Torneio Nacional SESI de Robótica

Ciência & Tecnologia
16/03/2023 16:50h

O 5º Festival SESI de Robótica, realizado em Brasília, começou nessa quarta-feira (15) e vai até sábado (18). A competição é gratuita e aberta ao público

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A maior competição de robótica educacional do Brasil, o 5º Festival SESI de Robótica, ocorre neste ano pela primeira vez em Brasília. O evento, que começou nessa quarta-feira (15) e vai até sábado (18), vai receber mais de 2.000 estudantes de escolas públicas e privadas da rede SESI e SENAI das 27 unidades da federação na Arena BRB Mané Garrincha, na região central da capital. A competição é gratuita e aberta ao público.

Os competidores, com idades entre 9 e 19 anos, desembarcam em Brasília depois de meses dedicados à programação e à construção de robôs, além do desenvolvimento de projetos sociais e de inovação para apresentar e competir com as suas criações.

“É um projeto em que os alunos competem fazendo robôs que vão para uma arena competir. Mas é muito mais do que robôs: têm projetos científicos, você tem toda uma estrutura coordenada deles fazerem os projetos, desenvolvendo situações que vão corrigir problemas reais da sociedade, então é um festival bonito em que é uma forma de homenagear educação por meio da robótica”, garante Paulo Mól, diretor de operações do Senai.

A competição de robótica acontece em quatro modalidades, que variam de acordo com o desafio, o porte do robô e a idade dos competidores. Há desde robôs pequenos feitos de peças de Lego até robôs de porte industrial, que chegam a 1,98 metro de altura e 56 quilos.

Além do torneio de robótica, o evento terá uma programação paralela, que inclui oficinas gratuitas para as famílias nos quatro dias de evento. “É uma atividade para a família como um todo. Você não vai ter só robôs, você vai construir o seu robô para exercer uma determinada atividade. Vai ser bem lúdico e bem legal”, promete Mól.

As senhas serão distribuídas no local, por ordem de chegada, e a capacidade máxima é de 150 pessoas por oficina. Fazem parte também do festival um  seminário internacional com a participação de especialistas e representantes do Ministério da Educação para discutir políticas e inovações na educação brasileira e uma exposição sobre o papel da educação na reindustrialização do país.

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05/08/2022 19:15h

Evento organizado pelo Sesi reúne quase mil alunos do Brasil e de outros 38 países. Competição busca não só ampliar as competências dos jovens como encontrar soluções e inovações

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O Rio de Janeiro recebe até domingo (7) o Festival Internacional de Robótica. O evento, organizado pelo Serviço Social da Indústria (Sesi), no Pier Mauá, reúne quase mil jovens brasileiros e de outros 38 países apaixonados por robótica. Essa é a primeira vez que o Brasil sedia um torneio aberto internacional – e que integra o calendário oficial desta temporada da FIRST, a organizadora de competições de robótica em todo o mundo.

O SESI FIRST® LEGO® League (FLL) no Rio conta com as 100 melhores equipes da categoria de todo o mundo. Mas as portas também estão abertas para o público geral, que pode participar de atividades experimentais e brincadeiras com conceitos de ciência e tecnologia, como carrinhos a elástico e a balão, lançadores de foguete e insetos elétricos. A atração principal é a disputa das equipes, com mais de 300 partidas programadas. Os rounds qualificatórios foram marcados para sábado e, no domingo (7), as partidas finais de cada modalidade.

Além das disputas tradicionais da categoria FLL, com robôs LEGO competindo em tapetes, será possível encontrar também a categoria estreante no Brasil: a FIRST Robotics Competition (FRC), com robôs de porte industrial. Esses robôs podem ter até 55 quilos e 1,5 metro de altura. O diretor de Operações do Sesi, Paulo Mól, explica qual o tema do evento deste ano.

“As edições do torneio de robótica são temáticas. O tema da atual temporada é logística. Os alunos são levados a pensar quais são os problemas que acontecem na logística e de que maneira pode haver soluções nesse propósito. Então, eles começaram a pesquisar, pois tem todo esse trabalho de desenvolvimento de pesquisa envolvido aí”, relata Paulo.

Segundo o diretor, a competição não só ajuda a desenvolver competências e melhorar a educação dos jovens, como também dialoga com um setor que precisa constantemente de inovação.

