COP 30

23/09/2025 12:00h

Sustainable Business COP entrega propostas à presidência da COP30 em evento da Semana do Clima, em Nova York

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A coalizão empresarial Sustainable Business COP (SB COP) apresentou, na segunda-feira (22), um conjunto de 23 medidas prioritárias para acelerar o alcance das metas climáticas e ampliar o papel do setor privado nas negociações internacionais. O documento foi entregue ao presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, durante o High-Level Event da SB COP, em parceria com a Bloomberg, na Semana do Clima de Nova York.

Lançada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a SB COP é uma aliança global que reúne quase 40 milhões de empresas em mais de 60 países.

As recomendações estão organizadas em cinco objetivos centrais:

●    acelerar a transição energética, em linha com a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5ºC;
●    promover apoio financeiro para enfrentar a crise climática, possibilitando crescimento econômico compatível com a agenda climática;
●    garantir uma transição justa, ampliando acesso à energia e ao saneamento básico por meio de infraestrutura urbana sustentável e capacitação de pessoas;
●    fortalecer cadeias de valor sustentáveis, incorporando princípios de economia circular e bioeconomia globalmente;
●    reforçar a colaboração global, alinhando estruturas comuns para mercados de carbono e bioeconomia.

De acordo com o superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo,  as propostas tratam de temas estratégicos como transição energética, bioeconomia, economia circular, finanças sustentáveis e cidades inteligentes.

“A SB COP é uma iniciativa inovadora de engajamento do setor privado. Tem uma abrangência internacional, mas também com um desdobramento aqui para o nosso país, em termos de legado”, ressalta Bomtempo. 

Outros temas abordados incluem sistemas alimentares, soluções baseadas na natureza, empregos e habilidades verdes. As recomendações também serão debatidas na Pré-COP da CNI, marcada para 15 de outubro, em Brasília. 

Além de elencar prioridades, a coalizão empresarial também reunirá exemplos de como as empresas em todo o mundo estão contribuindo para a transição para uma energia sustentável. “São cases recebidos de várias partes do mundo, e a ideia, com certeza, é trabalhar cada vez mais essa agenda de implementação”, explica o superintendente. Os cases serão apresentados na COP30, que acontecerá em Belém (PA), em novembro. 

O Sistema de Registro Nacional de Emissões (Sirene) aponta que a indústria responde por menos de 10% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Ainda assim, o setor exerce papel estratégico na promoção de soluções sustentáveis, inovadoras e que gerem desenvolvimento econômico. É o que defende o professor de Engenharia e Mudanças Climáticas da Universidade de Brasília (UnB), Rafael Amaral Shayani. 

“A articulação do setor privado é de extrema importância para que as metas do Acordo de Paris e dos novos acordos que vão ser feitos na COP 30 sejam alcançadas. O papel do poder público é estimular o setor privado, mas na prática são as empresas que podem fazer bastante coisa para reduzir a emissão de gás de efeito estufa”, destaca o professor. 

Evento High-Level Event da SB COP, em NY

O High-Level Event, onde o documento foi entregue, reuniu autoridades e lideranças empresariais, como Ricardo Mussa, chair da SB COP; o vice-presidente da CNI, presidente da Federação das Indústrias de Rondônia https://portal.fiero.org.br/ e do Instituto Amazônia+21, Marcelo Thomé; e o presidente da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA), Alex Carvalho.

Foram convidados os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; da Casa Civil, Rui Costa; o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin; e o governador do Pará, Helder Barbalho.

Entre os convidados internacionais, estão Paul Polman, referência global em liderança empresarial na agenda climática; Michael Bloomberg, empresário e ex-prefeito de Nova York; e Teresa Ribera, vice-presidente executiva para uma Transição Limpa, Justa e Competitiva da União Europeia.

Meses de trabalho

O documento com as propostas é resultado de meses de trabalho de grupos temáticos formados por CEOs e executivos de empresas brasileiras e multinacionais, entre elas Natura, JBS, Solvay, Ambipar, MRV, Schneider Electric, re.green e eB Climate. A iniciativa também reúne parceiros institucionais, como o Fórum Econômico Mundial, a Câmara de Comércio Internacional (ICC), as redes Brasil e Austrália do Pacto Global da ONU, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a International Finance Corporation (IFC).

Em junho, a SB COP passou a integrar a Marrakech Partnership for Global Climate Action, ligada à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). A plataforma conecta iniciativas de atores não estatais e busca acelerar a implementação do Acordo de Paris.

