14/02/2022 02:00h

Alta é a maior entre os estados que fazem parte da Região Sudeste. Marco do setor elétrico visa expandir o mercado livre de energia, o que pode baratear o preço da conta luz em até 50% para os consumidores residenciais

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Os capixabas tiveram que pagar 8,9% a mais pela conta de luz no ano passado. Em 2021, os moradores do Espírito Santo pagaram, em média, R$ 0,61 para cada quilowatt-hora (kWh) consumido de energia elétrica. Em 2020, o custo médio da tarifa foi de R$ 0,56/kWh. Foi a maior alta da energia entre todos os estados do Sudeste. Os dados são da Superintendência de Gestão Tarifária (SGT) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

Os consumidores residenciais e as pequenas empresas fazem parte do chamado mercado cativo do setor de energia elétrica. Nesse Ambiente de Contratação Regulada (ACR), os cidadãos e os pequenos empresários só podem comprar a energia da distribuidora que atende a sua região, estando sujeitos às tarifas cobradas por essa concessionária. 

No entanto, um projeto de lei (PL 414/2021) em tramitação na Câmara dos Deputados prevê que todos os consumidores brasileiros possam migrar do mercado cativo para o mercado livre de energia elétrica que, hoje, é restrito aos grandes consumidores ou consumidores especiais — que usam carga igual ou superior a 500 quilowatts (kW). No Ambiente de Contratação Livre (ACL), cidadãos e pequenas empresas podem escolher livremente de quem vão comprar energia elétrica e negociar as condições do contrato junto a esses comercializadores. 

O senador Marcos Rogério (PL/RO) foi relator do PL quando da sua aprovação no Senado. O parlamentar está confiante que a matéria será aprovada também na Câmara dos Deputados. Ele destaca que o marco do setor elétrico vai dar mais liberdade aos consumidores. 

“A portabilidade da conta de luz prevista neste texto será um direito de todos os consumidores, inclusive aqueles de baixa tensão, que poderão escolher livremente os fornecedores dos quais comprar energia, ou seja, cada consumidor brasileiro poderá avaliar critérios como preço, fonte a partir da qual a energia é gerada e, assim, definir a sua aquisição”, explica. 

Relator do marco do setor elétrico acredita que projeto será aprovado este ano na Câmara dos Deputados

CEARÁ: novo marco do setor elétrico pode reduzir custos da conta de luz

Energia mais barata

A ideia do projeto de lei é que todos os brasileiros tenham o direito de escolher de quem vão comprar energia elétrica até 42 meses após a sanção presidencial do marco, caso sua aprovação seja confirmada no Congresso Nacional. Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), o mercado livre de energia responde por 35% da energia consumida no país. Porém, esse uso está alocado em apenas 10 mil consumidores — menos de 0,03% dos consumidores brasileiros. 

O presidente da Abraceel, Rodrigo Ferreira, diz que o principal mérito do marco do setor elétrico é a abertura total do setor, o que deve ocorrer, no máximo, até o fim de 2025 para todos os brasileiros. 

“Essa abertura seria tão revolucionária quanto foi a abertura do mercado de telecomunicações para a sociedade brasileira. A partir do momento em que o mercado for aberto, você vai ver comercial de televisão vendendo energia elétrica tal qual você vê comercial de TV, hoje, vendendo banco, banda de internet, telefonia celular, TV a cabo, streaming. Passa a ser um produto que o consumidor, então, pode comprar livremente. Vai haver uma concorrência muito grande e a busca por esse atendimento ao consumidor fará o preço diminuir. A concorrência sempre faz o preço diminuir”, afirma. 

A expectativa é que novas empresas entrem para o mercado de venda de energia elétrica, que atualmente é um monopólio das distribuidoras. A concorrência entre elas deve baratear o preço da conta de luz entre 30% e 50%, estima a Abraceel. “Sem dúvida alguma a energia no mercado livre terá uma redução significativa de preço, como já tem para a parcela que é livre. Hoje, 85% da energia consumida na indústria é do mercado livre. A CCEE [Câmara de Comercialização de Energia Elétrica] vem batendo recordes de migração mês a mês. Quem pode ser livre está migrando e numa velocidade cada vez maior”, diz Rodrigo. 

