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27/12/2025 04:30h

Bloqueio atmosférico mantém temperaturas até 5°C acima da média e eleva sensação de abafamento no centro-sul

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O calor intenso que marcou o Natal não dá trégua e deve continuar dominando grande parte do Brasil ao longo do fim de semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) elevou o nível de atenção para o patamar máximo, emitindo um alerta vermelho de "grande perigo" para uma onda de calor que abrange oito estados e deve persistir, pelo menos, até a próxima segunda-feira (29).

O aviso de calor extremo concentra-se especialmente no centro-sul do país, onde o ar quente segue estagnado. As áreas mais afetadas incluem:

  • Todo o estado de São Paulo (com máximas entre 34°C e 35°C na capital);
  • Rio de Janeiro, com previsão de termômetros atingindo escaldantes 39°C;
  • Paraná e norte de Santa Catarina;
  • Mato Grosso do Sul (leste), Goiás, Triângulo Mineiro e sul de Minas Gerais.

Nessas localidades, a persistência de temperaturas pelo menos 5°C acima da média histórica por mais de cinco dias configura tecnicamente a onda de calor, elevando drasticamente os riscos de hipertermia e desidratação.

A causa principal da manutenção desse cenário é um bloqueio atmosférico que dificulta a formação de nuvens de chuva e impede a chegada de frentes frias. Esse sistema mantém o ar abafado e o céu aberto, permitindo que a radiação solar aqueça a superfície de forma contínua desde as primeiras horas da manhã.

O padrão meteorológico deve começar a apresentar uma mudança gradual a partir da tarde de sábado. A combinação do calor acumulado com o avanço de umidade pelas bordas do sistema de alta pressão deve criar um cenário de forte instabilidade

Risco de temporais

Embora o calor não diminua de forma significativa, a previsão indica um aumento no risco de temporais isolados entre a tarde e a noite de sábado e domingo.

Especialistas reforçam a necessidade de hidratação constante e atenção aos sinais de cansaço e tontura, sintomas comuns do estresse térmico provocado pela falta de resfriamento noturno nas cidades.

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26/12/2025 04:40h

Saiba o que é, os sintomas e como quando vacinar

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Você conhece o Zé Gotinha? Esse simpático personagem ajudou o Brasil a eliminar a poliomielite, ou paralisia infantil, em 1994.

“Nos últimos anos, o Brasil foi classificado como de alto risco para o retorno da doença por causa da baixa cobertura vacinal”, alerta a infectologista Dra. Mirian Dal (CRM: 115.036/SP | RQE: 40.752).

A poliomielite é grave, pode causar paralisia permanente, afetar a fala e a deglutição. Não tem tratamento e as sequelas são irreversíveis. A vacina, que antes era a gotinha, agora é injetável: 3 doses aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 15 meses.

Adultos não imunizados também devem se vacinar, especialmente antes de viajar. Vamos manter o Brasil livre dessa doença. Vacine suas crianças!

Veja ao vídeo com a explicação do especialista:

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23/12/2025 19:59h

Oito estados enfrentam calor extremo, com temperaturas 5°C acima da média; falta de nuvens e madrugadas abafadas marcam o cenário meteorológico

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A primeira semana do verão brasileiro e as celebrações de natal serão marcadas por um calor extremo que coloca o país em alerta. Meteorologistas apontam que o Brasil pode registrar algumas das temperaturas mais altas do planeta neste período, com os termômetros superando facilmente os 35°C e podendo ultrapassar a marca dos 40°C em diversas localidades.

Um ponto de atenção destacado pelos especialistas é o aumento das temperaturas mínimas. As madrugadas e manhãs devem permanecer abafadas, o que reduz o alívio térmico noturno e aumenta o desconforto e o desgaste físico.

Áreas atingidas

A onda de calor impacta de forma severa pelo menos oito estados, com destaque para o Centro-Sul e partes do Nordeste.

  • Sudeste e Sul: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina sentem o maior impacto. Em São Paulo, a capital pode bater o recorde histórico de calor para o mês de dezembro, com previsões chegando a 35°C ou mais. No litoral do Paraná, a situação é ainda mais crítica, com estimativas de temperaturas de até 43°C na véspera de natal, tornando a região uma das mais quentes do mundo no dia 24.
  • Nordeste: No interior de estados como Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará, o calor segue intenso, com sensações térmicas que devem ultrapassar os 40°C.
  • Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul e o sul de Goiás também estão na rota da massa de ar quente, com temperaturas máximas pelo menos 5°C acima da média histórica.

