Mesmo com alta do ICEI em 19 setores, avaliações negativas sobre a economia e juros elevados ainda freiam o otimismo dos empresários, aponta CNI

Baixar áudio

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) Setorial registrou alta entre outubro e novembro de 2025 em todos os portes de empresas, em quatro das cinco regiões do país e em 19 dos 29 setores avaliados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, com o aumento do índice, nove setores superaram a marca de 50 pontos, o que indica confiança. No mês anterior, apenas cinco setores superaram esse patamar.

Apesar da melhora, a desconfiança ainda predomina entre os industriais: 20 setores avaliados seguem abaixo dos 50 pontos.

“De uma forma geral, vemos uma melhora da confiança muito atrelada a expectativas melhores das empresas com relação a elas mesmas ou à economia brasileira. [No entanto], a avaliação da empresa ou da própria economia ainda é bastante negativa, especialmente por conta da elevação da taxa de juros, o que penaliza a indústria. Então, essa avaliação ainda segura a [retomada da] confiança”, explica.

Setores com maior confiança:

  • Perfumaria, limpeza e higiene pessoal — 56,9
  • Farmoquímicos e farmacêuticos — 53,5
  • Extração de minerais não-metálicos — 51,5
  • Máquinas e materiais elétricos — 51,1

Setores menos confiantes:

  • Biocombustíveis — 40,6
  • Couros e artefatos de couro — 41,7
  • Metalurgia — 42,4
  • Máquinas e equipamentos — 45,4

Falta de confiança perde força

O ICEI cresceu pelo segundo mês seguido em todos os portes de empresas. Nas pequenas indústrias, houve alta de 1,6 ponto, levando o indicador ao maior nível desde janeiro (48,3). Entre as médias, foi a terceira elevação consecutiva, alcançando 48,7 pontos. Já as grandes empresas registraram avanço de 0,3 ponto, chegando a 48,9 pontos.

Mesmo ainda abaixo da linha dos 50 pontos, a proximidade desse limite indica que a falta de confiança está menos disseminada. “Os índices mostram, portanto, apenas uma redução dessa falta de confiança na passagem de outubro a novembro”, complementa Marcelo Azevedo.

Confiança regional

Em novembro, quatro regiões brasileiras registraram aumento da confiança industrial. O Nordeste permaneceu estável.

O Centro-Oeste voltou a se destacar, após oscilações fortes nos meses anteriores, com alta de 3,5 pontos e retorno ao território de confiança, atingindo 53,1 pontos.

No Norte, o indicador cresceu 1,8 ponto, alcançando 48,6 pontos. Sudeste (+0,5 ponto) e Sul (+1,2 ponto) emplacaram o terceiro mês seguido de alta, mas continuam abaixo dos 50 pontos, indicando falta de confiança dos industriais.

ICEI por região

  • Norte — 48,6
  • Nordeste — 52,1
  • Sudeste — 47,3
  • Sul — 46,3
  • Centro-Oeste — 53,1

O ICEI Setorial

Para esta edição do ICEI Setorial, a CNI consultou 1.747 empresas. Desse total, 718 são de pequeno porte; 617 de médio porte; e 412 de grande porte. As análises foram feitas entre 2 e 12 de novembro de 2025.

O levantamento completo pode ser consultado no Portal da Indústria.

Copiar textoCopiar o texto
01/12/2025 04:50h

Simulador do Observatório da Indústria mostra que fabricar um terço do que o Brasil importa hoje impulsionaria arrecadação, inovação e cadeias produtivas de alta complexidade

Baixar áudio

O Brasil poderia criar 226 mil empregos diretos e indiretos e arrecadar R$9,9 bilhões em tributos indiretos e contribuições sociais caso produzisse cerca de um terço dos produtos de defesa e segurança que importa de outros países atualmente. A constatação pode ser verificada no novo simulador de impacto elaborado pelo Observatório Nacional da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com o levantamento, o impacto total no valor da produção seria de R$60,9 bilhões. Hoje, o Brasil importa, em média, R$70,8 bilhões em produtos dessa área, por ano. Entre os itens estão coletes balísticos, trajes antibombas e mísseis, além de peças e componentes para aeronaves militares.

