Brasil

17/10/2025 04:30h

A medida tem efeito imediato e afeta cerca de 2,6 milhões de brasileiros que aguardam por benefícios

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu o Programa de Gerenciamento de Benefícios (PGB) por falta de verba. A iniciativa, criada para reduzir a fila de pedidos de aposentadorias e auxílios, foi interrompida após o comunicado oficial emitido pelo órgão. A medida tem efeito imediato e afeta diretamente os mais de 2,6 milhões de brasileiros que aguardam a liberação de benefícios.

O presidente do INSS, Gilberto Waller Junior, solicitou R$ 89,1 milhões ao Ministério da Previdência para retomar o programa, que paga bônus de produtividade a servidores e peritos para reduzir a fila de pedidos de benefícios previdenciários. O bônus é pago a quem ultrapassa as metas diárias de trabalho, mas o valor total, somando salário e gratificações, não pode ultrapassar o teto do funcionalismo. Após uma greve de 235 dias de médicos peritos do INSS, a fila de espera aumenta desde o ano passado. 

Após essa determinação:

  • Novas análises serão interrompidas;
  • Tarefas em andamento retornam às filas ordinárias;
  • Agendamentos do Serviço Social fora do expediente serão suspensos ou remarcados.

O PGB, criado em 2024 e transformado em lei em 2025, tinha orçamento de R$ 200 milhões para este ano, previa bônus de R$ 68 a R$ 75 por processo, e sua continuidade era esperada até 31 de dezembro de 2026. A falta de recursos reflete o ajuste fiscal do governo e especialistas alertam que a fila deve crescer, impactando aposentados, pensionistas e beneficiários do BPC. 

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15/10/2025 04:35h

O espaço brasileiro, desenvolvido pela ApexBrasil, recebeu mais de 1,5 milhão de visitantes e 700 autoridades

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O Brasil encerrou sua participação na Expo Osaka 2025, evento que reuniu mais de 30 milhões de visitantes e contou com a presença de 180 países. Com o tema “Designing Future Society for Our Lives” (“Projetando a Sociedade Futura para Nossas Vidas”), esta edição foi realizada entre os dias 13 de abril e 13 de outubro no Japão, na ilha artificial de Yumeshima, localizada na baía de Osaka.

O Pavilhão Brasil, coordenado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), destacou a cultura, a sustentabilidade e o potencial econômico do país. A ideia levou os brasileiros a conquistarem o prêmio Silver (Prata) na categoria “Conceito”.

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O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, entende que esse reconhecimento diz respeito não apenas ao talento criativo, mas também à forma por que o Brasil comunica sua identidade, cultura e visão de futuro ao mundo. Para ele, a premiação reflete o empenho coletivo de profissionais que planejaram e executaram o projeto com dedicação.

“Mais do que um troféu, é um reconhecimento ao Brasil. Ele reflete não apenas a criatividade e o talento brasileiros, mas também o momento extraordinário que o Brasil vive, sob a liderança do presidente Lula, de confiança e diálogo com o mundo”, pontua.

“É uma oportunidade para fortalecer profundos laços que unem Brasil e Japão. Os dois países têm hoje uma responsabilidade comum, que é inspirar o mundo a escolher o caminho da paz e da cooperação. Essa é a mensagem que deixamos aqui, neste palco da humanidade”, complementa Viana.

Ampla visitação

A programação contou com debates, reuniões de negócios, apresentações culturais e visitas institucionais. Ao longo do evento, o espaço do Brasil recebeu mais de 700 autoridades e ultrapassou a marca de 1,5 milhão de visitantes.

A comissária do Pavilhão Brasileiro, Maria Luiza Cravo, afirma que o evento promove experiências únicas para os visitantes, que contam com a oportunidade de vivenciar um pouco das culturas estrangeiras.

“São seis meses ininterruptos, doze horas por dia de pavilhão aberto e de pessoas que têm a oportunidade de experienciar um pouco de Brasil, nesse caso, no nosso pavilhão. É uma oportunidade de plantar uma semente de Brasil nos visitantes, sejam japoneses ou de outros países, de forma que eles possam entender um pouco mais do Brasil e possam querer experienciar outras coisas do nosso país”, considera.  

Relações diplomáticas

Em 2025, Brasil e Japão celebram 130 anos de relações diplomáticas. Atualmente, o país asiático é o 9º principal destino das exportações brasileiras e o 12º maior investidor no Brasil, o que é reforçado pelos laços humanos e culturais que unem as duas nações.

Além da coordenação geral da ApexBrasil, a participação do Brasil na Expo Osaka 2025 também contou com o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a parceria institucional da Vale.

