Até o dia 30 de setembro, contribuintes com débitos no valor máximo de R$ 45 milhões podem aderir ao edital de regularização de dívidas, lançado em 2 de junho pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Trata-se do Edital PGDAU nº 11/2025, que abriu uma nova oportunidade para regularização de dívidas tributárias com a União.
A iniciativa contempla pessoas físicas, Microempreendedores Individuais (MEIs), micro, pequenas, médias e grandes empresas, além de instituições de ensino, cooperativas e organizações sociais. Os débitos a serem negociadas precisam ter sido inscritos na dívida ativa até 4 de março deste ano.
A nova edição mantém as quatro formas de transação: com base na capacidade de pagamento, para débitos considerados irrecuperáveis, para inscrições garantidas por seguro garantia ou carta fiança e de débitos de pequeno valor. Entre os principais atrativos do edital, estão os descontos de até 70% sobre o valor total dos débitos, incluindo juros, multas e encargos legais.
Para o advogado tributarista Valdetário Monteiro, essa iniciativa do governo é uma grande oportunidade para o contribuinte. “Essa é mais uma ideia e uma grande oportunidade para aquele que está negativado e que tem contra si ações judiciais. Oportunidade de quitação dos débitos a longuíssimo prazo”, ressaltou.
Os descontos podem chegar a 100% sobre juros, multas e encargos legais, respeitados os limites máximos definidos para cada modalidade. As condições variam conforme o perfil do contribuinte e o grau de recuperabilidade do crédito.
Além dos abatimentos, a proposta prevê parcelamentos que podem chegar a 133 meses, de acordo com o perfil do contribuinte. Também está autorizada a inclusão de débitos tributários e não tributários, abrangendo contribuintes com parcelamentos em andamento ou em situação de execução fiscal. A adesão é permitida inclusive para optantes do Simples Nacional.
A adesão deverá ser feita exclusivamente por meio do portal Regularize, da PGFN, no endereço https://www.regularize.pgfn.gov.br/ . O processo exige análise da dívida e simulação prévia dos valores, etapas obrigatórias antes da formalização do acordo.
A medida faz parte dos esforços do governo para estimular a recuperação econômica e facilitar a reinserção de contribuintes no ambiente formal da economia. A expectativa é de que milhares de empresas e cidadãos aproveitem o edital para retomar a regularidade fiscal ainda neste ano.
Mais informações em: https://www.gov.br/pgfn/pt-br/assuntos/noticias/2025/novo-edital-de-transacao-da-pgfn
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), no mês de junho, subiu em 15 e caiu em 14 dos 29 setores industriais, como apontou levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizado entre os dias 2 e 11 daquele mês. Foram ouvidas 1.766 empresários sendo 694 de pequeno porte, 649 de médio e 423 de grande porte.
Com o resultado, os segmentos de perfumaria, limpeza e higiene pessoal e de produtos de borracha migraram de um estado de falta de confiança para um estado de confiança. O setor de bebidas fez o movimento contrário. O balanço do mês de junho tem 21 setores da indústria pessimistas, sete otimistas e um neutro.
Nas pequenas indústrias, o ICEI caiu 0,2 ponto. Nas médias, também diminuiu 0,2 ponto. Ambas continuam sem confiança. Entre as grandes indústrias, o indicador recuou de forma mais expressiva: queda de 0,5 ponto. O movimento fez o ICEI dessas empresas cair para 49,7 pontos, que configura um estado de falta de confiança, consolidando o quadro de pessimismo disseminado entre todos os portes.
No recorte por região, a confiança caiu 2,1 pontos nas indústrias do Centro-Oeste e 0,5 ponto nas indústrias do Sudeste. Ficou estável entre as empresas do Sul e aumentou 1,7 ponto no Norte e 0,6 ponto no Nordeste.
Os empresários do Centro-Oeste estão pessimistas, sentimento que já se via entre os industriais do Sudeste e do Sul. No Norte e no Nordeste, permanece o cenário de otimismo.
Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, alerta para queda de confiança em 14 setores da indústria, apontada pela pesquisa.
“O resultados setoriais do Índice de Confiança do Empresário Industrial agora em junho mostraram queda em 14 dos 29 setores considerados na região Sudeste, empresas da região Centro-Oeste também tiveram queda na confiança, assim como teve uma queda na confiança nas grandes empresas. Com esse resultado, são apenas sete setores mostrando confiança, os demais setores mostram falta de confiança. Entre as regiões, a gente tem falta de confiança nas regiões Centro-Oeste e Sul e todos os portes de empresas mostram falta de confiança”, destacou o analista.
