21/12/2025 04:05h

Comércio deve movimentar R$ 72,7 bilhões no período natalino e gerar mais de 112 mil vagas temporárias em todo o país

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O comércio brasileiro deve viver um Natal histórico em 2025. De acordo com projeções da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o varejo deve alcançar R$ 72,71 bilhões em vendas, o maior volume registrado nos últimos dez anos. O resultado representa um crescimento real de 2,1% em relação a 2024, já descontada a inflação.

Caso a estimativa se confirme, este será o melhor desempenho do setor desde 2014, quando as vendas natalinas somaram R$ 77,26 bilhões. O dado reforça a importância do Natal como principal data comemorativa para o comércio brasileiro, sendo responsável por uma parcela significativa do faturamento anual do setor.

Mesmo diante de um cenário econômico ainda desafiador, marcado por juros elevados, crédito mais restrito e alto nível de endividamento das famílias, a CNC avalia que a combinação entre melhora gradual do mercado de trabalho e desaceleração da inflação contribui para sustentar o consumo no fim do ano.

Entre os segmentos com maior destaque nas vendas estão supermercados e hipermercados, vestuário, calçados, perfumes, cosméticos e artigos eletroeletrônicos. A expectativa é de que os consumidores priorizem compras mais planejadas, com atenção a preços, promoções e formas de pagamento.

Além do impacto positivo nas vendas, o Natal de 2025 também deve impulsionar o mercado de trabalho. A CNC estima a criação de 112,6 mil vagas temporárias, número cerca de 5% superior ao registrado no ano anterior. Tradicionalmente, uma parcela desses postos acaba sendo efetivada nos primeiros meses do ano seguinte, contribuindo para a geração de renda e a redução do desemprego.

Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, o bom desempenho esperado para o Natal pode ajudar o comércio a encerrar o ano em um patamar mais positivo. Segundo ele, o resultado deve aliviar parte das perdas acumuladas ao longo de 2025 e criar um ambiente mais favorável para o início de 2026.

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21/12/2025 04:00h

Entre os principais alertas estão os dados relacionados às estatísticas de mortes provocadas por acidentes envolvendo motocicletas

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Com o intuito de ampliar a fiscalização e conscientizar condutores sobre a importância do respeito às normas de trânsito, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciou mais uma edição do Programa Rodovida. O objetivo é intensificar a prevenção de acidentes e o monitoramento nas rodovias federais do país, especialmente durante os períodos de férias escolares, Natal, Ano Novo e Carnaval.

Entre os principais alertas estão os dados relacionados às estatísticas de mortes provocadas por acidentes envolvendo motocicletas. Neste ano, a quantidade de condutores desse tipo de veículo que perderam a vida em rodovias federais supera em 38% os óbitos de motoristas de automóveis.

Do início do ano até o mês de novembro, foram registradas 29.317 ocorrências envolvendo motocicletas. No mesmo período de 2024, foram 28.894 registros nas rodovias federais.

Para o coordenador-geral de Segurança Viária da PRF, Jeferson Almeida, a conduta prudente dos motociclistas é fundamental para reverter esse cenário.

"É indispensável que os motociclistas estejam sempre atentos aos veículos e às pessoas ao seu redor e que respeitem as normas de trânsito, como os limites de velocidade e as ultrapassagens em locais permitidos. Essas atitudes são importantes para reduzir a letalidade dos sinistros de trânsito envolvendo motociclistas no país”, destaca.

Principais causas de acidentes envolvendo motocicletas

Entre as principais causas dos sinistros de trânsito, destaca-se a ausência de reação do condutor, seguida pela reação tardia ou ineficiente. Acessar a via sem observar a presença de outros veículos também está entre os fatores mais recorrentes.

Entre janeiro e novembro de 2025, mais de 32,5 milhões de pessoas eram proprietárias de motocicletas no Brasil, porém 17,2 milhões não possuíam Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria A, obrigatória para a condução desse tipo de veículo.

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Para a PRF, fatores como o crescimento da frota nacional também ajudam a explicar o aumento dos sinistros. Dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) revelam que, em outubro de 2024, o país contava com 34,2 milhões de motocicletas em circulação, número que corresponde a 28% do total de veículos no Brasil.

