27/11/2025 13:00h

Reunião do Comitê Gestor de Desenvolvimento Regional formalizou a iniciativa que busca fomentar e fortalecer a inclusão socioprodutiva em atividades ligadas à economia do mar

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As comunidades costeiras brasileiras ganharam um novo impulso para seu desenvolvimento. O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) formalizou, nesta terça-feira (25), o Programa Amazônia Azul, durante reunião da Câmara de Políticas de Integração e Desenvolvimento Regional. A iniciativa busca fomentar e fortalecer a inclusão socioprodutiva em atividades ligadas à economia do mar.

Segundo o diretor do Departamento de Políticas de Desenvolvimento Regional e Ordenamento Territorial do MIDR, João Mendes, muitas áreas litorâneas ainda enfrentam grandes desafios econômicos e sociais. “O Brasil tem um extenso e belo litoral, mas ainda existem regiões muito pauperizadas. Pequenos vilarejos de pescadores, comunidades com forte ligação à natureza e que precisam ter sua organização social respeitada, muitas vezes não encontram espaço para acessar mercados, o que resulta em baixos níveis de renda”, destacou.

De acordo com o diretor do Departamento de Gestão da Informação, Monitoramento e Avaliação das Políticas de Desenvolvimento Regional e Ordenamento Territorial substituto do MIDR, Carlos Rosa foi um passo bastante importante. “Hoje foi a concretização de meses de planejamento. O programa Amazônia Azul será mais uma ferramenta no combate às desigualdades regionais, atuando ao longo da nossa costa, que carrega muitas desigualdades. Definimos municípios prioritários, que são aqueles que mais dependem da economia azul e aqueles que mais dependem e que possuem mais pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade”, explicou Carlos Rosa.

“Nós vamos chegar com crédito para o setor produtivo, utilizando recursos do FNE, do FNO, do BNDES. Vamos levar a esses locais ações, estratégias da secretaria que irão se encaixar com o objetivo do Amazônia Azul. Além disso, nós vamos a esses municípios prioritários, perguntar como podemos ajudar, do que eles estão precisando e em seguida vamos atrás de recursos, ajudar a estruturar projetos e financiá-los para que eles possam agir e melhorar as condições de vida”, completou o diretor Carlos Rosa.

O programa também irá identificar áreas com vulnerabilidades sociais decorrentes da falta de equipamentos públicos essenciais, como escolas e postos de saúde, que impactam diretamente a qualidade de vida das populações que vivem na zona costeira.

Plano de ação para municípios costeiros

O Programa Amazônia Azul tem como foco promover a geração de emprego e renda, ampliar a inclusão de populações vulneráveis e incentivar a conservação dos recursos naturais da zona costeira e marinha. A iniciativa contempla comunidades tradicionais, pescadores artesanais, mulheres, jovens, pequenos negócios e Microempreendedores Individuais (MEIs) que atuam na economia do mar.

Reunião do Comitê Gestor

Durante a reunião desta terça-feira, também foram apresentados avanços na atualização da tipologia da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). O novo modelo utiliza dados do Censo e estabelece um quadro geográfico mais preciso das desigualdades regionais, que orientará a aplicação dos Fundos Constitucionais e demais ações de desenvolvimento regional. A equipe técnica apresentou a nova metodologia, que substituirá a antiga lógica baseada em microrregiões, oferecendo uma leitura mais realista das áreas com maiores desafios socioeconômicos.

 

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27/11/2025 12:00h

Estado responsável por um terço do superávit nacional passa a contar com serviços diretos de promoção comercial, inteligência de mercado e atração de investimentos

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, inauguraram na segunda-feira (24) o novo Escritório da ApexBrasil em Cuiabá (MT). A unidade, a primeira da agência no estado, funcionará na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e tem como missão ampliar a atração de investimentos estrangeiros e fortalecer o comércio exterior mato-grossense.

O evento contou com a presença dos adidos agrícolas brasileiros, responsáveis por apoiar a manutenção e expansão de mercados internacionais para o agronegócio nacional.

A criação do Escritório da ApexBrasil em Mato Grosso faz parte da estratégia de descentralização da agência e reforça o alinhamento com o Ministério da Agricultura e Pecuária. A unidade permitirá acesso direto aos serviços de promoção comercial, inteligência de mercado e atração de investimentos estrangeiros diretos, contribuindo para ampliar a presença do agro brasileiro no exterior.

