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Baixar áudioA movimentação portuária da Região Norte registrou crescimento de 3% no terceiro trimestre de 2025, com 43,3 milhões de toneladas transportadas entre julho e setembro, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). O desempenho positivo foi impulsionado principalmente pelas operações de granel sólido e pelas cargas conteinerizadas.
Conforme o secretário nacional de Portos, Alex Ávila, o crescimento reflete a consolidação do setor como suporte essencial à economia da região. “A movimentação aquaviária da Região Norte crescer 3% no terceiro trimestre é mais do que um resultado, é a confirmação de que a nossa logística fluvial e marítima está firme para dar suporte à Amazônia e ao Brasil”.
O granel sólido somou 33,8 milhões de toneladas, aumento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024. Já o granel líquido alcançou 4,4 milhões de toneladas, com alta de 3,3%, puxada pelo transporte de petróleo e derivados.
A carga conteinerizada apresentou crescimento de 9,93%, totalizando 3,2 milhões de toneladas. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), o resultado reflete a expansão da movimentação de bens industrializados e o fortalecimento dos portos da região como corredores logísticos estratégicos.
Integração logística do país
Entre os terminais públicos, o Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA), manteve o melhor desempenho, com 5,5 milhões de toneladas movimentadas, avanço de 2,9%. Entre os terminais privados, o Terminal Graneleiro Hermasa, em Itacoatiara (AM), teve crescimento de 43,9%, atingindo 3,1 milhões de toneladas.
No recorte por mercadorias, a soja registrou o maior aumento, com 83,5% de crescimento e 5,6 milhões de toneladas transportadas no trimestre. O petróleo e derivados (exceto óleo bruto) também tiveram alta de 5,6%, chegando a 3,4 milhões de toneladas.
O transporte pelas vias interiores da região manteve ritmo de expansão, com 30,3 milhões de toneladas movimentadas, avanço de 1,3%. O transporte nacional cresceu 8,2% e o internacional registrou aumento de 282%. Segundo o ministério, número que reforça o potencial da navegação interior como eixo estratégico para a integração logística da Amazônia.
O longo curso também apresentou alta de 1,03%, com 17,6 milhões de toneladas movimentadas, impulsionado por um aumento de 10,5% nas importações.
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Baixar áudioO Ministério de Portos e Aeroportos anunciou investimento de R$ 380 milhões em tecnologia voltada ao monitoramento em tempo real da navegação nas principais áreas portuárias do país. O Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS, na sigla em inglês) será implantado em Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio de Janeiro (RJ), Rio Grande (RS), Itaguaí (RJ), Itaqui (MA) e Vila do Conde (PA). Juntos, esses portos respondem por 56% da movimentação realizada nos portos públicos brasileiros.
De acordo com o ministério, o VTMIS permitirá acompanhar, de forma contínua, o deslocamento das embarcações, garantindo maior precisão na gestão das operações portuárias e fornecendo informações atualizadas sobre as condições de navegabilidade.
O sistema reúne dados de radares, câmeras e sensores que monitoram as condições do mar, meteorologia, ventos, correntes e marés.
O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, afirmou que o investimento representa um avanço logístico e tecnológico para o país. "Estamos trazendo para o Brasil o que há de mais avançado em tecnologia portuária, um sistema utilizado nos principais terminais do mundo e que amplia nossa eficiência logística. Nossos portos estão batendo recordes de movimentação e precisamos constantemente modernizá-los e aumentar sua eficiência", disse o ministro.
O secretário Nacional de Portos, Alex Ávila, ressaltou que o novo sistema tem papel central na segurança da navegação e na proteção ambiental. "Com o investimento de R$ 380 milhões em tecnologia para monitoramento em tempo real das embarcações nas áreas portuárias, nós estamos modernizando a forma como os portos funcionam. O VTMIS proporciona maior segurança à navegação, maior proteção ao meio ambiente e muito mais eficiência nas operações. É um salto extremamente importante para a infraestrutura portuária brasileira, que passa a atuar com rapidez, precisão e responsabilidade, integrando tecnologia e sustentabilidade ao serviço logístico do país", afirmou.
