A temperatura pode variar entre 15ºC e 38ºC
Nesta quarta-feira (8), céu encoberto com possibilidade de chuva em todo o Sul brasileiro, exceto no centro-ocidental do Rio Grande do Sul, onde fica apenas nublado.
A temperatura mínima fica em torno de 15ºC e a máxima pode chegar a 38°C. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 100%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.
Quem não gosta de um feriado prolongado? Enquanto alguns aproveitam para descansar em casa, para outros, é uma oportunidade de sair da rotina e fazer algo diferente, como viajar. As viagens costumam ser mais curtas do que as das férias convencionais. Por isso, os destinos mais acessíveis de carro são comuns nessas datas. Feriados prolongados têm fluxo maior de carros nas rodovias do país, o que aumenta o número de acidentes de trânsito.
Segundo o Detran-DF, o número de acidentes é mais expressivo no verão, entre os meses de novembro e fevereiro, porque além de combinar feriados prolongados, as férias aumentam as viagens de turismo. Mas, seja qual for a época, é necessário preocupar-se com a segurança de todos.
Para orientar esses motoristas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) aumentou o efetivo nas vias. Com o objetivo de melhorar a fluidez e reduzir os acidentes, muitas estradas do Brasil estão com inversões e restrição de horários para a circulação de caminhões. “O objetivo é reduzir o número de acidentes e também o número de mortos e feridos, assim como ocorreu nos últimos dois feriados”, informa a policial rodoviária federal Fernanda Souza, porta-voz da instituição.
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A PRF recomenda que os motoristas não ultrapassem em locais proibidos, respeitem a velocidade da via e usem o cinto de segurança. Uma outra dica é fazer a revisão no carro e conferir todos os itens de segurança, como estepe, triângulo e luzes de faróis e freios. O professor Roberto Lemos vai viajar neste feriado para o interior de Minas Gerais, e tomou todos os cuidados. “Programo minhas revisões periódicas para anteceder às viagens de fim de ano e saio sem pressa para chegar no destino”, conta.
Na hora de planejar a viagem, muita gente acaba se preocupando com a previsão do tempo apenas nos dias de aproveitamento, mas se esquece dos dias de deslocamento, a ida e a volta. Chuvas, alagamentos, neblina e imprevistos nas estradas podem aumentar as chances de imprevistos pelo caminho. Estude rotas alternativas, veja o melhor horário para sair de casa e verifique os equipamentos obrigatórios do carro.
Os nomes geram incertezas no mercado, que temem pela responsabilidade fiscal do governo eleito
Encarregado de comandar a transição entre os governos, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, anunciou nessa terça-feira (08) os nomes que irão compor a equipe do novo governo durante a mudança de administrações. Os indicados para o comando do grupo econômico são: André Lara Resende, Pérsio Arida, Nelson Barbosa e Guilherme Mello.
André Lara Resende e Pérsio Arida são considerados “pais do Plano Real”, pois participaram da formulação da ideia que deu origem à atual moeda brasileira, em 1994. Ambos declararam voto em Lula nas eleições deste ano e também presidiram o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), na década de 1990.
Ao avaliar as indicações, a cientista política Deyse Cioccari faz um panorama da atual conjuntura econômica e das heranças que o governo eleito vai herdar. “A previsão de gastos para o próximo está engessada, a economia está com sinais de desaceleração, tem taxa de juros alta, a inflação ainda está elevada”.
Cioccari diz que Lula ainda vai pegar uma produtividade que não cresce há mais de 10 anos. “Enquanto neste ano o PIB (Produto Interno Bruto) vai ficar em torno de 2.7., Para o ano que vem o esperado de crescimento é 0,5 por cento, no máximo 1%”.
Ela adverte que esse resultado vai ser o pior desde 2016. Exceto por 2020 que foi o ano da pandemia, mas prevê que o governo Lula terá um ano de paralisia em 2023. “A única forma de fazer uma política um pouquinho encaminhada é uma política liberal. E acredito que, nesse entremeio, esses nomes fazem sentido."
A cientista explica que Nelson Barbosa foi ministro da Fazenda da ex-presidente Dilma Rousseff, enquanto Guilherme Mello é professor da Unicamp e integra a Fundação Perseu Abramo, criada pelo PT. Ele foi o coordenador econômico da campanha de Lula. Cioccari enfatiza que há divergências no alinhamento econômico dos indicados.
“Não são visões, eu diria, opostas, são complementares. É importante você ter num grupo técnico visões que se complementam, que se somam. E é uma fase transitória, para você discutir, para você elaborar propostas, você definir questões", argumenta Alckmin, ao defender suas escolhas.
Alckmin adiantou ainda que o ex-ministro Guido Mantega também participará de outro grupo técnico, sem especificar qual.