Durante a cerimônia, o ministro Carlos Fávaro destacou o papel estratégico do novo escritório. "O maior produtor de alimentos do Brasil, que é o maior do mundo, não tinha um escritório da ApexBrasil. Vamos abrir um escritório da ApexBrasil para ajudar os mato-grossenses a exportar mais e prosperar. Mato Grosso vai ganhar, os mato-grossenses vão ganhar", afirmou.

Fávaro ressaltou ainda a importância da iniciativa como símbolo da integração entre ministérios e a criação de novas oportunidades. "A parceria construída no governo do presidente Lula entre a ApexBrasil, o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços abre novas possibilidades de negócios. São quase 500 novos mercados da agropecuária brasileira ampliados nos últimos três anos."

Fávaro enfatizou ainda a atuação conjunta da ApexBrasil e da rede de adidos agrícolas. "A ApexBrasil tem a vocação de aproximar o empresário brasileiro do comprador internacional. E o adido agrícola, ao ser demandado por uma empresa, identifica o importador no país de destino e promove esse encontro. Além disso, orienta sobre todo o procedimento exportador, documentação, tarifas, questões sanitárias. É um apoio completo, que leva o negócio até acontecer", disse.

Encerrando sua fala, destacou a importância da nova unidade para a economia regional. "Ter uma ApexBrasil aqui em Cuiabá, dentro da casa do produtor rural, na Famato, é a certeza de que vamos continuar estimulando o crescimento da economia do estado, que é o maior produtor de grãos, fibras e carnes do Brasil."

Expansão internacional e reconhecimento de Mato Grosso
O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, ressaltou a dimensão da expansão realizada pela agência nos últimos anos. "Estamos estruturando escritórios ao redor do mundo para representar quem exporta no Brasil e também para atrair investimentos. Ter agora um escritório em Cuiabá significa reconhecer que este estado tem um enorme peso no comércio exterior brasileiro. Um terço do superávit comercial do país, cerca de 60 bilhões de dólares, vem de Mato Grosso. É um estado que exporta muito e importa pouco. Trazer um escritório para cá é investir no potencial de ampliar ainda mais esses resultados", afirmou.

Desde 2023, ApexBrasil, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Ministério das Relações Exteriores realizaram mais de 170 ações internacionais em 42 países, movimentando cerca de 18 bilhões de dólares em negócios projetados e atendendo mais de 3 mil empresas brasileiras.

Apoio ao setor produtivo
O presidente da Famato, Vilmondes Tomain, ressaltou que a presença da ApexBrasil dentro da sede da Federação vai fortalecer o setor agropecuário e abrir novas oportunidades. "A abertura deste escritório vai atrair mais investimentos e ampliar as exportações. É uma conquista importante, não só para a economia, mas para o comércio e para o futuro do estado. Vai beneficiar especialmente pequenos empresários e produtores, que agora terão orientação para inserir seus produtos no mercado internacional", destacou.

Representando os adidos agrícolas, Alessandra Cruvinel, atual adida no México, reforçou o papel diplomático e de cooperação internacional desempenhado pelos adidos brasileiros. "Grande parte do nosso trabalho é voltada à cooperação. Atuamos para construir pontes, esclarecer percepções e mostrar que o Brasil é um parceiro comprometido, que busca soluções conjuntas e relações equilibradas. Trabalhamos tanto para promover investimentos de empresas brasileiras no exterior quanto para atrair investimentos dos países onde estamos lotados para o Brasil".

Convênios e investimentos
Durante a cerimônia, foram assinados convênios estratégicos, totalizando mais de R$ 42 milhões em investimentos para fortalecer a promoção comercial e capacitar empresas mato-grossenses entre 2026 e 2028. As iniciativas incluem:
●    Qualifica Exportação: consultoria especializada para 50 empresas com maturidade exportadora mais avançada.
●    PEIEX (parceria com o Sebrae-MT): capacitação gratuita para 100 micro e pequenas empresas iniciarem exportações.
●    Convênio com a UNEM: promoção global do etanol e farelo de milho brasileiros.
●    Convênio com o IBRAFE: fortalecimento da presença internacional do feijão, pulses, gergelim e colheitas especiais.
●    Convênio com a ABRAPA: promoção internacional do algodão brasileiro e avanço em certificações socioambientais.