Entre os patrocinadores, figuram a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Banco do Brasil, o Bradesco e a Toyota.
 

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11/10/2025 04:10h

Estados e municípios devem atualizar dados para garantir o repasse automático de recursos via Imposto de Renda a partir de 2026

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Estados e municípios têm até 15 de outubro de 2025 para cadastrar ou atualizar os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente (FDCA). O cadastro deve ser feito exclusivamente pelo formulário do Conanda

A partir de 2026, a Receita Federal realizará os repasses automaticamente via PIX/CNPJ vinculado ao Fundo, em contas públicas. A vinculação da chave PIX deve ser feita até 31 de outubro de 2025, garantindo que os recursos do Imposto de Renda cheguem corretamente aos Fundos e possam ser aplicados em projetos de educação, saúde, inclusão social e combate à violência.

Os fundos têm como objetivo financiar projetos que garantam os direitos da criança e do adolescente e foi criado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A partir do Imposto de Renda, contribuintes podem destinar parte do imposto devido diretamente aos FDCAs sem ter que arcar com mais nenhum custo. 

Mais de 73 mil contribuintes que declararam o Imposto de Renda 2025 destinaram R$ 56,10 milhões a programas e projetos financiados pelos FDCAs e Fundo Nacional do Idoso (FNI). Apesar de ser uma grande quantia, isso corresponde a 1,34% do total que poderia ser destinado aos dois fundos. 

Por que o cadastro é importante?

  • O cadastro atualizado no Participa + Brasil é condição obrigatória para o recebimento de repasses federais aos FDCAs,
  • Os recursos são aplicados em projetos de educação, saúde, convivência familiar, combate à violência e inclusão social;
  • Sem o registro, o município ou estado perde o direito de receber as doações feitas por contribuintes do Imposto de Renda.
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10/10/2025 04:20h

Notificados devem acessar o site VEJAE para consultar pendências, apresentar defesa ou parcelar o pagamento em até 60 vezes, sem cobrança de juros ou multa

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Desde março, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) está notificando famílias que receberam indevidamente o Auxílio Emergencial pago durante a pandemia de Covid-19. Ao todo, 177,4 mil famílias precisam devolver os valores à União, somando um total de R$ 478,8 milhões. As notificações são enviadas por SMS, WhatsApp, e-mail e pelo aplicativo Notifica, priorizando os casos com valores mais altos ou maior capacidade de pagamento.

Estão isentos da devolução os beneficiários do Bolsa Família, as pessoas inscritas no Cadastro Único, quem recebeu menos de R$ 1,8 mil e as famílias com renda per capita de até dois salários mínimos ou renda familiar total de até três salários mínimos. Entre os motivos que geram cobrança estão vínculo de emprego formal, recebimento de benefício previdenciário, renda acima do limite legal e duplicidade de pagamento.

A coordenadora-geral de Pagamento e Controle do MDS, Raquel Araújo, orienta que os notificados e aqueles que têm dúvidas acessem o site VEJAE, onde é possível consultar a situação e regularizar eventuais pendências. Segundo ela, “para as pessoas que possuem pendência, lá está explicado o motivo da irregularidade, qual foi o apontamento feito, e o sistema permite o contraditório e a ampla defesa. Então, a pessoa pode apresentar sua defesa, apresentar recurso ou até mesmo fazer diretamente o pagamento, que pode ser via PIX, cartão de crédito ou boleto. Lembrando que pode ser parcelado em até 60 vezes, com parcela mínima de R$ 50, sem cobrança de juros ou multa”.

O prazo para pagamento ou início do parcelamento é de até 60 dias a partir da notificação, enquanto a defesa pode ser apresentada em até 30 dias. Caso a justificativa seja negada, o cidadão terá 45 dias para efetuar o pagamento ou recorrer.

Quem não quitar ou regularizar a dívida pode ter o nome inscrito na Dívida Ativa da União, no Cadin e nos órgãos de proteção ao crédito. O MDS reforça que não envia links nem boletos por mensagens de celular, WhatsApp ou e-mail. Todas as consultas devem ser feitas exclusivamente pelo site oficial do ministério.

