É quando a febre e a dor de cabeça começam a passar que o perigo aumenta. Os sintomas iniciais da dengue alertam para a infecção com a doença, mas a partir do terceiro dia, outros sinais podem aparecer, são eles:
● vômitos;
● dor abdominal;
● tonturas ao se levantar;
● sangramento na gengiva e no nariz.
A orientação — caso você apresente algum desses sintomas — é procurar imediatamente uma unidade de saúde. Em Goiás, este ano, pelo menos duas das 63 mortes confirmadas por dengue aconteceram em casa. Sem orientação nem atendimento adequados, a doença pode evoluir rapidamente e levar o paciente à morte, como alerta a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).
O perigo mora ao lado
Moradora do Pedregal, no Novo Gama, município goiano localizado no Entorno do DF, onde duas pessoas já morreram neste ano pela dengue, diarista de 40 anos acredita que pegou a doença no quintal de casa. “Na região que eu moro tem muito lixo, muito mato. As pessoas não cuidam de onde moram”, reclama. Quando sentiu os primeiros sintomas, preferiu não esperar. Correu para uma unidade de saúde com medo de que a situação se agravasse. “Senti muita dor de cabeça, muita dor no corpo, tive febre e fiquei de cama. Precisei ir ao hospital e fiquei o dia todo tomando soro e medicamento na veia”, relata.
No hospital, a diarista recebeu atendimento e descobriu que esperar em casa, até que os sintomas melhorem, pode ser muito perigoso.
Goiás já contabilizou 63,9 mil casos de dengue este ano. De janeiro a março de 2024, foram 1,5 mil internações pela doença em hospitais da rede da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) – um aumento de 1.381% em relação ao mesmo período de 2023.
Desde o começo da epidemia, o estado decretou situação de emergência para a doença e montou gabinetes de crises — tanto estadual, quanto municipais. Atualmente, 144 municípios estão em situação de emergência para arboviroses. Mas o trabalho é de todos: poder público e sociedade civil precisam se unir para acabar com os focos do mosquito transmissor
10 minutos contra a dengue:
Para deixar sua casa livre de focos do Aedes Aegypti, 10 minutos semanais de cuidados são suficientes. Veja só:
● Olhar garrafas, pneus, calhas, caixas d'água;
● Verificar o recipiente atrás da geladeira e climatizador;
● Inspecionar plantas e pratos que acumulem água;
● verificar todo e qualquer local que tenha possibilidade de ter água parada.
Para mais informações sobre a dengue e formas de prevenção à doença, acesse o site da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células, que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.
E os números da doença crescem a cada ano. Segundo a nova estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) do Ministério da Saúde, divulgada na última quarta (23), entre 2023 e 2025, serão diagnosticados, no país, 704 mil casos novos da doença a cada ano do triênio.
O tumor maligno com maior incidência no Brasil segue sendo o de pele não melanoma, com um total de 31,3% do total de casos. A chefe da Divisão de Vigilância e Análise de Situação, da Coordenação de Prevenção e Vigilância do INCA, Marianna Cancela, explica os motivos da alta incidência no país.
“Essa incidência é maior aqui no Brasil porque nós vivemos num país tropical e as pessoas estão sujeitas à exposição solar com mais intensidade do que em outros países. Então, basicamente, a prevenção do câncer de pele é evitar exposição solar e utilizar o filtro solar quando estiver se expondo.”
O Câncer de mama, um dos mais temidos pelas mulheres, atinge 10,5% da população e, segundo estimativa do INCA, 74 mil novos casos são previstos por ano até 2025.
A professora Júlia Pessoa faz parte da estatística. Aos 35 anos, em abril de 2021, descobriu um câncer na mama. Diante do diagnóstico, teve que passar por todos os tratamentos previstos para a doença. Desde a cirurgia para a retirada da mama, passando pela quimioterapia e radioterapia. Foram 16 sessões de quimio, duas cirurgias e 25 sessões de radioterapia. Um ano e um mês de tratamento e a remissão. Apesar de não ter descoberto a doença em uma campanha de prevenção, ela acredita na importância desse tipo de iniciativa, mas acha que ainda é preciso debater o problema mais profundamente.
“Eu acho que falta um aprofundamento do que é uma vida com câncer, no sentido de que o diagnóstico não é uma sentença de morte. Existem pessoas que têm cânceres intratáveis. Têm uma sobrevida de anos e vão morrer de outros fatores. Fala-se pouco sobre os avanços da medicina nesse sentido. Acho que falta trazer um pouco de uma perspectiva real, debater mais sobre o tema, trazer mais profundidade mesmo. Ouvir as pessoas.”
