06/11/2025 04:55h

Levantamento mostra que 70% dos empresários consideram o tema essencial para a competitividade e 89% defendem o uso sustentável da biodiversidade como ativo estratégico das empresas

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Um levantamento divulgado nesta quarta-feira (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 70% dos empresários avaliam a bioeconomia como importante para o futuro do setor industrial. Desse total, 20% consideram de total importância, 35% muito importante e 20% mais ou menos importante.

Além disso, mais de 80% dos executivos são favoráveis ao uso sustentável da biodiversidade como ativo estratégico das companhias. Os dados também apontam que 89% dos empresários defendem a utilização econômica e responsável dos recursos naturais, distribuídos da seguinte maneira:

  • 32% afirmam que a biodiversidade deve ser conservada, garantindo seu uso sustentável;
  • 29% defendem que ela deve fazer parte dos negócios de forma sustentável;
  • 28% acreditam que o tema deve ser integrado às políticas de responsabilidade socioambiental.

Para o superintendente do Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, atualmente, a sustentabilidade está presente na estratégia corporativa de muitas organizações, o que também leva à necessidade de investimento nas áreas de bioeconomia.

“O financiamento é carro-chefe quando se fala de transição para uma economia de baixo carbono. E fazer essa transição custa caro. Por isso é importante desenvolvermos mecanismos que promovam esse acesso. Não tenho dúvida que desenvolver ou até mesmo criar uma área de sustentabilidade dentro de uma organização vai gerar valor, trabalhar a competitividade junto com a sustentabilidade”, afirma.

“Tem várias vantagens competitivas que passam pelo acesso a mercado, atendimento à expectativa do consumidor, atendimento a um arcabouço regulatório e, dessa forma, a empresa passa a ter um desenvolvimento mais robusto”, acrescenta Bomtempo.

Ainda de acordo com o levantamento, somente 5% dos entrevistados apoiam a preservação total, sem uso econômico. Para a CNI, essa diferença é significativa. A entidade considera que, enquanto preservar significa manter a natureza intocada, conservar está relacionado ao uso racional e sustentável dos recursos naturais. Este último ponto representa a visão majoritária dos empresários.

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74% dos industriais avaliam infraestrutura do Norte como regular, ruim ou péssima

A pesquisa foi encomendada pela CNI ao Instituto de Pesquisas Nexus. O estudo ouviu 1.004 empresas industriais de pequeno, médio e grande portes em todas as regiões do país, entre os dias 13 de agosto e 9 de setembro de 2025.

Avanço da estrutura voltada à sustentabilidade

Pelos termos da pesquisa, é possível verificar que a sustentabilidade está cada vez mais incorporada à estrutura formal das indústrias do país, uma vez que praticamente metade das empresas (48%) possui uma área ou departamento específico para tratar do tema. Esse resultado corresponde a um salto de 7 pontos percentuais, na comparação com 2024, quando o índice atingiu 41%.

Ações de sustentabilidade são alavancadas pelo custo competitivo

As companhias também foram questionadas sobre o que mais incentiva uma empresa a aumentar o uso de fontes renováveis. Nesse caso, 55% responderam que é o custo mais competitivo. Em seguida, o fator mais citado foram incentivos fiscais, apontados por 10% dos empresários. A redução na emissão de poluentes aparece em terceiro, como resposta de 8% dos entrevistados.

Para a CNI, esse quadro é refletido pelas ações já implementadas na cadeia produtiva. A pesquisa mostra que as indústrias adotam, em média, seis ações de sustentabilidade em suas linhas de produção. As iniciativas para reduzir a produção de resíduos sólidos são as mais praticadas, citadas por 90% das companhias.

Já a otimização do consumo de energia é destacada por 84% das empresas, enquanto a modernização de máquinas para melhoria de aspectos ambientais foi apresentada por 78%.

Potencial brasileiro

O especialista em bioeconomia e engenheiro químico Armando Caldeira destaca que o Brasil tem apresentado avanços nessa área, com a melhora de resultados no setor. Para ele, o país tem potencial para a implementação total da bioeconomia.