Entre os portos que já iniciaram o processo de implementação do sistema está o de Santos, onde o projeto foi licitado e o resultado será divulgado no início de dezembro.
Em Paranaguá, a Autoridade Portuária deve lançar o edital ainda neste ano, com previsão de operação e manutenção por cinco anos.
O Porto de Rio Grande está instalando um sistema semelhante, com sensores térmicos e infravermelhos capazes de operar durante a noite e medir variáveis como a salinidade da água, fator que influencia diretamente na capacidade de carga dos navios. O equipamento também pode oferecer as condições de vento, maré e corrente marítima. Em relação à salinidade da água, a variável é considerada fundamental para o Porto de Rio Grande, localizado na Lagoa dos Patos.
Já no Rio de Janeiro, a Autoridade Portuária implementa o sistema de VTMIS para modernizar e integrar o monitoramento do tráfego aquaviário. Dividido em três etapas, a primeira fase do projeto inaugurou o Centro de Controle Operacional (CCO), com instalação de sensores. Para a segunda etapa, o projeto prevê a aquisição de equipamentos, a ativação de estações remotas e a integração de dados. Por fim, a fase 3 consistirá na implementação total do VTMIS, conforme cronograma estabelecido.
Os Portos de Belém, Santarém e Vila do Conde, no Pará, Salvador e Aratu, na Bahia, São Francisco do Sul, Imbituba e Itajaí, em Santa Catarina, Fortaleza, no Ceará e Manaus, no Amazonas, encontram-se em etapas de estudos para definição das necessidades técnicas e investimentos.
O sistema também reforçará a segurança pública, permitindo a detecção de atividades suspeitas, como tráfico de drogas e contrabando, por meio da integração de dados com outros órgãos e da utilização de câmeras e radares que ampliam o controle das áreas de acesso.
Além do VTMIS, o Governo Federal coordena outras iniciativas de Inteligência Logística Portuária, como o VTS (Vessel Traffic Services) e o LPS (Local Port Service), ampliando o monitoramento e a integração entre as operações. As ações visam alinhar o Brasil aos padrões internacionais de segurança e gestão portuária, com foco na eficiência das operações e na redução de riscos ambientais e operacionais.
Copiar o textoCrescimento expressivo de contêineres e avanço da cabotagem impulsionam desempenho regional
Baixar áudioOs portos públicos da Região Sul registraram um crescimento de 14,02% na movimentação de cargas no terceiro trimestre de 2025, em comparação ao mesmo período de 2024. O levantamento, divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), indica retomada das operações logísticas após os impactos climáticos enfrentados no ano anterior.
Entre julho e setembro, as estruturas públicas movimentaram 37 milhões de toneladas, resultado que superou o desempenho médio regional, de 8,65%. Esse avanço consolidou os portos públicos como protagonistas na recuperação da atividade portuária do Sul, revelando um cenário de diversificação de cargas e crescimento das operações de maior valor agregado.
O Porto de Paranaguá (PR) aparece como destaque, com 19,1 milhões de toneladas movimentadas, seguido pelo Porto de Rio Grande (RS), com 9,1 milhões. Ambos mantêm papel estratégico no escoamento da produção agrícola e industrial do país, além de reforçar a importância da infraestrutura pública para o comércio exterior brasileiro.
Uma das áreas que apresentou maior evolução foi a de movimentação de contêineres. O segmento avançou 62,46%, totalizando 8,4 milhões de toneladas nos portos públicos da região. Esse tipo de operação, que exige mais tecnologia e gestão especializada, reflete o avanço da logística de valor agregado, especialmente voltada à exportação de produtos industrializados e bens de consumo.
