É gripe ou Covid-19? Essa é uma pergunta frequente desde que a doença se alastrou pelo mundo. Em grande parte pelas pessoas responsáveis por crianças pequenas. Apesar de os sintomas dos dois vírus serem parecidos, em tempos de pandemia é preciso não descuidar e agir de forma segura perante as crianças e todos ao redor.
De acordo com a médica epidemiologista, pesquisadora do CNPq e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Ethel Maciel, é preciso ter atenção a todas as reações diferentes que a criança apresentar. “No meio de uma pandemia qualquer sinal ou sintoma que é diferente do que a criança estava ontem e hoje está em um estado mais febril, com desânimo e às vezes diarreia, coriza ou nariz escorrendo, é importante ficar em casa e comunicar a escola, além de fazer o teste diagnóstico para excluir a Covid-19”, destacou.
Para a médica, mesmo que os exames digam que não é Covid-19, é preciso que a criança permaneça em casa para não contaminar outras crianças com algum outro vírus. Um dado importante e que colabora com a opinião da médica é o de que, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), mais de 1,9 milhão de crianças e adolescentes relataram infecção pela doença só em 2021.
A epidemiologista Ethel Maciel, ainda explica que mesmo que a criança tenha histórico de alergias ou alguma doença respiratória, é importante não descuidar e levar o pequeno ao pediatra caso apareçam sintomas de gripe ou do novo coronavírus. “Mesmo que os familiares desconfiem de uma alergia, e não ser Covid-19, em uma pandemia nós temos que atribuir ao vírus que está circulando de uma forma mais predominante, como o agente causador daquele sinal e sintoma”, esclareceu.
Crianças de até 9 anos estão adoecendo mais por vírus respiratórios
Vacina da Janssen contra a Covid-19 precisa de duas doses; entenda
É importante destacar que doenças respiratórias diferentes da Covid-19 estão causando muitas internações de crianças recém-nascidas até os nove anos de idade, como revelou o último Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado no final de outubro. As informações mostram que entre as crianças de 0 a 9 anos, foi observada uma estabilização de casos semanais registrados como Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em valores entre 1.000 e 1.200, próximos ao que se registrou no pico de julho de 2020 (quando foram registrados 1.282 casos na Semana Epidemiológica 29).
Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), mesmo com a vacinação aumentando por todo o mundo, pais e mães devem continuar a incentivar as crianças a tomarem as mesmas precauções de antes para ajudar a prevenir o contágio e a disseminação da Covid-19.
E a respeito da vacinação para crianças e jovens, o laboratório da Pfizer/BioTech anunciou, na última segunda-feira (22), que um estudo preliminar apontou para eficácia de 100% para pessoas entre 12 e 15 anos de idade que completaram o esquema vacinal com duas doses da vacina Pfizer. O estudo acompanhou 2.228 participantes por sete dias durante mais quatro meses após a segunda dose.
O Brasil registrou mais 10.312 casos e 284 óbitos por Covid-19, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 22.030.182 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,15%. O índice médio de letalidade do País está em 2,8%.
RJ 5,15%
SP 3,46%
AM 3,22%
PE 3,16%
MA 2,83%
PA 2,80%
GO 2,67%
AL 2,62%
PR 2,60%
CE 2,60%
MS 2,56%
MG 2,54%
MT 2,52%
RO 2,43%
RS 2,42%
PI 2,18%
BA 2,17%
SE 2,17%
ES 2,13%
PB 2,12%
DF 2,10%
AC 2,10%
RN 1,98%
TO 1,70%
SC 1,62%
AP 1,61%
RR 1,60%
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
As crianças menores de 12 poderão ser beneficiadas com a liberação da vacina contra a Covid-19 ainda este ano. De acordo com informações da Pfizer Brasil, a farmacêutica já apresentou dados para a Anvisa analisar a recomendação ou não das vacinas para essa população aqui no Brasil. A líder médica da área de vacinas da Pfizer Brasil, Dra. Julia Spinardi, explicou que o processo ainda está no começo, mas já foram apresentadas informações favoráveis em estudos europeus, recomendando a vacina para crianças.
