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O câncer mais comum entre os homens é o de próstata, com o número estimado de 65.840 novos casos. Entre as mulheres, são 66.280 casos de câncer de mama. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Especialistas reforçam a importância de exames preventivos e diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura.
Arn Migowski, epidemiologista e chefe da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do INCA, alerta para a mamografia. Esse exame pode detectar o câncer de mama precocemente, e deve ser feito uma vez a cada dois anos, por mulheres com idade entre 50 e 69 anos.
“A mamografia é um exame que a gente recomenda para várias indicações, uma delas é como exame de rotina que a gente chama de rastreamento de câncer de mama, o famoso check-up, para detectar o câncer de mama em mulheres que não tem sinais de sintomas sugestivos de câncer de mama, mulheres assintomáticas”, explica.
Segundo o médico, para os homens, ainda não existe um exame de rastreamento de câncer adequado. “Tem muitos exames que são usados em rotina como check-up para câncer que não são indicados. Um exemplo provavelmente dos mais populares são os exames para detectar precocemente o câncer de próstata, o toque retal e o PSA (Antígeno Prostático Específico). Esses dois exames são importantes para diversas finalidades, inclusive para avaliação diagnóstica para câncer de próstata, mas não para check-up”.
“Tem alguns tipos de exames que ajudam realmente a prevenir o câncer. É o caso do exame citopatológico do colo do útero, também chamado de papanicolau”, relata o especialista Arn Midowski. De acordo com ele, o exame deve ser feito por mulheres com idade entre 25 e 64 anos que já tiveram relação sexual. Os primeiros devem ser feitos com intervalo anual e, se ambos forem negativos, a periodicidade deve ser trienal.
Fernanda Fagundes, de 23 anos, moradora da cidade de Sapiranga, no Rio Grande do Sul, tem histórico de câncer de útero na família, e por isso começou a fazer exames de check-up aos 17 anos. “Por parte de pai, eu tenho duas tias que tiveram um câncer de colo de útero. Ambas precisaram fazer a remoção do útero, então, eu sempre tive muita presença nessa doença”, afirma.
Fernanda aumentou a frequência do check-up geral e exame de sangue para uma vez por semestre, após o tratamento de um câncer de linfoma, que afeta o sistema imunológico. “[O exame] nos permite visualizar qualquer coisa diferente que esteja no nosso corpo e a gente não tenha se dado conta. Então, principalmente o câncer, ele é uma doença que, quanto antes for iniciado o tratamento, mais resultado positivo um paciente vai encontrar. Eu mesma tive sintomas um ano antes de descobrir a minha doença. E se eu tivesse me atentado mais a esses esses sintomas tão sutis, teria descoberto a minha doença muito antes”.
A oncologista clínica Alessandra Leite esclarece que o check-up é fundamental, pois pode diagnosticar o câncer em fases muito iniciais. “Esses tumores muito menores são aqueles mais curáveis. A chance de cura é imensa. E também, os tratamentos são menos radicais”, explica.
Apesar de o câncer não ser uma doença unifatorial, a médica esclarece que mudanças de estilo de vida também são importantes para a prevenção da doença. “Você pode ter uma tendência genética que seja sua ou que seja hereditária. E se você associa isso a exposições negativas durante a vida, como por exemplo, consumo excessivo de bebida alcoólica, tabagismo, consumo de comidas que têm embutidos, predispõem vários tipos de tumores. Esses fatores são fatores modificáveis por nós em nossa rotina e que são mais um fator para você poder desenvolver um tumor na vida”.
Ela recomenda dieta saudável e a prática de atividades físicas na prevenção de alguns tipos de tumores, como no pâncreas, mama e próstata. “Uma dieta equilibrada, comendo de tudo um pouco, então um pouco de carboidrato, proteínas variadas, não ingerir bebida alcoólica em excesso, evitar se expor a agentes inalantes que são tóxicos, tudo isso colabora, é para a gente diminuir um pouco o risco” alerta a especialista.
Câncer é o nome dado a uma série de doenças causadas pelo crescimento anormal de células no organismo, que se multiplicam rapidamente. Caso não sejam tratados, podem levar à morte.
