15/10/2025 04:25h

Incêndio em subestação no Paraná interrompeu 10 GW de carga e comprometeu os quatro subsistemas do país, segundo o ONS

Baixar áudio

O apagão que atingiu oito estados e o Distrito Federal na madrugada desta terça-feira (14), após incêndio em reator na Subestação de Bateias, no Paraná, expôs vulnerabilidade no Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo o engenheiro eletricista Ikaro Chaves.

Em nota, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que a situação ocorreu às 0h32 e desligou completamente a unidade de 500 kilovolts (kV). A falha ocasionou a abertura da interligação entre os subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste. “No momento, a Região Sul exportava cerca de 5.000 MW para o Sudeste/Centro-Oeste”, comunicou.

A ocorrência também interrompeu cerca de 10 gigawatts (GW) de carga e comprometeu os quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Os estados mais afetados foram:

  1. São Paulo (2,6 GW);
  2. Minas Gerais (1,2 GW);
  3. Rio de Janeiro (900 MW);
  4. Paraná (900 MW).

Para o especialista, o fato de uma falha considerada trivial — em uma subestação de 500 kV, entre centenas existentes no país — ter causado um apagão em larga escala, especialmente durante a madrugada, quando a demanda é baixa, revela que há fragilidades no sistema que precisam ser investigadas.

“Isso precisa ser investigado para descobrir realmente o que aconteceu, porque falhas de equipamentos acontecem o tempo todo, mas elas não chegam a causar uma interrupção severa da maneira com que foi colocado. Uma falha em uma subestação apenas, não seria capaz de causar um apagão nacional em situações normais”, aponta.

O Ministério de Minas e Energia (MME) e o ONS se reuniram na manhã da terça-feira (14) para avaliar o impacto e definir medidas corretivas. A  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) enviou técnicos ao Paraná para inspecionar a subestação e abrir processo de fiscalização. As informações são da Agência Brasil

MME

MME confirmou que o problema não decorreu de falta de geração. Durante entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o ministro Alexandre Silveira classificou o evento como “pontual e momentâneo” e reforçou que o Brasil possui energia suficiente para atender à demanda nacional.

“É importante que a população entenda que, nesse momento, não é falta de energia, é um problema na infraestrutura que transmite energia”, enfatizou Silveira.

Como funciona o SIN?

O engenheiro Ikaro Chaves explica que o sistema foi projetado com múltiplas redundâncias para lidar com esse tipo de ocorrência sem comprometer o fornecimento de energia. “Esse tipo de falha acontece o tempo todo, mas o sistema elétrico brasileiro é composto por diversas redundâncias”, pontua.

Essas redundâncias operam sob critérios técnicos conhecidos como N-1, N-2 e N-3. Isso significa que, mesmo com a falha de um ou mais componentes, o sistema deveria manter o fluxo de potência por meio de circuitos alternativos. “Você tem sempre um backup, uma rota de contingência; caso tenha uma falha em algum equipamento, esses outros circuitos podem dar vazão ao fluxo de potência e manter o sistema funcionando”, explica Chaves.

Além das rotas de contingência, o sistema conta com mecanismos de alívio de carga. Em situações críticas, esses mecanismos isolam a falha em uma área específica, como uma cidade ou estado, para evitar que o problema se espalhe e provoque um colapso nacional. 

“Você tem um sistema de alívio de carga que, no caso de uma falha severa, isola aquela falha em um determinado local para evitar que o país inteiro entre em colapso, como aconteceu”, afirma.

Estrutura do SIN

O SIN conecta quase todo o território brasileiro e é dividido em quatro subsistemas: Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte (com exceção de áreas isoladas). A matriz energética é majoritariamente hidrelétrica, com apoio de usinas térmicas e eólicas.

O ONS coordena a operação do sistema, enquanto a Aneel regula e fiscaliza os agentes do setor. 

Com informações da Agência Brasil.

VEJA MAIS: 

Copiar textoCopiar o texto
12/10/2025 18:40h

Algumas áreas do PR registram alta nebulosidade; temperaturas variam entre 16°C e 25°C

Baixar áudio

A previsão do tempo para a região Sul do país, nesta segunda-feira (13), indica tempo firme com poucas nuvens no horizonte. 