“Nós já iniciamos a tratativa de submissão, junta à Anvisa, com o mesmo pacote e os mesmos dados para essa população. A gente espera que até o final de novembro, seja possível concluir esses trâmites de análise e de apresentação de dados, para que a agência possa se posicionar a respeito da autorização ou não do uso da vacina para a população de 5 a 12 anos de idade”, destacou a Dra. Spinardi.
Essa declaração foi realizada nesta quinta-feira (11), durante a apresentação do resultado de uma pesquisa sobre o que a população brasileira acha da vacinação contra a Covid-19 e outras vacinas rotineiras no calendário de todo cidadão, como poliomielite e sarampo. Essa pesquisa foi encomendada em conjunto entre a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Pfizer Brasil.
De acordo com a pesquisa, 75% dos entrevistados dizem se sentir muito seguros com o aumento na taxa de pessoas vacinadas. Apenas 20% se declararam inseguros ou muito inseguros, porque gostariam que mais pessoas já estivessem imunizadas. Apesar disso, a preocupação com uma nova onda de Covid-19 é real, já que 86% afirmam ter muito ou um pouco de medo de acontecer novamente.
Para infectologista, redução de mortes comprova eficácia da vacinação
Estados e municípios recebem R$ 308 milhões para ações de enfrentamento da pandemia
A maioria das pessoas mostra entender a importância da imunização contra a doença e afirma ter incentivado outros a se vacinarem. Quando questionados sobre os grupos que encorajaram a tomar a vacina, 85% responderam familiares, 61% amigos, 38% colegas de trabalho e/ou funcionários e 36% vizinhos.
Entre outros assuntos, a pesquisa abordou as formas de comunicação em relação às vacinas, e o número revela que 72% dos entrevistados acreditam que as fake news atrapalham a vacinação. Sobre conteúdos relacionados ao assunto em que não há certeza de que sejam verdadeiros, 49% afirmam não compartilhar a informação mesmo sabendo que é verídica ou por não terem costume de confirmar se de fato aquela é real. Apesar disso, 2% dizem compartilhar mesmo sem saber se as informações recebidas são verdadeiras.
De acordo com o presidente da SBIm, Dr. Juarez Cunha, em 2019 a Organização Mundial da Saúde lançou um alerta de que a baixa vacinação contra doenças rotineiras poderia se tornar uma ameaça à saúde pública. Com a pandemia em 2020, o número de pessoas protegidas por vacinas não ligadas à Covid-19 caiu ainda mais e, em parte, pela desinformação e fakes news que circulam contra a vacinação.
“A hesitação em vacinar, que é a responsável pelas baixas coberturas vacinais. É o atraso em aceitar ou a recusa das vacinas recomendadas apesar da disponibilidade nos serviços de saúde. Por que se a pessoa tem alguma dúvida, ela tá hesitante, e ela recebe um recado de desconfiança, ela com certeza não vai se vacinar ou vacinar o seu filho”, avaliou o Dr. Cunha.
Outros números da pesquisa sobre os motivos pelos quais as pessoas não pretendem atualizar a carteira de vacinação contra doenças recomendadas apontam que 21% dizem acreditar que as vacinas tomadas na infância já são suficientes, 6% não acreditam na eficácia da vacina e 6% têm medo das reações adversas. Apesar disso, 40% afirmaram estar com a carteira de vacinação em dia. O questionário foi realizado de forma on-line e respondido por 2 mil internautas entre 16 anos ou mais de todas as regiões do país, entre os dias 19 e 29 de outubro de 2021.