Os dados foram apresentados durante a 26ª reunião do Conselho de Desenvolvimento da Indústria de Defesa (Condefesa), na última quinta (27). O evento, realizado na CNI, em Brasília, contou com a presença de empresários, especialistas e representantes das forças armadas do país.

Na avaliação do presidente do Conselho de Desenvolvimento da Indústria de Defesa e da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mário Aguiar, a base industrial de defesa do Brasil já tem capacidade de produzir armamentos, radares, mísseis e aeronaves militares. Porém, ele entende que o país ainda conta com certa dependência da importação de insumos críticos e produtos acabados.

“Compras públicas de defesa são um instrumento estratégico para estimular a produção nacional, adensar cadeias industriais e impulsionar pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) com efeitos multiplicadores em toda a economia”, afirma. 

Mais soberania e tecnologia

Dados disponibilizados pela CNI também mostram que, atualmente, mais de 90% das importações no setor são de uso tanto militar quanto civil. Diante disso, há uma ampliação do potencial de desenvolvimento tecnológico e produtivo, com inclusão de setores como telecomunicações, aeroespacial, automotivo, cibernético e energético.

Para a entidade, mesmo que a nacionalização seja parcial, pode haver uma diminuição da vulnerabilidade externa em setores sensíveis. Além disso, promove um estímulo à inovação e ao fortalecimento da soberania tecnológica do país.

Faturamento da indústria recua 1,3% em setembro, revela estudo da CNI

Produção industrial avança mas expectativa da demanda atinge menor nível para novembro na última década

O especialista em políticas e indústria da CNI, Danilo Severian, pontua que o fortalecimento da base industrial de defesa tem efeitos estruturantes sobre cadeias produtivas de alta complexidade.

“Historicamente, o fortalecimento do setor de defesa é parte da política de inovação dos países com estrutura industrial consolidada. Então, o fortalecimento e adequação das compras públicas no Brasil para o setor de segurança pública e defesa nacional é um instrumento poderoso para fortalecer nossa base industrial de defesa e segurança, gerar empregos qualificados e renda, gerar arrecadação tributária e colocar o país em um patamar tecnológico mais elevado”, destaca.

Mais mão de obra qualificada

Caso o Brasil produza 30% do que hoje importa em produtos de defesa, os empregos criados para atender a essa nova demanda seriam, em grande parte, de alta qualificação técnica. O simulador do Observatório Nacional da Indústria projeta a geração de 123 mil vagas formais.

Do total, 6,9 mil seriam ocupações inovativas. Já outras 2,4 mil seriam voltadas para áreas técnico-científicas ligadas à pesquisa e desenvolvimento (P&D), enquanto 5,3 mil seriam destinadas para técnicos e tecnólogos e 1,2 mil para engenheiros.

Nesse caso, Severian considera que esse perfil reforça o potencial do setor em relação à atração e retenção de profissionais qualificados, com impacto positivo na formação de competências estratégicas.

“Além de gerar emprego e renda, o fortalecimento da base industrial de defesa cria oportunidades de carreira em áreas de ponta e pode contribuir para reduzir a evasão de talentos brasileiros para o exterior”, afirma.

Termo de Licitação Especial

Na quarta-feira (26), a CNI, juntamente com o Ministério da Defesa, também debateu sobre o chamado Termo de Licitação Especial (TLE). Trata-se de uma modalidade de contratação pública voltada à aquisição direta de produtos estratégicos para a Defesa, de acordo com o que prevê a Lei nº 12.598/2012 e o Decreto nº 7.970/2013.