Mais que uma doença física, o câncer pode desencadear outros tipos de doença, como explica a psicoterapeuta Jéssica Almeida. Segundo ela, geralmente os sentimentos e reações mais graves surgem logo no diagnóstico. O impacto atinge não só o paciente, mas toda a família. Segundo a psicóloga, podem surgir traços de depressão e ansiedade. Sentimentos como raiva, medo, desesperança, angústia e até mesmo a negação podem surgir durante o diagnóstico e tratamento da doença.
Os suporte médicos, psicológicos e familiares são fundamentais para que o paciente consiga encarar o momento difícil.
“O apoio psicológico em relação às pessoas da família é muito importante, mas cada membro da família vai vivenciar o diagnóstico do câncer de forma diferente, isso é muito subjetivo. Está muito ligado a como a pessoa compreende o mundo, como enfrenta as coisas. Mas entra muito essa questão de como ela enfrenta as frustrações, como enfrenta as dificuldades da vida dela. Isso também vai influenciar na forma como ela vai lidar com o diagnóstico de um parente.”
A taxa de incidência de dengue na região, ou seja a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya.
O cearense João Soares Leitão relata os sintomas que teve quando foi diagnosticado com a doença: "Quero falar pra vocês que não foi fácil. Vou falar pra vocês os sintomas, quais sejam: febre, muita febre, muita dor de cabeça , dor em todo o meu corpo, dor na garganta, diarreia, moleza total, vontade de ficar deitado o tempo todo e até vontade de vomitar. Recomendo às pessoas que se previnam. ”
Só no município de Russas foram registrados 2.135 casos de dengue em 2021. Quixeré registrou a maior incidência da doença, considerando o total de 650 casos em relação à população do município
O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar: “O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”
Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
Dengue: sintomas costumam ser leves, mas podem evoluir para casos graves
Brasil tem queda de 42,6% nos casos de dengue entre 2020 e 2021, mas números ainda são altos
O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um anoo para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Para o combate é necessário unir esforços com a sociedade para eliminar a possibilidade de locais que possam acumular água. Os ovos da fêmea do Aedes aegypti podem ficar incubados durante um ano e eclodir em apenas cinco dias quando entram em contato com a água. "É preciso manter os cuidados durante todo o ano por 365 dias”, reforça o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka.
Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
Foz do Iguaçu está com índices preocupantes de transmissão de dengue. Por isso, moradores e turistas precisam reforçar nesse verão o uso de repelentes e roupas para se proteger contra a picada do mosquito. Em 2021, foram confirmados cerca de 6 mil 500 casos de dengue no município. Paranaense de Campo Mourão, Maria de Fátima Travassos já pegou dengue duas vezes: “Fiquei com sequelas, fiquei com dor de cabeça, fiquei muito fraca, fiquei internada num posto de saúde. E recomendo às pessoas que cuidem mais do ambiente em que moram e em que trabalham.”
Dos 11 municípios próximos a Foz do Iguaçu, a taxa mais alta de incidência foi em Serranópolis do Iguaçu. Quase 10% da população foi contaminada pela dengue em 2021. Municípios como Céu Azul, Medianeira e Santa Terezinha de Itaipu também precisam ficar atentos, pois a incidência de dengue nesses locais é considerada crítica. O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país.
Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar: “O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Para evitar a proliferação do mosquito, a população deve checar calhas, garrafas, pneus, lixo, vasos de planta e caixas d’água. Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
Dengue: sintomas costumam ser leves, mas podem evoluir para casos graves
Brasil tem queda de 42,6% nos casos de dengue entre 2020 e 2021, mas números ainda são altos
O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um anoo para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Para o combate é necessário unir esforços com a sociedade para eliminar a possibilidade de locais que possam acumular água. Os ovos da fêmea do Aedes aegypti podem ficar incubados durante um ano e eclodir em apenas cinco dias quando entram em contato com a água. "É preciso manter os cuidados durante todo o ano por 365 dias”, reforça o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka.
Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
A taxa de incidência de dengue na região, ou seja, a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya. A arquiteta, Raquel Calado, de 35 anos, pegou dengue no trabalho e relata que ficou com sequelas: “Eu senti muitas dores nas articulações, tive febre e o surgimento de manchas pelo corpo todo, no primeiro dia eu tive febre, e no segundo a febre continuou e eu precisei ir ao hospital para ser medicada. Sempre tive cuidado na proliferação de mosquitos.”
O Estado da Paraíba tem 85 cidades em alerta, segundo dados da secretaria de saúde estadual. Na região do Cariri Oriental, municípios de Caturité e São João de Cariri têm altos índices de incidência das doenças, segundo dados do Ministério da Saúde.