“A bioeconomia é aquela economia ligada principalmente ao uso da terra, no sentido de aproveitamento do CO2 da terra utilizada para incorporar o CO2 do ar no vegetal e depois no animal. Se pensarmos dessa forma, o potencial é enorme”, afirma.

“Já existe um sistema conceitual que está sendo aprimorado e que justamente visa otimizar os resultados dos processos econômicos, mas não só do ponto de vista econômico, mas de como ter um sistema em termos de economia, ambiente e social”, complementa Caldeira.

CNI presente na COP30

Prevista para ocorrer entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, em Belém (PA), a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) também contará com a presença da CNI. A entidade considera que o evento é “uma oportunidade para a indústria brasileira mostrar suas melhores práticas de sustentabilidade.”

A instituição terá um estande na Blue Zone da COP30, onde serão apresentados painéis e reuniões diárias sobre bioeconomia e outros temas relacionados à sustentabilidade, como economia circular, transição energética, mercado de carbono, financiamento climático e novas tecnologias. A programação conta com a participação de especialistas e representantes de empresas como, por exemplo, Schneider Electric e JBS.

Representatividade da bioeconomia

O estudo “O Potencial do Brasil na Bioeconomia do Conhecimento”, elaborado pela ICC Brasil, aponta que o país pode movimentar entre US$ 100 bilhões e US$ 140 bilhões por ano até 2032 com o fortalecimento desse setor, que combina ciência, inovação e biodiversidade para criar produtos e soluções sustentáveis. O crescimento é esperado principalmente nos segmentos de alimentos, agronegócio, saúde e cosméticos. 
 

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06/11/2025 04:25h

Proposta exime municípios com até 50 mil habitantes de sanções por não apresentarem plano de mobilidade urbana, mas mantém estímulo à elaboração do instrumento.

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 A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado Federal aprovou o PL 3229/2023, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), que altera a Lei 12.587/2012 (Política Nacional de Mobilidade Urbana) para isentar municípios com até 50 mil habitantes de sanções por não elaborarem o plano de mobilidade urbana no prazo legal.

Pela proposta, as regras atuais que impedem o repasse de recursos federais a prefeituras que não cumpriram o prazo, encerrado em abril deste ano, deixarão de valer para esses pequenos municípios.

Para os municípios com mais de 50 mil habitantes, a suspensão de repasses permanece, embora o projeto permita liberação de recursos já contratados ou destinados à elaboração do plano.

O relator, senador Jorge Seif (PL-SC), justificou que a medida evita prejuízos a municípios com restrições técnicas e financeiras, ao mesmo tempo em que mantém estímulos para que o planejamento de transporte urbano avance.

Agora, o projeto seguirá para apreciação da Câmara dos Deputados, caso não haja recurso para votação no plenário do Senado.

As informações são da Rádio Senado.

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06/11/2025 04:15h

Entre outros pontos, a proposta sugere um aumento de 1,5% no repasse do FPM para o mês de março de cada ano

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Os debates sobre um possível aumento do volume de recursos destinados ao Fundo de Participação do Municípios (FPM) ganhou um novo ambiente. Agora, a PEC 231/19 - que altera a Constituição Federal para disciplinar a distribuição dos valores pela União ao fundo - será discutida em uma comissão especial voltada ao tema, instalada nesta quarta-feira (5) pela Câmara dos Deputados

Entre outros pontos, a proposta sugere um aumento de 1,5% no repasse do FPM para o mês de março de cada ano. Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a matéria pode contribuir para minimizar os efeitos da aprovação do projeto de lei 1.087/2025.

O PL visa modificar as regras de tributação do Imposto de Renda, sem dispositivo que estabeleça a compensação financeira às prefeituras. De acordo com a entidade, a PEC garantirá, já no primeiro ano, R$ 6,6 bilhões aos cofres municipais, pelo que prevê a regra de transição estabelecida. 