“A conexão com a área industrial é perfeita, porque temos de pensar em toda a cadeia de distribuição de produtos e de serviços que é algo muito moderno e muito importante. Isso conversa com a indústria, conversa com a educação e cria, com certeza, profissionais que estão antenados, muito ligados aos problemas que a indústria passa e quais são as soluções para resolvê-las”, relata.

Uma das equipes brasileiras na competição, a Dragon Bots, do SESI, tomou como desafio a tarefa de construir uma caixa para transportar remédios do município fluminense de Barra do Piraí para São José do Turvo. Os jovens da equipe notaram que o distrito de difícil acesso não recebe a atenção devida por ser longe e ter estradas precárias. Informações coletadas da população local e uma análise do comércio identificaram a falta de produtos farmacêuticos. E foi daí que nasceu a Dragon Farmacy. A caixa foi implementada em um ônibus escolar que faz aquela rota e ajudou muitas pessoas com a ajuda de parcerias da Drogaria do Povão, da Prefeitura de Barra do Piraí e da FIRJAN SENAI.

Duas categorias

A categoria First Lego League Challenge (FLL), a com os robôs menores, é direcionada a estudantes de 9 a 16 anos (com exceção dos Estados Unidos e do Canadá, onde a faixa etária é de 9 a 14 anos).

A outra modalidade da competição é a Off Season da First Robotics Competition (FRC), com 28 equipes brasileiras. As equipes de robôs mais estruturados reúnem alunos de 12 até 18 anos de idade. E muitos que ultrapassaram essa idade acabam monitorando outros times.

No início de 2023, será realizada uma competição em que os melhores classificados vão participar dos principais torneios internacionais. Esses eventos atraem as principais universidades americanas, além de empresas de todo o planeta, tais como Boeing e Microsoft.

Acesso ao público

O Festival Internacional de Robótica começou nesta sexta-feira (5) com eventos teste e confraternização, mas a competição foi marcada para começar sábado. O público tem acesso ao local de competição das 8h às 18h, e no domingo, das 8 às 17h. As premiações ocorrem após as 15h e o encerramento, às 18h30.
 

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Projeto foi o segundo colocado em desafio promovido pelo Sesi voltado para a volta às aulas presenciais

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E se a máxima “cortar o mal pela raiz” pudesse se aplicar ao novo coronavírus? De uma certa forma, foi esse o objetivo dos integrantes da L.J. Old School, equipe do Sesi Planalto, de Goiânia (GO), que conquistou o 2º lugar no Torneio Sesi de Robótica – Desafio Relâmpago – Volta às Aulas. A competição foi criada para que estudantes de todo o Brasil apresentassem soluções para o retorno seguro às aulas presenciais. 

Diante do problema identificado, isto é, o frequente contato dos alunos com superfícies de uso comum nas escolas, como mesas, maçanetas e bebedouros, a equipe goiana propôs uma solução que tem nome complexo, mas que é simples e eficaz: o SLA, sigla para Silicone Líquido Antiproliferativo. A jovem Lorrany Cirqueira, 16 anos, explica a proposta. 

“É um líquido que a gente pode passar nessa superfície, seja ela plástico, madeira ou qualquer outro tipo. Quando o vírus cair ali, ele vai ser inativado, porque na composição dessa nossa solução está presente o zinco e ele tem poder antisséptico, que consegue eliminar o vírus antes mesmo de ele se proliferar na superfície”, detalha. 

Ex-aluno e, agora, líder do projeto, Hanrry Patrick Viana, ressalta que a solução traz outras vantagens quando comparada ao álcool em gel, por exemplo. “Quando você higieniza a superfície de uma maçaneta de metal, por exemplo, provavelmente ela vai sofrer efeito de corrosão, então vai ter um desgaste do material. Muitas pessoas também têm alergia ao álcool em gel. É outro problema. O álcool em gel também é altamente inflamável e só isso já é um problema”, diz.  

Em testes que os membros da equipe realizaram, o silicone foi capaz de “proteger” as superfícies por até 19 horas, o que seria suficiente para um dia inteiro de aulas nas escolas. Além disso, a aplicação é fácil, bastando apenas um papel toalha ou pincel, garante Lorrany. A expectativa, agora, gira em torno de tirar a ideia do papel. 

“A gente tem todo um plano de ação para colocar o nosso projeto em prática. Faltam algumas coisas ainda como a questão da patente, que são mais burocráticas e demoradas, mas a gente está correndo atrás para implementar a nossa ideia e conseguir fazer diferença na vida desses estudantes”, completa a estudante. 