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Essa visão de Alckmin não é uma unanimidade dentro do mercado. Alessandra Ribeiro, economista e sócia da Tendências Consultoria, destaca a preocupação com o falta de balanço de visões em relação à responsabilidade fiscal na equipe.
“Especialmente do ponto de vista fiscal, dada a preocupação que temos não só com orçamento de 2023 mas principalmente com a nova regra que será criada para substituir a regra do teto dos gastos, essa composição ela mostrou pelo menos três integrantes. Eles têm um viés mais pró-gastos, alteração de regras e gastos na linha de transferências sociais, investimentos públicos”, frisa a especialista.
Um exemplo dessa preocupação do setor financeiro é a proposta de emenda à constituição (PEC) para disponibilizar ao governo eleito 200 bilhões de reais fora do teto de gastos – regra que limita o aumento do orçamento público de um ano à correção pela inflação do ano anterior.
Chamada de PEC da Transição, ela vai abrir espaço fiscal para que Lula possa cumprir promessas de campanha não previstas no orçamento de 2023, enviado ao Congresso Nacional pela equipe econômica do atual presidente Jair Bolsonaro. Entre as propostas estão a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600, com acréscimo de R$ 150 por criança de até 6 anos de idade. E aumento do salário mínimo acima da inflação.
Apesar da PEC, algumas outras promessas podem não ser cumpridas, pelo menos no primeiro ano do terceiro mandato de Lula. Uma delas é a correção da tabela de isenção do imposto de renda da pessoa física para quem ganha até R$ 5 mil, a qual os participantes da transição já admitem deixar as discussões para 2023, passando a valer em 2024.
A tabela não é reajustada desde 2015, o que, segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), gera uma “ampliação da desigualdade distributiva” no país.
Projetos para rever a tabela já tramitam tanto no Senado como na Câmara dos Deputados, mas ainda não há previsão para que sejam discutidos em nenhuma das casas legislativas. Nesta quarta (09), Lula se encontra com os presidentes das respectivas casas, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira, para definir as prioridades a serem tratadas neste período de transição.
Outra promessa de campanha do petista nas Eleições de 2022 foi acabar com a fome e pobreza extrema no Brasil. Nas suas administrações, de 2003 a 2010, o Banco Mundial avaliou que “o Brasil viveu uma fase de avanço econômico e social”, com cerca de 25 milhões de pessoas deixando a pobreza e um aumento significativo da renda dos mais pobres.
Se, quando assumiu a presidência do país, Lula encontrou cerca de 20% da população na faixa de pobreza extrema, esse cenário estará bem diferente. Dados divulgados pelo Banco Mundial nesta semana indicam que o Auxílio Emergencial, implementado pelo governo federal no início da pandemia de Covid-19, fez com que a porcentagem de pessoas que viviam abaixo da linha de extrema pobreza no Brasil chegasse a 1,9% em 2020, o menor patamar da série histórica, iniciada em 1980. Em 2019, o índice marcava 5,4%.
A fome, no entanto, voltou a ser uma preocupação séria. Isso porque o país voltou a figurar no Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU), do qual não constava desde 2014.
A pandemia foi a maior causa para isso, conforme indicam os dados do Segundo Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil, que indicam que 33,1 milhões de pessoas não têm garantido o que comer – o que representa 14 milhões de novos brasileiros em situação de fome. De acordo com o estudo, mais da metade (58,7%) da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau: leve, moderado ou grave.
Além de ter papel fundamental na mastigação e respiração, a boca é a maior cavidade do corpo a ter contato direto com o meio ambiente,. Por isso, é a porta de entrada para bactérias e outros microrganismos que podem ser prejudiciais à saúde. Para garantir a prevenção da saúde bucal, os cuidados devem começar ainda durante a gestação dos bebês, como explica a especialista em odontopediatria e ortodontia, Mara Cristina Mourão Marques.
“É o que a gente chama hoje em dia de pré-natal odontológico. Durante a gestação a gente vai orientar a mãe sobre todos os cuidados, fazer o tratamento dela e a partir daí, já orienta os cuidados que ela deverá ter com o bebezinho. A consulta do bebê deve ser feita até antes da erupção dos primeiros dentinhos”, explica a dentista.
A orientação de limpeza já começa a valer desde o nascimento do bebê. Antes mesmo dos dentes erupcionarem, a boca precisa ser limpa. Para os bebês que só mamam no peito, basta uma limpeza com os dedos, na hora do banho, por exemplo. Já os que tomam leite artificial, precisam de uma limpeza mais cuidadosa. Usando uma fraldinha macia molhada com água filtrada, de 2 a 3 vezes ao dia, como orienta a dentista.
Com o nascimento dos dentes os cuidados precisam ser ainda maiores. Inicialmente, a escovação deve ser feita com dedeira de silicone, mais macia. Depois dos doze meses a escova é a mais indicada. E tem modelos específicos para cada idade, que variam de formato para uma escovação mais eficiente.
