VoltarRecursos serão usados em ações de resposta e recuperação
Baixar áudioO Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta sexta-feira (19), o repasse de R$ 11,4 milhões para ações de resposta e recuperação no estado do Acre e em 21 cidades afetadas por desastres.
Receberão recursos municípios de Minas Gerais, Bahia, Piauí, Pará, Maranhão e Rio Grande do Sul. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo:
Minas Gerais
Bahia
Piauí
Pará
Maranhão
Rio Grande do Sul
Os recursos foram autorizados a partir de critérios técnicos que levam em conta a magnitude dos desastres, o número de desabrigados e desalojados e as necessidades apresentadas nos planos de trabalho enviados pelas prefeituras.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).
A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.
Copiar o textoEstão na lista municípios dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais
Baixar áudioO Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (19), a situação de emergência em três cidades afetadas por desastres nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Com isso, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
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Baixar áudioO Brasil foi reconhecido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) como o maior exportador de carne bovina do mundo em 2025. A conquista reflete o fortalecimento contínuo do sistema nacional de defesa agropecuária, conduzido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que investiu em:
O marco ocorre após o reconhecimento internacional do país como livre de febre aftosa sem vacinação, certificado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Para o ministro Carlos Fávaro, “a força desse sistema permite conquistas históricas. Ser reconhecido pelo USDA como o maior produtor mundial de carne bovina é um orgulho brasileiro”.
Os resultados refletem a adoção de medidas estruturantes que elevam o nível de segurança sanitária da produção agropecuária, ampliam o acesso a mercados internacionais e fortalecem a confiança do Brasil junto a parceiros comerciais mais exigentes.
Entre as principais iniciativas está a criação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa, medida que fortalece a capacidade de resposta rápida a eventuais emergências sanitárias. O repositório assegura a disponibilidade imediata de antígenos para a produção de vacinas, caso necessário, em consonância com as práticas internacionais recomendadas pela OMSA.
Além da prevenção, o Mapa avançou no reforço das ações de fiscalização e inspeção sanitária. Portarias publicadas no Diário Oficial credenciaram as primeiras empresas para apoiar atividades de inspeção ante mortem e post mortem em animais destinados ao abate. Os serviços serão executados por médicos-veterinários contratados, sob supervisão de auditores fiscais federais agropecuários (AFFAs), sem alteração das competências legais do Serviço de Inspeção Federal (SIF).
Paralelamente, o Ministério promove a convocação de novos servidores aprovados em concurso público, para fortalecer a presença do Estado em ações de vigilância e controle sanitário em todo o país.
“Isso mostra a robustez do sistema, mostra que o Brasil está preparado, porque as crises sanitárias são cada vez mais recorrentes”, ressaltou Fávaro.
A implantação do Banco Brasileiro de Antígenos da Febre Aftosa representa um avanço estratégico na biossegurança e na proteção da pecuária nacional. O repositório segue recomendações da OMSA e conta com parcerias do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e da empresa argentina Biogénesis Bagó.
“Estamos fazendo a nossa parte ao investir no banco de antígenos. É um investimento que garante a continuidade de um processo extraordinário que o Brasil conseguiu alcançar”, afirmou o ministro Carlos Fávaro.
Segundo o presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, “a criação do banco brasileiro de antígenos evidencia a nossa marca de prevenção, precaução e atenção permanente à agropecuária brasileira. O modelo adotado é moderno e eficiente, ao garantir a manutenção de um estoque estratégico de antígenos”.
Com investimento de R$ 48 milhões, a iniciativa prevê a produção de até 10 milhões de doses, capazes de viabilizar de imediato a fabricação de vacinas em situações emergenciais e assegurar a distribuição ágil conforme demanda do Mapa. “Este é um sonho que sonhamos há muito tempo, cuidadosamente planejado e agora executado”, destacou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.
Os antígenos produzidos serão submetidos a rigorosos testes de controle de qualidade, sob supervisão do Governo Federal, a fim de assegurar eficácia, segurança e confiabilidade do material armazenado.
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Copiar o textoA Agência Nacional de Mineração (ANM) participou, dia 17 de dezembro, da oficina promovida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) voltada ao alinhamento de procedimentos no licenciamento ambiental da mineração. A ação fortalece a integração entre os órgãos federais e promove maior clareza nos processos regulatórios do setor mineral, além de integrar o Acordo de Cooperação Técnica (nº 11/2024) firmado entre ANM, Ibama e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A mesa de abertura contou com Fábio Perlatti, gerente de Fechamento de Mina da ANM; Liceros Reis, diretor substituto de Licenciamento Ambiental do Ibama; Edmilson Comparini Maturana, coordenador-geral de Licenciamento Ambiental do Ibama; e Eduardo Farah, coordenador de Manifestação para Licenciamento Ambiental do ICMBio. Durante a oficina, temas como a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981), recuperação de áreas degradadas, ritos do licenciamento e avaliação de impacto ambiental estiveram em pauta. Também houve debate sobre fechamento de mina, atribuição da ANM, e a recuperação ambiental, competência do Ibama, destacando a necessidade de atuação articulada entre os órgãos.