“Quando olhamos para os portos de Paranaguá e Rio Grande, puxando o desempenho, vimos um salto de mais de 60% na movimentação de contêineres, fica evidente que a região está retomando o ritmo com mais valor agregado, mais tecnologia e mais eficácia. Esse avanço reforça o papel estratégico dos portos públicos na economia nacional, ampliando as exportações e garantindo abastecimento e fortalecendo a integração logística do nosso país”, analisa o secretário Nacional de Portos, Alex Ávila.
O levantamento da Anac aponta ainda que as exportações pelos portos públicos cresceram 13,55%, enquanto as importações registraram aumento de 8,59%. Um dos principais impulsos veio da importação de adubos e fertilizantes, que somaram 5,9 milhões de toneladas. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, o dado sinaliza que o setor agropecuário já se prepara para garantir a produtividade da próxima safra.
Outro ponto de destaque foi o avanço da cabotagem, que teve alta de 29,65% no período. Para o ministério, o crescimento reforça o papel dos portos públicos na integração da malha logística nacional.
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Baixar áudioA CAIXA paga, nesta terça-feira, 25 de novembro, nova parcela do Programa Pé-de-Meia para os estudantes do Ensino Médio Regular e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos, a EJA, nascidos nos meses de março e abril.
O incentivo será creditado em conta Poupança CAIXA Tem e os valores podem ser movimentados pelo App CAIXA Tem.
O estudante pode fazer transferências, PIX e pagar contas, direto no aplicativo.
Além disso, o estudante também pode movimentar os valores com o cartão do programa, fazendo compras e pagamentos.
O Programa Pé-de-Meia apoia a permanência e a conclusão escolar dos estudantes matriculados no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos da rede pública.
Para mais informações sobre os pagamentos do Pé-de-Meia, acesse: www.caixa.gov.br.
O Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional do Governo Federal para estudantes do ensino médio público inscritos no CadÚnico. Ele funciona como uma poupança para manter a frequência e estimular a conclusão do ensino médio, reduzindo desigualdades e promovendo inclusão e mobilidade social.
Copiar o textoFalta de conhecimento dos gestores provoca maiores custos e riscos para os municípios
Baixar áudioDe acordo com a Agência Nacional de Mineração (ANM), o Registro de Extração — regime destinado ao aproveitamento de materiais para construção civil por entes da administração pública — ainda tem baixa adesão entre as prefeituras, sobretudo por falta de conhecimento dos gestores. Isso acaba gerando maiores custos e riscos para os municípios.
Em vigor desde o ano 2000 pelo decreto 3.358/2000, o Registro de Extração é um modelo que concede vantagens financeiras às prefeituras pelo aproveitamento dos agregados de mineração — materiais como areia, argila e brita — desde que exclusivamente destinados a obras públicas.
Segundo a coordenadora de Fiscalização de Pesquisa e Lavra da ANM, Marina Tietz, o Registro de Extração é a forma mais vantajosa de as prefeituras obterem esses insumos dentro da legalidade. “Se a prefeitura não utiliza, ou está comprando de terceiros algo que poderia obter com uma série de isenções, ou está operando na ilegalidade”, afirma.
A coordenadora ressalta que existem algumas condições para que o ente do poder público possa recorrer ao Registro de Extração. Primeiramente, a própria administração deverá executar a obra — o que prevê a utilização da modalidade em casos de contratação de terceiros —, e os materiais devem ser empregados, obrigatoriamente, em obras públicas — desvios de finalidade ficam sujeitos a sanções. Além disso, a administração municipal precisa entregar o Relatório Anual de Lavra (RAL) e obter licença ambiental, e fica sujeita à fiscalização da ANM e outros órgãos ambientais.
Tietz explica que a baixa adesão ao Regime de Extração em vários estados do país ocorre devido ao desconhecimento de gestores sobre as vantagens oferecidas. “Um dos maiores problemas é a descontinuidade. Quando um novo governante é eleito, troca toda a equipe e as informações acabam se perdendo. Então é necessário fazer um trabalho de conscientização constante junto às prefeituras”, analisa.
