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15/09/2025 04:00h

Clima seco mantém alerta aceso e risco de novos focos em várias regiões do país

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O ano de 2025 segue entre os mais críticos para queimadas no Brasil. Entre janeiro e agosto, quase 187 mil quilômetros quadrados foram atingidos pelo fogo, com destaque para o Cerrado, que sozinho concentrou cerca de 64% dessa área. O bioma aparece novamente como o mais afetado do país.

Os dados são do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Apenas quatro anos desde 2003 tiveram áreas queimadas superiores às registradas em 2025: 2010, 2024, 2007 e 2005.

Estados e cidades mais afetados

Até agora, em 2025, o Brasil registrou 74,1 mil focos de queimadas, concentrados principalmente nas regiões Norte (26 mil) e Nordeste (25 mil), que somam mais de 70% do total.

O Centro-Oeste contabiliza 11,9 mil focos, impulsionado pelo Mato Grosso. Sudeste e Sul registram 6,5 mil e 3,6 mil focos, respectivamente.

Campeãs de queimadas segundo o INPE

                                                                                                                                         

Focos por estado —Período anual: 2025
Estado Focos (2025)
MA 8402
MT 8119
TO 6782
BA 5089
PA 4610
MG 4498
PI 4301
AM 2742
GO 2484
SP 1391
RS 1352
RO 1197
MS 1179
PR 1152
SC 1120
AC 1026
RR 965
CE 864
PE 505
RJ 360
ES 284
PB 255
RN 188
DF 165
SE 136
AL 123
AP 31


Estados com mais focos em 2025:

  • Maranhão: 8.402
  • Mato Grosso: 8.119
  • Tocantins: 6.782
  • Bahia: 5.089
  • Pará: 4.610

Cidades com mais focos de queimadas:

  • Colniza (MT) – 851
  • Mirador (MA) – 772
  • Lagoa da Confusão (TO) – 578
  • Apuí (AM) – 495
  • Porto Velho (RO) – 458
  • Barra do Corda (MA) – 451
  • Alto Parnaíba (MA) – 442
  • Uruçuí (PI) – 442
  • Formoso do Araguaia (TO) – 436
  • Nova Maringá (MT) – 420

Fonte: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

Incêndios em andamento

O risco de novas queimadas segue alto em setembro, com o clima seco predominando em grande parte do país. Estados entre Paraná e Tocantins estão sob alerta de baixa umidade, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e essas condições extremas vêm se repetindo desde meados de agosto. As regiões do Cerrado e da Caatinga permanecem como as mais vulneráveis, reforçando a necessidade de atenção e prevenção.

No Distrito Federal, um incêndio florestal atingiu a Floresta Nacional de Brasília (Flona) na tarde da última terça-feira (9). Cerca de 220 hectares foram queimados, quase 6% da unidade de conservação.

Em São Paulo, a Defesa Civil monitora, nesta sexta-feira (12), incêndios em diversas regiões, incluindo vegetação natural e áreas de preservação permanente, além de canaviais. Entre os municípios afetados estão Cajamar, Cruzeiro, Caçapava, Bofete, Piracicaba, Cajuru, Alto Alegre, Adamantina/Flórida Paulista e Socorro. O combate envolve Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, brigadistas locais e apoio de asas rotativas. 

Dicas do Corpo de Bombeiros Militar do DF para evitar queimadas

  • Não queime lixo, folhas secas ou restos de poda.
  • Evite o uso do fogo para limpeza de terrenos.
  • Não descarte bitucas de cigarro acesas em áreas com vegetação seca ou às margens de estradas.
  • Se estiver acampando, faça fogueiras apenas em locais permitidos e apague totalmente antes de sair.
  • Em propriedades rurais, mantenha aceiros (faixas sem vegetação) ao redor de plantações, pastos e construções.
  • Evite o acúmulo de vegetação seca próximo a casas, postes, cercas e estradas.
  • Converse com familiares, vizinhos e funcionários sobre os riscos e formas de prevenção.

Fonte: CBMDF

Em caso de incêndio, acione imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. Não tente apagar o fogo sem equipamento adequado ou treinamento.