O Brasil registrou mais 12.273 casos e 280 óbitos por Covid-19, nas últimas 24h, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.909.298 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,17%. O índice médio de letalidade do País está em 2,8%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Realizar o teste no momento adequado é essencial para descobrir a infecção, diz especialista
O primeiro passo para mapear a circulação da Covid-19 é a partir de um dos testes autorizados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Entre os disponíveis no país, há o teste de biologia molecular, o de sorologia, os chamados testes rápidos e o RT-PCR. O Ministério da Saúde não tem o recorte da quantidade de testes realizados, mas a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) aponta que, desde o início da pandemia, já são mais de 11 milhões de testes feitos em farmácias Brasil afora.
Por meio da testagem é possível ter uma dimensão real da proliferação do vírus, detectar pacientes assintomáticos, saber se pessoas que tiveram contato com infectados tenham pegado a doença ou aqueles que, em algum momento, tiveram a Covid-19 e não descobriram.
Foi um desses motivos que levaram a assistente pedagógica Sonia Almeida a ir até um laboratório no Distrito Federal. Ela conta que dois dias após o marido ter testado positivo para a doença, fez o teste e deu negativo. “Ele pegou Covid-19 no mês de julho deste ano. O teste dele foi feito em uma quarta-feira e o meu na sexta da mesma semana, e deu negativo, mesmo a gente tendo contato. Até tentamos manter o isolamento, mas não foi possível porque houve um momento em que ele teve uma piora e tive que o socorrer levando ao hospital. Passando a doença dele, fiz outro teste para poder retornar ao trabalho e novamente deu negativo”, conta.
Por que isso acontece?
“Isso depende da resposta genética de cada um. Nós temos as nossas células de defesas e essas células vão funcionar diferente em cada pessoa. O nome dado para esse mecanismo é Linfócitos T. Ele é nossa primeira linha de defesa e isso explica por que apenas uma pessoa do casal teve a doença”, esclarece a infectologista Ana Helena Germoglio.
Diferentemente de Sônia, a enfermeira Tavane Paiva também fez o teste logo após uma pessoa com quem ela teve contato ter sido infectada e o resultado foi positivo. No entanto, Paiva conta que só o segundo teste deu positivo para Covid-19 . “No último dia 24, meu filho foi diagnosticado com a Covid-19 e o único sintoma que ele teve foi febre. No dia seguinte, eu e meu esposo também fizemos o teste e deu negativo. No domingo da mesma semana, eu comecei a ter sintomas de cansaço, dores no corpo e febre. Dois dias depois, realizei outro teste eu estava com a doença.”
Quando fazer o teste após contato com um infectado?
Ainda segundo Ana Helena Germoglio, o atual momento requer testes logo após a pessoa sentir os sintomas. “No atual contexto de baixa testagem, o recomendado é fazer o teste, principalmente se as pessoas tiverem sintomas de Covid-19 ou contato com alguém infectado. Diante disso, até o segundo dia, pode ser feito o antígeno e mais adiante o ideal é a realização do PCR, porque ele vai procurar partículas virais e amplificar o vírus para detectá-lo.”
“A pessoa precisa ficar ciente de que aquele negativo às vezes vai representar apenas aquele momento que foi feito. Isso não significa que mais para frente a pessoa não possa ser contaminada. O que acontece é que a carga viral ainda estava baixa”, finalizou a especialista.
O Brasil registrou mais 15.239 casos e 570 óbitos por Covid-19, nesta sexta-feira (15), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.627.476 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação (5,17%,). O índice médio de letalidade do País estava em 2,9%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
O Brasil registrou 367 óbitos por Covid-19 na média móvel nos últimos 7 dias, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Ainda de acordo com os registros do Painel Covid do Conass, a última vez que o país registrou uma média tão baixa quanto a dessa semana foi no dia 13 de novembro de 2020, quando o indicador ficou em 389.
Para chegar ao resultado da média móvel, os pesquisadores das entidades que fazem esses levantamentos calculam a quantidade de casos e, em vez de contar apenas os registros das últimas 24 horas, eles somam os dados recentes com os dos 6 dias anteriores e dividem o resultado por sete.