O que é FPM

O FPM é considerado a principal fonte de receita de aproximadamente 80% dos municípios brasileiros. Trata-se de um repasse previsto na Constituição Federal, correspondente a 22,5% do que a União arrecada com Imposto de Renda (IR) e com Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O valor recebido pelos municípios varia de acordo com o número de habitantes e, a cada ano, passa por uma atualização com base em dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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Os repasses são feitos nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Caso a data caia no fim de semana ou feriado, a transferência é feita no primeiro dia útil anterior. Normalmente, os valores são usados para pagamento de folha de funcionários, despesas básicas dos municípios, fornecedores e — quando sobra algum recurso — é usado para investimento em infraestrutura.   

FPM: valor do último repasse

No último dia 30 de outubro, as cidades brasileiras receberam o terceiro repasse do mês passado do Fundo de Participação dos Municípios. O valor chegou a R$ 4,7 bilhões. O montante veio 13% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. O próximo repasse está previsto para esta segunda-feira (10). 
 

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06/11/2025 04:10h

Cotações da soja caem em Paranaguá; trigo registra queda no Rio Grande do Sul

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A saca de 60 kg da soja, nesta quinta-feira (6), registra baixa no interior do Paraná e no litoral do estado, em Paranaguá. Na primeira região, o grão é negociado a R$ 134,17, com queda de 0,22%, enquanto no litoral a cotação teve baixa de 0,11%, chegando a R$ 140,22.


INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/11/2025 134,17 -0,22% 0,44% 25,04
04/11/2025 134,47 0,30% 0,67% 24,91
03/11/2025 134,07 0,37% 0,37% 25,03
31/10/2025 133,58 -0,19% 3,65% 24,82
30/10/2025 133,84 0,31% 3,85% 24,89

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/11/2025 140,22 -0,11% 0,24% 26,17
04/11/2025 140,38 0,13% 0,36% 26,01
03/11/2025 140,20 0,23% 0,23% 26,18
31/10/2025 139,88 -0,26% 4,68% 25,99
30/10/2025 140,25 0,67% 4,96% 26,08

Trigo

O preço do trigo apresenta alta de 0,28% no Paraná e a tonelada é negociada a R$ 1.200,52. E no Rio Grande do Sul, a tonelada do grão registra desvalorização de 1,59%, sendo cotada a R$ 1.054,15.


PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
05/11/2025 1.200,52 0,28% 0,58% 224,02
04/11/2025 1.197,19 0,21% 0,30% 221,78
03/11/2025 1.194,71 0,09% 0,09% 223,06
31/10/2025 1.193,61 0,00% -5,33% 221,82
30/10/2025 1.193,61 0,10% -5,33% 221,94

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL

Data Valor R$/t* Var./Dia Var./Mês Valor US$/t*
05/11/2025 1.054,15 -1,59% -2,38% 196,71
04/11/2025 1.071,21 -0,92% -0,80% 198,45
03/11/2025 1.081,17 0,12% 0,12% 201,86
31/10/2025 1.079,84 -0,44% -11,91% 200,68
30/10/2025 1.084,59 0,21% -11,52% 201,67

Os dados são do Cepea.

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
 

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06/11/2025 04:05h

Veja os valores do café arábica, café robusta, açúcar cristal e do milho no mercado

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O preço do café arábica nesta quinta-feira (6) registra alta de 1,46% e a saca de 60 kg é negociada por R$2.305,83, na cidade de São Paulo.

INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
05/11/2025 2.305,83 1,46% 4,50% 430,27
04/11/2025 2.272,55 0,85% 2,99% 421,00
03/11/2025 2.253,33 2,12% 2,12% 420,71
31/10/2025 2.206,59 -0,17% 3,72% 410,07
30/10/2025 2.210,41 -0,31% 3,90% 411,01

O café robusta apresentou queda de 0,22% e está sendo negociado a R$ 1.431,75.

INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês Valor US$
05/11/2025 1.431,75 -0,22% 1,84% 267,17
04/11/2025 1.434,97 1,56% 2,07% 265,83
03/11/2025 1.412,98 0,50% 0,50% 263,81
31/10/2025 1.405,91 0,06% 4,73% 261,27
30/10/2025 1.405,03 1,09% 4,66% 261,26

Açúcar

O preço do açúcar cristal apresenta baixa nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta queda de 0,65%, cotada a R$ 108,97.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/11/2025 108,97 -0,65% -4,12% 20,33
04/11/2025 109,68 -2,37% -3,49% 20,32
03/11/2025 112,34 -1,15% -1,15% 20,97
31/10/2025 113,65 0,65% -3,14% 21,12
30/10/2025 112,92 1,03% -3,76% 21,00

Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 107,88; a cotação média registra baixa de 0,20%.

INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS 

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/11/2025 107,88 -0,20% -0,94% 20,05
04/11/2025 108,10 -1,15% -0,73% 20,07
03/11/2025 109,36 0,42% 0,42% 20,44
31/10/2025 108,90 0,86% -9,99% 20,23
30/10/2025 107,97 -0,19% -10,76% 20,05

Milho

A saca de 60 kg do milho é negociada a R$ 66,80, com alta de 0,16%.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/11/2025 66,80 0,16% 0,98% 12,46
04/11/2025 66,69 0,39% 0,82% 12,35
03/11/2025 66,43 0,42% 0,42% 12,40
31/10/2025 66,15 -0,14% 2,94% 12,29
30/10/2025 66,24 0,32% 3,08% 12,32

Os dados são do Cepea.

Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras

Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.

  • O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
  • O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial.

Como é calculada a saca de açúcar cristal?

A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.

Qual o peso da saca de milho no Brasil?

A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
 

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06/11/2025 04:00h

Frango e carcaça suína apresentam estabilidade nos valores

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O preço do boi gordo nesta quinta-feira (6) apresenta alta; a arroba está sendo negociada a R$ 323,40, no estado de São Paulo. 

INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ

Data Valor R$* Var./Dia Var./Mês Valor US$*
05/11/2025 323,40 0,26% 1,43% 60,35
04/11/2025 322,55 0,73% 1,16% 59,75
03/11/2025 320,20 0,42% 0,42% 59,78
31/10/2025 318,85 0,00% 4,85% 59,29
30/10/2025 318,85 0,30% 4,85% 59,29

Na Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, tanto o preço do frango congelado quanto do resfriado apresentaram estabilidade. A primeira opção está sendo vendida a R$ 8,02. Já a segunda é comercializada a R$ 8,08. 


PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês
05/11/2025 8,02 0,00% 0,12%
04/11/2025 8,02 0,38% 0,12%
03/11/2025 7,99 -0,25% -0,25%
31/10/2025 8,01 0,00% 0,25%
30/10/2025 8,01 0,00% 0,25%

 

PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP

Data Valor R$ Var./Dia Var./Mês
05/11/2025 8,08 0,00% 0,00%
04/11/2025 8,08 0,12% 0,00%
03/11/2025 8,07 -0,12% -0,12%
31/10/2025 8,08 0,00% -0,86%
30/10/2025 8,08 0,00% -0,86%

Preço da carcaça suína especial e suíno vivo

A carcaça suína especial registra estabilidade no preço, com a mercadoria sendo negociada a R$ 12,33, por quilo, nos atacados da Grande São Paulo. 

O preço do suíno vivo apresenta alta na maior parte dos estados, com destaque para Paraná, sendo vendido a R$ 8,39. 


PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)

Data Média Var./Dia Var./Mês
05/11/2025 12,33 0,00% -0,48%
04/11/2025 12,33 -0,40% -0,48%
03/11/2025 12,38 -0,08% -0,08%
31/10/2025 12,39 0,49% -4,40%
30/10/2025 12,33 0,00% -4,86%

 

 

INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)

Data Estado Valor R$* Var./Dia Var./Mês
05/11/2025 MG - posto 8,25 0,12% 0,24%
05/11/2025 PR - a retirar 8,39 0,48% 0,48%
05/11/2025 RS - a retirar 8,31 0,00% 0,36%
05/11/2025 SC - a retirar 8,18 0,00% -0,85%
05/11/2025 SP - posto 8,76 -0,11% -0,11%

 

 

Os valores são do Cepea.