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07/02/2022 02:00h

Autoridades pedem que a população fique atenta para eliminar possíveis focos do mosquito

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A taxa de incidência de zika na região, ou seja a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e a chikungunya. Moradora de Belo Horizonte, Nirma Damas, de 68 anos, já pegou dengue e conta que a infecção mudou a postura de cuidados: “E a partir daí eu passe a cuidar mais ainda dessas questões pra evitar, e também vigio os meus vizinhos, peço pra eles também manterem a situação da casa deles, do quintal deles, de forma que não acumule água, pra gente evitar a procriação do mosquito da dengue.”

Mais de 3.324 casos de infecção por dengue foram registrados em toda a região. Cataguases teve 1.791 casos em 2021. Outros três municípios também estão com índice de incidência considerado alto: Laranjal, Leopoldina, Santana de Cataguases. Os dados são do Ministério da Saúde.

O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar: “O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”

Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina. Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Para evitar a proliferação do mosquito, a população deve checar calhas, garrafas, pneus, lixo, vasos de planta e caixas d’água. Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.

Dengue: sintomas costumam ser leves, mas podem evoluir para casos graves

Brasil tem queda de 42,6% nos casos de dengue entre 2020 e 2021, mas números ainda são altos

Situação do País

O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. 

Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.

O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um anoo para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.

Cuidados necessários

Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:

  1. Vire garrafas, baldes e vasilhas para não acumularem água.
  2. Coloque areia nos pratos e vasos de plantas.
  3. Feche bem os sacos e lixo.
  4. Guarde os pneus em locais cobertos.
  5. Tampe bem a caixa-d´água.
  6. Limpe as calhas.

Para o combate é necessário unir esforços com a sociedade para eliminar a possibilidade de locais que possam acumular água. Os ovos da fêmea do Aedes aegypti podem ficar incubados durante um ano e eclodir em apenas cinco dias quando entram em contato com a água. "É preciso manter os cuidados durante todo o ano por 365 dias”, reforça o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka.   

Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina. 

Veja no mapa a incidência de dengue no seu município

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15/09/2021 03:00h

Na pandemia, houve uma redução de 40% no município. Unidade faz apelo por novos doadores

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O tipo sanguíneo O positivo está em estado crítico no Hemocentro Regional de Eunápolis. A informação é da responsável administrativa da unidade, Karoline Cavalcante, que faz um apelo a todos que moram na região para que procurem o local e doem sangue. Além da carência para essa tipagem, ela explica que houve uma redução de até 40% no número de doadores em Eunápolis e que as tipagens negativas também se encontram em estado de alerta. 

“Gostaria de enfatizar a todos que o sangue não pode ser comprado na indústria. O sangue depende da ação solidária do próximo. Então, nós precisamos muito da sua ajuda. Compareça ao hemocentro e realize sua doação”, clama Karoline.

O motorista Rafael Lopes, 38 anos, se sentiu realizado ao doar sangue. Morador do Bairro do Uruguai na Bahia, ele doa há uma década. “No dia do meu aniversário, sempre tomo essa atitude de agradecer a Deus pelo dom da vida e faço isso doando sangue. Todas as vezes eu vou ao Hemoba, aqui em Salvador, doar voluntariamente, pois sei que muita gente precisa. Eu me sinto realizado em saber que estou sendo útil para a humanidade, estou muito satisfeito”, comemora.

Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a população precisa entender a importância de ir ao hemocentro e às unidades de coleta para doar sangue ou medula óssea. Mesmo com a pandemia, as doações não podem parar. Só assim os estoques de sangue podem ser abastecidos diariamente, evitando situações de emergência e escassez.

“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa”, alerta.

Onde doar sangue na Bahia

Interessados em doar sangue e medula óssea podem procurar, além do hemocentro coordenador do estado, em Salvador, os hemocentros regionais de Barreiras e Eunápolis ou uma das mais de 20 unidades espalhadas por toda a Bahia. Todos os hemocentros e unidades de coleta estão agendando as doações por telefone e pelo site do Hemoba (saude.ba.gov.br/hemoba/). 

Quem mora na microrregião de Porto Seguro, composta por 19 municípios, entre eles Caravelas, Mucuri  e Teixeira de Freitas pode procurar o Hemocentro Regional do Extremo Sul, em Eunápolis, localizado na Avenida Brilhante, sem número, no bairro Pequi ou discar para (73) 3261-1845.

Doadores dos municípios de Baianópolis, Catolândia, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, podem procurar o Hemocentro Regional de Barreiras que fica na Rua Paulo Afonso, sem número, Barreirinhas (ao lado do Hospital Municipal Eurico Dutra). O telefone para contato é o (77) 3613-3799. 

