luciano Stutz, presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), revela que o 5G vai impactar tanto as micro e pequenas empresas quanto as de maior porte. Para a grande indústria, a maior novidade será a possibilidade de criar redes privadas com a tecnologia, o que vai otimizar ainda mais os processos e ganhos. Ele ressalta, no entanto, que todo e qualquer produtor que tenha acesso vai começar a se beneficiar a partir de agora.
“O empresário que está incrustado dentro da cidade e que faz também o processo fabril, ou o pequeno agricultor que está na borda e pode se cobrir com esse 5G, ou um microempreendedor pode, sim, ter seus processos produtivos melhorados. Você vai ter uma indústria que vai trabalhar com 5G, esse já vai poder operar um equipamento à distância, seja um drone, um semeador, seja uma máquina agrícola, se ele já tiver acesso ao 5G. Aquelas indústrias que se prevalecem de meios mecânicos, automatizados para fazerem seu processo produtivo, se aproveitam do 5G na medida em que estão presentes”, destaca Stutz.
Em Rorraima, as micro e pequenas empresas são responsáveis por 95,2% do total de indústrias. Somente em 2021, segundo a CNI, a indústria local exportou US$ 226 milhões – o setor é responsável por mais de 67% de todas as exportações efetuadas pelo estado.
5G vai permitir que máquinas agrícolas “conversem entre si”
Tecnologia 5G pode agregar US$ 1,2 trilhão ao PIB até 2035
O 5G que está sendo instalado nas capitais está presente principalmente na área central. No caso de Boavista, segundo as regras do edital, as empresas Claro, Tim e Vivo devem ativar, pelo menos, cinco estações de 5G, mas as operadoras estão disponibilizando uma quantidade de estruturas maior do que a mínima exigida. A capital sergipana tem hoje 24 bairros atendidos com a nova tecnologia: Centro, Mecejana, Nossa Senhora Aparecida, São Francisco, Trinta, Um de Março, Caçari, Pricumã, São Vicente, Bela Vista, Jardim Floresta, Asa Branca, Silvio Botelho, Cinturão Verde, Jardim Tropical, Centenário, Buritis, Paraviana, Dos Estados, Liberdade, Treze de Setembro, São Pedro, Canarinho e Calunga.
Além de Boavista, outras 21 capitais já receberam o 5G: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Salvador (BA), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ), Palmas (TO), Vitória (ES), Florianópolis (SC), Recife (PE), Fortaleza (CE), Natal (RN), Aracaju (SE), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Maceió (AL), São Luís (MA) e Teresina (PI).
O cronograma inicial de ativação do 5G no Brasil previa que o sinal inicial estivesse disponível em todo o país já no fim de setembro, mas a Anatel prorrogou o prazo por até dois meses, devido a um atraso na importação de equipamentos para a limpeza da faixa onde transita a tecnologia. Com isso, nas outras cinco capitais onde o serviço ainda não está disponível, as companhias terão até 27 de novembro para ligar as estações e passar a oferecer o sinal de quinta geração.
Os pais e responsáveis por bebês, crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem ficar atentos: a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação deste ano já começou. Em Roraima, a mobilização envolve as 150 unidades de saúde do SUS espalhadas pelos municípios do estado. São 18 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, que previnem doenças como a Poliomielite, Sarampo, Rubéola, Caxumba, entre outras.
A intenção é ampliar as coberturas vacinais para as crianças e os adolescentes. Em 2022, a cobertura vacinal da poliomielite, por exemplo, está em 57,7%, no estado. Já a cobertura da primeira dose da Tríplice Viral é de 61,4%. Dados parciais, disponíveis do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações.
A infectologista Ethel reforça: é fundamental ter altas coberturas vacinais para o controle das doenças imunopreveníveis.
“O que significa atingirmos um percentual grande da população para faixa etária indicada para cada vacina. Em geral, a meta de vacinação está entre 90 e 95% do público-alvo a ser vacinado.”
O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, , também conhecida como paralisia infantil é de vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados e que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.
Exemplo a ser seguido por pais e responsáveis de todo o estado é o da Ivanez, de Boa Vista. Ela mantém a caderneta de vacinação dos quatro filhos completa. Para ela, vacinar também é uma forma de proteção coletiva.
