29/12/2025 18:00h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C, em Curitiba e Porto Alegre. Já a máxima deve atingir até 30°C, em Porto Alegre. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 100%

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo para onda de calor para os três estados da Região Sul do país nesta terça-feira (30). Além disso, há aviso de perigo potencial para acumulado de chuva ao longo da região.

No Paraná, a chuva ocorre com maior intensidade na faixa litorânea do estado. Municípios como Paranaguá, Guaratuba e Guaraqueçaba devem registrar volumes mais elevados ao longo do dia.

Em Santa Catarina, a previsão indica muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, principalmente nos municípios de São José do Cedro, Abelardo Luz e Faxinal dos Guedes.

No Rio Grande do Sul, a expectativa é de chuva nas regiões noroeste e nordeste do estado, atingindo cidades como Passo Fundo, Lagoa Vermelha, Bom Progresso e Esmeralda. Já nas regiões sudoeste e na Região Metropolitana de Porto Alegre, o tempo segue com poucas nuvens e predomínio de tempo aberto.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C, em Curitiba, e de 23ºC, em Florianópolis. Já a máxima deve atingir até 30°C, em Porto Alegre. A umidade relativa do ar varia entre 45% e 100%.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

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29/12/2025 18:00h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C, em Brasília e Campo Grande. Já a máxima deve chegar a 33°C, em Cuiabá

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para chuvas intensas em todos os estados do Centro-Oeste e no Distrito Federal nesta terça-feira (30). Além disso, uma onda de calor atua sobre Mato Grosso do Sul e Goiás.

Em Mato Grosso, a previsão indica pancadas de chuva ao longo do dia, acompanhadas de trovoadas isoladas. As instabilidades ganham força em municípios como Nova Maringá, Sorriso e Cáceres.

Já em Mato Grosso do Sul, a chuva ocorre com maior intensidade desde a região do Pantanal até o sul do estado. Os maiores acumulados devem atingir cidades como Corumbá, Porto Murtinho e Amambai, em um cenário que combina calor e elevada umidade.

Em Goiás, a chuva mais intensa se concentra na região da Chapada dos Veadeiros e no Vão do Paranã. Municípios como Monte Alegre de Goiás, São Domingos e Posse podem registrar pancadas fortes, com risco de queda de granizo.

No Distrito Federal, a expectativa é de muitas nuvens ao longo do dia, com possibilidade de chuva isolada.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C, em Brasília e Campo Grande. Já a máxima deve chegar a 33°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.

O QUE É GRANIZO? 

Precipitação originada de nuvens convectivas, sobretudo cumulonimbus, que atinge o solo em forma de esferas ou fragmentos irregulares de gelo. Quando o diâmetro das partículas é ≥ 5 mm, classificam-se como granizo; partículas menores são classificadas como granizo miúdo e/ou neve granulada (graupel). Em boletins METAR, utiliza-se ‘GR’ para granizo e ‘GS’ para granizo miúdo/neve granulada. Unidades isoladas são chamadas de ‘pedras de granizo’.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

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29/12/2025 18:00h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C, no Rio de Janeiro. Já a máxima pode chegar até 34°C, em Vitória

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de grande perigo para tempestades em São Paulo e no Rio de Janeiro nesta terça-feira (30). Além disso, uma onda de calor atua sobre a região Sudeste, com impactos no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais.

Em São Paulo, a previsão indica manhã com fortes chuvas em todo o estado. Os volumes mais expressivos devem atingir municípios como Garça, Ouro Verde, Lençóis Paulista e Pilar do Sul.

No Rio de Janeiro e no Espírito Santo, a manhã começa com tempo aberto e sem chuva. A partir da tarde, a nebulosidade aumenta e há previsão de pancadas de chuva acompanhadas de trovoadas isoladas ao longo dos dois estados. No território fluminense, também há risco de queda de granizo em municípios como Valença, Barra Mansa e Resende.

Em Minas Gerais, a expectativa é de chuva em diversas áreas do estado, principalmente nas regiões central e sul. No sul mineiro, há possibilidade de granizo em cidades como Varginha, Minduri e Santa Rita do Sapucaí.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 20°C, no Rio de Janeiro. Já a máxima pode chegar até 34°C, em Vitória. A  umidade relativa do ar varia entre 30% e 100%.

