Chikungunya

08/12/2023 10:00h

Até o último dia 4, foram registrados 299.268 confirmações de casos de dengue e 192 mortes. Para a Chikungunya, 75.238 foram confirmados, incluindo 42 mortes. Em relação ao Zika, houve 144 casos prováveis e 32 confirmados e nenhuma morte foi registrada até o momento no estado

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Minas Gerais registrou até o último dia 4, 395.853 casos prováveis de dengue, com 299.268 confirmações e 192 mortes confirmadas. Para a Chikungunya, foram reportados 91.948 casos prováveis, dos quais 75.238 foram confirmados, incluindo 42 mortes. Em relação ao Zika, houve 144 casos prováveis e 32 confirmados e nenhuma morte foi registrada até o momento no estado. Os dados são do Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika.

Para combater as arboviroses, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) vai repassar R$ 80,5 milhões aos municípios. Os 47 municípios com mais de 80 mil habitantes receberão R$ 3,50 por habitante, os 71 municípios com população entre 30 mil e 80 mil terão R$ 2 por habitante, e os 735 municípios com até 30 mil habitantes receberão um valor fixo de R$ 50 mil cada. 

Entre os municípios com mais casos de dengue estão:

  • Belo Horizonte - 13.372 casos;
  • Betim - 10.768 casos;
  • Montes Claros - 8.219 casos;
  • Nova Serrana - 7.759 casos;
  • Ribeirão Das Neves - 6.687 casos;
  • Monte Carmelo - 5.015 casos;
  • Manhuaçu - 4.641 casos;
  • Lavras - 4.085 casos.

Entre os municípios com mais casos de Chikungunya estão:

  • Montes Claros - 11.576 casos;
  • Ipatinga - 7.094 casos;
  • Sete Lagoas - 5.130 casos;
  • Ribeirão Das Neves - 3.380 casos;
  • Januária - 3.260 casos;
  • Teófilo Otoni - 3.135 casos;
  • Santa Luzia - 2.603 casos;
  • Nova Serrana - 1.043 casos.

Entre os municípios com mais casos de Zika estão:

  • Nova Serrana - 14 casos;
  • Governador Valadares - 10 casos;
  • Guaraciama - 9 casos;
  • Sabará - 4 casos;
  • Santa Efigênia De Minas - 4 casos;
  • Barão De Monte Alto - 3 casos;
  • Bocaiúva - 3 casos;
  • Botumirim - 3 casos.

Para a prevenção da dengue e dos outros vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, as autoridades de saúde ressaltam a necessidade de eliminar locais de acúmulo de água parada para impedir a reprodução do vetor da doença. É recomendado a remoção de água acumulada em pneus, recipientes plásticos, vasos de plantas, garrafas, calhas e lajes. Além disso, é aconselhável utilizar repelentes e instalar telas em portas e janelas para proteger-se das picadas do mosquito.

Claudilson Bastos, infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde destaca a importância do cuidado no dia a dia.

“Então é importante que a gente não olhe só a nossa casa, olhe a casa do outro também, a vizinhança e a comunidade. Porque não adianta eu cuidar da minha casa com isso e na outra casa ter esses materiais, principalmente em época de chuva”, avalia. 

Sintomas da dengue:

  • Febre alta, acima de 38,6°C;
  • Dores musculares bem fortes;
  • Dor ao movimentar os olhos; 
  • Dor de cabeça; 
  • Falta de apetite; 
  • Mal-estar geral;
  • Manchas avermelhadas pelo corpo.  
     

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30/11/2023 08:00h

A presença da doença foi confirmada em todas as 22 Regionais de Saúde, impactando 208 municípios, que representam 52,1% do estado

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O Paraná registra 431 novos casos de dengue, totalizando 3.522 casos desde o início do período epidemiológico atual. A presença da doença foi confirmada em todas as 22 Regionais de Saúde, impactando 208 municípios, que representam 52,1% do estado. As informações são do Informe Epidemiológico 14/2023-2024 da Secretaria de Saúde do estado.

Londrina lidera o número de casos confirmados de dengue no Paraná com 601 registros, seguido por Maringá com 529, Paranaguá com 222, Paranavaí com 172, Foz do Iguaçu com 112 e Santa Izabel do Oeste com 93. De acordo com novo boletim, não houve mortes pela doença, mantendo o total de uma morte confirmada. 