Essa condição será observada em quase todos os estados, com exceção de algumas áreas do Paraná — como o Noroeste, Norte Central, Norte Pioneiro, Região Metropolitana e Curitiba — que apresentam alta nebulosidade.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 16°C em Curitiba. Já a máxima pode chegar até 25°C em Porto Alegre.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Copiar textoCopiar o texto
12/10/2025 18:30h

MS registra alta nebulosidade no Sudoeste do território; temperaturas variam entre 20°C e 33°C

Baixar áudio

A previsão do tempo para a região Centro-Oeste do país, nesta segunda-feira (13), indica cobertura de nuvens com pancadas de chuva. Essa condição será observada em todos os estados.

A exceção são as áreas do Norte Araguaia, em Mato Grosso, o Sudoeste de Mato Grosso do Sul e partes do Norte e Leste Goiano, que registram apenas alta nebulosidade.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C em Campo Grande. Já a máxima pode chegar até 33°C em Cuiabá e Goiânia. 

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Copiar textoCopiar o texto
12/10/2025 18:20h

ES e MG registram condições mais estáveis em algumas áreas do território; temperaturas variam entre 16°C e 30°C

Baixar áudio

A previsão do tempo para a região Sudeste do país, nesta segunda-feira (13), indica céu nublado, acompanhado por pancadas de chuvas e trovoadas isoladas. 

Essa condição será observada em quase todos os estados, com exceção das localidades de São Mateus, Montanha, Barra de São Francisco e Nova Venécia, no Espírito Santo, além das áreas do Norte e Noroeste de Minas Gerais, que apresentam tempo firme com presença de muitas nuvens.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 16°C em Belo Horizonte. Já a máxima pode chegar até 30°C no Rio de Janeiro.

O que é nublado? 

Céu totalmente encoberto por oito oitavos na camada de nuvens. A cobertura de nuvens é estimada em oitavos (oktas) da abóbada celeste, somando-se todas as nuvens presentes naquela camada específica.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Copiar textoCopiar o texto
12/10/2025 18:10h

AM, TO e o Sudeste do PA apresentam condições mais estáveis; temperaturas variam entre 23°C e 34°C

Baixar áudio

A previsão do tempo para a região Norte do país, nesta segunda-feira (13), indica alta nebulosidade, acompanhada de pancadas de chuva e trovoadas isoladas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, além das áreas do Sudoeste e Baixo Amazonas, no Pará.

Em contraste, Amapá, Tocantins e o Sudeste do Pará apresentam condições mais estáveis, com tempo firme e muitas nuvens no horizonte.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 23°C em Palmas. Já a máxima pode chegar até 34°C em Boa Vista. 

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Copiar textoCopiar o texto
12/10/2025 18:00h

SE e BA registram possibilidade de chuva no litoral; temperaturas variam entre 21°C e 39°C

Baixar áudio

A previsão do tempo para a região Nordeste do país, nesta segunda-feira (13), indica tempo firme com poucas nuvens no horizonte. Essa condição será observada em quase todos os estados, com exceção de Sergipe e Bahia, que registram possibilidade de chuva no litoral.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C em Salvador. Já a máxima pode chegar até 39°C em Teresina.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Copiar textoCopiar o texto
12/10/2025 04:05h

O estudo epidemiológico aponta alta nas incidências em sete estados; Covid-19 lidera os óbitos por SRAG nas últimas quatro semanas, com 53,3%

Baixar áudio

A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada na quinta-feira (9), aponta avanço dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por influenza A no estado de São Paulo (SP). Em 2025, o vírus já é responsável por metade das mortes por SRAG, com cerca de 50,7% dos óbitos. 

De acordo com os pesquisadores, o crescimento de notificações em SP acende um alerta, devido às amplas conexões com outras regiões do país, fator que pode acelerar a disseminação do vírus em território nacional

O levantamento epidemiológico ainda indica situação de alerta, risco ou alto risco para os casos de SRAG em sete estados brasileiros:

  • Amazonas;
  • Goiás;
  • Paraná; 
  • Pará;
  • Rio de Janeiro; 
  • Roraima;
  • Santa Catarina.

A análise é referente à Semana epidemiológica (SE) 40, de 28 de setembro a 4 de outubro.