O QUE É GRANIZO? 

Precipitação originada de nuvens convectivas, sobretudo cumulonimbus, que atinge o solo em forma de esferas ou fragmentos irregulares de gelo. Quando o diâmetro das partículas é ≥ 5 mm, classificam-se como granizo; partículas menores são classificadas como granizo miúdo e/ou neve granulada (graupel). Em boletins METAR, utiliza-se ‘GR’ para granizo e ‘GS’ para granizo miúdo/neve granulada. Unidades isoladas são chamadas de ‘pedras de granizo’.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

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29/12/2025 18:00h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C, em Rio Branco. Já a máxima pode chegar a 34°C, em Boa Vista

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de chuvas intensas para todos os estados da Região Norte nesta terça-feira (30), com exceção do Acre.

No Acre, o tempo permanece estável. A manhã será de céu com nuvens e, à tarde, há possibilidade de pancadas de chuva isoladas em áreas do estado.

Em Rondônia, a chuva ocorre com maior intensidade na porção norte e central do estado, atingindo municípios como Guajará-Mirim, Cujubim e Ariquemes.

No Amazonas, as chuvas se concentram na região sul e no centro-sul do estado, com destaque para Borba, Novo Aripuanã, Humaitá e Itacoatiara. Já no noroeste e norte amazonense, municípios como Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos e Presidente Figueiredo não devem registrar chuva.

Em Roraima, o tempo segue estável ao longo do dia, sem previsão de pancadas significativas.

No Pará, a chuva atinge principalmente áreas do centro e sudoeste do estado, alcançando municípios como Bagre, Novo Repartimento e Altamira.

No Amapá, as instabilidades se concentram no centro-sul do estado, com chuva em Mazagão, Ferreira Gomes e Santana. Já no litoral amapaense, não são esperados acumulados expressivos.

Em Tocantins, chove com força em grande parte do estado ao longo do dia. No sul tocantinense, municípios como Paranã, Taguatinga e Porto Alegre do Tocantins podem registrar queda de granizo durante a tarde.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C, em Rio Branco. Já a máxima pode chegar a 34°C, em Boa Vista. A umidade relativa do ar varia entre 60% e 100%.

O QUE É GRANIZO? 

Precipitação originada de nuvens convectivas, sobretudo cumulonimbus, que atinge o solo em forma de esferas ou fragmentos irregulares de gelo. Quando o diâmetro das partículas é ≥ 5 mm, classificam-se como granizo; partículas menores são classificadas como granizo miúdo e/ou neve granulada (graupel). Em boletins METAR, utiliza-se ‘GR’ para granizo e ‘GS’ para granizo miúdo/neve granulada. Unidades isoladas são chamadas de ‘pedras de granizo’.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

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29/12/2025 18:00h

No Piauí, a previsão indica muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas no sul e sudoeste do estado, especialmente em Baixa Grande do Ribeiro, Santa Luz e São Raimundo Nonato

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de perigo potencial para chuvas intensas nos estados do Maranhão, Piauí e Bahia válido para esta terça-feira (30).

No Maranhão, os acumulados mais expressivos se concentram no sul do estado, atingindo municípios como Estreito, Feira Nova do Maranhão e Balsas. Em Alto Parnaíba, também no sul maranhense, há risco de queda de granizo. Já no litoral do estado, o tempo segue estável, com poucas nuvens.

No Piauí, a previsão indica muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas no sul e sudoeste do estado, especialmente em Baixa Grande do Ribeiro, Santa Luz e São Raimundo Nonato. Já no extremo sul piauiense, municípios como Riacho Frio, Santa Filomena e Corrente podem registrar pancadas de chuva acompanhadas de possível queda de granizo.

Na Bahia, a chuva atinge áreas do centro-sul e sudoeste do estado, com registros em municípios como Nova Redenção, Mirante, Malhada e Riacho de Santana. Há risco de granizo em uma faixa que se estende do norte ao oeste baiano, entre Pilão Arcado e Correntina. No litoral do estado, o tempo permanece estável.

Nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe e Alagoas, a terça-feira será de tempo claro, com poucas nuvens e temperaturas elevadas.