Após uma semana da retomada das atividades comerciais em Salvador, dois postos de coleta de sangue da Hemoba foram abertos nos centros comerciais Salvador Shopping e Salvador Norte Shopping, atendendo demanda espontânea, de segunda a sábado, seguindo todos os protocolos de segurança estabelecidos pelo Salvador Shopping e pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur). 

Para saber mais sobre horários de funcionamento e endereços, acesse o mapa abaixo.

Critérios para doar sangue

De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.

Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.

Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.

Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.

Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse saude.ba.gov.br/hemoba.

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14/09/2021 03:00h

Situação está associada à pandemia da Covid-19, depois que muita gente ficou receosa de sair de casa. Enfermeira faz apelo por novas doações de sangue

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A Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) de Quirinópolis precisa de uma atenção especial para as tipagens sanguíneas O negativo e B negativo, conforme aponta a enfermeira responsável pelo local, Louane Paula Dias. A baixa se deve à pandemia da Covid-19 instalada no país, quando muita gente passou a ter receio de ir ao hemocentro e fazer sua doação. 

“Para doar sangue, a gente gasta apenas alguns minutos. Dessa forma, podemos salvar até quatro vidas. Os critérios são básicos e simples. Seja você também um doador e procure um hemocentro mais próximo”, clama a enfermeira da UCT de Quirinópolis.

A fisioterapeuta Jordana Costa, 28 anos, disse que sentiu medo na primeira vez que doou sangue. No entanto, desde então, nunca mais parou de ajudar quem precisa. 

“É um ato de solidariedade e amor ao próximo. É muito gratificante para mim. Muita gente tem medo de doar, mas só de saber que eu vou salvar muitas vidas, eu me sinto emocionada e feliz”, comove-se a moradora do município de Britânia.

O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, reforça a importância da doação regular. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa”, disse o ministro.

Onde doar sangue em Goiás

Interessados em doar sangue e medula óssea podem procurar, além do hemocentro
coordenador do estado, em Goiânia, um dos quatro hemocentros regionais instalados em Catalão, Ceres, Rio Verde e Jataí, ou uma das UCTs. 
Quem mora em Cachoeira Alta, Itajá, Lagoa Santa, Paranaiguara e em outras quatro cidades da região de Quirinópolis pode procurar a Unidade de Coleta e Transfusão de Quirinópolis na Rua Júlio Borges número 48, bairro Centro. 

Já os moradores de Niquelândia, Mara Rosa, Formoso, Estrela do Norte ou Alto Horizonte devem procurar a Unidade de Coleta e Transfusão de Porangatu na Rua 04, lote 13, sem número.

O hemocentro localizado em Ceres, no centro goiano, atende, sobretudo, a outros 21 municípios. Entre eles, estão: Goianésia, Itapaci, Nova Glória, Santa Isabel e Uruana. A unidade fica na Rua 29, número 576, Centro. O telefone para contato é o (62) 3307-3843.

Já o hemocentro de Catalão, no sul de Goiás, está mais próximo de 10 cidades, como Anhanguera, Cumari, Davinópolis, Nova Aurora e Três Ranchos. A unidade está localizada na Rua Osório Vieira Leite, número 78, Bairro São João e o telefone é o (64) 3441- 4013. 

Quem mora em Aparecida do Rio Doce, Castelândia, Mineiros, Santa Helena de Goiás, Serranópolis ou em um dos outros 13 municípios que fazem parte da microrregião do Sudoeste de Goiás, pode procurar o hemocentro regional de Rio Verde, que fica na divisa da Rua Augusta de Bastos com a Rua Luiz de Bastos, número 395, Centro, cujo telefone é o (64) 3613-1026, ou o hemocentro regional de Jataí, localizado na divisa da Rua Joaquim Caetano com a Rua Caçu, sem número, Bairro Divino Espírito Santo. O telefone é o (64) 3632-8778. 

Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades mais próximas de você, veja o mapa abaixo.

Critérios para doar sangue e medula óssea

De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o
cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.

Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.

Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue
pode ajudar até quatro pessoas. Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.

Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse hemocentro.org.br.

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14/09/2021 03:00h

Redução no número de doações se deve à pandemia do coronavírus instalada no país

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O Hemocentro Regional de Barreiras está com as tipagens sanguíneas negativas em estado bastante preocupante. A instituição aproveita para sensibilizar a população da região para se solidarizar doando sangue, principalmente agora diante do atual cenário da Covid-19. De acordo com Dulce Rodrigues, responsável administrativa pelo local, a pandemia reduziu bastante o número de doações.