O que explica esse cenário de calor escaldante é uma combinação de fatores meteorológicos complexos. Entre eles, é possível destacar o bloqueio atmosférico que se estabeleceu sobre o Centro-Sul — um sistema de alta pressão que funciona como uma barreira que impede o avanço de frentes frias. Isso faz com que a massa de ar quente fique estagnada sobre essas regiões por vários dias seguidos.

No Nordeste e Brasil Central, a atuação de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis (VCAN) contribui para a escassez de nuvens e chuva em seu centro. Com menos nebulosidade, a radiação solar incide diretamente sobre a superfície, elevando drasticamente as temperaturas.

Outro fator é a configuração das chuvas. Enquanto o centro-leste "ferve", a umidade fica restrita ao extremo-norte e ao Rio Grande do Sul, dificultando a formação de sistemas de chuva organizados que poderiam refrescar o restante do país.

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23/12/2025 04:25h

Resultado inédito supera marca de 2024 e é o melhor número da história do segmento no país

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Há cerca de 10 dias para o fim do ano, o Brasil já superou a marca de visitantes internacionais. Desde janeiro, foram 9 milhões de turistas que desembarcaram no território nacional, segundo a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).

São 2,3 milhões de viajantes a mais do que o recorde anterior, registrado no ano passado. Um deles foi o programador Steve Lebowski que, pela quarta vez, viaja ao Brasil.  Ele já esteve em São Paulo, no Maranhão e, pela segunda vez, o destino escolhido foi o Rio de Janeiro. “Essa cidade é linda. As pessoas, a história, a comida, tudo é lindo. Icônico, o Rio de Janeiro é icônico”, disse o turista polonês.

O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, exaltou o resultado, antecipando a meta prevista no Plano Nacional de Turismo para 2027. “A gente consegue crescer 40% no ano de 2025 em relação ao ano passado. Quando a gente fala de turismo, não é sobre quem viaja, é sobre quem recebe. Turismo é geração de emprego, de renda, com sustentabilidade”, celebrou o executivo.

Para Freixo, contribuiu bastante para o desempenho a aplicação de inteligência de dados. A estratégia permitiu o investimento e promoção do país de forma assertiva para os diferentes públicos nas diferentes épocas. Com isso, os viajantes movimentaram US$7,2 bilhões na economia local até novembro, de acordo com o Banco Central. A estimativa da Embratur é que o montante ultrapasse US$8 bilhões ainda em 2025.

Os hermanos argentinos foram os que mais visitaram o Brasil, com 3,1 milhões de visitantes. O segundo lugar em emissores ficou com o Chile, com 721.497 entradas, seguido dos Estados Unidos, com 677.888 chegadas.

Já São Paulo foi o estado brasileiro que mais recebeu turistas internacionais em 2025, com quase 2,5 milhões. O Rio de Janeiro aparece na sequência, com aproximadamente 2 milhões de turistas estrangeiros, e o Rio Grande do Sul fecha o pódio, com 1.431.795 chegadas do exterior.

Turismo 2026

As perspectivas para o turismo em 2026 são ainda melhores. Só de feriados nacionais serão 10 no ano que vem, o que deve impulsionar o segmento, principalmente para viajantes domésticos.

Fabio Bentes, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), prevê um efeito dominó positivo em outros segmentos econômicos. “Isso tende a favorecer um pouco o volume de receita do setor. Ajuda a movimentar o setor de transporte, hospedagem, alimentação e, com isso, o turismo como um todo, e até o comércio, acaba se beneficiando da nossa maior tendência de circulação de consumidores pelo Brasil”, aponta o especialista.

