19/04/2024 03:00h

Café arábica é negociado a R$ 1.319,75/saca em São Paulo

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Nesta sexta-feira (19), a saca de 60 quilos do café arábica tem queda de preços, de 1,65%, e é comercializada a R$ 1.319,75 na cidade de São Paulo. O preço do café robusta também caiu e a saca de 60 quilos, à vista, é comercializada a R$ 1.146,35 para retirada próxima à região produtora de Colatina e São Gabriel da Palha, no Espírito Santo. 

A saca de 60 quilos do milho seguiu a tendência de queda, de 0,20%, e o preço é de R$ 59,30.

Já na cidade de São Paulo, o valor da saca de 50 quilos do açúcar cristal, sem impostos, está em alta e é comercializada a R$ 150,60. Em Santos, há também alta de preços e a saca de 50 quilos do açúcar cristal custa R$ 145,33.

Os valores são do Cepea.
 

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19/04/2024 03:00h

Já os preços dos quilos do frango congelado e do resfriado estão estáveis

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A cotação do boi gordo subiu 1,25% nesta sexta-feira (19). Com isso, o produto é negociado a R$ 232,05 no estado de São Paulo. 

Já os preços dos quilos do frango congelado e do resfriado estão estáveis, a R$ 7,20 e R$ 7,45, nas regiões da Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

O preço da carcaça suína especial também está estável, a R$ 9,50/quilo, em atacado da Grande São Paulo. Também ocorre estabilidade para o suíno vivo no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, a R$ 6,12, R$ 6,40 e R$ 6,65. 

Em Santa Catarina e no Paraná, houve queda de preços do suíno vivo, a R$ 5,90 e R$ 6,15/quilo. 

As informações são do Cepea
 

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19/04/2024 03:00h

O preço do trigo também caiu neste estado

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A saca de 60 quilos de soja começou esta sexta-feira (19) com queda média de 0,60%, entre diferentes regiões do interior do Paraná. Nestes locais, a média de preços é de R$ 123,65, por saca de 60 kg. 

Já no litoral, o produto é comercializado a R$ 127,45, por saca de 60 kg do produto, em baixa de 0,85%. 

Para o trigo, houve baixa de preço no Paraná e no Rio Grande do Sul, onde os preços caíram 0,20%. Nesses estados, a tonelada corresponde a R$ 1.269,60 e R$ 1.211,90.

Os valores são do Cepea.
 

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19/04/2024 03:00h

A expectativa é do senador Laércio Oliveira (PP-SE), autor do projeto de lei. Proposta suspende uma série de tributos das empresas que desejarem investir na produção de fertilizantes e insumos no país

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Autor do projeto de lei que cria o Programa de Desenvolvimento da Indústria de Fertilizantes (Profert), o senador Laércio Oliveira (PP-SE) disse ao Brasil 61 nesta quinta-feira (18) que a produção nacional desses compostos fundamentais para a agricultura pode suprir 30% da necessidade do país em cinco anos. 

Segundo o parlamentar, esse é o tempo necessário para que, aprovado o projeto de lei, os investidores sejam atraídos a instalarem fábricas para a produção de fertilizantes no Brasil. 

"Implantar fábrica, começar a produção e abastecer o mercado nacional na ordem de 30% é a primeira expectativa que a gente tem para os próximos cinco anos. A gente ainda fica com uma dependência enorme do mercado internacional, mas pelo menos a gente melhora um pouco", projeta. 

Hoje, a produção interna só garante 13%, enquanto 87% dos fertilizantes vêm do exterior, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O Profert – proposto no PL 699/2023 – é uma das iniciativas que buscam diminuir a dependência brasileira das exportações. 

Incentivo à produção nacional

O Profert tem como alvo as empresas que tenham projetos para implantar, ampliar ou modernizar a infraestrutura para a produção de fertilizantes e de seus insumos. 

O texto diz que os ministérios de Minas e Energia e da Agricultura e Pecuária serão os responsáveis por avaliar e aprovar os projetos de produção de fertilizantes. 

Segundo o projeto de lei, as empresas que venderem no mercado nacional ou importarem máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos para a produção de fertilizantes terão suspensos os pagamentos de uma série de impostos. 

  • PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita da empresa vendedora;
  • PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação;
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na saída do estabelecimento industrial;
  • IPI vinculado à importação;
  • Imposto de Importação. 

De acordo com o PL, a suspensão dos tributos pode se converter em isenção depois que os bens e materiais de construção forem usados para a execução dos projetos. 

Enquanto o Profert estiver em vigor, as empresas beneficiadas serão isentas também do pagamento do Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) sobre as mercadorias voltadas para a produção de fertilizantes. 

A suspensão com posterior isenção de tributos para as empresas do Profert caberá não apenas na compra de bens, mas na aquisição ou importação de serviços. Empresas que prestarem serviço a beneficiárias do Profert terão suspensos os pagamentos da contribuição para o PIS/Pasep e a da Cofins incidentes sobre a receita. Os projetos do Profert também terão suspensos o PIS/Pasep-Importação e a Cofins-Importação. 

O aluguel de máquinas e equipamentos também terá suspensão de tributos federais. 

As alíquotas do Imposto de Renda incidente sobre os valores relativos à contratação de serviços por empresas do Profert, bem como da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), serão zeradas. 

Segundo a proposta, as empresas poderão usufruir do regime especial de tributação por cinco anos a partir da publicação da lei. 

No Senado, o texto teve mudanças. Uma delas autoriza as empresas do Profert a emitir debêntures incentivadas. As debêntures são como títulos de dívidas que as empresas podem emitir para captar recursos no mercado, com investidores. São incentivadas, porque quem compra esses títulos têm zerada a cobrança de Imposto de Renda sobre o lucro, caso seja pessoa física, ou a alíquota reduzida para 15%, se for pessoa jurídica. 

Próximos passos

Laércio Oliveira acredita que o projeto possa ser aprovado e sancionado antes do recesso parlamentar do meio do ano. "Há um engajamento total do governo, principalmente do Ministério da Agricultura, e isso facilita bastante pela necessidade que o país tem, mas a gente precisa primeiro da tramitação legislativa e a chegada dele na Câmara abre um novo momento. A gente está muito animado com a perspectiva de os líderes compreenderem a necessidade do projeto e acelerar a votação dele lá", pontua. 

O texto já foi aprovado no Senado e, agora, aguarda parecer do deputado federal Júnior Ferrari (PSD-PA), na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara. O PL também terá que passar pelos colegiados de Indústria, Comércio e Serviços; Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Finanças e Tributação (CFT); e Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). 

A proposta tem apreciação conclusiva pelas comissões, o que significa que não precisará passar pelo Plenário. 

Quando era deputado, Laercio apresentou um projeto semelhante. Trata-se do PL 3071/2021, que também foi aprovado no Senado e, agora, aguarda decisão da CFT e da CCJ, na Câmara. Enquanto senador, ele decidiu apresentar uma nova proposta, o PL 699/2023. 

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19/04/2024 03:00h

Nos últimos cinco anos o VBP cresceu influenciado pela cana-de-açúcar, cacau, arroz e mandioca. Hoje, o milho, a cana-de-açúcar e o café disparam na produção

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O mês de março registrou elevação no Valor Bruto da Produção (VBP). No total, foram mais de R$ 1,14 trilhão. Nesse período, os destaques vão para a soja, o milho, a cana-de-açúcar, o café e a laranja. Eles foram responsáveis por 52% do valor total, enquanto na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%. Para o advogado especialista em direito agrário Francisco Torma, foi um resultado satisfatório.

“Em termos gerais, o valor bruto da produção agropecuária tem crescido consideravelmente no Brasil nos últimos cinco anos, indicativa de que ele cresceu 12,5%, mostrando que o nosso agronegócio está sempre em desenvolvimento e trazendo melhores condições econômicas para o país”, destaca.

Ainda conforme o especialista, o valor bruto da produção só não foi maior por conta da estiagem, que diminuiu a produção de soja e milho brasileira, principalmente em relação aos estados produtores do Centro-Oeste. Além disso, ele acrescenta ao cenário a redução expressiva no valor das commodities.

“Nós estamos trabalhando com o valor de uma saca de soja, valor da saca de milho muito abaixo da expectativa e considerando que o custo da produção continua sendo alto, isso que ele obtém com a venda desse produto menor do que o esperado”, aponta.