Além disso, a coordenadora aponta que outro fator que compromete a disseminação do modelo é um entendimento equivocado de que o recurso mineral é de propriedade pública, não necessitando de autorização para uso. “Alguns prefeitos pensam: ‘como o bem mineral é do governo e eu faço parte do governo, então não preciso de autorização’. Mas não é assim. A propriedade é da União, e os entes das demais esferas precisam se regularizar”, reforça.
Com informações da ANM.
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Baixar áudioA certificação do hidrogênio de baixo carbono (H₂BC) está se tornando um dos elementos centrais da transição energética global. No Brasil, esse selo ambiental pode ser decisivo para atrair investimentos, ampliar a competitividade e posicionar o país como referência no mercado de hidrogênio limpo. Mas o que caracteriza essa certificação e por que ela é essencial para a indústria e para os transportes pesados?
A certificação do H₂BC atua como um selo que comprova que o hidrogênio foi produzido com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEE). Esse mecanismo diferencia o produto do hidrogênio convencional e assegura efetividade na redução das emissões em setores estratégicos.
Para compradores, investidores e governos, a certificação oferece segurança quanto à rastreabilidade e à credibilidade ambiental do produto. “Fortalece tanto o mercado interno quanto o de exportação, criando condições favoráveis para que os projetos brasileiros possam acessar políticas de estímulo, como o Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (Rehidro) e o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), e competir globalmente, especialmente em mercados exigentes como o europeu”, avalia Roberto Muniz, diretor de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A certificação analisa todo o ciclo de produção do hidrogênio, do processo de geração até a saída da fábrica, seguindo modelos como o do poço ao portão (well-to-gate), adotado internacionalmente. Padrões como a ISO/TS 19870:2023 orientam o cálculo das emissões envolvidas na produção.
Insumos essenciais para a transição energética dependem de hidrogênio certificado, como:
Apresentado na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), estudo da CNI reforça que um sistema nacional de certificação confiável é fundamental para destravar investimentos e acelerar a transição energética. A entidade analisou modelos adotados por dez países, entre eles Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, China, França e Coreia do Sul, com o objetivo de identificar práticas aplicáveis à realidade brasileira. O levantamento apontou que o uso do modelo da well-to-gate é adotado pela maioria dos esquemas de certificação pesquisados.
De acordo com Davi Bomtempo, superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, o Brasil reúne condições para assumir liderança no mercado global de hidrogênio de baixo carbono, principalmente devido à matriz elétrica majoritariamente renovável. “O levantamento reforça a necessidade de certificação confiável, principalmente, olhando para a garantia de credibilidade ambiental; dessa forma, há atração de investimentos e, também, o acesso a políticas de incentivo econômico”, complementa Bomtempo.
A análise conclui que a certificação do H₂BC é fundamental para consolidar a credibilidade ambiental do hidrogênio brasileiro. O mecanismo abre caminho para investimentos nacionais e internacionais, além de permitir que empresas se adequem a regulações como o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira da União Europeia (CBAM), ampliando a competitividade global.
A CNI recomenda que o Sistema Brasileiro de Certificação do Hidrogênio (SBCH2), previsto no marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono (Lei 14.948/2024) e ainda pendente de regulamentação, seja flexível e adequado ao contexto produtivo nacional. Defende ainda o uso exclusivo de novas fontes renováveis (adicionalidade) seja opcional no mercado interno para evitar aumento de custos e preservar a competitividade. O certificado nacional poderia conter informações básicas e, de forma opcional, dados mais detalhados para exportação.
Iniciativas no país já apontam para uma possível adoção futura da certificação. Em Pernambuco, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), em parceria com empresas como Neuman & Esser, Hytron, Siemens e White Martins, desenvolve um sistema digital de rastreamento com sensores e Internet das Coisas (IoT) para assegurar a rastreabilidade completa da produção.
No Porto de Suape, um eletrolisador de 100 kW produz diariamente cerca de 30 kg de hidrogênio verde, volume suficiente para abastecer quatro veículos por aproximadamente 100 km cada. A estrutura inclui sistemas de armazenamento, célula a combustível e estação de abastecimento, permitindo testar todo o ciclo de produção, estocagem e uso do H₂BC.