No total, as ações prepararão 150 empresas mato-grossenses para competir com mais força nos mercados internacionais.


 

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27/11/2025 11:00h

Reunião com defesas civis e órgãos federais alinhou ações de monitoramento, preparação e resposta para os próximos meses

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Diante da chegada do período chuvoso, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), realizou uma reunião, nesta quarta-feira (26), com as defesas civis estaduais e órgãos federais de proteção e defesa civil. O período de novembro a fevereiro concentra um dos maiores volumes de chuvas no país e exige um acompanhamento de prognósticos e medidas de preparação.

O encontro começou destacando o alerta laranja (perigo) do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com a previsão de tempestades em parte da região Norte, Centro-Oeste e Sul da Bahia, com a possibilidade do volume de chuva atingir até 100 milímetros (mm) por dia. Confira aqui os detalhes do aviso. Na região Norte, os estados mais atingidos serão Acre, Rondônia, além do Sul do Amazonas e do Pará. No Centro-Oeste, o Norte do Mato Grosso também deve enfrentar fortes chuvas. A tendência é que a instabilidade transcorra na quarta e quinta-feira, perdendo a intensidade a partir de sexta-feira (28).

A reunião contou ainda com representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e do Serviço Geológico do Brasil (SGB). Ao final do encontro, representantes de defesas civis estaduais relataram seus planos de preparação e gerenciamento de riscos. 

A coordenadora-geral de Gerenciamento de Riscos do Cenad, Talime Teleska, afirma que a reunião de preparação tem o objetivo de consolidar as informações do prognóstico climático para o período e alinhar as ações de preparação e resposta. “Ela é muito importante para que estejamos em prontidão e também com a comunicação alinhada para que, na ocorrência de um desastre, a população seja atendida o mais prontamente possível e com a maior qualidade disponível”, observou.

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27/11/2025 09:40h

Fávaro anunciou avanços nas exportações, com a abertura de 28 novos mercados para a carne brasileira

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, reuniram-se na terça-feira (25) com representantes dos setores de castanhas, café e carnes para avaliar tarifas aplicadas a produtos brasileiros e consolidar avanços recentes na abertura de mercados internacionais. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua, acompanhou as agendas.

Durante os encontros, Fávaro ressaltou conquistas importantes nas negociações com os Estados Unidos. “No setor de carnes e castanhas resolvemos integralmente as tarifas norte-americanas. No café, grande parte do problema também foi solucionada. Além disso, avançamos fortemente na ampliação de mercados, com o esforço conjunto de todo o governo, a pedido do presidente Lula”, afirmou.

O ministro destacou ainda que o segmento de nozes e castanhas alcançou a abertura de 20 novos mercados dentro do conjunto de quase 500 acessos obtidos recentemente. No setor de carnes, foram 28 mercados abertos, além de diversas ampliações de habilitação. “As reuniões de hoje foram também para reconhecimento desse trabalho e para identificar pontos adicionais que ainda podem ser aprimorados, como linhas de crédito já liberadas”, completou.

Na agenda com representantes da Associação Brasileira de Nozes, Castanhas e Frutas Secas foram apresentados resultados positivos após o fim das tarifas impostas pelos Estados Unidos e celebraram o avanço proporcionado pelo trabalho integrado entre MDIC, Mapa, Itamaraty e ApexBrasil.

A agenda seguinte concentrou-se no setor cafeeiro, com foco no café solúvel, que ainda enfrenta barreiras tarifárias no mercado norte-americano. Foram relatados avanços recentes e o segmento reforçou a necessidade de ajustes para garantir maior equilíbrio competitivo.

O encerramento do dia de reuniões foi com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) que destacou a abertura de 28 novos mercados e a consolidação da carne brasileira como uma das principais forças do agronegócio no comércio internacional. As lideranças ressaltaram a importância de manter o ritmo das negociações e ampliar a previsibilidade regulatória para o setor exportador. 

