Cerca de 30 mil integrantes dos Conselhos Tutelares serão eleitos neste ano. A votação acontece no próximo dia 1° de outubro, e pela primeira vez todo o país contará com o apoio da Justiça Eleitoral, que irá emprestar e preparar as urnas eletrônicas, treinar as equipes que irão compor as mesas receptoras de votos, além de prestar suporte técnico ao voto informatizado.
A votação para os conselhos tutelares acontece a cada quatro anos, no primeiro domingo de outubro no ano subsequente ao da eleição presidencial. A posse dos eleitos acontece no dia 10 de janeiro. O voto é sigiloso e facultativo, toda a população pode participar do processo. Para votar é preciso estar em dia com a Justiça Eleitoral.
A participação da população é uma das etapas do processo de escolha dos conselheiros tutelares. O pedagogo, professor e conselheiro tutelar de Belo Horizonte, Wellington Amorim, representante nacional dos conselheiros tutelares por Minas Gerais e membro da executiva nacional do Fórum Colegiado Nacional de Conselheiros Tutelares (FCNCT), explica que cada cidade tem suas singularidades neste processo, porém, para que o conselho seja representativo, o Estatuto da Criança e do Adolescente exige que o conselheiro seja escolhido pela população.
“São várias etapas. Essas etapas são definidas pelo município, algumas vêm previstas no Estatuto da Criança Adolescente. De modo geral, os municípios optam, principalmente os menores, por fazer uma prova e depois nós temos a campanha eleitoral, que é, e aí que é importante esclarecer, o nome é processo de escolha. A votação, a campanha é uma das etapas dentro do processo de escolha”, elucida Amorim.
Em cada cidade, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é o órgão encarregado pelo processo de escolha, com acompanhamento e fiscalização do Ministério Público.
Os conselheiros tutelares agem com autonomia assegurada pela legislação para garantir os direitos de crianças e adolescentes, Entre suas funções está o atendimento a crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados, o recebimento de denúncias dessas situações, além da fiscalização.
Em entrevista coletiva sobre o tema realizada nesta semana, o presidente do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente do Distrito Federal, Cleidison Figueredo, reforçou o papel dos que desempenham essa função.
“Esses conselheiros são figuras importantíssimas para a sociedade. Nós temos ali no conselheiro uma figura que é o guardião do direito das crianças e dos adolescentes. Ele é o acionador de toda a rede de proteção dessas crianças e adolescentes. Então, se estão acontecendo um abuso ou uma violação de direito, essa violação de direito vai ser ali identificada por esse conselheiro tutelar. Ele vai acionar toda essa rede de proteção — e nós vamos sim garantir e salvar essa criança e adolescente em última análise”, ressaltou.
Segundo levantamento da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Brasil conta com aproximadamente 6.100 conselhos tutelares instalados em 5.570 municípios. Cada Conselho Tutelar é formado por 5 membros escolhidos pela população local, que atuam de forma colegiada, de acordo com as atribuições estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 3,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto.
Em Boa Vista, são mais de 4 mil doses aplicadas contra a pólio. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios. O público-alvo é de 28 mil bebês e crianças menores de cinco anos. Exemplo a ser seguido por pais e responsáveis de todo o estado é o da Ivanez, que mora na cidade. Ela mantém a caderneta de vacinação dos quatro filhos atualizada. Para ela, vacinar também é uma forma de proteção coletiva.
“A importância de vacinar meus filhos é para proteger contra doenças potencialmente graves, para a proteção individual e coletiva. As vacinas salvam vidas! Portanto, vacine! Proteja o seu filho! A vacinação é um ato de amor e carinho!”
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população.
“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”
POLIOMIELITE: Entenda os riscos de não vacinar as crianças
CADERNETA DE VACINAÇÃO: Pais devem manter documento atualizado
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
Em Boa Vista, a mobilização acontece em todas as unidades básicas de saúde da capital, das sete e meia da manhã às cinco e meia da tarde.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Saiba mais:
As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 3,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto.
Em Natal, são 5 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.
O público-alvo é de cerca de 41 mil bebês e crianças menores de cinco anos. A Pétala Maria mora na cidade e acredita que a melhor forma de proteger sua filha de 2 anos contra a paralisia infantil é a vacinação. “É fundamental vacinar! Vacina é vida! Sou mãe de uma pequenininha e aconselho as minhas amigas e todo mundo a vacinar, sim! Isso é uma proteção e, como mãe, é o nosso dever proteger e cuidar de nossos filhos.”