“A importância de vacinar meus filhos é para proteger contra doenças potencialmente graves, pela proteção individual, bem como para a proteção do coletivo. As vacinas salvam vidas. Portanto, vacine, proteja o seu filho. Se você dá amor, carinho, não é só através do alimento é, também, [através] dos cuidados da saúde.”
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas de saúde. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada(VIP) e poliomielite oral(VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Saiba mais:
Sobre o Calendário Nacional de Vacinação.
Sobre o Número de crianças vacinadas durante as Campanhas Nacionais contra a Poliomielite e Multivacinação.
O estado de Roraima precisa qualificar 6,6 mil trabalhadores em ocupações industriais até 2025. A informação consta no Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, compilado pelo Observatório Nacional da Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Do total, 1.840 devem se capacitar em formação inicial - para repor os inativos e preencher novas vagas - e 4.821 já possuem uma formação ou estão inseridos no mercado de trabalho, mas precisam se aperfeiçoar.
O gerente executivo do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, afirma que a qualificação profissional é crucial tanto para os trabalhadores que já estão empregados quanto para aqueles que estão fora do mercado de trabalho.
“O aperfeiçoamento deve ser uma estratégia para todos os profissionais. O aprendizado ao longo da vida passa a ter um papel fundamental no mercado de trabalho nos dias de hoje.”
Em Roraima, a demanda pelo nível de capacitação até 2025 será de:
Em volume, ainda prevalecem as ocupações com nível de qualificação, cerca de 72% do total. Mas, segundo Márcio Guerra, houve um crescimento da demanda por formação em nível superior.
“O nível superior cresce sem dúvida a uma taxa muito elevada. Então, é preciso entender que fazer educação profissional não é o fim de uma trajetória. Profissionais que fazem qualificação profissional, fazem curso técnico e depois caminham para o ensino superior são profissionais extremamente valorizados no mercado de trabalho, pela experiência, pela prática e também pela formação”, avalia.
Em Roraima, as áreas que mais vão demandar profissionais capacitados, tanto em formação inicial, quanto continuada, são:
O gerente executivo do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, destaca a relevância das ocupações nas áreas transversais. “Ou seja, aquelas ocupações coringas, aquelas profissões que são absorvidas por diversos setores da economia, que vão desde o setor automotivo até o setor de alimentos. No que diz respeito às áreas, vale destacar também aquelas profissões que estão relacionadas com a indústria 4.0, relacionada a automação de processos industriais.”
Ele também explica que há diferenças nas áreas de formação mais demandadas entre os estados. Isso se deve à dimensão do país e à complexidade da economia brasileira. Segundo Márcio Guerra, a heterogeneidade de recursos e de produção acaba refletindo essas características.
"Nós sabemos que, em alguns estados, há uma concentração industrial maior e em outras regiões, como a região Norte, há uma dispersão maior. Então a estrutura industrial, ou seja, os setores que são predominantes em determinadas regiões são diferentes.”
INDÚSTRIA: Demanda por profissionais com nível superior deve crescer 8,7% até 2025
Brasil precisa qualificar 9,6 milhões de trabalhadores em ocupações industriais até 2025
De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, o Brasil precisa qualificar 9,6 milhões de trabalhadores em ocupações industriais nos próximos três anos. Márcio Guerra explica que a projeção considera o contexto econômico, político e tecnológico do país.
“A partir da inteligência de dados, o objetivo do mapa é projetar a demanda por formação profissional de forma que essa informação sirva, não só para o Senai, mas também para uma discussão mais ampla sobre qual vai ser a demanda futura de profissionais no mercado de trabalho. É muito importante para a sociedade conhecer quais são as tendências, quais são as áreas que tendem ao maior crescimento, sobretudo na sua localidade, mas também entender quais profissões têm mais relevância, mais demanda, para que ele possa planejar a sua trajetória de formação profissional”, explica.
Confira outras informações do Mapa do Trabalho Industrial e a demanda de outros estados no link.
Programa Amazônia Florescer do Banco da Amazônia (Basa) já disponibilizou R$ 1 bilhão em crédito para microempreendedores informais da região Norte do país, desde o seu lançamento há 14 anos.
Criado em 2007, o programa é uma vertente na Amazônia do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado e atende os estados do Pará, Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Amapá e Tocantins.