Segundo a CNI, em âmbito nacional, mais de R$ 250 milhões já foram investidos em 45 projetos de pesquisa conduzidos pelos Institutos SENAI de Inovação, envolvendo 62 empresas e 17 instituições científicas. O objetivo é validar tecnologias eficientes e sustentáveis para produção e uso do hidrogênio de baixo carbono no Brasil.
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Baixar áudioO Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza (CE), inaugurou na quinta-feira (20), uma sala multissensorial voltada ao acolhimento de passageiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A nova unidade integra o Programa de Acolhimento ao Passageiro com TEA, promovido pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor).
A cerimônia contou com a presença do secretário executivo do Ministério de Portos e Aeroportos, Tomé Franca, do secretário de Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck e do prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão.
Com a abertura do espaço, a iniciativa alcança a marca de 13 salas instaladas em aeroportos brasileiros ao longo de 2025. Além de Fortaleza, o programa já contempla unidades nos terminais de:
Para o secretário executivo do MPor, Tomé Franca, incluir passageiros e democratizar a experiência nos aeroportos é uma política pública prioritária.
“É orientação do presidente Lula e do ministro Silvio Costa Filho que o nosso trabalho faça com que a aviação brasileira seja para todas e todos. As salas e espaços multissensoriais acolhem e tornam a experiência de viajar mais agradável em nossos aeroportos, atendendo aos passageiros nas suas necessidades”, disse.
Segundo a diretora de operações do Aeroporto Internacional de Fortaleza, Thaís Reder, a iniciativa integra o conjunto de melhorias implementadas pela concessionária Fraport Brasil no terminal.
“É uma satisfação para a Fraport Brasil inaugurar um espaço no Fortaleza Airport projetado para oferecer conforto, redução de estímulos e um ambiente acolhedor aos nossos passageiros que necessitam de uma pausa sensorial durante a viagem”, destacou.
O espaço, localizado em frente ao portão de embarque 11, possui uma área de 63,50 m² e funciona 24 horas por dia. Tem capacidade para acolher até 10 pessoas simultaneamente. Além do mobiliário lúdico e adaptado, possui espaço que simula o interior de um avião para facilitar a adaptação do passageiro com TEA à aeronave.
Como parte das ações voltadas à inclusão, a Pasta lançou a cartilha Inclusão Dentro e Fora do Avião, com texto de Aline Campos e ilustrações de Luana Chinalia.
A publicação apresenta, de forma lúdica, a história de duas crianças neurodivergentes e oferece orientações sobre direitos, recursos e boas práticas para garantir uma experiência de viagem mais tranquila.
O material está disponível para download no site oficial do MPor e também pode ser encontrado nas salas multissensoriais instaladas em aeroportos de todo o país.
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Copiar o textoO pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem
Baixar áudioA CAIXA realiza nesta sexta-feira, 21, o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de novembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 5.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA.
Atualização da tabela do Simples: empresários defendem correção em encontro do associativismo
Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
O Programa Bolsa Família é a transferência mensal de renda do maior programa social do Brasil, reconhecido por tirar milhões de famílias da fome. O modelo atual considera tamanho e características do núcleo familiar: lares com três ou mais pessoas tendem a receber valores maiores do que famílias unipessoais, reforçando a proteção social.
Além da renda, o Bolsa Família integra políticas públicas para ampliar acesso a saúde, educação e assistência social. O foco é promover dignidade e cidadania, articulando ações complementares (esporte, ciência, trabalho) para a superação da pobreza e a transformação social.
Para ter direito ao pagamento do Bolsa Família, a renda por pessoa da família deve ser de até R$ 218/mês.
Exemplo: 1 pessoa com salário mínimo (R$ 1.518) em família de 7 integrantes → renda per capita de R$ 216,85. Como está abaixo de R$ 218, a família é elegível ao benefício.