O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar: “O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”
Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina. Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Para evitar a proliferação do mosquito, a população deve checar calhas, garrafas, pneus, lixo, vasos de planta e caixas d’água. Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
Dengue: sintomas costumam ser leves, mas podem evoluir para casos graves
Brasil tem queda de 42,6% nos casos de dengue entre 2020 e 2021, mas números ainda são altos
O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um anoo para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Para o combate é necessário unir esforços com a sociedade para eliminar a possibilidade de locais que possam acumular água. Os ovos da fêmea do Aedes aegypti podem ficar incubados durante um ano e eclodir em apenas cinco dias quando entram em contato com a água. "É preciso manter os cuidados durante todo o ano por 365 dias”, reforça o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka.
Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
São Valério tem o maior número de registro de pessoas infectadas
A taxa de incidência de dengue na região, ou seja, a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya. A tocantinense Bruna Marques teve dengue e conta como foi a recuperação.
“Tive vários sintomas, como febre, falta de apetite, e decorrente da falta de apetite eu tive uma enorme perda de peso, acho que eu perdi sete quilos com a doença. Não fiquei internada, mas tive febre muito alta, de 39 a 40 graus e muitas dores no corpo. Quando você já está no fim da doença, você sente uma pinicação, começa pelas mãos e depois vai para todo o corpo. Tive pintinhas vermelhas também. E teve uma duração média de cinco a sete dias, depois já começou a passar.”
Segundo dados do Ministério da Saúde, o município de São Valério, por exemplo, registrou 150 casos de dengue no ano passado. O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar.
“O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”
O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um anoo para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Para o combate é necessário unir esforços com a sociedade para eliminar a possibilidade de locais que possam acumular água. Os ovos da fêmea do Aedes aegypti podem ficar incubados durante um ano e eclodir em apenas cinco dias quando entram em contato com a água. "É preciso manter os cuidados durante todo o ano por 365 dias”, reforça o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka.
Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
A taxa de incidência de dengue na região da Mata Setentrional Pernambucana, ou seja a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya.
O morador de Pernambuco, Márcio Dibier, contraiu a dengue e precisou se afastar do trabalho. “Fiz o tratamento à base de muita água e não foi necessário tomar remédio, bastou repouso e como disse, muita água. Depois de quase dez dias que passei afastado das minhas atividades profissionais, já pude voltar ao batente.”
Foram 3.506 casos de dengue registrados na região da Mata Setentrional Pernambucana. Já os casos de zika ultrapassam os 2.600. Os municípios com os maiores índices são Goiana e Buenos Aires.
O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar. “O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápido e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”
O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um anoo para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Para o combate é necessário unir esforços com a sociedade para eliminar a possibilidade de locais que possam acumular água.
Em Paranaguá, foram confirmados quase 3 mil casos de dengue em 2021. Na região, Morretes é o município com maior incidência. Quase 700 ocorrências de dengue entre os 16 mil habitantes. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya. Paranaense de Campo Mourão, Maria de Fátima Travassos já pegou dengue duas vezes: “Fiquei com sequelas, fiquei com dor de cabeça, fiquei muito fraca, fiquei internada num posto de saúde. E recomendo às pessoas que cuidem mais do ambiente em que moram e em que trabalham.”
O município de Antonina também precisa reforçar o controle aos focos. Foram cerca de 400 casos confirmados de dengue entre a população de 18 mil habitantes. O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país.
Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar: “O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Para evitar a proliferação do mosquito, a população deve checar calhas, garrafas, pneus, lixo, vasos de planta e caixas d’água. Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
Dengue: sintomas costumam ser leves, mas podem evoluir para casos graves
Brasil tem queda de 42,6% nos casos de dengue entre 2020 e 2021, mas números ainda são altos
O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um anoo para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Para o combate é necessário unir esforços com a sociedade para eliminar a possibilidade de locais que possam acumular água. Os ovos da fêmea do Aedes aegypti podem ficar incubados durante um ano e eclodir em apenas cinco dias quando entram em contato com a água. "É preciso manter os cuidados durante todo o ano por 365 dias”, reforça o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka.
Incidência da doença também é alta nos demais municípios da região
A taxa de incidência de dengue na região, ou seja a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya. A matogrossense Milena Ataíde relata que teve dengue várias vezes. No total foram seis contaminações, “é uma sensação muito horrível, é uma dor muito forte em volta dos olhos, uma vontade, assim, um enjoo muito forte, uma vontade de vomitar, assim, tremenda, uma dor forte em volta dos olhos, dor no corpo, dor nas pernas. Uma dor de cabeça forte que você não consegue ficar com os olhos abertos.”
