20/10/2025 04:50h

As transferências serão feitas para beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1

Baixar áudio

A CAIXA inicia nesta segunda-feira (20), o pagamento do Bolsa Família e Auxílio Gás referentes ao mês de outubro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1. 

Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.

O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.

No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações dos benefícios, além de receber atualizações e novidades sobre o programa.

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.  
 

Copiar textoCopiar o texto
20/10/2025 04:30h

Iniciativa prevê prioridade a pedidos na ANM e integra a agenda de segurança energética e industrial do país, que registrou alta de 41% no faturamento do setor em 2025

Baixar áudio

Um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional pretende priorizar a análise de projetos relacionados a minerais críticos e minerais estratégicos, por parte da Agência Nacional de Mineração (ANM). Trata-se do PL 2780/2024, que institui a criação da Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE). 

No último dia 14 de outubro, a comissão especial da Câmara dos Deputados sobre transição energética e produção de hidrogênio reuniu políticos e autoridades para debater o tema. 

Segundo a superintendente de Economia Mineral e Geoinformação da ANM, Inara Oliveira Barbosa, a iniciativa legislativa está alinhada com a estratégia adotada pela autarquia, que desde agosto deste ano conta com uma divisão específica para tratar do assunto.

“A medida não tem relação direta com o PL nem com o recente interesse estrangeiro. Foi algo que nasceu a partir do excesso de demanda que estamos recebendo. Com a criação da Divisão de Minerais Críticos e Estratégicos, todos os processos dentro deste segmento passam a receber uma atenção especial da agência desde a pesquisa até a lavra”, afirma. 

Ainda na avaliação de Inara, a proposta apresenta pontos positivos, como a abordagem estratégica em âmbito nacional a partir de planos e políticas de diferentes setores, como mineração, indústria e fertilizantes. Porém, ela ressalta a necessidade de que a matéria crie mais estímulos para o desenvolvimento do segmento de transformação, para agregar maior valor à cadeia produtiva minerária. 

“O texto menciona alguns incentivos, mas todos aparecem como algo voluntário. Não está prevista a criação de mecanismos mais efetivos, porém acredito que isso pode vir em um segundo momento, com a regulamentação”, complementa.

FPM: Mais de R$ 1,9 bilhão será partilhado entre municípios na segunda-feira (20)

Municípios podem aderir à Declaração das Cidades e firmar compromissos até a COP30

O PL tramita em regime de urgência e, atualmente, a matéria está pronta para Pauta no Plenário da Casa. Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem antes passar pelas comissões da Câmara.

“Alguns desses minerais são críticos para o Brasil, não apenas em termos de segurança energética, mas também para a segurança alimentar”, defende o autor da proposta, deputado Zé Silva (Solidariedade-MG).

Dados do setor

No primeiro semestre de 2025, o setor mineral faturou R$ 139,2 bilhões. O valor corresponde a um salto de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando a quantia faturada foi de R$ 129,5 bilhões. 

Os estados de Minas Gerais, Pará e Bahia lideraram o faturamento, com participações de 39,7%, 34,6% e 4,8%, respectivamente, no faturamento total do setor.

O faturamento de minerais críticos foi de R$ 21,6 bilhões, ou seja, 41,6% de elevação, na comparação com os seis primeiros meses do ano passado, quando o total foi de R$ 15,2 bilhões. As exportações desse tipo de minerais somaram U$S 3,64 bilhões, correspondente a 3,58 milhões de toneladas. Os dados são do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
 

Copiar textoCopiar o texto
20/10/2025 04:25h

A maioria desses municípios está localizada na Região Nordeste do país, com destaque para a Paraíba, que conta com cinco cidades bloqueadas

Baixar áudio

O repasse do segundo decêndio de outubro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) está previsto para esta segunda-feira (20). Porém, 22 cidades estão bloqueadas para recebimento dessa verba. Essa suspensão da transferência dos recursos se manterá até que as prefeituras regularizem as pendências, que podem ser legais, fiscais ou previdenciárias.

A maioria desses municípios está localizada na Região Nordeste do país, com destaque para a Paraíba, que conta com cinco cidades bloqueadas. A lista também é formada por entes situados no Sudeste, como no Espírito Santo e Minas Gerais; e no Norte, como no Pará. 