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27/11/2025 07:00h

Recursos serão usados em ações de resposta e recuperação

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta quarta-feira (26), o repasse de R$ 3.702.000,00 milhões para ações de resposta e recuperação ao Estado de Amapá.

Os recursos foram autorizados a partir de critérios técnicos que levam em conta a magnitude dos desastres, o número de desabrigados e desalojados e as necessidades apresentadas nos planos de trabalho enviados pelo Estado.

Como solicitar recursos

Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar apoio ao MIDR. As solicitações são feitas pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Após análise e aprovação da equipe técnica da Defesa Civil Nacional, os repasses são formalizados em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Capacitação para agentes de defesa civil

A Defesa Civil Nacional também oferece cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência.

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27/11/2025 06:00h

Estão na lista municípios dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Goiás, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta quarta-feira (26), a situação de emergência em 40 cidades afetadas por desastres nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Goiás, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.

O município gaúcho de Erechim, atingido pelas fortes chuvas e queda de granizo que castigaram a região Sul no início desta semana, obteve o reconhecimento federal sumário de situação de emergência, que possibilita maior agilidade no repasse de valores para assistência humanitária.

Passam por um período de estiagem as cidades de Inhapi e Major Isidoro, em Alagoas; Baixa Grande, Bom Jesus da Serra, Buritirama, Chorrochó, Mortugaba, Mundo Novo e Piritiba, na Bahia; Uirapuru, em Goiás; Iracema, no Ceará; Peri Mirim e São Pedro da Água Branca, no Maranhão; Pacajá, no Pará, e Gado Bravo, Joca Claudino, Juazeirinho, Livramento, Olivedos, Passagem, Poço Dantas, Princesa Isabel, Riacho dos Cavalos, São Bento, São José da Princesa, São José do Bonfim, e São José dos Cordeiros, na Paraíba.

Já Passa e Fica e Upanema, no Rio Grande do Norte, enfrentam a seca, que é um período de ausência de chuva mais prolongado do que a estiagem.

Por outro lado, os municípios paranaenses de Campo Mourão, Rancho Alegre D’Oeste e São Pedro do Ivaí foram atingidas por queda de granizo, enquanto Itambé, na Bahia, Pavão, em Minas Gerais, e Conselheiro Mairinck e Quedas do Iguaçu, no Paraná, por vendaval.

Ainda em Minas Gerais, a cidade de Araguari foi castigada por fortes chuvas, e Guarapuava e Virmond, no Paraná, obtiveram o reconhecimento federal de situação de emergência por causa de tornado.

Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

 

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27/11/2025 04:50h

Portaria atende demanda do setor e cria critérios claros para evitar cobranças indevidas e assegurar previsibilidade

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O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) anunciou, na terça-feira (25), uma medida que fortalece a previsibilidade regulatória e aprimora a gestão dos contratos aeroportuários no país. Durante a abertura do Airport National Meeting (ANM) 2025, em Brasília (DF), foi assinada uma portaria que define novos procedimentos para avaliar obrigações adicionais impostas às concessionárias por outros órgãos da administração pública federal.

A portaria determina que o Ministério verifique se novas exigências não previstas nos contratos de concessão estão alinhadas à política pública de aviação civil e às diretrizes do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). O objetivo é garantir segurança jurídica, evitar desequilíbrios financeiros e permitir que os operadores possam ampliar serviços com eficiência, mantendo a sustentabilidade dos contratos e a melhoria contínua da experiência dos usuários.

Durante o evento, o ministro de Portos de Aeroportos, Silvio Costa Filho, destacou o momento estratégico vivido pelo setor. “Nunca vivenciamos um período tão fértil para a aviação brasileira. Temos desafios, mas também uma agenda de oportunidades. Toda caminhada começa com o primeiro passo”, afirmou.

Durante o evento, o secretário executivo do MPor, Tomé Franca, reforçou o impacto social e econômico da modernização contínua dos aeroportos. “É muito bom ver a transformação dessa infraestrutura gerando mais segurança operacional e eficiência logística para o Brasil. Isso permite encurtar distâncias, otimizar o tempo das pessoas e conectar famílias e destinos. Além disso, contribui para a indústria e o transporte de carga, o que é fundamental para o crescimento econômico do país. Deixo meu registro para parabenizar os concessionários, os CEOs e o time de cada concessionária, que fazem essa realidade acontecer”, disse Franca.