“Nossos estoques estão críticos devido ao aumento de consumo diante desse cenário que estamos vivenciando.  Então, fazemos um apelo à população que faça o seu agendamento pelo telefone ou site”, disse.

O motorista Rafael Lopes, 38 anos, se sentiu realizado ao doar sangue. Morador do Bairro do Uruguai, na capital baiana, ele doa há uma década. “No dia do meu aniversário eu sempre tomo essa atitude de agradecer a Deus pelo dom da vida e faço isso doando sangue. Todas as vezes eu vou ao Hemoba, aqui em Salvador, doar voluntariamente, pois sei que muita gente precisa. Eu me sinto realizado em saber que estou sendo útil para a humanidade, estou muito satisfeito”, comemora.

Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a população precisa entender a importância de ir ao hemocentro e às unidades de coleta para doar sangue ou medula óssea. Mesmo com a pandemia, as doações não podem parar. Só assim os estoques de sangue podem ser abastecidos diariamente, evitando situações de emergência e escassez.

“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa”, afirmou.

Onde doar sangue na Bahia

Interessados em doar sangue e medula óssea podem procurar, além do hemocentro coordenador do estado, em Salvador, os hemocentros regionais de Barreiras e Eunápolis ou uma das mais de 20 unidades espalhadas por toda a Bahia. 

Doadores dos municípios de Baianópolis, Catolândia, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves e São Desidério, podem procurar o Hemocentro Regional de Barreiras que fica na Rua Paulo Afonso, sem número, Barreirinhas (ao lado do Hospital Municipal Eurico Dutra). O telefone para contato é o (77) 3613-3799. 

Quem mora na microrregião de Porto Seguro, composta por 19 municípios, entre eles Caravelas, Mucuri  e Teixeira de Freitas pode procurar o Hemocentro Regional do Extremo Sul, em Eunápolis, localizado na Avenida Brilhante, sem número, no bairro Pequi ou discar para (73) 3261-1845.

Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades mais próximas de você, veja o mapa abaixo.

Critérios para doar sangue

De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.

Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Todos os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.

Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.

Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.

Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse saude.ba.gov.br/hemoba.

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26/08/2021 03:00h

Unidade convida novos voluntários para ajudar pacientes que precisam de transfusão

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Com queda significativa de quase 50% no número de doações, em razão da pandemia do novo coronavírus, o Hemocentro Regional de Floriano precisa de novos doadores regulares. Há também uma carência maior nas tipagens O negativo, bastante utilizado em acidentados; e AB negativo, como informa a coordenadora do Hemocentro Regional de Floriano, Elyomara Elayne Carvalho.

Ela também explica a importância de ser um doador regular. “Uma única bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. Seja você também esperança para quem precisa, doe sangue, doe vida”, clama.

O professor de informática Francisco César Veras, 32 anos, doa sangue há aproximadamente uma década e sempre que pode vai ao Hemocentro Regional de Floriano ajudar. 

Morador do bairro Ibiapaba, ele acredita que doar é um ato solidário. “Quando eu era criança, lembro que tinham muitas campanhas de doação de sangue por meio de unidades móveis e eu sempre presenciava minha mãe indo lá. Então eu copiei a ideia e me sinto muito bem em estar ajudando”, relembra.

O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, reforça a importância da doação regular. “Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa”.

Onde doar sangue no Piauí

Interessados em doar sangue e medula óssea podem procurar, além do hemocentro coordenador do estado, em Teresina, um dos três hemocentros regionais instalados em Floriano, Picos e Parnaíba. 

Moradores de Nazaré do Piauí, Rio Grande do Piauí, São Francisco do Piauí, São José do Peixe e outros sete municípios podem procurar o Hemocentro Regional de Floriano que fica na Rua João Dantas, número 1161, bairro Manguinha, cujo telefone é (89) 3522-2020.

Já a unidade de Picos, no sudeste do estado, fica próxima de 19 cidades como, por exemplo, Geminiano, Paquetá, Colônia do Piauí, São João da Canabrava, Bocaina e Oeiras. O hemocentro está situado na Praça Antenor Neiva, sem número, bairro Bomba. Para informações, ligue (89) 3421-0704.

O hemocentro regional de Parnaíba, no litoral piauiense, atende a 14 municípios. Entre eles,  Cajueiro da Praia, Ilha Grande, Luís Correia, Piracuruca e São José do Divino. A unidade está localizada na Praça Antônio Monte, sem número, Centro. O telefone para contato é o (86) 3321-2854.
Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades mais próximas de você, veja o mapa abaixo. 