Número de famílias notificadas por estado: 

  • Acre (AC): 648 famílias — R$ 1.657.788,00
  • Alagoas (AL): 1.479 famílias — R$ 3.704.551,50
  • Amazonas (AM): 2.640 famílias — R$ 6.706.815,00
  • Amapá (AP): 395 famílias — R$ 983.784,00
  • Bahia (BA): 7.349 famílias — R$ 18.452.919,00
  • Ceará (CE): 3.786 famílias — R$ 9.658.712,00
  • Distrito Federal (DF): 2.168 famílias — R$ 5.884.041,00
  • Espírito Santo (ES): 4.398 famílias — R$ 11.679.842,00
  • Goiás (GO): 6.304 famílias — R$ 16.604.904,50
  • Maranhão (MA): 2.659 famílias — R$ 6.519.607,00
  • Minas Gerais (MG): 21.186 famílias — R$ 56.695.260,50
  • Mato Grosso do Sul (MS): 2.655 famílias — R$ 6.876.424,00
  • Mato Grosso (MT): 3.628 famílias — R$ 9.452.075,00
  • Pará (PA): 4.968 famílias — R$ 12.832.999,50
  • Paraíba (PB): 1.820 famílias — R$ 4.668.997,50
  • Pernambuco (PE): 3.826 famílias — R$ 10.066.912,00
  • Piauí (PI): 1.525 famílias — R$ 3.769.245,50
  • Paraná (PR): 13.259 famílias — R$ 35.996.054,82
  • Rio de Janeiro (RJ): 13.266 famílias — R$ 35.596.761,00
  • Rio Grande do Norte (RN): 1.783 famílias — R$ 4.628.690,00
  • Rondônia (RO): 1.275 famílias — R$ 3.191.082,00
  • Roraima (RR): 487 famílias — R$ 1.262.057,00
  • Rio Grande do Sul (RS): 8.762 famílias — R$ 24.241.122,00
  • Santa Catarina (SC): 9.680 famílias — R$ 26.788.889,60
  • Sergipe (SE): 1.178 famílias — R$ 3.156.699,30
  • São Paulo (SP): 55.251 famílias — R$ 155.047.839,85
  • Tocantins (TO): 1.088 famílias — R$ 2.762.525,00

No total, 177.443 famílias devem devolver R$ 478.895.958,19 aos cofres públicos.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

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05/10/2025 04:05h

Marco valerá para todos os imóveis registrados a partir de 1º de novembro de 2003; texto será analisado pela CCJ

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Os proprietários de imóveis rurais poderão ter até 2030 para cumprir a exigência de identificação georreferenciada em casos de desmembramento, parcelamento, remembramento ou transferência de dessas propriedades. É o que prevê o Projeto de Lei (PL 1664/2025), aprovado pela Câmara dos Deputados. A proposta é de iniciativa da deputada Caroline de Toni (PL-SC) e recebeu parecer favorável do deputado Thiago Flores (Republicanos-RO).

A matéria foi aprovada pela Comissão de Agricultura da Câmara na forma de substitutivo que ampliou a abrangência do projeto original. Pelo texto aprovado, o novo prazo será válido para todos os imóveis rurais registrados a partir de 1º de novembro de 2003 que estejam sujeitos à obrigação de georreferenciamento. A proposta inicial previa a prorrogação apenas para imóveis com até 25 hectares.

Conforme a Agência FPA, um dos destaques do projeto é o alívio para os produtores rurais. A FPA defende que esses trabalhadores enfrentam custos e desafios técnicos para cumprir a exigência. Além disso, a matéria traz a segurança jurídica, com a unificação do prazo até 2030 e evita interpretações divergentes.

Na avaliação da FPA, a proposta também estimula a regularização fundiária, para permitir a adequação pelos proprietários sem risco de frear processos de compra, venda ou herança de terras.

O relator, deputado Thiago Flores, integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), reforçou que o projeto traz segurança jurídica ao campo e evita que entraves administrativos prejudiquem o direito à propriedade.

“Nosso objetivo é dar tranquilidade ao produtor rural, evitando que exigências burocráticas prejudiquem o direito à propriedade. O georreferenciamento é importante, mas precisa ser implementado com prazos factíveis e justos”, pontuou.

A autora, deputada Caroline de Toni, vice-presidente da FPA da Região Sul, destacou que a medida traz equilíbrio. “A prorrogação do prazo se justifica pelos entraves técnicos, econômicos e operacionais que ainda afetam os pequenos proprietários, sobretudo em regiões com menor infraestrutura fundiária e cartorial. Esse adiamento é razoável e proporcional diante das dificuldades concretas, sem comprometer o objetivo de consolidar a base territorial georreferenciada do país”, mencionou.

Agora, a proposta será analisada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

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26/09/2025 04:20h

Meteorologista do Inmet diz que regiões de MT podem ter vendavais e quedas de raio; população deve ficar atenta aos alertas da Defesa Civil

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Após registros de tempestades na última semana na região Centro-Oeste – que causaram queda de árvores, chuva forte com granizo e ventania –, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta que as chuvas intensas darão trégua nos próximos dias. No entanto, ainda há previsão de tempestades pontuais para cidades de Mato Grosso.