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03/09/2025 04:50h

Com linha de crédito do Banco da Amazônia, empreendedores investem em inovações para atender público do evento internacional

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Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Belém (PA) deve receber mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da COP30, em novembro. Com a expectativa de grande movimentação, empresários locais têm investido na modernização de seus negócios. Um exemplo é o chef de cozinha Diogo Marinho, 53 anos, proprietário da Peixaria e Restaurante Dom Diogo, localizado na orla de Icoaraci, um dos pontos turísticos da capital paraense.

Com 14 anos de história, o restaurante passou por reforma em 2025 para receber os participantes da conferência. Para viabilizar as melhorias, o empresário recorreu à linha de crédito do Fundo Geral de Turismo (Fungetur), operada pelo Banco da Amazônia e vinculada ao Ministério do Turismo (MTur).

O empresário relata que os recursos foram fundamentais para modernizar o espaço e deixá-lo mais atrativo. “Hoje, o meu estabelecimento, por conta desse empréstimo, ficou muito bonito. Finalizei com uma iluminação moderna. Ficou um ponto de referência. Tudo por conta desse empréstimo, porque se não fosse o empréstimo, não teria conseguido fazer a estética moderna que tem hoje”, compartilha Diogo.

Oportunidade 

Marinho conheceu o Fungetur por meio do gerente de sua conta no Banco da Amazônia e decidiu aderir à linha. Ele afirma que ficou tão satisfeito com o resultado que já indicou o financiamento a outros empreendedores.

“E já indiquei o Fungetur, é maravilhoso, é oportunidade que os empreendedores precisam, na verdade, principalmente por essa época agora de que até a COP30. Isso é muito importante para o investimento de alavancagem”, afirma. “A gente espera, com certeza, um movimento intenso agora nessa COP30”, completa.

Fungetur

O Fungetur é uma linha de crédito destinada a financiar empresas do setor de turismo, vinculado ao Ministério do Turismo. A operação possui orçamento específico, com disposição de patrimônio próprio e autonomia financeira e orçamentária.

O fundo também atua como suporte financeiro no desenvolvimento de políticas públicas voltadas a fomentar a atividade turística.

De acordo com o Banco da Amazônia, podem ser apoiadas atividades turísticas por meio do financiamento de investimentos em capital fixo, bens e capital de giro isolado.

Confira os itens financiados:

  • Investimentos em capital fixo: obras para implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos turísticos;
  • Bens: máquinas, equipamentos, veículos, móveis e utensílios, etc;
  • Capital de giro isolado.

O produto é voltado a diversos tipos de negócios, como sociedades empresariais, empresários individuais e Empresas Individuais de Responsabilidade Limitada (EIRELI), legalmente constituídas e com registro no Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos (CADASTUR).

Os empreendimentos em fase de implantação também podem aderir ao fundo – que são aqueles que visam financiar investimentos em capital fixo – ou empresas em implantação, para financiamento de bens ou capital de giro isolado.

Entre as atividades econômicas relacionadas à cadeia produtiva do turismo que podem ser contempladas pela linha de crédito, estão as de meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, entre outras.

Taxa de juros 

A taxa de juros do Fungetur é composta pela variação anual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), acrescida da taxa de juros de 5% a.a.

Confira o prazo para pagamento em relação ao item financiado:

  • Investimentos em capital fixo: até 240 meses, já incluída a carência de até 48 meses;
  • Bens: até 120 meses, já incluída a carência de até 48 meses;
  • Capital de giro isolado: até 48 meses, já incluída a carência de até 4 meses. 
     
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02/09/2025 04:10h

São Paulo, Minas Gerais e Bahia concentram o maior número de candidatos, enquanto Roraima tem o menor contingente.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 será aplicado nos dias 9 e 16 de novembro, em quase todo Brasil. A exceção está nos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde as provas serão realizadas em 30 de novembro e 7 de dezembro, devido à realização da 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança de Clima (COP30)

De acordo com o Painel Enem 2025, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC), o exame soma 4.811.338 inscrições confirmadas.

A região Nordeste concentra o maior contingente, com 1.737.789 candidatos, sendo 587.935 concluintes do ensino médio. Em seguida aparecem Sudeste, Norte, Sul e Centro-Oeste. 

No ranking por estados, o destaque vai para São Paulo, com 751.648 inscritos, seguido por Minas Gerais, 464.994; e a Bahia, com 428.019.  