Dever cumprido

Apesar das limitações impostas pela pandemia e dificuldades para que a equipe se reunisse à distância, Hanrry conta que se sentiu muito feliz com a conquista, não apenas pelo resultado em si, mas pelo impacto que o projeto pode causar no ambiente escolar. 

“O importante não foi só a premiação, mas o resultado apresentado, que é um projeto muito útil, viável e pode ser utilizado para melhorar a situação do nosso país, principalmente na volta às aulas, pois muitos alunos esperam e estão em dificuldade por causa disso”, recorda. 

A equipe, agora, se prepara para participar do Festival Sesi de Robótica, previsto para o mês de maio. Fernando Barbosa, mentor da equipe, destaca que está orgulhoso pelo desempenho da L.J. Old School. “A liderança veio do Hanrry, que é um ex-aluno. Eu sempre via os meus alunos na competição tomando as decisões, sendo autônomos a ponto de saber fazer o que é certo. Para mim, foi uma sensação de orgulho muito grande ao ver a equipe toda gerada de forma independente. O trabalho feito por eles me deixa muito orgulhoso”, celebra. 

Festival

Em discurso durante o torneio, o diretor superintendente do Departamento Nacional do Sesi, Rafael Lucchesi, elogiou todos os trabalhos e a contribuição de cada um para o enfrentamento à pandemia no País. “Vocês representam engajamento, solidariedade, preocupação com o próximo e o fazem construindo o futuro de vocês. Sessenta milhões. Esse é o tamanho da comunidade educacional no Brasil. É equivalente à população de Portugal e Espanha somadas. O Brasil é um país continental. Seguramente, a contribuição de vocês vai ser de reflexões importantes, criativas”, disse. 

Além de Fernando, Hanrry e Lorrany, a equipe do Sesi Planalto conta com mais três integrantes: João Vitor Prudente, Mateus dos Santos Alves e Pedro Emanuel. 

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Alunos de São Caetano do Sul conquistaram o terceiro lugar no Desafio Relâmpago – Volta às Aulas, promovido pelo Sesi. Iniciativa visa diminuir risco de contágio pelo vírus em ambientes escolares

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Uma fita dupla face e glitter. Materiais simples, mas que nas mãos de seis estudantes paulistas se transformaram em ferramentas para prevenção ao novo coronavírus. A ideia, batizada de Glittertape, conquistou o 3º lugar no Torneio Sesi de Robótica – Desafio Relâmpago – Volta às Aulas, competição criada para que estudantes de todo o Brasil apresentassem soluções para o retorno seguro às aulas presenciais.
 
O projeto da equipe AC/DC/EG, do Colégio Eduardo Gomes, em São Caetano do Sul (SP), tem o objetivo de diminuir a contaminação pelo novo coronavírus em ambientes de uso comum nas escolas, como banheiros, onde o risco de contágio é maior. O glitter pode indicar um caráter lúdico, normalmente motivo de diversão para a criançada, mas é peça fundamental de um assunto muito sério, explica Sophia Montanari, 15 anos.
 
“Você só vai pegar uma fita dupla face específica para ambientes úmidos, passar glitter em uma das superfícies e colocar a outra face em superfícies de alto contato dos banheiros escolares. Ou seja, toda vez que a criança encostar nessa superfície, como uma descarga ou uma maçaneta, ela vai ficar com glitter na mão, representando o coronavírus de uma forma totalmente visual. Então, ela vai ver que está contaminada e que precisa lavar as mãos até ficar sem glitter”, demonstra.
 
A ideia deu tão certo durante os testes que os membros da equipe conduziram que vai sair do papel e ajudar o Colégio Eduardo Gomes no combate à Covid-19, principalmente entre as crianças, alvos do projeto. “A gente conversou com as diretoras e coordenadoras do nosso colégio e elas gostaram bastante da ideia, porém ainda não foi aplicada, porque estamos em período de férias escolares, mas logo que as aulas voltarem vamos conseguir colocar o projeto em prática e aplicá-lo ele nos banheiros escolares daqui”, revela Gabriella Beltran.

Processo

O caminho até a premiação exigiu bastante estudo e empenho da equipe, que se debruçou sobre outras iniciativas para prevenção da Covid-19 entre as crianças. “Analisando outras soluções, a gente percebeu que nenhuma conseguia fazer a prevenção de forma completa, mas a partir dessas ideias que a gente estudou, conseguimos usá-las como base para fundamentar o nosso projeto, que teve como resultado o Glittertape”, conta Pedro Lopes.
 