Produções em destaque

Em março, a soja, o milho, a cana-de-açúcar, o café e a laranja foram responsáveis por 52% do valor total. Na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%. O arroz aumentou 21,8%, o feijão 18,2% e o café 17%, por conta da alta nos preços no mercado externo para o arroz e café e, redução na estimativa de produção do feijão, na segunda safra. 

No caso das lavouras, a cultura que teve maior redução no VBP foi a soja, com 19,8%, seguida pelo milho com 10,8%. 

“Nós observamos um percentual maior em relação ao VBP das culturas da soja, por conta da época de colheita, o milho também passa pela fase colheita, o milho e a soja são commodities, culturas de verão, portanto agora no final do verão é a época que mais vemos eles participarem do VBP. O milho que vem basicamente dos estados do Mato Grosso, do Pará e de Goiás, embora assim como a soja é cultivada em quase o Brasil inteiro, tendo maior representatividade nesses estados mencionados”, aponta Francisco Torma que ainda acrescenta:

“Fora a agricultura, nós temos também uma grande participação aí no VBP em relação a aves e suínos, que são produtos oriundos, principalmente dos estados da região sul, e tem tido uma excelente participação no agronegócio da pecuária”, ressalta.

Produção em recuperação

Ao comparar o VBP de 2024 com o mesmo período do ano passado, o resultado apresenta redução de 1,4%. As lavouras sofreram diminuição no VBP de 4,4% no mês, influenciada por clima desfavorável e queda de preços, principalmente soja e milho. Já a pecuária apresentou aumento de 5,5%, favorecido pelo crescimento na suinocultura (65,4%) e avicultura (9,2%).

O coordenador de pecuária da consultoria SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, avalia o cenário:

“O produtor rural brasileiro, em especial quem trabalha com soja, está apresentando perda de margem operacional. Então isso é consequência, basicamente, de um cenário difícil, que estivemos em relação à produtividade média”, salienta.

A atividade da agricultura e pecuária, vem conseguindo desempenho relevante mesmo nestes momentos de crise climática e de rebaixamentos preços dos grãos, mantendo, pelo 5º ano seguido, valor acima de um trilhão de reais, segundo a Secretaria de Política Agrícola do Mapa.
 

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18/04/2024 03:00h

Café arábica é negociado a R$ 1.342,20/saca em São Paulo

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Nesta quinta-feira (18), o preço do açúcar cristal subiu 1,05% e é comercializado a R$ 149,77 por saca de 50 kg, na cidade de São Paulo. Em Santos, o preço também subiu. Sem impostos, a saca do açúcar cristal é comercializada a R$ 144,70 com frete até o porto da cidade. 

A saca de 60 quilos do café arábica teve forte alta de 4,45% e é cotada a R$ 1.342,20 na cidade de São Paulo.

O mesmo ocorre para o preço do café robusta, com alta acima de 4,00%. A saca de 60 quilos, valor líquido, à vista, é comercializada a R$ 1.160,45 na região de referência de Colatina e São Gabriel da Palha, no Espírito Santo. 

Já o preço do milho caiu e a commodity custa R$ 59,40 na região de referência de Campinas (SP). 

Os valores são do Cepea.
 

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18/04/2024 03:00h

O preço do quilo do frango congelado também tem queda

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A cotação do boi gordo começou a quinta-feira (18) em queda de 0,7%. O produto é negociado a R$ 229,20 no estado de São Paulo. O valor é referente à arroba de 15 kg. 

O mesmo ocorre para o frango congelado, cujo preço caiu 0,55% e está cotado a R$ 7,20/quilo. Já o preço do quilo do frango resfriado subiu 0,4% e está cotado a R$ 7,45.  A região de referência destas mercadorias é a Grande São Paulo, São José do Rio Preto e Descalvado.

A carcaça suína teve queda e está cotada a R$ 9,50/quilo. A queda de preços também se verifica para o suíno vivo em São Paulo, a R$ 6,65. Em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná há estabilidade, com preços variando entre R$ 5.90 e R$ 6,15. 