Ranking dos Estados por Inscrições Confirmadas – Enem 2025

Posição Estado Inscrições Confirmadas
1 São Paulo 751.648
2 Minas Gerais 464.994
3 Bahia 428.019
4 Rio de Janeiro 329.001
5 Pará 289.392
6 Ceará 275.937
7 Pernambuco 272.299
8 Maranhão 211.383
9 Paraná 195.870
10 Rio Grande do Sul 186.541
11 Goiás 166.761
12 Paraíba 142.050
13 Piauí 120.040
14 Rio Grande do Norte 113.229
15 Amazonas 110.842
16 Santa Catarina 110.465
17 Alagoas 96.488
18 Espírito Santo 85.920

Além das datas, o edital do Enem 2025 prevê que os portões dos locais de prova abrem às 12h e fecham às 13h (horário de Brasília). As provas terão início às 13h30.

Também serão disponibilizados recursos de acessibilidade, como tempo adicional, auxílio para leitura, correção diferenciada, e auxílio para transcrição, destinados aos participantes que solicitaram atendimento especializado na hora da inscrição. 

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25/08/2025 03:00h

Encontro no Rio apresentou iniciativas como Eco Invest e SB COP, que buscam mobilizar capital privado e dar protagonismo às empresas nas negociações climáticas

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Mobilizar US$ 1,3 trilhão por ano em financiamento climático até 2035. Esse é o desafio que uniu lideranças empresariais, governo e organismos multilaterais no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, na quinta-feira (21), em um encontro que reforçou o protagonismo do setor privado na preparação do Brasil para a COP30. O valor é considerado essencial para viabilizar projetos sustentáveis em países em desenvolvimento.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, destacou a importância de garantir fluxo contínuo de financiamento sustentável para que recomendações e medidas discutidas no evento alcancem resultados concretos.

“Estamos em mais um evento que vai anteceder a COP30, para que possamos discutir algo de capital importante em todos os aspectos: na nossa vida, nos nossos negócios e, principalmente, na discussão da sustentabilidade, que é financiamento. Nós precisamos ter a certeza e a garantia de um fluxo de financiamento sustentável para que essas medidas, as recomendações que venhamos a fazer na Sustainable Business Coop possam ter soluções de continuidade, ou seja, sejam mantidas com pragmatismo, com continuísmo, para que a gente tenha a evolução sempre desse processo”, ressaltou Alban.

Ele apresentou dados que retratam o cenário das emissões de carbono geradas pela indústria. “Nós temos, na verdade, segundo os dados do Foro Econômico, que cerca de 30% das emissões de carbono são de responsabilidade da indústria. E, nesses últimos anos, apenas 1,4% do financiamento para o setor de descarbonização foi para a indústria. Dessa equação, precisa fazer mais sentido para que nós possamos ser mais assertivos”, pontuou.

Nesse sentido, a CNI lançou o Sustainable Business COP (SB COP), iniciativa inspirada no B20, que reúne líderes de mais de 60 países e representa quase 40 milhões de empresas. A proposta é chegar à COP30, que será realizada em Belém (PA), em novembro, com recomendações e exemplos práticos de soluções já implementadas em escala global.

COP30: financiamento climático no centro do debate

O Círculo de Ministros de Finanças da COP30, que reúne atualmente 37 países e tem como missão articular fontes públicas e privadas para mobilizar os US$ 1,3 trilhão anuais, foi apresentado no evento pela secretária de Relações Exteriores do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito. Entre as prioridades, estão a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento, a expansão de fundos climáticos e a criação de instrumentos inovadores para atrair capital privado.

“O Círculo de Ministros de Finanças da COP30 representa uma contribuição essencial para o Roadmap de Baku a Belém, reunindo líderes globais para construir uma arquitetura financeira climática inclusiva, equitativa e orientada para resultados, alinhada às prioridades domésticas e internacionais do Brasil”, afirmou Tatiana.

COP30: Eco Invest traz inovação financeira com escala global

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, apresentou o Eco Invest Brasil, iniciativa do governo brasileiro com apoio do BID e do Reino Unido, que combina blended finance, fundo de liquidez e instrumentos cambiais para reduzir riscos a investidores estrangeiros em projetos sustentáveis. O programa espera mobilizar US$ 10,8 bilhões até 2027, predominantemente do setor privado.

“O objetivo com o Eco Invest é atrair capital privado ao país por meio de inovações financeiras. Nossa colaboração pretende aumentar os investimentos no Brasil, criando empregos, oportunidades e benefícios tangíveis para os brasileiros”, disse Goldfajn.

COP30: caminho para Belém

A articulação entre setor público, iniciativa privada e instituições multilaterais, evidenciada na SB COP e fortalecida por iniciativas como o Eco Invest, mostra que compromissos climáticos podem sair do papel e ganhar forma prática. Alban, o presidente da SB COP, Ricardo Mussa, e Goldfajn registraram no evento: não há tempo a perder.