O meteorologista Danilo Cabral, do Inmet, explica o que causou as fortes chuvas na região. “Um sistema frontal avançou sobre o Mato Grosso do Sul, em uma área de baixa pressão, de estabilidade, persistiu sobre o Mato Grosso e Goiás, esses foram os fenômenos meteorológicos que propiciaram a formação de tempestades”, explica.

Cabral aponta que houve uma diminuição significativa das tempestades na porção central do país. Apesar disso, ele afirma que ainda serão observadas tempestades isoladas no estado mato-grossense

O meteorologista informa que a região centro-oeste do Mato Grosso deve ser a mais afetada. Dados do portal Inmet mostram que essa área do estado deve ter chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), e queda de granizo.

“Serão observadas essas tempestades pontuais no centro-oeste do Mato Grosso que podem vir acompanhadas de vendaval, quedas de raio, não necessariamente com grandes volumes de chuva, mas a população deve ficar atenta aos avisos meteorológicos e os alertas da defesa civil”, alerta Cabral.

Confira alguns municípios de Mato Grosso que podem registrar tempestades nos próximos dias: Alta Floresta, Tabaporã, Aripuanã e Sorriso.

Já em Goiás, tempestades podem ser registradas em São Miguel do Araguaia, Porangatu, Mundo Novo e Amaralina nos próximos dias.

Considerando os perigos como risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos, bem como destelhamento de casas, Cabral reforça a importância da população redobrar a atenção.

Ele destaca, ainda, que os cidadão devem acompnhar os alertas da Defesa Civil estadual e seguir as orientações para proteção em períodos de chuva intensa.

“As recomendações são que a população fique atenta aos avisos meteorológicos e alerta da defensiva estadual ou do seu município e na iminência do acontecimento desses eventos procure abrigo, evite regiões descampadas porque quando ocorre tempestades pode haver a queda de granizo, trovoadas, fenômenos que podem atingir o ser humano, também vendavais”, ressalta Cabral.

Estragos na região Centro-Oeste

A semana começou com tempestades em áreas da região, com avanço da frente fria para as regiões centrais do país. As tempestades foram registradas em Mato Grosso do Sul e Goiás, além de registros isolados no Distrito Federal.

Em cidades como Alto das Garças (MT) e Rondonópolis (MT), houve queda de granizo e vendavais. Os moradores também enfrentaram destelhamento nas casas, além de queda de árvores e falta de energia elétrica.

Em Goiânia (GO), foram registrados raios e trovões, além de ventos fortes. As fortes chuvas no território goiano também resultaram em ruas alagadas, conforme registro de moradores nas redes sociais. Também em Goiás, o município de Itumbiara foi atingido por chuva com granizo.

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25/09/2025 04:20h

No Brasil, 1,650 milhão de crianças e adolescentes estavam nessa situação em 2024; representante do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti) avalia que erradicação prevista na Agenda 2030 da ONU não será alcançada no Brasil este ano

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A meta de erradicar o trabalho infantil no mundo até 2025, prevista Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), está ameaçada. No Brasil, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua mostram que o trabalho infantil cresceu em 2024, com 1,650 milhão de crianças e adolescentes com 5 a 17 anos nessa situação. O número representa 34 mil jovens a mais trabalhando comparado a 2023 – uma alta de 2,1%.

Os jovens brasieiros em situação de trabalho infantil representavam 4,3% da população na faixa etária. Entre essas crianças e adolescentes, 1,195 milhão realizavam atividades econômicas e 455 mil produziam apenas para o consumo próprio.

Segundo dados da ONU de junho, no mundo, o trabalho infantil fazia 138 milhões de vítimas. Desses, cerca de 54 milhões de menores realizavam funções perigosas com possíveis prejuízos à saúde, à segurança e ao desenvolvimento. Em nota oficial, a ONU afirma que  a “meta de eliminar problema até 2025 fracassou”.

A secretária executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPeti), Katerina Volcov, afirma que erradicação do trabalho entre os jovens no país não será alcançada em 2025. 

Na avaliação dela, o cenário demonstra que o Brasil está distante de cumprir a meta da ONU.

“De fato, a Agenda 2030 trouxe uma série de compromissos ao país e a Meta 8.7, que trata justamente da erradicação das piores formas de trabalho infantil, não será alcançada. Desde o ano passado a gente vinha mencionando essa problemática, pedindo atenção dos diferentes públicos, da sociedade em relação a isso, e com os dados atuais a gente percebe que a gente está muito distante”, diz.