A troca dos dentinhos de leite para os definitivos também requer atenção especial dos pais. Segundo a dentista, é comum que nasçam alguns dentes antes mesmo que os de leite caiam. Ela explica o que pode acontecer nesses casos.
“Ele muda o eixo de erupção, não amolece o dente de leite e se os pais não observarem ele fica lá, um dentinho a mais. Se acontecer isso tem que levar no consultório para o profissional tirar o dente. Outra coisa muito importante nessa fase é o nascimento do primeiro molar permanente. É o dentinho que nasce nessa fase de 5 anos e meio até 6 anos e meio, ele nasce atrás do último dente de leite, então muitas vezes, passa despercebido”, acrescenta.
Cuidados que já fazem parte da higiene dos brasileiros e fizeram o Brasil chegar a uma boa situação de saúde bucal. A orientação dos especialistas é que as visitas ao consultório devem acontecer a cada seis meses, mesma frequência que é indicada a aplicação do flúor.
“A saúde bucal infantil hoje está muito apoiada em pilares muito fortes. Existem muitos muitos estudos, muitas pessoas boas querendo investir, muitas orientações novas. É uma geração que chamamos de Cárie Zero. A gente percebe um cuidado maior dos pais em relação aos cuidados, à prevenção, até o próprio acesso mais fácil à saúde bucal, pelos postos de saúde e consultórios”, explica a dentista.
Acompanhe no vídeo abaixo a entrevista completa:
Cem empresários brasileiros liderados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) participaram da maior feira de alimentos e bebidas do mundo, na França. No Salão Internacional da Alimentação (Sial), realizado em Paris, a missão brasileira pode participar de rodadas de negócios com rendimento previsto de mais de R$ 200 milhões em exportações nos 12 meses seguintes.
Inaugurada em 1964, a feira visa a prospecção de novos produtos e fornecedores, além de divulgar para o setor de alimentos novas tendências e mercados. “Desde 2006, nós temos uma estratégia contínua de participação no evento. Contudo, sempre trabalhando missões mais focadas em um segmento alimentício: ou o orgânico, ou o setor cárnico, ou o setor de sucos ou de bebidas”, conta Sarah Saldanha, Gerente de Internacionalização da CNI.
Realizada a cada dois anos, a Sial não teve a edição de 2020, devido à pandemia de Covid-19. Com isso, a expectativa para o evento da próxima semana, aumentou. “Este ano, observando a grande oportunidade que nós temos de posicionar a imagem da indústria brasileira, nós estamos trabalhando múltiplos setores e numa feira grande com stands, encontros de negócios com mais de 27 comprados já selecionados, circuitos guiados na feira e visitas técnicas a supermercados, centros de inovação tecnológica, loja de alimentação premium, para que a empresa, de fato, volte e traga na sua bagagem informação, conhecimento e negócios", revela Saldanha.
A feira recebe visitantes de mais de 200 países, dentre produtores, importadores, compradores e varejistas, especialistas em mídia e associações independentes. A delegação brasileira vai representar, ao todo, 94 empresas do país, instaladas em 13 estados: Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A Missão Comercial Sial Paris 2022 ocorreu entre os dias 14 e 19 de outubro, numa parceria da CNI com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
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O setor alimentício é o braço da indústria que mais emprega no Brasil: mais de 1,6 milhão de trabalhadores em 45 mil empresas. Dados da CNI apontam que, no primeiro semestre de 2022, as vendas da indústria brasileira de alimentos cresceram cerca de 3,2%, o que também foi acompanhado pela produção, com alta de 2,6%.
Calorões, mudança de humor e falha na menstruação. A jornalista Renata Franco, hoje com 51 anos, começou a ter esses e outros sintomas aos 47. Procurou o ginecologista e confirmou que estava no climatério, período que antecede a menopausa. Durante um ano, ela teve que lidar com esses desconfortos.
“Eu menstruava um mês sim, dois não ou até duas menstruações no mesmo mês. Logo começaram aqueles calores terríveis, principalmente na altura do seio e nas costas. Aquelas ondas de calor duravam uns 20 dias, depois ficavam cerca de 40 dias sem aparecer e então, voltava tudo de novo”, conta a jornalista.
Menopausa é o nome que se dá à última menstruação e marca o fim da fase reprodutiva da vida da mulher. Além do fim do sangramento mensal, significa que o estoque de óvulos se esgotou no corpo, o que acontece, geralmente, entre os 45 e 55 anos. Mas uma mulher só pode afirmar que está na menopausa depois de um ano sem menstruar.
