LOC.: O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (22), os cursos de formação técnica do programa Saúde com Agente. A iniciativa vai capacitar cerca de 200 mil Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias, com o objetivo de melhorar os indicadores de saúde, a qualidade e a resolutividade dos serviços da Atenção Primária no Brasil.
Até fevereiro de 2022, 5.452 municípios aderiram ao programa - cerca de 98% das cidades brasileiras. Ao todo, 138 mil vagas são ofertadas para o Curso Técnico de Agentes Comunitários de Saúde e 62 mil vagas para o Curso Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias. O investimento é de mais de R$ 388 milhões, com recursos da União.
O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, detalha como será a capacitação.
TEC./SONORA: Hélio Angotti Neto, secretário da SGTES.
“É um curso que vai tratar de conhecimentos, ciência, técnicas, habilidades e atitudes, a parte ética. É um curso de formação integral e global. E esse é o tipo de saúde que queremos para nosso cidadão: uma saúde integral, com pessoas compromissadas com o bem, compromissadas com o nosso país.”
LOC.: Durante o lançamento dos cursos, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou o papel fundamental dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias.
TEC./SONORA: Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.
“Os nossos recursos humanos são parte fundamental da eficiência e da qualidade da assistência à saúde. E parte importante desses recursos humanos são os Agentes Comunitários de Saúde. São os olhos do SUS na casa de cada um dos brasileiros. São vocês que chegam lá para ver e ouvir os reclames da nossa sociedade. Então é muito mais do que justo que nós nos empenhemos ao máximo para qualificar os Agentes Comunitários de Saúde.”
LOC.: Os cursos terão duração de dez meses. As aulas estão previstas para começar no dia 9 de agosto deste ano, na modalidade à distância, com atividades presenciais no ambiente de trabalho dos agentes. Nos municípios com dificuldade ou sem acesso à internet, os alunos vão assistir às aulas pela TV, pelo canal Mais Conasems.
Reportagem, Paloma Custódio