O que é o boi gordo? Entenda o termo do mercado bovino

O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.

Diferenças entre frango congelado e frango resfriado

O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias.

Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.

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05/11/2025 23:30h

Índice volta a bater recordes após abrir sessão em baixa

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O Ibovespa voltou a renovar sua máxima histórica ao fechar o pregão em alta de 1,72%, batendo os 153.294 pontos. É a primeira vez que o índice ultrapassa os 153 mil pontos, se mantendo na sequência de recordes. É o 11º aumento seguido do Ibovespa.

O índice reverteu a queda apresentada no início da sessão e voltou a subir apoiado pelas ações da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4). Investidores também aguardavam a decisão do Copom em relação à taxa Selic. A expectativa, que era de manutenção dos juros em 15%, foi confirmada após a reunião.

 

Maiores altas e quedas do Ibovespa

 

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

 

Ações em alta no Ibovespa

  • REAG Investimentos SA (REAG3): +22,14%
  • Sondotecnica Engenharia de Solos S.A. Pfd Shs A (SOND5): +19,84%

Ações em queda no Ibovespa

  • Vulcabras SA (VULC3): -12,20%

  • OdontoPrev S.A. (ODPV3): -8,29%

 

O volume total negociado na B3 foi de R$26.060.057.117, em meio a 3.906.651 negócios.

 

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

 

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

 

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

 

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

 

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.

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05/11/2025 23:25h

Reunião do Copom deve manter a taxa de juros em 15%; real teve melhor desempenho da sessão entre as 31 moedas mais líquidas em comparação ao dólar

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À espera da reunião do Copom, que deve anunciar a manutenção dos juros brasileiros em 15%, o dólar comercial encerrou o último pregão em queda de 0,76%, cotado a R$5,36. Entre as 31 moedas mais líquidas do mundo perante o dólar, o real teve o melhor desempenho da sessão.

A divulgação do relatório da ADP, que evidenciou a criação de 42 mil empregos no setor privado estadunidense em outubro, teve resultado além das expectativas de analistas, que previam a geração de 38 mil postos. Segundo especialistas, os números trazidos pelo ADP sugerem que o Fed — Banco Central dos EUA — pode trazer outro corte nos juros do país em dezembro, o que daria suporte ao real, principalmente com a manutenção da Selic a 15%.

Além dos fatores já mencionados, outros analistas argumentam que o desempenho do câmbio pode ter sido influenciado pelo recuo da popularidade do governo, evidenciado pela última pesquisa encomendada pelo Planalto. Para eles, o pregão foi de apetite a risco.

Cotação do euro

O euro, por sua vez, encerrou a sessão cotado a R$6,16, o que representa uma queda de 0,62%.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

 

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1.0000 0.1867 0.1624 0.1430 28.7778 0.1513 0.2635 0.2868
USD 5.3545 1.0000 0.8704 0.7663 154.10 0.8103 1.4110 1.5370
EUR 6.1576 1.1489 1.0000 0.8804 177.04 0.9309 1.6210 1.7660
GBP 6.9944 1.3049 1.1358 1.0000 201.08 1.0573 1.8411 2.0058
JPY 0.0348 0.0065 0.0056 0.0050 1.0000 0.5258 0.9156 0.9974
CHF 6.6087 1.2342 1.0743 0.9458 190.19 1.0000 1.7413 1.8971
CAD 3.7952 0.7087 0.6169 0.5432 109.22 0.5743 1.0000 1.0894
AUD 3.4874 0.6506 0.5663 0.4986 100.25 0.5271 0.9179 1.0000

 

Os dados são da Investing.com

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05/11/2025 04:55h

O programa pretende atender 350 empresas das duas regiões do estado

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Empresas de São Paulo que desejam começar a exportar ou avançar na internacionalização passaram a ter mais uma oportunidade para progredir. Isso porque a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lançou, recentemente, o novo núcleo do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) voltado às regiões do ABC Paulista e da Baixada Santista.

