Gestores municipais e estaduais do Rio Grande do Sul têm reserva de vagas
Gestores públicos e técnicos de todo o país podem aprimorar seus conhecimentos sobre as características econômicas e do mercado de trabalho na esfera local. Essa é a proposta do curso à distância promovido pelo IBGE, em parceria com o Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (CIAR), da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Serão 500 vagas para o curso “Conceitos e aplicações do Censo Demográfico em políticas públicas”, que terá duração de 30 horas. As inscrições podem ser feitas apenas pela internet até a próxima quarta-feira (31). Gestores e técnicos da administração pública, universitários e integrantes de movimentos sociais são o público-alvo da formação — que tem 40 vagas reservadas para moradores do Rio Grande do Sul.
As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo link: https://eadmin.ciar.ufg.br
Transição para economia de baixo carbono exige profissionais capacitados na área
A transição para uma economia de baixo carbono vai gerar R$ 80 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro até 2030, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). A redução da emissão de gases de efeito estufa é uma pauta mundial presente nos principais debates internacionais. Neste contexto, surge a necessidade de capacitar profissionais para atuar em áreas voltadas para os aspectos ambiental, social e de governança — ESG, na sigla em inglês. É o que afirma o superintendente de Educação Profissional do SENAI, Felipe Morgado.
“A demanda por profissionais com competência em áreas estratégicas para a economia e para o desenvolvimento sustentável tem crescido substancialmente. Por conta disso, o Senai tem oferecido formação em descarbonização, transição energética para todos os perfis de profissionais”, pontua.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) oferta capacitação na modalidade à distância para quem deseja se especializar em áreas voltadas para os aspectos ESG. Os cursos alcançam profissionais iniciantes, mas também aqueles que buscam uma especialização, segundo o superintendente.
“Desde cursos de iniciação profissional, os cursos mais introdutórios, até os cursos de pós-graduação, voltados à especialização dos profissionais que estão na indústria brasileira. Com isso, nos posicionamos como uma instituição de formação de vanguarda, sempre buscando seguir as tendências e atender às necessidades da sociedade e da indústria brasileira”, afirma Morgado.
Os cursos disponíveis — alguns gratuitos — podem ser vistos na plataforma Futuro.Digital. Entre eles, estão a pós-graduação em Hidrogênio Verde e o MBA em ESG. Nas ofertas de capacitação gratuita, destacam-se os cursos em Educação Ambiental e Consumo Consciente de Energia. Confira alguns dos cursos disponíveis na plataforma:
Consumo Consciente de Energia
Neste curso você aprenderá sobre o mapa energético brasileiro, boas práticas domésticas, iluminação eficiente e rendimento. Ao final, você será capaz de reconhecer e transformar o consumo de energia elétrica em algo mais consciente e sustentável.
Educação Ambiental
O curso tem como objetivo te preparar para atuar na prevenção de danos ao meio ambiente e na conservação de recursos. Ao final, você será capaz de reconhecer as questões básicas da educação ambiental e da sustentabilidade.
A Prática Ambiental no ESG
Neste curso você vai aprender sobre ideias inovadoras de linhas de produção; destaque e aumento da competitividade de mercado com ações ambientais; greenwash e o falso modo verde de se pensar.
MBA em ESG
Como Especialista em ESG você poderá implementar a Agenda ESG nas organizações, unindo os propósitos ambientais, sociais e de governança corporativa aos objetivos estratégicos da empresa, permitindo assim a construção de uma cultura sustentável de operação.
Bioeconomia: Por que é importante antecipar o futuro?
O curso vai te instrumentalizar para uma boa compreensão dos conceitos de biotecnologia e bioeconomia —e as oportunidades de melhoria para obtermos processos industriais com menos impacto ambiental.
O ESG no Brasil
O conteúdo programático deste curso inclui aspectos como o ESG no Brasil; índices de sustentabilidade na bolsa de valores; o Sistema B3; economia circular e logística reversa; legislações relacionadas ao ESG no Brasil; fundos contra o desmatamento; e a classificação dos resíduos no Brasil.
Unesco: 2,4 bilhões de pessoas podem sofrer com escassez de água até 2050
Entrevista: o que é e para que serve o hidrogênio verde
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP28, os 198 países-membros firmaram um acordo que propõe a transição para combustíveis sustentáveis de forma “gradual, justa e equitativa”. O acordo assinado também busca atingir a neutralidade de carbono até 2050. O evento foi realizado em Dubai, nos Emirados Árabes, em 2023.