Para a ginecologista Marina Lutterbach, o autocuidado precisa estar ainda mais presente nessa fase. “Tentar ter um estilo de vida mais saudável é fundamental. Principalmente pelo metabolismo estar mais lento. As visitas periódicas ao ginecologista e cardiologista, servem para os exames de rastreio de cânceres como mama, útero, pele, reto e tratamentos diversos como o aumento do colesterol e a identificação de doenças reumatológicas”.
A alteração hormonal que acontece durante a menopausa é a principal responsável pelas mudanças no organismo da mulher. Com a redução da produção do principal hormônio feminino, o estrogênio, não é só o sistema reprodutor que sofre, mas também os ossos, cérebro e sistema cardiovascular. Por isso, após a menopausa, doenças relacionadas a esses órgãos podem ser mais frequentes. A redução da densidade óssea pode causar osteoporose, aumentando o risco de fraturas, por exemplo.
Diabetes, hipertensão e até mesmo depressão podem surgir ou se agravar nesse período. “Haverá uma diminuição brusca da produção de hormônios, de maneira geral, e, predominantemente, o estrogênio. Como nosso corpo funciona todo interligado, essa queda vai interferir não só nos ovários, como também no sistema cardiovascular, tecido ósseo, pele e até mesmo no globo ocular”, pontua a ginecologista.
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O avanço da ciência e da tecnologia no campo da saúde permite que os desconfortos frequentes nessa fase da vida da mulher sejam amenizados. Muitas mulheres recorrem à terapia de substituição hormonal, popularmente conhecida como reposição hormonal, para equilibrar os níveis no organismo e aumentar o conforto da mulher. Mas essa terapia não é indicada para todo mundo.
O que está acessível a todas e sempre apresenta resultados positivos é manter uma alimentação equilibrada, aumentar a ingestão de líquidos e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e café. Além disso, manter uma rotina de exercícios e buscar atividades alternativas que reduzem o estresse, como ioga e meditação.
A servidora pública Ana Carolina Torelly, de 44 anos, ainda não tem sintomas de menopausa, mas há tempos se prepara para quando acontecer. “O que eu pretendo, é fazer um acompanhamento médico, com constante dosagem de hormônio, manutenção de peso, alimentação saudável para entrar bem na menopausa.”
Reportagem, Lívia Braz
As doações de sangue tiveram uma queda de mais de 10% no Brasil com a chegada da pandemia. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2019, foram realizadas 3.271.824 coletas. Até o momento, as doações continuam estáveis em relação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho deste ano, o número de bolsas de sangue coletadas foi 1.505.784. Em 2021, foram 1.511.192, e em 2020, 1.444.113.
O sangue é essencial e insubstituível para a vida humana. Além de tratar terapeuticamente pacientes com doenças crônicas, como a leucemia e a anemia falciforme, ele é utilizado diariamente no tratamento de pessoas que vão passar por procedimentos médicos e cirúrgicos. Com uma única doação é possível salvar até quatro vidas.
Mas apesar de a maioria dos brasileiros conhecerem a importância da doação de sangue, ainda há muita desinformação e tabus que acabam afastando as pessoas do ato. Afinal, doar sangue faz mal para a saúde do doador? Pessoas que tiveram Covid-19 podem doar? E os vacinados podem contribuir?
O portal Brasil61.com conversou com a hematologista, Marina Aguiar, e a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, para esclarecer todos os mitos e verdades quando o assunto é doação de sangue.
Entre os mitos mais comentados sobre a doação de sangue é que o procedimento pode engrossar ou afinar o sangue e até mesmo prejudicar a saúde do doador.
De acordo com a hematologista Marina Aguiar, a afirmação é falsa. A especialista explica que a doação não representa nenhum risco à saúde. Ela afirma que estudos comprovam que doar reduz a viscosidade do sangue, tornando o doador menos propenso a desenvolver doenças cardíacas e câncer.
“Isso ocorre porque, durante esse processo, há uma espécie de limpeza sanguínea, porque o nosso sangue é produzido na medula óssea e renovado a cada três meses. Essa doação vai promover uma renovação das células sanguíneas e, com isso, as células velhas serão renovadas”, explica a médica.
Mito! O volume coletado não ultrapassa 15% da quantidade de sangue que o doador possui. Esse volume é reposto naturalmente pelo organismo em até 72 horas após a doação. “Essa quantidade retirada não afeta a saúde porque a recuperação é imediata após a doação. Então, é pouco para a pessoa que doa, mas muito para quem vai receber”, diz a hematologista.
Isso é um mito! Quem teve Covid-19 pode, sim, doar sangue. No entanto, segundo a especialista, é preciso aguardar um mês, após recuperação clínica completa, para poder fazer a doação. “Ou seja, a doação só é permitida se não houver nenhum sintoma ou sequela depois de 30 dias que a pessoa já se recuperou”, esclarece Marina.
