Foto: Equipe SESI Biotech
Foto: Equipe SESI Biotech

Com sistema sanitizante para estabelecimentos comerciais, equipe do SESI Barra Bonita é premiada em torneio nacional de robótica

SESI Biotech ganhou destaque como melhor projeto em Criatividade e Inovação. Competição tinha foco no combate à Covid-19

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A pandemia de Covid-19 trouxe junto a ela a necessidade de higienização de mercadorias, já que o coronavírus pode sobreviver por vários dias na superfície de diferentes materiais. Pensando nisso, a equipe SESI Biotech, da unidade de Barra Bonita, em São Paulo, desenvolveu o “Bioclean”, sistema sanitizante para estabelecimentos comerciais. A ideia é simples e necessária para os tempos de pandemia: uma estrutura feita de acrílico, que pode ser acoplada ao caixa dos estabelecimentos comerciais, e que forma uma passagem nebulizadora pela qual o produto passa e é higienizado.

O projeto rendeu a SESI Biotech o prêmio de melhor projeto em Criatividade e Inovação, do Torneio SESI de Robótica – Desafio Covid-19. A equipe formada por seis alunos concorreu com quase dois mil estudantes de escolas públicas e privadas de todo o país e 400 times. 

“O Bioclean veio para revolucionar a maneira como higienizamos os produtos. Ele tem bicos nebulizadores que sanitizam os produtos logo após a compra e os clientes pode levar as compras para casa já higienizadas”, explica a analista e técnica da equipe, Ana Maria Papili Pagini. “Demorou uns 20 dias para ficar pronto depois da ideia toda escrita e desenhada. O projeto foi incrível. Durante a pandemia, fazer algo que vai ser um diferencial na questão da prevenção é algo muito importante.” 

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Os alunos desenharam o produto em softwares de programação 3D. O projeto foi enviado para um dos laboratórios da rede Fab Lab Escola SESI-SP, onde foi feito o corte na máquina a laser. 

Devido à necessidade de distanciamento social, o trabalho foi feito de forma remota. Mesmo assim, Ana Maria destaca que isso não foi um empecilho para a continuidade do projeto. A técnica da equipe acredita ainda que há a real possibilidade de amplo uso do Bioclean pela sociedade.

“Conseguimos trabalhar muito bem à distância. Isso nos mostra que a distância não é um empecilho para o trabalho em equipe. Acredito que esse projeto tem muita possibilidade de ser multiplicado em muitos outros lugares. É um projeto simples, de fácil instalação, de fácil funcionamento, de custo baixo. Tem tudo para dar certo. É uma solução simples, mas uma excelente solução para higienização dos objetos e mercadorias”, completa. 

Foto: Equipe SESI Biotech

Uma das alunas participantes do projeto, Laura Mariano, de 15 anos, explica que o Bioclean foi pensado com base na solução de problemas em massa, ou seja, a equipe queria desenvolver um produto que ajudasse toda a população no combate à pandemia, e não um grupo específico de pessoas.

“Pensamos nesse projeto porque queríamos solucionar um problema que afetasse toda a comunidade. Não importasse a idade, a pessoa que fosse prejudicada por esse problema. Pensamos nas embalagens de estabelecimentos comerciais, ou objetos pessoais. Pensamos que as pessoas fazem as compras e, às vezes, esquecem de higienizá-las. Queríamos solucionar o problema de uma forma fácil e rápida”, destaca Lura. 

Premiação

Sete equipes foram premiadas: primeiro, segundo e terceiro lugares no geral, e ainda prêmios para o Melhor Projeto de Pesquisa; Melhor Projeto em Criatividade e Inovação; Melhor Proposta de Empreendedorismo e, também, de Impacto Social.

Todas as sete vencedoras receberam medalhas individuais por competidor e um troféu por equipe, da respectiva categoria conquistada. Além disso, as três primeiras colocadas foram convidadas a expor seus projetos em um stand exclusivo, durante o próximo Festival SESI de Robótica, previsto para ocorrer em maio de 2021.
 

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