 

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13/09/2025 04:30h

Em cinco anos, iniciativa contribuiu com a capacitação de 680 mil pessoas em áreas ligadas à indústria

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A educação a distância veio para ficar. Com o avanço da tecnologia e a rotina cada vez mais corrida, o ensino virtual se tornou alternativa de qualificação profissional para muitos brasileiros. Em localidades distantes dos grandes centros, é a modalidade que garante acesso à educação.

Uma opção para quem vive uma dessas situações é o SENAI Play, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). A plataforma oferece mais de 1,5 mil cursos gratuitos em áreas estratégicas para o desenvolvimento da indústria brasileira, como tecnologia da informação, negócios e gestão, logística, alimentos e bebidas, educação financeira, meio ambiente e sustentabilidade, entre outros temas. 

Desde o lançamento, em 2020, cerca de 680 mil pessoas participaram de, pelo menos, um dos cursos rápidos disponíveis na plataforma. É necessário apenas ter acesso à internet e realizar um cadastro gratuito no site ou no aplicativo do SENAI Play. Não há exigência de escolaridade mínima ou idade. Apenas alguns cursos contam com pré-requisitos técnicos.

SENAI Play: embaixadores 

A plataforma SENAI Play disponibiliza conteúdos em vídeo, podcast e pelo WhatsApp. Conta ainda com os embaixadores, professores do SENAI que assumem o papel de comunicadores. Eles gravam vídeos em laboratórios reais, explicam processos industriais complexos e oferecem dicas sobre temas como mercado de trabalho. Os assuntos escolhidos respondem a demandas reais de sala de aula.

Um exemplo é o instrutor de Metalmecânica Roberto Mós, que atua como embaixador do SENAI Play. “Para mim, é um orgulho enorme, porque não se trata só de ensinar, mas de representar uma rede que também me transformou. Primeiro fui aluno e agora tenho a chance de inspirar novos alunos, mostrando que educação profissional abre caminhos que mudam a vida de qualquer pessoa”, relata.

EaD: Mais que uma tendência

Para a professora Letícia Lopes Leite, do Departamento de Ciências da Computação da Universidade de Brasília (UnB), a educação a distância responde às atuais demandas da sociedade. “Em um momento em que temos uso expressivo de tecnologia, pessoas trabalhando em diferentes horários, diferentes localidades, com diferentes necessidades e disponibilidades, a educação a distância se torna a modalidade mais adequada, porque dá condições para os estudantes terem acesso ao ensino em locais e tempos diversos, diferente de cursos de instituições que atuam 100% presenciais”, ressalta.

A professora destaca ainda a importância de buscar instituições reconhecidas: “A oferta de cursos EaD [Educação a distância] gratuitos é muito importante, sobretudo quando são feitas por instituições reconhecidas. Então, Sistema S, universidades que oferecem muitos cursos a distância, principalmente de formação continuada, e em temas muito relevantes e atuais.”

Um dos desafios da modalidade é manter o aluno atento ao conteúdo. Promover a interação e alternar as linguagens podem ajudar a garantir a atenção e o aprendizado. É o que sugere o especialista em Design Pedagógico para EaD e empreendedor social, Gianmarco Bisaglia. “Fazer um EaD e ter o aluno como passivo não funciona. Ele tem que ser colocado do ponto de vista de aprendiz. Então, é importante que esses conteúdos se valham de técnicas diferentes.” 

A relevância do ensino a distância se reflete nos números: quase metade das matrículas de nível superior são na modalidade virtual, que cresceu mais de 230% entre 2018 e 2023, de acordo com o Ministério da Educação (MEC).
 

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11/09/2025 04:10h

Dados divulgados pelo IBGE mostram que a inflação recuou em agosto. Regionalmente, Vitória registrou a maior alta, enquanto Goiânia e Porto Alegre tiveram as maiores quedas no mês

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, registrou queda de 0,11% em agosto, a primeira deflação do ano. O resultado foi influenciado principalmente pelos grupos Habitação (-0,90%), Alimentação e bebidas (-0,46%) e Transportes (-0,27%), que juntos retiraram 0,37 ponto percentual do índice geral.

Na energia elétrica, o recuo foi de 4,21% em função do bônus de Itaipu, creditado nas faturas de agosto. No grupo alimentação, os destaques foram as quedas do tomate, batata-inglesa, cebola, arroz e café Já nos transportes, os preços de gasolina, etanol e passagens aéreas tiveram retração.