Vale lembrar que os vacinados contra o novo coronavírus também precisam esperar um período para poder doar sangue. Segundo a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, o prazo vai depender da marca do imunizante. Em relação à vacina contra a gripe, o tempo de inaptidão é de 48 horas.
Verdade. Quem recebeu transfusão de sangue pode doar sangue, mas precisa
esperar um ano para fazer a doação. “Esse impedimento temporário é necessário para que se tenha certeza de que a transfusão não transmitiu nenhuma doença infecciosa à pessoa que está pretendendo doar o sangue”, explica a médica.
Mito! De acordo com a hematologista, doar sangue não cria dependência no organismo da pessoa e é um ato voluntário, que só depende da vontade de quem doa. Basta aguardar o prazo mínimo de espera. “O retorno é o entendimento de que só nós somos a única fonte de sangue, por isso a importância dessa doação, mas é um ato totalmente voluntário”, afirma Marina.
Verdade! Segundo a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, mulheres grávidas e em resguardo não podem doar sangue. “Mas após o período gestacional, em casos de parto normal, a mulher pode doar depois de três meses; em caso de cesariana, após seis meses. Se estiver amamentando, a mulher deve aguardar 12 meses após o parto”, informa o órgão.
Mentira. A especialista explica que quem tem tatuagens e piercings - desde que não seja em locais como área genital ou cavidade oral -, pode doar sangue. “Mas é preciso aguardar um ano após o procedimento para poder fazer a doação. Depois desse período ela [a pessoa] pode ser doador tranquilamente”, esclarece a hematalogista.
Isso é um mito! De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, dietas para emagrecimento não impedem a doação de sangue, desde que a perda de peso não tenha comprometido a saúde do doador.
Sim! Os fumantes de cigarro comum podem doar sangue. “Mas é recomendável um intervalo sem fumar de pelo menos 2 horas antes da doação” explicou a coordenação.
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Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue. Isso representa, em média, 14 doações a cada mil habitantes. O Sistema Único de Saúde (SUS) recebe mais de três milhões de doações por ano. O governo federal, por meio do órgão, incentiva todos os brasileiros a doarem sangue frequentemente, gesto que pode salvar vidas.
“O sangue, ao longo do tempo, simboliza a vida. E, nesse sentido, é importante a doação regular de sangue. Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa”, destacou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Os voluntários à doação de sangue e medula óssea podem procurar os hemocentros e hemonúcleos regionais, unidades de coleta e transfusão que ficam mais próximas do seu município. Para saber mais informações sobre endereços e horários de funcionamento das unidades, veja o mapa abaixo.
De acordo com a Coordenação-Geral de Sangue e Derivados do Ministério da Saúde, o procedimento para doação de sangue é simples. Primeiro se faz o cadastro, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e depois o lanche. Isso tudo leva em média 40 minutos.
Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar no mínimo 50 quilos. Mulheres podem doar até três vezes ao ano com intervalo de três meses entre as doações. Já os homens podem doar até quatro, com intervalo de dois meses entre as doações. A doação é voluntária e uma bolsa de apenas 450mL de sangue pode ajudar até quatro pessoas.
Candidatos à doação de medula óssea devem ter entre 18 e 35 anos, estar em bom estado de saúde e não apresentar doença infecciosa ou incapacitante. Segundo o Redome, algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.
Doar sangue e medula é seguro! No dia da doação, será preciso apresentar documento de identificação com foto. Para saber onde doar sangue ou se cadastrar para doar medula óssea, acesse redome.inca.gov.br.
O índice que mede a confiança do consumidor (ICC) caiu 3,1 pontos em março, segundo divulgou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta sexta-feira (25). A inflação na casa dos dois dígitos (10,54%) e o endividamento das famílias pesaram para que o otimismo dos brasileiros caísse no último mês.
Por outro lado, há pouco mais de três semanas, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 4,6% em 2021 e que a taxa de investimento chegou aos 19,2%, o maior patamar desde 2014. Além disso, no ano passado, o Brasil gerou mais de 2,7 milhões de vagas de emprego com carteira assinada.
Como entender os sinais contraditórios que a economia brasileira parece dar? Para tentar explicar, o portal Brasil 61 entrevistou o professor Adriano Paranaíba. O economista e diretor acadêmico do Mises Brasil falou sobre o resultado do PIB de 2021 e sobre as projeções para a economia do país este ano.
Segundo o especialista, a perspectiva para o ano de 2022 é positiva, mesmo com a guerra entre Ucrânia e Rússia impactando as cadeias de produção e a inflação em alta. No cabo de guerra entre as projeções do Ministério da Economia, que aposta em crescimento próximo aos 2% e do mercado financeiro, que fala em 0,5%, Paranaíba prefere não tomar partido.