Esses procedimentos devem levar em conta a capacidade tecnológica e produtiva da indústria nacional, além da transferência de tecnologia, entre outros aspectos, como manutenção do sistema e logística necessária para garantir a segurança e a soberania nacional. Clique aqui para mais informações
 

Copiar textoCopiar o texto
01/12/2025 04:45h

Saiba como descobrir suas alergias

Baixar áudio

Manchas vermelhas, coceira, chiado no peito, cólicas e enjoo após comer… tudo isso pode ser alergia. Estima-se que 20 a 30% da população sofra com algum tipo de reação alérgica e, muitas vezes, sem saber a causa.

“A alergia acontece quando o sistema imunológico monta uma defesa exagerada contra algo inofensivo, como alimentos, ácaros, pelos de animais ou medicamentos. Os sintomas podem surgir na pele, nas vias respiratórias ou no sistema gastrointestinal, e tendem a se repetir sempre que a pessoa tem contato com o agente causador”, explica o alergista Dr. Marcelo Aun (CRM: 117.190/SP | RQE: 34.062).

O diagnóstico pode envolver exames de sangue, testes na pele e testes de provocação. E o tratamento inclui evitar o alérgeno, usar medicações específicas e seguir orientações médicas. Se você desconfia, procure um alergista.

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

Tenha acesso aos conteúdos do Doutor Ajuda. Acesse o site.

Copiar textoCopiar o texto
01/12/2025 04:25h

Projeto aprovado pelo Congresso amplia direitos, mas pode pressionar contas municipais, segundo a CNM

Baixar áudio

A aposentadoria especial para agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate a endemias (ACE), aprovada esta semana pelo PLP 185/2024, gerou controvérsia entre Congresso Nacional e a Confederação Nacional de Municípios (CNM). O órgão alertou que o projeto terá grande impacto financeiro para os municípios brasileiros.

Veja mais sobre o projeto, que foi aprovado por unanimidade

A CNM estima que os municípios podem ter um aumento de R$ 103 bilhões no déficit, somando-se a uma dívida que já passa de R$ 1,1 trilhão. Em nota, a CNM reconhece a relevância dos profissionais, entretanto, o projeto não apresenta mecanismos de compensação financeira aos municípios e transfere integralmente o ônus de benefícios exclusivos a uma única categoria.

A aposentadoria especial

A regulamentação da proposta, comemorada pelos agentes de saúde, já era prevista pela Constituição de 1988, mas não havia sido detalhada. O projeto reconhece que esses trabalhadores estão expostos diariamente a riscos biológicos, condições adversas e deslocamentos constantes, o que justifica regras diferenciadas de aposentadoria. Entre as mudanças estão:

  • Aposentadoria mais cedo
  • Integralidade e paridade de reajustes e benefícios
  • Garantia de pensão de morte 

As informações podem ser consultadas no site da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

 

 

Copiar textoCopiar o texto
01/12/2025 04:20h

Acordo garante assistência profissional na reconstrução de moradias e infraestrutura em cidades afetadas por eventos climáticos extremos

Baixar áudio

 O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) assinaram, no último dia 27,um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para ampliar o apoio técnico a estados e municípios na reconstrução de moradias e infraestruturas após desastres. 

A parceria tem como meta credenciar arquitetos e urbanistas em âmbito nacional para atuar em situações de emergência e calamidade, fornecendo assistência técnica qualificada na elaboração de projetos, fiscalização de obras e reconstituição de infraestrutura pública e habitacional. 

Além disso, o ACT prevê a criação e disponibilização de materiais técnicos e programas de capacitação dirigidos a gestores públicos e profissionais locais; a proposição de projetos-referência adaptáveis às diferentes realidades regionais; e o fortalecimento da integração federativa para dar suporte técnico aos municípios mais vulneráveis. 