Operação Rodovida nos estados

Nordeste

A operação está em andamento em todas as regiões do Brasil. No Nordeste, por exemplo, a iniciativa foi lançada na quinta-feira (18), no município de Patos, no Sertão paraibano. A ação ocorreu no quilômetro 0 da BR-361, ponto estratégico que funciona como porta de entrada para diversas cidades da região.

A proposta é promover a integração entre a PRF e órgãos parceiros. A presença ostensiva das equipes nesse trecho e em outras rotas visa prevenir condutas de risco e orientar condutores em um período de aumento significativo do fluxo de veículos. A previsão é de crescimento de cerca de 40% na circulação nas rodovias que cortam o Sertão e o restante do estado.

Sudeste

No Sudeste, uma das cidades que recebeu a abertura da Operação Rodovida foi Betim (MG). A ação foi realizada na quinta-feira (18), no km 499 da BR-381. Entre as iniciativas previstas estão orientações sobre segurança em pista molhada, devido ao período chuvoso.

A abertura contou com a participação da Guarda Civil Municipal de Ribeirão das Neves, Guarda Civil Municipal de Betim, Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais, Secretaria Municipal de Trânsito de Ribeirão das Neves, Setcemg, Honda, Polícia Militar Rodoviária e Departamento Municipal de Trânsito de Igarapé.

Norte

Na Região Norte, a operação foi anunciada na quinta-feira (18), em Roraima. A abertura oficial ocorreu na Unidade Operacional da PRF em Boa Vista, localizada no km 491 da BR-174.

A ação contou com a presença do Departamento de Trânsito de Roraima (Detran/RR), da Secretaria Municipal de Trânsito de Boa Vista (SMTRAN/BV), da Secretaria de Mobilidade Urbana de Boa Vista (Semob) e da Polícia Militar de Roraima (PMRR). Na ocasião, foram realizadas fiscalizações conjuntas e atividades educativas para condutores e passageiros.

Centro-Oeste

No Centro-Oeste, a PRF deu início à operação em Mato Grosso do Sul. A abertura contou com a participação de autoridades municipais, estaduais e federais ligadas à segurança e ao trânsito.

Entre os presentes estavam o superintendente da PRF no estado, João Paulo Pinheiro Bueno, e o gerente de Operações da concessionária Motiva Pantanal, Fábio Oliveira. As ações terão como foco a prevenção de condutas de risco, como a combinação de álcool e direção, o excesso de velocidade e as ultrapassagens proibidas.

Sul

Na Região Sul, houve o lançamento da operação na capital paranaense, Curitiba. No estado, as ações serão desenvolvidas de forma integrada entre concessionárias de rodovias e órgãos de segurança pública voltados à segurança viária.

A proposta é intensificar a fiscalização nos trechos e horários com maior risco de acidentes. Além disso, a operação contará com ações educativas, como o Cinema Rodoviário, que promove a conscientização de condutores e passageiros sobre a importância de atitudes responsáveis no trânsito.
 

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20/12/2025 04:20h

Indicador apresentou alta de 0,32% em novembro

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A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou, nesta quarta-feira (17), que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou desaceleração na segunda prévia de dezembro, atingindo a marca de 0,14%. O resultado mostra um recuo em comparação ao mesmo período de novembro, quando o índice havia subido 0,32%.

O desempenho foi influenciado, principalmente, pelo comportamento do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que apresentou um alívio significativo ao passar de uma alta de 0,36% para 0,12%.

Além do setor produtivo, os demais componentes do IGP-M também registraram perda de fôlego:

  • IPC-M (Consumidor): recuou de 0,23% para 0,18%.
  • INCC-M (Construção): passou de 0,27% para 0,22%.

Composição do IGP-M

O IGP-M é calculado a partir de três indicadores específicos, cada um refletindo um estágio diferente da economia: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui o maior peso (60%) e foi o principal responsável pela desaceleração atual ao cair de 0,36% para 0,12%; o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30%, que recuou de 0,23% para 0,18%; e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do cálculo e variou de 0,27% para 0,22%.