O conselheiro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF), Guidi Nunes, avalia que o alívio em agosto foi condicionado a fatores específicos. “Assim, o fator principal que pesou nessa influência foi o fator habitação, particularmente energia, que é o bônus de Itaipu. Na parte de energia, teve um desconto de 4,2%, que é só para agosto. Não vai ter, em setembro, esse desconto, então ela volta à normalidade”, aponta.

Com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,15% no ano e 5,13% em 12 meses.

Para o conselheiro, trata-se de um quadro positivo: “Esse cenário todo, inflacionário brasileiro é um cenário benigno. O Banco Central ainda tem uma taxa de juros alta, perseguindo a meta de inflação de 3%, sendo que o teto é 4,5%, e a inflação tem ficado, nos últimos seis anos, na faixa de 5%.”

IPCA: diferenças regionais  

O comportamento do IPCA em agosto variou entre as capitais (ver tabela abaixo). Vitória (ES) foi a que apresentou a maior alta, de 0,23%, puxada por energia elétrica e taxa de água e esgoto. Já Porto Alegre (RS) e Goiânia (GO) tiveram as maiores quedas, ambas de -0,40%, influenciadas pela retração nos preços da energia e da gasolina.

O gerente do IPCA, Fernando Gonçalves, reforçou essas variações. “Em termos de regionais, a maior variação do IPCA foi em Vitória, com alta de 0,23%, e a menor em Goiânia e Porto Alegre, com queda de 0,40%. 

Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação Acumulada (%)
Julho Agosto Ano 12 meses
Vitória 1,86 0,10 0,23 3,56 5,30
Brasília 4,06 0,01 0,11 3,37 4,93
São Paulo 32,28 0,46 0,10 3,57 5,61
Fortaleza 3,23 0,11 -0,07 3,09 5,01
Curitiba 8,09 0,33 -0,07 3,33 5,46
Rio Branco 0,51 -0,15 -0,08 1,95 4,78
Salvador 5,99 0,02 -0,08 2,94 4,94
Belém 3,94 -0,04 -0,15 3,19 5,33
Recife 3,92 0,32 -0,24 3,09 4,58
Aracaju 1,03 0,28 -0,26 3,48 4,60
Belo Horizonte 9,69 0,22 -0,26 3,34 5,25
São Luís 1,62 -0,02 -0,27 2,60 4,88
Campo Grande 1,57 -0,19 -0,28 2,26 4,68
Rio de Janeiro 9,43 0,24 -0,34 2,35 4,63
Goiânia 4,17 -0,14 -0,40 1,68 4,85
Porto Alegre 8,61 0,41 -0,40 3,18 4,29
Brasil 100,00 0,26 -0,11 3,15 5,13

Fonte: IBGE

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.

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10/09/2025 04:25h

Mesmo com números menores que nos picos da pandemia, o coronavírus segue circulando no Brasil; especialistas reforçam a importância da vacinação e da prevenção diante da queda da imunidade e surgimento de novas variantes

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O Brasil já soma, em 2025, mais de 244 mil casos novos de Covid-19 e 2 mil óbitos em decorrência da doença. Os dados são do painel do Ministério da Saúde, com informações repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde.  

Apenas na semana entre 24 a 30 de agosto (Semana epidemiológica 35), foram notificados mais de 8 mil novos casos e 18 mortes em decorrência da Covid-19. O número de notificações representa um aumento de 70,9% em comparação ao período anterior (SE 34), quando foram registrados 4,7 mil novos casos. 

O comportamento da pandemia permanece desigual entre as regiões (ver tabela abaixo). O Sudeste registrou 4,3 mil novos casos e 13 mortes na SE 35. No Centro-Oeste, foram 1,5 mil novos casos e duas mortes no mesmo período 

Já o Sul notificou 618 casos e dois óbitos. No Nordeste, os números foram mais baixos, com 411 casos e um óbito. No Norte, a semana trouxe 1,1 mil novos casos, sem registro de mortes.