Neste episódio a Dra. Natalia Andrade dá mais detalhes sobre o assunto
Você conhece alguém que já teve câncer de boca? Sabe como reconhecer e se prevenir dessa doença? Neste episódio a Dra. Natalia Andrade dá mais detalhes sobre o assunto.
A primeira informação que você deve saber é: quando suspeitar que sua ferida na boca pode ser um câncer de boca?
Se tiver qualquer um desses sintomas você deve procurar um médico, principalmente se fizer parte dos grupos de risco para ter a doença, que são os fumantes, os consumidores frequentes de bebida alcoólica e as pessoas que se expõem ao sol sem proteção.
A suspeita diagnóstica é feita durante o exame clínico, mas a confirmação depende da biópsia. A biópsia consiste em retirar um pedaço pequeno do lugar suspeito e enviar esse tecido para o médico patologista. O patologista olha as células desse tecido e emite o diagnóstico de câncer ou outra lesão. Na grande maioria das vezes esse procedimento pode ser feito de forma ambulatorial, com anestesia local. Certos exames de imagem, como a tomografia computadorizada ou a ressonância nuclear magnética, são importantes principalmente para avaliar a extensão do tumor. Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, melhores são as chances de cura!
Na grande maioria das vezes o tratamento é cirúrgico, tanto para lesões menores como para tumores maiores. A cirurgia contempla a retirada do tumor e linfonodos da região do pescoço. Em uma parcela dos casos, haverá a necessidade de algum tipo de reconstrução do defeito cirúrgico, visando a funcionalidade da região acometida. Nos casos mais complexos, além do tratamento cirúrgico, é necessária a realização de radioterapia (com ou sem quimioterapia), após a ressecção do tumor, para complementar o tratamento e obter melhor taxa de cura.
O risco de desenvolver esta neoplasia pode ser reduzido atuando junto aos seguintes fatores de risco:
Portanto, se você tiver qualquer um dos sintomas que eu falei, e principalmente se fizer parte do grupo de risco, não deixe de procurar um médico, de preferência um cirurgião de cabeça e pescoço.
Para saber mais detalhes sobre o assunto, assista ao vídeo no canal Dr. Ajuda.
Tumores nessa parte do corpo estão entre as principais causas de morte por câncer no Brasil
O câncer de cabeça e pescoço se desenvolve nas cavidades oral e nasal, faringe, laringe, seios paranasais, tireoide e glândulas salivares. Em média, 76% dos casos só são diagnosticados em estágio avançado, o que dificulta o tratamento, além de elevar a taxa de mortalidade.
Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade ajustada por câncer de cabeça e pescoço caiu de 5,69 óbitos para cada 100 mil habitantes, em 2017, para 5,12 em 2020. Entre a população masculina, essa taxa caiu de 9,20 óbitos em 2017 e para 8,21 óbitos em 2020, a cada 100 mil homens. Entre a população feminina, o índice foi de 2,34 óbitos por 100 mil mulheres, em 2017, para 2,17 em 2020. No entanto, apesar da retração, esse tipo de tumor é uma das principais causas de morte por câncer no país.
Os tumores de cabeça e pescoço são mais comuns em homens fumantes com mais de 40 anos. O consumo do tabaco aumenta em até cinco vezes a chance de desenvolvimento da doença. Se associado ao consumo de álcool, o risco aumenta.
Segundo a oncologista Alessandra Leite, os principais fatores causadores de tumores de cabeça e pescoço são a exposição ao tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
“Fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso, são os dois maiores causadores da doença. Obviamente esses dois fatores não são exclusivos, o desenvolvimento de uma neoplasia é sempre multifatorial, então o paciente pode ter uma tendência genética associada”, completa a oncologista.
A infecção pelo HPV também é um fator de risco para o câncer de orofaringe. A doutora Alessandra aponta que os vírus do HPV e o Epstein-Barr Vírus também podem ser os causadores de tumores cabeça e pescoço, porém são mais raros.
Os principais sinais e sintomas desse tipo de tumor são bastante parecidos com outras condições clínicas, por isso devem ser investigados caso apareçam.
Mayara Ayres, de 25 anos, moradora de Águas Claras (DF), descobriu o câncer de tireóide aos 23 anos de idade, após alguns equívocos de diagnóstico.