Durante o bate-papo, o economista destacou o que, para ele, foi a notícia mais positiva do PIB brasileiro do ano passado: a alta na taxa de investimentos, que em apenas um ano cresceu 17,2%. Paranaíba explicou porque acredita que o Brasil está no caminho certo quando o assunto é de onde tem que vir o dinheiro para financiar o crescimento e criticou a reação “tardia” do Banco Central para lidar com a inflação.
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Confira a entrevista:
Brasil61: A confiança do consumidor caiu em março, a inflação está na casa dos dois dígitos e o endividamento dos brasileiros é alto. Ao mesmo tempo, há não mais de um mês, o IBGE divulgava que o PIB brasileiro cresceu 4,6%, a taxa de investimentos alcançou o maior patamar desde 2014 e que o mercado formal de trabalho gerou mais de duas milhões e setecentos mil vagas em 2021. Os sinais da economia do país parecem contraditórios. Para ajudar a entendê-los, eu, Felipe Moura, conversei com o professor Adriano Paranaíba. O economista e diretor acadêmico do Mises Academy detalhou o resultado do PIB de 2021 e fez projeções para a economia brasileira em 2022.
Professor Adriano, apesar de o PIB ter crescido 4,6% em 2021, a agropecuária, que costuma puxar a economia nos últimos anos, recuou. Qual análise o senhor faz dessa questão?
Professor Adriano Paranaíba: “O PIB agropecuário, durante muitos períodos de crise brasileira, foi quem segurou mesmo o crescimento ou impediu um crescimento negativo maior, mas, na verdade, a parte agrícola foi muito bem. Eles foram beneficiados por ganhos reais de preços das commodities e quem realmente puxou pra baixo foi a questão da pecuária, que da mesma forma como a agricultura se beneficiou do câmbio, a pecuária foi um pouco prejudicada nesse sentido. Por mais que o PIB do IBGE fala lá da agropecuária, que teve esse recuo, o agronegócio teve um crescimento substancial. Eu acredito que a agricultura conseguiu superar essas desvantagens climáticas que você relatou, mas realmente a preocupação veio lá do setor da pecuária. Por exemplo, se pegar o PIB do agronegócio da CNA, a pecuária puxou 8,04% para baixo”.
Brasil61: Agora, falando de perspectivas para 2022, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o mercado financeiro costumam divergir bastante em relação aos indicadores. Um fala em crescimento de 2%, outro em apenas 0,5%. O que o senhor pensa dessa discussão?
Professor Adriano Paranaíba: “Eu não vou defender nenhum dos dois nesse meu ponderamento, porque o ministro Paulo Guedes faz o papel de ministro, que é vender otimismo pro mercado. Contudo, é bom a gente fazer uma análise retrospectiva: o [Boletim] Focus mais erra do que acerta. A gente tem um histórico de erros, tanto em previsão de PIB, como de taxa de juros e perspectiva de inflação também. Eu acredito que podemos ter um PIB melhor para esse ano por causa dos resultados de políticas microeconômicas, principalmente, que foram tomadas ao longo desses três anos. Está evidente que a pandemia acabou. A gente está tendo uma retomada, mais movimento acontecendo nas cidades. Então, a economia está voltando. Não dá para apostar contra um cenário de economia crescente esse ano”.
Brasil61: O senhor é otimista mesmo com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia impactando as cadeias globais de produção?
Professor Adriano Paranaíba: “Essa questão da Ucrânia com a Rússia, a guerra está se estendendo mais do que muitos analistas imaginavam e isso está trazendo uma instabilidade econômica financeira muito grande e o Brasil está, de certa forma, atraindo investimento. Você está tendo um volume interessante de pessoas migrando, trazendo investimento pro Brasil, muito mais porque o mundo está muito ruim do que propriamente do Brasil estar muito bom”.
Brasil61: Professor, a taxa de investimento do Brasil alcançou o seu maior patamar desde 2014. Mas ainda estamos na posição 128 de 196 países quando o assunto é investimento. O que é preciso fazer para melhorar?
Professor Adriano Paranaíba: “De fato, foi o dado do PIB que mais chamou atenção porque não dá pra negar, pessoal, que o investimento privado é que traz crescimento econômico, é o que gera emprego, é o que gera renda. Você falou aí de dois mil e catorze, nós estamos falando de um Brasil que durante um período acreditava que o governo é quem era o responsável por fazer investimento. Nós tivemos lá a política lá dos ‘campeões nacionais’. Muito dinheiro e crédito subsidiado. E isso acabou nos levando a uma grande crise que tivemos e que nos colocou nessa posição tão ruim do Outlook do FMI. Então, o que nós estamos fazendo, na verdade, é correndo contra, que é o que puxou a gente a âncora lá pra trás, que nos afundou nesse número. Os números estão mostrando que a gente precisa aprofundar mais ainda nessa agenda que está dando certo. Tem muita gente torcendo contra, mas realmente essa questão de abertura econômica, abertura comercial do Brasil, facilita a atração de investimentos privados para um investimento real. Vamos imaginar assim: é como se fosse uma corrida e a gente demorou pra dar a largada. Agora é manter o ritmo e continuar só pensando em crescer que a gente vai alcançar o resto dos outros cento e tantos países que estão à nossa frente”.