O Brasil é um dos principais produtores de minério do mundo, e o licenciamento ambiental é considerado um dos pontos mais sensíveis para o setor. “A importância desse encontro é colocar os três órgãos na mesma página. Se temos essa articulação, fica muito mais fácil trabalhar os gargalos”, afirmou Fábio Perlatti. A iniciativa é um passo decisivo para harmonizar procedimentos.
Perlatti destacou que a primeira fase do acordo, com oficinas e trocas de experiências, pode resultar em normativas conjuntas, inclusive em nível nacional: “Isso pode chegar até uma resolução do Conama, criando diretrizes para órgãos ambientais estaduais, já que 90% do licenciamento ocorre nos estados”, explicou. Para Liceros Reis, do Ibama, a aproximação trará ganhos de eficiência sem comprometer a qualidade ambiental: “Essa iniciativa busca proximidade com o setor regulador, trazendo celeridade, segurança jurídica e técnica”. Ele ressaltou a importância de compreender melhor o processo minerário para decisões mais integradas, inclusive sobre segurança de barragens. Já Eduardo Farah, do ICMBio, abordou o desafio de compatibilizar mineração e conservação. “Esse acordo fortalece ações do governo federal voltadas à proteção ambiental, contemplando fechamento de minas, regularização de títulos e prevenção de atividades irregulares”, afirmou. A cooperação técnica entre ANM, Ibama e ICMBio vai resultar em maior uniformidade nas manifestações técnicas e respeito às competências institucionais. A expectativa é que a integração promova processos mais ágeis, seguros e alinhados às diretrizes governamentais, consolidando um posicionamento federal consistente sobre mineração e meio ambiente.
Copiar o textoConheça os principais sintomas dessa infecção
Baixar áudioVocê está com aquela tosse seca, persistente, acompanhada de uma febre baixa que não vai embora?
“Diferente da pneumonia clássica, a pneumonia atípica tem sintomas mais leves e graduais, como tosse seca, febre baixa e cansaço crescente”, explica o pneumologista Dr. André Nathan Costa. Ela é causada por bactérias como micoplasma, clamídia ou legionela, e até alguns vírus, como a influenza.
O diagnóstico pode ser difícil no início - até o raio X pode parecer normal. O tratamento envolve antibióticos específicos, como azitromicina, e a melhora costuma ser mais lenta.
Mantenha os ambientes bem ventilados, lave as mãos com frequência e evite aglomerações se estiver com sintomas respiratórios.
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Copiar o textoIndicador apresentou alta de 0,32% em novembro
Baixar áudioA Fundação Getulio Vargas (FGV) informou, nesta quarta-feira (17), que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou desaceleração na segunda prévia de dezembro, atingindo a marca de 0,14%. O resultado mostra um recuo em comparação ao mesmo período de novembro, quando o índice havia subido 0,32%.
O desempenho foi influenciado, principalmente, pelo comportamento do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que apresentou um alívio significativo ao passar de uma alta de 0,36% para 0,12%.
Além do setor produtivo, os demais componentes do IGP-M também registraram perda de fôlego:
O IGP-M é calculado a partir de três indicadores específicos, cada um refletindo um estágio diferente da economia: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui o maior peso (60%) e foi o principal responsável pela desaceleração atual ao cair de 0,36% para 0,12%; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, que recuou de 0,23% para 0,18%; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do cálculo e variou de 0,27% para 0,22%.
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Baixar áudioNesta quinta-feira (18), o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), o certificado de eliminação da transmissão vertical do HIV – que ocorre da mãe para o bebê – como problema de saúde pública. O reconhecimento foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, consolidando o país como o único país continental do mundo a alcançar esse marco histórico. A certificação é resultado do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), do acesso gratuito e universal às terapias antirretrovirais e da ampliação de estratégias modernas, seguras e eficazes de prevenção.
“O sistema de saúde foi, muitas vezes, tão maltratado e tão mal reconhecido, mas acabou criando uma força entre a população e os especialistas como poucas vezes vimos. Hoje, o SUS é motivo de orgulho para o Brasil e para o mundo, porque somos o único país com mais de 100 milhões de habitantes a contar com um sistema de saúde que se fortalece a cada dia. Estamos, cada vez mais, alcançando o compromisso assumido pelos constituintes quando o sistema foi criado: garantir que o povo mais humilde, as pessoas mais pobres e mais necessitadas, tenham o mesmo tratamento de saúde que a pessoa mais rica da cidade”, declarou o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.