O resultado desse cálculo é uma leitura que leva em conta a influência de todos os dias da semana e pode ser atualizada diariamente. Ao considerar sempre todos os dias da semana, a média móvel de casos em sete dias pondera o represamento de notificações que ocorre nos fins de semana.
O pesquisador em Covid-19 do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e da Universidade de Brasília (UnB), Breno Adaid, explica que essa diminuição é natural por conta da vacina. “ Quando se fala em pandemia, é importante entender que são duas frentes distintas: óbitos e casos. Sobre os óbitos, nós temos uma quantidade que está em queda por conta da vacina, que imuniza e previne que a maioria dos casos evolua para o óbito. Já no cenário dos casos é importante entender o seguinte: estamos com uma variante extremamente contagiosa, a Delta. Além disso, as pessoas já vacinadas estão se expondo mais ao risco e uma hora acabam se contaminando. Com isso, elas não desenvolvem o quadro pior da doença e ficam espalhando o vírus em meio a população.”
Questionamos o pesquisador se a queda na média móvel poderia significar um possível fim da pandemia. “A vacina aumenta as chances da pessoa infectada não morrer e o esperado é que os números continuem caindo. Mas os números não devem zerar porque ainda temos pessoas que se recusam a tomar a vacina e também temos pessoas com quadro de saúde delicado e, contaminadas, podem piorar. Ou seja, para zerar de fato, teremos que ter uma vacina que elimine completamente o contágio ou teremos que conviver com número baixo de óbitos mas com o vírus presente na população”, finalizou o pesquisador.
O Brasil registrou mais 7.852 casos e 176 óbitos por Covid-19, nesta quarta-feira (13), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.597.949 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus.O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação (5,16%). O índice médio de letalidade do País estava em 2,09%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
No dia em que o Brasil atingiu a marca de 600 mil mortos pela pandemia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou o plano de vacinação contra a Covid-19 para 2022. Segundo o ministro, a pasta já adquiriu ou está em tratativas avançadas com algum laboratório 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.
Dessas, 134 milhões de doses sobraram em 2021, outras 120 milhões estão em negociação junto à AstraZeneca e mais 100 milhões junto à Pfizer. Caso seja necessário, o Ministério da Saúde conta com mais 110 milhões de doses extras (também em contratos com os dois laboratórios acima).
“Estamos mais fortes para, no ano de 2022, fazer uma campanha mais bem consolidada ainda, porque o nosso preparo em 2021 nos conferiu experiência e capacidade de o país produzir vacinas com IFA nacional. O cenário é muito positivo e que me permite assegurar que os brasileiros terão uma campanha muito eficiente em 2022, ano esse, que com a ajuda de todos nós, será o ano do fim da pandemia da Covid-19”, disse Queiroga.
Público-alvo da vacinação em 2022
Ano que vem, a população brasileira começará a ser vacinada seis meses após a imunização completa ou dose de reforço adicional. O esquema de vacinação por faixa etária funcionará de forma decrescente, dos idosos aos mais jovens. Assim, não haverá grupos prioritários. Veja qual o planejamento do Ministério da Saúde:
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, destacou que a programação pode mudar. “Esse é um planejamento validado com especialistas. É a resposta que a gente tem hoje e essa é a estratégia de aquisição de vacinas para 2022. Lembrando que isso está sujeito à alteração devido ao surgimento de novas evidências, mas a mensagem que a gente deixa é que caso as evidências mostrem a necessidade de mais vacinas, nós já temos os instrumentos necessários para fazer a aquisição dessas doses”.
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Imunizantes
O investimento previsto para a compra das doses é de R$ 11 bilhões. O ministro disse que a pasta vai priorizar a compra de imunizantes que têm registro definitivo junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária. (Anvisa). Assim, a princípio, as vacinas da Janssen e a CoronaVac não fazem parte do Programa Nacional de Imunização (PNI) para 2022, a menos que obtenham a autorização definitiva. Rodrigo Cruz explicou a situação.