Volcov avalia que ainda existem desafios a serem enfrentados. Segundo ela, é importante considerar que há diversas outras formas de exploração da mão de obra infantil que não são contempladas na PNAD e que ocorrem atualmente.

“Esse cenário mostra que a gente tem grandes desafios ainda em relação ao enfrentamento do trabalho infantil e das suas piores formas. É importante dizer que esses dados que a PNAD traz, são a ponta do iceberg. Esses dados não contemplam algumas das piores formas de trabalho infantil, como a exploração sexual de crianças e adolescentes, o trabalho infantil de crianças e adolescentes que vivem e trabalham nas ruas, e o trabalho desempenhado na cadeia produtiva de drogas ilícitas, sem contar o trabalho infantil nas novas modalidades, das plataformas digitais”, destaca.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho infantil é caracterizado por ser perigoso e prejudicial para a saúde, desenvolvimento mental, físico, social ou moral das crianças. Além disso, esse tipo de trabalho interfere na escolarização desses jovens.

Os dados do IBGE apontam que, em 2024, mais da metade das crianças e adolescentes de 5 a 17 anos (54,1%) realizavam afazeres domésticos e/ou tarefas de cuidados de pessoas.

“Para deixar bem claro, o trabalho infantil é toda atividade econômica ou de sobrevivência, com ou sem finalidade de lucro, remunerada ou não, realizada por crianças ou adolescentes”, explica Volcov.

Recorte regional do trabalho infantil no país

No recorte regional, as regiões Nordeste e Sul registraram as maiores altas no número de crianças e adolescentes em trabalho infantil em 2024 em comparação relação a 2023. Houve uma variação de 7,3% e 13,6%, respectivamente. Já o Norte recuou 12,1%.

O analista da pesquisa, Gustavo Geaquinto, explica os dados regionais:

“A análise regional mostra que a região Nordeste, o maior contingente de pessoas em situação de trabalho infantil, eram quase 550 mil em 2024, seguido pela região Sudeste, 475 mil. No entanto, em termos percentuais, a região Norte foi aquela que apresentou maior percentual. 6,2% das crianças e adolescentes da região Norte estavam em situação de trabalho infantil. E apesar de registrar o maior percentual, a região teve uma queda importante do contingente de pessoas em situação de trabalho infantil em relação a 2023, teve uma retração de 12,1%”, esclarece.

Entre 2016 e 2024, o Nordeste apresentou a maior redução desse indicador , de 27,1%. Em contrapartida, a Região Centro-Oeste foi a única a registrar alta de trabalhadores infantis, de 7,0%.

Consequências do trabalho infantil para crianças e adolescentes

Considerando que a faixa etária das pessoas de 5 a 17 anos também contempla a idade escolar obrigatória prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a realização de um trabalho prejudica a vida estudantil.  Em 2024, 88,8% dos jovens nessa situação eram estudantes.

Em relação à frequência escolar, a maior dofeença se observava entre adolescentes de 16 e 17 anos: 90,5% frequentavam a escola, enquanto entre aqueles em situação de trabalho infantil, a parcela de estudantes reduz para 81,8%.

Katerina Volcov destaca que a situação prejudica o futuro profissional dessas crianças.

“Se a gente pensar que crianças e adolescentes acabam evadindo da escola, ou que têm os seus aprendizados deficitários, de pouca qualidade, por conta do próprio cansaço que o trabalho exige desses corpos, a gente vai vendo que essas crianças e adolescentes acabam tendo trabalhos menos qualificados e que não produzem riqueza para o país”, pontua.

Segundo ela, também há prejuízos ao desenvolvimento do país com “a continuidade do ciclo de pobreza dessas famílias”.

Outras consequências do trabalho infantil para crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos são: físicas, psíquicas, emocionais e até mesmo a morte.

“Há muitos riscos e agravos à saúde. Temos um número considerável de acidentes de trabalho por conta do trabalho infantil realizado por crianças e adolescentes, como mutilações, traumatismos, dermatites, depressões, transtornos, câncer de pele e até risco de morte”, diz a representante do FNPeti.

Enfrentamento pela sociedade e autoridades

Volcov aponta que os investimentos em políticas públicas para infância e para adolescência propiciam saúde e educação, além de influenciarem a geração de riqueza para o país. Segundo ela, no cenário atual de trabalho infantil acentuado no Brasil, fica evidente a falta de oportunidades de melhoria de vida para essa parcela da população.