Para atender aos critérios da OMS, o Brasil manteve a taxa de transmissão vertical abaixo de 2% e a incidência de HIV em crianças inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos, além de alcançar mais de 95% de cobertura em pré-natal, testagem e tratamento de gestantes vivendo com HIV.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quatro décadas após o primeiro registro de aids no país, o Brasil celebra um avanço histórico. “Somos o maior país do mundo a eliminar a transmissão vertical do HIV. Essa conquista reflete uma construção coletiva que garantiu acesso gratuito ao tratamento e acompanhamento integral às pessoas que vivem com o vírus”, destacou.
Entre 2023 e 2024, o país registrou queda de 13% nos óbitos por aids, alcançando a menor taxa em mais de três décadas. O resultado é atribuído à ampliação da testagem, ao início precoce do tratamento e às estratégias de prevenção combinada, como PrEP, PEP, testes rápidos e autotestes.
Para o diretor da OPAS/OMS, Jarbas Barbosa, o reconhecimento coloca o Brasil novamente na vanguarda global. “É uma conquista imensa para o país e para a região das Américas, fruto do trabalho dos estados e municípios, da liderança do Ministério da Saúde e da fortaleza do SUS”, afirmou.
A eliminação da transmissão vertical do HIV integra as metas do Programa Brasil Saudável e reforça o compromisso do país com os direitos humanos, a equidade no acesso à saúde e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), alinhados à Agenda 2030 da ONU.
Copiar o textoBoletim da Fiocruz aponta alta das hospitalizações no Nordeste e reforça importância da vacinação
Baixar áudioA última edição de 2025 do Boletim InfoGripe, divulgada nesta sexta-feira (19) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela que a alta incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em estados da Região Norte — como Acre, Amazonas, Pará e Tocantins — tem sido provocada pelo vírus influenza A. Os casos atingem principalmente a população adulta e idosa.
O boletim também registra aumento das hospitalizações por influenza A em alguns estados do Nordeste, como Bahia, Maranhão e Piauí, além de Santa Catarina, na Região Sul. No Espírito Santo, há indícios de retomada do crescimento das internações pela mesma doença.
A pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, reforça a importância da vacinação contra a influenza, especialmente na Região Norte, onde a campanha de imunização está em fase inicial.
“Agora é o período de vacinação contra a influenza A na Região Norte. Por isso, é fundamental que as pessoas dos grupos de risco dessa região se vacinem o quanto antes, para ficarem protegidas contra casos graves e óbitos causados pelo vírus", orienta.
No âmbito nacional, o cenário indica sinais de queda na tendência de longo prazo, considerando as últimas seis semanas, e de estabilização ou oscilação na tendência de curto prazo, referente às três semanas mais recentes.
Apesar disso, seis unidades da federação ainda apresentam níveis de incidência de SRAG classificados como alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento no longo prazo: Acre, Amazonas, Pará, Tocantins, Mato Grosso e Distrito Federal.
A mesma situação foi observada em cinco capitais: Rio Branco (AC), Manaus (AM), Belém (PA), Palmas (TO) e Macapá (AP).
Em 2025, foram notificados 224.721 casos de SRAG no país. Desse total, 117.541 (52,3%) tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 84.004 (37,4%) apresentaram resultado negativo e pelo menos 8.791 (3,9%) ainda aguardam confirmação laboratorial.
Entre os casos positivos, a distribuição dos vírus ao longo do ano foi a seguinte:
Em relação aos óbitos, foram registrados 13.234 casos de morte por SRAG em 2025. Desses, 6.687 (50,5%) tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, 5.315 (40,2%) apresentaram resultado negativo e ao menos 210 (1,6%) ainda aguardam análise.
Entre os óbitos confirmados, os principais agentes identificados foram:
O levantamento do InfoGripe tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, atualizados até 13 de dezembro, e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 50. Confira outros detalhes no link.
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Baixar áudioO Congresso Nacional aprovou, nesta sexta-feira (19), o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2026 (PLN 15/2025). O texto, de relatoria do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), segue agora para sanção presidencial. A proposta estima um orçamento total de R$ 6,5 trilhões, sendo R$ 1,8 trilhão referente ao refinanciamento da dívida pública federal.
Desconsiderando esse valor, o orçamento efetivo soma R$ 4,7 trilhões, sendo R$ 3,27 trilhões provenientes de receitas correntes e R$ 1,23 bilhões de receitas de capital. Do total, R$ 197,9 bilhões poderão ser aplicados em investimentos e R$ 4,5 trilhões nos orçamentos fiscal e da seguridade social.
Para 2026, a meta fiscal estabelecida é de um superávit primário de R$ 34,3 bilhões, mas será considerada cumprida caso o resultado seja de déficit zero.