Confira a lista dos bloqueados do FPM até o último dia 15 de outubro

  1. UNIÃO DOS PALMARES (AL)    
  2. CASA NOVA (BA)    
  3. LIVRAMENTO DE NOSSA SENHORA (BA)    
  4. CAMPOS SALES (CE)    
  5. ITAPAJÉ (CE)    
  6. SERRA (ES)    
  7. VIANA (ES)    
  8. LORETO (MA)    
  9. SÃO JOÃO DOS PATOS (MA)    
  10. ALFENAS (MG)    
  11. CARATINGA (MG)    
  12. PRAINHA (PA)        
  13. CAMPINA GRANDE (PB)    
  14. MONTEIRO (PB)    
  15. SALGADO DE SÃO FÉLIX (PB)    
  16. SERIDÓ (PB)    
  17. SOBRADO (PB)    
  18. NAZARÉ DO PIAUÍ (PI)    
  19. BOM SUCESSO (PR)    
  20. CANGUARETAMA (RN)    
  21. GOIANINHA (RN)    
  22. JAPARATUBA (SE)    

Por que os repasses são bloqueados

De acordo com o Tesouro Nacional, os bloqueios podem ocorrer por diferentes motivos, incluindo a ausência de pagamento da contribuição ao Pasep, dívidas com o INSS, débitos inscritos na dívida ativa pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) ou falta de prestação de contas no SIOPS (Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde). 

Novo Plano Nacional de Educação prevê investimento de R$ 280 bilhões até 2035

O que prevê pacote 'anticrimes violentos' aprovado no Senado

O SIAFI, sistema que reúne informações orçamentárias e financeiras da União, registra essas pendências e impede o recebimento de qualquer ajuda financeira até que o município regularize sua situação.

Para o especialista em orçamento público, Cesar Lima, o bloqueio do FPM tem grande impacto nas finanças municipais, por isso, é importante que os problemas sejam identificados e depois sanados.

“O primeiro passo é identificar onde ocorreu a falha e tentar sanar para que os valores sejam desbloqueados. Eles [os municípios] têm que, primeiramente, identificar qual o motivo do bloqueio, ou seja, saber se são débitos previdenciários, se é a ausência de pagamento do PASEP, se é inscrição na dívida ativa da União, se é falha na prestação de conta dos mínimos condicionais de saúde e educação, se é a falta de pagamento de dívidas cuja União tenha dado garantia, ou mesmo a ausência de entrega dos relatórios exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, orienta

Vale destacar que os bloqueios são temporários. Diante disso, logo que os municípios resolvem as pendências, os repasses do FPM são retomados, garantindo recursos essenciais para áreas como saúde, educação, infraestrutura e pagamento de pessoal.

 


 

 

Copiar textoCopiar o texto
20/10/2025 04:20h

A maioria das cidades está situada no Nordeste do país. A região conta com 621 entes nessa condição

Baixar áudio

O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) estabeleceu a metodologia de aferição de perdas de rendimento agrícola dos municípios elegíveis, como critério para acesso à linha de crédito destinada à renegociação de dívidas rurais. Essa linha está prevista na Resolução n° 5.247/2025 do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Pelo menos 1.419 cidades do país estão aptas a buscar esse acordo.  A maioria dos municípios está situada no Nordeste do país. A região conta com 621 entes nessa condição, com destaque para o estado da Paraíba, com 150 cidades registradas. A metodologia consta na Portaria nº 114/2025

A linha de crédito é decorrente da Medida Provisória nº 1.314/2025, que autorizou a criação da linha de crédito, assim como da Medida Provisória nº 1.316/2025, que abriu crédito extraordinário de R$12 bilhões. 

Confira a quantidade de cidades por estado e região

  • Região Norte: RO (5), AM (17), RR (1), PA (8), TO (1).
  • Região Nordeste: MA (10), PI (82), CE (55), RN (89), PB (150), PE (101), AL (45), SE (7), BA (82). 
  • Região Sudeste: MG (123), ES (8), RJ (9), SP (5). 
  • Região Sul: PR (50), SC (108), RS (459).
  • Região Centro-Oeste: MS (2) e GO (2). 

Municípios do Rio Grande do Sul

Paralelamente, foi publicada a Resolução CMN Nº 5.257, que admite o acesso à linha de crédito por produtores e cooperativas de produção agropecuária, cujo empreendimento financiado esteja situado em municípios do Rio Grande do Sul e tenham decretado estado de calamidade pública ou situação de emergência em pelo menos três anos no período de 1º de janeiro de 2020 a 31 de dezembro de 2024. 