A pandemia da Covid-19 e o distanciamento social não foram obstáculos para que o projeto fosse adiante, complementa Murilo Martins. “Nos reunimos muito pelo Google Meets, todo mundo ajudou bastante no projeto. Nos dividimos em algumas áreas, mas a gente sempre estava junto e sempre sabendo o que outro estava fazendo”, diz. 

 

Orgulho 

Técnico da equipe, o professor Reginaldo Pereira, se disse orgulhoso do trabalho que os seus alunos fizeram, não apenas pela classificação final no desafio, que contou com 120 concorrentes, mas pela solução apresentada. “Em um tempo de tanta dificuldade, eu percebi neles, como professor, empenho, gosto pelo estudo, pela pesquisa, pela ciência, de buscar as coisas. A gente se sente muito feliz”, destaca.
 
Além de troféu e medalhas pela conquista, a equipe foi convidada para participar do festival Sesi Robótica, que deve ocorrer em maio. “A gente ficou muito feliz por ganhar, porque o nosso projeto é muito simples e, principalmente, pelo prêmio de participar do festival e poder mostrar o nosso projeto para mais pessoas. De certo modo, é uma confirmação de que o nosso projeto e trabalho foram bons e que dá para levar ele adiante”, complementa a estudante Beatriz Nahssen.

Festival

Em discurso durante o torneio, o diretor superintendente do Departamento Nacional do Sesi, Rafael Lucchesi, elogiou todos os trabalhos e a contribuição de cada um para o enfrentamento à pandemia no País. “Vocês representam engajamento, solidariedade, preocupação com o próximo e o fazem construindo o futuro de vocês. Sessenta milhões. Esse é o tamanho da comunidade educacional no Brasil. É equivalente à população de Portugal e Espanha somadas. O Brasil é um país continental. Seguramente, a contribuição de vocês vai ser de reflexões importantes, criativas”, disse.
 
A equipe AC/DC/EG conta com seis estudantes: Beatriz Nahssen Fedalto, Estela Benez Ravanelli, Gabriella Figueiredo Beltran, Murillo Silva Martins, Pedro Pontes Lopes e Sophia Montanari, além do técnico, o professor Reginaldo Pereira.

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Desafio Relâmpago – Volta às Aulas, do SESI, terá 120 equipes participantes e é destinado a estudantes de 9 a 18 anos

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Duas equipes da Escola SESI SENAI do Ceará irão participar do torneio de robótica “Desafio Relâmpago – Volta às Aulas”, elaborado pelo departamento nacional do Serviço Nacional da Indústria (SESI). As representantes do estado nordestino são de Fortaleza e de Sobral, cidade a cerca de 200 quilômetros da capital cearense. Além dessas duas equipes, a escola participará com dois técnicos e três juízes, todos eles professores.

Ao todo, 120 equipes se inscreveram para participar da competição, que busca soluções criativas para manter a segurança dos alunos, professores e toda comunidade escolar no retorno às atividades presenciais. O torneio será realizado de forma totalmente virtual. 

Na unidade de Fortaleza, os estudantes criaram um crachá/cartão que tem o uso destinado aos alunos dentro das instituições de ensino. O foco do projeto é a manutenção do distanciamento social. Funciona de maneira simples: a medida em que as pessoas se aproximam, o crachá/cartão vibra e alerta que a distância segura de dois metros não está sendo cumprida. Ana Lívia Alves Ribeiro, aluna do 1º ano do ensino médio, participa pela primeira vez de uma competição de robótica. Ela conta sobre a experiência de poder contribuir para retorno seguro das aulas presenciais e destaca a importância da inserção da tecnologia no ensino pedagógico. 

“É importante participar porque posso contribuir para que as pessoas voltem às aulas com bastante segurança. Muitos alunos não têm acesso à tecnologia em casa. Com a escola, ele pode ter acesso a várias tecnologias e aprimorar os seus estudos”, relata. 

Já os estudantes da unidade SESI SENAI de Sobral desenvolveram um detector de distanciamento de filas, acesso à biblioteca e aos espaços coletivos de uso da escola. As duas instituições do Ceará utilizarão métodos baseados na cultura maker e de inovação.