Para gestores municipais e comunidades afetadas por tragédias naturais, o acordo representa um passo importante para superar um dos maiores obstáculos à reconstrução pós-desastre: a falta de profissionais habilitados em arquitetura e urbanismo. Em muitos municípios, sobretudo os de pequeno porte, essa carência inviabiliza intervenções técnicas e seguras na reconstrução de casas e infraestrutura urbana. 

Com essa ação coordenada, o governo e o CAU/BR esperam acelerar a recuperação das cidades atingidas, assegurar a reconstrução com qualidade e promover a prevenção de riscos urbanos futuros, com planejamento técnico, segurança e respeito às normas habitacionais. 

As informações são do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

 

Copiar textoCopiar o texto
01/12/2025 04:15h

Espécie invasora representa um risco para a produção de alimentos e à saúde pública do país

Baixar áudio

Dados do Sistema de Informação de Manejo de Fauna (Simaf), operado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e obtidos com exclusividade pelo portal Brasil 61, mostram que os 511.466 javalis abatidos neste ano no país, só até o mês de agosto, são um novo recorde.

Os abates autorizados, que são declarados voluntariamente por usuários cadastrados no Simaf, aumentaram em 465% desde 2020 (90.528). Desde então, foram 1,710 milhão de animais mortos oficialmente.

Para o professor e coordenador de capivaras e javalis da Universidade Federal de São Paulo (USP/ESALQ-LOG), Paulo Bezerra, o dado pode ser até 5 vezes maior.

“Nós fizemos uma enquete com os caçadores: nenhum caçador abate 1, 2 animais por autorização com validade de 6 meses. Eles abatem, no mínimo, três. Então, na realidade, os relatórios são declaratórios. Portanto, eles abatem 10, 20, 30, 50 animais, mas não têm coragem, nem tempo, nem paciência para preencher o relatório no Simaf. Então, eles preenchem os dados relatando o abate de 1 ou 2 animais”, alerta o pesquisador.

O especialista afirma que a forma mais eficaz de fazer o controle desses animais é pela caçada. Endêmica da Europa e da Ásia, a espécie não possui predador natural no Brasil e, somada à rápida reprodução, se tornou uma praga principalmente no Centro-Sul do país.

 

 

Prejuízos

Em Mato Grosso do Sul, a crescente população de javalis faz estragos por onde passa. De fazendas de soja e milho a áreas turísticas de Bonito, passando por encostas de rios e áreas de proteção permanente, os relatos dos transtornos de produtores, ambientalistas e entidades demonstram como o problema vem se agravando.

“Eles causam prejuízos direto às lavouras, especialmente de milho, soja, cana de açúcar e pastagens, destruindo áreas durante a alimentação e o deslocamento. Além dos danos econômicos, representam um risco sanitário para diversas cadeias produtivas, por poderem transmitir doenças e comprometer a bioseguridade”, afirma Fernanda Lopes de Oliveira, consultora técnica da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL).

A entidade defende uma integração entre produtores, iniciativa privada e poder público para fazer o manejo populacional efetivo, bem como a necessidade de investimento em pesquisa para dados mais precisos sobre a ocorrência do animal. A Assembleia Legislativa estadual discute um projeto de lei para reconhecer os javalis como pragas e endurecer o combate à espécie.

O oeste de Santa Catarina também vem se transformando numa nova fronteira para os javalis. A Embrapa Suínos e Aves está estudando a expansão da praga pelo estado e os impactos à população. “Essa invasão traz riscos sanitários para os animais e para o homem, pelos impactos que eles causam também no ambiente, contaminando ambientes, solo, água e isso também veicula patógenos  que podem acometer outras espécies”, conta a pesquisadora Virginia Santiago.

Controle de javalis

O controle de javalis está previsto em uma norma técnica de 2013 do Ibama. Para realizar esse controle, é necessário obter autorização e registro como controlador junto ao órgão. Os estados também podem redigir as próprias regras, desde que não sobreponham as definições federais. Até o momento, apenas São Paulo e, mais recentemente, Minas Gerais, aprovaram lei sobre o tema.

