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Comissão de fiscalização funcionou até dezembro de 2020, e volta a ter criação de colegiado neste mês de fevereiro
O Senado Federal volta a ter uma comissão de fiscalização das ações contra a Covid-19 no Brasil. A criação do colegiado foi aprovada na última terça-feira (23), em sessão plenária semipresencial.
Esse radar de acompanhamento das iniciativas federais de combate à pandemia funcionou até 31 de dezembro de 2020. A comissão terá seis membros titulares e seis suplentes, com atuação pelo prazo de 120 dias.
O autor do requerimento foi o senador Eduardo Braga (MDB-AM), que considerou essencial manter o acompanhamento das questões de saúde pública relacionadas ao novo coronavírus, da situação fiscal e da execução orçamentária e financeira relacionadas à pandemia.
Ministério da Saúde identificou a variante britânica e a P1
O Ministério da Saúde já registrou 204 casos de variantes do novo coronavírus. Esses pacientes foram identificados pelas Secretarias Estaduais e estão sendo monitorados. Os dados são do dia 20 de fevereiro de 2021. Segundo a pasta, 20 casos são da variante britânica da Covid-19 e 184 são da cepa encontrada pela primeira vez em Manaus, a P1.
Novas cepas da Covid-19 acendem alerta mesmo após vacinação
Spray desenvolvido pelo Senai elimina a presença do coronavírus em superfícies
Os pacientes infectados com uma das variantes do coronavírus são dos estados do Amazonas (60), São Paulo (39), Goiás (17), Bahia (17), Paraíba (12), Pará (11), Rio Grande do Sul (9), Roraima (7), Minas Gerais (6), Paraná (5), Sergipe (5), Rio de Janeiro (5), Santa Catarina (4), Ceará (3), Alagoas (2), Pernambuco (1) e Piauí (1).
O Ministério da Saúde enviou uma nota técnica para os estados e para o Distrito Federal, com as informações disponíveis sobre as novas cepas do vírus. A publicação contém orientações para evitar a propagação das variantes pelo País.
A comercialização está programada para o primeiro semestre deste ano em lojas de departamento, e-commerces e farmácias
Um spray antiviral desenvolvido pelo Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica do Paraná, capaz de neutralizar o vírus da covid-19 e suas variantes recém-descobertas, deve chegar ao mercado ainda neste primeiro semestre. A inovação funciona com nanopartículas de prata para proteger e revestir superfícies por, no mínimo, 72 horas, e a comercialização deve ser feita em lojas de departamento, e-commerces e farmácias.
O produto, realizado em conjunto com a TNS Nano, pode ser utilizado, por exemplo, em maçanetas, mesas e bancadas, balcões de atendimento, corrimãos de escadas e corredores, auxiliando na prevenção do contágio não só dos consumidores como também dos funcionários em indústrias e comércio.
Segundo a pesquisadora e responsável técnica pelo projeto, Agne Carvalho, a fórmula é responsável pela formação de uma película protetora nas superfícies em que ele é aplicado. “Ele consegue neutralizar a ação do vírus porque ele desestabiliza a estrutura proteica de forma que seu RNA fica exposto e não tem mais a sua ação contaminante”, explicou.
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Foram desenvolvidas três diferentes formulações baseadas nas propriedades: estabilidade físico-química, formação de filme de proteção ultra fina capaz de proteger a superfície de aplicação, resistência à abrasão, eficácia antibacteriana, toxicidade oral, irritação dérmica e ocular e, principalmente, a eficácia antiviral.
O diretor geral da TNS Nano, Gabriel Nunes, destacou o diferencial do produto. “Ele consegue eliminar não da mesma maneira que um sabão ou um álcool em gel vem fazendo. Ele oferece essa segurança pelas próximas 72 horas, então nós estamos oferecendo algo que até agora não foi visto no mercado”, afirmou.
As aprovações, realizadas pelo Laboratório de Virologia Aplicada da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), simularam aplicações em materiais que mimetizam as principais superfícies de interesse como tecidos, granito, aço inox e laminados sintéticos.
O gerente do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica, Filipe Cassapo, destacou a importância da iniciativa. “Esse é logicamente um produto absolutamente revolucionário, à medida que fomos capazes nesta pesquisa muito rápida, em apenas cinco meses, de desenvolver um revestimento que de maneira uniforme protege”, disse.