“Eu tive algumas batalhas pessoais em relação ao meu tratamento, porque aqui em Brasília nenhum médico queria fazer a retirada parcial, o meu nódulo estava localizado só do lado esquerdo e todo médico que eu ia queria fazer a retirada total da tireóide e eu não queria isso, não queria ficar dependente de remédios”, conta Mayara.
Após algumas pesquisas, Mayara descobriu uma cirurgia robótica, onde os cortes seriam feitos debaixo do lábio e conseguiriam retirar apenas a parte necessária.
Nódulo no pescoço e rouquidão: quando suspeitar de câncer de tireoide?
De acordo com informações da Associação Brasileira de Câncer de Cabeça e Pescoço (ACBG), o tratamento dos tumores benignos e malignos desta região quase sempre inclui cirurgia. Quando necessário, há um tratamento complementar. Tumores iniciais podem não necessitar de radioterapia ou quimioterapia se forem ressecados completamente com cirurgia.
Pela localização anatômica, os cânceres de cabeça e pescoço podem gerar diversas alterações e sequelas em funções vitais dos pacientes como alimentação, comunicação, olfato, visão e interação social. Dessa forma, a depender do caso específico, são necessárias diversas reabilitações para que possam voltar a ter qualidade de vida, são elas:
Reabilitação Fonatória: Adaptação à nova condição de vida por meio do acesso ao atendimento fonoaudiológico especializado.
Reabilitação Pulmonar: O objetivo é permitir que pessoas atinjam e mantenham seu nível máximo de independência e capacidade pulmonar.
Bucomaxilofacial: Necessidade urgente de acesso a próteses orais e/ou fonatórias, bem como as sondas de alimentação em determinados casos.
Fisioterapia: Busca a compensação das limitações causadas pelo tumor, via mobilização e treinamento de outros grupos musculares, tais como os rombóides e o elevador da escápula.
Para mais informações, acesse o site da Associação Brasileira de Câncer Cabeça e Pescoço.
Neste episódio a Dra. Natalia Andrade dá mais detalhes sobre o assunto
Você conhece alguém que tem nódulo de tireoide? E você sabe quando deve suspeitar de câncer de tireoide e o que fazer se for esse o diagnóstico? Neste episódio a Dra. Natalia Andrade dará mais detalhes sobre o assunto.
Quando você deve suspeitar que tem um câncer de tireoide? Veja as 3 características mais importantes:
A maioria dos tumores de tireoide são descobertos na fase inicial, quando esses sintomas que eu falei ainda não apareceram. A pessoa vai fazer algum outro exame de imagem para investigar outro problema e acaba descobrindo que tem um nódulo na tireoide, e é então que surge a suspeita do problema.
Para se considerar um nódulo suspeito deve-se levar em consideração 3 aspectos:
Em caso de suspeita, o médico que está acompanhando deve prosseguir a investigação com o que chamamos de Punção Aspirativa por Agulha Fina da lesão, que nada mais é do que introduzir uma agulha no nódulo e tirar um pouco de material para análise no microscópio por um médico chamado patologista.
Esse Patologista que vai avaliar qual a probabilidade de ser câncer. Se for maligno, vai descrever ainda o nome e a agressividade da doença. Só assim conseguimos entender um pouco mais a doença, a ameaça que ela representa e também planejar o tratamento.
Há 4 tipos de Câncer de tireoide: papilífero (é o tipo mais comum e está presente em cerca de 80% das pessoas com câncer de tireoide. geralmente cresce muito lentamente), folicular, medular e anaplásico.
O tratamento de câncer de tireoide é eminentemente cirúrgico. A tireoidectomia (retirada da tireoide) total ou parcial (remoção de um lobo) é o tratamento de escolha para a grande maioria dos casos.
A depender da extensão da doença e nome do tumor que eu falei pode ser indicada a retirada dos gânglios do pescoço que é o que chamamos de esvaziamento cervical.
Além disso pode ser indicado um tratamento que só se faz para câncer de tireoide chamado radioiodoterapia.
Para saber mais, assista ao vídeo no canal no Dr.Ajuda.