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população. “Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”
POLIOMIELITE: Entenda os riscos de não vacinar as crianças
CADERNETA DE VACINAÇÃO: Pais devem manter documento atualizado
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
Em Natal, a mobilização acontece nas salas de vacina de todas as unidades básicas de saúde, sempre de segunda à sexta-feira, das oito da manhã às três e meia da tarde. O estado realizará o Dia D de vacinação no próximo sábado, dia 3 de setembro de 2022.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Saiba mais:
As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 3,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto.
No Recife, são mais 21 mil doses aplicadas contra a pólio. O dado preliminar é do painel montado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.
O público-alvo é de cerca de 74 mil bebês e crianças menores de cinco anos. De acordo com a prefeitura da cidade, somente no Dia D, ocorrido no último dia 20, foram aplicadas mais 8 mil doses contra a poliomielite.
A Alcilene mora na cidade e é mãe. Ela mantém a caderneta vacinação dos filhos sempre atualizada. “Diria para os pais que temos a responsabilidade de proteger e cuidar dos nossos filhos. Então, não deixem de vacinar, porque quando vacinamos nossos filhos, nós os protegemos de várias doenças e cuidamos com amor. A vacinação é muito importante.”
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população.
“Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”
CADERNETA DE VACINAÇÃO: Pais devem manter documento atualizado
POLIOMIELITE: Entenda os riscos de não vacinar as crianças
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
No Recife, a mobilização acontece nas mais de 150 salas de vacina, que funcionam de segunda a sexta-feira, das oito horas da manhã às quatro da tarde. A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Os pais e responsáveis por bebês, crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem ficar atentos: a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação deste ano já começou. Na Bahia, a mobilização envolve as 3,9 mil unidades de saúde do SUS espalhadas pelos municípios do estado. São 18 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, que previnem contra doenças como a Poliomielite, Sarampo, Rubéola, Caxumba, entre outras.
A intenção é ampliar as coberturas vacinais das crianças e adolescentes. Em 2022, a cobertura vacinal da poliomielite, por exemplo, está em 48,6%, no estado. Já a cobertura da primeira dose da Tríplice Viral é de 51,4%. Os dados são do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações.
A infectologista Ethel reforça: é fundamental ter altas coberturas vacinais para o controle das doenças imunopreveníveis. “O que significa atingirmos um percentual grande da população para faixa etária indicada para cada vacina. Em geral, a meta de vacinação está entre 90 e 95% do público-alvo a ser vacinado.”
O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é de vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados, que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha de Multivacinação.
Ministério da Saúde realiza Dia D da Multivacinação com foco na poliomielite
Dia D de vacinação contra a pólio e de Multivacinação acontece neste sábado (20)
CADERNETA DE VACINAÇÃO: Pais devem manter documento atualizado
Sabendo dos riscos de não vacinar seu filho de 2 anos, a médica Fabia Santos, moradora da cidade de Pojuca, Região Metropolitana de Salvador, mantém a caderneta de vacinação do pequeno em dia. Para ela, os pais devem se informar sobre a importância desse ato. “Aos pais que têm receio, que têm medo de expor o filho a uma vacina, indico que leiam, que busquem informações em lugares de confiança. Não tem por que ter medo, ter receio de vacinar, sendo que a vacinação é uma proteção. A vacinação vai propiciar a essa criança um desenvolvimento saudável.”
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada(VIP) e poliomielite oral(VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Saiba mais:
Os pais e responsáveis por bebês, crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem ficar atentos: a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação deste ano já começou. No Tocantins, a mobilização envolve as mais de 400 unidades de saúde do SUS espalhadas pelos municípios do estado. São 18 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, que previnem doenças como a poliomielite, sarampo, rubéola, caxumba, entre outras.
A intenção é ampliar as coberturas vacinais para as crianças e os adolescentes menores de 15 anos. Em 2022, a cobertura vacinal da poliomielite, por exemplo, está em 61,9%, no estado. Já a cobertura da primeira dose da Tríplice Viral é de 55,4%. Dados parciais, disponíveis do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações.
A infectologista Ethel reforça: é fundamental ter altas coberturas vacinais para o controle das doenças imunopreveníveis. “O que significa atingirmos um percentual grande da população para faixa etária indicada para cada vacina. Em geral, a meta de vacinação está entre 90 e 95% do público-alvo a ser vacinado.”
O foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos, não vacinados e que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação.
Moradora do município de Paranã, Samara faz questão de manter a caderneta de vacinação do filho atualizada. “Não deixo de levar meu filho [para vacinar] na data certa. O que eu aconselho às mães é que não deixem de levar seu filho, porque essas vacinas ajudam a criar anticorpos contra essas doenças Imunopreveníveis. Doenças estas, graves e que podem levar até à morte."
Ministério da Saúde realiza Dia D da Multivacinação com foco na poliomielite
CADERNETA DE VACINAÇÃO: Pais devem manter documento atualizado
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada(VIP) e poliomielite oral(VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
A atualização da caderneta vacinal aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Saiba mais:
As unidades de saúde do SUS de todo o País já aplicaram mais de 4,6 milhões de doses da vacina contra a paralisia infantil, desde o começo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação, iniciada no último dia 8 de agosto.
Em Manaus, são mais de 52 mil doses aplicadas. O dado preliminar é do painel disponibilizado pelo Ministério da Saúde, com base nas notificações feitas em tempo real por estados e municípios.
O público-alvo da vacinação contra a pólio na cidade é de 141 mil bebês e crianças menores de cinco anos. Na opinião da Yasmim, que se tornou mãe recentemente, vacinar seu pequeno de 5 meses contra a pólio é um ato de amor. “Para mim, vacinar o meu filho é um ato de amor, é um ato de responsabilidade, um ato de cuidado e uma forma de garantir um futuro mais saudável para ele.”
O objetivo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é vacinar 95% da população menor de cinco anos de idade. Além de reduzir o número de crianças e adolescentes menores de 15 anos que estão com vacinas atrasadas, com a Campanha da Multivacinação. Para esta faixa etária, a prefeitura de Manaus estima que o público-alvo seja de 648 mil pessoas.
A infectologista Joana D’arc alerta: o Brasil apresenta redução nas coberturas vacinais, o que pode ser um risco para a população. “Essa campanha é importante porque a gente tem tido uma redução muito grande do número de pessoas vacinadas no Brasil e isso faz com que a gente tenha risco de reintrodução de doenças, podendo ter surtos e epidemias de doenças já controladas. Vacinar é um gesto de amor porque a gente tem a certeza de que nossos filhos vão estar protegidos.”
CADERNETA DE VACINAÇÃO: Como e onde conseguir o documento
MULTIVACINAÇÃO: Conheça a estratégia de imunização do Ministério da Saúde
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação vai até o dia 30 de setembro nas unidades básicas. Para as crianças e adolescentes estão disponíveis as vacinas BCG; hepatite A, hepatite B; penta; pneumocócica 10-valente; pneumocócica 23-valente; poliomielite inativada (VIP) e poliomielite oral (VOP); rotavírus humano; meningocócica C (conjugada), meningocócica ACWY (conjugada); febre amarela; tríplice viral; tetraviral; tríplice bacteriana (DTP); dupla adulto (dT); varicela e HPV quadrivalente.
Em Manaus, a mobilização acontece em 171 salas de vacina, distribuídas em todas as zonas geográficas da cidade. A vacinação aumenta a proteção das crianças e adolescentes contra as doenças imunopreveníveis, evitando a ocorrência de surtos, hospitalizações e óbitos. Todos os imunizantes são seguros e estão registrados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.
Os pais e responsáveis de bebês, crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem ficar atentos: a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação deste ano já começou. Ao todo, a mobilização vai envolver cerca de 40 mil postos de vacinação do SUS em todo País.
Para multivacinação, a intenção é proteger a população e aumentar a cobertura vacinal contra doenças que podem ser evitadas por vacinas - e atualizar a Caderneta de Vacinação. Para a campanha de poliomielite, a intenção é proteger a população menor de cinco anos de idade contra a paralisia infantil. O documento comprova a situação vacinal e, para gestores, é uma ferramenta de grande importância para o acompanhamento da saúde infantil.
Os postos vão ofertar as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de Imunizações, o PNI. Além da proteção contra a Poliomielite, serão administradas vacinas contra doenças como o Sarampo, Caxumba, Rubéola, Hepatite A, Febre amarela e HPV.
Ligiane, pede aos pais que façam parte dessa mobilização e levem os filhos para vacinar.