“Segundo a resolução 475 da Anvisa, que materializa o que o ministro colocou, a figura da autorização emergencial para medicamentos ou vacinas só faz sentido num ambiente pandêmico. Quando se acaba ou se decreta o fim da pandemia ou da emergência em saúde pública de importância nacional, deixa de existir a autorização de uso emergencial”, afirmou.
No cenário atual, membros do Ministério da Saúde creem que a pandemia pode acabar no ano que vem e, que, portanto, não faria sentido comprar vacinas de imunizantes que não têm autorização para uso fora de uma situação de emergência. “A vacina da Janssen é diferente de outras vacinas porque já tem uma aceitação maior a nível mundial. Acredito que ela obtenha o registro definitivo, assim como desejo fortemente que a vacina CoronaVac também obtenha o registro definitivo. Se tiver uma vacina emergencial e nós não pudermos usar mais no Brasil, uma das possibilidades é o Brasil doar a outros países”, indicou Queiroga.
Cenário
O titular da Saúde destacou que o cenário epidemiológico está mais confortável e que a média móvel de mortes está inferior a 450 óbitos por dia. Lembrou, também, que cerca de 90% da população adulta já recebeu, ao menos, a primeira dose, e que mais de 60% está imunizada.
No entanto, lamentou o número de mortos pela pandemia. “Quero registrar a nossa solidariedade àqueles que perderam seus entes queridos em decorrência da doença. Hoje, chegamos a marca de cerca de 600 mil óbitos. E também quero ser solidário àqueles que tiveram a Covid e ficaram com alguma sequela”, disse Queiroga.
Ministério da Saúde atribui a redução de mortes ao aumento da cobertura vacinal no país
Setembro é, até agora, o mês de 2021 com menor número de mortes por Covid-19 no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. A pasta contabilizou 16,3 mil óbitos por conta da doença no mês. Abril foi o mês mais crítico do ano em relação às mortes causadas pela pandemia - ao todo, 82,2 mil vítimas. Na comparação entre abril e setembro, a redução no número de óbitos chega a 80%.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde desta quarta-feira (6), 93% da população adulta já foi vacinada com a primeira dose e 60% completamente imunizada. Especialistas em saúde afirmam que a queda no número de mortes por Covid-19 está diretamente associada ao aumento da cobertura vacinal.
“Os números realmente vêm caindo nas últimas semanas, tanto em números de casos novos quanto no número de mortes, e esses recortes são os principais indicadores para vermos como está o comportamento de uma pandemia. Isso significa que a transmissão está diminuindo mesmo em um país de extensão continental. Com isso, temos a certeza de que a vacinação é a melhor estratégia para se combater a Covid-19. Agora esperamos que esses dados continuem caindo”, diz o infectologista da Sociedade Brasileira de Infectologia, Julival Ribeiro.
Ao Brasil 61, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, comenta os números do último mês e diz que a redução de mortes é reflexo da vacina. “Nós verificamos uma redução significativa da quantidade de casos e de óbitos e estamos atribuindo isso à vacinação. Então, a vacina tem se mostrado a principal arma do enfrentamento à pandemia. À medida que a população se imuniza com a primeira dose ou completa a imunização, observamos a diminuição (de casos e mortes)”, explica.
Diante dos números, o secretário pede que as pessoas se vacinem. “O nosso incentivo é fazer com que todos os brasileiros se imunizem. O ministério vem se esforçando para distribuir doses suficientes para imunizar todas as pessoas aptas a receberem as vacinas contra a Covid-19”, conclui.
De acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quarta-feira (6), já foram aplicadas 243.589.234 milhões de doses de alguma das vacinas pelo país. Destas, 95.306.373 milhões são da segunda dose e 148.282.861 milhões referente à primeira. Já a quantidade de doses de reforço aplicadas é 1.378.711. O número de doses distribuídas pela pasta é 301.005.168 milhões.