Critérios para doar sangue e medula óssea

De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.

Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. As pessoas vacinadas devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.

Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.

Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.

Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea acesse hemopi.pi.gov.br.

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26/08/2021 03:00h

O local é responsável pelo atendimento de 46 municípios. Unidade intensifica estratégias para aumentar estoque, apesar do armazenamento estável

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Apesar de a pandemia da Covid-19 ter diminuído a ida de novos voluntários à doação de sangue aos hemocentros e ter causado instabilidade nos estoques, a unidade do Hemoal (Hemocentro de Alagoas) em Arapiraca mantém níveis sanguíneos seguros. No entanto, a prática da doação não pode parar, pois a unidade é responsável por 46 municípios, como Lagoa da Canoa, Craíbas e São Sebastião.

Gerson Alberto, supervisor do Hemoal em Arapiraca, conta que a unidade pensou em várias estratégias para captar mais doadores de sangue, principalmente a partir de visitas aos municípios e povoados da região alagoana. “As estratégias têm sido ir a entidades religiosas, comunidades, zonas rurais, povoados e associações de bairros, multiplicando a informação para que as pessoas possam conhecer a hemorrede'', destaca.

Doe mais

Iriane Martins, 35 anos, moradora do Bairro Pilar, em Alagoas, acredita que as pessoas precisam ser mais empáticas e exercer esse gesto de solidariedade. “Principalmente agora na pandemia em que todos precisam doar mais. A doação é muito mais que tirar uma bolsa de sangue, é também um método de autoavaliação e de saber como está a sua saúde”, assegura a professora de Língua Portuguesa. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, estima que cerca de três milhões de doações são feitas ao ano e que essa prática deve continuar. Dessa forma, é importante procurar um hemocentro mais próximo para fazer sua doação de sangue ou medula óssea. 

“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente, com a nossa união, a vida se completa”, afirmou.

Onde doar sangue em Alagoas

Todos os hemocentros e unidades de coleta estão agendando as doações por telefone ou pelo site do Hemoal (cidadao.saude.al.gov.br/transparencia/doacoes/). 
Para doar em Arapiraca, que atende a municípios como Campo Grande, Feira Grande ou Lagoa da Canoa, disque (82) 3521-4934. A unidade fica na Rua Desportista Ernesto Alves Siqueira, número 49, Centro.  

Quem desejar doar na capital Maceió, pode ligar para o (82) 3315-2109. O doador também pode solicitar a Hemovan, que permite que grupos de 10 a 15 pessoas se reúnam e sejam transportados até Maceió ou Arapiraca para coleta.

Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades mais próximas de você, veja o mapa abaixo. 
Critérios para doar sangue e medula óssea.

De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.

Vale lembrar que até mesmo quem foi infectado pelo coronavírus pode doar sangue e medula óssea. No entanto, é necessário aguardar 30 dias após completa recuperação da doença. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. Já os vacinados devem esperar o tempo de imunização, que vai depender da marca do imunizante.

Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.

Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.

Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse saude.al.gov.br.

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25/08/2021 17:00h

Órgão pede que a população doe sangue para manter os estoques de todos os hemocentros do país bem abastecidos

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As doações de sangue caíram 10% desde a pandemia da Covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde. Diante disso, o órgão pede que a população doe sangue para manter os estoques de todos os hemocentros do país bem abastecidos.  Segundo a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados da pasta, o órgão acompanha diariamente o quantitativo de bolsas nos hemocentros estaduais, o que permite minimizar o impacto de eventuais desabastecimentos de sangue. 

Em 2020, por exemplo, em todo o país foram coletadas um total de 2.958.665 bolsas de sangue, segundo o Ministério da Saúde. Entre 2019 e 2020, os estados que mais registraram queda nas doações de sangue foram São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Em números absolutos, no mesmo período, os estados que mais coletaram sangue foram o Acre e o Distrito Federal. Apesar de São Paulo ter apresentado uma queda, ano passado o estado assumiu a liderança na coleta de sangue. 

Dados do Ministério da Saúde mostraram que em janeiro de 2021 foram coletadas 246.360 bolsas de sangue. Por sua vez, em fevereiro, o número foi para 245.598 e, em março, o número diminuiu para 242.289, ou seja, o primeiro trimestre deste ano contabilizou 734.247 doações.