A partir da publicação da portaria, qualquer demanda da administração pública federal que gere novas obrigações às concessionárias deverá ser encaminhada para análise da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) do Ministério.

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27/11/2025 04:45h

"A AMC nasce para unir o setor e qualificar o debate nacional. Nosso compromisso é criar um espaço de diálogo técnico estruturado que ajude a superar gargalos históricos e fomente um ambiente favorável a investimentos."

O Brasil criou a Associação de Minerais Críticos (AMC), uma entidade nacional para atuar em toda a cadeia desses insumos, desde a exploração e mineração até o processamento, tecnologia e inovação. A iniciativa aparece em um momento de expansão acelerada do mercado, impulsionado pela corrida internacional por lítio, níquel, terras raras, grafite, cobre e outros minerais essenciais para baterias, energias renováveis, eletrificação e a nova economia de baixo carbono. “A Associação de Minerais Críticos foi criada para integrar as empresas que atuam nos minerais essenciais à transição energética e consolidar o Brasil como referência global, com inovação, responsabilidade socioambiental e um ambiente regulatório estável”, afirma Marisa Cesar, diretora de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da PLS e presidente do conselho da AMC.

A AMC nasce com três propósitos simultâneos: o primeiro é atender a demanda por minerais críticos que aumenta a cada dia e países buscam fornecedores confiáveis, sustentáveis e geopoliticamente estáveis; a segunda é a necessidade de uma representação técnica dedicada, capaz de dialogar com governo, organismos multilaterais e investidores com profundidade, especialmente em um setor onde muitas empresas ainda são consideradas juniores e, por último, a provocação dos próprios órgãos públicos, que estimularam o setor privado a se organizar para contribuir de forma estruturada com a discussão da Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos. “A AMC surge para complementar o trabalho já muito bem desenvolvido pelas demais entidades representativas, como o IBRAM, e está alinhada aos anseios do estado brasileiro. A proposta é preencher lacunas que afetam especialmente as empresas juniores do segmento, criando um ambiente mais estruturado para que possam dialogar com governo, investidores e organismos internacionais. Nosso objetivo é fortalecer essa articulação e garantir que toda a cadeia avance com mais segurança jurídica, previsibilidade e competitividade”, comenta Marcelo Carvalho, diretor executivo da Meteoric Brasil e vice-presidente do conselho da AMC.

A atuação da nova associação terá três eixos principais: articulação institucional e regulatória; inteligência setorial voltada à competitividade; e atração de investimentos para impulsionar a industrialização, tecnologias de baixa emissão e o fortalecimento do midstream, etapa considerada crítica para que o Brasil não permaneça apenas como exportador de matéria-prima. Esses esforços incluem debates sobre gargalos históricos como licenciamento, infraestrutura, logística e previsibilidade regulatória, além de propostas para novos instrumentos econômicos, como fundo garantidor e eventuais incentivos fiscais voltados à cadeia dos minerais críticos.

O grupo fundador reúne empresas do setor mineral e de serviços associados, incluindo AClara, Atlantic Nickel, Centaurus, Graphcoa, Graph+, Meteoric, PLS, Viridis e Lithium Ionic, com apoio do escritório Frederico Bedran Advogados, além de outras parceiras em fase final de formalização. “Todas as empresas e instituições que atuam ou investem em minerais críticos são bem-vindas. A AMC nasce para unir o setor e qualificar o debate nacional. Nosso compromisso é criar um espaço de diálogo técnico estruturado que ajude a superar gargalos históricos e fomente um ambiente favorável a investimentos”, diz Frederico Bedran, sócio do Frederico Bedran Advogados e diretor executivo da AMC.