No Ceará, há possibilidade de chuva isolada no sul do estado, especialmente em Juazeiro do Norte, Salitre e Brejo Santo. Em Pernambuco, o litoral segue com tempo firme, enquanto no sertão pernambucano municípios como Salgueiro, Trindade e Petrolina podem registrar acumulados de chuva.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 24°C em Maceió e São Luís. Já a máxima pode chegar a 37°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 90%.

O QUE É GRANIZO? 

Precipitação originada de nuvens convectivas, sobretudo cumulonimbus, que atinge o solo em forma de esferas ou fragmentos irregulares de gelo. Quando o diâmetro das partículas é ≥ 5 mm, classificam-se como granizo; partículas menores são classificadas como granizo miúdo e/ou neve granulada (graupel). Em boletins METAR, utiliza-se ‘GR’ para granizo e ‘GS’ para granizo miúdo/neve granulada. Unidades isoladas são chamadas de ‘pedras de granizo’.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
 

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29/12/2025 17:00h

Relatório do Banco Central indica que o mercado mantém cenário de cautela para a economia

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As expectativas do mercado apontam para um cenário de inflação, para 2026, ainda acima da meta no curto prazo, juros em trajetória de queda gradual, câmbio mais depreciado e crescimento moderado da economia brasileira nos próximos anos. As informações são do Relatório Focus do Banco Central, divulgado pela instituição nesta segunda-feira (29). 

Inflação

Relatório aponta mediana de IPCA em 4,32% para encerrar 2025, abaixo dos 4,33% projetados uma semana antes e em queda há sete semanas, sinalizando alívio gradual da inflação, mas ainda acima do centro da meta de 3% perseguida pelo BC. 

Para 2026, a projeção é de 4,05%, também em queda recente, e só em 2027 e 2028 a expectativa converge para 3,8% e 3,5%, patamar mais próximo do objetivo de longo prazo.

Nos preços administrados, o mercado ainda enxerga pressão, com alta de 5,32% em 2025 e 3,72% em 2026, refletindo reajustes de tarifas públicas, energia e combustíveis, antes de uma acomodação em torno de 3,7% em 2027 e 3,5% em 2028. 

As projeções mensais de IPCA para o fim de 2025 e início de 2026 – em torno de 0,38% em dezembro, 0,36% em janeiro e 0,53% em fevereiro – reforçam uma desinflação lenta, com a inflação em 12 meses suavizados próxima de 4% no período.

Juros

A taxa Selic é vista pelo mercado em 12,25% ao fim de 2025, estável em relação à semana anterior. Para 2026, a projeção mediana é de 10,50%, indicando continuidade do ciclo de queda, mas sem retorno imediato a níveis considerados neutros historicamente.

As estimativas recuam para 9,75% em 2027 e permanecem nesse patamar em 2028, sugerindo que o mercado enxerga um juro mais alto, compatível com um país ainda com prêmio de risco elevado e desafios fiscais. Essa configuração indica que, mesmo com inflação em queda, o BC deve ser cauteloso na calibragem dos cortes, sobretudo diante da incerteza sobre contas públicas e ambiente externo.

Câmbio

O Focus indica que o mercado trabalha com um câmbio mais depreciado no médio prazo, com o dólar projetado em R$ 5,44 no fim de 2025, acima dos R$ 5,40 esperados quatro semanas antes, movimento de alta que já dura duas semanas. Para 2026 e 2027, a expectativa é de que a cotação siga em R$ 5,50, valor sem alteração nas últimas semanas de 2025.

Crescimento

Para 2026, a mediana permanece em 1,80%, com estabilidade nas últimas semanas, desenhando um quadro de expansão mais moderada.
As projeções para 2027 mostram ajuste para baixo, de 1,83% há quatro semanas para 1,80% agora, interrompendo sequência de três semanas de revisão negativa, enquanto para 2028 o mercado vê crescimento de 2%, um ritmo um pouco mais forte, mas ainda distante de taxas necessárias para ganho expressivo de renda e produtividade. 

Esse cenário combina desinflação lenta com crescimento contido, retratando uma economia que avança, mas encontra obstáculos estruturais e condicionantes fiscais.

Contas externas e fiscais: riscos que cercam as projeções

Do lado externo, o Focus aponta déficit em conta corrente de US$ 74,85 bilhões em 2025, maior que o estimado quatro semanas antes, ainda que com alguma melhora marginal na última semana, reforçando a percepção de vulnerabilidade externa num ambiente de juros globais elevados. 