Com uma proposta similar à iniciativa brasileira, só que em composição de medicamento, em Israel está sendo desenvolvido um spray nasal contra a covid-19. O presidente Jair Bolsonaro anunciou que enviará uma comitiva brasileira para conhecer o produto.
O medicamento é inalado uma vez por dia durante alguns minutos, durante cinco dias, sendo direcionado diretamente para os pulmões. Assim como as vacinas, os estudos de medicamentos são divididos em várias etapas e, no Brasil, precisam de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para acontecerem.
No início da pandemia, o Senai lançou a “Missão contra COVID-19” como parte de um Edital de Inovação para a Indústria. Com apoio da Embrapii e da ABDI, foram destinados R$ 20 milhões para projetos que ajudem a prevenir, diagnosticar e tratar a Covid-19. O spray antiviral foi um dos projetos aprovados pelo Edital.
Especialistas lembram que a imunidade da Covid-19 pode demorar semanas após a imunização e ainda não há garantia total de proteção contra novas cepas, o que ressalta necessidade de protocolos habituais da pandemia
O início da vacinação no País trouxe esperança para os brasileiros que viram o cenário da pandemia se agravar em 2021, com a segunda onda de contaminações e óbitos em decorrência da Covid-19. Porém, fatores como o surgimento de novas cepas da doença e a circulação cada vez maior de pessoas trazem o alerta de que a aplicação das doses não é garantia de total proteção.
Especialistas ressaltam que é preciso manter os cuidados que são recomendados desde o começo da pandemia, mesmo após a vacinação. A infectologista do Hospital Santa Marta, Fabíola Setúbal, explica que quanto mais o vírus se replica, ou seja, se multiplica, sendo passado de pessoa para pessoa, maior a chance de haver acúmulo de mutações. Essas mudanças no formato original do novo coronavírus são preocupações da comunidade científica.
“As vacinas que temos disponíveis hoje se utilizaram da cepa do início da pandemia. Portanto, é muito precoce afirmar qualquer coisa com relação a eficácia das mesmas. Mas, sim, é possível que uma nova cepa possa escapar das vacinas que são utilizadas atualmente”, afirma Fabíola.
Outro fator que reforça essa necessidade é o tempo até que o sistema crie anticorpos neutralizantes contra a entrada do vírus nas células. Segundo o Instituto Butantan, que atua no desenvolvimento da CoronaVac, são necessárias, em média, duas semanas após a segunda dose para que a pessoa esteja protegida. A infectologista pontua que, diante dessas informações, hoje é essencial manter os cuidados que já são comprovados cientificamente como eficazes contra a Covid-19.
“Desde o início da pandemia, houve modificação de várias orientações acerca do tratamento do coronavírus. Por exemplo, no início se falava muito sobre algumas drogas como cloroquina, azitromicina, e, ao longo da pandemia, os estudos mostraram que elas não tiveram eficácia no tratamento. Mas o que não mudou foi a importância das medidas de prevenção contra o vírus, que são as mesmas. Não formar aglomerações, uso contínuo da máscara, utilização de álcool em gel ou higienização das mãos com água e sabão de forma regular”, exemplifica.
A fisioterapeuta Francilayne de Araújo tomou a segunda dose da imunização contra o novo coronavírus em 19 fevereiro, mas sabe que essa é apenas uma das proteções necessárias. “Mesmo depois de tomar a vacina, sigo tomando todos os cuidados que estão sendo recomendados a bastante tempo. A pandemia não acabou, o vírus não saiu de circulação. O fato de estar vacinada não garante que eu esteja completamente livre de contrair o coronavírus, a vacina é uma prevenção para evitar que o quadro se agrave”, lembra.
O exemplo também é seguido por Luís Felipe Gonçalves, enfermeiro residente. “Estava muito ansioso para tomar a vacina, tomei a primeira dose em janeiro. Mas, mesmo depois de vacinado, sigo tomando os mesmos cuidados. É importante ter em mente a importância da continuidade das orientações que já eram informadas”, diz.
As novas variantes do Sars-CoV-2 foram identificadas pela primeira vez no Reino Unido (B.1.1.7), África do Sul (B.1.351) e Brasil (P.1), gerando preocupação nas autoridades de saúde, pois as principais características dessas cepas ainda são analisadas. A possibilidade de que essas variantes sejam mais transmissíveis e letais é um alerta observado.