Brasil61: Na sua opinião, o investimento tem que vir da iniciativa privada?
Professor Adriano Paranaíba: “Por que o investimento público na minha perspectiva é um investimento ruim? Porque ele não tem as informações que o mercado tem. E em vez de ajudar a economia, ele acaba distorcendo a economia. Não tem como burocrata em Brasília dizer exatamente quais são as áreas que precisam de investimento. Porque toda vez que o governo vai falar assim: ‘eu vou fazer um investimento’, ele acaba direcionando o investimento. Se esse investimento fica a cargo do mercado, o mercado que tem a sua capilaridade, os investidores, eles têm ali a capilaridade de enxergar o que que está acontecendo na economia, e na economia do mundo, eles vão saber direcionar melhor esse investimento”.
Assista à entrevista completa abaixo:
A Semana do Consumidor acontece entre os dias 14 e 20 de março, com grandes promoções tanto nas lojas físicas quanto virtuais. A data foi criada em função do Dia Internacional do Consumidor, celebrado em 15 de março, para tentar aumentar as vendas no período.
Em entrevista ao portal Brasil61.com, o diretor-geral do Procon-DF, Marcelo Nascimento, afirma que a data, juntamente com o Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas, é importante para movimentar o mercado brasileiro.
“O consumidor pode tentar quitar a sua dívida e voltar ao mercado de consumo. E, por consequência, movimentar o comércio, voltando a praticar as relações de consumo, a comprar e adquirir produtos. Então, é uma data importante que os consumidores movimentam bastante o comércio nesse período.”
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No entanto, segundo Marcelo, é preciso ficar atento na hora de comprar.
“Nas lojas presenciais, o consumidor tem que se informar com o lojista, quais são as condições daquele desconto que está sendo ofertado, se aquele produto vai ser aceita a troca em alguma eventualidade, considerando que o lojista físico não é obrigado a trocar produtos, se não estiver com defeito. Já nas lojas virtuais, os fornecedores são obrigados a trocar esses produtos. O consumidor tem aquele prazo de sete dias após o recebimento do produto para cancelar a compra ou solicitar a troca do produto.”
Ele também recomenda consultar com o lojista os meios de pagamento e os juros que estão sendo cobrados.
Nas lojas on-line, o cuidado tem que ser redobrado, para evitar cair em fraudes e golpes.
“Primeiro pesquisar a reputação daquele estabelecimento virtual, se realmente é uma loja confiável. Pode pesquisar na internet, com os familiares, nas redes sociais, em sites que trazem a reputação de empresas, até mesmo sites do Tribunal de Justiça, dos Procons, para saber se aquela empresa tem reclamações contra ela.”
“Também tem que observar algumas características no site: se ele apresenta aquele cadeado de segurança para realizar uma compra segura; se o site traz o endereço físico do seu estabelecimento, o número do CNPJ, os telefones de contato para SAC. Tudo isso o consumidor precisa ficar um pouco mais atento na hora de celebrar o negócio virtual”, acrescenta.
Se inevitavelmente o consumidor cair em algum golpe, Marcelo recomenda fazer um boletim de ocorrência e procurar os órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, a Defensoria Pública e o Ministério Público. Além disso, ele orienta o consumidor a ajuizar uma ação na justiça para obter a reparação do eventual dano material da compra frustrada.
O diretor-geral do Procon também dá dicas para evitar os gastos em excesso.
“O consumidor deve ficar atento, primeiro, ao seu orçamento familiar. Pesquisar bastante aquele produto que ele está querendo adquirir. Ver se ele realmente cabe no seu bolso. Se aquilo não vai te colocar em uma situação futura de dívida. Não comprar por impulso. E realmente comprar aquele produto que ele realmente precisa.”
Marcelo Nascimento reforça a importância de pesquisar as características da compra. “Sempre faça uma pesquisa antes para saber tudo que envolve aquele produto: quais são as condições de pagamento; os juros que serão embutidos no eventual atraso; se a compra vai ser parcelada no cartão de crédito; qual é a forma de pagamento”.
Confira a entrevista completa com o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento.
Nesta sexta-feira (4) é marcada como Dia Mundial da Obesidade e um estudo feito por 17 pesquisadores de universidades brasileiras e uma chilena mostra que, em 2030, o Brasil poderá ter 26% da sua população obesa. O número é ainda mais preocupante quando se fala em população acima do peso - esse índice pode chegar a 68%.
