18/11/2025 21:00h

Moeda americana recuou 0,26%, negociada a R$ 5,32, em dia de baixa volatilidade e poucas referências econômicas

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O dólar encerrou o último pregão em queda, influenciado pela expectativa do mercado em relação aos resultados do terceiro trimestre da Nvidia, que serão divulgados nesta quarta-feira (19). A moeda norte-americana recuou 0,26%, fechando negociada a R$ 5,32.

Segundo especialistas, o movimento ocorreu em um dia de baixa volatilidade, marcado por poucos eventos e ausência de novos indicadores relevantes. A falta de dados atualizados do governo dos Estados Unidos também limitou um direcionamento mais claro para os investidores.

Cotação do euro

Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,16.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1879 0,1622 0,1429 29,2323 0,1503 0,2628 0,2886
USD 5,3205 1 0,8634 0,7606 155,54 0,7997 1,3983 1,5358
EUR 6,1659 1,1582 1 0,8810 180,15 0,9262 1,6194 1,7787
GBP 6,9992 1,3148 1,1351 1 204,49 1,0514 1,8383 2,0191
JPY 3,42076 0,642901 0,55508 0,488998 1 0,5141 0,89894 0,98736
CHF 6,6537 1,2505 1,0797 0,9511 194,50 1 1,7485 1,9207
CAD 3,8053 0,7152 0,6174 0,5440 111,24 0,5719 1 1,0983
AUD 3,4676 0,6512 0,5622 0,4952 101,28 0,5207 0,9104 1

 

Os dados são da Investing.com.

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18/11/2025 20:30h

Índice recuou 0,16%, a 156.522 pontos, com pressão do setor financeiro e cautela no exterior

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O Ibovespa encerrou o último pregão em queda, refletindo um cenário externo marcado pela aversão ao risco. Segundo especialistas, o clima global foi dominado por preocupações com o desempenho das empresas de tecnologia e pela expectativa de retomada da divulgação de indicadores econômicos dos Estados Unidos.

No Brasil, o setor financeiro exerceu forte pressão negativa sobre o índice, após a liquidação extrajudicial do Banco Master e repercussões no mercado.

O principal índice da Bolsa brasileira recuou 0,16%, fechando aos 156.522,13 pontos, após oscilar entre a mínima de 155.833,67 e a máxima de 157.039,89 ao longo da sessão.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor  e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Cogna Educacao S.A. (COGN3): +9,94%
  • Marcopolo SA (POMO3): +9,00%

Ações em queda no Ibovespa

  • Sao Paulo Turismo SA (AHEB3):  −15,27%
  • Oncoclinicas do Brasil Servicos Medicos SA (ONCO3): −13,53%

O volume total negociado na B3 foi de R$ R$ 24.005.472.039, em meio a 3.902.457 negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  
 

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18/11/2025 04:25h

Recursos referem-se à arrecadação de outubro de 2025 e contemplam localidades cortadas por ferrovias, portos e sistemas de dutos

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A Agência Nacional de Mineração (ANM) antecipou a distribuição de R$ 45,02 milhões a municípios impactados por estruturas de transporte e operação relacionadas à atividade minerária. Os valores correspondem à parcela de 15% da arrecadação de outubro da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) destinada a localidades não produtoras, mas atingidas pelos efeitos da mineração.

A antecipação foi direcionada a cidades afetadas por ferrovias (equivalente a 87% do total, cerca de R$ 39 milhões); portos (com 12,9% das localidades, aproximadamente R$ 5,8 milhões); e dutovias (0,4% dos municípios contemplados, com pouco mais de R$ 182 mil). O minério de ferro responde por cerca de 88% da distribuição, movimentando mais de R$ 39 milhões.

O pagamento só foi viabilizado após a publicação da lista final do ciclo 2025/2026 dessas estruturas e a aprovação da Diretoria Colegiada da ANM.

Municípios que mais recebem

  • São Luís (MA) lidera o repasse, com R$ 2,73 milhões.
  • Açailândia (MA) aparece em seguida, com R$ 2,4 milhões.
  • Marabá (PA) recebe pouco mais de R$ 2,08 milhões.