Os hemocentros que apresentaram uma redução crítica no número de coletas de sangue e que precisaram acionar o Plano Nacional de Contingência de Sangue foram: Hemopi (Piauí), Hemosc (Santa Catarina),  Fhemeron (Rondônia), Hemope (Pernambuco), Hemocentro de Campinas e Fundação Pró-Sangue (SP), Hemose (Sergipe), Hemepar (Paraná), Hemocentro de Belo Horizonte (MG) e Hemoap (Amapá).

Atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue. Isso representa, em média, 14 doações a cada mil habitantes. O Governo Federal, por meio do órgão, incentiva todos os brasileiros a doarem sangue frequentemente, gesto que pode salvar vidas.

“Vamos aproveitar essa oportunidade para reafirmar não só as ações de enfrentamento à pandemia, mas também a necessidade contínua de cumprir o preceito constitucional da saúde como direito fundamental. O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente, com a nossa união, a vida se completa”, destacou o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga. 

Com o objetivo de manter os estoques bem abastecidos, é necessário que mulheres doem três vezes ao ano e, homens, até quatro vezes no mesmo período. Doar não é prejudicial à saúde, uma vez que o volume retirado da pessoa é reposto em até 24h.

Bolsas remanejadas

Dados do Ministério da Saúde apontaram que em 2020 foram remanejadas 2.481 bolsas de concentrado de hemácias entre os hemocentros coordenadores estaduais. Em 2021, até o mês de maio, foram 185 bolsas.

Oportunidade única

Rebeca Barbosa, 32, doa sangue há muitos anos e garante que é algo simples de fazer e que demora menos de 30 minutos. Moradora do Bairro Meireles, em Fortaleza, a coordenadora administrativa explica que a doação é prática, já que é possível agendar por meio do Whatsapp. “Acredito que é um gesto simples e que qualquer um pode fazer, principalmente pessoas que são saudáveis. Dessa forma, você pode ajudar e salvar várias pessoas que estão doentes ou incapacitadas, não custa nada”, afirma.

O baiano Rafael Lopes, 38 anos, doa sangue sempre que pode. O motorista conta que sempre que faz aniversário toma uma atitude de agradecer pelo dom da vida. “Eu faço isso doando sangue. Sempre que posso vou ao Hemoba. Eu sou voluntário, mas quando alguém precisa e solicita eu também vou. É muito incrível ser útil dessa forma”, garante ele, que mora no Bairro Uruguai da Cidade Baixa, na Bahia, e doa sangue há uma década.

Jordana Costa, 28 anos, disse que doar é um ato solidário. “É gratificante. Desde a primeira vez que doei, eu nunca mais parei. Só de eu saber que vou salvar muitas vidas me sinto feliz e emocionada”, conta a fisioterapeuta e moradora do município de Britânia, no interior de Goiás.

O brasiliense e comunicólogo organizacional Victtor Almeida, de 29 anos, também faz parte desse time que ajuda a salvar vidas. Motivado por uma amiga, ele foi ao hemocentro pela primeira vez. “A importância de doar é fazer o bem sem olhar a quem. A não ser que você tenha algo que te impede de doar, procure um hemocentro e ajude”, apela.

Foto: Luara Baggi

Como doar sangue

Para doar sangue, alguns requisitos devem ser observados. Estão aptas pessoas entre 16 e 69 anos com mais de 50 quilos. É preciso levar documento oficial com foto. Menores de 18 anos devem ter autorização formal dos responsáveis para fazer o procedimento, que é simples, rápido e seguro.

O doador precisa estar alimentado, evitando alimentos com alta taxa de gordura; aguardar duas horas antes caso já tenha almoçado; ter dormido seis horas nas últimas 24h. Pessoas entre 60 e 69 anos só podem doar se já tiverem feito antes dos 60. Para os homens, a doação pode ser feita quatro vezes ao ano, com intervalos de dois meses entre as doações. 

Para mulheres são permitidas três vezes ao ano, com intervalo de três meses. De acordo com  Marina Aguiar, médica hematologista do Hospital Anchieta de Brasília, em cada doação é coletado 450 ml de sangue. “Isso não prejudica em nada a saúde do doador, porque é retirado menos de 10% do volume sanguíneo total do adulto. É justamente por esse motivo que a pessoa precisa ter 50 quilos”, explica.

Quem já teve Covid-19 pode doar?