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20/12/2025 04:10h

Entre 2023 e 2024, o país registrou queda de 13% nos óbitos por aids, alcançando a menor taxa em mais de três décadas

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Nesta quinta-feira (18), o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), o certificado de eliminação da transmissão vertical do HIV  – que ocorre da mãe para o bebê  – como problema de saúde pública. O reconhecimento foi entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, consolidando o país como o único país continental do mundo a alcançar esse marco histórico. A certificação é resultado do fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), do acesso gratuito e universal às terapias antirretrovirais e da ampliação de estratégias modernas, seguras e eficazes de prevenção.

“O sistema de saúde foi, muitas vezes, tão maltratado e tão mal reconhecido, mas acabou criando uma força entre a população e os especialistas como poucas vezes vimos. Hoje, o SUS é motivo de orgulho para o Brasil e para o mundo, porque somos o único país com mais de 100 milhões de habitantes a contar com um sistema de saúde que se fortalece a cada dia. Estamos, cada vez mais, alcançando o compromisso assumido pelos constituintes quando o sistema foi criado: garantir que o povo mais humilde, as pessoas mais pobres e mais necessitadas, tenham o mesmo tratamento de saúde que a pessoa mais rica da cidade”, declarou o presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Para atender aos critérios da OMS, o Brasil manteve a taxa de transmissão vertical abaixo de 2% e a incidência de HIV em crianças inferior a 0,5 caso por mil nascidos vivos, além de alcançar mais de 95% de cobertura em pré-natal, testagem e tratamento de gestantes vivendo com HIV.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quatro décadas após o primeiro registro de aids no país, o Brasil celebra um avanço histórico. “Somos o maior país do mundo a eliminar a transmissão vertical do HIV. Essa conquista reflete uma construção coletiva que garantiu acesso gratuito ao tratamento e acompanhamento integral às pessoas que vivem com o vírus”, destacou.

Entre 2023 e 2024, o país registrou queda de 13% nos óbitos por aids, alcançando a menor taxa em mais de três décadas. O resultado é atribuído à ampliação da testagem, ao início precoce do tratamento e às estratégias de prevenção combinada, como PrEP, PEP, testes rápidos e autotestes.

Para o diretor da OPAS/OMS, Jarbas Barbosa, o reconhecimento coloca o Brasil novamente na vanguarda global. “É uma conquista imensa para o país e para a região das Américas, fruto do trabalho dos estados e municípios, da liderança do Ministério da Saúde e da fortaleza do SUS”, afirmou.

A eliminação da transmissão vertical do HIV integra as metas do Programa Brasil Saudável e reforça o compromisso do país com os direitos humanos, a equidade no acesso à saúde e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), alinhados à Agenda 2030 da ONU.

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20/12/2025 04:00h

Texto prevê salário mínimo em R$ 1.621, reserva R$ 5 bilhões para o fundo eleitoral e fixa meta de superávit primário

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O Congresso Nacional aprovou, nesta sexta-feira (19), o Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2026 (PLN 15/2025). O texto, de relatoria do deputado Isnaldo Bulhões (MDB-AL), segue agora para sanção presidencial. A proposta estima um orçamento total de R$ 6,5 trilhões, sendo R$ 1,8 trilhão referente ao refinanciamento da dívida pública federal

Desconsiderando esse valor, o orçamento efetivo soma R$ 4,7 trilhões, sendo R$ 3,27 trilhões provenientes de receitas correntes e R$ 1,23 bilhões de receitas de capital. Do total, R$ 197,9 bilhões poderão ser aplicados em investimentos e R$ 4,5 trilhões nos orçamentos fiscal e da seguridade social.

Para 2026, a meta fiscal estabelecida é de um superávit primário de R$ 34,3 bilhões, mas será considerada cumprida caso o resultado seja de déficit zero. 

O texto também prevê uma despesa extra de cerca de R$ 5 bilhões com o fundo eleitoral. Já o salário mínimo foi confirmado em R$ 1.621, valor R$ 10 inferior ao previsto na proposta original enviada pelo governo.

Principais despesas do Orçamento de 2026

Sem considerar o orçamento das estatais, as principais despesas do Orçamento de 2026 são:

  • Pessoal e encargos sociais: R$ 489,5 bilhões
  • Juros e encargos da dívida: R$ 643,9 bilhões
  • Outras despesas correntes: R$ 2,6 trilhões
  • Investimentos: R$ 79,7 bilhões
  • Inversões financeiras: R$ 229,1 bilhões
  • Amortização da dívida: R$ 2,2 trilhões
  • Reserva de contingência: R$ 36,5 bilhões

As despesas com pessoal terão aumento de R$ 11,4 bilhões em 2026, em comparação com 2025. Desse total, R$ 7,1 bilhões referem-se a reajustes remuneratórios e concessão de vantagens, enquanto R$ 4,3 bilhões destinam-se ao provimento de 47.871 cargos, funções e gratificações.

