22/11/2025 12:00h

Estão na lista municípios dos estados do Ceará, Pará, Paraíba e Paraná

Baixar áudio

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (21), a situação de emergência em 13 cidades afetadas por desastres nos estados do Ceará, Pará, Paraíba e Paraná. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.

Passam por um período de estiagem os municípios de Mojuí dos Campos e Xinguara, no Pará, e Emas, São João do Tigre e Tenório, na Paraíba. Já Piquet Carneiro, no Ceará, enfrenta a seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.

No Paraná. as cidades de Assaí, Centenário do Sul, Marilandia do Sul e Mauá da Serra foram atingidas por vendaval, enquanto Porto Barreiro e Laranjeiras do Sul por tornados, e Prudentópolis por enxurradas.

Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

 

Copiar textoCopiar o texto
22/11/2025 10:00h

Receberão recursos os municípios de Santa Maria do Salto, em Minas Gerais, e Gaspar, no Rio Grande do Sul

Baixar áudio

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta sexta-feira (21), o repasse de R$ 397,4 mil para ações de recuperação nas cidades de Santa Maria do Salto, em Minas Gerais, e Gaspar, no Rio Grande do Sul.

Os municípios foram afetados por desastres. As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira abaixo:

Os recursos foram autorizados a partir de critérios técnicos que levam em conta a magnitude dos desastres, o número de desabrigados e desalojados e as necessidades apresentadas nos planos de trabalho enviados pelas prefeituras.

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.

Copiar textoCopiar o texto
22/11/2025 04:55h

Levantamento divulgado pela CNI revela que, com remoção da tarifa de 40% imposta a 238 produtos listados, 37,1% das vendas nacionais ao mercado norte-americano ficam livres de taxas adicionais

Baixar áudio

O governo dos Estados Unidos removeu a tarifa de 40% imposta a 238 produtos agrícolas listados, dos quais 85 foram exportados pelo Brasil em 2024. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a decisão representa um avanço importante na renovação da agenda bilateral entre as duas nações. De acordo com o estudo divulgado pela entidade, nesta sexta-feira (21), a medida faz com que 37,1% das vendas brasileiras ao mercado norte-americano (US$ 15,7 bilhões) fiquem livres de taxas adicionais.

Pelo que destaca o levantamento, pela primeira vez desde agosto, o volume exportado isento das sobretaxas ficou acima do submetido à tarifa cheia de 50%, que atinge 32,7% das exportações.

Os cálculos levam em conta dados de 2024, com base em estatísticas da Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos. O superintendente de Relações Internacionais da CNI, Frederico Lamego, explica que, nessa nova determinação, 231 produtos exportados pelo Brasil passam a ter alíquota zero. Segundo ele, a publicação feita pelos Estados Unidos teve como motivação dois principais aspectos.

“O primeiro é a pressão inflacionária nos Estados Unidos, e o segundo é a primeira ordem executiva que cita nominalmente o processo de negociações em curso entre os Estados Unidos e o Brasil. Ou seja, isso já é um ato de boa vontade do governo americano no sentido de que avancem as negociações entre Brasil e Estados Unidos o quanto antes”, afirma Lamego.

Para o presidente da entidade, Ricardo Alban, essa movimentação também condiz com o papel do Brasil como parceiro comercial do país norte-americano. “Vemos com grande otimismo a ampliação das exceções e acreditamos que a medida restaura parte do papel que o Brasil sempre teve como um dos grandes fornecedores do mercado americano”, destaca. Ainda segundo Alban, o setor privado tem atuado de forma consistente para contribuir com a evolução das negociações envolvendo o tarifaço.

“A complementaridade das economias é real e agora precisamos evoluir nos termos para a entrada de bens da indústria, para a qual os EUA são nosso principal mercado, como para o setor de máquinas e equipamentos, por exemplo”, pontua o presidente.

Mesmo com a mudança, 62,9% das vendas brasileiras àquele país continuam sujeitas a algum tipo de tarifa adicional, considerando tanto as medidas horizontais quanto as setoriais, como as aplicadas para aço e alumínio.