Segundo o Ministério da Saúde, foram notificados 173 casos confirmados da variante P1, de Manaus, em 5 estados: Amazonas, Pará, São Paulo, Roraima e Ceará. A variante do Reino Unido foi identificada em 3 unidades da federação: São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Ainda não há registro da circulação da variante Sul-africana no Brasil.
Taxa de ocupação de leitos de UTI está em 67,9%
Na última segunda-feira (22), o número de pessoas internadas com Covid-19 em unidades de terapia intensiva (UTI) no estado de São Paulo bateu recorde desde o início da pandemia.
Até ontem, 6.410 pacientes estavam internados em UTIs e 7.196 em enfermarias. A ocupação mais alta, até então, havia sido registrada em julho do ano passado.
Vacinação contra coronavírus caminha a passos lentos no Brasil
No estado de São Paulo, a taxa de ocupação de leitos de UTI está em 67,9%. Até segunda-feira (22), o estado somava 1.978.477 casos e 57.842 por conta do coronavírus.
A restrição na circulação de pessoas nas ruas passa a valer das 20h às 5h e envolve 381 cidades baianas
O governo da Bahia ampliou o toque de recolher em grande parte do estado devido ao aumento da ocupação de leitos de UTIs para o tratamento da covid-19. A taxa de ocupação atingiu 80% neste domingo (21).
A restrição na circulação de pessoas nas ruas passa a valer das 20h às 5h e envolve 381 cidades baianas, até o próximo dia 28 de fevereiro. A região oeste é a única exceção. Inicialmente, um decreto determinava que as pessoas devem ficar em casa das 22h às 5h até o dia 25 de fevereiro.
Boletim da Fiocruz indica queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
A determinação estabelece que o atendimento presencial em bares, restaurantes, lojas de conveniência e demais estabelecimentos similares que comercializem bebidas alcoólicas será encerrado às 18h. Apenas o delivery de alimentos fica permitido até as 23h. Já o transporte metropolitano pode funcionar até as 20h30.
Grupo vai monitorar ações do setor e propor estratégias ao Ministério, durante o enfrentamento da emergência na saúde pública
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou um Comitê de Crise para diminuir os impactos da pandemia da Covid-19 no setor agropecuário. Segundo portaria n° 37 do Diário Oficial da União, o conselho vai monitorar ações e propor estratégias ao Mapa, durante o enfrentamento da emergência na saúde pública.
Entre as principais competências do grupo está a análise de produção, mercado, infraestrutura, percepções da sociedade e questões com potencial de risco, para gerar diagnósticos que vão subsidiar a tomada de decisão do Ministério. Também estão previstas ações de monitoramento na indústria e na distribuição de produtos.
Ministério da Agricultura cria grupo de trabalho para Agricultura Sustentável
Produção de grãos da safra 2020/21 pode chegar a 268,3 milhões de toneladas
O Comitê de Crise será composto por integrantes do gabinete da Ministra Tereza Cristina e das secretarias Executiva; de Agricultura Familiar e Cooperativismo; de Comércio e Relações Internacionais; de Defesa Agropecuária; de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação; e de Política Agrícola, além de outros órgãos públicos.
A queda do indicador foi registrada em oito capitais a partir da segunda semana de janeiro: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
A nova edição do Boletim InfoGripe, realizado pela Fiocruz, indica sinal de queda de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em oito capitais a partir da segunda semana de janeiro: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Embora Manaus (AM) também apresente sinal de queda, os dados desta capital ainda apresentam impacto importante do represamento, de modo que essa sinalização pode estar subestimando o cenário atual.
Entre os registros com resultados positivos para os vírus respiratórios, 96,7% dos casos e 99,1% dos óbitos são em decorrência do novo coronavírus. Em nível nacional, a investigação indica que os casos notificados de SRAG no Brasil como um todo apresentam sinal de queda de longo prazo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas). No entanto, ainda há diferenças importantes no território nacional, com algumas capitais e regiões interioranas mantendo a retomada do crescimento.
Segundo o pesquisador em saúde pública da Fiocruz e coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, esta é uma situação heterogênea que varia muito em função do comportamento da sociedade, que resulta na transmissibilidade.
“Quando olhamos para cada estado e vimos o que está acontecendo nas regiões observamos cenários distintos. Alguns locais ainda apresentam sinal de crescimento enquanto outras regiões têm queda. Por exemplo, Manaus passou por uma situação extremamente dramática e nas últimas semanas apresentou queda no número de novos casos”, pontuou.