A associação também terá papel direto no apoio à formulação e implementação de políticas públicas. A AMC será complementar ao trabalho do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM) e do Grupo de Trabalho de Minerais Críticos, instâncias centrais na definição de estratégias para o setor. A AMC contribuirá com diagnósticos técnicos, análises e propostas, além de integrar o GT de Minerais Críticos. A criação da AMC tem implicações diretas para a população, uma vez que o desenvolvimento dos minerais críticos gera empregos qualificados, cria novas oportunidades econômicas em regiões mineradoras, atrai investimentos em infraestrutura, fomenta inovação e reduz a dependência de importações em setores estratégicos como energia, tecnologia e telecomunicações. Além disso, padrões ESG mais rigorosos garantem que o crescimento do setor seja acompanhado de benefícios sociais e ambientais concretos para comunidades. “O Brasil tem condições únicas para liderar esse mercado, e a AMC vai ajudar a transformar esse potencial em realidade. Nosso compromisso é fortalecer o país como um dos principais hubs globais de minerais críticos, com segurança jurídica, competitividade e padrões ESG robustos. A AMC pode acelerar a transição energética no Brasil e garantir que o desenvolvimento mineral gere benefícios reais para as pessoas, com mais empregos qualificados, inovação e oportunidades para as comunidades”, conclui Marisa. A imprensa poderá acompanhar o trabalho da associação por meio de publicações periódicas, notas técnicas, eventos públicos e, em breve, pelo website oficial. A assessoria de comunicação da AMC será apresentada após o lançamento completo da entidade.

Appian Capital adere oficialmente à AMC

Fundo de investimento privado especializado em mineração, a Appian Capital Brazil aderiu oficialmente à Associação de Minerais Críticos (AMC), instituição que nasce para ampliar a presença brasileira em cadeias globais de alto valor agregado, além de apoiar no debate de políticas públicas do setor impulsionando a mineração brasileira em áreas onde há desafios e dinâmicas específicas. O evento de lançamento da AMC ocorrerá na próxima, terça feira, dia 25 de novembro, em seção solene, em Brasília (DF), e contará com a presença de prefeitos de regiões minerárias, além de deputados federais e estaduais envolvidos em políticas públicas que visam o desenvolvimento sustentável e responsável do setor. “A filiação dos nossos ativos à AMC reforça o nosso compromisso com padrões elevados de governança, responsabilidade socioambiental e desenvolvimento sustentável da cadeia mineral no Brasil. Participar desse ecossistema é fundamental para contribuir com políticas públicas, impulsionar a inovação e garantir que a produção de minerais estratégicos avance de forma segura, transparente e alinhada às melhores práticas globais”, explica Ricardo Alves, diretor executivo da Graphcoa.

Em seis anos de atuação no Brasil, atualmente com a gestão de dois ativos, Atlantic Nickel, produtor de níquel sulfetado, mineral fundamental para baterias de veículos elétricos e tecnologias limpas; e Graphcoa, produtor de grafite, mineral amplamente utilizado em sistemas elétricos e energias renováveis, tem sido importante fomentador no País da transição energética, o grupo que atua na produção de commodities para novas fontes de energia mais limpas e sustentáveis, reafirma o seu compromisso com o fomento da transição energética.

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27/11/2025 04:45h

Evento do CMEC reuniu empreendedoras de todo o país para debater tecnologia, inovação, liderança e equilíbrio entre vida e negócios

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Mais de 1,7 mil mulheres se encontraram na 6ª edição do Liberdade para Empreender, em São Paulo, dedicado ao fortalecimento do empreendedorismo feminino. O encontro reuniu empreendedoras de todas as regiões do país num espaço que promoveu conexões, conhecimento prático e reflexões sobre como impulsionar produtos e serviços com equilíbrio entre a vida real e os negócios. 

O evento é promovido anualmente pelo Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura (CMEC), com uma programação extensa. Nesta edição, as participantes acompanharam palestras, painéis e oficinas com temas desde tecnologia e inovação até longevidade, liderança feminina e saúde emocional.

O tema da edição 2025 foi “Empreender no Digital e Viver no Real: Equilíbrio é o Novo Sucesso”.

A presidente do CMEC, Ana Cláudia Badra Cotait, destacou os impactos do encontro ao inspirar as empreendedoras participantes a acelerarem os seus negócios com confiança e liberdade.

“Um evento sensacional,  que traz conhecimento, inspiração, liberdade para as mulheres serem o que elas são realmente no evento. Tenho certeza que a gente transforma vidas e o evento transformou vidas. Foi um evento maravilhoso que, com os patrocinadores, com os apoiadores, trouxe o que a gente pretendia, liberdade para empreender e inspiração para as mulheres”, ressalta Ana Cláudia.