Mesmo inscrita no CadÚnico, a família só recebe quando for selecionada pelo sistema do programa. A inclusão é contínua e mensal, de forma automatizada, conforme os critérios de elegibilidade e a atualização cadastral.
Preciso estar no CadÚnico? Sim, é obrigatório para concorrer ao pagamento do Bolsa Família.
O valor é igual para todos? Não. O modelo considera o tamanho e o perfil familiar, podendo variar.
Cadastro feito = pagamento imediato? Não. A seleção é mensal e automatizada; a família começa a receber quando é incluída.
Onde tirar dúvidas? Procure o CRAS do seu município ou os canais oficiais do programa.
O Auxílio Gás é um programa de apoio à compra do gás de cozinha destinado a famílias de baixa renda. A iniciativa é gerida pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), que envia os recursos para pagamento. A CAIXA é responsável por pagar o benefício às pessoas selecionadas pelo MDS e por oferecer canais de atendimento para dúvidas sobre saque e recebimento do Auxílio Gás.
Têm direito ao Auxílio Gás:
A seleção das famílias para o Auxílio Gás dos Brasileiros segue os seguintes critérios:
Entre as famílias elegíveis, têm prioridade aquelas com mulheres vítimas de violência doméstica que estejam sob monitoramento de medidas protetivas de urgência. Esse critério de prioridade vale para a concessão do Auxílio Gás.
Pagamento do Auxílio Gás: quem realiza e como tirar dúvidas
O pagamento do Auxílio Gás é realizado pela CAIXA para os beneficiários selecionados pelo MDS. A CAIXA também disponibiliza canais de atendimento para que os beneficiários tirem dúvidas sobre o saque e outras informações relacionadas ao Auxílio Gás.
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Baixar áudioO ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou nesta segunda-feira (17) o papel central da ciência, da tecnologia e da responsabilidade ambiental no desenvolvimento da agropecuária brasileira. A declaração foi feita durante visita à AgriZone – a Casa da Agricultura Sustentável – instalada na Embrapa Amazônia Oriental, em Belém (PA), dentro da programação da COP30.
Fruto de parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Embrapa e outras instituições, a AgriZone reúne soluções tecnológicas e práticas produtivas voltadas à conservação ambiental, mostrando caminhos possíveis para ampliar a produção sem abrir mão da sustentabilidade.
Recebido pela presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, o ministro realizou reuniões, concedeu entrevistas e percorreu as vitrines tecnológicas e painéis da AgriZone, que exibem experiências sobre o uso sustentável do solo e sistemas produtivos inovadores. Para Fávaro, o ambiente simboliza o compromisso do Brasil em mostrar ao mundo o equilíbrio entre produtividade e preservação.
"Aqui é uma oportunidade para lembrar que a ciência e a tecnologia ajudaram o nosso país a construir uma grande diferença na agropecuária", afirmou o ministro. Ele ressaltou que o Brasil mantém forte presença no comércio global de alimentos, fibras e energia de base biológica, com quase 500 novos mercados abertos. "Isso mostra uma boa diplomacia brasileira, buscada pelo presidente Lula, e abre oportunidades comerciais para a agropecuária, mesmo em um cenário global desafiador", destacou.
Ao longo da visita, Fávaro reforçou a mensagem de que o modelo agrícola brasileiro é compatível com a conservação ambiental. "Não há divergência entre produzir e preservar. O clima é um aliado do produtor rural brasileiro, e as vitrines da AgriZone mostram isso", declarou. Segundo ele, o país tem condições de aumentar a produção sem necessidade de abrir novas áreas. "O Brasil não precisa avançar sobre a floresta para continuar crescendo. Temos programas de recuperação de áreas degradadas e um marco legal executado com rigor."
O ministro também relacionou as iniciativas da AgriZone à busca global por financiamento climático. "Apresentamos nossos programas para o futuro sempre com o objetivo de captar recursos internacionais para recuperar áreas degradadas, investir em agricultura familiar, bioinsumos e modernização. A Embrapa pode ampliar suas pesquisas e disseminar conhecimento para o mundo tropical", observou.