Covid-19

A pesquisa revela que a Covid-19 é responsável por 53,3% de óbitos por SRAG nas últimas quatro semanas. O vírus segue a impulsionar o aumento dos casos de SRAG no Sul, nos estados do Paraná e Santa Catarina. Por outro lado, no Distrito Federal, Espírito Santo e Goiás os índices associados ao vírus mostram sinais de interrupção do crescimento.

Diante desse cenário, a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça a importância de manter a carteira de vacinação atualizada para evitar a alta das notificações.

“Por isso, a gente vem aqui reforçar a importância das pessoas estarem em dia com a vacinação contra o vírus da influenza e também contra o vírus da Covid-19, já que a vacina contra esses vírus é a principal forma de prevenção contra os casos graves”, enfatiza Portella.

Rinovírus e VSR

O rinovírus tem contribuído para o aumento das incidências de SRAG, especialmente entre crianças e adolescentes, em diversos estados do país. Os principais registros ocorrem nas regiões Norte, como Amazonas, Pará e Roraima, e no Sul, com destaque para Paraná e Santa Catarina, além do Rio de Janeiro.

No estado do Amazonas, os casos provocados pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças menores de dois anos seguem em crescimento.

Incidência

No cenário nacional, o número de notificações de SRAG apresenta sinal de crescimento nas tendências de curto e longo prazo. As últimas quatro semanas epidemiológicas apontam que o rinovírus é o vírus mais detectado entre os casos positivos, seguido por covid-19 e influenza A. 

Vírus Prevalência (%)
Rinovírus 41,5%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 16,1%
Influenza A 17,1%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 11,1%
Influenza B 2%

Fonte: Fiocruz

Em relação aos óbitos registrados no mesmo período, a Covid-19 aparece como a principal causa, seguida pelo rinovírus e pela influenza A.

Vírus Prevalência (%)
Sars-CoV-2 (Covid-19) 52,3%
Rinovírus 22%
Influenza A 15,9%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 5,1%
Influenza B 2,3%

Fonte: Fiocruz

Ano epidemiológico

Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados mais de 189 mil casos de SRAG, sendo 52,9% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre as notificações positivas:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 42,1%
Rinovírus 27,4%
Influenza A 23,3%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 7,9%
Influenza B 1,2%

Fonte: Fiocruz

No mesmo recorte temporal, já foram contabilizadas mais de 11 mil mortes. Desse total, 51,8% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, com destaque para a influenza A, principal agente identificado.

Vírus Prevalência (%)
Influenza A 50,7%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 22,7%
Rinovírus 13,8%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 11,9%
Influenza B 1,8%

Fonte: Fiocruz

 

Copiar textoCopiar o texto
05/10/2025 04:00h

Em 2025, o Brasil já contabiliza mais de 311 mil casos e aproximadamente 2 mil mortes em decorrência da doença

Baixar áudio

A última atualização do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgada nesta quinta-feira (2), aponta que a Covid-19 foi responsável por 50,9% dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas quatro semanas epidemiológicas, entre 31 de agosto e 27 de setembro.

Até o momento, o Brasil registra mais de 311 mil casos de Covid-19 e cerca de 2 mil mortes causadas pela doença. Os dados são do painel do Ministério da Saúde, com base nas informações fornecidas pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

De acordo com os dados mais recentes do painel, somente entre os dias 24 e 30 de agosto, durante a Semana Epidemiológica (SE) 35, foram notificados mais de 8 mil novos casos e 18 óbitos.

Cenário nacional

O levantamento da SE 39 (de 21 a 27 de setembro) indica situação de alerta, risco ou alto risco para os casos de SRAG em cinco estados brasileiros:

  • Amazonas;
  • Distrito Federal;
  • Espírito Santo;
  • Goiás;
  • Mato Grosso.

Nas unidades federativas do Centro-Oeste, como Goiás e Distrito Federal, a Covid-19 se destaca como principal agente, com impacto direto nas hospitalizações entre idosos. A influenza A também elevou o número de internações em quase todas as faixas etárias nessas regiões.

No Espírito Santo, o avanço da SRAG reflete a atuação conjunta da Covid-19, que afeta sobretudo os idosos, e do rinovírus, com maior incidência entre crianças pequenas.

Já no Amazonas, o crescimento dos casos decorre da circulação do rinovírus, que atinge crianças e adolescentes entre 2 e 14 anos, além da retomada das notificações por vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças de até 2 anos.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, destaca a importância de manter a carteira de vacinação atualizada para reduzir a gravidade dos casos.