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22/12/2025 04:55h

Contratações até setembro no Banco da Amazônia somaram R$ 2,2 bilhões na Agricultura Empresarial; do total, FNO respondeu por R$ 1,7 bilhão, com forte presença de empreendimentos de pequeno porte e agricultura familiar

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Até setembro de 2025, as operações destinadas a empreendimentos de pequeno porte responderam por 59,6% do volume contratado no Plano Safra 2025/2026 na Região Amazônica, viabilizado pelo Banco da Amazônia. No período, as contratações alcançaram R$ 2,2 bilhões na agricultura empresarial, representando um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2024. Do total, o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) concentrou R$ 1,7 bilhão.

Pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), foram liberados R$ 496,1 milhões em 13,9 mil operações. De acordo com a instituição, o cenário mostra que houve ampliação do acesso ao crédito para pequenos produtores e agricultores familiares.

Os dados compõem o Relatório da Administração 9M2025, que apresenta os resultados dos nove primeiros meses de 2025. 

Desenvolvimento regional

Conforme a publicação, entre julho e setembro de 2025 o banco avançou na execução Plano Safra 2025/2026 – que se consolidou como o maior de toda a nossa história da instituição financeira. O volume de aportes, segundo o relatório, afirma o papel do Banco da Amazônia como agente financeiro de desenvolvimento na Região Amazônica.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, afirma que a expectativa é de manutenção de incentivos positivos para o setor, com crescimento contínuo dos investimentos destinados aos agricultores ao longo dos anos. Segundo ele, os produtores rurais de pequeno porte estão entre as principais prioridades da instituição.

“Ou seja, a gente vem num crescimento forte de alocação de recursos e isso vai continuar. Isso é um mantra aqui para gente, que os pequenos portes são prioridades do banco”, diz Lessa. 

O Plano Safra 2025/2026 foi lançado em julho com R$ 1,8 bilhão destinado exclusivamente à agricultura familiar. O montante representa um aumento de 38% em relação à safra anterior e buscou reforçar o compromisso da instituição com o financiamento de práticas sustentáveis na Região Norte. 

Panorama econômico

O relatório pontua que apesar de um cenário macroeconômico marcado por crescimento moderado, juros elevados – com a Taxa Selic permanecendo em 15,0% ao ano – e incertezas no ambiente internacional, o Banco mantém sua atuação firme como agente estratégico de desenvolvimento.

Segundo a instituição, sua atuação vem reforçando o compromisso com práticas voltadas ao desenvolvimento regional sustentável.

Além disso, mesmo diante das restrições impostas pelo contexto nacional e global – com tarifas comerciais elevadas – a instituição segue “fortalecendo o crédito, modernizando nossos canais e promovendo soluções que aliam crescimento econômico à sustentabilidade da Amazônia”, diz um trecho do relatório.

Para saber mais sobre as linhas de crédito do Banco da Amazônia acesse: www.bancoamazonia.com.br. 
 

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19/12/2025 04:30h

Propostas em discussão há mais de 20 anos flexibilizam o Código de Trânsito Brasileiro para permitir a circulação segura e eficiente de tratores e similares

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Após mais de 20 anos de discussões, a Câmara dos Deputados fica mais perto de modernizar as regras para circulação de máquinas agrícolas no país. Foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), na quarta-feira (17), o substitutivo ao PL 724/2003.

A proposta flexibiliza as exigências do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para que tratores e similares possam trafegar por vias públicas. A autora do novo texto, a deputada Marussa Boldrin (MDB-GO) e vice-presidente da Região Centro-Oeste da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), acolheu integralmente diferentes projetos no pacote para atender à demanda crescente por circulação segura, técnica e eficiente das máquinas agrícolas em vias públicas.

Ao todo, são 5 as novidades: 

  • Autorização Especial de Trânsito (AET) para circulação de tratores e máquinas agrícolas, com validade de seis meses, para viagens de até 10 km;
  • Inclusão de colhedeira no rol de veículos de tração e definição de requisitos para a condução dessas máquinas;
  • Permissão do trânsito diurno de tratores e máquinas agrícolas em rodovias, sem necessidade de AET, quando acompanhados de batedores, com limites de trajeto;
  • Permissão da circulação de tratores e máquinas agrícolas mediante AET, nas mesmas condições aplicadas a veículos de carga;
  • Libera a circulação de máquinas pesadas por até 5 km, desde que acompanhadas por dois batedores equipados com sinalização adequada.