Mapa e Petrobras debatem integração entre agro e energia para impulsionar o desenvolvimento do Brasil

Valor Bruto da Produção do Agro atinge R$1,4 trilhão em agosto

O MAPA informou que, no último dia 15 de outubro, foi publicada a Portaria SPA/MAPA nº 117/2025. O documento contém a lista dos 56 municípios gaúchos elegíveis pelo novo critério, que se somam aos 1.363 iniciais, totalizando 1.419.

As taxas de juros variam entre 6% e 10% ao ano, com prazo de até 9 anos para pagamento.
 

Copiar textoCopiar o texto
20/10/2025 04:00h

Comissões e plenários se preparam para uma semana de votações decisivas, com destaque para orçamento, investigações e direitos dos consumidores

Baixar áudio

A Comissão Mista de Orçamento (CMO) adiou para terça-feira (21) a votação do relatório da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLN 2/2025). O texto define as metas e prioridades do governo federal para 2026 e ainda enfrenta impasses entre o Executivo e o Congresso, especialmente sobre o pagamento de emendas parlamentares e medidas de ajuste fiscal.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, explicou que o adiamento ocorreu após a derrubada da Medida Provisória 1.303/2025, que previa uma arrecadação extra de R$ 17 bilhões e perdeu validade na semana passada.

CPMI do INSS: governo consegue barrar convocação de Frei Chico

Na CPMI do INSS, o governo conseguiu conter o avanço da oposição ao rejeitar, por 19 votos a 11, a convocação de José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Lula. O pedido havia sido feito para depor sobre supostas fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social.

Com a decisão, o colegiado sinaliza que o Planalto mantém influência sobre a comissão. Já a oposição deve reagir com novos requerimentos de convocação e pedidos de documentos, além de tentar ampliar o escopo das investigações em parceria com a Polícia Federal, a CGU e o Ministério Público. As disputas agora se concentram na elaboração do relatório final, que pode definir os rumos da apuração.

PL da bagagem de mão: urgência será votada

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que vai pautar a urgência do PL 5041/2025, de autoria do deputado Da Vitória (PP-ES). A proposta garante ao passageiro o direito de levar gratuitamente uma mala de mão e um item pessoal, como bolsa ou mochila, em voos domésticos e internacionais realizados no Brasil.

O texto proíbe que as companhias aéreas ofereçam tarifas que excluam esse direito, permitindo cobrança apenas em casos de excesso de peso ou tamanho definidos pela ANAC. Motta afirmou que “o consumidor vem em primeiro lugar” e que a Câmara “não vai aceitar abusos” por parte das empresas.

Licenciamento ambiental: votação adiada novamente

A sessão conjunta do Congresso Nacional que analisaria os 63 vetos presidenciais à Lei Geral do Licenciamento Ambiental foi adiada a pedido do governo. A decisão visa evitar uma derrota política e ocorre em meio às discussões sobre o tema com a proximidade da COP30, em Belém. Ainda não há nova data confirmada para a votação.

Projeto da anistia segue travado

Um mês após a aprovação do regime de urgência, o projeto da anistia continua sem avanços concretos. O relator, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), ainda não apresentou seu parecer final, que deve propor apenas redução de penas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, no que ele chama de “PL da dosimetria”.

Sem consenso entre as bancadas, o texto não deve ser votado nos próximos dias. Nos bastidores, parlamentares apontam desconfiança entre Câmara e Senado, especialmente após o arquivamento da PEC da Blindagem, o que aumenta as incertezas sobre o futuro da proposta.
 

Copiar textoCopiar o texto
18/10/2025 04:55h

Indústria de transformação perde ritmo com demanda fraca e aumento das importações; agropecuária e serviços sustentam o crescimento

Baixar áudio

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manteve em 2,3% a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025, mas reduziu a previsão de crescimento da indústria para 1,6%. Essa é a segunda revisão consecutiva para baixo. Os dados estão no Informe Conjuntural do terceiro trimestre, divulgado nesta sexta-feira (17).

O desempenho da economia é sustentado pela agropecuária, que deve crescer 8,3%, e pelos serviços, com avanço previsto de 2%. Já a indústria de transformação deve ter expansão de apenas 0,7%, menos da metade da estimativa feita no início do ano, de 1,9%.