Rafael Salermo, engenheiro agrônomo e fundador da Associação Brasileira de Caçadores Aqui tem Javali, pede não apenas que os órgãos de fiscalização apoiem a caça à espécie mas deixem de perseguir os caçadores. “O caçador hoje é uma pessoa que é muito sabatinada, muito averiguada para estar fazendo esse controle. Até porque o produtor rural também não permitiria que uma pessoa que não fosse da sua confiança adentrasse, inclusive armado, na sua propriedade para realizar essa atividade”, protesta.

Na Câmara dos Deputados, o deputado Alceu Moreira (MDB-RS) apresentou uma proposta que entrega a competência do combate a espécies nocivas aos estados e municípios e flexibiliza a comercialização de produtos para o controle. “O que queremos é fazer isso de maneira ordenada, com pessoas que vão fazer de maneira espontânea, com custo próprio, mas que tenham condição de fazer de maneira regrada, de tal maneira que têm o controle disso que vai se transformando numa epidemia com grandes riscos para a economia do país.”

O projeto está em análise pela Comissão de Saúde da casa. A intenção do autor e da Frente Parlamentar de Agropecuária é aprovar um requerimento de urgência e votar a matéria no plenário da Casa ainda este ano.

Copiar textoCopiar o texto
01/12/2025 04:10h

O preço do café volta a subir, enquanto o açúcar sofre reajustes

Baixar áudio

O preço do café arábica abre esta segunda-feira (1º) em alta de 0,51%, com a saca de 60 kg negociada a R$ 2.252,95 na cidade de São Paulo.

INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ

DATA VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
28/11/2025 2.252,95 0,51% 2,10% 422,53
27/11/2025 2.241,53 0,11% 1,58% 418,67
26/11/2025 2.239,07 -0,49% 1,47% 419,62
25/11/2025 2.250,10 2,33% 1,97% 418,55
24/11/2025 2.198,88 0,79% -0,35% 407,65

O café robusta teve alta de 0,52% no preço, sendo comercializado a R$ 1.404,48.

INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ

DATA VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$
28/11/2025 1.404,48 0,52% -0,10% 263,41
27/11/2025 1.397,26 0,02% -0,62% 260,98
26/11/2025 1.396,99 -0,05% -0,63% 261,80
25/11/2025 1.397,67 1,76% -0,59% 259,98
24/11/2025 1.373,50 1,95% -2,31% 254,63

Açúcar

Já o preço do açúcar cristal apresenta variações entre as principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg aponta alta de 0,98%, cotada a R$ 108,50.

INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO

DATA VALOR R$* VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$*
28/11/2025 108,50 0,98% -4,53% 20,35
27/11/2025 107,45 0,44% -5,46% 20,07
26/11/2025 106,98 1,38% -5,87% 20,05
25/11/2025 105,52 -0,57% -7,15% 19,63
24/11/2025 106,12 -0,36% -6,63% 19,67

 

Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 115,39, após alta de 0,30% na média de preços sem impostos.

INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS (FOB)

DATA VALOR R$* VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$*
28/11/2025 115,39 0,30% 5,96% 21,63
27/11/2025 115,05 -0,60% 5,65% 21,51
26/11/2025 115,74 0,93% 6,28% 21,56
25/11/2025 114,67 0,17% 5,30% 21,30
24/11/2025 114,48 0,32% 5,12% 21,22

 

Milho

A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 68,76, após alta de 0,20%.

INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA

DATA VALOR R$* VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$*
28/11/2025 68,76 0,20% 3,95% 12,90
27/11/2025 68,62 0,32% 3,73% 12,82
26/11/2025 68,40 0,23% 3,40% 12,82
25/11/2025 68,24 0,62% 3,16% 12,69
24/11/2025 67,82 0,22% 2,52% 12,57

Os valores são do Cepea.