Como fica a situação das exportações brasileiras aos EUA:

  • Isentos de sobretaxa: 37,1% das exportações (US$ 15,7 bilhões);
  • Total de exportações sujeitas a algum tipo de tarifa: 62,9%;
  • Tarifa recíproca de 10%: 7,0% das exportações (US$ 2,9 bilhões);
  • Tarifa adicional de 40%: 3,8% das exportações (US$ 1,6 bilhão);
  • Tarifa combinada de 50% (10% de tarifa recíproca + 40% específica ao Brasil): 32,7% das exportações (US$ 13,8 bilhões);
  • Tarifa setorial de 50% (Seção 232): 11,9% das exportações (US$ 5 bilhões);
  • Isenção da tarifa de 40% condicionada à destinação para a aviação civil, instituída pela Ordem Executiva de julho: 7,5% das exportações (US$ 3,2 bilhões).

Entre os produtos incluídos na lista de itens isentos à sobretaxa de 40%, aplicada ao Brasil desde agosto, estão a carne bovina, café e cacau - insumos considerados comuns da cesta de consumo da população dos Estados Unidos.

Na avaliação da CNI, essa nova medida faz com que os produtos brasileiros voltem a ficar competitivos no mercado, já que a remoção das tarifas recíprocas, de 10%, na última semana, havia deixado os itens nacionais em “condições menos vantajosas".

Governo reagiu com otimismo

Após o anúncio de Donald Trump acerca da remoção da tarifa de 40% imposta a centenas de produtos agrícolas nacionais, o governo brasileiro informou, na quinta-feira (20), por meio de nota, que recebeu a notícia com “satisfação”. 

Na publicação, o Executivo afirma que manterá o diálogo, a fim de resolver questões entre os dois países, em linha com a tradição de 201 anos de excelentes relações diplomáticas. “O Brasil seguirá mantendo negociações com os EUA com vistas à retirada das tarifas adicionais sobre o restante da pauta de comércio bilateral”, diz a nota.

IEL lança novas vagas do Programa Inova Talentos com bolsas de até R$ 12 mil

INFRAESTRUTURA: projetos de transportes precisam passar por teste de viabilidade e integração, recomenda CNI

Além disso, na própria quinta-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em vídeo postado nas redes sociais, que essa suspensão anunciada por Trump foi um sinal importante. 

"Não é tudo o que eu quero, não é tudo que o Brasil precisa, mas é uma coisa importante. O presidente Trump acaba de anunciar que vai começar a reduzir vários produtos brasileiros que foram taxados em 40%. Isso é um resultado muito importante", afirma Lula.

Produtos contemplados

No fim de julho, o presidente dos Estados Unidos impôs uma tarifa adicional de 40% aos produtos do Brasil. Esse acréscimo foi somado à tarifa recíproca de 10% aplicada em escala global, que totalizou 50%. No entanto, o decreto apresentou uma lista com quase 700 exceções, a exemplo do suco de laranja e produtos de aviação.

Na última semana, Donald Trump assinou uma ordem executiva que retirava a tarifa recíproca de 10% sobre a importação de produtos como café, banana, tomate e carne bovina.

Na ocasião, o governo norte-americano disse que manteve a tarifa adicional de 40% para o Brasil. Essa taxa, porém, caiu para diversos produtos na quinta-feira (20). Com isso, itens como carne e café agora estão com a taxação zerada.

Confira os principais setores beneficiados pelo “alívio” tarifário

Café

O café brasileiro foi um dos produtos mais afetados pelas tarifas, principalmente porque ficou fora da primeira lista de exceções, divulgada em 31 de julho. 

De acordo com o Conselho de Exportadores de Cafés do Brasil (Cecafé), os Estados Unidos foram o principal importador dos cafés do Brasil no acumulado dos 10 primeiros meses de 2025. Nesse período, o país norte-americano importou do Brasil 4,711 milhões de sacas. Esse volume corresponde a uma queda de 28,1% na comparação com o adquirido entre janeiro e outubro de 2024.

Esse volume corresponde a 14,2% dos embarques totais no agregado do ano. O presidente do Cecafé, Márcio Ferreira, afirma que, em meio a essas movimentações tarifárias, houve uma perspectiva de que seria registrada uma perda de mais 30% do mercado, totalizando 80%, caso as taxações continuassem avançando.