Os empresários do Centro-Oeste estão pessimistas, sentimento que já se via entre os industriais do Sudeste e do Sul. No Norte e no Nordeste, permanece o cenário de otimismo.
Mais de dois milhões de beneficiários do INSS estão aptos a serem ressarcidos dos descontos indevidos em suas contas. O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou nesta quinta-feira, 3 de julho, um acordo interinstitucional que garante o ressarcimento a mais de dois milhões de aposentados e pensionistas prejudicados por descontos indevidos em seus benefícios.
A proposta, apresentada pela Advocacia-Geral da União (AGU), foi firmada em conjunto com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Ministério da Previdência Social, Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público Federal e Conselho Federal da OAB (CFOAB).
O acordo prevê que os segurados do INSS que sofreram descontos indevidos entre março de 2020 e março de 2025 poderão receber de volta os valores, devidamente corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desde o mês do desconto até a inclusão na folha de pagamento. Para isso, é necessário que o aposentado ou pensionista manifeste adesão ao pacto.
O advogado especialista em Direito Previdenciário, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas e CEO da WB Cursos, Washington Barbosa, detalha como será feito o ressarcimento aos aposentados e pensionistas.
“Você vai receber automaticamente e administrativamente o valor devidamente corrigido. O valor que foi debitado, vai somar tudo, vai fazer a atualização pelo IPCA, pela inflação, e você vai receber automaticamente em sua conta”, explicou.
Com a homologação, o próximo passo será a definição do sistema de devolução dos valores e a divulgação do cronograma de pagamentos. O primeiro lote poderá ser pago já a partir de 24 de julho.
Washington Barbosa destacou que o beneficiário que decidir aderir ao pacto, não pode ter ação na Justiça para o mesmo fim, ou seja, a devolução dos descontos indevidos. Caso tenha, terá que encerrar o processo.
“Como eu havia falado, esse acordo diz que você tem que desistir das ações judiciais, tanto as que já foram ajuizadas, quanto as possíveis que você iria ingressar sobre esse tema. E, administrativamente, você vai receber esse valor. O valor do que foi debitado, devidamente atualizado pelo IPCA, o índice da inflação”, lembrou Barbosa.
O ministro do STF Dias Toffoli, relator do caso, reforçou em sua decisão a constitucionalidade da medida e destacou a importância da iniciativa para proteger, de forma rápida e efetiva, os direitos dos brasileiros lesados.
O STF também acolheu o pedido da AGU para que os valores a serem pagos a título de ressarcimento sejam excluídos da meta fiscal dos anos de 2025 e 2026. A medida visa garantir segurança jurídica ao uso de créditos extraordinários destinados à execução do acordo e evitar entraves fiscais para o cumprimento do cronograma de pagamentos.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira (B3), fechou a última sessão mais uma vez em alta. O aumento foi de 0,24% atingindo 141.264 pontos.
O dia registrou baixa liquidez, devido à ausência da referência de Nova York, já que o mercado americano permaneceu fechado por conta do feriado da Independência.
Matheus Massote, sócio da One Investimentos, destaca que o índice ainda pode registrar novas altas, já que o Banco Central indicou que não pretende elevar os juros novamente este ano, o que tende a estimular o interesse pela Bolsa brasileira.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no pregão desta segunda-feira:
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 9,97 bilhões.
Para mais informações, acesse o site oficial da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
O dólar comercial encerrou a sessão desta sexta-feira (4) em alta de 0,36%, cotado a R$ 5,42. O dia foi de baixa liquidez devido ao feriado da Independência estadunidense, que manteve os mercados dos Estados Unidos fechados.
O principal destaque do dia foi a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu as medidas adotadas pelo governo e pelo Congresso relacionadas ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Para Marianna Costa, estrategista chefe da Mirae Asset, a relação entre Congresso e governo segue abalada, o que pode trazer cautela para as próximas sessões.