Região População Casos novos notificados Casos acumulados Incidência Covid-19 Óbitos novos Óbitos acumulados Taxa de mortalidade (100 mil hab.)
Sudeste 88.371.433 4.338 15.738.754 116,67 13 346.149 1,55
Centro-Oeste 16.297.074 1.523 4.617.538 257,70 2 67.347 0,49
Sul 29.975.984 618 8.311.862 70,13 2 113.590 0,59
Nordeste 57.071.654 411 7.635.671 86,18 1 137.296 0,50
Norte 18.430.980 1.180 3.014.402 159,40 0 52.244 0,62

Fonte: Ministério da Saúde

Infogripe

A última edição do boletim InfoGripe da Fiocruz, também referente ao período de 24 a 30 de agosto, aponta um aumento nas notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave por Covid-19 no centro-sul brasileiro e na região Nordeste.

A alta foi registrada no Distrito Federal e nos estados do Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais,Piauí e Paraíba.

Apesar do aumento de notificações nestas localidades, o levantamento revela que o número de novos casos de SRAG por Covid-19 ainda segue em níveis relativamente baixos nesses estados.

Vacinação

Especialistas chamam atenção para a queda da imunidade ao longo do tempo e a circulação de novas variantes. Segundo o infectologista Julival Ribeiro, a vacinação continua sendo fundamental para evitar hospitalizações e mortes:

“Vale lembrar que as pessoas devem tomar a vacinação para a Covid-19, sobretudo as pessoas com maior risco, como idosos, imunossuprimidos, pessoas com doenças crônicas, porque essas pessoas têm uma maior probabilidade de desenvolver infecção  grave pelo vírus da Covid-19”, afirmou. 

Ribeiro alerta que além da vacina, os sintomas da COVID-19 confundem-se com gripe e resfriados, especialmente no grupo de risco. Nesses casos, a recomendação é procurar uma unidade de saúde para realizar exame laboratorial.

“Vale salientar que, sobretudo no grupo de risco, as pessoas com síndrome gripal devem procurar  uma unidade de saúde para ver se está com a COVID-19, com resfriado ou mesmo com gripe, pois são sinais semelhantes e só através de um exame laboratorial a gente vai dizer qual realmente é o diagnóstico."

Medidas básicas, como higienizar as mãos, usar máscara em caso de sintomas e evitar aglomerações em locais fechados, continuam indicadas para reduzir o risco de novas transmissões.

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Encontro em Rio Verde (GO) terá programação gratuita sobre produtividade, redução de custos, descarbonização e digitalização industrial

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A cidade de Rio Verde (GO) receberá, no dia 16 de setembro, a Jornada Nacional de Inovação da Indústria. A iniciativa é promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

O encontro será realizado na sede do SESI/SENAI de Rio Verde (Rua Guanabara, 217 – Setor Pausanes) e reunirá empresários, startups, pesquisadores e lideranças do setor para debater tendências, apresentar soluções práticas e coletivas para a transição ecológica e digital da indústria, além de fomentar parcerias estratégicas que impulsionem a competitividade industrial.

De acordo com o presidente do Conselho Temático de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Fieg, Luciano Lacerda, a etapa de Rio Verde deve priorizar resultados concretos. “Esse evento reunirá quem decide e quem faz, olhando para problemas reais de negócio: produtividade, redução de custos, descarbonização e lançamento de novos produtos. E teremos painéis curtos, cases de quem já entregou o resultado, networking que vira parceria e workshops práticos focados em gestão e fomento da inovação. Isso é um ponto muito importante. É sair com encaminhamento concreto e não só com cartão de visita”, afirma.

Os setores com maior destaque no encontro serão agronegócio, alimentos, bioenergia, logística, construção e materiais, tecnologia, saúde e biotecnologia. Entre os temas debatidos estarão indústria 4.0, eficiência energética, descarbonização, economia circular, qualificação profissional, além de caminhos de financiamento para tirar projetos do papel.

Para Lacerda, a Jornada é uma oportunidade para conectar demandas reais a soluções concretas. “Minha sugestão: venha com desafio claro – ‘quero reduzir o consumo de energia’, ‘preciso digitalizar a operação’, ‘vou lançar um produto com menor pegada de carbono’. Com o objetivo definido, a chance de sair com parceiro, projeto e próximo passo é muito maior. É uma oportunidade de conectar demanda real a solução concreta e acelerar a transição ecológica e digital da nossa indústria. Acredito nisso e vou estar lá para construir conjunto com vocês. Vamos fazer a inovação acontecer”, orienta.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria: etapa de Rio Verde (GO)

A programação prevê painéis sobre os desafios da transição ecológica e da transformação digital em Goiás, além de dois workshops (acesso ao fomento à inovação no Brasil; e gestão da inovação).