“Pedimos que as pessoas, especialmente integrantes dos grupos de risco, verifiquem se estão com a vacinação em dia. A vacina continua sendo a principal forma de proteção contra casos graves e óbitos”, afirma Portella.

Incidência

As últimas quatro semanas epidemiológicas apontam que o rinovírus é o vírus mais detectado entre os casos positivos, seguido por covid-19 e influenza A.

Vírus Prevalência (%)
Rinovírus 42,4%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 16,6%
Influenza A 15,6%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 13,3%
Influenza B 2,2%

Fonte: Fiocruz

Ano epidemiológico

Ao longo do ano epidemiológico de 2025, já foram notificados quase 185 mil casos de SRAG, sendo 53% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório. Dentre os casos positivos:

Vírus Prevalência (%)
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 42,7%
Rinovírus 27,1%
Influenza A 23,5%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 7,7%
Influenza B 1,2%

Fonte: Fiocruz

Entre os óbitos registrados no mesmo recorte temporal, já foram contabilizadas mais de 11 mil mortes. Desse total, 51,9% tiveram confirmação laboratorial para algum vírus respiratório, com destaque para a influenza A, principal agente identificado.

Vírus Prevalência (%)
Influenza A 51%
Sars-CoV-2 (Covid-19) 22,4%
Rinovírus 13,9%
Vírus Sincicial Respiratório (VSR) 11,9%
Influenza B 1,8%

Fonte: Fiocruz

VEJA MAIS:

Copiar textoCopiar o texto
04/10/2025 04:50h

Reunião marcou a primeira visita de um presidente da estatal à sede do Ministério em 165 anos e teve como objetivo a articulação entre os setores agropecuário e energético

Baixar áudio

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu na quinta-feira (2) a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em Brasília (DF). A reunião marcou a primeira visita de um presidente da estatal à sede do Mapa em 165 anos e teve como objetivo a articulação entre os setores agropecuário e energético.

“Esse encontro aproxima de forma concreta o agro e o setor de energia. É a relevância que o agro tem no Brasil, como ele é estratégico. E o inverso, a gente entende que o agro pode, deve e vai ser importante para a Petrobras”, destacou o ministro.

Na ocasião, a Petrobras apresentou três frentes de atuação junto ao agronegócio

  • originação de matérias-primas;
  • polos de venda;
  • comercialização direta com grandes consumidores.

Magda Chambriard reforçou a visão estratégica da estatal. “O futuro do Brasil é um futuro em que o agronegócio e o setor petrolífero caminham juntos. São dois dos principais motores da nossa economia e precisam se complementar”, declarou.

Expansão e energia renovável

A Petrobras tem buscado ampliar presença nas regiões do Centro-Oeste e MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), reconhecidas pela forte vocação agrícola. De acordo com a pasta, a expansão do agronegócio nessas áreas fez com que a demanda por diesel mais que dobrasse nos últimos anos.

Durante o encontro, a estatal destacou o potencial de expansão da infraestrutura logística, com foco no transporte dutoviário e ferroviário. Também apontou alternativas para o escoamento da produção e o crescimento da oferta de biocombustíveis, como etanol de milho e biodiesel.

Na mesma linha, Chambriard e Fávaro discutiram formas de ampliar a produção desses combustíveis e desenvolver alternativas avançadas, como o Hydrotreated Vegetable Oil (HVO) e o Sustainable Aviation Fuel (SAF). Ambos utilizam matérias-primas renováveis, entre elas óleos vegetais, gorduras animais e resíduos agrícolas.

O ministro ressaltou que esta integração abrirá novas perspectivas para o Brasil. “Estamos abrindo uma série de oportunidades em um novo caminho que o mundo está trilhando: a produção de energia renovável, verde e limpa, que nasce da terra”, afirmou.

Parcerias

A reunião ainda expôs que existem acordos formados entre o Mapa, a Petrobras e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), voltados à formação de parcerias com cooperativas. O objetivo é ampliar a oferta de produtos e garantir assistência técnica aos consumidores finais. 

Em colaboração com o Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), as instituições desenvolvem fertilizantes de alta eficiência aumentada para o uso de matérias primas alternativas.

Segundo a presidente Magda Chambriard, a Petrobras reconhece a importância dessas iniciativas. “Não estamos aqui para destruir nenhuma política pública. Pelo contrário, entendemos que esses investimentos foram necessários para valorizar o que temos de melhor: o petróleo e o agro”, reforçou.