A estação funcionará de domingo a domingo, das 8h às 17h
Para conter o aumento de casos de coronavírus em Pernambuco, a Secretaria Estadual de Saúde instalou um ponto de testagem de Covid-19 no Aeroporto Internacional do Recife. A testagem começou a valer nesta segunda-feira (4) e vai funcionar todos os dias - das 8h às 17h.
Nas últimas 24 horas, Pernambuco contabilizou mais 16 mortes e 94 casos de covid-19. Ao todo, o estado soma 19.780 óbitos e 621.928 infecções.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em maio deste ano, o Aeroporto do Recife foi o quarto mais movimentado do Brasil, com mais de 475 mil embarques e desembarques.
A testagem, que será gratuita, contemplará passageiros, tanto de voos nacionais como de internacionais, funcionários e pessoas que circulam pelo local diariamente.
Para o secretário estadual de Saúde, André Longo, a testagem é importante para mapear o vírus. "Aumentar o acesso da população à testagem para a Covid-19 é essencial no monitoramento do novo coronavírus em Pernambuco. O posto do TestaPE no Aeroporto Internacional do Recife é resultado de muitos esforços para garantir a implementação do principal eixo do Programa: ofertar testes rápidos de antígeno em pontos com grande circulação de pessoas", pontua.
O esquema de testagem funcionará da seguinte forma: ao realizar o teste, o passageiro já sai do local com o laudo do exame, que fica pronto em cerca de 20 minutos. Uma parte dos casos positivos também pode passar por coleta de RT-PCR para submeter a amostra, se possível, ao sequenciamento genético. Os casos positivos também são orientados por especialistas quanto ao isolamento que deve ser cumprido.
O governo de Pernambuco afirma que investiu R$ 7,6 milhões com a compra de mais de 1 milhão de testes que diagnosticam o coronavírus. Parte deles enviada para que as prefeituras possam articular suas estratégias de testagem.
A secretária executiva de Vigilância em Saúde da SES-PE, Patrícia Ismael, diz que a ideia é oferecer o diagnóstico de forma itinerante para que mais pessoas possam realizar a testagem.
"O principal objetivo dessas ações itinerantes é aumentar o acesso aos testes a qualquer pessoa que queira realizá-lo, proporcionando testagem gratuita ao maior número de indivíduos. Como estaremos em pontos e locais estratégicos e o resultado do teste de antígeno é entregue em até 20 minutos após sua realização, pretendemos rastrear e isolar casos ativos da doença de forma rápida, segura e eficaz", explica.
Além do Aeroporto, os moradores da capital pernambucana interessados em fazer o teste de Covid-19 podem se dirigir aos locais já conhecidos por eles como: Terminal Integrado de Passageiros (TIP), no bairro Curado, Centros de testagem mantidos pelo Governo do Estado no Centro de Convenções, em Olinda, no Geraldão e também no Centro de Formação do Servidor Público do Estado.
O Brasil registrou mais 9.004 casos e 225 óbitos por Covid-19, de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.468.121 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. O número de pessoas que morreram pela doença no País é superior a 597.948.
A quantidade de pessoas recuperadas da doença, por sua vez, chega a 20.442.653 milhões. O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação 5,15%, embora não conte com o maior número de vítimas fatais. O índice médio de letalidade do País é de 2,79%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão.
A partir de outubro, o Governo da Paraíba vai começar a realizar testes de antígeno para detectar Covid-19 em alunos e professores de escolas públicas e privadas de todos os níveis de ensino do estado.
A iniciativa faz parte de uma parceria entre as secretarias estaduais da Saúde e da Ciência e Tecnologia e tem como objetivo gerar estimativas de incidência do vírus em estudantes e professores. Além disso, a ação também visa contribuir para a elaboração do cronograma de atividades escolares presenciais esperadas no Plano Educação para Todos em Tempos de Pandemia da Paraíba.