“Significa uma queda na balança comercial da ordem de aproximadamente 2 bilhões de dólares, somente para os Estados Unidos. Um outro fator muito relevante é que o Brasil, para se manter permanente nas exportações para os outros países, vem sofrendo com uma pressão muito grande em relação aos diferenciais aplicados para o café brasileiro, que inclusive, mesmo com uma safra menor, esses diferenciais que a gente chama de desconto sobre a Bolsa, se alargaram bastante”, destaca.

Carne

A carne, outro produto relevante da pauta exportadora brasileira aos EUA, também foi contemplada.

Dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) revelam que, mesmo com as tarifas adicionais impostas pela Casa Branca, as exportações de carne bovina continuaram em um ritmo bom, em outubro, e registraram uma receita de US$ 1,897 bilhão, ou seja, uma elevação de 37,4%, para uma movimentação de 360,28 mil toneladas (+12,8%).

No mesmo mês do ano passado, a receita foi de US$1,380 bilhão e a movimentação, de 319,3 mil toneladas. 

Frutas e outros produtos

O documento divulgado pelo governo dos Estados Unidos também inclui frutas como goiaba, abacate, banana, manga, cacau e açaí. Entre outros itens contemplados, ainda estão nozes, água de coco, raízes e tubérculos.

Missão a Washington

No início de setembro, a CNI liderou uma missão empresarial a Washington (EUA), com o intuito de abrir canais de diálogo e contribuir com as negociações para reverter ou reduzir o tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A comitiva reuniu cerca de 130 empresários, dirigentes de federações estaduais e representantes de associações industriais. 

A agenda incluiu reuniões no Capitólio, encontros bilaterais com instituições parceiras, plenária com representantes do setor público e privado dos dois países e audiência pública na US International Trade Commission, no âmbito da investigação aberta pelo governo americano contra o Brasil, com base na Seção 301 da Lei de Comércio de 1974. 

Entre os setores mais afetados pelo tarifaço e que foram representados na missão, estiveram máquinas e equipamentos, madeira, café, cerâmica, alumínio, carnes e couro. Grandes empresas, como Embraer, Stefanini, Novelis, Siemens Energy e Tupy também integraram a comitiva.

Estudos da CNI já alertaram que as tarifas adicionais poderiam gerar um impacto negativo de até R$20 bilhões no PIB brasileiro e a perda de 30 mil empregos.  
 

Copiar textoCopiar o texto
22/11/2025 04:50h

Debate na Green Zone apontou caminhos para pecuária de baixo carbono na região, além de destacar a importância do financiamento sustentável na Amazônia

Baixar áudio

A programação oficial da COP30 reuniu pesquisadores, técnicos, produtores e gestores públicos para debater a pecuária sustentável na Região Amazônica. Durante o “Dia da Pecuária Verde e Financiamento Sustentável”, realizado no pavilhão do Banco da Amazônia, na Green Zone da COP30, os participantes destacaram caminhos para a pecuária de baixo carbono na região, inclusive, com o apoio de financiamento sustentável.

O debate acompanha a demanda por uma transição para uma pecuária de baixo carbono, cuja adoção é essencial para aliar produção, conservação e inclusão social. A pecuária segue como um dos principais motores da economia amazônica, no entanto, desafia o território com pressões ambientais sobre a degradação do solo.

Pecuária Verde na Amazônia

No encontro, foram apresentadas experiências voltadas à redução das emissões de carbono na atividade no âmbito do programa Pecuária Verde. O programa do Banco da Amazônia combina crédito rural, assistência técnica, métricas de monitoramento e incentivos a produtores que adotam práticas sustentáveis. 

O modelo está em fase piloto em Roraima e, segundo participantes do debate, tem mostrado que a recuperação de áreas degradadas e a elevação da produtividade dependem sobretudo do manejo adequado e de sistemas integrados de produção – de lavoura e pecuária.

Entre os objetivos estão o aumento da produtividade, além da recuperação de áreas degradadas, bem como a redução das emissões de CO2.

O coordenador do Grupo de Trabalho sobre Pecuária Verde do Banco da Amazônia, Augusto Bastos, destacou que a proposta marca um avanço na forma de produzir na Amazônia, ao buscar conciliar conservação ambiental, regeneração de áreas e geração de renda.