Próximas etapas

A antecipação contempla apenas municípios não produtores, classificados como afetados. A ANM ainda realizará:

  • A simulação dos valores destinados aos produtores que também podem ser enquadrados como afetados;
  • O recálculo dos índices de distribuição definidos na Resolução ANM nº 143/2023; e
  • A etapa final de repasse aos municípios limítrofes às áreas produtoras.

A distribuição completa da CFEM aos afetados pelas estruturas será concluída após a análise de eventuais recursos de segunda instância.

Acesse aqui a lista de valores recebidos por municípios.

As informações da Agência Nacional de Mineração (ANM).

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17/11/2025 21:00h

Entre as maiores altas, a REAG Investimentos e a Braskem se destacam, enquanto a Oi e a PDG Realty registram as maiores quedas

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O Índice da Bolsa de Valores Brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão aos 156.992 pontos, com queda de 0,47%. Essa é a maior queda desde outubro deste ano, com uma perda de mais de 700 pontos.

Diante dos dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC–Br) em queda, os investidores aguardam pessimistas pelo desempenho do PIB deste ano. No cenário internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reduz tarifas e irá isentar uma ampla gama de importações de alimentos do Brasil e de vários países.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • REAG Investimentos SA (REAG3): +51,38%
  • Braskem SA (BRKM6): +20,10%

Ações em queda no Ibovespa

  • Oi SA (OIBR3): -50,00%
  • PDG Realty SA Empreendimentos e Participações (PDGR3): -44,00%

O volume total negociado na B3 foi de R$26.761.535.840, em meio a 3.853.198 negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.

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17/11/2025 20:45h

Já o euro encerrou o último pregão em queda, cotado a R$ 6,16, com alta de 0,35%

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O dólar encerrou o último pregão cotado a R$5,33, com alta de 0,66%

De acordo com especialistas, o movimento está ligado a uma piora de humor global e a reações a declarações feitas por diretores do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos relativas a um possível novo corte dos juros em dezembro. Após o fim da paralisação das autarquias do EUA, as expectativas estão altas para a divulgação de estatísticas e dados de emprego. 

Cotação do euro

O euro encerrou o último pregão em queda, cotado a R$ 6,16, com alta de 0,35%. 

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1881 0,1622 0,1428 29,1957 0,1498 0,2640 0,2891
USD 5,3150 1 0,8627 0,7595 155,19 0,7960 1,4030 1,5376
EUR 6,1652 1,1591 1 0,8804 179,88 0,9226 1,6261 1,7821
GBP 7,0005 1,3166 1,1358 1 204,32 1,0480 1,8471 2,0243
JPY 0,0343 0,0064 0,0056 0,0049 1 0,5129 0,0090 0,0099
CHF 6,6771 1,2564 1,0839 0,9542 194,97 1 1,7626 1,9312
CAD 3,7883 0,7128 0,6149 0,5414 110,62 0,5674 1 1,0960
AUD 3,4594 0,6505 0,5611 0,4940 100,94 0,5177 0,9125 1

Os dados são da Investing.com
 

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17/11/2025 04:55h

72% das companhias brasileiras de médio e grande porte não atualizaram processos para a Reforma Tributária

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Foram mais de três décadas de idas, vindas e intensos debates até que o Brasil aprovasse novas regras para a cobrança de impostos e tributos. Mas, a menos de dois meses do início da implementação gradual da Reforma Tributária, 72% das empresas de médio e grande porte ainda não adaptaram seus processos internos para o recolhimento e a declaração dos tributos sobre consumo.

O dado faz parte de uma pesquisa da empresa de tecnologia V360, que ouviu 355 executivos de diferentes setores produtivos. Enquanto gestores concentram esforços na emissão das novas notas fiscais, que terão 200 novos campos de preenchimento, os principais gargalos identificados estão na conferência, no recebimento e no pagamento das notas de fornecedores.

Para o advogado tributarista Luís Garcia, sócio do Tax Group e do MLD Advogados Associados, esse despreparo pode afetar fortemente o faturamento e até ameaçar a existência de alguns negócios, ainda que 2026 seja um período de testes. “O principal ponto crítico é que você precisa já prever os novos tributos nas notas fiscais, apesar de eles terem alíquotas muito baixas. Você deveria, ou deve, fazer isso. Se você não fizer isso, você não consegue faturar. E eventualmente algumas empresas podem até se tornar inviáveis com a reforma tributária e ainda não estão sabendo disso”, pontuou o especialista. 