Segundo o Ministério da Saúde, quem foi infectado pela Covid-19 também pode doar sangue, desde que espere 30 dias após a completa recuperação e desaparecimento total dos sintomas. Quem teve contato com pessoas infectadas também precisa esperar 14 dias para poder fazer a doação, apresentando RT-PCR negativo e ausência de sintomas. 

Vale lembrar que uma única bolsa pode salvar até quatro vidas. “Além de dar esperança a quem precisa, doar sangue ajuda na renovação das células velhas e colabora com a redução de oxidativos, que poderá combater certos tipos de câncer”, explica a hematologista Marina Aguiar.

E quem já se vacinou?

Imunizados contra a Covid-19, devem esperar um período para poder doar sangue e esse tempo varia conforme a marca do imunizante. Confira na tabela abaixo:

Laboratório

Inaptidão para doação de sangue

Coronavac

48 horas

Astrazeneca/Oxford/Fiocruz

7 dias

BioNTech/Fosun Pharma/Pfizer

7 dias 

Janssen-Cilag

7 dias

Gamaleya National Center

7 dias 

Fonte: Ministério da Saúde

Dados sobre medula óssea

O Ministério da Saúde informa que o número de cadastrados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea é de 5.389.642 e que o número de pessoas que aguardam o transplante no país é 821. Com doadores já identificados, são 798 pacientes.

Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso. Para se cadastrar, é necessário procurar um hemocentro mais próximo e permitir uma pequena coleta para identificar o tipo sanguíneo. Logo depois, o cadastro é repassado para o Redome, que fará o cruzamento de dados entre doador e paciente e identificará a compatibilidade.

Doar sangue e medula é seguro! Com a pandemia, todos os protocolos de contenção contra a Covid-19 estão sendo realizados. No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto.

Quem tem tatuagem pode doar?

A hematologista Marina Aguiar explica que quem tem tatuagem pode doar sangue após um ano do procedimento. Ela garante que, depois desse período, a pessoa pode doar tranquilamente.

Homossexuais podem doar sangue?

Em 2020, o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a permitir a doação de sangue por homossexuais, o que, até então, era proibido. “Antigamente, existiam discursos de que as DST’s eram transmitidas por homossexuais e que esse grupo gerava risco ao processo de doação, mas isso é um princípio inconstitucional, pois fere a lei de igualdade. Os heterossexuais também podem transmitir essas doenças dependendo do grupo de risco e promiscuidade que eles tiverem”, afirma a médica.

Quem recebeu transfusão pode doar?

Pessoas que já receberam transfusão de sangue também podem doar. Basta esperar um ano. “Esse impedimento temporário é para garantir que a transfusão não transmite nenhuma doença infecciosa a quem pretende doar”, explica a hematologista do Hospital Anchieta.

Impedimentos definitivos para doar

Pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade ou tentam apresentado Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) como hepatite B e C, Aids (Vírus HIV), doenças ligadas ao vírus HTLV I e II, doenças de chagas, uso de drogas ilícitas e malária estão impossibilitadas, definitivamente, de doar. 

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14/07/2021 18:50h

Ministro detalhou ações da pasta para combater a pandemia no país em audiência na Comissão de Seguridade Social e Família, na Câmara

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta quarta-feira (14) que metade da população brasileira vacinável, isto é, acima dos 18 anos, vai receber as duas doses da vacina contra a Covid-19 até setembro.  A projeção de imunização de 50% dos adultos, aproximadamente 80 milhões de pessoas, foi dada por Queiroga à Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. 

“Foi perguntado quando teríamos um maior percentual da população vacinada com a segunda dose. A expectativa é de que em setembro tenhamos 50% da população vacinável, ou seja, acima de 18 anos, imunizada”, declarou. 

Queiroga voltou a confirmar que, com o andamento da vacinação no país, será possível vacinar toda a população brasileira adulta com duas doses até o fim do ano. Já o grupo mais vulnerável de pessoas deve ter completado o esquema vacinal até setembro. 

Até o final de agosto, o Brasil deve receber cerca de 100 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus. São esses números que dão suporte à projeção do ministro da Saúde, que explica as ações da pasta para acelerar a campanha de vacinação. 

“O que o MS tem feito é buscar a antecipação de doses, o que já conseguimos com a Jassen, cerca de 1,8 mi de doses, que estavam previstas para o último trimestre. Também conseguimos antecipação de 7 mi de doses da Pfizer para julho”, destacou. 