As inscrições são gratuitas e com vagas limitadas. No ato da inscrição, o participante pode escolher entre três modalidades: acompanhar toda a programação (manhã e tarde), participar apenas do turno da manhã, com palestras e painéis de discussão, ou se inscrever exclusivamente nos workshops da tarde, escolhendo uma das duas temáticas disponíveis. Inscreva-se aqui.

A edição de Rio Verde (GO) tem apoio do Sindicato da Indústria Metalúrgica, Mecânica e Material Elétrico do Sudoeste Goiano (Simesgo), Sebrae Startups e do Pacto Goiás pela Inovação.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria: agenda de setembro

A Jornada Nacional de Inovação está percorrendo o Brasil em busca das melhores práticas em soluções tecnológicas e sustentáveis, que serão apresentadas no Congresso Nacional de Inovação, em março de 2026, em São Paulo.

Além de Rio Verde (GO), em setembro, a caravana passará por outros municípios das regiões Centro-Oeste e Nordeste. Confira a agenda:

  • Anápolis (GO):18 de setembro;
  • Feira de Santana (BA): 22 de setembro;
  • Maceió (AL): 23 de setembro;
  • Vitória da Conquista (BA): 24 de setembro.

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05/09/2025 20:30h

Anúncio foi feito durante a 54ª Expofeira do Amapá, onde foram contratadas 75 operações de Microcrédito Produtivo Orientado, totalizando R$ 5,2 milhões, além de 176 operações do Pronaf

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O Banco da Amazônia anunciou, nesta sexta-feira (5), a destinação de R$ 850 milhões ao Plano Safra do estado. O anúncio foi feito durante a 54ª Expofeira do Amapá, evento que ocorre em Macapá. 

A novidade foi compartilhada durante o Mutirão de Microcrédito, realizado pela instituição dentro da feira.

Durante a ação, foram contratadas 75 operações de Microcrédito Produtivo Orientado. Os contratos totalizaram R$ 5,2 milhões, além de 176 operações do Pronaf, no valor de R$ 9,8 milhões. 

EXPOFEIRA AMAPÁ 2025: Banco da Amazônia apresenta linhas de crédito voltadas para agricultura familiar e empresários

Banco da Amazônia apresenta o Pecuária Verde na Agropec 2025, no Pará

Ao todo, 251 operações foram formalizadas – o que representa cerca de R$ 15 milhões em créditos para o desenvolvimento do estado.

O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Lessa, destacou o papel dessas iniciativas para o desenvolvimento regional. “O estado do Amapá é um estado com muitas oportunidades que vem se desenvolvendo cada vez mais. Tem um produto interno elevado e grandes oportunidades negociais, tanto no campo do agronegócio quanto no campo empresarial. E o Banco da Amazônia está presente para poder desenvolver a região, gerar emprego, gerar renda através de todas as nossas soluções de crédito”, ressaltou Lessa.

O Mutirão de Microcrédito contou com a presença do Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; da diretora comercial do Banco da Amazônia, Joana Lima; do superintendente regional, André Vargas; e do gerente executivo da instituição, Misael Moreno; entre outras autoridades.

Plano Safra 25/26

Em julho, o Banco da Amazônia lançou o Plano Safra 2025/2026, com R$ 1,8 bilhão destinado exclusivamente à agricultura familiar. O montante equivale um avanço de 38% em comparação com a safra anterior e reforça o compromisso da instituição com o financiamento de práticas sustentáveis na região Norte.

Para a agricultura familiar, a taxa de custeio começa em 0,5% a.a. e a taxa de investimento também é de 0,5% a.a.
 

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Automação, reaproveitamento de resíduos e economia circular foram destaques em encontro Jornada Nacional de Inovação da Indústria em Sinop

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A cidade de Sinop (MT) recebeu, na terça-feira (2), encontro da Jornada Nacional de Inovação da Indústria, iniciativa promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o apoio da Federação das Indústrias de Mato Grosso (FIEMT).

O encontro reuniu empreendedores, gestores e representantes do ecossistema de inovação em um dia de palestras, painéis e workshops voltados a temas estratégicos para a indústria local.