No total, 41.919 pessoas serão testadas em 120 instituições de níveis infantil a médio nos 189 municípios que foram selecionados por sorteio para a realização do estudo. O número de faculdades ainda não foi definido e em cada unidade de ensino, 20 alunos e 10 docentes vão ser escolhidos para fazerem parte da amostragem. A testagem vai ser feita entre os meses de outubro e dezembro deste ano.
O secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, destaca que a ação faz parte do plano de retomada progressiva do ensino presencial, em que é importante mapear a circulação do vírus no ambiente escolar. “Com essas informações será possível oferecer um maior nível de confiabilidade no planejamento e retomada das atividades presenciais, que está sendo gradativa”, afirma.
Ainda segundo o secretário, o teste de antígeno é rápido, indolor e pode detectar a proteína viral do SARS-CoV-2. Se o resultado for positivo, indica infecção viral ativa. Esse tipo de teste é o mais rápido em relação aos demais, com o resultado disponibilizado em poucos minutos. “De posse desses números, adotaremos ações relevantes para garantir a segurança de todos nas localidades mais comprometidas, além de haver uma resposta para as famílias das crianças que foram testadas, em caso de resultado positivo”, explicou Daniel Beltrammi.
As primeiras unidades a serem visitadas serão as escolas de ensino infantil. A testagem desse público está prevista para ser realizada entre os dias 18 e 22 de outubro. Na sequência, serão atendidas as escolas de ensino fundamental. As séries iniciais participarão entre os dias 1º e 5 de novembro, e as finais de 15 a 19 do mesmo mês. As instituições de ensino médio serão contempladas no período compreendido entre 28 de novembro e 2 de dezembro e, por fim, estudantes e professores de nível superior serão testados entre os dias 12 e 16 de dezembro.
O Brasil registrou mais 17,756 casos e 697 óbitos por Covid-19, nesta quarta-feira (29), de acordo com o balanço mais recente do Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, mais de 21.399.546 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus. O número de pessoas que morreram pela doença no País é superior a 596.122.
A quantidade de pessoas recuperadas da doença, por sua vez, chega a 20.404.701 milhões. O Rio de Janeiro ainda é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação (5,14%), embora não conte com o maior número de vítimas fatais. O índice médio de letalidade do País é de 2,79%.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Mais de 18 mil atendimentos foram realizados pelos profissionais do hospital desde agosto de 2020
Na Bahia, pacientes que tiveram Covid-19 e que se curaram ou ficaram com sequelas físicas ou mentais por conta da doença podem fazer acompanhamento gratuito ofertado pelo Hospital Especializado Octávio Mangabeira (Heom) e pelo Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso (Creasi). Ambos são estaduais e ficam em Salvador.
O Heom se destaca nos atendimentos a pacientes que tiveram problemas respiratórios por conta da doença. Já o Creasi conta com ambulatório para a reabilitação de idosos que desenvolveram sequelas decorrentes do agravamento da Covid-19 desde junho de 2021. As unidades já receberam, juntas, mais de 1,5 mil pacientes, que passaram por mais de 18 mil atendimentos.
A enfermeira Vânia Pedreira, do Heom, explica a importância da fisioterapia. “A sequela mais importante é a dispneia, em segundo lugar, a fadiga. E o nosso Centro Pós-Covid tem uma reabilitação física, motora e respiratória, então, o tratamento é de extrema importância para o paciente retornar à sociedade. A sequela começa com a fadiga, mas o distanciamento social, a dificuldade de voltar à atividade social, deixa o paciente deprimido e traz, junto a isso, uma baixa qualidade de vida. Logo, a importância não é apenas física. A reabilitação da fisioterapia é também psicológica porque consegue trazer de volta a atividade social daquele doente” afirma.
Para pessoas que estão precisando de tratamentos pós Covid-19, os atendimentos são agendados nos seguintes canais:
Hospital Especializado Octávio Mangabeira (Heom)
Telefone (71) 3117-1677 ou pelo e-mail [email protected].