A discussão em torno do tema surge no contexto em que tempestades e inundações, seca e escassez hídrica atingem várias partes do Brasil e do mundo, resultado do aquecimento global e das mudanças climáticas. No Brasil, a descarbonização da economia tem sido discutida por atores públicos e privados. No Congresso Nacional, tramitam projetos como a regulamentação do mercado de carbono; programa combustíveis do futuro; e marco legal do hidrogênio de baixo carbono.
A qualificação profissional é um dos principais desafios enfrentados pela indústria brasileira, pois afeta a produtividade, a capacidade de inovação e, consequentemente, a competitividade empresarial. No Plano de Retomada da Indústria, apresentado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a educação é citada como um dos desafios a serem enfrentados pelo setor.
O objetivo é "garantir a formação dos jovens para o mercado de trabalho, com uma política nacional de educação profissional e tecnológica e a plena implementação do novo ensino médio – em especial o itinerário de formação técnica e profissional – e com a modernização do sistema de aprendizagem", segundo o plano apresentado ao governo.
Dados do Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, realizado pelo Observatório Nacional da Indústria, indicam que o Brasil precisa investir no aperfeiçoamento e na qualificação de pelo menos 9,6 milhões de trabalhadores no setor industrial até 2025.
De acordo com o gerente-executivo do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, qualificação profissional é fundamental para conseguir se destacar no mercado de trabalho, que é altamente concorrido.
“Independente de já se ter uma formação, é preciso estar se atualizando continuamente. Isso é bom pelo lado da indústria, porque a indústria precisa fortalecer a sua produtividade para que tenhamos produtos cada vez mais competitivos no mercado, e para o trabalhador, porque ele precisa estar sempre atualizado nas novas tecnologias, competindo nesse mercado de trabalho bastante concorrido”, afirma.
Nos países desenvolvidos as empresas investem ativamente na educação profissional de seus funcionários. De acordo com um estudo do Banco Mundial, nos países membros da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), mais de metade de todas as empresas oferecem aos seus funcionários uma educação continuada. No Brasil, o nível de investimento em educação continuada é muito menor.
Para o administrador e mentor de empresas André Minucci, as próprias empresas assumem a tarefa de desenvolver a capacitação dos profissionais.
“Hoje as empresas não têm pessoas especialistas para todas as áreas. Ela não consegue ter os melhores funcionários. Os campeões nos funcionários colaboradores, os campeões eles estão nas grandes empresas multinacionais. Nas pequenas, nas médias e até grandes empresas aqui no Brasil, elas têm que transformar pessoas em campeões profissionais. Então, a empresa tem um papel de desenvolver esses profissionais e com isso ela ganha de duas formas: preparando pessoas melhores para o mundo e se tornar uma referência, ser bem falada”, explica.
Mas o governo também desempenha um papel crucial ao criar políticas de incentivo à capacitação e qualificação profissional, por meio de programas como o Jovem Aprendiz. O projeto gera oportunidades de emprego, capacitação e desenvolvimento profissional, permitindo que o jovem consiga aprender e trabalhar ao mesmo tempo.
Outro desafio citado no Plano de Retomada da Indústria apresentado pela CNI é a melhoria das relações de trabalho, com o objetivo de buscar "alinhamento entre as legislações trabalhista e previdenciária e o avanço na modernização trabalhista, garantindo que as regras estejam alinhadas às formas modernas de se trabalhar".
Projetos de lei como o do trabalho multifunção, por exemplo, são considerados matérias essenciais para promover uma mudança nas relações organizacionais. O trabalho multifunção possibilita a contratação de empregados para exercício de múltiplas funções, desde que sejam em áreas correlatas.
Segundo o sócio-diretor da Stratlab e especialista em tecnologia e análise de dados, Cristovão Wanderley, a multifuncionalidade no trabalho tem sido cada vez mais requisitada. Para ele, o profissional que tem facilidade e flexibilidade para assumir várias atividades ao mesmo tempo tem destaque no mercado de trabalho.