Emendas parlamentares

O relatório do Orçamento de 2026 prevê cerca de R$ 61 bilhões em emendas parlamentares. Desse total, aproximadamente R$ 37,8 bilhões correspondem a emendas impositivas, de execução obrigatória. As emendas individuais, apresentadas por deputados e senadores, somam R$ 26,6 bilhões, enquanto as emendas de bancada estadual totalizam R$ 11,2 bilhões. Já as emendas de comissão, que não têm execução obrigatória, somam R$ 12,1 bilhões.

Além disso, o parecer reserva outros R$ 11,1 bilhões em parcelas adicionais, destinadas a despesas discricionárias e a projetos selecionados no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Com a redistribuição dos recursos em relação ao projeto original, alguns ministérios tiveram reforço orçamentário. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por exemplo, passou de R$ 6,1 bilhões na proposta original para R$ 12,7 bilhões. Já o Ministério da Previdência Social sofreu uma redução de R$ 6 bilhões.

Confira o Orçamento 2026 por ministério:

  • Agricultura e Pecuária: R$ 12 bilhões
  • Saúde: R$ 271,3 bilhões
  • Desenvolvimento Agrário: R$ 6,3 bilhões
  • Esporte: R$ 2,4 bilhões
  • Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 12,7 bilhões
  • Turismo: R$ 3,2 bilhões
  • Cidades: R$ 16,8 bilhões
  • Previdência Social: R$ 1,146 trilhões

O presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Efraim Filho (União-PB), ressaltou a importância de o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) ter sido aprovado antes do encerramento do ano legislativo, ao contrário do Orçamento de 2025, cuja votação só ocorreu em abril.

Segundo o senador, a aprovação antecipada reforça a previsibilidade e a confiança na condução das contas públicas. “O Congresso hoje faz a sua parte e entrega um orçamento com transparência, rastreabilidade e previsibilidade. Não inibe investimentos, atrai quem quer olhar para o Brasil com um cenário de equilíbrio e evita o aumento da inflação e dos juros”, enfatizou.

Créditos adicionais no Orçamento de 2025

Na mesma sessão conjunta, deputados e senadores aprovaram 19 projetos de abertura de créditos no Orçamento de 2025, que somam quase R$ 30 bilhões. O maior deles (PLN 26/25), no valor de R$ 14,4 bilhões, autoriza pagamentos a diversos ministérios e unidades orçamentárias da União.

Outro destaque é o PLN 6/25, que abre crédito suplementar de R$ 8,8 bilhões, principalmente para a constituição do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais, previsto na reforma tributária. O fundo tem como objetivo compensar perdas de arrecadação dos estados decorrentes da extinção gradual de benefícios fiscais.

A relação completa dos projetos de abertura de crédito pode ser consultada na página da Agência Câmara de Notícias.

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19/12/2025 20:30h

Orçamento de 2026 prevê superávit de R$34,5 bilhões e segue para sanção presidencial; novas pesquisas mostram Executivo como poder com maior desaprovação

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O Ibovespa voltou a fechar o pregão em alta de 0,35%, aos 158.473 pontos, acumulando queda de 1,43% na semana. O desempenho do índice foi influenciado pela aprovação do Orçamento de 2026 no Congresso Nacional e por novos desdobramentos no cenário eleitoral.

A pesquisa Genial/Quaest divulgada no final da tarde desta sexta-feira (19) mostrou que a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é a mais negativa dentre os três poderes da República. Dentre os entrevistados, 38% afirmaram ter uma avaliação negativa do Executivo contra 34% com positivas. O resultado contribuiu para o desempenho do Ibovespa, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sendo a opção favorita do mercado.