Centro de Referência Estadual de Atenção à Saúde do Idoso (Creasi)
Telefone (71) 9 9692-4807
Dados do Ministério da Saúde revelam que, até o momento, aproximadamente 20 milhões de pessoas infectadas com o coronavírus já se recuperam da Covid-19. O problema é que boa parte desses pacientes ainda sofre com as sequelas da doença, mesmo no pós-alta, como explica o médico intensivista e pesquisador do Hospital Moinhos de Vento, Regis Rosa.
“Os pacientes frequentemente apresentam fraqueza muscular, cansaço e, eventualmente, até dor crônica. Os pacientes que tiveram ventilação mecânica podem apresentar lesões na traqueia, redução da sua capacidade física, alteração de memória e também redução da velocidade de raciocínio”, destaca.
Entre as principais sequelas da Covid-19, algumas estão relacionadas à parte psicológica das vítimas. É comum que pacientes que passaram por todos os transtornos provocados pela doença sofram, por exemplo, com ansiedade ou depressão.
Segundo estudo desenvolvido por instituições brasileiras, em uma aliança formada por Hospital Israelita Albert Einstein, HCor, Hospital Sírio-Libanês, Hospital Moinhos de Vento, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet), casos de ansiedade, seis meses após alta médica, atingem 22% dos pacientes. Já o estresse pós-traumático acomete 11%.
Estudo aponta sequelas cognitivas em 80% dos pacientes curados da Covid-19
Covid-19: sequelas de longo prazo geram alerta para pacientes no pós-alta
O Brasil registrou 14.423 casos e 210 óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com a mais recente atualização do Ministério da Saúde. Ao todo, mais de 21.366.395 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. O número de pessoas que morreram pela doença no país é de 594.653.
O Rio de Janeiro é o estado com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,13% Em seguida estão São Paulo, Pernambuco e amazonas, todos com o índice acima dos três pontos percentuais. A taxa de letalidade média do Brasil é de 2,78%
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
No total, 123.352 pessoas foram imunizadas nos postos da cidade
A prefeitura da cidade do Rio de Janeiro bateu um recorde positivo na pandemia: 123.352 pessoas foram vacinadas no último sábado (25). Foram aplicadas 53.306 primeiras doses, 57.734 segundas doses e 12.312 doses de reforço. Com isso, 98,2% das pessoas acima de 12 anos foram vacinadas com a primeira dose contra a Covid-19. No geral, 62,1% já estão totalmente imunizados com a segunda dose ou dose única.
O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, comentou que a vacinação em ritmo intenso tem diminuído o número de infectados. “As pessoas, nessas últimas quatro semanas, têm ido aos postos de saúde para receber a vacina contra a Covid-19 e isso tem reduzido o número de internações, de óbitos e de casos leves da doença”, comemora.
Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, foram aplicadas 230,5 milhões de doses no Brasil, sendo 144,4 milhões de primeiras doses e 86 milhões de segundas doses e doses únicas.
Também foram aplicadas 26,7 mil doses adicionais em imunossuprimidos e 461,6 mil doses de reforço. No total, foram aplicadas nas últimas 24 horas, segundo o boletim, 1,18 milhão de doses.
Até agora foram distribuídas para as unidades da Federação 284,6 milhões de doses, sendo que 273,1 foram entregues aos estados e ao Distrito Federal há mais de sete dias e 11,5 milhões foram enviadas e estão em processo de distribuição.
O Brasil registrou 15.688 novos casos e 537 óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com a última atualização do Ministério da Saúde. Ao todo, mais de 210.145.125 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. O número de pessoas que morreram pela doença no país é 594.200 mil. Mais de 20.333.908 milhões de pessoas já se recuperaram da Covid-19 e outros 415.196 casos ainda estão em acompanhamento.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.
Os números têm como base o repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal brasil61.com/painelcovid.