“As empresas devem aproveitar essa inteligência desse profissional para que ele exerça outras atividades dentro da empresa. Eu acabo ocupando esse tempo e consigo ter esse tempo aproveitado. Se eu tenho capacidade de saber e perguntar, de saber questionar, de saber fazer coisas diferentes, eu posso ter uma vantagem competitiva, porque eu vou fazer mais de uma coisa”, aponta.
A indústria é um dos principais vetores do desenvolvimento econômico do Brasil. O segmento que representa 23,9% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor responde por 69,3% das exportações brasileiras de bens e serviços, por 66,4% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento e por 34,4% da arrecadação de tributos federais, exceto receitas previdenciárias.
Para cada R$ 1 produzido na indústria, são gerados R$ 2,44 na economia como um todo. Nos demais setores, o valor gerado é menor: R$ 1,72 na agropecuária e R$ 1,48 em comércio e serviços. Atualmente, a participação da indústria no emprego formal do Brasil é de 21,2%, empregando 10,3 milhões de pessoas.
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São 190 vagas em quatro cursos disponíveis para a capital Campo Grande e na cidade de Dourados
O SENAI do Mato Grosso do Sul está com inscrições abertas para o Vestibular 2023. A instituição tem 190 vagas para os cursos de Tecnologia em Processos Gerenciais, Tecnologia em Automação, Tecnologia em Design de Interiores e Tecnologia em Gestão da Produção Industrial. As vagas são para a capital, Campo Grande, e para o município de Dourados.
As inscrições para o vestibular são gratuitas e podem ser feitas pelo portal Meu Futuro Agora ou nas secretarias das unidades até 6 de março de 2023. As provas serão realizadas conforme agendamento disponível no portal Meu Futuro Agora, por onde será possível, em até dois dias úteis, também verificar o resultado. Já as matrículas dos aprovados poderão ser realizadas até o dia 8 de março de 2023, data de início das aulas.
Documentos necessários para a matrícula:
Segundo o diretor-regional da instituição, Rodolpho Caesar Mangialardo, as ofertas na área de educação superior estão sempre alinhadas às demandas da indústria do Mato Grosso do Sul. "A gente primeiro analisa demanda, vocação de cada região. Tudo isso é estudado, analisado conforme as indústrias da região e as demandas e necessidades desses parceiros dessas indústrias”, explica.
Na região da costa leste, por exemplo, que envolve as cidades de Três Lagoas e Água Clara, os cursos estão mais voltados para a área química e de celulose. Já na região da costa norte do estado, sobretudo em Corumbá, o forte são os cursos nas áreas de mineração e engenharia. No setor sul, região de Dourados, a aposta é no ramo de alimentos e bebidas.“Dá para equalizar essa demanda”, explica o diretor.
Mangialardo também fala sobre a importância da qualificação profissional para a indústria como um todo. “Facilita a pessoa ter uma conexão dentro das estruturas do SENAI, para que ele possa levar o que é de mais novo, sugerir melhorias e oportunidades, nas indústrias, no chão de fábrica onde ele trabalha, além dele conseguir executar de maneira de maior qualidade, de maneira mais produtiva”, destaca. “Acho que esse é o grande conceito da importância da qualificação profissional”, resume.
Para 2023, o SENAI-MS oferece ainda mais de 2.145 vagas nas modalidades presencial e a distância em treze municípios do Mato Grosso do Sul.
A iniciativa é destinada à qualificação ou habilitação inicial de educação profissional
Destinado à qualificação ou habilitação inicial de educação profissional em nível básico ou técnico para jovens aprendizes na faixa etária de 14 a 24 anos, o Programa de Aprendizagem Industrial do SENAI Amapá é um significativo trampolim para futuros trabalhadores da indústria na região. O perfil dos candidatos é de adolescentes que estão estudando ou já concluíram o ensino médio, com oportunidade de perspectivas de emprego.
“Ele tem uma importância para o nosso estado que é a de criar oportunidade, tanto para o aprendiz, quanto para as empresas”, observa Gisele Nascimento, interlocutora do Programa de Aprendizagem Industrial do SENAI-AP. “A importância desse programa na indústria amapaense é preparar esses jovens para desenvolver atividades de forma profissional, para que ele tenha habilidade para agir em diferentes situações no mundo do trabalho”, observa,
Em 2022, por exemplo, foram realizadas mais de 370 matrículas de jovens aprendizes no SENAI-AP. Para este ano de 2023, a instituição abriu dois editais de Processo Seletivo para reserva de vagas nos cursos do Programa de Aprendizagem Industrial. No total, foram 465 vagas direcionadas ao atendimento das demandas de empresas industriais contribuintes, atendendo o cumprimento da cota de aprendizes na capital Macapá e na cidade de Santana.