“O Pecuária Verde traz uma sequência bem grande de inovações que vão revolucionar o crédito rural em termos de monitoramento e comprovação dos impactos socioambientais e econômicos que cada operação na pecuária vai trazer para as metas nacionais e para os objetivos do desenvolvimento sustentável”, disse Bastos.

O pesquisador da Embrapa, Amaury Bendahan, lembrou do papel social da pecuária na Amazônia e afirmou que a atividade integra as soluções climáticas. 

“A pecuária é o maior uso da terra na Amazônia, envolve mais de 200 mil produtores. Tem um papel social dentro da Amazônia e é parte da solução climática. A pecuária não pode ser vista de maneira diferente. Ela é um sumidouro de carbono quando você maneja ela bem, tem boas práticas, contribui na mitigação dos gases efeitos estufa”, ressaltou Bendahan.

O objetivo é expandir o Pecuária Verde de forma gradual em toda a região – tendo em vista que a pecuária está presente em todos os municípios da Amazônia.
 

Copiar textoCopiar o texto
22/11/2025 04:45h

Durante missão a Dubai, a Pasta garantiu aporte para ampliar o complexo portuário a 2,1 milhões de TEUs até 2028 e avançou em negociações sobre aviação, turismo e segurança

Baixar áudio

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) anunciou um investimento privado de R$ 1,6 bilhão destinado ao Porto de Santos (SP). O aporte será realizado pela DP World, empresa global de logística, com o objetivo de ampliar as operações no terminal.

O projeto prevê elevar a capacidade de movimentação para 2,1 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) até 2028. Entre as melhorias estão a construção de um novo píer, a modernização dos equipamentos e a ampliação do cais em 190 metros.

O acordo foi firmado durante missão oficial do MPor a Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, realizada entre 18 e 21 de novembro. Sob a liderança do ministro Silvio Costa Filho, a comitiva brasileira retornou ao país com o anúncio do investimento e com avanços nas negociações voltadas à ampliação da malha aérea internacional em diversas regiões.

“Viemos mostrar que o Brasil é um parceiro seguro, previsível e aberto a investimentos que gerem desenvolvimento. O saldo desta missão é a prova de que o mercado internacional confia no atual momento do país, seja aportando recursos na nossa infraestrutura portuária, seja comprando a tecnologia da nossa indústria aeronáutica”, avaliou Costa Filho.

Conectividade e turismo

A programação em Dubai incluiu encontros com autoridades locais. Entre os temas tratados destacam-se:

  • Turismo e rotas comerciais: Em reunião com o presidente da Emirates Airlines, Tim Clark, o governo brasileiro avançou nas tratativas para levar voos da companhia ao Nordeste. A medida descentraliza a entrada de turistas estrangeiros no Brasil;

  • Sustentabilidade: Encontros com a Autoridade Geral de Aviação Civil da Arábia Saudita e a Dnata discutiram investimentos na produção de combustível sustentável de aviação (SAF) no Brasil e cooperação técnica para o desenvolvimento de eVTOLs, os chamados “carros voadores”;

  • Segurança internacional: O ministro se reuniu com o presidente da Interpol, major-general Ahmed Naser Al-Raisi, para tratar da proteção do espaço aéreo e das rotas logísticas. O tema é prioritário para garantir a integridade das operações de comércio exterior brasileiras.

VEJA MAIS:

Copiar textoCopiar o texto
22/11/2025 04:45h

Destaque fica para o Aeroporto Internacional de Manaus, que ultrapassou pela primeira vez a marca de 2,35 milhões de passageiros

Baixar áudio

A Região Norte do Brasil registrou, nos primeiros nove meses de 2025, o maior volume de passageiros dos últimos dez anos. Cinco aeroportos, Manaus (AM), Palmas (TO), Marabá (PA), Rio Branco (AC) e Parauapebas (PA), somaram juntos 3,6 milhões de embarques e desembarques, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O resultado supera todas as marcas anteriores desde 2016, evidenciando o crescimento do transporte aéreo regional e a importância estratégica desses terminais para o desenvolvimento da região.

O destaque fica para o Aeroporto Internacional de Manaus, que ultrapassou pela primeira vez a marca de 2,35 milhões de passageiros, superando o recorde pré-pandemia de 2019. Palmas também bateu seu recorde histórico, com 553 mil passageiros, enquanto Rio Branco registrou 269 mil, superando o pico de 2018. 