“Ele tem como objetivo principal dar acesso a crédito a quem nunca teve a oportunidade de ter um crédito no sistema bancário tradicional”, afirma o coordenador de Agricultura Familiar, Microcrédito e MEI do Basa, Alexandre Ferreira.
O público-alvo do programa são empreendedores populares do meio urbano, com renda bruta anual de até R$ 360 mil, e que não tenham, necessariamente, um CNPJ; basta o CPF para acessar o crédito. Além disso, o negócio precisa estar em funcionamento há pelo menos 6 meses.
Segundo o coordenador, o programa trabalha com três setores da economia informal: comércio, serviço e produção.
“Financiamos tudo que gera emprego e renda. Tudo que é informal, mas não é ilegal. Pessoal do comércio, de lojinha, de confecção, de vendas de produtos voltados para beleza, mercadinho, costureira, feirantes, batedores de açaí, açougueiros, qualquer tipo de oficina, peixeiros, sapateiros, quem trabalha com hortifrúti. É bem abrangente o público alvo.”
O valor do financiamento pode variar de R$ 300 a R$ 21 mil por CPF, com taxa de juros de 2,74% ao mês e 12 parcelas mensais fixas. A taxa de abertura do crédito é de 3% sobre o valor do crédito liberado.
Segundo Alexandre, a única garantia para pegar o crédito é o aval de um grupo solidário de três a dez pessoas.
“Geralmente é o vizinho do lado, que trabalha na mesma rua, que já se conhecem há bastante tempo, que confiam um no outro, para prestar o aval solidário. Não exigimos comprovante de renda, não exigimos hipoteca da casa ou de algum bem. A única coisa que exigimos é que cada um dos integrantes do grupo deem a palavra de que vão pagar o crédito.”
Alexandre Ferreira afirma que a marca reforça a importância do Basa dentro da região amazônica para fortalecer os microempreendimentos, com geração de emprego, renda e melhor qualidade de vida.
“Tentamos criar um laço com esses empreendedores para eles ficarem o máximo de tempo possível conosco, recebendo vários créditos, para que esses ciclos de créditos gerem um impacto na renda da família, gerando melhores condições de vida à família deles.”
Ramira Felix é uma das contempladas pelo crédito do Amazônia Florescer. Após juntar um dinheiro vendendo roupas usadas de sua mãe, ela começou o próprio negócio na Feira do Paar, em Ananindeua (PA), em 2021. No local, conheceu um assessor de crédito do Basa. Após o cadastro com o CPF, Ramira formou um grupo solidário com sua mãe, irmã e uma amiga.
“E conseguimos o empréstimo. Já vamos para o quarto empréstimo. E agora em dezembro, acabo de pagar. O Amazônia Florescer mudou totalmente minha vida, me ajudou a crescer, a melhorar minha loja. Também me ajudou financeiramente; compro mercadoria para loja. As pessoas veem que tem um diferencial. O Amazônia Florescer me ajuda a ser uma mini empresária”, conta.
Atualmente, o Programa Amazônia Florescer está presente em 29 agências do Basa. Segundo Alexandre Ferreira, a meta é expandir a iniciativa para toda a rede bancária nos próximos quatro anos. Além disso, o Banco tem a previsão de abrir 20 unidades bancárias a cada ano, para contemplar todos os municípios da região da Amazônia até dezembro de 2026.
O programa conta com a parceria da organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) AmazonCred, que é responsável por selecionar, capacitar e contratar assessores de microcrédito. Os assessores, por sua vez, vão à porta de cada empreendedor popular nas periferias das grandes cidades da Amazônia para oferecer a oportunidade de crédito.
“Tudo é feito por um aplicativo, onde o assessor insere as propostas de crédito, faz a ficha cadastral do cliente e a proposta de crédito, e envia para aprovação do banco. Ou seja, o assessor atende um cliente em um dia, no máximo, no terceiro dia esse crédito já está liberado.”
Alexandre Ferreira explica que, além de oferecer o crédito, o assessor retorna à porta do empreendedor, após 40 dias, para verificar se eles estão aplicando corretamente o recurso e tendo um bom desempenho na gestão do negócio. Dessa forma, “a renovação do crédito é praticamente automática”, explica.
Interessados em obter o crédito do Programa Amazônia Florescer podem acessar o site do Basa e buscar por uma unidade de microfinanças mais próxima. Também é possível baixar o aplicativo do cliente do Amazônia Florescer, disponível na Play Store.