Entre os cursos oferecidos pelo SENAI Amapá estão, assistente administrativo, construtor de edificações, torneiro mecânico, caldeireiro, mecânico de manutenção industrial, mecânico de manutenção automotiva, costureiro industrial, padeiro e confeiteiro.
O Programa de Aprendizagem Industrial busca unir formação e trabalho, por meio de atividades teóricas e práticas, como explica Gisela Nascimento.
“O impacto na vida desses aprendizes é grandioso, por meio do Programa de Aprendizagem o jovem abre a mente e desperta que há oportunidade para que ele possa agir de forma profissional”, avalia. “Ele ganha experiência por meio de cursos de qualificação e no final recebe uma certificação”, conta.
Todas as orientações sobre a seleção dos cursos do Programa de Aprendizagem Industrial de 2023 constam no edital publicado no site: ap.senai.br, acessando a opção, processo seletivo. Para informações sobre a iniciativa as empresas podem acionar o SENAI pelo e-mail: [email protected] ou pelo WhatsApp: (96) 98406-1825.
Há mais de 15 anos, o Projeto Interiorização, do SENAI-SE, tem transformado a realidade profissional de diversas pessoas ao levar cursos profissionalizantes da instituição para os municípios sergipanos por meio de suas 18 unidades móveis. Até 2022, 72 dos 75 municípios do estado já foram atendidos, formando mais de 60 mil alunos em aulas de qualificação profissional.
O objetivo da iniciativa é oferecer a oportunidade de um diploma de nível técnico, sem a necessidade de deslocamento à capital. A capacitação do projeto proporciona a qualificação para o mercado de trabalho, empreendedorismo, além do desenvolvimento de habilidades para uso doméstico. A carga horária dos cursos é de 160h.
Os cursos ofertados são na área de mecânica automotiva, metalmecânica, confecção, tecnologia da informação, couro e calçados, panificação e alimentos. A ideia é oportunizar o aprendizado de teoria e prática nessas atividades em dois meses de aula.
Docente da área de vestuário do SENAI, o instrutor João Gonçalves destaca a relevância do projeto para a população das cidades do interior. “Trabalho no SENAI desde 2008 e a partir de 2010 ingressei no Projeto Interiorização, que leva conhecimento nos municípios mais próximos da cidade, pessoas que não podem chegar até a capital e que tem a oportunidade de aprender, assim como os nossos alunos da unidade fixa de Aracaju”, conta.
Trabalho nesse projeto de interiorização desde 2010 e pude observar a importância de levar esse conhecimento para as pessoas que não podem vir até a gente”, observa. “Pessoas que ingressaram, que tinham conhecimento, agregou valor e puderam ter a oportunidade de ter o seu próprio negócio”, destaca.
Moradora da cidade de Telha, a aluna Márcia Silvestre se formou ano passado no curso de panificação, na área de alimentação. Ela elogia a iniciativa itinerante do SENAI-SE. “Está sendo muito produtivo para gente que aprendemos cada vez mais porque a gente sabia um pouco, mas o curso ajudou muito a gente, então, eu só tenho a agradecer.”
SENAI-PA está com vagas abertas para cursos técnicos neste início de ano
SENAI Santa Catarina: mais de 6 mil vagas estão disponíveis para cursos técnicos
As unidades do SENAI do Rio Grande do Norte estão oferecendo para este ano de 2023 mais de mil vagas para cursos, 55 delas só na capital Natal. As aulas poderão ser realizadas nas modalidades presenciais, semipresenciais e a distância. Os interessados em formação profissional podem fazer as inscrições disponíveis on-line.
Entre os cursos técnicos ofertados estão previstas turmas para fevereiro na área de Técnico em Sistema de Energia Renovável. Para março, haverá cursos de Técnico em Modelagem do Vestuário, Técnico em Eletrotécnica, Especialização Técnica em Sistema Fotovoltaicos e Especialização Técnica em Energia Eólica. Em abril, é a vez da turma de Técnico em Eletromecânica.