Conforme o CMEC, o evento já soma mais de 100 mil mulheres impactadas ao longo das seis edições e mais de 2 mil pequenos negócios inspirados pela programação.

Conexões de mulheres empreendedoras 

As empreendedoras tiveram a oportunidade de fazer conexões, tanto de amizade quanto de negócios, com mulheres de todo o país. A empresária da área de artesanato de Iracemápolis (SP), Priscila Norte, é dona da Arte em Pregas (@arte_em_pregas) e afirmou que o encontro é fundamental para fomentar o networking entre as empresárias do país.

“O Liberdade para Empreender é um encontro de mulheres, de conexão e de aprendizado que impacta tanto nos nossos negócios no dia a dia. Levar pra casa esse conhecimento é fundamental”, diz Priscila.

Diretamente do Norte do país, a palestrante de treinamentos empresariais e uma das diretoras do CEMEC Palmas (TO), Luna Novais (@lunanovaisoficial), ressaltou o papel do encontro para instigar as empreendedoras à atualização no ramo empresarial.

“Trabalho com palestras de treinamentos empresariais; sei da necessidade e da importância da gente estar sempre se atualizando e se conectando com outras mulheres que, assim como nós, estão nesse mundo tão desafiante que é o empreendedorismo. O CEMEC está de parabéns pela organização do evento, pela proposta e por permitir essa conexão com tantas mulheres importantes, fortes, empreendedoras e que tenham cada vez mais liberdade para empreender”, deseja Luna.  

Tecnologia e inovação

Além de conectar mulheres, o CMEC também reuniu diferentes especialistas para abordar temas destinados a fortalecer os negócios femininos. O painel “Como usar IA para alavancar sua vida e seus negócios” destacou a importância da adaptação às tecnologias e à modernidade para impulsionar vendas e colocação no mercado. 

O tema foi apresentado por Fernanda Bornhausen, empresária, conselheira, mentora e psicóloga, e Raffael Nunes, estrategista em vendas e especialista em Inteligência Artificial. 

Os apresentadores mostraram diversas ferramentas que podem ser utilizadas para facilitar o dia a dia nas vendas e no marketing digital, como o Gemini 3.0 e o Genspark AI. 

Fernanda Bornhausen disse que, com o uso de IA, as empresárias poderão ter mais tempo para cuidar de si e encarar os desafios cotidianos de empreender de forma mais leve. “Inteligência Artificial bem usada, além de ampliar a nossa inteligência, nos faz sonhar grande”, afirmou Fernanda Bornhausen durante a apresentação.

Já no painel “Inovar e empreender: transformando desafios em oportunidades”, a CEO investidora, Shark Tank Brasil e empreendedora serial, Cris Arcangeli, falou sobre a relevância da inovação para as mulheres terem sucesso nos negócios. Segundo ela, a inovação ajuda a vender e a produzir conteúdo para as redes sociais, já que traz diferenciação para a área de atuação da mulher – seja de produtos ou serviços. “Todo negócio precisa ter um quê de inovação, porque a inovação vai te ajudar a vender”, apontou.

Liderança, equilíbrio emocional e amizade

O encontro também promoveu painéis sobre liderança empresarial e equilíbrio emocional. Confira os principais temas abordados:

  • “Liderança Humanizada: confiança e criatividade”, com a atriz e palestrante Denise Fraga;
  • “Equilíbrio das Emoções”, com Maria Paula Fidalgo, atriz, apresentadora, escritora e psicóloga;
  • “Entre Amigas”, com Ana Cláudia Badra Cotait, presidente nacional do CMEC; Luiza Helena Trajano, CEO Magazine Luiza; Chieko Aoki, presidente da rede Blue Tree Towers; e Sônia Hess, vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil.  

CMEC

O CMEC está diretamente ligado à Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e atua como um conselho deliberativo dentro da entidade. A Confederação oferta estrutura e o suporte para o funcionamento do CMEC Nacional – que tem como foco fortalecer e incentivar o empreendedorismo feminino em todo o território nacional, por meio da rede das Associações Comerciais.  
 