A indústria extrativa é o destaque positivo: sua projeção subiu de 2% para 6,2%, impulsionada pela alta produção de petróleo.

Indústria perde ritmo

Segundo o Informe, a indústria de transformação é o setor industrial com maior perda de ritmo em relação ao ano passado, quando cresceu 3,8%. A queda decorre da Selic – avaliada como o “principal entrave” –, da demanda enfraquecida, do avanço das importações e das tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos (EUA).

“Estamos com a taxa de juros básica, a Selic, em 15%. É o maior patamar em quase 20 anos. Isso é muito forte e tem diminuído a demanda, principalmente por bens industriais, porque o crédito cresce menos. Ano passado o volume de crédito cresceu a quase 11%. Esse ano a nossa projeção é uma queda pela metade desse crescimento de só 5,5% nas concessões de crédito”, detalha o diretor de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles.

A taxa de juros alta é uma tentativa de controlar a inflação, que deve encerrar o ano em 4,8%, próxima ao teto da meta. Com isso, os juros reais chegam a 10,3%, o que tende a reduzir o crédito. Os investimentos também sofrem o impacto e devem registrar alta de 3%, ante os 7,3% de 2024.

Além disso, o diretor explica que os EUA são o principal mercado da indústria de transformação brasileira. Com a imposição de novas tarifas, as exportações – que estavam em crescimento – começaram a cair fortemente. “Em agosto e setembro, as exportações desse segmento para os EUA caíram 21,4% na comparação com os mesmos meses do ano passado”, pontua. 

“Esses três fatores: menos exportações para o nosso principal mercado, uma entrada muito forte de importações no mercado nacional e o mercado nacional que parou de crescer, esse conjunto leva a essa revisão forte na projeção de crescimento da indústria de transformação de 1,5% para 0,7%”, completa. 

A CNI projeta que as importações alcancem US$ 287,1 bilhões em 2025, alta de 4,8% sobre 2024. As exportações devem somar US$ 347,5 bilhões, crescimento de 2,3%. O saldo comercial deve cair 8,2%, para US$ 60,5 bilhões.

Construção civil em baixa

Além da indústria de transformação, outro segmento impactado pelos juros elevados é a construção civil: a taxa de crescimento caiu de 2,2% para 1,9%.

De acordo com Telles, tanto a indústria de transformação quanto a de construção possuem grande peso na composição do PIB e puxaram a nova redução de projeção de crescimento do setor industrial como um todo. 

Agro e serviços sustentam crescimento

A previsão para o agronegócio foi ajustada de 7,9% para 8,3%, graças à safra acima do esperado. Já os serviços tiveram o crescimento revisto de 1,8% para 2%, reflexo do mercado de trabalho aquecido e do aumento das despesas primárias do governo federal no segundo semestre.

Trabalho e consumo

Mesmo com desaceleração prevista na criação de empregos, a massa salarial deve aumentar 5,4% em 2025. O consumo das famílias deve avançar 2,3%. “O mercado de trabalho tem mostrado uma resistência a toda essa conjuntura econômica, com uma taxa de juros elevadíssima, que surpreende a todos os analistas”, avalia Telles. 

No entanto, o crescimento deste ano é menor que o do ano passado. Em 2024, o número de pessoas ocupadas cresceu 2,8% e a massa real de salários cresceu mais de 7%. 

Gastos públicos

A CNI projeta aumento das despesas federais no segundo semestre, impulsionado pelo pagamento de precatórios e pela ampliação dos gastos discricionários. No total, os gastos devem crescer 3,5%, abaixo dos 3,7% de 2024.
 

Copiar textoCopiar o texto
18/10/2025 04:45h

O comércio bilateral entre os dois países alcançou mais de US$ 12 bi, em 2024, com destaque para exportações brasileiras de açúcar, petróleo bruto, óleos vegetais e algodão

Baixar áudio

As relações econômicas entre Brasil e Índia se encontram em um ciclo virtuoso. Representantes dos dois países se reuniram em Nova Délhi, a capital indiana, nesta quinta (16) e sexta-feira (17), para tratar do comércio bilateral entre as duas nações, durante o Diálogo Empresarial Índia-Brasil 2025.

O evento foi organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federation of Indian Chambers of Commerce and Industry (FICCI).