Na área de Energia Solar, para os meses de fevereiro, março e junho estão previstos cursos remotos de Sistema de Dimensionamento de Sistema Fotovoltaicos. Também para março deste ano, está programada uma turma de Instalador de Sistema Fotovoltaica.
O setor de Energia Eólica também está contemplado com uma programação de cursos, entre os quais destaca o de Legislação Ambiental Aplicada à Implantação de Parques Eólicos (on-line), Medição Anemométrica para Energia, Sistemas Elétricos Aplicados a Parque Eólicos, Normalização e Desempenho de Aerogeradores e Tecnologia de Aerogeradores.
A programação também inclui cursos nas áreas de Segurança do Trabalho, Química, Eletroeletrônica, Automação e Mecatrônica, Refrigeração, Moda, Alimentos, Soldagem e Construção Civil. Diretor do SENAI do Rio Grande do Norte, Rodrigo Mello fala da importância das aulas virtuais.
“Essa é uma modalidade que tem crescido muito, tem muita coisa boa, facilitando o acesso à educação profissional”, comenta o gestor. “Ser presencial ou ser a distância não é mais uma dificuldade, vale à pena se qualificar, hoje o mundo está exigindo cada vez mais que as empresas instalem tecnologia, amplie suas performances, suas produtividades e isso se faz com gente capacitada”, resume.
Um dos cursos mais procurados e de altíssima empregabilidade, na área de energia, que traz como novidade a primeira turma de mulheres totalmente voltada à manutenção e operação de parques eólicos. Tudo realizado a distância. "Isso traz inclusão de pessoas, gera oportunidade para quem nem sempre conseguiu”, destaca o gestor.
A programação completa de cursos e demais informações sobre formação profissional do SENAI-RN podem ser solicitadas pelo Whatsapp 84 8704-0482 ou pelo site.
Qualificação profissional de mais de 20 mil pessoas e geração de renda e emprego. Esse é o resultado de um trabalho de três anos de parcerias entre o Senai Bahia e as prefeituras do interior do estado, que busca identificar as demandas profissionais e realizar a inserção de pessoas capacitadas no mercado local. O projeto aproveita os recursos públicos que já estão disponíveis nesses municípios, provenientes dos ministérios da Cidadania e da Educação.
O modelo começou na unidade de Feira de Santana e a articulação do Senai com o poder público mostrou tantos resultados positivos que o projeto foi implementado nas outras 21 unidades, com capacidade de atuar em todos os 417 municípios baianos. Desde então, por meio da Gerência Comercial de Órgãos Públicos, o Senai Bahia vem ampliando a execução de cursos profissionalizantes com a ajuda de mapeamento de potencialidades e a identificação de áreas carentes.
Bianca Oliveira, gerente comercial de órgãos públicos do Senai Bahia, explica que atualmente o trabalho é mais proativo do que reativo, já que o Senai faz prospecções e visitas aos municípios, mostrando aos entes públicos daquela localidade as oportunidades que poderiam ser aproveitadas com os recursos já disponíveis. Alguns municípios, no entanto, procuram o Senai já sabendo do projeto para também elaborarem os planos de ação.
“Desde 2018 mais de 100 prefeituras já foram atendidas. Há ainda quase 50 atualmente em atendimento e outras 102 em prospecção”, conta Bianca.
Uma equipe capacitada e em constante atualização do Senai é a responsável por levar as soluções às prefeituras. Assim, toda a proposta já chega amparada com estudos, o demonstrativo da demanda profissional que já existe naquela localidade e os indicadores que podem evoluir em virtude da qualificação profissional. Mesmo porque são muitas as prefeituras que, por falta de pessoal ou recursos, não conseguem identificar essas oportunidades ou projetos que se adequem a esses recursos parados. Recursos esses que podem acabar voltando ao governo federal caso não sejam aproveitados pela prefeitura.
“A gente faz uma apresentação das qualificações profissionais que estão com demanda alta no mercado de trabalho, apresentamos também estudos de demanda futura. É quase que uma consultoria às prefeituras, informando quais são os segmentos que vão precisar de profissionais, sem esquecer da vocação econômica daquele território”, explica a gerente do Senai Bahia.