A COP30 representa uma chance estratégica para o Brasil apresentar projetos sólidos, investimentos com potencial de escala e alianças internacionais, consolidando o país como vitrine de soluções que conciliam desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental.

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07/08/2025 04:00h

Grupos temáticos da SB COP debatem transição energética, economia circular e financiamento para uma economia de baixo carbono

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A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) ganhou destaque durante a São Paulo Climate Week. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reforçou o compromisso do setor privado com a agenda climática global, apresentando os avanços da iniciativa Sustainable Business COP (SB COP) e defendeu a presença ativa das empresas no evento internacional que será sediado no Brasil, em novembro, em Belém (PA).

Lançada pela CNI, a SB COP reúne empresas e instituições nacionais e internacionais em oito grupos de trabalho temáticos, como bioeconomia, economia circular, transição energética e cidades sustentáveis, com o objetivo de apresentar soluções concretas e viáveis para acelerar o cumprimento das metas do Acordo de Paris.

O superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, explicou que a SB COP nasceu como uma plataforma de mobilização do setor produtivo brasileiro com forte articulação internacional. Segundo ele, a iniciativa é estratégica para posicionar a indústria nacional como parte da solução no enfrentamento às mudanças climáticas.

“A SB COP é uma iniciativa de mobilização e engajamento do setor privado. É uma iniciativa que tem uma amplitude não só nacional, mas também internacional. Isso é importante porque você dá legitimidade e, dessa forma, você tem um alcance maior, uma amplitude maior de mostrar o que o setor privado tem feito para se fazer a transição para uma economia de baixo carbono”, afirmou.

Ele também ressaltou o papel da COP30 como vitrine para o Brasil demonstrar seu protagonismo sustentável. “A COP em Belém é uma oportunidade de mostrar que o Brasil é um país competitivo quando se fala em sustentabilidade, é um país que tem as suas vantagens comparativas, temos aí uma matriz energética e elétrica bastante limpa, somos o segundo maior produtor de biocombustíveis, uma indústria que consome energia mas emite pouco gás de efeito estufa, temos aí a maior biodiversidade do planeta 20% ou 15% só na Amazônia, temos água. Então, temos aí essas vantagens comparativas que a chave é como transformá-las em competitividade para que a gente possa gerar emprego, gerar renda, ter acesso a novos mercados”, completou.

SB COP: financiamento climático no centro do debate

Durante o painel moderado por Ricardo Mussa, chair da SB COP, representantes dos grupos de trabalho discutiram formas de destravar o financiamento para soluções climáticas. A pauta incluiu desde mecanismos para impulsionar a economia circular até a ampliação das chamadas green skills, ou competências verdes, em regiões vulneráveis do Brasil.

Outros temas debatidos foram:

  • Soluções baseadas na natureza e sua integração aos mercados de carbono;
  • Financiamento de infraestrutura urbana net-zero em cidades sustentáveis;
  • Mecanismos para acelerar a transição energética;
  • Ampliação de fluxos de capital para a bioeconomia no Sul Global.

Gabriela Dorlhiac, diretora executiva do ICC Brasil, destacou o papel do setor privado como agente implementador do Acordo de Paris e defendeu o fortalecimento da parceria com a SB COP.

Ao fim do painel, Mussa reforçou a importância de alinhar recomendações, soluções e instrumentos financeiros para garantir entregas concretas do setor produtivo brasileiro na COP30.

SB COP: Brasil como vitrine climática

Para Dan Ioschpe, Campeão Climático da COP30, o Brasil reúne as condições ideais para ser referência em uma transição verde global. “Temos tudo para expandir nossas cadeias de valor com base na sustentabilidade. Lá fora, somos vistos como um país de soluções”, afirmou.

O embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, também destacou o papel do país no cenário climático internacional. “O Brasil é uma versão pequena do universo. Nossa missão é mostrar que, apesar das diversidades e desafios, é possível alcançar resultados concretos e inspirar avanços globais”, declarou.

SB COP: rumo à COP30

O evento também apresentou o Plano de Transformação Ecológica, coordenado pelo Ministério da Fazenda, e o programa Eco Invest, que pretende atrair investimentos privados internacionais para projetos de descarbonização da economia brasileira. A iniciativa prevê leilões para selecionar projetos com alto impacto climático e retorno financeiro, alinhando crescimento econômico e sustentabilidade.

Com a COP30 se aproximando, a CNI e os parceiros da SB COP seguem trabalhando para que o setor privado brasileiro esteja preparado para protagonizar soluções no maior evento climático do mundo.

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