O informe confirmou três novos casos de chikungunya no estado, elevando o total para 20 confirmações. Destes, 15 são casos autóctones, ou seja, adquiridos no município de residência do paciente. Além disso, há 203 casos em investigação e um total de 287 notificações da doença. Desde o início do período atual, não foram confirmados casos de zika, com um registro de 27 notificações.

O infectologista da Clínica Átrios Werciley Júnior explica que tanto a dengue como a zika e a chikungunya são arboviroses, ou seja, são doenças transmitidas pela picada de insetos, no caso, o mosquito Aedes aegypti. O especialista alerta que a combinação de chuvas e tempo quente cria condições favoráveis para a proliferação do mosquito, o que resulta no aumento da incidência da doença.

“Não existe diretamente remédio que trata a dengue, mas são medidas que a gente evita a proliferação da dengue. Primeira medida, criadouros de mosquito, ou seja, locais com água parada, pode ser desde uma planta, objetos, pneus, tudo isso a gente tem que trabalhar para evitar”, chama a atenção.

Sintomas 

  • Febre alta, acima de 38,6°C;
  • Dores musculares bem fortes;
  • Dor ao movimentar os olhos; 
  • Dor de cabeça; 
  • Falta de apetite; 
  • Mal-estar geral;
  • Manchas avermelhadas pelo corpo. 

A Secretaria de Saúde do Paraná alerta que, em caso de suspeita de Dengue, é importante procurar imediatamente a Unidade de Saúde ou Posto de Saúde mais próximo. O diagnóstico rápido é essencial para um tratamento eficaz da doença.

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27/11/2023 21:10h

Desde o ano 2000, aproximadamente 20 milhões de diagnósticos foram registrados para doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, incluindo dengue, Zika e chikungunya

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O total de casos de dengue no Brasil até a semana epidemiológica 45 (meados de novembro de 2023) é de 1.656.100, segundo dados do Ministério da Saúde. O número representa um aumento percentual de 21,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou 1.363.493 casos.

Mato Grosso do Sul é a unidade da federação com o maior número de casos, 46 mil casos e 40 mortes. Minas Gerais é o segundo com maior número de casos registrados: 390 mil. Destes, dois mil foram considerados graves e com sinal de alertam com 188 óbitos. Santa Catarina e Distrito Federal seguem com os maiores quantitativos. 

A principal recomendação das autoridades de saúde para prevenir a dengue é combater a proliferação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, eliminando água parada, além de se proteger das picadas com repelentes e telas em portas e janelas. Os principais criadouros do mosquito são em pneus e recipientes de plástico, vasos, garrafas, calhas e lajes. 

O infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Claudilson Bastos, destaca ainda os cuidados necessários no dia a dia:

“É crucial não apenas cuidar da nossa própria casa, mas também observar as casas vizinhas e a comunidade. Não adianta eu tomar precauções na minha residência se os materiais propícios para acúmulo de água estiverem presentes em outras casas, especialmente durante os períodos chuvosos", alerta.

Os sintomas da dengue incluem febre repentina, dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, erupção cutânea, dor nos olhos. Conforme destaca Marianna Tassara, infectologista do Instituto de Neurologia de Goiânia: devido à semelhança dos sintomas com outras arboviroses, como zika, chikungunya, e outras viroses como parvovirose, mononucleose, diagnosticar a dengue apenas pelos sintomas é "difícil". Os exames laboratoriais de sangue, como o teste de sorologia para dengue, são utilizados para a confirmação.

Para Tassara, é importante que as medidas sejam adotadas previamente. “Uma das estratégias primordiais que as autoridades deveriam considerar é a implementação de uma vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo-a no Programa Nacional de Imunização para garantir acesso universal à vacina contra a dengue. Afinal, a vacinação é a medida mais eficaz na prevenção contra essa doença", afirma. 

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09/11/2023 04:00h

Médica informa quais os principais cuidados que a população deve tomar para evitar a proliferação do mosquito

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Em Minas Gerais, 144 municípios estão em situação de alerta e seis em situação de risco para infestação predial pelo mosquito Aedes Aegypti, responsável por transmitir doenças como dengue,  chikungunya e zika. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LirAa/LIA), divulgado pela Secretaria de Saúde do estado (SES - MG).

Os municípios em situação de risco são: Unaí, Governador Valadares, Tarumirim, Bom Despacho, Naque e Mesquita. A lista completa está disponível no portal da SES - MG.