O evento de lançamento foi realizado no último dia 31 de outubro, na Escola SENAI Armando de Arruda Pereira, em São Caetano do Sul (SP). Entre outras questões, a iniciativa visa a ampliar a capilaridade do PEIEX no estado de São Paulo e levar a cultura exportadora a mais regiões industriais do país. A ação foi desenvolvida em parceria com o Sebrae-SP e a Faculdade Sebrae.

Em uma primeira etapa, o programa pretende atender 350 empresas do ABC Paulista e da Baixada Santista. A criação do novo núcleo integrao objetivo de chegar a 2.425 empresas qualificadas no estado de São Paulo até 2027. Os investimentos devem chegar a R$ 21 milhões.

Na avaliação do diretor de Gestão Corporativa da ApexBrasil, Floriano Pesaro, o Brasil vive um bom momento econômico e, por meio do PEIEX, o setor privado tem acesso a novas possibilidades de internacionalização, aumento da produtividade e ganhos de competitividade. Para ele, trata-se de uma oportunidade para os pequenos negócios evoluírem dentro e fora do Brasil.

"Um país que exporta tem melhores empregos. É um país que tem renda mais alta, que ocupa um espaço no mercado global, produzindo mais e produtos de melhor qualidade. Nós sempre achamos que exportar era coisa para grande, mas isso não é verdade. Pequenos negócios conseguem exportar produtos de altíssima qualidade, com um valor agregado altíssimo e, com isso, desenvolvem o país", destaca.

Importância das MPEs na pauta exportadora

A cerimônia também contou com a presença do vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Na ocasião, ele reforçou a importância de estimular as micro e pequenas empresas a participarem do comércio internacional.

“A missão é fazer mais empresas exportarem. O PEIEX está voltado ao ABC Paulista e à Baixada Santista, então vamos procurar estimular ainda mais a exportação”, pontua Alckmin.

“Para impulsionar as pequenas empresas, o presidente Lula lançou o Acredita Exportação, que garante um crédito de 3,1% do valor exportado às micro e pequenas empresas — um incentivo antecipado que melhora a competitividade e apoia quem está começando a exportar. O PEIEX é justamente o primeiro passo dessa jornada: capacitar e preparar as empresas para conquistar novos mercados”, complementa.

Atendimento personalizado e sem custo

Segundo a gerente de Competitividade da ApexBrasil, Clarissa Furtado, no PEIEX, cada empresa é atendida de forma personalizada por um técnico de comércio exterior, e que não há custo para participar do programa.

“São 38 tópicos trabalhados, que vão desde como elaborar um contrato internacional, lidar com logística e encontrar clientes até o planejamento estratégico completo da exportação. É um processo de aprendizado estruturado para que as empresas exportem de forma sustentável”, afirma.

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O evento também contou com a presença do ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França; do especialista da Gerência de Inteligência de Mercado da ApexBrasil, Rodrigo Wutke; de representantes do Sebrae-SP, da Faculdade Sebrae, de prefeituras locais e de empresas participantes do programa, entre outros nomes.

PEIEX

O Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) foi criado em 2004 com o intuito de oferecer capacitação gratuita e personalizada para empresas que pretendem iniciar ou aprimorar suas exportações.

Até o momento, a iniciativa já qualificou mais de 30 mil empresas do Brasil. Juntas, essas companhias foram responsáveis pela exportação de aproximadamente US$ 3,6 bilhões, entre 2017 e 2023. Somente em São Paulo, o programa já beneficiou 3,9 mil empresas, desde 2010.
 