Os estudiosos explicam que isso pode impactar na saúde pública, já que o excesso de peso e a obesidade aumentam os risco de várias Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) e, com isso, mais pessoas buscam atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a nutricionista Allana Cardelino, a obesidade é uma doença que vai criando inflamações todos os dias no nosso corpo. “Isso gera uma série de malefícios, de doenças no nosso corpo. Vai aumentar o risco de diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, resistência à insulina, aumento do colesterol, do triglicerídeo, distúrbios do sono e de humor, compulsões alimentares. E a gente já sabe que hoje, a principal causa de cânceres que poderiam ser evitados são por conta da obesidade aqui no Brasil.”
A pesquisa também mostra que os índices já estão aumentando. A porcentagem de pessoas com excesso de peso aumentou de 42,6% em 2006 para 55,4% em 2019. Já a obesidade saltou de 11,8% para 20,3% no mesmo período.
Os principais fatores de risco para DCNT são tabagismo, consumo abusivo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física.
Segundo o cirurgião geral, bariátrico e do trauma, Vinícius Reis, o índice de massa corporal (IMC) é critério utilizado de forma universal. O número é o resultado do peso dividido pela altura do quadrado. “Isso vai gerar um índice onde o IMC ideal ou perto do que a gente necessita seria entre 18 e 25. Acima disso, de 25-30, tratamos como sinal de alerta, chamando de sobrepeso. E a partir de 30% de massa corporal, a gente já considera portador de uma doença grave e crônica chamada obesidade”, explica.
O médico também explica que existem graus de obesidade: entre 30 a 35, se classifica como obesidade grau 1; de 35 a 40, obesidade grau 2 e acima de 40, obesidade mórbida ou obesidade. Os índices são importantes para classificar o grau da doença e indicar o melhor tratamento.
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São em postagens nas redes sociais que a influencer Stefanny da Silva Machado, moradora do Rio de Janeiro, mostra a sua evolução. Ela conta que não se reconhecia no próprio espelho e não conseguia achar roupas para vestir.
Com a ajuda da musculação, treinos e dietas, sempre acompanhada por profissionais, ela ressalta que hábitos e disciplina são essenciais para vencer a doença. “ Hoje em dia, eu uso aliados, mas nada vai mudar se você não conseguir planejar sua alimentação, treino.”
E essa mudança pode ser com atos simples. Allana afirma que o principal não é retirar essas coisas "não saudáveis" da alimentação, e sim adicionar hábitos saudáveis. "Adicionar um exercício físico três vezes na semana, uma caminhada, um polichinelo do lado da cama, subir e descer escadas, beber mais água. São coisas que todo mundo consegue fazer."
O Dr. Vinícius também explica que vários profissionais, como nutricionistas, psicólogos e cirurgiões, em caso de uma possível operação bariátrica, devem estar envolvidos no tratamento. “Por ser uma doença multissistêmica, que envolve a parte orgânica, psicológica e social, precisamos ter em mente que o tratamento também deve girar em torno dessas esferas. O tratamento precisa ser multidisciplinar.”
A pesquisa, que foi publicada neste ano, trouxe dados sobre o custo do sobrepeso e obesidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo dados do estudo, o gasto anual em 2019 do com DCNT foi de R$ 6,8 bilhões, desses, estimou que 22% desse valor, R$ 1,5 bilhão, podem ser atribuíveis ao excesso de peso e obesidade.
Estado | Custo Atribuível (2019) |
Acre | R$ 2,31 milhões |
Amazonas | R$ 14,79 milhões |
Roraima | R$ 2,07 milhões |
Pará | R$ 26,28 milhões |
Amapá | R$ 2,23 milhões |
Rondônia | R$ 8,38 milhões |
Mato Grosso | R$ 15,95 milhões |
Maranhão | R$ 22,22 milhões |
Tocantins | R$ 5,62 milhões |
Distrito Federal | R$ 45,86 milhões |
Piauí | R$ 15,75 milhões |
Ceará | R$ 44,54 milhões |
Rio Grande do Norte | R$ 23,11 milhões |
Paraíba | R$ 19,68 milhões |
Pernambuco | R$ 57,78 milhões |
Alagoas | R$ 17,25 milhões |
Sergipe | R$ 8,95 milhões |
Bahia | R$ 71,62 milhões |
Minas Gerais | R$ 178,72 milhões |
Espírito Santo | R$ 34,56 milhões |
Rio de Janeiro | R$ 101,70 milhões |
Goiás | R$ 45,86 milhões |
Mato Grosso do Sul | R$ 23,25 milhões |
São Paulo | R$ 359,69 milhões |
Paraná | R$ 154,73 milhões |
Santa Catarina | R$ 84,24 milhões |
Rio Grande do Sul | R$ 135,01 milhões |