A programação contou com debates sobre transformação digital, logística industrial, transição ecológica, acesso a fomento para inovação e gestão empresarial. O objetivo foi aproximar empresas, especialmente micro e pequenas, a ferramentas e estratégias que fortaleçam a competitividade frente às novas demandas do mercado.

Mais do que falar de futuro, o evento mostrou que o Mato Grosso já vive essa transformação. Exemplos chamaram a atenção. A empresa local Thonet Interiores, por exemplo, está mudando a forma de produzir móveis planejados. Ao automatizar sua fábrica, a empresa reduziu a dependência da marcenaria tradicional, com reaproveitamento de resíduos.

Outro caso de destaque foi o da Giacomelli & Filhos, que construiu um ciclo sustentável “dos sonhos”, na avaliação do especialista em Políticas e Indústria da CNI, Rafael Grilli. A empresa planta soja e milho, transforma a produção em bioenergia e ainda utiliza os resíduos para alimentar o gado. “É um ciclo que se fecha de forma brilhante”, comentou.

As surpresas não pararam por aí. Os participantes também conheceram tecnologias capazes de mudar realidades, como a impressão 3D de casas, erguidas do zero em menos de dois dias.

“O evento mostrou um estado que está realmente abraçando a transformação tecnológica e sustentável de forma impressionante”, avaliou Grilli. “O que fica claro é que Mato Grosso está se consolidando como uma referência nacional em inovação, unindo duas grandes fortalezas, a indústria e o agronegócio. É o Brasil que inova e que se transforma”, destacou.

Avanços e desafios da inovação no estado

Os debates também revelaram desafios enfrentados pelos empresários locais. “Os empresários foram bem diretos sobre os problemas que enfrentam, como a falta de incentivos fiscais, muita burocracia para conseguir recursos para a inovação e a concorrência desleal, porque a fiscalização não trata todos os negócios de forma equânime. Na parte digital, a conversa foi bastante intensa. Por um lado, a inteligência artificial já está fazendo milagres. Tem processos que antes demoravam 15 dias e que hoje se resolvem em cerca de meia hora. Por outro lado, está difícil encontrar gente qualificada para colocar essas tecnologias para funcionar no nível da empresa”, explicou Rafael Grilli.

Jornada Nacional de Inovação da Indústria

Na região Centro-Oeste, Mato Grosso foi o primeiro estado a receber a jornada. Serão seis encontros que irão dialogar sobre a transição ecodigital. Além de Sinop, a caravana da passará por cidades de Goiás, do Mato Grosso do Sul e por Brasília (DF). O encontro regional está marcado para os dias 29 e 30 de outubro, em Goiânia (GO).

A Jornada Nacional de Inovação da Indústria começou em julho de 2025 e termina em março de 2026, no 11º Congresso de Inovação da Indústria. Neste período, o movimento itinerante percorrerá as 27 unidades da federação para conhecer novas tecnologias com identidade regional, promover diálogos e criar uma rede inovação no país.

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02/09/2025 04:05h

Os recursos foram repassados para 480 municípios e dois estados e são referentes a contratos de partilha de produção do mês de junho

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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concluiu todas as etapas da operacionalização da distribuição de royalties nesta semana, relacionados à produção de junho de 2025, para os contratos de partilha de produção. O montante repassado aos estados foi no valor de R$ 578,5 milhões (R$ 578.569.330,20). Já os municípios receberam R$ 764,9 milhões (R$ 764.998.579,94).

Os recursos beneficiaram 480 municípios e dois estados. “É algo que já vem há bastante tempo e acontece com uma certa frequência. Eles são repassados mensalmente pela Agência Nacional de Petróleo. É mais um recurso para os municípios que ajuda a fortalecer os caixas e a pagar o custeio das máquinas municipais e estaduais”, avalia assessor de orçamento Cesar Lima. 

Com o repasse ocorrido no final de agosto, a ANP encerrou os repasses totais diretos aos entes beneficiários relacionados aos contratos tanto de partilha de produção, quanto de concessão e cessão onerosa – este último realizado no dia 27 de agosto. Ambos os recursos são relativos à produção de junho deste ano.

Segundo a ANP, os royalties de petróleo destinados aos municípios, estados e União – referentes à produção de junho de 2025 – totalizam R$ 5,1 bilhões.