Apesar do favoritismo, Tarcísio afirmou, hoje, que sempre esteve focado na reeleição para o governo paulista. “É natural que se coloque um governador de São Paulo como presidenciável. […] Apesar da especulação, a gente nunca se colocou como candidato a presidente”, declarou. Na última quinta-feira (18), o governador havia reiterado seu apoio à candidatura do senador Flávio Bolsonaro ao pleito presidencial, após declarações do presidente do PP, senador Ciro Nogueira, ao Valor Econômico de que uma chapa encabeçada por Tarcísio ainda seria uma eventual possibilidade.

Além dos fatores eleitorais, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento de 2026, com a previsão de um superávit primário de R$34,5 bilhões no próximo ano, pouco acima da meta fiscal de R$34,3 bilhões — equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O texto agora segue para sanção presidencial.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Recrusul SA Pfd (RCSL4): +19,74%

  • Westwing Comercio Varejista SA (WEST3): +12,37%

Ações em queda no Ibovespa

  • Monteiro Aranha S.A (MOAR3L): -57,46%

  • Baumer SA BALM Non-Cum Perp Pfd Registered Shs (BALM4): -28,83%

 

O volume total negociado na B3 foi de R$26.328.894.519, em meio a 4.176.860 negócios.

 

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

 

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

 

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

 

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

 

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.

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19/12/2025 20:15h

Banco Central vende US$2 bilhões em leilões; variação acumulada do dólar fecha a semana em 2,2%

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O dólar comercial encerrou o último pregão em alta de 0,12% frente ao real, cotado a R$5,53 com influência da elevação dos juros no Japão ao patamar mais alto em 30 anos e incertezas sobre a política monetária estadunidense. A divisa fechou a semana com valorização acumulada de 2,2%.

A moeda estadunidense abriu a sessão em baixa frente ao real, com dois leilões realizados pelo Banco Central, que venderam um total de dois bilhões de dólares com compromisso de recompra simultâneos. A divisa chegou a operar abaixo de R$5,50.

No início da tarde, o dólar voltou a pressionar a moeda brasileira, tendo se fortalecido após o Banco do Japão aumentar a taxa de juros do país para 2% ao ano — patamar mais elevado desde 1995. Analistas do setor argumentaram que o aumento dos juros desvalorizou o iene e auxiliou a valorização do dólar frente às principais moedas globais.

Além disso, a moeda estadunidense se fortaleceu durante a sessão em reação a novas declarações de membros do Federal Reserve (Fed) — o Banco Central do país — que sinalizaram para incertezas quanto à trajetória dos juros dos EUA. O presidente da unidade do Fed de Nova York, John Williams, disse não ver necessidade iminente de seguir com o afrouxamento monetário.

Cotação do euro

O euro, por sua vez, encerrou a sessão cotado a R$6,49, o que representa uma alta de 0,29%.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1805 0,1539 0,1348 28,4710 0,1436 0,2491 0,2729
USD 5,5395 1 0,8538 0,7476 157,72 0,7954 1,3799 1,5127
EUR 6,4935 1,1712 1 0,8756 184,72 0,9317 1,6160 1,7717
GBP 7,4221 1,3377 1,1421 1 210,98 1,0640 1,8457 2,0235
JPY 0,0351 0,0063 0,0054 0,0047 1 0,5043 0,0087 0,0096
CHF 6,9644 1,2573 1,0735 0,9399 198,28 1 1,7349 1,9018
CAD 4,0144 0,7247 0,6187 0,5418 114,30 0,5765 1 1,0962
AUD 3,6676 0,6611 0,5644 0,4942 104,26 0,5258 0,9122 1

 

Os dados são da Investing.com

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19/12/2025 20:12h

Precipitações devem se intensificar ao longo do dia e há alerta de perigo de ventos costeiros para o litoral sudeste; temperaturas variam entre 14°C e 33°C

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A previsão do tempo para o Sul do país, neste sábado (20), indica poucas nuvens para a porção central da região e pancadas de chuva isoladas para todos os estados ao longo do dia a partir da tarde. Há aviso de perigo de ventos costeiros para o litoral do Rio Grande do Sul e sudeste do litoral de Santa Catarina.

Pela manhã, a previsão é de poucas nuvens para a porção central da região, exceto para o norte do Paraná, litoral leste de Santa Catarina e centro-sul e litoral do Rio Grande do Sul. Não deve chover.