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05/11/2025 04:45h

Quase 40% dos empresários da construção e 27% da indústria da transformação apontam o crédito caro como principal entrave ao crescimento

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A taxa básica de juros em 15% ao ano tem imposto um peso significativo sobre o desempenho da indústria brasileira. Representantes do setor alertam que o custo elevado do crédito tem dificultado o funcionamento das empresas, comprometendo a geração de empregos e agravando a perda de renda das famílias.

Mas como, na prática, os juros altos afetam a indústria? O presidente do Sindicato dos Economistas no Estado de São Paulo, Carlos Eduardo Oliveira Jr., explica que, como muitas empresas dependem de financiamento para capital de giro e investimentos, a elevação das taxas encarece o crédito e torna inviável a modernização e a ampliação da produção.

Segundo ele, o resultado é a retração dos investimentos, com projetos de expansão sendo adiados ou cancelados. Para Oliveira, esse cenário prejudica políticas de inovação e reduz a competitividade do setor, impactando principalmente as pequenas indústrias.

“Com relação também à pressão sobre pequenas indústrias, elas, sem dúvida alguma, se mostram com mais dificuldades em obter novos financiamentos, novos créditos. Isso eleva o efeito em cadeia. Os juros altos aumentam custos operacionais, reduzem a margem de lucro e limitam a geração de emprego”, destaca.

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Como consequência desse cenário, Carlos Eduardo Oliveira Jr. destaca a redução do número de empregos e da renda, a retração da indústria e os impactos negativos nas cadeias produtivas, assim como nos setores de Comércio e Serviços. “Haverá perda de competitividade, produtos nacionais ficam mais caros, aumentando a participação de importados e fragilizando a balança comercial”, complementa.

Dados divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelam que, no 3° trimestre de 2025, 27% dos empresários que atuam na Indústria da Transformação consideraram os juros elevados como um dos maiores entraves para o segmento.  

Na Indústria da Construção, o impacto é ainda mais perceptível: 35,9% dos empresários consideram os juros elevados um dos principais obstáculos ao desenvolvimento do setor.

Outras barreiras citadas por representantes das indústrias da transformação e da construção:

Indústria da transformação

  • Elevada carga tributária (40,6%);
  • Taxa de juros elevada (27%);
  • Demanda interna insuficiente (26,4%);
  • Falta ou alto custo de trabalhador qualificado (26,1%);
  • Competição desleal (informalidade, contrabando etc.) (23,8%).

Indústria da Construção

  • Elevada carga tributária (41%);
  • Taxa de juros elevada (35,9%);
  • Burocracia excessiva (23,1%);
  • Falta ou alto custo de mão de obra não qualificada (22,2%);
  • Falta ou alto custo de trabalhador qualificado (21,4%).

 A especialista em Políticas e Indústria da CNI, Larissa Nocko, pontua que, devido ao atual patamar dos juros no país, as empresas ligadas à indústria são afetadas de maneiras distintas, atingindo o setor em vários aspectos.

“Por exemplo, quando os industriais se queixam da sua situação financeira, da dificuldade de acesso ao crédito, são formas diferentes pelas quais as taxas de juros afetam o seu negócio. Então, o afetam tanto encarecendo e reduzindo a quantidade de crédito disponível no mercado, como também pelo outro canal, que é pelo mercado consumidor mais enfraquecido, pela demanda interna insuficiente, que também é um problema que vem sendo sinalizado pelos industriais”, afirma.

Baixo desempenho reflete na queda da confiança de empresários da Indústria

Em outubro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) das empresas de pequeno porte atingiu 46,7 pontos. Com o resultado, o indicador ficou abaixo dos 50 pontos pelo 11° mês consecutivo, indicando tendência de falta de confiança desses empresários.

Para se ter uma ideia do cenário regressivo, em outubro de 2024, o ICEI da pequena indústria chegou a 51,9 pontos – nível que representa confiança no setor.

O índice de perspectivas das indústrias de pequeno porte, por sua vez – que mede as expectativas dos empresários para o nível de atividade, emprego e investimento – fechou outubro de 2025 em 46,8 pontos. No mesmo mês do ano passado, o indicador havia registrado 49,8 pontos.
 

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