O euro comercial encerrou o dia com leve variação, cotado a R$ 6,39.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | 1 | 0,1845 | 0,1566 | 0,1352 | 26,6520 | 0,1465 | 0,2509 | 0,2815 |
USD | 5,4206 | 1 | 0,8489 | 0,7327 | 144,47 | 0,7943 | 1,3599 | 1,5259 |
EUR | 6,3857 | 1,1780 | 1 | 0,8629 | 170,20 | 0,9352 | 1,6022 | 1,7970 |
GBP | 7,3983 | 1,3647 | 1,1590 | 1 | 197,18 | 1,0836 | 1,8563 | 2,0828 |
JPY | 0,0375 | 0,0069 | 0,0059 | 0,0051 | 1 | 0,5498 | 0,0094 | 0,0106 |
CHF | 6,8243 | 1,2591 | 1,0693 | 0,9229 | 181,98 | 1 | 1,7120 | 1,9212 |
CAD | 3,9860 | 0,7354 | 0,6241 | 0,5387 | 106,21 | 0,5839 | 1 | 1,1218 |
AUD | 3,5520 | 0,6551 | 0,5563 | 0,4800 | 94,72 | 0,5204 | 0,8918 | 1 |
O dólar comercial encerrou a sessão desta quinta-feira (3) em queda de 0,27%, cotado a R$ 5,40, no menor patamar desde o final de junho de 2024. A desvalorização da moeda norte-americana foi puxada por uma combinação de fatores, tanto no cenário internacional quanto doméstico.
Um dos principais elementos foi a divulgação de dados acima do esperado sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos. O relatório da ADP mostrou a criação de 147 mil vagas no setor privado em junho, superando a projeção de 110 mil.
O número reduziu a expectativa de cortes iminentes nos juros pelo Federal Reserve (Fed), fortalecendo o dólar globalmente, mas com efeito inverso no Brasil: investidores buscaram ativos em mercados emergentes com retorno mais elevado, como o brasileiro.
O euro comercial encerrou o dia com leve variação, cotado a R$ 6,36.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
BRL | 1 | 0,1849 | 0,1572 | 0,1354 | 26,8007 | 0,1470 | 0,2512 | 0,2814 |
USD | 5,4090 | 1 | 0,8505 | 0,7325 | 144,96 | 0,7955 | 1,3588 | 1,5221 |
EUR | 6,3613 | 1,1758 | 1 | 0,8613 | 170,43 | 0,9350 | 1,5975 | 1,7897 |
GBP | 7,3844 | 1,3651 | 1,1610 | 1 | 197,87 | 1,0857 | 1,8550 | 2,0780 |
JPY | 0,0373 | 0,0069 | 0,0059 | 0,0051 | 1 | 0,5486 | 0,0094 | 0,0105 |
CHF | 6,8011 | 1,2574 | 1,0694 | 0,9211 | 182,26 | 1 | 1,7087 | 1,9139 |
CAD | 3,9804 | 0,7359 | 0,6259 | 0,5391 | 106,68 | 0,5852 | 1 | 1,1203 |
AUD | 3,5538 | 0,6570 | 0,5588 | 0,4813 | 95,23 | 0,5224 | 0,8926 | 1 |
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira (B3), fechou a última sessão em alta, renovando máxima histórica. O aumento superou os 10% de perda acumulados no ano passado. A alta foi de 1,35% atingindo 140.928 pontos. O resultado sofreu influência do otimismo que atingiu Wall Street nesta quinta-feira (3), após dados robustos sobre o mercado de trabalho americano.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no pregão desta quinta-feira:
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 16,5 bilhões, distribuídos Para mais informações, acesse o site oficial da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
O preço do boi gordo registrou queda de 0,08% nesta sexta-feira (4), com a arroba do boi sendo negociada a R$ 310,40 no estado de São Paulo.
Indicador do boi gordo dos últimos 5 dias:
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
03/07/2025 | 310,40 | -0,08% | -2,21% | 57,35 |
02/07/2025 | 310,65 | 0,00% | -2,13% | 56,86 |
01/07/2025 | 310,65 | -2,13% | -2,13% | 56,86 |
30/06/2025 | 317,40 | 0,00% | 3,69% | 57,86 |
27/06/2025 | 317,40 | 0,52% | 3,69% | 57,86 |
Na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, o preço do frango congelado manteve a estabilidade, sendo vendido a R$ 7,46. O frango resfriado também se manteve estável, sendo vendido a R$ 7,47 o quilo.
A carcaça suína especial registrou aumento nos preços, com o quilo sendo vendido por R$ 12,70 nos atacados da Grande São Paulo. Em contrapartida, o preço do suíno vivo teve estabilidade em diversas regiões, exceto em Santa Catarina onde houve queda de 0,12%, sendo vendido a R$ 8,07.