Questionado sobre o papel do agronegócio nas negociações climáticas internacionais, Fávaro foi enfático: "O agro não vem à COP buscar protagonismo. Vem mostrar ao mundo o modelo produtivo da agropecuária brasileira e desmistificar essa visão equivocada. A imensa maioria dos produtores segue boas práticas, tem responsabilidade ambiental e social."
Para o ministro, a presença do Mapa na AgriZone durante a COP30 confirma que o setor agropecuário brasileiro caminha lado a lado com a legislação ambiental e com a ciência. "É um grande momento. Vamos demonstrar esse arranjo produtivo brasileiro e para onde queremos avançar", concluiu.
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Baixar áudioEm meio ao agravamento da emergência climática, a organização Oceana lança nesta 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o documento “Caminhos para Pescarias Resilientes às Mudanças Climáticas no Brasil”. O guia reúne recomendações voltadas a gestores públicos e tomadores de decisão, com o objetivo de adaptar a pesca nacional aos impactos de um clima em acelerada mudança.
Baseado em evidências científicas e práticas de gestão sustentável, o estudo apresenta seis ações prioritárias para a manutenção da atividade e dos seus benefícios sociais e econômicos:
A urgência dessas medidas é reforçada pelo relatório Auditoria da Pesca Brasil 2024, que aponta prejuízos significativos já causados por eventos climáticos extremos em diversas regiões do país.
Segundo o levantamento, o aumento das temperaturas, as alterações no padrão das correntes marinhas e de distribuição das espécies, além da intensificação de fenômenos extremos, têm provocado desequilíbrios profundos nos ecossistemas marinhos e afetado diretamente a vida das comunidades costeiras.
Josana da Costa, pescadora artesanal em Óbidos (PA) há mais de três décadas, relata nunca ter presenciado impactos tão severos como nos últimos anos.
“O rio nunca tinha secado daquele jeito. A gente andava por onde antes só se passava de barco. Morreram toneladas de peixes e a água que era nosso consumo deixou de ser potável. Foi um impacto total na saúde, na economia e na nossa tradição”, conta.
Diante desse cenário, a Oceana destaca a importância de investir em ferramentas de gestão eficazes e baseadas em experiências internacionais bem-sucedidas como estratégia para enfrentar os desafios impostos pela emergência climática e garantir a sustentabilidade da pesca no Brasil.
“Na Oceana, acreditamos que as soluções para os impactos das mudanças climáticas nos oceanos também são soluções para as pessoas. Investindo em geração de dados, transparência, ciência e inclusão, o Brasil pode transformar suas pescarias em um modelo de sustentabilidade e resiliência”, explica o diretor-geral da organização, Ademilson Zamboni.
As pescarias globais produzem cerca de 90 milhões de toneladas de pescado por ano, conforme dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Além de fornecer alimento saudável para milhões de pessoas, o setor gera empregos, movimenta economias locais e preserva tradições culturais. Entre as fontes de proteína animal, o pescado se destaca por ser uma das menos poluentes, responsável por apenas 4% das emissões globais de gases de efeito estufa.
Apesar da relevância econômica, social e ambiental da pesca, o setor no Brasil carece de uma estrutura normativa sólida. De acordo com a Auditoria da Pesca Brasil 2024, publicada pela Oceana, a ausência de um marco legal consistente compromete a gestão dos recursos marinhos e dificulta a implementação de políticas públicas eficazes.
Nesse contexto, o Projeto de Lei (PL) 4789/2024 surge como proposta estratégica para o fortalecimento da atividade pesqueira. Para Zamboni, o PL, construído pelos próprios pescadores e pescadoras, “propõe uma legislação robusta, estável e transparente, à altura da importância da pesca para o país”.
“Quando falamos de pesca, é importante entender que, no Brasil, parte dos problemas está justamente na instabilidade das instituições e na fragilidade da legislação pesqueira”, completa o oceanólogo.
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