"Reforço essa necessidade de busca, principalmente, durante todo o calendário de rotina vacinal da criança e do adolescente. É importante frisar também que é uma questão de saúde pública. Pois o sarampo, meningite,caxumba, dentre outras doenças afetam muito a saúde desses grupos etários que também são importantes transmissores dessas doenças."
Para gestores e especialistas em saúde, é preciso proteger a população e impedir quedas da cobertura vacinal infantil. E reforçam: baixas coberturas de vacinação favorecem o ressurgimento de doenças já eliminadas, a exemplo do que ocorreu com o Sarampo.
Ethel explica mais:
"Estávamos sem casos de Sarampo no Brasil e voltou a circular. Com a circulação do vírus, tivemos casos nos últimos anos, inclusive óbitos - o que é algo muito grave. É fundamental termos altas coberturas vacinais, o que significa atingirmos um percentual grande da população para faixa etária indicada para cada vacina. Em geral, a meta de vacinação está entre 90 e 95% do público-alvo a ser vacinado."
Para vacinar as crianças e adolescentes, compareça a um Posto de Vacinação com a Caderneta de Vacinação em mãos.
Para mais informações, acesse o site: www.gov.br/multivacinacao.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o pedido de uso emergencial da vacina Coronavac em crianças de 3 a 5 anos. A aplicação do imunizante nessa faixa etária deve ser feita com a mesma formulação e dosagem do imunizante aplicado em adultos, com posologia de duas doses e 28 dias de intervalo. Além disso, a equipe técnica da Anvisa recomendou que o imunizante não seja aplicado em crianças imunossuprimidas.
Para embasar a conclusão, foram apresentados diferentes estudos e realizadas reuniões técnicas com o Instituto Butantan (responsável pela produção da Coronavac), representantes da sociedade médica e do Ministério da Saúde do Chile, pesquisadores brasileiros e chilenos.
Segundo a diretora da Anvisa, Meiruze Sousa Freitas, os estudos de efetividade da vacina em crianças chilenas apresentaram uma eficácia de 55,86% contra casos de hospitalização.
“Considerando a totalidade de dados avaliados, o contexto epidemiológico e a ausência de alternativa de proteção para crianças, a GGBIO [Gerência-Geral de Produtos Biológicos] aponta que a vacina Coronavac apresenta indicativo de benefício superior aos riscos, com resultados sugestivos de eficácia, segurança e imunogenicidade satisfatórios.”
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, afirma que o objetivo da autorização é oferecer mais uma opção aos gestores de saúde no enfrentamento da Covid-19. “É a nossa missão oferecer opções para que o Ministério da Saúde possa decidir utilizar, não utilizar. Não é de competência da Anvisa a decisão quanto à incorporação da Coronavac em programas de imunizações contra a Covid-19 em crianças de 3 a 5 anos. A decisão sobre quando, como e se a vacina será adotada se dará pelos gestores de saúde”.
Em nota, o Ministério da Saúde informa que "vai avaliar, junto à Câmara Técnica Assessora em Imunizações, o uso do imunizante nesta faixa etária".
Durante a 11ª Reunião Extraordinária Pública da Diretoria Colegiada da Anvisa, foram apresentados estudos científicos sobre a eficácia e a segurança da Coronavac para crianças e adolescentes, dentre eles, o projeto Curumim. A pesquisa foi realizada no Espírito Santo, por pesquisadores da Secretaria Estadual de Saúde, Hospital Universitário da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Santa Casa de São Paulo, com crianças entre 3 e 17 anos, com duas doses da Coronavac no intervalo de 28 dias.
Segundo a coordenadora do estudo, Valéria Valim, professora de medicina da UFES, a Coronavac se mostrou segura e eficaz no grupo pesquisado.
“A Coronavac, em crianças de 3 e 4 anos, se mostrou segura e com imunogenicidade não inferior a crianças maiores de 5 anos, adolescentes e adultos. Essas crianças de 3 a 4 anos são capazes de induzir títulos maiores de anticorpos se comparado com crianças maiores de 5 anos, adolescentes e adultos. A Coronavac foi menos reatogênica se comparada a Pfizer. E não houve efeitos adversos graves, internações ou mortes, em todas as faixas etárias.”