A parceria entre o Mapa e a Petrobras no MATOPIBA teve início em março, após reuniões técnicas que identificaram áreas estratégicas de atuação. Desde então, representantes das instituições realizaram visitas à região e estabeleceram articulações com associações e produtores rurais, com o propósito de fortalecer a presença da estatal no território.

VEJA MAIS:

Copiar textoCopiar o texto
03/10/2025 04:15h

Ação será realizada entre os dias 6 e 31 de outubro, com foco no resgate de jovens que ainda não foram vacinados contra HPV, febre amarela e sarampo

Baixar áudio

O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (1º), a Campanha Nacional de Multivacinação, voltada para crianças e adolescentes de até 15 anos. A ação ocorre entre os dias 6 e 31 de outubro. O Dia D de mobilização está marcado para o dia 18 do mesmo mês. Nessa data, os postos de saúde estarão abertos em todo o país para facilitar o acesso da população às vacinas.

A campanha tem como objetivo atualizar a caderneta de vacinação e ampliar a cobertura vacinal entre o público infantojuvenil, especialmente em um momento de alerta para a reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como o sarampo e a poliomielite. Para isso, o Ministério distribuiu mais de 6,8 milhões de doses aos estados e municípios e repassou R$ 150 milhões para apoiar as ações locais.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o Brasil precisa retomar a posição de referência mundial em vacinação. “Todos os dias são dias de vacinação nas Unidades Básicas de Saúde, mas o dia 18 de outubro será uma oportunidade estratégica para mobilizarmos as localidades com maior concentração de crianças, garantindo que todas sejam protegidas durante o Dia D”, afirmou.

Vacinas disponibilizadas

Durante a campanha, todas as vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação 2025 estarão disponíveis, entre elas os imunizantes contra poliomielite, covid-19, influenza e outras doenças. As prioridades serão o resgate de crianças e adolescentes não vacinados contra HPV, febre amarela e sarampo. Confira:

  • BC
  • Hepatite B
  • Penta (DTP/Hib/HB)
  • Poliomielite inativada
  • Rotavírus
  • Pneumocócica 10 valente (conjugada)
  • Meningocócica C (conjugada) / Meningocócica ACWY (conjugada)
  • Influenza
  • Covid-19
  • Febre amarela
  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • Varicela
  • DTP
  • Hepatite A
  • HPV

A estratégia de microplanejamento será adotada para identificar áreas de risco e locais com baixa adesão, a fim de direcionar ações específicas ajustadas à realidade de cada território.

Prioridades

Sarampo

Após o aumento de casos de sarampo na América do Norte, região responsável por 99% das ocorrências registradas no continente, a preocupação com a doença se intensificou.

No Brasil, toda a população entre 12 meses e 59 anos poderá receber a vacina como forma de reforçar a proteção coletiva e evitar novos surtos. Em 2025, já foram confirmados 31 casos importados, todos de pessoas infectadas fora do país.

HPV

A vacinação contra o HPV também será intensificada, especialmente entre adolescentes de 15 a 19 anos que ainda não foram imunizados. A vacina protege contra diversos tipos de câncer, como colo do útero, ânus, pênis, garganta e pescoço, além de verrugas genitais. 

De acordo com o MS, em 2024, a cobertura entre meninas de 9 a 14 anos chegou a 82,83%, enquanto entre os meninos da mesma faixa etária atingiu 67,26%. Apesar do avanço, ainda há estados com índices abaixo da meta de 90%.

Pernambuco está entre as unidades federativas que ainda enfrentam obstáculos para alcançar a cobertura vacinal ideal. Dados da Secretaria Estadual de Saúde indicam que apenas 59% dos meninos e 72% das meninas foram imunizados contra o HPV.

Para enfrentar esse cenário, o governo estadual reforçou as ações locais com a implementação da estratégia de vacinação escolar, desenvolvida em parceria com a Secretaria de Educação, com foco na atualização da caderneta do público infantojuvenil.

Febre amarela

Nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, o Ministério da Saúde recomenda a intensificação da vacinação contra a febre amarela, com foco na atualização da situação vacinal de pessoas entre 9 meses e 59 anos.

VEJA MAIS:

Copiar textoCopiar o texto