Com a aprovação, as medidas agora estão prontas para serem votadas no Plenário da Câmara. No entanto, ainda não há data marcada.

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16/12/2025 11:00h

Organização recomenda reforço da vacinação, vigilância epidemiológica e preparação dos sistemas de saúde

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A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) alertou os países das Américas para a possibilidade de uma temporada de gripe mais intensa ou antecipada em 2026. De acordo com a entidade, a maior circulação de vírus respiratórios pode aumentar o número de casos graves, internações e pressionar os sistemas de saúde, especialmente durante os períodos de pico.

Segundo a OPAS, a experiência recente com a retomada da circulação de vírus respiratórios após a pandemia de covid-19 indica a necessidade de planejamento antecipado. A organização destaca que os países devem fortalecer a vigilância epidemiológica e laboratorial, garantindo a identificação precoce dos vírus em circulação e o monitoramento de possíveis mudanças no padrão da doença.

Entre as principais recomendações está o reforço das campanhas de vacinação contra a influenza, sobretudo para os grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças pequenas, gestantes, profissionais de saúde e pessoas com doenças crônicas. A OPAS ressalta que a vacinação continua sendo a forma mais eficaz de prevenir casos graves, complicações e óbitos associados à gripe.

A entidade também orienta que os sistemas de saúde estejam preparados para um possível aumento da demanda por atendimentos, com planejamento de estoques de insumos, organização da rede assistencial e capacitação das equipes de saúde. Medidas simples de prevenção, como higiene das mãos, uso de máscaras em ambientes de risco e isolamento de pessoas com sintomas, também são reforçadas.

Para a OPAS, a adoção dessas ações de forma coordenada pode reduzir impactos sobre a população e evitar a sobrecarga dos serviços de saúde durante a próxima temporada de gripe.

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12/12/2025 22:10h

Confederação Nacional da Indústria (CNI) projetava alta de mais de 2% para o setor; expectativa foi reduzida para 1,8%

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Em 2025, a Indústria foi penalizada pelas taxas de juros elevadas, aponta o relatório Economia Brasileira 2025-2026, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na quarta-feira (10). O relatório reduziu a projeção de crescimento da indústria de 2,1% para 1,8%.

Para o presidente da CNI, Ricardo Alban, a indústria é ainda mais penalizada pela taxa de juros. Alban explica que o setor tem cadeias produtivas extensas e que os juros acabam encarecendo as várias etapas do processo produtivo. Segundo o dirigente, a queda nas projeções reúne um conjunto de explicações, mas apenas a alta taxa de juros pode ser resolvida no curto prazo. “É uma combinação de fatores, mas a taxa de juros é algo que pode ser administrado de forma mais efetiva, com mais entregas imediatas, do que toda uma parte de infraestrutura, de reformas estruturais que precisamos fazer”, declarou.

Um dos destaques da revisão é a indústria de transformação. No final do ano passado, a CNI estimava crescimento de 2% para o setor; o percentual foi caindo ao longo do ano e, desde o 3º trimestre, passou para uma alta de 0,7%.

A publicação da CNI aponta que a indústria de transformação tem sido afetada, neste ano, por uma série de fatores, sobretudo o patamar elevado dos juros e a forte entrada de importados, especialmente de bens de consumo, que capturam parte relevante da demanda por bens industriais.

O diretor de Economia da CNI, Mario Sergio Telles, destacou que o tarifaço imposto pelo governo norte-americano aos produtos brasileiros também afetou o cenário. “Isso afetou muito as vendas da indústria para o mercado americano, que é o principal mercado da indústria de transformação brasileira. Mas, em parte, essa perda foi compensada pelo crescimento em outros mercados. E aí destacaria principalmente o mercado argentino, onde a economia reagiu. Também a taxa de câmbio lá se apreciou, o que beneficiou as nossas exportações para lá”, analisou Telles.

A previsão para o crescimento da construção também foi revisada para baixo: a alta do PIB do setor deveria ser de 1,8%, mas encerra 2025 em 1,5%. Na avaliação da confederação, o percentual reflete os juros altos e o menor desempenho nas vendas de materiais de construção, especialmente no 2° semestre.

Já o setor de serviços se manteve estável. Em contrapartida, a expectativa para a indústria extrativa foi revisada para cima — de 4% para 8%, impulsionada principalmente pela extração de petróleo e minério de ferro.