A educação maker tem como base o movimento maker, que tem relação direta com o termo “faça você mesmo”. Neste segmento de educação, o aprendizado se dá por meio da prática, onde os alunos têm atuação ativa em todo o processo e precisam usar a criatividade, autonomia e protagonismo.

“O desafio veio em um momento muito importante, onde os estudantes estão voltando às aulas presenciais. A cultura maker tem contribuído bastante, não só no desafio, mas em todo o fazer da escola. Através da cultura maker, os estudantes estão construindo suas ideias e conhecimento. Eles vão levantando os custos, vão desenhando as possibilidades e os riscos para a entrega final”, destaca Paulo Roberto da Silva, analista de processos educacionais do SESI Ceará. 

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O torneio

O desafio acontecerá de 26 de outubro a 10 de dezembro e será todo realizado de forma virtual. Ao todo, sete equipes serão premiadas: 1º, 2º e 3º lugares no geral e premiações exclusivas para as categorias: Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Solução; Melhor Proposta de Empreendedorismo; e Melhor Apresentação. Cada equipe só poderá ser premiada em uma categoria e todos os times vencedores ganharão medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe.

Além disso, as três primeiras colocadas serão convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo no próximo Festival SESI de Robótica, previsto para maio de 2021.

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Grupo de alunos desenvolveu um adesivo para luvas capaz de estender a duração das propriedades do álcool em gel

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A equipe de garagem do SESI Canaã Goiânia, Aghaton, foi premiada no Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19 com o prêmio de Melhor Proposta de Impacto Social. O grupo de seis alunos do ensino médio desenvolveu a Égide, um adesivo para luvas capaz de estender a duração das propriedades do álcool em gel. A ideia do projeto surgiu a partir da percepção dos estudantes de que as mãos são a principal forma de contágio da Covid-19. 

“Enxergamos a necessidade de criar uma solução que envolvesse a mão e a proteção dela. A Égide é importante para todas as pessoas que vão sair de casa para fazer alguma atividade. Por exemplo, pegar metrô, ônibus, ir ao supermercado, profissionais que trabalham na distribuição de alimentos. Essas pessoas precisam da Égide porque ela vai proteger as mãos da possível contaminação pela Covid-19”, explica o estudante participante da equipe Aghaton, Miguel Silva Dutra, de 17 anos. 

Na prática, o produto cria uma estrutura microporosa capaz de absorver o álcool em gel, evitar a evaporação e mantendo a sua funcionalidade por até três horas. O projeto é adaptável e há a possibilidade de uso em outras formas, como em tapetes sanitizantes, por exemplo. 

Miguel acredita que a Égide pode ser utilizada em massa pela população. “Ela (Égide) foi pensada justamente para ter escala industrial. Ela tem o menor custo possível, conseguimos manter a eficiência dela. Realmente pode ser produzida em larga escala”, completa. 

A equipe Aghaton é formada por membros de outros times de robótica, que já participaram de outros torneios. Lucas Souza, de 19 anos, era competidor das equipes de robótica do SESI. Ao saberem da Desafio Covid-19, os integrantes da Aghaton o convidaram para ser o técnico da equipe. “Não sou nenhum professor e técnico. Minha primeira experiência como técnico foi com essa equipe. Os meninos me chamaram e aceitei, já que já tinha idade suficiente”, diz. 

 



Outro prêmio para Goiânia

Além da equipe Aghaton, outro time competidor de Goiânia foi premiado no Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19. A equipe TITANS, do SESI Planalto, desenvolveu o Limogel, álcool em gel à base de casca de laranja que evita incêndios e não resseca as mãos. O produto rendeu ao grupo o segundo lugar geral na competição, ficando atrás apenas da equipe do SESI Birigui, em São Paulo, que criou um filtro sanitizante para vasos sanitários.  

O Limogel é feito à base do limoneno – substancia encontrada na casca da laranja – capaz de afetar diferentes agentes patogênicos. A substância já havia sido submetida a testes contra alguns vírus como o da dengue, da febre amarela e da gripe aviária. Componente natural, o limoneno evita eventuais problemas trazidos pelo álcool em gel, já que a substância é atóxica e ininflamável.

Ao todo, sete equipes foram premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, e ainda prêmios para o Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social.