Para 2026, o rombo projetado é de US$ 67 bilhões, com ligeira alta na comparação semanal, antes de recuar para cerca de US$ 65 bilhões em 2027 e US$ 63 bilhões em 2028, sinalizando ajuste gradual, mas sem eliminação do déficit.

A balança comercial, por sua vez, aparece como contrapeso, com superávit de US$  63 bilhões em 2025 e aumento para US$ 66 bilhões em 2026, US$ 70 bilhões em 2027 e US$ 70 bilhões em 2028. 

O investimento direto no país também tem perspectiva favorável, com ingresso de US$ 79,70 bilhões em 2025 e cifras crescentes até US$ 79 bilhões em 2028.

No campo fiscal, o mercado projeta resultado primário negativo de 0,50% do PIB em 2025, repetindo a estimativa das semanas anteriores, e déficit de 0,56% em 2026, ligeiramente melhor do que a projeção anterior, indicando algum esforço de ajuste, porém insuficiente para reverter rapidamente a trajetória da dívida. 

A dívida líquida do setor público deve subir de cerca de 66% do PIB em 2025 para 70,25% em 2026, 73,80% em 2027 e 76% em 2028, configurando uma trajetória de alta contínua que alimenta prêmio de risco e ajuda a manter o juro neutro em patamar elevado.
 

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29/12/2025 16:00h

Período marcado por desaceleração da atividade global, elevada incerteza e melhora nas safras agrícolas

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O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M) registrou variação de -0,01% em dezembro de 2025, após alta de 0,27% em novembro. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com o resultado, o índice encerrou 2025 com queda acumulada de 1,05%. O desempenho reflete a desaceleração da atividade global, o aumento da incerteza econômica e a melhora das safras agrícolas, que pressionaram para baixo os preços de matérias-primas.

“Esse resultado está muito relacionado ao comportamento do IPA [Índice de Preços ao Produtor Amplo] ao longo do ano. Diferentemente do que se observou em novembro, quando houve altas em algumas commodities agrícolas, em boa parte de 2025 prevaleceram quedas expressivas de preços, tanto de produtos industriais quanto agropecuários.

Em vários meses, o IPA registrou variações negativas, o que levou a uma desaceleração mais nítida a partir de maio: naquele momento, a taxa em 12 meses recuou de 7,68% em maio para 4,02% em junho, até alcançar os atuais -2,06%. A queda do IGP-M em 12 meses seria ainda maior não fosse a compensação exercida pelos preços ao consumidor e pelos custos da construção”, analisa Matheus Dias, economista do FGV IBRE.

Dias aponta menor pressão de custos para 2026, mas riscos em itens sensíveis à atividade econômica dependendo da política monetária.

Desempenho dos Componentes

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 0,12% em dezembro, após avanço de 0,27% em novembro. Houve queda em Matérias-Primas Brutas (-0,30%),

Bens Intermediários (-0,04%) e Bens Finais (0,00%)

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,24%, ligeiramente abaixo dos 0,25% registrados no mês anterior. As principais altas ocorreram em Habitação (0,42%), Educação, Leitura e Recreação (1,53%) e Transportes (0,28%). Houve recuo em Saúde e Cuidados Pessoais (-0,09%), Vestuário (-0,60%) e Alimentação (-0,07%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) avançou 0,21%, após 0,28% em novembro. O grupo Mão de Obra acelerou para 0,32%, enquanto Serviços registrou variação de 0,27%.

Influências 

No IPA, as principais pressões positivas vieram de minério de ferro (2,42%), carne bovina (2,73%), farelo de soja (3,56%) e milho em grão (1,42%). As maiores quedas foram observadas em leite in natura (-6,26%), café em grão (-1,83%), óleo de soja em bruto (-5,60%) e ovos (-5,41%).

No IPC, destacaram-se as altas de passagem aérea (12,49%), tarifa de eletricidade residencial (1,97%), refeições fora do domicílio (0,61%) e aluguel residencial (0,52%). As principais quedas foram registradas em tomate (-14,29%), perfume (-5,58%) e leite longa vida (-4,89%).