Nos primeiros quatro meses de 2022, 45 mil mulheres do estado de Mato Grosso, realizaram a coleta de exame citopatológico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses exames servem para a detecção precoce do câncer de colo de útero, uma doença silenciosa e tratável, se for diagnosticada logo no início.
A coordenadora da área de Ações Programáticas e Estratégicas da Secretaria de Estado de Saúde do Mato Grosso, Siriana Maria Silva, reforça a importância do serviço de detecção oferecido pelo estado. “Essas agendas garantidas nas Unidades para consultas para fazer a prevenção trouxeram toda uma diferença para esse mundo feminino”, disse.
Levar mais mulheres para realizar a detecção precoce do câncer de colo de útero é uma preocupação permanente do Ministério da Saúde. Projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que cerca de 16,7 mil mulheres poderão ter câncer de colo de útero até o final de 2022. Nos serviços de Atenção Primária à Saúde do SUS, de acordo com os dados do ministério, foram coletados cerca de 6 milhões de exames preventivos - também conhecidos como exame citopatológico - no ano passado.
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Segundo o MS, atualmente existem mais de 42 mil Unidades Básicas de Saúde com cerca de 1.229 equipes de Atenção Primária atuando em todo o SUS onde as mulheres podem fazer o papanicolau e outros exames. Além disso, há mais de 317 hospitais e centros de assistência habilitados para o tratamento do câncer, que integram a rede SUS.
“É importante lembrarmos que, muitas vezes, o câncer de colo de útero não apresenta sintomas em estágios muito iniciais. Sangramentos, dores, normalmente esses sintomas vão aparecer quando o tumor já está num estádio mais avançado. O exame preventivo é a melhor forma de se conseguir detectar essas lesões em estágios iniciais e até mesmo quando ainda não são cânceres", destaca a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patricia Izetti.
A coleta de material citopatológico do colo de útero (também conhecido como papanicolau) é a principal forma de rastreamento e detecção precoce desse tipo de câncer e é indicado para mulheres de 25 a 64 anos a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.
Para realizar a coleta de material para o exame citopatológico do colo do útero pelo SUS, a mulher deve ir a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão avaliar histórico e sintomas. A coleta do material, realizada por um profissional de saúde capacitado, provoca uma pequena descamação da superfície externa e interna do colo de útero com uma espátula e uma escovinha. As amostras coletadas são colocadas numa lâmina para serem analisadas em laboratório especializado em citopatologia.
Patrícia Izetti explica que, eventualmente, algumas instituições e hospitais de maior complexidade podem ofertar esse exame, mas em contextos muito específicos. “O exame citopatológico de colo de útero, também conhecido como exame preventivo ou Papanicolau, é ofertado nas Unidades Básicas de Saúde e a mulher deve procurar aquela UBS à qual ela está cadastrada e vinculada para que possa fazer o seu exame preventivo”, orienta.
A Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e o primeiro contato que a população tem quando procura atendimento ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Por meio da APS, as equipes de saúde promovem ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, cuidados paliativos e vigilância em saúde. Esse serviço é realizado por uma equipe multiprofissional e dirigido à população em cada território definido, sobre os quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
Nos primeiros quatro meses de 2022, 282 mil mulheres do estado de São Paulo realizaram a coleta de exame citopatológico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses exames servem para a detecção precoce do câncer do colo do útero, uma doença silenciosa e tratável, se for diagnosticada logo no início.
Levar mais mulheres para realizar a detecção precoce do câncer do colo do útero é uma preocupação permanente do Ministério da Saúde. Projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca), aponta que cerca de 16,7 mil mulheres poderão ter câncer do colo do útero até o final de 2022. Nos serviços de Atenção Primária à Saúde do SUS, foram coletados cerca de 6 milhões de exames preventivos - também conhecidos como papanicolau - realizados no ano passado.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, existem mais de 42 mil Unidades Básicas de Saúde com cerca de 1.229 equipes de Atenção Primária atuando em todo o SUS onde as mulheres podem fazer o papanicolau e outros exames. Além disso, há mais de 317 hospitais e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer, que integram a rede SUS.
“É importante lembrarmos que muitas vezes, o câncer do colo do útero não apresenta sintomas em estádios muito iniciais. Sangramentos, dores, normalmente esses sintomas vão aparecer quando o tumor já está num estágio mais avançado. O exame preventivo, é a melhor forma de se conseguir detectar essas lesões em estágios iniciais e até mesmo quando ainda não são cânceres", destaca a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patrícia Izetti.