Karina Tomiasi, médica que atua na área de saúde da família, explica que o Aedes Aegypti é um mosquito que vive perto das pessoas, por isso é comum a presença dele em domicílios, estabelecimentos comerciais e escolas. Ela também informa que a infestação do mosquito geralmente acontece em locais com água acumulada.

Tomiasi ainda alerta para os cuidados recomendados para evitar a proliferação do Aedes Aegypti. “Sua prevenção é facilmente feita quando evitamos a procriação do mosquito ao eliminar os seus paradeiros. O mosquito deposita seus ovos em água parada, então colocar terra nos pratinhos das plantas, não acumular garrafas e entulhos que podem acumular a água de chuva, fazer a limpeza regular das das calhas, e claro, usar repelente e mosquiteiros em áreas de maior risco”, afirma a médica.

Segundo os resultados do estudo, os locais onde foram encontrados mais recipientes infestados foram vasos, frascos, pratos de plantas, bebedouros, materiais em depósitos de construção, entre outros, totalizando 39,2%. Em segundo lugar estão os depósitos de água no solo, como tonéis e barris, com 22,9%. Os depósitos fixos, como tanques, calhas e piscinas, ficaram em terceiro lugar, com 17,3%.

Casos de doenças

Em 2023, Minas Gerais registrou 288.522 casos confirmados de dengue e 181 mortes. Para chikungunya, foram 71.756 casos e 41 mortes. Zika apresentou os menores números, com 28 casos e sem mortes. As informações são da SES - MG.

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28/09/2023 01:00h

De acordo com a Secretaria da Saúde da Bahia, até 16 de setembro foram notificados 44.790 casos prováveis de dengue no estado

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Dados do boletim epidemiológico da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde da Bahia (SESAB) indicam que treze municípios estão em situação de epidemia grave para a doença. São eles: Botuporã, Porto Seguro, Camaçari, Rodelas, Conceição do Almeida, Santo Antônio de Jesus, Feira de Santana, Teodoro Sampaio, Gandu, Uruçuca, Guanambi, Vitória da Conquista e Piripá.

Ainda segundo o boletim, dos 417 municípios do estado, 386 municípios realizaram notificação de agravo e destes 178 municípios apresentaram mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes. O município de Paulo Afonso lidera o ranking de incidência com 56137 casos de dengue. Além disso, 14 mortes foram confirmadas pela Câmara Técnica Estadual/Municipal de Investigação de Óbito.

A Secretaria de Saúde ainda informou que, no período no período de 1ª de janeiro a 16 de setembro deste ano, foram notificados 44.790 casos prováveis de dengue no estado. O número é 37,2% maior que o registrado no mesmo período em 2022, quando foram contabilizados 32.640 casos.

A infectologista, Joana D’arc, alerta que o trabalho de conscientização e de prevenção da doença deve ser contínuo. “É um trabalho ininterrupto, porque se eu faço toda a coleta adequada dos resíduos, a fiscalização na época de seca, se fiscalizo os terrenos onde tem a possibilidade de proliferação do vetor, se as medidas de vigilância funcionam na seca, na chuva, a gente não vai ter dengue. Então esse monitoramento é permanente”, diz. 

Dentre os cuidados básicos de combate à proliferação do mosquito transmissor da dengue estão: evitar qualquer reservatório de água parada sem proteção nas residências, limpar quintais e varandas e instalar telas em portas e janelas ou usar repelentes na pele.

Zika Vírus e Chikungunya

Conforme o boletim, a Bahia registrou uma redução nos casos de Chikungunya e um aumento nos casos de Zika Vírus. Até setembro deste ano foram notificados 14.256 casos prováveis de Chikungunya no estado. O número é 15,7% menor que o registrado no mesmo período de 2022, quando foram notificados 17.230 casos.

Já em relação ao Zika Vírus, houve um crescimento de 61,5% de casos em comparação ao mesmo período de 2022. Até setembro de 2023 foram notificados 1.617 casos prováveis de Zika. No total, 135 municípios realizaram notificação para esse agravo.

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27/06/2023 19:15h

Em todo o estado de Minas Gerais, em 2023, foram registradas 28 mortes por chikungunya, 132 por dengue e nenhuma por zica

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Em 2023, Minas Gerais registrou mais de 76 mil casos notificados de chikungunya, com 46 mil confirmações. No município de Ipatinga, foram reportados 3.909 casos suspeitos e 3.682 confirmados. A diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), Marcela Lencine, destaca a necessidade de ações contínuas de prevenção e controle do mosquito aedes aegypti.