No INCC, os maiores impactos de alta vieram de pedreiro (0,37%), eletricista (0,61%), armador ou ferreiro (0,38%) e encarregado (0,41%). Tubos e conexões de PVC (-1,04%) e material para instalação de gás (-2,16%) exerceram pressão de queda.
 

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29/12/2025 15:16h

Iniciativa apoiada pelo Banco da Amazônia e pela Belém Bioenergia alia financiamento, conservação ambiental e geração de renda para produtores rurais em oito municípios do Pará, em 58 comunidades na região

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Produzir sem desmatar, sem queimar e com retorno financeiro garantido. Essa é a base do cultivo sustentável da palma, desenvolvido por agricultores familiares na Amazônia, no Pará. A iniciativa é financiada pelo Banco da Amazônia, via PRONAF, e viabilizada pela Belém Bioenergia – uma empresa especializada na produção de óleo de palma. A atividade já alcançou oito municípios e beneficiou cerca de 58 comunidades na região, entre Tailândia e Tomé-Açu (PA).

O modelo de negócio une proteção do solo, respeito às áreas de preservação e estabilidade econômica, como explica o coordenador da Belém Bioenergia, Marcos Ramos.

“A sustentabilidade da cadeia produtiva da palma como de obra familiar é no que diz respeito à proteção do solo. A sustentabilidade é essa cultura: proporcionar rentabilidade para o produtor por pelo menos 25 anos, sem precisar desmatar, colocar roça, queimar. A Belém Bioenergia, nesse cenário, entra de forma estratégica com um futuro muito promissor para essas famílias”, afirma Marcos.

Ele reforça que a cadeia produtiva segue uma linha sustentável, aliada aos valores do Banco da Amazônia. Segundo Marcos, a instituição é fundamental para a realização da atividade na região, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).  

“O Banco da Amazônia é o principal ator nesse cenário, junto com a Belém Bioenergia. O Banco da Amazônia abre a possibilidade, através do PRONAF e dessa linha de financiamento, para o desenvolvimento dessas famílias, para o uso do solo em parceria com a floresta em pé, utilizando as áreas degradadas”, destaca Marcos.

Em relação às plantações de palma hoje, conforme a Belém Bioenergia, são 41 mil hectares plantados e cerca de 1.900 trabalhadores agrícolas. 

Desenvolvimento sustentável

Marcos Ramos destaca que o Banco da Amazônia garante o desenvolvimento das famílias rurais com juros subsidiados e possibilitando que o produtor desenvolva a cultura sem ter que desembolsar recursos. Com o suporte do Banco da Amazônia, ele comprou máquina, caminhão e insumos.

Segundo o representante da Belém Bioenergia, a expectativa é de que o projeto cresça e alcance cada vez mais famílias da região.

“A grandeza desse projeto é abranger e fomentar todas essas comunidades que nós temos atuação. E no nosso dia-a-dia, na nossa vivência, na assistência técnica, nós enxergamos essa mudança, nós enxergamos essa significância desse financiamento do Banco da Amazônia nessas famílias”, aponta Marcos Rosa.

O óleo de palma produzido pelos agricultores familiares no Pará é exportado para a Ásia e Europa.

PRONAF

A agricultura familiar é apoiada pelo Banco da Amazônia por meio do PRONAF. O programa visa ampliar, diversificar e fortalecer a comercialização dos produtos dos trabalhadores rurais.

No período de julho a setembro deste ano, o banco avançou na execução do Plano Safra 2025/2026, com o segmento Varejo/PRONAF resultando em R$496,1 milhões contratados, repartidos em 13.917 operações.

Os números foram revelados pelo Relatório da Administração 9M2025, que reúne os resultados dos nove primeiros meses de 2025. 

A publicação aponta que o montante ampliou o acesso ao crédito para a agricultura familiar e contribuiu para a geração de renda e a manutenção de atividades produtivas em comunidades rurais.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, informa que os investimentos aos agricultores devem aumentar ao longo dos próximos anos. Para ele, os produtores rurais de pequeno porte são considerados prioridade para a instituição:

“Ou seja, a gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui pra gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, menciona Lessa.