A iniciativa faz parte da missão institucional e empresarial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Segundo o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, os dois países compartilham uma visão comum de desenvolvimento sustentável e inclusivo. “Este diálogo é essencial para ampliar investimentos, fortalecer a integração produtiva e consolidar novas oportunidades entre nossos países”, disse.

Para a diretora de Negócios da ApexBrasil, Ana Paula Repezza, as conversas foram positivas e apontam para uma aproximação mais sólida entre os dois países, inclusive com expansão de setores beneficiados por possíveis acordos.

“O grande tom do seminário é que existe uma complementaridade muito grande entre Índia e Brasil e uma vontade muito grande de estabelecer uma nova etapa do nosso relacionamento, em que o pragmatismo seja a grande marca”, pontuou.

“Esse pragmatismo vem não só da necessidade de ampliar e diversificar nossos mercados, mas também das oportunidades que existem não só em comércio como em investimentos, tanto no agronegócio quanto máquinas, equipamentos, energias renováveis e outros tipos de infraestrutura que ajudem no desenvolvimento sustentável dos dois países”, completou a diretora.   

O evento

A programação do Diálogo Empresarial Índia-Brasil 2025 contou com a presença de autoridades e mais de 100 representantes de empresas e instituições das duas nações. Ao longo do evento, os participantes assistiram a painéis, reuniões bilaterais e sessões temáticas acerca de investimentos, sustentabilidade e inovação.

Entre os objetivos da iniciativa estão a busca pela ampliação do comércio, atrair investimentos, gerar empregos e fortalecer a cooperação entre Brasil e Índia. Na ocasião, também houve debates sobre as possibilidades de expansão do Acordo Mercosul-Índia para inclusão de mais setores beneficiados.

Compromisso conjunto

Durante o evento, a FICCI fez a entrega do “Green Certificate” ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e ao ministro do Comércio e Indústria da Índia, Piyush Goyal, em reconhecimento ao compromisso conjunto dos dois países com o desenvolvimento sustentável.

Expo Osaka 2025: Pavilhão Brasil se destaca ao enfatizar cultura, sustentabilidade e cooperação entre os povos no Japão

Exporta Mais Brasil chega à 40ª edição com movimentação de R$ 665 milhões em expectativa de negócios

Para a ApexBrasil, a premiação reforça a atuação conjunta de ambas as nações no grupo BASIC (Brasil, África do Sul, Índia e China). O grupo foi formado em 2009, durante a COP 15, e visa à cooperação em questões de mudança climática, com foco em desenvolvimento sustentável e na necessidade de transições justas para sociedades de baixo carbono.

Na ocasião, também foi assinado o Termo de Referência do Fórum Empresarial de Líderes Brasil–Índia. Trata-se de uma iniciativa da CNI e da FICCI que pretende estreitar o diálogo entre o setor privado dos dois países e fortalecer a agenda de cooperação econômica e industrial.

Movimentação econômica entre Brasil e Índia

O comércio bilateral entre Brasil e Índia alcançou US$ 12,1 bilhões, em 2024. Destacaram-se as exportações brasileiras de açúcar, petróleo bruto, óleos vegetais e algodão. A Índia, por sua vez, se firmou como um dos principais fornecedores de diesel, produtos farmacêuticos e químicos ao país sul-americano.

Oportunidades de exportação

Um estudo divulgado pela ApexBrasil – denominado Perfil de Comércio e Investimentos – Índia 2025 – identifica 385 oportunidades de exportação para empresas brasileiras em setores como proteína animal, celulose, etanol, pedras preciosas e máquinas agrícolas, refletindo o alto potencial de complementaridade entre as duas economias.
 

Copiar textoCopiar o texto
18/10/2025 04:10h

Texto já aprovado pela Câmara define que juízes não poderão conceder o benefício a acusados reincidentes ou ligados ao crime organizado

Baixar áudio

Está em tramitação no Senado um projeto de lei que impede a concessão de liberdade provisória para pessoas presas em flagrante por crimes considerados graves. A proposta altera o Código de Processo Penal para estabelecer situações em que o juiz não poderá conceder esse benefício.

O que propõe

O texto determina que, mesmo com aplicação de medidas cautelares, a liberdade provisória deverá ser negada se houver indícios razoáveis de autoria ou materialidade e o acusado se enquadrar em uma das seguintes situações:

  • Reincidência criminal;
  • Prisão anterior em flagrante com liberação por audiência de custódia;
  • Porte ilegal de arma de fogo de uso proibido ou restrito;
  • Participação em facção criminosa ou milícia;
  • Cometimento de crime com violência ou grave ameaça com uso de arma de fogo;
  • Envolvimento em tráfico de drogas com agravantes, como proximidade de escolas ou atuação interestadual.