Em território paraense, Marabá e Parauapebas alcançaram 284 mil e 158 mil passageiros, respectivamente, ambos com crescimento expressivo em relação a 2024.

Aeroporto de Belém: o mais movimentado da região

O Aeroporto de Belém manteve sua posição como o mais movimentado de toda a Região Norte, registrando 2,83 milhões de passageiros. Esse número representa uma leve acomodação após o recorde de 2024 para este período, quando atingiu a marca de 2,97 milhões de passageiros, mas ainda é o segundo melhor resultado do terminal na última década no acumulado de janeiro a setembro.

E, ainda que o Aeroporto de Belém continue sendo o mais movimentado da região, com 2,83 milhões de passageiros, os demais terminais demonstram um avanço contínuo, impulsionado por políticas de modernização e investimentos em infraestrutura. 

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o compromisso do governo federal com a melhoria dos aeroportos regionais: "O Governo Federal está comprometido com a modernização dos aeroportos em todo o país, e a Região Norte é parte desse esforço. O bom desempenho da movimentação regional demonstra o potencial da área e reforça a importância de continuarmos investindo em sua infraestrutura aeroportuária."

A diretora do Departamento de Investimentos da Secretaria Nacional de Aviação Civil, Luiza Deusdará, reforça o papel da regionalização da aviação: "O Ministério de Portos e Aeroportos está concentrando esforços para a regionalização porque acreditamos no potencial desse segmento para a integração nacional e também para a ampliação do acesso a serviços de saúde e outras políticas públicas.”

Segundo Luiza, a prova de que os brasileiros desejam viajar, conhecer o país, visitar familiares distantes, são os recordes de movimentação de passageiros na Região Norte. “Os aeroportos de Manaus, Palmas, Marabá, Rio Branco e Parauapebas somaram mais de 3 milhões de passageiros até setembro deste ano, isso sem contar com o aeroporto de Belém, que ainda terá um salto enorme por conta da COP30".

Copiar textoCopiar o texto
22/11/2025 04:40h

A gordura abdominal é mais perigosa do que você imagina

Baixar áudio

Você tem gordura na barriga e já tentou de tudo para perdê-la? Essa famosa “barriguinha de pai” pode parecer inofensiva, mas é um fator de risco importante para várias doenças.
“A gordura visceral é altamente inflamatória e pode causar resistência à insulina, diabetes, colesterol alto, acúmulo de gordura no fígado, pressão alta, infarto e até derrame”, explica o endocrinologista Dr. Márcio Aurélio Silva Pinto (CRM: 112.092/SP | RQE: 29.169).

Mesmo quem não é obeso pode estar em risco. Essa gordura também está associada a alguns tipos de câncer e doenças neurodegenerativas, como a demência.

A boa notícia é que dá para mudar esse cenário com dieta equilibrada, exercícios (musculação + aeróbico) e acompanhamento profissional. Se mesmo com hábitos saudáveis o problema persistir, procure ajuda especializada. Cuidar da saúde é sempre o melhor caminho.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.

Copiar textoCopiar o texto
22/11/2025 04:35h

Programa do MPor busca atender às necessidades específicas de pessoas neurodivergentes, com foco na inclusão e no conforto durante a experiência aeroportuária

Baixar áudio

O Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE), inaugurou na quinta-feira (20), uma sala multissensorial voltada ao acolhimento de passageiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A nova unidade integra o Programa de Acolhimento ao Passageiro com TEA, promovido pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). 

A cerimônia contou com a presença do secretário executivo do Ministério de Portos e Aeroportos, Tomé Franca, do secretário de Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck e do prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão.

Com a abertura do espaço, a iniciativa alcança a marca de 13 salas instaladas em aeroportos brasileiros ao longo de 2025. Além de Fortaleza, o programa já contempla unidades nos terminais de:

  • Aracaju (SE);
  • Brasília (DF);
  • Campo Grande (MS);
  • Congonhas (SP);
  • Florianópolis (SC);
  • Galeão (RJ), com duas unidades;
  • João Pessoa (PB);
  • Maceió (AL);
  • Recife (PE);
  • Santos Dumont (RJ);
  • Vitória (ES).

Para o secretário executivo do MPor, Tomé Franca, incluir passageiros e democratizar a experiência nos aeroportos é uma política pública prioritária. 