Ministério da Saúde anuncia quarta dose de vacina contra Covid-19 para pessoas acima de 40 anos
Covid-19: Duas crianças menores de 5 anos morrem por dia, em média, no Brasil
O presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Marco Aurélio Sáfadi, ressaltou a importância da imunização contra a Covid-19 em crianças de 3 a 5 anos de idade. “De fato, a doença é menos grave nas crianças do que nos adultos, mas isso não significa que ela não traga risco de hospitalização e morte. Esse risco é comparável ou até mesmo maior do que o risco de diversas outras doenças infecciosas, que hoje são alvo de programas de prevenção por meio de vacinas”.
“Entendemos que, a despeito de ainda haver lacunas no conhecimento do comportamento da Coronavac na população pediátrica, os dados hoje disponíveis demonstram um balanço de benefícios em relação à possibilidade de uso da vacina neste grupo etário”, avalia.
Ao longo dos últimos anos o consumo de energéticos e bebidas esportivas se popularizou entre crianças e adolescentes. Uma pesquisa norte-americana, mostrou que 31% dos adolescentes com idades entre 12 e 17 anos consomem bebidas energéticas à base de cafeína. A título de comparação, na mesma pesquisa, mas com foco em jovens e adultos, de 18 a 24 anos, 34% desse público consome o mesmo tipo de bebida.
As bebidas esportivas são os isotônicos, que possuem na sua composição carboidratos, minerais e eletrólitos. Já os energéticos são fabricados a base de estimulantes, como café e guaraná, além de substâncias como ginseng taurina, creatina e carnitina.
O Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) elaborou um estudo acerca do consumo desses produtos pelos jovens. A médica Mônica Moretzsohn, membro do departamento, ressalta a importância dos pais e responsáveis estarem atentos a este tipo de bebida.
“É importante que o pediatra e as famílias estejam atentas ao consumo de bebidas energéticas. No Brasil, essas bebidas são regulamentadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que determina um volume máximo de cafeína por porção, mas algumas bebidas além da cafeína tem o guaraná, que é um extrato rico em cafeína. E no Brasil não temos uma recomendação para idade mínima de consumo de cafeína, nem de bebidas energéticas”, salienta.
A Sociedade Brasileira de Pediatra alerta que estudos mais profundos e complexos sobre o consumo da cafeína ainda não foram feitos em crianças e adolescentes. Portanto, não se sabe se os efeitos buscados por adultos para o consumo da substância também são proporcionados em jovens. Além disso, vale ressaltar que entre os efeitos da cafeína no organismo estão: taquicardia, aumento da pressão arterial, insônia, alteração do humor e da atenção e ansiedade.
A educadora física, Maria Katia Chaves, mãe de dois filhos menores de idade, considera que o consumo de bebidas energéticas para crianças e adolescentes não é saudável. Ela não permite que seus filhos façam consumo da substância. “Eu, particularmente, não compro essa bebida para o meu filho de 17 anos. Não sou a favor de dar esse tipo de bebida para adolescente, criança, enfim… Devido a possibilidade de algum problema de saúde futuro. Não sou a favor”, opina.
Preocupações e regulamentações
De acordo com a Academia Americana de Pediatria, o consumo de bebidas esportivas deve ser evitado ou restringido para menores de 18 anos, por conta do alto conteúdo de carboidratos, que pode contribuir para o excesso de peso. Se forem consumidas, a ingestão deve ocorrer durante a prática de atividade física vigorosa, quando houver necessidade imediata de reposição de carboidratos e eletrólitos. No caso dos energéticos, devido ao seu conteúdo estimulante, a Academia não considera apropriado para crianças e adolescentes.
Em 2011, o Comitê de Nutrição da Academia Americana de Pediatria em conjunto com o Conselho de Medicina esportiva, publicou um relatório com base na preocupação com o aumento do consumo de bebidas energéticas por crianças e adolescentes. O documento mostrou que esse aumento ocorreu por vários motivos, entre eles o sabor agradável, a sede e desejo de energia extra para prática de esportes.
Ainda existe uma preocupação quanto a mistura de bebidas energéticas e bebidas alcoólicas, principalmente destiladas, por adolescentes, devido a uma redução dos efeitos depressores do álcool, justamente pela ação da cafeína no córtex cerebral.
No Brasil está em tramitação no Congresso Nacional o projeto de lei (PL 455/15) que proíbe a venda, a oferta e o consumo de bebidas energéticas para menores de 18 anos. Na proposta, os estabelecimentos que comercializam produtos energéticos ficam obrigados a informar sobre a proibição prevista na lei, caso ela entre em vigor.