“No ano de 2023 nós observamos um aumento importante de casos em diversas regiões do estado e mediante esse quadro, sempre é importante intensificar que os municípios desenvolvam as ações previstas nos seus planos municipais de contingência”, alerta.

A diretora apresenta que, em todo o estado de Minas, em 2023, foram registradas 28 mortes por chikungunya, 132 por dengue e nenhuma por zica. Já no município de Ipatinga, foram registradas uma morte por chikungunya e uma por dengue. Ela avalia que a população tem papel importante nos cuidados para a prevenção da ocorrência dos casos de dengue.

“Então dentro da nossa casa é importante a gente ter atenção ao acúmulo de lixo, possíveis reservatórios de água, manter tampados reservatórios de água que podem servir como focos do mosquito

Aedes aegypti, cuidado com as plantas que acumulam águas, aos reservatórios de água dos animais, potenciais reservatórios nos nossos eletrodomésticos, manter as calhas e os jardins limpos, enfim, todo o local que possa acumular água”, reforça.

A diretora explica que nos últimos levantamentos de índice de infestação do Aedes aegypti, foi verificado que mais de 97% dos focos do Aedes aegypti estavam dentro das casas.

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24/06/2023 07:00h

Até o momento, cerca de 78 mortes já foram confirmadas pela doença

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O  Paraná já ultrapassou a marca de mais de 100.686 casos confirmados de dengue na região. Até o momento, cerca de 78 mortes foram confirmadas. De acordo com o boletim epidemiológico, 362 municípios apresentam casos confirmados e 63.569 casos ainda estão em investigação.

A  diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis, Marcela Lencine, explica que os sintomas são variados e ficar atento a todos eles é extremamente importante para evitar o agravamento da doença. 

“No caso da dengue nós observamos, desde formas assintomáticas são aquelas pessoas que não apresentam sintomas até formas mais graves e até mesmo fatais, quando ocorre o óbito. Para a dengue os principais sintomas são a febre alta, dor de cabeça, a dor atrás dos olhos, que pode vir acompanhada de uma por distração, cansaço, diarreia, dores musculares e também manchas vermelhas pelo corpo que podem ser acompanhadas ou não por coceira”, explicou.  

As mortes relatadas no boletim desta semana ocorreram entre os meses de março e maio, em seis municípios do Paraná. Dentre eles, estão quatro moradores de Foz do Iguaçu (duas mulheres, de 47 e 26 anos, e dois homens, de 35 e 61 anos); três pessoas residentes no litoral do Estado (um homem de 66 anos de Guaratuba, e outro homem e uma mulher, com 30 e 73 anos, ambos de Pontal do Paraná); um homem de 79 anos, de Cafezal do Sul; um homem de 81 anos, de Faxinal; e uma mulher de 62 anos, de Jandaia do Sul. Das dez pessoas, oito tinham comorbidades.

Além da dengue, os números de casos de chikungunya no Paraná revelam 3.344 notificações, 635 casos confirmados da doença, sendo 518 autóctones, e três mortes. Ainda não houve registros de casos confirmados de Zika no estado. 

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22/06/2023 16:00h

Cerca de 122 mortes foram confirmadas por dengue em Minas Gerais

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Evitar acúmulo de água, manter os ralos limpos e com telas de proteção e as caixas d'água tampadas. Essas são algumas das ações que a população precisa adotar para evitar a proliferação de doenças como a dengue, chikungunya e zika, no Brasil. É o que afirma a diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da SES-MG, Marcela Lencine. 

“É bastante importante que a população contribua cuidando do seu espaço e ajudando essas atividades de prevenção. Então a responsabilidade de eliminar os focos do mosquito é de todos nós,  e isso envolve ações simples que devem ser executadas ao longo de todo o ano. A gente tem que pensar nas atividades de prevenção ao longo de todo o ano”, afirmou. 

Dados da Secretaria de Saúde de Minas Gerais registraram cerca de 391.132 casos prováveis de dengue na última semana. Desse total, 217.488 casos foram confirmados para a doença. E 122 mortes confirmadas por dengue em Minas Gerais e 131 mortes em investigação.