 

Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras

Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.

  • O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
  • O café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial. 

Como é calculada a saca de açúcar cristal?

A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.

Qual o peso da saca de milho no Brasil?

A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.

Copiar textoCopiar o texto
01/12/2025 04:05h

A soja apresenta alta no Paraná e em Paranaguá; o trigo sofre reajustes

Baixar áudio

O valor da saca de 60 kg da soja abre esta segunda-feira (1º) em alta, tanto no interior do Paraná quanto no litoral do estado, em Paranaguá. 

Na primeira região, o grão teve valorização de 0,10% e é negociado a R$ 136,07; na segunda, o ajuste foi de 0,03%, com a mercadoria cotada a R$ 141,94.

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ

DATA VALOR R$* VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$*
28/11/2025 136,07 0,10% 1,86% 25,52
27/11/2025 135,93 0,14% 1,76% 25,39
26/11/2025 135,74 0,04% 1,62% 25,44
25/11/2025 135,69 0,82% 1,58% 25,24
24/11/2025 134,58 -0,58% 0,75% 24,95

 

INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ

DATA VALOR R$* VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$*
28/11/2025 141,94 0,03% 1,47% 26,62
27/11/2025 141,90 0,14% 1,44% 26,50
26/11/2025 141,70 0,44% 1,30% 26,55
25/11/2025 141,08 0,39% 0,86% 26,24
24/11/2025 140,53 -0,28% 0,46% 26,05

 

Trigo

O preço do trigo, por sua vez, registra desvalorização de 0,31% no Paraná e valorização de 0,19% no Rio Grande do Sul. No primeiro estado, a tonelada é vendida a R$ 1.194,15, enquanto no segundo é comercializada a R$ 1.031,18.

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ

DATA VALOR R$/T* VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$/T*
28/11/2025 1.194,15 -0,31% 0,05% 223,96
27/11/2025 1.197,89 -0,21% 0,36% 223,74
26/11/2025 1.200,39 0,07% 0,57% 224,96
25/11/2025 1.199,56 0,28% 0,50% 223,13
24/11/2025 1.196,20 0,17% 0,22% 221,77

PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL

DATA VALOR R$/T* VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$/T*
28/11/2025 1.031,18 0,19% -4,51% 193,39
27/11/2025 1.029,26 0,00% -4,68% 192,24
26/11/2025 1.029,26 -0,75% -4,68% 192,89
25/11/2025 1.037,08 -0,21% -3,96% 192,91
24/11/2025 1.039,30 -0,30% -3,75% 192,68

Os valores são do Cepea.

 

O que é uma saca de soja ou de trigo? Entenda a unidade de medida no mercado de grãos

A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.

Copiar textoCopiar o texto
01/12/2025 04:00h

O preço do suíno vivo apresenta estabilidade em MG, PR e SC; o frango congelado e resfriado e a carcaça suína especial se mantêm estáveis

Baixar áudio

O preço do boi gordo registra valorização de 0,09% nesta segunda-feira (1º) e a arroba é negociada a R$ 321,60, no estado de São Paulo.

INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ

DATA VALOR R$* VAR./DIA VAR./MÊS VALOR US$*
28/11/2025 321,60 0,09% 0,86% 60,32
27/11/2025 321,30 0,06% 0,77% 60,01
26/11/2025 321,10 -0,05% 0,71% 60,18
25/11/2025 321,25 -0,37% 0,75% 59,76
24/11/2025 322,45 0,00% 1,13% 59,75

 

Preço do frango congelado e resfriado

Nos atacados da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado, os preços do frango congelado apresentaram estabilidade, assim como os do frango resfriado. A primeira mercadoria é vendida a R$ 8,11, enquanto a segunda é comercializada a R$ 8,12.