Pelo Relatório, até setembro de 2025, as operações do PRONAF totalizaram R$1,7 bilhão em contratações, com 24,1 mil clientes beneficiados 
 

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29/12/2025 08:00h

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem

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A CAIXA paga, nesta segunda-feira, 29 de dezembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de setembro e outubro.

O incentivo será creditado na conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo CAIXA Tem. 

O estudante pode pagar contas, fazer transferências e PIX, direto no aplicativo.

Código de Defesa do Contribuinte traz justiça para quem paga imposto, avalia CACB

Além disso, pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos.

O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública.

Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br.
 

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29/12/2025 04:50h

Com crescimento de 20,5%, o ingresso de produtos laminados atingirá 5,7 milhões de toneladas, o maior volume em 15 anos.

O Instituto Aço Brasil divulgou que a produção nacional de aço bruto deve atingir 33,1 milhões de toneladas em 2025, um recuo de 2,2% em relação ao ano anterior, principalmente devido ao impacto de importações recordes. Com crescimento de 20,5%, o ingresso de produtos laminados atingirá 5,7 milhões de toneladas, o maior volume em 15 anos. O instituto comenta ainda que práticas concorrenciais predatórias que estão ocorrendo no comércio mundial do aço já causaram o fechamento de cinco mil vagas e corte de R$ 2,5 bilhões em investimentos no setor.

As vendas internas, segundo as projeções, devem cair 0,5% em 2025, para 21, 2 milhões de toneladas, enquanto o consumo aparente crescerá 2,4%, para 26,7 milhões de toneladas, devido, principalmente, às importações. As exportações crescerão 6,9%, fechando em 10,2 milhões de toneladas em 2025. O volume de laminados de aço que entra no mercado brasileiro, atualmente, é 168% superior à média das importações entre 2000 e 2019, de 2,2 milhões de toneladas. Esse crescimento levou a penetração de importados para 21%, ante o patamar histórico de 9,7%. “O atual import penetration é inaceitável. Essas importações já tomam um terço das vendas internas do setor”, afirma Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil. Os níveis elevados de importações de aço têm se mantido a despeito de medida de defesa comercial adotada pelo governo por meio do mecanismo Cota-Tarifa, que abrange 16 NCMs (Nomenclatura Comum do Mercosul para classificação de produtos) em um universo de 273 NCMs para produtos de aço.

A China responde por 64% das importações brasileiras de aço e adota política de incentivos e subsídios, o que possibilita a venda para outros países a preços abaixo do custo de produção. “Nenhum país que pratique economia de mercado consegue competir com tais condições”, explica Lopes. Adicionalmente, acordos de comércio assinados pelo Brasil com outros países ou regiões, regimes aduaneiros especiais e incentivos fiscais que baixam ICMS nos estados aliviam significativamente as alíquotas para importação de aço, de tal forma que a tarifa efetiva para importação, calculada pelo Aço Brasil com base em dados públicos, é de apenas 7,2%, muito abaixo dos 25% do mecanismo ou mesmo da tarifa de 12,8% que vale para os produtos não enquadrados no mecanismo Cota-Tarifa. Caso essa tendência seja mantida e sem mudanças visíveis no cenário externo, as importações terão mais um ano de alta em 2026, com variação de 10%, para 6,3 milhões de toneladas, prevê o Aço Brasil. A produção deverá registrar mais uma queda, de 2,2%, para 32,4 milhões de toneladas. As vendas internas devem cair 1,7%, para 20,8 milhões de toneladas. O consumo aparente crescerá 1%, para 27 milhões de toneladas.

Ante a perspectiva de que as importações devam permanecer em níveis muito elevados, a indústria do aço acredita que o governo adotará, de forma célere, mecanismos de defesa comercial mais efetivos. Caso contrário, alerta o setor, a concorrência desleal praticada por alguns países não cessará, levando a um risco de maior paralisação de plantas e perda de empregos. “Os empregos e investimentos cortados na indústria do aço brasileira são o preço que o Brasil paga por não conseguir reagir contra as importações predatórias na mesma velocidade verificada em países como Estados Unidos, União Europeia e México”, afirma André B. Gerdau Johannpeter, Presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil e presidente do Conselho de Administração da Gerdau. “Confiamos que o Brasil fará o mesmo, para que evitemos a transferência de empregos para os países que produzem o aço que inunda nosso mercado de forma desleal”.
 

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