A coleta de material citopatológico do colo do útero (também conhecido como papanicolau) é a principal forma de rastreamento e detecção precoce desse tipo de câncer e é indicado para mulheres de 25 a 64 anos a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.
Para realizar a coleta de material para exame citopatológico do colo do útero pelo SUS, a mulher deve ir à uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão avaliar histórico e sintomas. A coleta do material, realizada por um profissional de saúde capacitado, provoca uma pequena descamação da superfície externa e interna do colo de útero com uma espátula e uma escovinha. As amostras coletadas são colocadas numa lâmina para serem analisadas em laboratório especializado em citopatologia.
Patrícia Izetti explica que, eventualmente, algumas instituições e hospitais de maior complexidade podem ofertar esse exame, mas em contextos muito específicos. “O exame citopatológico do colo do útero, também conhecido como exame preventivo ou Papanicolau, é ofertado nas Unidades Básicas de Saúde e a mulher deve procurar aquela UBS a qual ela está cadastrada e vinculada para que possa fazer o seu exame preventivo”, orienta.
A Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e É o primeiro contato que a população tem quando procura atendimento ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Por meio da APS, as equipes de saúde promovem ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, cuidados paliativos e vigilância em saúde. Esse serviço é realizado por uma equipe multiprofissional e dirigido à população em cada território definido, sobre os quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, pelo telefone (11) 3066-8000.
Temido por muitas mulheres, o câncer de mama pode ser prevenido e tratado com altas chances de sucesso quando detectado precocemente e tratado. O SUS oferece assistência integral, incluindo ações de prevenção, o exame clínico das mamas, a mamografia de rastreamento e exames de investigação diagnóstica, assim como o tratamento e reabilitação. O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia de rastreamento para as mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. No Distrito Federal, já foram realizadas 5 mil mamografias nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), de janeiro a abril de 2022.
Destas mamografias, 1 mil apresentaram alteração indicando risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama, sendo necessário o encaminhamento para a Atenção Especializada e investigação complementar. Em âmbito nacional, de janeiro a abril de 2022, foram realizados 977 mil exames de mamografia. Para as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, o SUS dispõe de 317 unidades e centros de assistência habilitados para tratamento oncológico.
Entre 2020 e 2021, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 196,7 milhões em 4,5 milhões de exames de mamografia para rastreamento e diagnóstico da doença e aplicou mais de R$5,7 milhões em 6,5 mil reconstruções mamárias e destinou mais de R$ 10,5 milhões em 25,1 mil cirurgias para o tratamento de câncer de mama.
Segundo o Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), em 2020, o SUS realizou cerca de 1,8 milhão de mamografias no país. Em 2021, este número saltou para mais de 2,6 milhões, um aumento de 44,44%.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 66 mil novos casos de câncer de mama para o ano de 2022 no Brasil. Por isso é muito importante que as mulheres mantenham o acompanhamento integral na Atenção Primária à Saúde e realizem o exame de rastreamento na periodicidade adequada, além de adotarem a estratégia de conscientização, estando mais atentas ao conhecimento do seu corpo, como os aspectos normais das mamas e reconhecimento de alterações suspeitas, para que possam procurar um serviço de saúde o mais cedo possível. Como outros tipos de câncer, a detecção precoce é fundamental para um tratamento de sucesso.
O exame clínico, o rastreamento por meio da mamografia e a identificação dos sinais e sintomas suspeitos são parte das estratégias para detecção precoce do câncer de mama. A mamografia é ofertada de forma gratuita pelo SUS, sendo recomendada como exame de rastreamento para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Mulheres consideradas de alto risco devem ter avaliação e conduta individualizadas.
O mastologista Farid Buitrago, referência técnica distrital da Secretaria de Saúde do DF, salienta a importância de se ter um diagnóstico precoce. “É fundamental para tratar adequadamente cada tipo de paciente. Deve ser feito através de exames de radiologia, especificamente a mamografia, que é mais importante. E é o mais importante porque, através dele, conseguimos identificar essa doença, antes que se manifeste clinicamente”, orienta o mastologista.