Indicador do suíno vivo:
Data | Estado | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|---|
03/07/2025 | MG - posto | 8,42 | 0,00% | -0,12% |
03/07/2025 | PR - a retirar | 8,17 | 0,00% | -0,12% |
03/07/2025 | RS - a retirar | 8,12 | 0,00% | -0,12% |
03/07/2025 | SC - a retirar | 8,07 | -0,12% | -0,37% |
03/07/2025 | SP - posto | 8,75 | 0,00% | -0,11% |
Preço da carcaça suína especial nos últimos 5 dias:
Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
---|---|---|---|
03/07/2025 | 12,70 | 0,63% | 0,79% |
02/07/2025 | 12,62 | 0,00% | 0,16% |
01/07/2025 | 12,62 | 0,16% | 0,16% |
30/06/2025 | 12,60 | -0,55% | 2,61% |
27/06/2025 | 12,67 | 0,56% | 3,18% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias.
Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
A Lei nº 15.077/2024, que altera as regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC) — assistência destinada a idosos a partir de 65 anos em situação de vulnerabilidade e a pessoas com deficiência de baixa renda —, traz mudanças importantes. Uma das principais alterações ajusta a redação da norma para estabelecer que o pagamento do benefício será feito à pessoa idosa ou com deficiência cuja renda mensal bruta familiar, dividida pelo número de integrantes, seja igual ou inferior a um quarto do salário mínimo. Antes da nova lei, o critério exigia que a renda fosse apenas inferior a esse valor.
Outra mudança foi a definição do que constitui a renda mensal bruta familiar. De acordo com a nova legislação, o valor é descrito como a soma dos rendimentos auferidos mensalmente pelos membros da família, vedadas as deduções não previstas em lei. Para o advogado e especialista em Direito Previdenciário, Washington Barbosa, as mudanças vão impactar de forma negativa os beneficiários do BPC.
“Qual é a alteração específica? Se você ganhava um benefício previdenciário, uma aposentadoria de até um salário mínimo, ou então outro BPC, isso não contava na composição da sua renda. Agora, após essa lei do final do ano passado e deste decreto recém-publicado pelo governo federal, o Bolsa Família também vai entrar no cálculo da renda familiar”, explicou Washington Barbosa.
A nova redação da legislação determina, ainda, que a revisão seja feita periodicamente, sendo que o período anterior de revisão era de dois anos.
Em relação aos requisitos para a manutenção do benefício, a nova redação passou a exigir registro biométrico, além da inscrição no CPF e no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O benefício será concedido ou mantido apenas quando o interessado estiver inscrito no CadÚnico, com as informações atualizadas há, no máximo, 24 meses.
“Está se reduzindo despesas no piso da pirâmide. Está se cortando das pessoas que mais precisam. E ao retirar o Bolsa Família, essa pessoa vai ter muita dificuldade. Nós estamos falando em pessoas em estado de vulnerabilidade, qualquer dez reais, qualquer 15 reais, faz muita diferença”, avaliou o jurista.
Atualmente, o BPC é pago a cerca de 6,2 milhões de brasileiros. O valor mensal é de R$ 1.518, ou seja, um salário mínimo por beneficiário, sem direito ao 13º salário. Em fevereiro deste ano, o governo federal realizou um pente-fino nos cadastros e cancelou cerca de 34 mil benefícios que apresentavam irregularidades.
A sexta-feira (4) será de tempo firme em toda a Região Sul do Brasil. Não há previsão de chuva nos três estados e o sol deve predominar em grande parte do dia, com temperaturas amenas pela manhã e em elevação à tarde.
No Rio Grande do Sul, o tempo permanece estável em todas as regiões. O céu fica claro a parcialmente nublado, sem possibilidade de chuva. Durante a tarde, o sol predomina e as temperaturas sobem de forma gradual.
Em Santa Catarina e no Paraná o dia será de sol entre nuvens, com tempo seco em todo o estado. A manhã começa com formação de nevoeiro, o que pode reduzir a visibilidade em trechos de rodovias. Ao longo do dia, o nevoeiro se dissipa e o sol volta a aparecer, o tempo permanece seco e as temperaturas ficam agradáveis durante a tarde.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 7°C, em Porto Alegre e Curitiba. Já a máxima será de 19°C, em Florianópolis. A umidade relativa do ar varia entre 60% e 90%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).