“O que acontece com essas crianças e adolescentes é que, muitas vezes, não têm a oportunidade de alçar voos maiores, por toda a sua trajetória de violação de direitos.”

A secretária executiva do FNPeti reforça que a denúncia de trabalho infantil é o primeiro passo ara tentar frear a exploração de crianças e adolescentes no país.

Confira como denunciar:

Katerina Volcov também reforça a necessidade do trabalho integrado entre os órgãos e o sistema de garantia de direitos nas cidades, como assistência social, saúde, educação, conselhos tutelares e sistema de justiça, além da Superintendência Regional do Trabalho para fazer a devida fiscalização. 

“Todo esse corpo de instituições, bem articulado, vai poder fazer o devido encaminhamento daquela criança ou adolescente em situação de trabalho infantil”, diz.

Além disso, ela salienta a importância de investimentos e recursos em políticas públicas, como Bolsa Família, infraestrutura das escolas públicas e das Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

“Para além disso, a gente precisa que as famílias tenham geração de renda. Que pai, a mãe, os cuidadores dessas crianças, estejam com um trabalho digno e decente, para que suas crianças não precisem trabalhar e se arriscar com a própria vida em situações de trabalho infantil.”

De acordo com a PNAD, entre crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em domicílios que recebiam benefício do Bolsa Família, 5,2% estavam em situação de trabalho infantil. A proporção fica acima do que para o total de pessoas nessa faixa de idade (4,3%). Apedar disso, o IBGE informa que, ao longo da série da pesquisa, houve um recuo mais acentuada do percentual de trabalho infantil entre os beneficiários do programa.

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18/09/2025 04:00h

Pesquisa da Nexus também mostra que 48% dos entrevistados apontam que até conseguem pagar as contas, mas dinheiro não sobra; já 51% têm dívidas com cartão de crédito

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A relação dos brasileiros com dinheiro foi investigada por um estudo da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados. Os dados mostram que 63% dos brasileiros das classes A, B e C estão preocupados com dinheiro para o futuro. Do total, 48% dos entrevistados apontam que até conseguem pagar as contas, porém os recursos não sobram no final do mês.

Em relação ao gerenciamento do dinheiro, 30% disseram que conseguem gerenciar bem e ainda sobra. Já 11% precisam pedir ajuda ou empréstimos para pagar as contas. Outros 5% deixam uma ou mais contas para o mês seguinte e 6% não quiseram ou não souberam responder.

Pelo estudo, o percentual de brasileiros que pagam as contas, mas não conseguem guardar dinheiro, é maior entre os mais jovens – chega a 55%. Os moradores do Sudeste representam, ainda, 53% desse público e quem estudou até o ensino médio 51%. Entre moradores do Nordeste ou quem estudou até o ensino médio, 7% responderam que precisam deixar as contas para o mês seguinte por falta de recursos para efetuar os pagamentos.

Cartão de crédito

A pesquisa sobre o endividamento no Brasil aponta que o cartão de crédito é o principal vilão – ocupando o lugar de dívida mais comum para 51% da população. É o caso do profissional de soluções de segurança cibernética, William Freire de Souza, 37 anos, morador de Ceilândia (DF). Na faixa etária dele, 66% dos respondentes têm dívidas nesse formato.

William conta que, há alguns anos, vive num ciclo onde o salário não acompanha o custo de vida com os imprevistos do cotidiano – com gastos com o carro, por exemplo. Ele relata que recorre ao cartão de crédito para complementar, porém vive nessa situação de decadência do cartão há anos.

Segundo William, o salário acaba não suprindo todas as necessidades da sua família – cenário que o leva a aumentar cada dia a dívida com o crédito.

“Você vai comprando coisas parceladas e fica com seu crédito comprometido, com seu salário comprometido e quando percebe, já usa todo o seu salário para pagar fatura e outras despesas fixas e só lhe resta o cartão de crédito para se manter durante o mês e vai acumulando mais e mais dívida cada mês que passa”, diz.

Apesar de definir a sua situação com o cartão de crédito como “uma bola de neve”, William ressalta que tem buscado melhorar a sua questão financeira. “Estou tentando reorganizar minha vida financeira para poder gerenciar esses gastos”, afirma o profissional.

Além do cartão de crédito, outros tipos de dívidas também têm um peso significativo na vida dos entrevistados, conforme a pesquisa, como os empréstimos pessoais (28%) e o financiamento de veículos ou imóveis (17%).

Futuro financeiro 

Em relação à parcela da população preocupada com o futuro financeiro, 35% se dizem muito preocupados e apenas 2% afirmaram não ter nenhuma preocupação em relação ao futuro financeiro.