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Grupo de estudantes do SESI Birigui (SP) desenvolveu produto capaz de eliminar 99,99% do vírus em fezes e urina de pessoas contaminadas

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Com o projeto de um filtro sanitizante para vaso sanitário, alunos da unidade do SESI de Birigui, em São Paulo, venceram o Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19. Os jovens da equipe Big Bang, com idade entre 13 e 16 anos, desenvolveram o FREETOILET, produto capaz de eliminar 99,99% do vírus causador da Covid-19 presentes em fezes e urina de pessoas contaminadas. 

De acordo com a pesquisa feita pelos estudantes, a descarga pode espalhar as partículas do agente patogênico no ar, ficando suspensas no ambiente por até duas horas ou se alojando em superfícies. O FREETOILET é inserido dentro do vaso, próximo às saídas de água e, quando a descarga é acionada, a água passa pelo filtro, liberando as substâncias que atuam contra o vírus.



O técnico da equipe SESI Big Bang, Valter Moreno Carvalhal Júnior, explica que o coronavírus se espalha pelo ambiente do banheiro mesmo que a tampa do vaso não esteja aberta.  “Mesmo que fecha a tampa do vaso, ainda assim não resolve o problema. Era necessário um produto que eliminasse a Covid-19 antes que pessoa desse a descarga. O FREETOILET elimina o vírus em 99,99% em menos de um minuto. Foram realizados diversos testes na UNICAMP e isso ficou comprovado através de um laudo víruscida”, diz. 

O grupo de alunos também teve preocupação em tornar o filtro sanitizante sustentável. Para fazer o produto, foi usado o plástico verde, feito com bagaço da cana-de-açúcar. O protótipo foi confeccionado com a ajuda de uma impressora 3D do laboratório de fabricação digital (Fab Lab Escola SESI-SP) e os estudantes conseguiram implementá-lo em uma clínica odontológica. 

Uma das integrantes da equipe Big Bang, Bianca Gajardoni, estudante do 1º ano do ensino médio, destaca que a participação no torneio de forma remota foi uma experiência nova para todos os envolvidos. “A competição aconteceu totalmente de forma virtual. Foi uma experiência tanto para os estudantes, quanto para os juízes, para a organização, porque estamos enfrentando esse momento de pandemia. Mas o mais interessante é que isso não foi impedimento para incentivar os participantes da competição”, pontua. 



O torneio

O Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19 teve quase dois mil estudantes inscritos de escolas públicas e particulares de todo o país. Ao todo, foram pouco menos de 400 equipes disputando as primeiras colocações. A competição tinha o objetivo de estimular o desenvolvimento de projetos de diagnóstico, prevenção ou combate ao coronavírus.

Sete equipes foram premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, e ainda prêmios para o Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social.

Todas as sete vencedoras receberam medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada. Além disso, as três primeiras colocadas foram convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em maio de 2021.

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Projeto faz uso da luz UV-C para desinfecção. Competição tinha foco no combate à Covid-19

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A fácil infecção pelo coronavírus através do ar ou simples contato com superfícies contaminadas afastou a população de táxis e transportes por aplicativo e obrigou os trabalhadores da área a adaptarem os veículos para a viagem mais segura de passageiros. Ainda assim, o risco de contaminação de usuários e motoristas é alto, já que diferentes pessoas passam pelo mesmo local todos os dias, mesmo com a circulação reduzida nas cidades. 

Pensando nisso, um grupo de oito alunos do colégio particular COESI, de Aracaju, desenvolveu um sistema de desinfecção para transportes particulares com uso da luz UV-C, chamado de SAFETRIP. O projeto rendeu à equipe ROBOCOE o terceiro lugar geral no Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19. 

Os estudantes criaram o produto a partir da percepção de que, no transporte privado de passageiros, ainda não havia proteção eficaz tanto para motoristas quanto para os usuários. Na prática, o sistema é de fácil uso. Entre uma viagem e outra, o motorista aciona uma lâmpada que emite a luz UV-C por três minutos, tempo suficiente para a desinfecção do ambiente.

“Vimos que aplicativos de transporte exigiram que os motoristas colocassem um biombo que dividisse a relação entre passageiro e motorista. A relação passageiro com passageiro não havia proteção, já que um sai e outro entra. Quando o passageiro sai, a luz é ligada. Fizemos teste com radiômetro e conferimos que a radiação não passava para o motorista. Quando apaga a luz, automaticamente acaba a radiação”, explica o técnico da equipe, Hélio Igor. “O aparato custa R$ 350. É barato e eficaz. Só com material de limpeza o custo é de cerca de R$ 200 por mês, além do risco de limpar a parte traseira. Com o sistema de desinfecção, só se gasta uma vez. Pessoas passaram a confiar mais nos carros em que aplicamos o sistema e tinham o selo SAFETRIP de proteção ”, completa. 