O ministro da Saúde relatou que se reuniu com Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, nesta terça-feira (13). Do encontro, ficou acordado que o Consórcio Covax Facilty, iniciativa liderada pela organização para aquisição e distribuição de imunizantes, vai enviar quatro milhões de doses ao Brasil nas próximas semanas. Um milhão deve chegar até amanhã, disse Queiroga. Mais três milhões de vacinas desembarcam no país nas próximas semanas. 

O Ministério da Saúde distribuiu mais de 147 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para estados e municípios. Dessas, 117 milhões foram aplicadas, sendo cerca de 85,7 milhões referentes à primeira dose e 31,6 milhões à dose de reforço ou única, no caso do imunizante da Janssen. 

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Antecipação da segunda dose

Durante a audiência, o ministro da Saúde foi questionado sobre os entes da federação que estão antecipando a aplicação da segunda dose de vacinas, como alternativa para frear o avanço de variantes da Covid-19 pelo país. O estado do Rio de Janeiro, por exemplo, vai antecipar em quatro semanas a dose de reforço da vacina da AstraZeneca, cujo intervalo entre as duas doses recomendado é o dobro. 

Queiroga afirmou que deveria prevalecer o intervalo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o mesmo que é informado pelas fabricantes das vacinas durante o processo de obtenção do registro. "Não há um consenso na ciência a respeito disso. Pelo contrário. O que tenho visto é os pesquisadores da AstraZeneca dizerem que o espaçamento garante maior eficácia das vacinas”, avaliou. 

Ele também lembrou que 3,4 milhões de brasileiros não retornaram às salas de vacinação para tomar a segunda dose. O problema ensejou até a criação de uma campanha de conscientização promovida pela pasta em suas redes sociais. 

Vacinação de adolescentes

O ministro da Saúde também esclareceu qual o entendimento do órgão sobre a inclusão dos adolescentes entre 12 e 18 anos entre as pessoas que devem receber a vacina. Atualmente, o Programa Nacional de Imunização (PNI) só prevê a imunização de pessoas que atingiram a maioridade. 

No Brasil, apenas a Pfizer tem autorização da Anvisa para vacinar adolescentes. Queiroga disse que o Ministério da Saúde deve se posicionar sobre o assunto nas próximas semanas. “Não há uma evidência sólida em relação à vacinação de adolescentes. Mas isso é alvo de discussão no PNI e esse tema será discutido na próxima reunião do PNI, a inclusão de adolescentes entre 14 e 18 anos”, adiantou. 

“Se esse grupo for incluído pelo PNI, essa decisão deve ser capilarizada para o Brasil inteiro. O que discordamos é que, na ponta, municípios de forma discricionária façam alterações no que foi pactuado pela Câmara Técnica Tripartite”, criticou. 

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Testagem

Mais uma vez, o ministro prometeu a implementação de uma política de testagem em massa da população. A meta do Ministério da Saúde é testar com o teste de antígeno até 20 milhões de brasileiros por mês. O programa já está aprovado em todas as esferas, com participação do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). 

A ideia do órgão é testar sintomáticos que deem entrada na Atenção Primária à Saúde em busca de atendimento e assintomáticos, em locais de grande circulação, como aeroportos, rodoviárias e transporte público, isolando os casos positivos e seus contactantes. 

“Já distribuímos 3 milhões de testes de antígenos rápidos. Essa política de testagem já está aprovada. Estamos em detalhes finais para aquisição desses testes junto a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Isso envolve não só o teste em si, mas o rastreamento desses indivíduos com o devido isolamento dos casos positivos”, concluiu. 

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04/07/2021 17:20h

A subida acabou por interromper uma queda que já durava três meses consecutivos, quando acumulou perda de 4,7%

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A produção industrial nacional avançou 1,4% no mês de maio deste ano, em comparação ao mês anterior. Isso interrompeu uma queda que já durava três meses consecutivos, quando acumulou perda de 4,7%. Se compararmos ao mês de maio de 2020, o crescimento foi ainda maior: 24,0%, sendo a nona taxa positiva consecutiva e a segunda mais elevada da série histórica. 

Esse avanço foi acompanhado por duas das quatro grandes categorias econômicas e 15 dos 26 ramos pesquisados. As influências positivas mais significativas vieram de produtos alimentícios, com 2,9%; produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com 3,0%; e por indústrias extrativas, que subiram 2,0%.

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Por outro lado, entre as dez atividades em queda, os principais impactos negativos foram de produtos de borracha e de material plástico (-3,8%); máquinas e equipamentos (-1,8%); e produtos têxteis (-6,1%), que acumula perda de 26,5% em cinco meses seguidos de quedas.

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