William destaca os impactos que sofre a partir da dependência do cartão de crédito e do acúmulo de dívidas, como a dificuldade de fazer planos para o futuro:

“O impacto que isso tem, ou a consequência, do acúmulo de dívidas de cartão de crédito, é que não sobra dinheiro para planejar o financiamento de um imóvel, troca de um veículo, fazer uma viagem, investir em algum tipo de aperfeiçoamento, porque você está sempre comprometido, nunca tem salário sobrando. Então, fica difícil fazer planos para o futuro.”

O futuro financeiro demonstra ser uma preocupação maior dos jovens entre 16 a 24 anos. Cerca de 84% se disseram preocupados (27%) ou muito preocupados (57%) com dinheiro.

Em relação à renda, os brasileiros das classes A dividem a maior preocupação com o futuro financeiro com quem é da Classe B: 80% dos mais ricos afirmam estar preocupados ou muito preocupados com o futuro financeiro. Entre quem é da classe B, o percentual atinge 79%.

Ligada ao futuro financeiro, a aposentadoria também é uma grande preocupação para 33% dos brasileiros das classes A, B e C. Outros 24% se disseram apenas preocupados, somando 57%. 

Recorte regional

Na região Nordeste, 58% dos brasileiros têm dívidas com cartão de  crédito. No Sudeste e Sul do país o percentual chegou a 54%. Já Norte e Centro-Oeste registrara, 33% das respostas.

Em relação ao futuro incerto, enquanto o percentual nacional é de 63%, apenas as regiões Sudeste e Sul apresentaram entrevistados preocupados ou muito preocupados acima do percentual nacional –  69% e 68%, respectivamente. Norte e Centro-Oeste somaram 53% e Nordeste 56% dos entrevistados.

Quanto à incerteza futura, 57% demonstram receio ao pensar na aposentadoria. Novamente, apenas as regiões Sudeste e Sul apresentaram entrevistados preocupados ou muito preocupados – sendo 61%. Norte e Centro-Oeste, 41% e Nordeste 57%.

No cenário em que está apertado, considerando que consegue pagar todas as contas, mas não sobra nada – 53% dos entrevistados são do Sudeste e 50% do Sul. O percentual cai para 40% nas regiões Norte e Centro-Oeste e para 43% no Nordeste.

Metolologia

Para realizar  o estudo, a Nexus entrevistou 1.010 cidadãos com idade a partir de 16 anos, das classes A, B e C, nas 27 Unidades da Federação (UFs). As entrevistas foram realizadas de forma online entre 08 e 09 de agosto de 2025. 

A margem de erro no total da amostra é de 3 p.p, com intervalo de confiança de 95%. 

A pesquisa considerou as classes A, B e C, segundo o Critério Brasil, da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep). De acordo com a instituição, no total, essas classes representam cerca de 120 milhões de brasileiros.

Confira a renda média de cada classe conforme a Abep:

  • A – R$ 26.811,68
  • B1 – R$ 12.683,34
  • B2 – R$ 7.017,64
  • C1 – R$ 3.980,38
  • C2 – R$ 2.403,04
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12/09/2025 04:10h

Conab aponta alta de 16,3% sobre a temporada anterior; soja, milho e algodão puxam crescimento

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O Brasil colheu a maior safra de grãos de sua história. O 12º Levantamento da Safra 2024/25, divulgado nesta quinta-feira (11), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Brasília, mostra que a produção totalizou 350,2 milhões de toneladas, um crescimento de 16,3% em relação ao ciclo anterior, ou 49,1 milhões de toneladas a mais.

Soja, milho, arroz e algodão respondem por quase todo esse avanço, juntos somando cerca de 47 milhões de toneladas adicionais.

Segundo a Conab, a expansão foi impulsionada pelo aumento de 1,9 milhão de hectares na área cultivada e pela recuperação da produtividade média, estimada em 4.284 quilos por hectare, alta de 13,7% em relação a 2023/24.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou que o resultado é fruto de planejamento e tecnologia. Fávaro completou ainda que, ao considerar toda a produção agropecuária, o Brasil ultrapassa a marca de 1,2 bilhão de toneladas em 2024/2025.

“Não se trata apenas dos 350 milhões de toneladas de grãos. Temos ainda cerca de 650 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 70 milhões de toneladas de proteínas animais, 70 milhões de toneladas de frutas, além de celulose e outros produtos. Tudo isso sai do campo, abastece a mesa dos brasileiros e também chega às mesas de consumidores em todo o mundo, graças à competência dos homens e mulheres do agro brasileiro”, ressaltou.