Os estados e municípios podem conferir os valores de forma detalhada na aba ‘Royalties’ no site oficial da ANP.

De acordo com a agência, os dados referentes ao mês de agosto ainda estão sendo consolidados e devem ser publicados em breve no mesmo site.

Royalties

De acordo com a ANP, pela legislação, não há data estabelecida para o pagamento dos valores referentes aos royalties.

Os valores dos depósitos e os respectivos beneficiários podem ser consultados no sítio eletrônico do Banco do Brasil. Para verificar os Royalties, no campo Fundo, selecione “ANP – ROYALTIES DA ANP”. 
 

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01/09/2025 04:50h

Projeto do SENAI e CBIC abre caminho para inserção feminina em um dos setores mais masculinos da economia

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O setor da construção civil, tradicionalmente dominado por homens, começa a ganhar um novo cenário com o projeto “Elas Constroem”, iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) em parceria com a Comissão de Responsabilidade Social (CRS) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O programa oferece turmas exclusivas para mulheres em cursos de qualificação profissional, com o objetivo de ampliar a presença feminina nos canteiros de obras, gerar autonomia financeira e responder à carência de mão de obra qualificada no setor.

O gerente de Educação Profissional e Superior do SENAI, Mateus Simões, explica que o projeto pretende ampliar o número de profissionais qualificados no setor e, assim, contribuir para o crescimento da área nos próximos anos. “A iniciativa Elas Constroem é parte de um grande plano nacional de capacitação da indústria da construção e, por meio desse plano, a proposta é expandir o número de profissionais qualificados relacionados a este setor”, afirma.

Segundo Simões, ainda há preconceitos e desinformação sobre o papel e a força das mulheres no mercado de trabalho, muitas vezes associados à responsabilidade de cuidar dos filhos e da casa. “Esse projeto vem romper esses preconceitos, trazendo uma formação profissional de qualidade para essas mulheres e trazendo também a oportunidade de ingresso no mercado de trabalho por meio das empresas participantes”, ressalta.

Elas Constroem: mulheres na construção civil

Em Goiânia (GO), a empresa Trindade Soluções Construtivas incentiva a inclusão de mulheres na construção civil. Para a diretora de Operações, Daniele Trindade, ainda há muitos desafios para as profissionais, mas os benefícios dessa inserção são inúmeros.

“Um dos principais desafios está ligado à logística da mulher com relação aos filhos para deixar nas creches. E tem também a questão que muitos companheiros dessas mulheres não aceitam que elas trabalhem e nem estudem por inúmeras razões. Já os benefícios, esses, eu posso dizer que são muitos. Especialmente o fato de trazer dignidade, melhoria na qualidade de vida e independência financeira para essas mulheres, por meio de um mercado que está sempre com a demanda alta de mão de obra”, diz Daniele.

Além das oportunidades de trabalho, na Trindade Soluções Construtivas as mulheres das comunidades próximas às obras recebem cursos gratuitos de capacitação técnica, com certificação reconhecida pelo Ministério da Educação. A iniciativa inclui formações em áreas como pintura e assentamento de piso, permitindo que as participantes sejam absorvidas imediatamente nas obras locais. A seleção das comunidades é feita em parceria com a assistência social ou com as prefeituras, que ajudam a mapear territórios mais vulneráveis.

Elas Constroem: panorama com dados

A presença feminina na construção civil tem avançado, mas ainda é muito menor que a dos homens. Em 2024, das 110.921 novas vagas geradas no setor, 20,2% foram ocupadas por mulheres, avanço frente aos 14,6% de 2023. Os dados são da Sienge, empresa que oferece sistema de gestão (ERP) para a indústria da construção.