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O projeto demorou aproximadamente três meses para ficar pronto. A equipe ROBOCOE teve a preocupação de desenvolver algo que fosse viável, eficaz e que alcançasse toda a população, sem restrição de idade. Além de eliminar o coronavírus, o produto também atua contra outros tipos de vírus, bactérias e fungos. Hélio Igor diz que há a possibilidade de produção do sistema de desinfecção em larga escala. Segundo Igor, já há uma fabricante de lâmpadas UV-C interessada no projeto.

“Estamos agora no processo de patente, de registro da solução. É um produto escalável, já foi estudado pela empresa. Já se dispuseram a ser fornecedor das lâmpadas em um primeiro momento, e depois avaliar venda em larga escala. O sistema tem um valor de mercado muito efetivo e há grande chance de ser multiplicado”, diz o técnico. 

Uma das integrantes da equipe ROBOCOE, Sofia Machado Menezes, estudante do 9º ano do ensino fundamental, ressalta a importância do projeto em meio à pandemia e destaca o trabalho em equipe realizado para a conclusão do produto. “É perceptível que nosso projeto é de suma importância, visto que mesmo com o coronavírus, ainda existe mais de 15,4 milhões de pessoas que utilizam o serviço de transporte privado. O SAFETRIP garante segurança a todos durante a corrida”, diz. “Ao decorrer do projeto, percebemos a importância do trabalho em equipe. Todos utilizaram suas habilidades e nos ajudamos mutualmente”, completa. 



O torneio

O Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19 teve quase dois mil estudantes inscritos de escolas públicas e particulares de todo o país. Ao todo, foram pouco menos de 400 equipes disputando as primeiras colocações. A competição tinha o objetivo de estimular o desenvolvimento de projetos de diagnóstico, prevenção ou combate ao coronavírus.

Sete equipes foram premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, e ainda prêmios para o Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social.

Todas as sete vencedoras receberam medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada. Além disso, as três primeiras colocadas foram convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em maio de 2021.
 

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Alunos do time Francodroid, do colégio Franco Brasileiro, venceram o prêmio Melhor Proposta de Empreendedorismo do Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19

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Uma equipe de robótica composta por sete alunos do ensino médio do colégio Franco Brasileiro, no Rio de Janeiro, foi premiada no Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19 com o prêmio de Melhor Proposta de Empreendedorismo. A equipe Francodroid desenvolveu o EPPE (Empurra a Porta com o Pé), mecanismo que possibilita que portas, com algum tipo de resistência, por peso ou por empregarem molas, sejam abertas com o mínimo de esforço e utilizando os pés.

“A gente queria contribuir no momento, agora, para de fato ajudar a sociedade. Tentar minimizar os impactos da Covid-19. A ideia do grupo era criar algo simples, viável, que qualquer pessoa pudesse ter em casa ou nos estabelecimentos comerciais”, diz a técnica da equipe e professora de robótica, Rosângela Nezi. 

O EPPE utiliza-se da geometria para simplificar o movimento de abertura da porta. Uma porta que antes precisava ser puxada, pode ser empurrada, graças à parte protuberante do produto. Além de atuar contra a contaminação pelo coronavírus através de superfícies contaminadas, também beneficia pessoas com mobilidade e/ou equilíbrio reduzidos. O uso é recomendado para residências, mas também para lugares com grande circulação de pessoas, como portarias e centros comerciais. 

Foto: Equipe Francodroid

BA: Projeto de esterilização de livros por ozônio é premiado em torneio nacional de robótica com foco no combate à pandemia

Com sistema sanitizante para estabelecimentos comerciais, equipe do SESI Barra Bonita é premiada em torneio nacional de robótica

Equipe do SESI Goiás é premiada em torneio nacional de robótica focado no combate à Covid-19

Segundo Rosângela Nezi, o baixo custo e a fácil aplicação do EPPE tornam o produto com chance real de ser comercializado em larga escala. “É um produto barato e acessível. A gente tem contato com algumas empresas de materiais de construção que têm interesse em levar para frente a ideia, produzir e vender em larga escala. Acho que a chance é bem grande de ele ser multiplicado. Nosso objetivo desde o começo era fazer algo acessível e que alcançasse o maior número de pessoas possível”, diz.  