Só em Sinop foram registrados 1.796 casos de dengue em 2021. As taxas de incidência mais altas são de Itaúba, Marcelândia, Vera e Santa Carmem, que tiveram muitos casos em relação ao total de habitantes de cada cidade.
O epidemiologista e secretário adjunto de Vigilância e Atenção à Saúde de Mato Grosso, Juliano Melo,chama a atenção para o cuidado que as pessoas devem ter para eliminar os criadouros do mosquito, “porque muitas vezes as pessoas consideram que seu ambiente é seguro sem fazer nenhuma análise sem fazer nenhuma avaliação. Falam: ‘Aqui em casa não tem problema quem tem problema é o vizinho é o outro’. E aí quando você vai na casa, por que teve um caso grave ou óbito e a gente vai investigar, 90% das vezes a gente encontra o criadouro dentro do imóvel.”
O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar, “o vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”
Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.
O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um anoo para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Para o combate é necessário unir esforços com a sociedade para eliminar a possibilidade de locais que possam acumular água. Os ovos da fêmea do Aedes aegypti podem ficar incubados durante um ano e eclodir em apenas cinco dias quando entram em contato com a água. "É preciso manter os cuidados durante todo o ano por 365 dias”, reforça o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka.
A taxa de incidência de zika na região, ou seja a quantidade de pessoas com a doença a cada 100 mil habitantes, é uma das mais altas do país. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e a chikungunya. Nirma Damas tem 68 anos e é moradora de Belo Horizonte. Ela contraiu dengue e conta que os cuidados redobraram após a infecção: “E a partir daí eu passe a cuidar mais ainda dessas questões pra evitar, e também vigio os meus vizinhos, peço pra eles também manterem a situação da casa deles, do quintal deles, de forma que não...é... acumule água, pra gente evitar a procriação do mosquito da dengue.”
O número de registros de zika na região ultrapassou os mil casos em 2021. Autoridades Conselheiro Pena teve 589 e Mutum, 531. A incidência de zika também é alta em Itueta, Ipanema, Resplendor e Santa Rita do Itueto. Já Conceição do Ipanema registrou alta incidência de dengue, no mesmo período.
O coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka, explica que, hoje, mais de 70% dos casos de dengue se concentram em menos de 200 municípios do país. Mas ele lembra que isso não quer dizer que as cidades próximas não devam se preocupar: “O vírus da dengue tem um potencial de distribuição geográfica muito rápida e muito grande, tanto que se a gente pegar regiões onde a gente tem uma baixa transmissão que sejam contíguas, principalmente regiões metropolitanas, regiões vizinhas, a gente vê essa expansão muito rápida. Porque a gente tem o vetor. O vetor estando presente, isso faz com que a gente tenha uma maior transmissão e as pessoas infectadas transitam por essas regiões.”
Dengue: sintomas costumam ser leves, mas podem evoluir para casos graves
Brasil tem queda de 42,6% nos casos de dengue entre 2020 e 2021, mas números ainda são altos
O Brasil registrou queda 42,6% no número de casos prováveis de dengue entre 2020 e 2021. No ano passado, foram notificadas 543.647 infecções, contra 947.192 em 2020. Os dados são da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Entre os casos de zika, houve uma pequena redução de 15%, passando de 7.235 notificações em 2020 para 6.143 em 2021. Já a chikungunya registrou aumento de 32,66% dos casos, com 72.584 em 2020 e 96.288 no ano passado.
O sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Brasília, Claudio Maierovitch, destaca que 2020 foi um ano de muitos casos e, por isso, não se deve relaxar com a queda de contágios em 2021. “Mesmo não tendo havido aumento de um anoo para o outro, essa não é boa comparação, uma vez que o ano anterior foi de números altos”, alerta.
Devido às altas temperaturas e às chuvas abundantes, o verão é o período do ano em que os ovos eclodem e acarretam o aumento de infecção por dengue, chikungunya e zika. Por isso, fique atento às dicas para evitar a proliferação do mosquito:
Para o combate é necessário unir esforços com a sociedade para eliminar a possibilidade de locais que possam acumular água. Os ovos da fêmea do Aedes aegypti podem ficar incubados durante um ano e eclodir em apenas cinco dias quando entram em contato com a água. "É preciso manter os cuidados durante todo o ano por 365 dias”, reforça o coordenador-geral de Vigilância de Arboviroses do Ministério da Saúde, Cássio Peterka.
Não deixe água parada. Combata o mosquito todo dia. Coloque na sua rotina.