Guanambi, por exemplo, tinha à disposição mais de R$ 47 mil em recursos próprios, do Fundo de Participação dos Municípios, e foi identificada uma grande demanda de profissionais para trabalhar na concessionária de energia do município. Junto com a empresa, o Senai fez uma captação de vagas e informou à prefeitura sobre a necessidade de pessoas formadas em rede de distribuição de energia.
“Montamos uma reunião em conjunto, prefeitura, empresa e Senai. Esse é o projeto ideal, quando a gente encontra as vagas de mercado, através de estudo vocacional, aciona o poder público, mostrando que há vagas e recursos, e o Senai entra como principal executor. Esse é o casamento perfeito”, pontua.
Dessa turma que foi capacitada na área de elétrica pelo Senai, formada por 25 habitantes de Guanambi, 18 foram contratados por empreiteiras prestadoras de serviços da concessionária.
Bianca destaca que a qualificação profissional não só ajuda os municípios a gerarem mais emprego e renda, como o trabalho acaba refletindo em todo o estado baiano, melhorando índices, aproveitando melhor os recursos e abrindo portas para o empreendedorismo.
“A grande importância hoje da formação profissional é, em primeiro lugar, contribuir para o desenvolvimento sustentável daquela região, seja prefeitura, seja em nível de estado, porque a soma dessas prefeituras acaba desaguando num indicador maior de melhoria da empregabilidade. Então, a formação profissional hoje supre essa necessidade. Muitas vagas estão aí porque não tem pessoal capacitado”, analisa.
Em Serrinha, interior baiano, o montante de R$ 335 mil em recursos precatórios do Fundeb foi utilizado para atender 500 pessoas num projeto para Educação de Jovens e Adultos (EJA) associado à capacitação profissional. O projeto ajudou a baixar o índice de evasão no município para este tipo de formação, de 25% para 4,9%, e a utilização correta dos recursos parados fez o município passar a receber um volume maior de repasses do governo para este fim.
E a capacitação profissional não apenas ajudou moradores de Serrinha, como também plantou a semente do empreendedorismo. Darlan Araújo da Silva, 39 anos, revela que a qualificação profissional trouxe oportunidades que antes pareciam impossíveis. Ele conseguiu tanto se qualificar como também gerar novos empregos com seu empreendimento.
“No primeiro momento eu não tinha nenhuma noção do que é a área industrial. Quando eu entrei no Senai, abriu muito a visão, a mente, do que é se profissionalizar. E com isso, veio o reconhecimento. Praticamente você já sai trabalhando. O Senai tem tudo para você já sair pronto, você já entra na indústria com toda a capacidade”, conta Darlan, que fez diversos cursos em Salvador, Feira de Santana e Serrinha, em áreas como elétrica e refrigeração. Atualmente, como empreendedor, está empregando outras pessoas que trilharam o mesmo caminho no Senai.
“Hoje tenho cinco colaboradores na minha equipe e todos eles têm o curso do Senai. Agora estamos tratando de reciclagens na área de segurança e planejando bolsa de estudos para cada um, pelo bom desempenho que tiveram, para fazerem mais cursos técnicos”, conclui.
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O município de Barrocas também foi beneficiado com o projeto. Segundo a unidade do Senai Bahia localizada na cidade, o índice de alfabetização de Barrocas é de quase 99%, mas a renda média é de apenas três salários mínimos, uma realidade que pode e vem sendo melhorada com a qualificação profissional.
O prefeito Jai de Barrocas explica que mais de 537 pessoas foram profissionalizadas pelo Senai nesses últimos anos e a parceria continua sendo fundamental para o município ao dar capacitação e resolver demandas importantes da cidade.
“Estamos pensando em contratar outros cursos porque isso é de uma importância muito grande. Gera renda e emprego, desafoga os problemas da prefeitura, já que por ser uma cidade pequena, as pessoas vivem em função da prefeitura mesmo. Então, isso é até uma forma de a gente gerar emprego”, relata o prefeito.
Além de Serrinha e Barrocas, vários outros municípios se beneficiaram com a parceria entre a prefeitura e o Senai. Em Vitória da Conquista, por exemplo, mais de R$ 1,3 milhão dos recursos PTS (Projeto Técnico Social) do Minha Casa Verde e Amarela foram direcionados a 4.481 famílias com ações socioeducativas e possibilitaram a formação profissional de 2.447 alunos, em cursos como panificação.