Além disso, a decisão judicial deverá considerar a conduta social e os antecedentes do acusado. Caberá ao delegado ou ao Ministério Público apresentar provas e justificativas que indiquem, por exemplo, ligação com organizações criminosas.

Audiência pública e debate

A proposta foi debatida em audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, com participação de especialistas, representantes de instituições e cidadãos.

Durante o debate, foi apontado que a audiência de custódia, mecanismo que garante a apresentação do preso ao juiz em até 24 horas, vem sendo utilizada de forma excessiva, permitindo a liberação imediata de pessoas com histórico de crimes graves.

O projeto busca inverter essa lógica, tornando a prisão a regra em casos de maior gravidade e dificultando o uso de medidas alternativas à detenção.

Tramitação

O projeto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e atualmente está em análise na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Caso receba parecer favorável, poderá seguir para votação no Plenário.

As informações são da Agência Senado.

Copiar textoCopiar o texto
17/10/2025 19:20h

No Paraná, o tempo permanece fechado pela manhã e deve seguir com chuvas fortes à tarde

Baixar áudio

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo de chuvas intensas para os três estados da Região Sul neste sábado (18). A previsão indica instabilidade durante todo o dia, com céu encoberto, chuva volumosa e risco de trovoadas, especialmente nas áreas mais ao norte.

No Paraná, o tempo permanece fechado pela manhã e deve seguir com chuvas fortes à tarde. As precipitações atingem grande parte do estado, principalmente nas regiões norte e leste, incluindo municípios como Londrina, Ponta Grossa, Guarapuava e Curitiba. 

Em Santa Catarina, a manhã será de céu nublado e pancadas de chuva em quase todo o território, com maior intensidade nas regiões Oeste, Planalto Serrano e Litoral Norte. Cidades como Chapecó, Caçador, Joinville e Florianópolis devem registrar acumulados expressivos e trovoadas isoladas. No período da tarde as instabilidades continuam, com chuvas persistentes pelo estado.

Já no Rio Grande do Sul, a manhã começa com variação de nuvens e possibilidade de chuva isolada, principalmente na Metropolitana de Porto Alegre e Litoral Norte. Em cidades como Porto Alegre, Caxias do Sul e Torres, o tempo fica instável. À tarde, o sol aparece entre nuvens em boa parte do estado, mas ainda há chance de pancadas rápidas em áreas mais próximas à divisa com Santa Catarina, afetando municípios como Áurea e Erebango.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 12°C, em Porto Alegre. Já a máxima deve atingir até 25°C, em Curitiba. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 95%.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto
17/10/2025 19:20h

Em Mato Grosso do Sul, o tempo deve variar entre sol e nuvens, com pancadas isoladas pela manhã nas regiões sul e sudoeste, em cidades como Dourados, Ponta Porã e Aquidauana

Baixar áudio

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo de chuvas intensas para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e uma pequena região do sudoeste de Goiás neste sábado (18). 

Pela manhã, Mato Grosso apresenta céu parcialmente nublado e possibilidade de pancadas isoladas em áreas do sudoeste e centro-sul, com destaque para municípios como Cuiabá, Rondonópolis e Campo Verde. Já o norte e nordeste do estado seguem com tempo firme e ensolarado, favorecendo temperaturas elevadas.

Em Mato Grosso do Sul, o tempo deve variar entre sol e nuvens, com pancadas isoladas pela manhã nas regiões sul e sudoeste, em cidades como Dourados, Ponta Porã e Aquidauana. À tarde, as chuvas se intensificam e se espalham por boa parte do território, com risco de trovoadas.

Em Goiás, o sol predomina na maior parte do estado, com tempo firme nas regiões Leste e Norte, em municípios como Goiânia, Anápolis e Luziânia. No entanto, municípios do sudoeste goiano, como Jataí, Mineiros, Caiapônia e Rio Verde, podem registrar pancadas rápidas e isoladas de chuva ao longo do dia. 

Já no Distrito Federal, o tempo permanece estável, com céu claro.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 19°C, em Brasília. Já a máxima deve chegar a 35°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

Copiar textoCopiar o texto