Principal porta de entrada do SUS, a Atenção Primária à Saúde promove ações de saúde individuais, familiares e coletivas para prevenir e detectar precocemente o câncer de mama. A mamografia é solicitada durante a consulta com o profissional de saúde na Unidade Básica de Saúde, devendo ser acompanhada do exame clínico das mamas.
“Além de se fazer a solicitação da mamografia de rastreamento como o método de detecção precoce do câncer de mama, também se trabalha a questão de sinais e sintomas do câncer de mama junto às mulheres e também formas de prevenção primária, como o estímulo a prática de atividade física, a manutenção de um peso saudável, alimentação adequada e saudável também rica em alimentos in natura, pobre em ultraprocessados”, ressalta a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo, Patrícia Izetti.
A brasiliense Ana Lúcia de Prado Lima, de 70 anos, recebeu o diagnóstico de câncer de mama em 2014 e foi uma das milhares de pacientes atendidas pelo SUS. Na época, ela recebeu todo o tratamento no Hospital de Base do Distrito Federal, desde o atendimento psicológico à cirurgia para retirada da mama.
“Tive dois infartos e dengue hemorrágica, no período próximo à cirurgia. Só com Deus, com a ajuda dos médicos e com a assistência que tive, consegui me manter até o final. Terminei a quimioterapia, fiz cirurgia, parti para radioterapia, fiz 30 sessões, todas acompanhadas pelo SUS. Eu chamo de minha casa, meu hospital, porque tive uma assistência muito grande do Hospital de Base”, relata.
Os centros oncológicos integram a rede SUS e oferecem assistência especializada e integral, atuando no diagnóstico, estadiamento e tratamento do câncer de mama e Confira a listagem de hospitais credenciados no site do Inca, encontre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência ou procure a secretaria de saúde do seu estado para mais informações.
Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude.
Temido por muitas mulheres, o câncer de mama pode ser prevenido e tratado com altas chances de sucesso quando detectado precocemente e tratado. O SUS oferece assistência integral, incluindo ações de prevenção, o exame clínico das mamas, a mamografia de rastreamento e exames de investigação diagnóstica, assim como o tratamento e reabilitação. O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia de rastreamento para as mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.
No estado da Paraíba, já foram realizadas 24 mil mamografias nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), de janeiro a abril de 2022. Destas mamografias, 3 mil apresentaram alteração indicando risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama, sendo necessário o encaminhamento para a Atenção Especializada e investigação complementar.
Em âmbito nacional, de janeiro a abril de 2022, foram realizados 977 mil exames de mamografia. Para as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, o SUS dispõe de 317 unidades e centros de assistência habilitados para tratamento oncológico.
Entre 2020 e 2021, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 196,7 milhões em 4,5 milhões de exames de mamografia para rastreamento e diagnóstico da doença e aplicou mais de R$5,7 milhões em 6,5 mil reconstruções mamárias e destinou mais de R$ 10,5 milhões em 25,1 mil cirurgias para o tratamento de câncer de mama.
Segundo o Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), em 2020, o SUS realizou cerca de 1,8 milhão de mamografias no país. Em 2021, este número saltou para mais de 2,6 milhões, um aumento de 44,44%.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 66 mil novos casos de câncer de mama para o ano de 2022 no Brasil. Por isso é muito importante que as mulheres mantenham o acompanhamento integral na Atenção Primária à Saúde e realizem o exame de rastreamento na periodicidade adequada, além de adotarem a estratégia de conscientização, estando mais atentas ao conhecimento do seu corpo, como os aspectos normais das mamas e reconhecimento de alterações suspeitas, para que possam procurar um serviço de saúde o mais cedo possível. Como outros tipos de câncer, a detecção precoce é fundamental para um tratamento de sucesso.
O exame clínico, o rastreamento por meio da mamografia e a identificação dos sinais e sintomas suspeitos são parte das estratégias para detecção precoce do câncer de mama. A mamografia é ofertada de forma gratuita pelo SUS, sendo recomendada como exame de rastreamento para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Mulheres consideradas de alto risco devem ter avaliação e conduta individualizadas.