“É orientação do presidente Lula e do ministro Silvio Costa Filho que o nosso trabalho faça com que a aviação brasileira seja para todas e todos. As salas e espaços multissensoriais acolhem e tornam a experiência de viajar mais agradável em nossos aeroportos, atendendo aos passageiros nas suas necessidades”, disse.

Segundo a diretora de operações do Aeroporto Internacional de Fortaleza, Thaís Reder, a iniciativa integra o conjunto de melhorias implementadas pela concessionária Fraport Brasil no terminal.

“É uma satisfação para a Fraport Brasil inaugurar um espaço no Fortaleza Airport projetado para oferecer conforto, redução de estímulos e um ambiente acolhedor aos nossos passageiros que necessitam de uma pausa sensorial durante a viagem”, destacou.

Sala multissensorial

O espaço, localizado em frente ao portão de embarque 11, possui uma área de 63,50 m² e funciona 24 horas por dia. Tem capacidade para acolher até 10 pessoas simultaneamente. Além do mobiliário lúdico e adaptado, possui espaço que simula o interior de um avião para facilitar a adaptação do passageiro com TEA à aeronave.

Cartilha

Como parte das ações voltadas à inclusão, a Pasta lançou a cartilha Inclusão Dentro e Fora do Avião, com texto de Aline Campos e ilustrações de Luana Chinalia. 

A publicação apresenta, de forma lúdica, a história de duas crianças neurodivergentes e oferece orientações sobre direitos, recursos e boas práticas para garantir uma experiência de viagem mais tranquila.

O material está disponível para download no site oficial do MPor e também pode ser encontrado nas salas multissensoriais instaladas em aeroportos de todo o país.

VEJA MAIS:

Copiar textoCopiar o texto
22/11/2025 04:05h

Estudo divulgado na COP30 revela que grupos como o CV e o PCC estão em 45% dos municípios da região, com forte ligação entre narcotráfico, desmatamento e garimpo ilegal

Baixar áudio

Um novo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado durante a COP30, revela uma expansão significativa das facções criminosas na Amazônia Legal. De acordo com a 4ª edição do estudo Cartografias da Violência na Amazônia, o número de municípios sob influência de organizações como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC) saltou de 260 para 344 em 2025, um aumento de 32%. 

Isso significa que 45% dos 772 municípios da Amazônia Legal têm presença de facções criminosas. O estudo identificou 17 facções ativas na região, entre nacionais e internacionais, indicando um panorama complexo e fragmentado.

Principais dados por grupo

  • O Comando Vermelho (CV) está presente em 286 municípios, sendo dominante em 202 deles e em disputa em outros 84.
  • O PCC tem influência direta em 90 cidades da Amazônia: 31 em hegemonia e 59 em disputa. 

Além deles, facções regionais como Bonde dos 40 (B40), Tropa do Castelar, Familia Terror do Amapá e ainda organizações estrangeiras como o Tren de Aragua (Venezuela) e Estado Maior Central (Colômbia) também atuam na região. 

Municípios mais impactados

O relatório do FBSP destaca alguns municípios particularmente afetados:

  • Vila Bela da Santíssima Trindade (MT): município pequeno, estratégico para o tráfico por sua proximidade com a Bolívia. Lá, o número de assassinatos subiu de 12 (em 2022) para 42 (em 2024), em parte atribuído ao domínio do CV sobre o garimpo ilegal. 
  • Rio Preto da Eva (AM): enfrentou forte disputa entre o PCC e o CV até meados de 2024; indícios apontam para o monopólio do CV atualmente.
  • São Félix do Xingu (PA): classificado como município médio, sofre com sobreposição de desmatamento, conflitos por terra, presença de facções e até terras indígenas. 
  • Sorriso (MT): cidade grande e importante para o agronegócio, lidera em taxa de mortes violentas, com 77,7 homicídios por 100 mil habitantes, segundo o estudo.
  • Outros municípios destacados pela violência e conflito com facções: Coari, Iranduba, Tabatinga e Santa Inês (AM), além de Altamira e Itaituba (PA).