O Senai Bahia tem, ainda, uma Fábrica de Kits de educação profissional, os quais são utilizados em diversas das formações que oferece, aproveitando sua estrutura, profissionais qualificados e experiência.
E o modelo pioneiro de parceria com as prefeituras, segundo Bianca Oliveira, virou uma referência para outros departamentos regionais do Senai. Atualmente, a unidade baiana recebe equipes de unidades de todo o país que desejam conhecer melhor o modelo para replicar o sucesso do empreendimento em seus estados.
O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (22), os cursos de formação técnica do programa Saúde com Agente. A iniciativa vai capacitar cerca de 200 mil Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias, com o objetivo de melhorar os indicadores de saúde, a qualidade e a resolutividade dos serviços da Atenção Primária no Brasil.
O programa, lançado em dezembro de 2020, conta com a parceria do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e das Secretarias Municipais de Saúde. Até fevereiro de 2022, 5.452 municípios aderiram ao programa - cerca de 98% das cidades brasileiras - com 236.453 inscrições. Dessas, 198.265 foram homologadas em junho deste ano.
Ao todo, são ofertadas 138 mil vagas para o Curso Técnico de Agentes Comunitários de Saúde e 62 mil vagas para Curso Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias, com investimento de mais de R$ 388 milhões, com recursos inteiramente da União.
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, detalha como será a capacitação.
“É um curso que vai tratar de conhecimentos, ciências, técnicas, habilidades e atitudes, a parte ética. É um curso de formação integral e global. E esse é o tipo de saúde que queremos para nosso cidadão: uma saúde integral, com pessoas compromissadas com o bem, compromissadas com o nosso país.”
Segundo o Ministério da Saúde, o intuito é que os agentes tenham um olhar apurado sobre as informações coletadas nas residências e saibam como melhor orientar os pacientes que precisam de atendimento em saúde.
As aulas estão previstas para começar no dia 9 de agosto deste ano, na modalidade à distância (EAD), com atividades presenciais realizadas no ambiente de trabalho dos agentes. Nos municípios com dificuldade ou sem acesso à internet, os alunos poderão assistir às aulas pela TV, pelo canal Mais Conasems.
“Um curso que, em dez meses intensivos, oferecerá 1.275 horas de experiência e de aprendizagem para elevar toda uma categoria profissional a nível técnico, para distribuir conhecimento e capacitação, e para ajudar a modernizar nosso Sistema Único de Saúde”, afirma o secretário.
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Durante o lançamento dos cursos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou o papel fundamental dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias.
“Os nossos recursos humanos são parte fundamental da eficiência e da qualidade da assistência à saúde. E parte importante desses recursos humanos são os Agentes Comunitários de Saúde. São os olhos do SUS na casa de cada um dos brasileiros. São vocês que chegam lá para ver e ouvir os reclames da nossa sociedade. Então, é muito mais do que justo que nós nos empenhemos ao máximo para qualificar os Agentes Comunitários de Saúde.”
“Esse curso, com a abrangência que tem, com o conteúdo programado de excelência que foi elaborado em parceria com uma das melhores universidades do Brasil, fará uma verdadeira revolução no nosso sistema de saúde”, acrescenta.
Para outras informações, acesse a página oficial do Ministério da Saúde ou ligue gratuitamente para o 136.
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) abriu, nesta segunda-feira (23), as inscrições para o preenchimento de 6,5 mil vagas em cursos de Formação Inicial Continuada (FIC), pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), atualmente inseridos no projeto Novos Caminhos, do governo federal.
Os cursos FIC são formações de curta duração (160 a 240 horas/aula) e representam oportunidades para quem procura inserção no mercado de trabalho ou mesmo uma qualificação profissional. As atividades serão realizadas ao longo do segundo semestre de 2021, em 113 escolas da rede estadual de ensino, distribuídas em 96 municípios mineiros.
As inscrições podem ser feitas entre os dias 23 e 31 de agosto, na própria escola que oferece o curso de interesse do candidato. Podem se inscrever pessoas com ou sem vínculo à rede estadual de ensino.
A classificação será divulgada no dia 1º de setembro de 2021, em local informado pela própria escola no ato da inscrição. Confira aqui o edital.