A médica Pollyana Dornelas, membro da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), destaca a importância da mamografia para um diagnóstico precoce. “[O câncer de mama] É um câncer que, se detectado precocemente, a chance de cura é maior. Então é muito importante que conheçamos os fatores de risco e de prevenção, oferecendo para as mulheres o diagnóstico precoce e procedimentos menos invasivos”, explica.
Principal porta de entrada do SUS, a Atenção Primária à Saúde promove ações de saúde individuais, familiares e coletivas para prevenir e detectar precocemente o câncer de mama. A mamografia é solicitada durante a consulta com o profissional de saúde na Unidade Básica de Saúde, devendo ser acompanhada do exame clínico das mamas.
“Além de se fazer a solicitação da mamografia de rastreamento como o método de detecção precoce do câncer de mama, também se trabalha a questão de sinais e sintomas do câncer de mama junto às mulheres e também formas de prevenção primária, como o estímulo a prática de atividade física, a manutenção de um peso saudável, alimentação adequada e saudável também rica em alimentos in natura, pobre em ultraprocessados”, ressalta a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo, Patrícia Izetti.
Os centros oncológicos integram a rede SUS e oferecem assistência especializada e integral, atuando no diagnóstico, estadiamento e tratamento do câncer de mama e Confira a listagem de hospitais credenciados no site do Inca, encontre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência ou procure a secretaria de saúde do seu estado para mais informações.
● Nódulo (caroço), fixo e geralmente indolor: é a principal manifestação da doença, estando presente em cerca de 90% dos casos quando o câncer é percebido pela própria mulher;
● Pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja;
● Alterações no mamilo (bico do seio) ;
● Nódulos aumentados nas axilas;
● Saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.
Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria da Saúde do Estado, pelo telefone (85) 3101-5123.
Nos primeiros quatro meses de 2022, 2 mil mulheres do estado do Amapá realizaram a coleta de exame citopatológico em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses exames servem para a detecção precoce do câncer do colo do útero, uma doença silenciosa e tratável, se for diagnosticada logo no início.
Levar mais mulheres para realizar a detecção precoce do câncer do colo do útero é uma preocupação permanente do Ministério da Saúde. Projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca), aponta que cerca de 16,7 mil mulheres poderão ter câncer do colo do útero até o final de 2022. Nos serviços de Atenção Primária à Saúde do SUS, foram coletados cerca de 6 milhões de exames preventivos - também conhecidos como papanicolau - no ano passado.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, existem mais de 42 mil Unidades Básicas de Saúde com cerca de 1.229 equipes de Atenção Primária atuando em todo o SUS onde as mulheres podem fazer o papanicolau e outros exames. Além disso, há mais de 317 hospitais e centros de assistência habilitados no tratamento do câncer, que integram a rede SUS.
“É importante lembrarmos que muitas vezes, o câncer do colo do útero não apresenta sintomas em estádios muito iniciais. Sangramentos, dores, normalmente esses sintomas vão aparecer quando o tumor já está num estágio mais avançado. O exame preventivo, é a melhor forma de se conseguir detectar essas lesões em estágios iniciais e até mesmo quando ainda não são cânceres", destaca a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo do Ministério da Saúde, Patrícia Izetti.
A coleta de material citopatológico do colo do útero (também conhecido como papanicolau) é a principal forma de rastreamento e detecção precoce desse tipo de câncer e é indicado para mulheres de 25 a 64 anos a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais.
Para realizar a coleta de material para exame citopatológico do colo do útero pelo SUS, a mulher deve ir à uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e agendar a consulta com os profissionais de saúde, que vão avaliar histórico e sintomas. A coleta do material, realizada por um profissional de saúde capacitado, provoca uma pequena descamação da superfície externa e interna do colo de útero com uma espátula e uma escovinha. As amostras coletadas são colocadas numa lâmina para serem analisadas em laboratório especializado em citopatologia.
Patrícia Izetti explica que, eventualmente, algumas instituições e hospitais de maior complexidade podem ofertar esse exame, mas em contextos muito específicos. “O exame citopatológico do colo do útero, também conhecido como exame preventivo ou Papanicolau, é ofertado nas Unidades Básicas de Saúde e a mulher deve procurar aquela UBS a qual ela está cadastrada e vinculada para que possa fazer o seu exame preventivo”, orienta.