RN: confirmadas novas variantes do coronavírus no estado
MG: Uberlândia entra na fase rígida do enfrentamento da Covid-19
A análise de tendência dos casos semanais de SRAG até a semana 5 para as macrorregiões de saúde, com base no município de notificação, mostra que em apenas 11 das 27 unidades federativas observa-se tendência de longo e curto prazo com sinal de queda ou estabilização em todas as respectivas macrorregiões de saúde.
O pesquisador destacou que, apesar dos dados, esta não é uma projeção do que vai acontecer nas próximas três semanas, mas sim do que aconteceu até o momento, que é um bom indicativo do que pode continuar ocorrendo nas próximas se nada for alterado no cenário.
Em 16 estados, Amazonas, Pará, e Roraima (Norte), Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, e Pernambuco (Nordeste), Espírito Santo, Minas Gerais, e São Paulo (Sudeste), Rio Grande do Sul, e Santa Catarina (Sul), Goiás, Mato Grosso, e Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste) há pelo menos uma macrorregião estadual com tendência de curto e/ou longo prazo com sinal moderado.
De acordo com Gomes, há uma série de fatores que podem gerar falsa impressão de queda como, por exemplo, o aumento no represamento de dados a partir de dezembro, o que reflete na demora para registro e divulgação de casos identificados nas unidades de saúde. “Tivemos muito represamento de dados no final do ano, começo de janeiro, e isso obviamente também tem um impacto nessas estimativas de casos recentes, isso pode gerar falsas estimativas, pode gerar falso sinal de queda”, avaliou.
Desde 2020 até a presente atualização, foram reportados um total de 754.025 casos de SRAG. Destes, 56.175 são referentes ao ano epidemiológico 2021, sendo 28.816 (51,3%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 8.660 (15,4%) negativos, e ao menos 12.619 (22,5%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os positivos, 0,0% Influenza A, 0,0% Influenza B, 0,5% Vírus Sincicial Respiratório (VSR), e 95,2% Sars-CoV-2 (Covid-19).
O Boletim destaca que os dados apresentados devem ser utilizados em combinação com demais indicadores relevantes, como a taxa de ocupação de leitos das respectivas regionais de saúde, por exemplo.
Estudo foi feito com 1.482 cidades e também trouxe informações sobre adesão ao ensino remoto
Estudo aponta que 87% dos municípios conseguiram concluir o ano letivo de 2020. A pesquisa, realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), ouviu 1.482 localidades, das quais 1.167 (79%) finalizaram o calendário escolar do ano passado até 31 de dezembro e 123 (8%) em janeiro.
Segundo o levantamento, 13% das cidades ainda estão com o ano letivo de 2020 a ser concluído a partir de fevereiro deste ano.
MS: na volta às aulas, professores do Sesi realizam exames para detectar Covid-19
A pesquisa também mostrou que alguns municípios tentaram reabrir as escolas. Apesar disso, em 74% das cidades o ensino remoto foi a única alternativa possível para a continuidade das atividades escolares.
A iniciativa também envolve o Hemonúcleo da Universidade Estadual de São Paulo e a Agência Transfusional da Unimed
O Instituto Butantan fechou uma parceria com a Prefeitura de Araraquara (SP) e autoridades de saúde do município para desenvolver um tratamento para Covid-19, a partir do plasma sanguíneo. A técnica consiste em coletar o material de pessoas que já tiveram a doença, e produziram anticorpos, e aplicá-lo em pacientes do grupo de risco que estão infectados, induzindo o organismo a produzir defesas contra o coronavírus.
Para receber o plasma, o paciente precisa atender a alguns critérios como ter 60 anos ou mais; possuir alguma comorbidade, como diabetes, pressão alta e obesidade; e apresentar sintomas da Covid-19 até três dias antes do diagnóstico.
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Pazuello promete vacinas a prefeitos a partir da próxima terça-feira (23)
Segundo o prefeito de Araraquara, Edinho, o tratamento – que já foi utilizado em Manaus (AM) – deve reduzir o número de óbitos do principal grupo de risco no município.
A parceria também envolve o Hemonúcleo da Universidade Estadual de São Paulo e conta com apoio da Agência Transfusional da Unimed.