 

PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP 

DATA VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS
28/11/2025 8,11 0,00% 1,25%
27/11/2025 8,11 0,00% 1,25%
26/11/2025 8,11 0,00% 1,25%
25/11/2025 8,11 0,00% 1,25%
24/11/2025 8,11 0,00% 1,25%

 

PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP

DATA VALOR R$ VAR./DIA VAR./MÊS
28/11/2025 8,12 0,00% 0,50%
27/11/2025 8,12 0,00% 0,50%
26/11/2025 8,12 0,00% 0,50%
25/11/2025 8,12 0,00% 0,50%
24/11/2025 8,12 0,00% 0,50%

 

Preço da carcaça suína especial e do suíno vivo

A carcaça suína especial também volta a apontar estabilidade no preço, sendo negociada a R$ 12,76 por quilo nos atacados da Grande São Paulo.

 

PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)

DATA MÉDIA VAR./DIA VAR./MÊS
28/11/2025 12,76 0,00% 2,99%
27/11/2025 12,76 0,00% 2,99%
26/11/2025 12,76 0,00% 2,99%
25/11/2025 12,76 -0,39% 2,99%
24/11/2025 12,81 -0,16% 3,39%

 

O preço do suíno vivo registra estabilidade em Minas Gerais, Paraná e Santa Catarinavalorização de 0,68% em São Paulo desvalorização de 0,12% em Santa Catarina. As mercadorias variam entre R$ 8,27 e R$8,84.

INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg) 

DATA ESTADO VALOR R$* VAR./DIA VAR./MÊS
28/11/2025 MG - posto 8,46 0,00% 2,79%
28/11/2025 PR - a retirar 8,41 0,00% 0,72%
28/11/2025 RS - a retirar 8,38 0,00% 1,21%
28/11/2025 SC - a retirar 8,27 -0,12% 0,24%
28/11/2025 SP - posto 8,84 0,68% 0,80%

 

Os valores são do Cepea.

 

O que é o boi gordo? Entenda o termo do mercado bovino

O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.

Diferenças entre frango congelado e frango resfriado

O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.

Copiar textoCopiar o texto
30/11/2025 18:40h

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17°C, em Curitiba; já a máxima pode chegar até 29°C, também em Curitiba

Baixar áudio

A previsão do tempo para o Sul do país, nesta segunda-feira (1°), indica céu com muitas nuvens e pancadas de chuva.

O dia é de muitas nuvens em todos os três estados sulistas, com predominância no norte do Paraná. A possibilidade de chuvas isoladas atingem o oeste paranaense, como em Reserva.

As pancadas de chuva com trovoadas isoladas afetam o restante da região, com a possibilidade de queda de granizo em todo leste, como nas três capitais, e o sul do Rio Grande do Sul, de Alegrete a Arroio Grande.

Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 17°C, em Curitiba. Já a máxima pode chegar até 29°C, também em Curitiba. A umidade relativa do ar varia entre 60% a 100%.

O que é granizo?

Precipitação originada de nuvens convectivas, sobretudo cumulonimbus, que atinge o solo em forma de esferas ou fragmentos irregulares de gelo. Quando o diâmetro das partículas é ≥ 5 mm, classificam-se como granizo; partículas menores são classificadas como granizo miúdo e/ou neve granulada (graupel). Em boletins METAR, utiliza-se ‘GR’ para granizo e ‘GS’ para granizo miúdo/neve granulada. Unidades isoladas são chamadas de ‘pedras de granizo’.

5 motivos para acompanhar as previsões do tempo

  • Agricultura: garantia de uma boa colheita;
  • Marinha: proteção de marinheiros, navios e passageiros;
  • Aeronáutica: segurança de pilotos, aeronaves e passageiros;
  • Pesca: condições favoráveis e seguras para a atividade;
  • Turismo: garantia de passeios e viagens tranquilas e agradáveis.

Importância das observações meteorológicas no INMET

As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Copiar textoCopiar o texto