Intersecção com crimes ambientais

O relatório também chama atenção para a forma como o crime organizado se articula com a exploração ilegal da floresta:

  • As facções não se limitam ao tráfico de drogas: atuam na extração mineral ilegal, no desmatamento e no garimpo.
  • Em Mato Grosso, por exemplo, o CV passou a cobrar mensalidades de garimpeiros que operam balsas e escavadeiras, sob ameaça de violência para quem não pagar. A lógica de domínio é territorial e financeira: as facções criam uma “simbiose” entre poder bélico (violência) e poder econômico (exploração ilegal de recursos).

Violência letal

Em 2024, foram registradas 8.047 mortes violentas intencionais na Amazônia Legal. 

  • A taxa de homicídios regional ficou em 27,3 por 100 mil habitantes, 31% acima da média nacional.
  • O estado mais letal foi o Amapá, com taxa de 45,1 homicídios por 100 mil habitantes.
  • Quanto às mulheres: 586 mulheres foram assassinadas em 2024 na Amazônia Legal, com uma taxa de 4,1 por 100 mil, 21,8% acima da média nacional. Mato Grosso teve a taxa feminina mais alta (5,3). 

Implicações

O avanço das facções na Amazônia legal traz riscos não só de segurança, mas ambientais e sociais:

  • A presença criminosa concentra-se em territórios estratégicos, como áreas de garimpo, reservas indígenas e regiões remotas de desmatamento. 
  • A expansão pode minar os esforços de governança climática, já que o crime organizado se apropria de rotas de tráfico para lavar dinheiro por meio do desmatamento.

As informações são da Agência Brasil.
 

Copiar textoCopiar o texto
22/11/2025 04:00h

Rinovírus lidera infecções respiratórias entre menores de 14 anos; oito estados seguem em nível de alerta, aponta Fiocruz

Baixar áudio

O mais recente Boletim InfoGripe divulgado nesta sexta-feira (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta um aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes de até 14 anos. Impulsionadas principalmente pelo rinovírus, as notificações atingiram níveis de alerta, risco ou alto risco em cinco estados — Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia e Roraima — até a Semana Epidemiológica 46.

De acordo com o levantamento, uma das causas para o aumento de SRAG em crianças no estado do Rio de Janeiro é a contaminação por metapneumovírus e influenza A. Além disso, o adenovírus também tem colaborado para o crescimento de casos no Pará e em Mato Grosso do Sul. No Pará, houve ainda aumento de casos entre idosos, embora o vírus responsável ainda não tenha sido identificado pelas autoridades de saúde.

O boletim também indica que outros oito estados apresentaram incidência SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco na última semana, mas sem tendência de crescimento no longo prazo (últimas seis semanas). São eles: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Paraíba, Santa Catarina e Sergipe.

Cenário nacional

No cenário nacional, há uma tendência de queda dos casos de SRAG na tendência de longo prazo e de estabilidade na tendência de curto prazo (últimas três semanas).

Entre as capitais, apenas Boa Vista, em Roraima, apresenta nível de atividade considerado de risco para SRAG nas últimas duas semanas epidemiológicas, com manutenção de tendência de alta no longo prazo.

Casos e óbitos

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos de SRAG foi de:

  • 37,8% para rinovírus, 

  • 25,3% para influenza A; 
  • 14,7% para Covid-19; 
  • 5,8% para vírus sincicial respiratório (VSR); 
  • 1,9% para influenza B. 

Entre os óbitos confirmados, foram registrados:

  • 39,4% para Covid-19; 
  • 31,7% para influenza A; 
  • 14,9% de rinovírus; 
  • 3,4% para VSR; 
  • 1% para influenza B.

O levantamento do InfoGripe tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe, atualizados até 15 de novembro, e é referente à Semana Epidemiológica (SE) 46. Confira outros detalhes no link.

Prevenção à SRAG

Diante deste cenário, a pesquisadora do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz) e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella, recomendou, em nota, o uso de uma boa máscara, como a PFF2 ou a N95, em unidades de saúde e por pessoas que estejam com sintomas de gripe ou resfriado. “Também é importante que os pais evitem levar seus filhos para a escola ou creche caso apresentem esses sintomas, para evitar transmitir o vírus para outras crianças”, recomenda. “Além disso, é fundamental que as crianças, assim como os demais grupos prioritários, estejam com a vacinação contra Influenza e Covid-19 em dia”, orienta Portella.

Copiar textoCopiar o texto