Devido à necessidade de distanciamento social, todo o projeto foi desenvolvido de forma remota. Uma das integrantes da equipe Francodroid, Helena Marques, aluna do 2º ano do ensino médio, relata a experiência em participar do Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19.

“É importante tentar ajudar uns aos outros. Esse projeto foi uma boa oportunidade para colocar isso em prática. Realizamos vídeo chamadas, utilizamos whatsapp, Google Docs para interagirmos. É muito bom ter a chance de mudar o mundo. Melhor ainda, além de ajudar o próximo, quando nosso trabalho é reconhecido”, relata a estudante. 



Desafio Covid-19

Com o objetivo de estimular o desenvolvimento de projetos de diagnóstico, prevenção ou combate ao coronavírus, a competição teve quase dois mil estudantes inscritos de escolas públicas e particulares de todo o país. Ao todo, foram pouco menos de 400 equipes disputando as primeiras colocações. 

Sete equipes foram premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, e ainda prêmios para o Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em
Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social.

Todas as sete vencedoras receberam medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada. Além disso, as três primeiras colocadas foram convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em maio de 2021.
 

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Equipe do SESI Candeias, na Bahia, venceu a categoria de melhor projeto em pesquisa

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Com o objetivo de reduzir o impacto causado pela Covid-19 no empréstimo de livros, a equipe Robolife, do SESI Candeias, na Bahia, desenvolveu uma cabine esterilizadora que utiliza o gás ozônio para agente desinfetante. Quatro alunas da unidade desenvolveram um sistema de ventoinhas que, quando acionado, desinfeta o livro que fica aberto em uma prateleira. Assim, o ar junto com o ozônio perpassa todo o conteúdo do livro e garante o processo de desinfecção. O procedimento dentro da cabine leva cerca de um minuto.

O projeto rendeu às alunas do SESI Candeias o prêmio de Melhor Projeto em Pesquisa no Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19. A equipe Robolife concorreu com outros 400 times, compostos por quase dois mil estudantes de escolas públicas e privadas de todo o país. Entre o tempo de pesquisa e a entrega do protótipo, o grupo Robolife levou cerca de um mês e meio.

Foto: SESI Candeias

“Foi muito prazeroso trabalhar em prol de algo que estamos vivendo. Terminamos o primeiro protótipo, ele funciona, já está em processo de aprimoramento. Estamos desenvolvendo algumas melhorias. Vamos em busca de colocar um equipamento desse (cabine) em cada unidade do SESI/SENAI aqui da Bahia para que possam auxiliar na desinfecção do coronavírus. É a nossa meta. Acreditamos que tem chance de ser usado não só durante a pandemia, porque o livro quando é emprestado, independente da pandemia ou não, pode conter vírus, bactérias”, diz o técnico da equipe, Clóvis Campagnolo. 

Uma das quatro integrantes da equipe, Natália de Jesus, de 14 anos, explica que a ideia da cabine esterilizadora surgiu a partir do entendimento do grupo de que o projeto deveria ser em algo pouco focado pela população, como a contaminação pelo coronavírus através do empréstimo de livros.

“Quando fomos pesquisar sobre o que iríamos tratar, queríamos que fosse algo diferente. Sabíamos que vinham surgindo várias coisas relacionadas ao combate ao coronavírus, mas vimos que os livros não estavam no foco das pessoas. Queríamos seguir por uma vertente que as pessoas não estivessem olhando muito. Vimos que essa seria uma vertente boa para se seguir”, diz. 

A estudante do SESI Candeias destaca ainda que precisou conciliar as aulas online com o desenvolvimento do projeto. “Foi tudo diferente. Tudo remoto. Tivemos que conciliar aulas com reuniões, mas no final deu tudo certo. Estamos muito felizes com o resultado”, completa. 



Prêmios

No Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19, sete equipes foram premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, que ficaram com as equipes SESI Birigui (SP), SESI Planalto (GO) e Colégio COESI Aracaju (SE), respectivamente. Houve também premiação para o Melhor Projeto de Pesquisa (SESI Candeias); Melhor Projeto em Criatividade e Inovação (SESI Biotech – SP); Melhor Proposta de Empreendedorismo (Colégio Franco Brasileiro–RJ) e, também, de Impacto Social (SESI Canaã-GO). 

Todas as sete vencedoras receberam medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada. Além disso, as três primeiras colocadas foram convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em maio de 2021.
 

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