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27/11/2025 04:35h

Investimento do Ministério dos Portos e Aeroportos será utilizado na implantação do VTMIS, tecnologia usada nos principais terminais do mundo para rastrear embarcações e aprimorar operações

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O Ministério de Portos e Aeroportos anunciou investimento de R$ 380 milhões em tecnologia voltada ao monitoramento em tempo real da navegação nas principais áreas portuárias do país. O Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS, na sigla em inglês) será implantado em Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande (RS), Itaguaí (RJ), Itaqui (MA) e Vila do Conde (PA). Juntos, esses portos respondem por 56% da movimentação realizada nos portos públicos brasileiros.

De acordo com o ministério, o VTMIS permitirá acompanhar, de forma contínua, o deslocamento das embarcações, garantindo maior precisão na gestão das operações portuárias e fornecendo informações atualizadas sobre as condições de navegabilidade. 

O sistema reúne dados de radares, câmeras e sensores que monitoram as condições do mar, meteorologia, ventos, correntes e marés.

O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, afirmou que o investimento representa um avanço logístico e tecnológico para o país. "Estamos trazendo para o Brasil o que há de mais avançado em tecnologia portuária, um sistema utilizado nos principais terminais do mundo e que amplia nossa eficiência logística. Nossos portos estão batendo recordes de movimentação e precisamos constantemente modernizá-los e aumentar sua eficiência", disse o ministro.

O secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, ressaltou que o novo sistema tem papel central na segurança da navegação e na proteção ambiental. "Com o investimento de R$ 380 milhões em tecnologia para monitoramento em tempo real das embarcações nas áreas portuárias, nós estamos modernizando a forma como os portos funcionam. O VTMIS proporciona maior segurança à navegação, maior proteção ao meio ambiente e muito mais eficiência nas operações. É um salto extremamente importante para a infraestrutura portuária brasileira, que passa a atuar com rapidez, precisão e responsabilidade, integrando tecnologia e sustentabilidade ao serviço logístico do país", afirmou.

Onde o sistema está sendo implantado

Entre os portos que já iniciaram o processo de implementação do sistema está o de Santos, onde o projeto foi licitado e o resultado será divulgado no início de dezembro. 

Em Paranaguá, a Autoridade Portuária deve lançar o edital ainda neste ano, com previsão de operação e manutenção por cinco anos. 

O Porto de Rio Grande está instalando um sistema semelhante, com sensores térmicos e infravermelhos capazes de operar durante a noite e medir variáveis como a salinidade da água, fator que influencia diretamente na capacidade de carga dos navios. O equipamento também pode oferecer as condições de vento, maré e corrente marítima. Em relação à salinidade da água, a variável é considerada fundamental para o Porto de Rio Grande, localizado na Lagoa dos Patos. 

Já no Rio de Janeiro, a Autoridade Portuária implementa o sistema de VTMIS para modernizar e integrar o monitoramento do tráfego aquaviário. Dividido em três etapas, a primeira fase do projeto inaugurou o Centro de Controle Operacional (CCO), com instalação de sensores. Para a segunda etapa, o projeto prevê a aquisição de equipamentos, a ativação de estações remotas e a integração de dados. Por fim, a fase 3 consistirá na implementação total do VTMIS, conforme cronograma estabelecido.

Os Portos de Belém, Santarém e Vila do Conde, no Pará, Salvador e Aratu, na Bahia, São Francisco do Sul, Imbituba e Itajaí, em Santa Catarina, Fortaleza, no Ceará e Manaus, no Amazonas, encontram-se em etapas de estudos para definição das necessidades técnicas e investimentos.

Mais segurança à sociedade

O sistema também reforçará a segurança pública, permitindo a detecção de atividades suspeitas, como tráfico de drogas e contrabando, por meio da integração de dados com outros órgãos e da utilização de câmeras e radares que ampliam o controle das áreas de acesso.

Além do VTMIS, o Governo Federal coordena outras iniciativas de Inteligência Logística Portuária, como o VTS (Vessel Traffic Services) e o LPS (Local Port Service), ampliando o monitoramento e a integração entre as operações. As ações visam alinhar o Brasil aos padrões internacionais de segurança e gestão portuária, com foco na eficiência das operações e na redução de riscos ambientais e operacionais.

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