As informações são do Cepea
 

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18/04/2024 03:00h

O preço do trigo também subiu neste estado

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A saca de 60 quilos de soja está cotada, nesta quinta-feira (18), a R$ 128,55, em baixa no litoral do Paraná (Paranaguá). 

Já entre diferentes cidades do interior do Paraná, a saca de 60kg é negociada a R$ 124,42. Para esta região, houve alta de preços.

O preço do trigo subiu no Paraná e no Rio Grande do Sul, onde as toneladas são negociadas a R$ 1.272,40 e R$ 1.214,80. 

Os valores são do Cepea.
 

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18/04/2024 03:00h

Volume embarcado aumentou — o que compensou preços mais achatados e prejuízos nos principais itens, como soja e milho

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O primeiro trimestre de 2024 foi histórico para as exportações dos produtos do agronegócio brasileiro, apesar da queda no preço das commodities no mercado internacional. 

Os quase US$ 37,5 bilhões comercializados entre janeiro e março  — valor 4,4% maior do que no mesmo período do ano passado — refletem, principalmente, o aumento da produtividade no campo.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o chamado índice de quantum, que mede a evolução do volume dos produtos que compõem a pauta de exportações, subiu 14,6%. Isso serviu para compensar a queda no índice de preços dos produtos agropecuários, que foi de 8,8% nos três primeiros meses do ano. 

Na prática, o crescimento na quantidade vendida ao exterior foi suficiente para mitigar o preço mais baixo dos produtos da agricultura e pecuária no mercado internacional, problema que preocupa o setor. 

Evandro Oliveira, consultor de Safras & Mercado, diz que o resultado para o primeiro trimestre é excelente. Ele ressalta que, em certa medida, o desempenho é surpreendente. 

"Por incrível que pareça é um resultado em épocas de queda na exportação de milho, soja e também do óleo de soja. A gente teve um recuo nos embarques desses grandes — e a gente teve esse grande salto nas exportações de açúcar, algodão, café e carne bovina", pontua. 

Causas

O recorde das exportações do agronegócio não veio dos principais produtos da pauta de comércio exterior brasileira, como a soja e o milho. A venda desses grãos, na verdade, rendeu menos em divisas ao Brasil do que no mesmo período do ano passado. 

O milho vendeu cerca de US$ 1,2 bilhão a menos, enquanto a soja em grãos perdeu cerca de US$ 900 milhões; e o óleo de soja, US$ 543 milhões. 

Os destaques ficaram por conta do aumento nas vendas externas de açúcar — US$2,5 bilhões a mais —, algodão (US$ 997,4 milhões) e café verde (US$ 563,6 milhões), de acordo com o Mapa. 

Abertura de mercados para o agro bate recorde histórico e cria oportunidades para novos produtos

Dependência do agro cresceu

Os dados de comércio exterior também mostram que a dependência da balança comercial brasileira do agronegócio cresceu no primeiro trimestre. Os produtos com origem no campo representaram 47,8% das vendas externas totais do país, ante os 47,3% observados nos três meses iniciais de 2023. 

Rodrigo Leite, professor de Finanças e Controle Gerencial do Instituto Coppead da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirma que o agro forte é importante para o saldo positivo da balança comercial brasileira, mas diz que não é boa tamanha dependência do setor nas exportações. 

"O ponto negativo disso é que nunca é bom ficar dependente de um setor apenas, seja indústria, serviços, agro, porque isso faz com que qualquer tipo de choque, seja no preço da commodity, no câmbio ou em insumos, propague um efeito negativo ainda maior na economia", ressalta. 
 

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17/04/2024 00:25h

O preço do trigo seguiu a tendência neste estado

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A saca de 60 quilos de soja custa R$ 124,20, nesta quarta-feira (17), em alta de 1,80% em relação ao último fechamento. Este valor é referente a diferentes regiões do Paraná. 

No litoral paranaense, há também alta e a saca de 60 quilos da soja é negociada a R$ 129,20. 

Para o trigo, no Paraná, também houve alta, de 0,20%, a R$ 1.261,20/tonelada. 

Já no Rio Grande do Sul, houve estabilidade de preços, que estão a R$ 1.200,85/tonelada. 

Os valores são do Cepea.
 

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