Durante a tarde, a região deve ser tomada por muitas nuvens, com possibilidade de chuvas em todo o centro-norte e leste do Paraná, litoral nordeste de Santa Catarina e toda a porção centro-sudeste do Rio Grande do Sul. As precipitações devem ter maior intensidade e vir acompanhadas de trovoadas em todo o centro-norte e leste do Paraná e litoral nordeste catarinense.

À noite, a possibilidade de chuva se estende ao oeste do Paraná, extremo-oeste de Santa Catarina e a quase todo o Rio Grande do Sul, à exceção do nordeste do estado. As chuvas mais intensas e acompanhadas de trovoadas continuam restritas a todo o centro-norte e leste do Paraná e litoral nordeste catarinense.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para perigo potencial de chuvas intensas para o centro-oeste do Paraná e de Santa Catarina e para o extremo-norte do Rio Grande do Sul. Há, também, alerta de perigo de ventos costeiros para todo o litoral gaúcho e para o sudeste do litoral de Santa Catarina.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 14°C, em Curitiba. Já a máxima pode chegar até 33°C, em Porto Alegre. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 100%.

 

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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19/12/2025 20:12h

Chuvas tomam a região durante o dia, com possibilidade de trovoadas em todos os estados ao longo do dia; temperaturas variam entre 16°C e 29°C

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A previsão do tempo para a Região Sudeste do país, neste sábado (20), é de céu com muitas nuvens para toda a região e pancadas de chuva acompanhadas de trovoadas para todos os estados ao longo do dia, com maior intensidade a partir da tarde.

Pela manhã, a previsão é céu de muitas nuvens para toda a região, com pancadas de chuva isoladas em todo o Rio de Janeiro, Espírito Santo, centro-sul e extremo-leste de Minas Gerais e norte e extremo-nordeste de São Paulo. As pancadas de chuva devem amanhecer acompanhadas de trovoadas em quase todo o Rio de Janeiro, extremo-sul capixaba e extremo-sudeste mineiro, no entorno da divisa com o Rio e com o Espírito Santo.

Durante a tarde, as chuvas tomam toda a região — à exceção da porção central do extremo-norte mineiro —, com menor intensidade no norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. No Rio de Janeiro, centro-sul e centro-oeste de Minas, centro-norte de São Paulo e centro-sul capixaba, as chuvas intensas devem vir acompanhadas de trovoadas. Essas condições devem se manter até a noite.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para perigo potencial de chuvas intensas para todo o Rio de Janeiro, extremo-sul do Espírito Santo, oeste e centro-norte de São Paulo e centro-sul e extremo-noroeste de Minas Gerais, além de alerta de perigo de chuvas intensas para o extremo-oeste mineiro.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17°C em Belo Horizonte. Já a máxima pode chegar até 29°C, no Rio de Janeiro e em Vitória. A umidade relativa do ar varia entre 60% e 100%.

 

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

 

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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19/12/2025 20:10h

Pancadas de chuva com trovoadas tomam a região, com maior intensidade a partir da tarde; temperaturas variam entre 22°C e 34°C

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A previsão do tempo para a Região Norte do país, neste sábado (20), indica céu com muitas nuvens e pancadas de chuva para toda a região, com possibilidade de trovoadas isoladas para todos os estados, principalmente a partir da tarde.

Pela manhã, a previsão é de muitas nuvens para toda a região, com pancadas de chuva isoladas para todo o Amapá, Pará — exceto pelo nordeste do estado —, maior parte do Amazonas — exceto pelo extremo-sul —, sudeste de Rondônia, oeste e norte do Tocantins e extremo-oeste do Acre. As pancadas de chuva devem amanhecer já acompanhadas de trovoadas no centro-sul do Piauí e no extremo-leste de Rondônia.

Durante a tarde, as chuvas se intensificam e vêm acompanhadas de trovoadas em toda a região, exceto no Amapá, onde deve chover com menor intensidade ao centro-sul do estado, sem trovoadas. Essas condições devem se manter até a noite.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo potencial de chuvas intensas para o Acre, Tocantins, Rondônia, Amazonas e centro-sul do Pará, além de alerta de perigo de chuvas intensas para o Tocantins, o centro-sul do Pará e para a faixa central do Amazonas.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C, em Rio Branco. Já a máxima pode chegar até 34°C, em Boa Vista. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 100%.

 

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

 

Importância das observações meteorológicas no INMET

 

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

 

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

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