Além da dengue, a febre chikungunya tem assustado a população mineira: foram registrados 75.400 casos prováveis da doença, dos quais 43.560 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados 24 mortes por Chikungunya em Minas Gerais e 16 estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registrados 243 casos prováveis,  24 deles confirmados para a doença. 
 

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15/06/2023 09:00h

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, o estado totalizou 93.915 casos da doença no atual período epidemiológico

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (13) um boletim que confirmou mais 8.518 casos e sete mortes por dengue no Paraná. O estado totalizou 93.915 casos e 68 mortes e em decorrência da doença no atual período epidemiológico, que começou em 31 de julho de 2022 e será concluído dentro de 45 dias.

De acordo com os dados, as sete mortes ocorreram entre os dias 10 de abril e 23 de maio, nos seguintes municípios:

  • Foz do Iguaçu (uma mulher de 49 anos e um homem de 64 anos, ambos com comorbidades);
  • Matinhos (uma criança de 1 mês de idade);
  • Mandaguaçu (um homem de 28 anos, sem comorbidades);
  • Sarandi (uma mulher de 20 anos, com comorbidades);
  • Cambará (uma mulher de 62 anos, com comorbidades);
  • Siqueira Campos (uma mulher de 38 anos, sem comorbidades).

Dos 360 municípios das 22 Regionais de Saúde com casos confirmados, 313 possuem casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída localmente.

Segundo a coordenadora geral de Vigilância das Arboviroses da Secretaria de Vigilância em Saúde, Livia Vinhal, é importante observar a gravidade dos casos e proporcionar atendimento médico adequado. "Tivemos uma mudança no panorama de casos graves e de dengue com sinais de alarme, que também tem uma interferência na questão do manejo clínico. Então se bem hidratado, se bem manejado, você vai ter menos pessoas ficando  graves e menos pessoas com risco de óbito", informa.

Chikungunya e Zika

O boletim também trouxe os números de casos de chikungunya e zika, ambas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue.

Neste período,  não houve registros de casos de zika. Porém, os dados sobre chikungunya no estado do Paraná mostram 3.245 notificações, 630 casos confirmados da doença, sendo 510 autóctones, e três mortes.

Prevenção

Para evitar proliferação do mosquito que transmite as enfermidades, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, informa que o enfrentamento será feito com base na observação das características locais. “Estamos começando fazendo essa estratificação dos municípios, para entender onde que os criadouros estão, qual a diferença entre eles, usando a tecnologia para propor estratégias diferentes para cada local. Às vezes, num mesmo município, nós temos formas onde o mosquito se cria de forma diferente, então pode ser num recipiente de lixo, pode ser numa água limpa que não está devidamente coberta, então cada tipo de criadouro a gente vai atuar com uma estratégia diferenciada”, explica. 

A Secretaria da Saúde tem realizado diversas atividades e investimentos para combater essas doenças, além de acompanhar toda a evolução do período de ocorrência do período epidemiológico. Nesta terça-feira e quarta-feira (13 e 14), representantes das regiões de Saúde, especializados em controle de insetos, estão em Curitiba para discutir ações e monitoramento que visam o controle do mosquito Aedes aegypti.

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01/06/2023 20:15h

O boletim também apresenta o cenário referente à chikungunya, que foi responsável pelo registro de 2.951 notificações e 602 casos confirmados

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O estado do Paraná registrou 10.508 novos casos de dengue. Os dados constam no último boletim semanal divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde. De acordo com o documento, mais cinco pessoas morreram em decorrência da doença. Uma das vítimas morava no município de Matinho. Outras duas eram de Santa Izabel do Oeste, e outras duas de Capanema.

Ao todo, o estado conta com 76.797 casos confirmados da doença, além de 56 mortes, das quais, 24 foram entre mulheres e 32 entre homens. Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, cada localidade tem uma especificidade em relação aos criadouros. Diante disso, ela alerta que todos os cidadãos podem ajudar a combater o mosquito. 

“Às vezes, num mesmo município, nós temos formas onde o mosquito se cria de forma diferente, então pode ser num recipiente de lixo, pode ser numa água limpa que não está devidamente coberta, então cada tipo de criadouro a gente vai atuar com uma estratégia diferenciada", destaca.

Além dos casos de dengue, o boletim também apresenta o cenário referente à chikungunya, que foi responsável pelo registro de 2.951 notificações e 602 casos confirmados. Quanto à zika, outra doença transmitida pelo mesmo mosquito, não houve registro de casos no estado, de acordo com a Secretaria de Saúde.

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