O texto também prevê uma despesa extra de cerca de R$ 5 bilhões com o fundo eleitoral. Já o salário mínimo foi confirmado em R$ 1.621, valor R$ 10 inferior ao previsto na proposta original enviada pelo governo.
Sem considerar o orçamento das estatais, as principais despesas do Orçamento de 2026 são:
As despesas com pessoal terão aumento de R$ 11,4 bilhões em 2026, em comparação com 2025. Desse total, R$ 7,1 bilhões referem-se a reajustes remuneratórios e concessão de vantagens, enquanto R$ 4,3 bilhões destinam-se ao provimento de 47.871 cargos, funções e gratificações.
O relatório do Orçamento de 2026 prevê cerca de R$ 61 bilhões em emendas parlamentares. Desse total, aproximadamente R$ 37,8 bilhões correspondem a emendas impositivas, de execução obrigatória. As emendas individuais, apresentadas por deputados e senadores, somam R$ 26,6 bilhões, enquanto as emendas de bancada estadual totalizam R$ 11,2 bilhões. Já as emendas de comissão, que não têm execução obrigatória, somam R$ 12,1 bilhões.
Além disso, o parecer reserva outros R$ 11,1 bilhões em parcelas adicionais, destinadas a despesas discricionárias e a projetos selecionados no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Com a redistribuição dos recursos em relação ao projeto original, alguns ministérios tiveram reforço orçamentário. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por exemplo, passou de R$ 6,1 bilhões na proposta original para R$ 12,7 bilhões. Já o Ministério da Previdência Social sofreu uma redução de R$ 6 bilhões.
Confira o Orçamento 2026 por ministério:
O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Efraim Filho (União-PB), ressaltou a importância de o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ter sido aprovado antes do encerramento do ano legislativo, ao contrário do Orçamento de 2025, cuja votação só ocorreu em abril.
Segundo o senador, a aprovação antecipada reforça a previsibilidade e a confiança na condução das contas públicas. “O Congresso hoje faz a sua parte e entrega um orçamento com transparência, rastreabilidade e previsibilidade. Não inibe investimentos, atrai quem quer olhar para o Brasil com um cenário de equilíbrio e evita o aumento da inflação e dos juros”, enfatizou.
Na mesma sessão conjunta, deputados e senadores aprovaram 19 projetos de abertura de créditos no Orçamento de 2025, que somam quase R$ 30 bilhões. O maior deles (PLN 26/25), no valor de R$ 14,4 bilhões, autoriza pagamentos a diversos ministérios e unidades orçamentárias da União.
Outro destaque é o PLN 6/25, que abre crédito suplementar de R$ 8,8 bilhões, principalmente para a constituição do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, previsto na reforma tributária. O fundo tem como objetivo compensar perdas de arrecadação dos estados decorrentes da extinção gradual de benefícios fiscais.
A relação completa dos projetos de abertura de crédito pode ser consultada na página da Agência Câmara de Notícias.
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Baixar áudioO Ibovespa voltou a fechar o pregão em alta de 0,35%, aos 158.473 pontos, acumulando queda de 1,43% na semana. O desempenho do índice foi influenciado pela aprovação do Orçamento de 2026 no Congresso Nacional e por novos desdobramentos no cenário eleitoral.
A pesquisa Genial/Quaest divulgada no final da tarde desta sexta-feira (19) mostrou que a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a mais negativa dentre os três poderes da República. Dentre os entrevistados, 38% afirmaram ter uma avaliação negativa do Executivo contra 34% com positivas. O resultado contribuiu para o desempenho do Ibovespa, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sendo a opção favorita do mercado.
Apesar do favoritismo, Tarcísio afirmou, hoje, que sempre esteve focado na reeleição para o governo paulista. “É natural que se coloque um governador de São Paulo como presidenciável. […] Apesar da especulação, a gente nunca se colocou como candidato a presidente”, declarou. Na última quinta-feira (18), o governador havia reiterado seu apoio à candidatura do senador Flávio Bolsonaro ao pleito presidencial, após declarações do presidente do PP, senador Ciro Nogueira, ao Valor Econômico de que uma chapa encabeçada por Tarcísio ainda seria uma eventual possibilidade.
Além dos fatores eleitorais, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2026, com a previsão de um superávit primário de R$34,5 bilhões no próximo ano, pouco acima da meta fiscal de R$34,3 bilhões — equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O texto agora segue para sanção presidencial.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Recrusul SA Pfd (RCSL4): +19,74%
Westwing Comercio Varejista SA (WEST3): +12,37%
Ações em queda no Ibovespa
Monteiro Aranha S.A (MOAR3L): -57,46%
Baumer SA BALM Non-Cum Perp Pfd Registered Shs (BALM4): -28,83%
O volume total negociado na B3 foi de R$26.328.894.519, em meio a 4.176.860 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
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