Entre os destaques estão a maior safra de soja já registrada, com 171,4 milhões de toneladas (alta de 13,3% sobre 2023/24), e a produção recorde de milho, com 139,4 milhões de toneladas (crescimento de mais de 20%). O algodão em pluma também atingiu o melhor resultado da série, com 4,06 milhões de toneladas, avanço de 9,7%.

A produção de arroz chegou a 12,8 milhões de toneladas, alta de 20,6%, impulsionada pelo clima favorável no Rio Grande do Sul, principal produtor do país. Já o trigo, apesar da recuperação da produtividade, deve fechar o ciclo com 7,5 milhões de toneladas, queda de 4,5% em relação à temporada anterior, em função da redução de 19,9% na área plantada.

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11/09/2025 04:50h

Iniciativa traz grandes atrações da música católica para a cidade; coordenadora da produção artística do evento destaca importância do patrocínio do Banco da Amazônia.

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Reunindo cultura, fé, adoração e música, o Círio Musical 2025 – tradicional evento católico de Belém (PA) – deve atrair um público estimado em 100 mil pessoas, segundo a organização. A programação contará com 14 apresentações, entre os dias 12 e 25 de outubro, na Concha Acústica da Praça Santuário.

Patrocinado pelo Banco da Amazônia, o evento leva ao público shows de grandes artistas da música católica, tanto para os moradores da capital quanto para os turistas que participam da Festividade de Nossa Senhora de Nazaré, um dos maiores encontros religiosos do mundo.

A abertura ficará por conta do grupo Anjos de Resgate, e a programação inclui ainda a participação internacional de Junior Chu, cantor, compositor e missionário católico sul-coreano (confira a programação completa abaixo).

Para a coordenadora de produção artística do Círio Musical 2025, Helena Guerra Shalon, o evento tem papel fundamental na difusão da música católica e no fortalecimento do Círio.

“O Círio Musical é um grande evento da música – considerado o maior do Norte, em quantidade de dias. Tem a presença dos nomes mais fortes da música católica, muitos dos quais as paróquias já não conseguem trazer devido aos altos custos, de passagem, hospedagem, tudo mais. O Círio Musical traz essa marca de grandes atrações. E o público tem participação importantíssima, porque há uma devolutiva muito forte do público em cada apresentação”, ressalta.

Segundo Helena, a realização só é possível graças ao apoio de patrocinadores, como do Banco da Amazônia. “A igreja não tem esse recurso próprio. Então, vai atrás dos patrocínios. E o Banco da Amazônia vem ajudando já há alguns anos, participando. Para nós, é uma grande honra ter uma grande instituição favorecendo que tantos e tantas tenham essa experiência de fé, de amor, de paz”, avalia. 

Papel ambiental e social do evento

O Círio Musical também reforça o compromisso do Banco da Amazônia com a sustentabilidade. Durante as apresentações, será feita a coleta seletiva de garrafas PET, copos e latas de alumínio, em parceria com cooperativas de catadores e voluntários.

Além disso, o evento promove campanhas solidárias e ações beneficentes voltadas ao atendimento de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Círio de Nazaré

A Festividade de Nossa Senhora de Nazaré – Círio de Nazaré tem 232 anos de história e reúne cerca de 2 milhões de peregrinos, apenas no dia principal da Romaria.

O Círio é reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Círio Musical 2025: programação

  • Dia 12/10/2025 (Domingo) – Anjos de Resgate;
  • Dia 13/10/2025 (Segunda-feira) – Eliana Ribeiro;
  • Dia 14/10/2025 (Terça-feira) – Semente do Verbo Vida e Cruz;
  • Dia 15/10/2025 (Quarta-feira) - Dunga;
  • Dia 16/10/2025 (Quinta-feira) – Thiago Brado;
  • Dia 17/10/2025 (Sexta-feira) – Junior Chu;
  • Dia 18/10/2025 (Sábado) – Missionário Shalom;
  • Dia 19/10/2025 (Domingo) – Flávio Vitor;
  • Dia 20/10/2025 (Segunda-feira) – Ministério Seráfico;
  • Dia 21/10/2025 (Terça-feira) - Rosa de Saron;
  • Dia 22/10/2025 (Quarta-feira) – Adoração a Vida;
  • Dia 23/10/2025 (Quinta-feira) – Tony Alysson;
  • Dia 24/10/2025 (Sexta-feira) - Adriana Arydes;
  • Dia 25/10/2025 (Sábado) - Pe. Cavalcante.
     
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