Confira os números relacionados às mulheres que se destacam na construção civil:

  • Em crescimento acelerado: Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o número de mulheres com carteira assinada na construção civil subiu 184% desde 2006.
  • Custeio das novas vagas: Em 2024, mulheres preencheram 20,2% das novas contratações no setor, acima dos 14,6% em 2023 e dos 12,2% em 2022.
  • Em 20 anos, a participação quase dobrou: O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta aumento de cerca de 120% da presença feminina no setor, nos últimos 20 anos.
  • Engenheiras civis no mercado de trabalho: No sistema Confea/Crea, apenas 20% dos profissionais cadastrados são mulheres. Em alguns estados, o cenário é ainda mais restrito, como no Paraná, onde elas representam somente 16% dos registros no Crea-PR

Elas Constroem: formação prática e acolhimento

Com a metodologia “Aprendendo a Construir”, as alunas do “Elas Constroem” podem se qualificar em quatro categorias: pedreira de alvenaria, carpinteira de obras, pedreira de acabamento e execução de revestimento, e armadora de ferragem. O projeto já está presente em 11 estados (AM, BA, MA, MG, MS, PR, PI, RJ, RR, SP e SE) e prevê formar 280 participantes até o fim de 2025.

A primeira turma iniciou em Campo Grande (MS), no início de agosto. Ainda neste mês, acontecem aulas inaugurais em São Luís (MA), Salvador (BA) e Manaus (AM). Em setembro, será a vez de Curitiba (PR).

Cada turma recebe cerca de 20 alunas, que participam de uma aula de boas-vindas, com informações sobre direitos trabalhistas, comportamento nos canteiros e orientações profissionais. Ao final, um evento de empregabilidade conecta as formandas a empresas da construção civil, ampliando as chances de contratação imediata.

Elas Constroem: Plano Nacional de Capacitação

O “Elas Constroem” integra o Plano Nacional de Capacitação para Construção Civil, lançado em abril pela CBIC e SENAI. O programa oferece formação gratuita para trabalhadores de baixa renda, diretamente no canteiro de obras, com aulas práticas, videoaulas e materiais digitais.

As empresas participantes cedem o espaço para as aulas e podem contratar os profissionais formados. Os cursos têm duração média de três meses, com carga horária de duas horas por dia, e garantem certificado reconhecido pela Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

Elas Constroem: como participar

Empresas interessadas devem procurar a CBIC para aderir ao programa. Após a análise, os departamentos regionais do SENAI organizam a capacitação de multiplicadores e a formação de novas turmas.

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30/08/2025 04:20h

Com investimento de R$ 40 milhões, o edital vai contemplar ao menos 103 projetos culturais com até R$ 1 milhão cada

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Termina no próximo dia 4 de setembro o prazo para inscrição de projetos no Programa Rouanet Nordeste. Lançado no início de agosto, este é o maior edital dos Programas Especiais da Lei Rouanet desde 2023, com um investimento de 40 milhões de reais.

De acordo com o edital, no mínimo 103 projetos culturais receberão incentivos no valor de até 1 milhão de reais cada um. Podem ser inscritos projetos nas áreas de artes cênicas, humanidades, música, artes visuais, audiovisual e patrimônio.

A seleção é aberta a artistas, produtores culturais, fazedores e fazedoras de cultura dos sete estados do Nordeste e de municípios do norte de Minas Gerais e Espírito Santo.

O Rouanet Nordeste é uma iniciativa do Ministério da Cultura para promover a nacionalização e a democratização dos recursos destinados ao setor cultural. 

“O Programa Rouanet Nordeste é um programa de indução do investimento em regiões menos favorecidas historicamente com recursos da Lei Rouanet. Isso está sendo feito por recomendação da ministra Margareth Menezes para que a gente possa de fato atingir todos os 27 estados brasileiros”, explica o secretário de Fomento e Incentivo à Cultura do MinC, Henilton Menezes.

O MinC tem outras ações com a mesma finalidade, como os Programas Rouanet Norte, Rouanet nas Favelas e Rouanet da Juventude. O objetivo é abrir oportunidades para agentes culturais que nunca tinham acessado os recursos da lei dentro. Neste caso, eles têm a possibilidade real de contar com esses recursos a partir de investimento de grandes empresas estatais.

“O Programa Nacional de Apoio à Cultura, criado pela Lei Rouanet, é um programa permanente que funciona durante todo o ano, mas ele não garante o investimento quando os projetos são aprovados. No Programa Rouanet Nordeste, o Ministério da Cultura parceriza com empresas e já garante o investimento, caso o projeto seja selecionado pelo edital”.

O programa é resultado de uma parceria inédita do MinC com o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal e Emgea.

Para se inscrever, os agentes culturais devem incluir suas propostas até as 23 horas de 59 minutos do dia 4 de setembro no Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (SALIC), no endereço eletrônico.

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