Para 2025, a CNI projeta crescimento de 2,5% do PIB, ligeiramente acima dos 2,4% estimados no fim do ano passado. Diferentemente de 2024, quando a expansão foi puxada pela indústria e pelos serviços, o crescimento deste ano será liderado pelo agronegócio. O setor registrou alta ao longo de todo o ano, especialmente nas safras e no abate animal. A CNI prevê alta de 9,6% na agropecuária este ano. Em 2024, a previsão era de crescimento de 4,2%.

Importações crescem, mas em ritmo menor

Até novembro, as importações brasileiras somaram US$260 bilhões, valor 7,2% superior ao registrado no mesmo período de 2024. O volume importado cresceu 6,5% no acumulado do ano até o momento, enquanto os preços caíram 1,5%. Entre os fatores que explicam a alta das importações estão a redução dos preços internacionais, os desvios de comércio gerados pelo choque tarifário dos Estados Unidos, a valorização do real e o aumento da renda disponível das famílias.

Destaca-se a importação de bens de capital, impulsionada pela compra de plataformas de exploração. Essas compras somaram US$5,2 bilhões, equivalentes a 12,7% do valor das importações de bens de capital de janeiro a novembro. 

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09/12/2025 15:00h

Ferramenta bloqueia acesso a sites autorizados e publicidade; SUS passa a oferecer linha de cuidado e teleatendimentos especializados a partir de 2026

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Os ministérios da Saúde e da Fazenda firmaram um acordo para criar o Observatório Saúde Brasil de Apostas Eletrônicas, iniciativa que permitirá o compartilhamento de dados e ações coordenadas para prevenir e tratar problemas relacionados a jogos de apostas. A partir de 10 de dezembro, estará disponível uma plataforma nacional de autoexclusão, que permitirá ao cidadão bloquear seu acesso a todos os sites de apostas autorizados, impedir novos cadastros com seu CPF e evitar o recebimento de publicidade do setor.

Além do observatório e da ferramenta de bloqueio, o governo lançou a Linha de Cuidado para Pessoas com Problemas Relacionados a Jogos de Apostas, que reúne orientações clínicas e prevê atendimento presencial e online no SUS.

A partir de fevereiro de 2026, serão ofertados teleatendimentos especializados em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, integrando uma rede que já conta com Unidades Básicas de Saúde, CAPS, UPAs e hospitais gerais. A medida e as ações fazem parte de um plano mais amplo de expansão da assistência em saúde mental, acompanhado por investimentos crescentes e capacitação de profissionais em todo o país.

Mais sobre a iniciativa

  • A plataforma de autoexclusão funcionará via login Gov.br e permitirá bloqueio total do acesso a sites de apostas autorizados;
  • O sistema também impede novos cadastros e o envio de publicidade para o CPF bloqueado;
  • Pessoas que não apostam podem aderir voluntariamente, como forma de prevenção;
  • O SUS integrará o serviço a atendimentos presenciais e ao Meu SUS Digital, facilitando o acesso a orientação e cuidado;
  • A Linha de Cuidado inclui teleatendimentos focados em jogos e apostas, que iniciarão com 450 consultas mensais.

Mais informações no site do Ministério da Saúde

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09/12/2025 12:45h

A linha de crédito é ofertada pelo Programa Conquista+ da CAIXA

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Para quem quiser melhorar o trabalho na pesca, na roça ou no artesanato, com o microcrédito do Pronaf B, pelo Programa Conquista+ da CAIXA, dá para investir nos negócios com juros de só meio por cento ao ano.

Com o programa Conquista+, é possível comprar equipamentos, corrigir o solo, investir na criação ou melhorar a embarcação. É dinheiro que chega na hora certa para quem trabalha com as próprias mãos, como é o caso da pescadora Silvete Dias da Silva, de Mazagão, no Amapá. 

“Com o microcrédito da CAIXA, comprei um motor e panagens novas. Hoje pego quase o dobro de peixe!”

O microcrédito do Pronaf B é oportunidade de crescer e produzir mais, com segurança e condições especiais. 

E pra saber mais, acesse: caixa.gov.br.
 

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