A Atenção Primária à Saúde (APS) é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS) e Éo primeiro contato que a população tem quando procura atendimento ou uma Unidade Básica de Saúde (UBS).
Por meio da APS, as equipes de saúde promovem ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, cuidados paliativos e vigilância em saúde. Esse serviço é realizado por uma equipe multiprofissional e dirigido à população em cada território definido, sobre os quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.
Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a ouvidoria da Secretaria da Saúde do Amapá (Sesa), pelo telefone: (96) 99175 1437.
Temido por muitas mulheres, o câncer de mama pode ser prevenido e tratado com altas chances de sucesso quando detectado precocemente e tratado. O SUS oferece assistência integral, incluindo ações de prevenção, o exame clínico das mamas, a mamografia de rastreamento e exames de investigação diagnóstica, assim como o tratamento e reabilitação. O Ministério da Saúde recomenda a realização da mamografia de rastreamento para as mulheres na faixa etária entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.
No estado do Piauí, já foram realizadas 10 mil mamografias nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), de janeiro a abril de 2022. Destas mamografias ,709 apresentaram alteração indicando risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama, sendo necessário o encaminhamento para a Atenção Especializada e investigação complementar. Em âmbito nacional, de janeiro a abril de 2022, foram realizados 977 mil exames de mamografia.. Para as mulheres diagnosticadas com câncer de mama, o SUS dispõe de 317 unidades e centros de assistência habilitados para tratamento oncológico.
Entre 2020 e 2021, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 196,7 milhões em 4,5 milhões de exames de mamografia para rastreamento e diagnóstico da doença e aplicou mais de R$5,7 milhões em 6,5 mil reconstruções mamárias e destinou mais de R$ 10,5 milhões em 25,1 mil cirurgias para o tratamento de câncer de mama.
Segundo o Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), em 2020, o SUS realizou cerca de 1,8 milhão de mamografias no país. Em 2021, este número saltou para mais de 2,6 milhões, um aumento de 44,44%.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 66 mil novos casos de câncer de mama para o ano de 2022 no Brasil. Por isso é muito importante que as mulheres mantenham o acompanhamento integral na Atenção Primária à Saúde e realizem o exame de rastreamento na periodicidade adequada, além de adotarem a estratégia de conscientização, estando mais atentas ao conhecimento do seu corpo, como os aspectos normais das mamas e reconhecimento de alterações suspeitas, para que possam procurar um serviço de saúde o mais cedo possível. Como outros tipos de câncer, a detecção precoce é fundamental para um tratamento de sucesso.
O exame clínico, o rastreamento por meio da mamografia e a identificação dos sinais e sintomas suspeitos são parte das estratégias para detecção precoce do câncer de mama. A mamografia é ofertada de forma gratuita pelo SUS, sendo recomendada como exame de rastreamento para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. Mulheres consideradas de alto risco devem ter avaliação e conduta individualizadas.
Principal porta de entrada do SUS, a Atenção Primária à Saúde promove ações de saúde individuais, familiares e coletivas para prevenir e detectar precocemente o câncer de mama. A mamografia é solicitada durante a consulta com o profissional de saúde na Unidade Básica de Saúde, devendo ser acompanhada do exame clínico das mamas.
“Além de se fazer a solicitação da mamografia de rastreamento como o método de detecção precoce do câncer de mama, também se trabalha a questão de sinais e sintomas do câncer de mama junto às mulheres e também formas de prevenção primária, como o estímulo a prática de atividade física, a manutenção de um peso saudável, alimentação adequada e saudável também rica em alimentos in natura, pobre em ultraprocessados”, ressalta a coordenadora-geral de Prevenção de Doenças Crônicas e Controle do Tabagismo, Patrícia Izetti.
Os centros oncológicos integram a rede SUS e oferecem assistência especializada e integral, atuando no diagnóstico, estadiamento e tratamento do câncer de mama e Confira a listagem de hospitais credenciados no site do Inca, encontre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua residência ou procure a secretaria de saúde do seu estado para mais informações.
Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: gov.br/saude. Ou entre em contato com a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), pelo telefone: (86) 3216-3557.