Outro ponto de atenção é a adoção das duplicatas escriturais, registro eletrônico que comprova operações comerciais. Segundo o levantamento, 32,7% das empresas ainda não iniciaram a adaptação a esse processo, enquanto 55,8% estão em fase de preparação e apenas 11,5% já o fazem de forma automatizada.

A automação é outro ponto que deixa a desejar, segundo a pesquisa. 61% dos entrevistados operam com processos total ou parcialmente manuais. As duplicatas escriturais, registros eletrônicos que compravam operações comerciais, são realizadas em 11,5% dos casos de forma automatizada. O restante está em fase de preparação ou de adaptação do processo.

Novas regras

A regulamentação da Reforma Tributária, aprovada este ano, prevê a extinção dos seguintes tributos sobre o consumo:

  • PIS (Programa de Integração Social);
  • Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social);
  • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados);
  • ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços); e
  • ISS (Imposto sobre Serviços).

O 5 serão unificados em duas cobranças: 

  • Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), geridos por estados e municípios; 
  • Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de responsabilidade federal. 
  • Imposto Seletivo (IS), também federal, que incidirá para desestimular o consumo de determinados bens e serviços;

A partir do dia 5 de janeiro do próximo ano, serão cobradas alíquotas iniciais de 0,9% para a CBS e 0,1% para o IBS.

De acordo com o vice-presidente Jurídico da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), Anderson Trautman, micro e pequenos empreendedores também correm risco de insolvência, apesar do trabalho da entidade para manter a cobrança de tributos unificada para optantes do Simples Nacional, além de ter acesso a crédito gerado a partir da arrecadação de fornecedores. “Isso não dá competitividade. Na verdade, retira a competitividade da micro e pequena empresa optante pelo Simples Nacional em relação ao regime atual. Há oportunidade dessas empresas migrarem para o regime de crédito e débito, mas isso traz um desafio ainda maior, que é justamente o planejamento tributário se tornar mais detalhado para essas empresas”, alerta. 

Simples Nacional e taxa associativa

A CACB entende que a modernização do sistema tributário era necessária, mas que a Reforma Tributária aprovada foi longe do ideal. Para a entidade, que representa mais de 2 milhões de empresas brasileiras, o Simples Nacional é uma política vital para a formalização e inclusão de empreendedores e por isso articulou junto aos poderes Executivo e Legislativo a manutenção dos benefícios da política e também na defesa de outros interesses do setor privado, como a isenção de taxa associativa.

Fluxo de caixa

Uma das inovações da Reforma Tributária é na forma de recolhimento dos impostos. Isso vai passar a ocorrer na cobrança, ou seja, antes mesmo do recurso chegar ao caixa da empresa, o que pode mudar a lógica de como muitas  empresas planejam seus negócios.

“Aquele dinheiro que eventualmente ela utiliza hoje para fluxo de caixa, vai desaparecer. Então, o giro vai ser muito mais rápido e ela vai ter que ter disponibilidade de liquidez”, ressalta Garcia.

O maior peso, segundo o tributarista, deve incidir sobre o setor de serviços. Acostumadas com uma carga tributária abaixo dos 10%, as companhias do segmento terão de se preparar para uma alíquota cerca de 20 pontos percentuais maior. “É o setor hoje que está mais vulnerável. Os setores ou empresas que, de alguma forma, têm algum benefício, esses benefícios e regimes especiais tendem a desaparecer ao longo da reforma. Então, a empresa precisa se planejar nesse sentido”, avalia o tributarista.

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17/11/2025 04:50h

Elevação de 1,1 ponto em novembro leva Índice de Confiança do Empresário Industrial a 48,3 pontos, mas segue em nível de pessimismo

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Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) apresentou crescimento. Com elevação de 1,1 ponto em novembro, o levantamento produzido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) atingiu a maior marca nos últimos 5 meses, mas segue em nível de pessimismo.

Apesar das altas recentes, Larissa Nocko, especialista em Políticas e Indústria da CNI, entende que ainda não dá para falar que os dirigentes estão retomando a perspectiva positiva na indústria brasileira, principalmente por dúvidas quanto à política econômica e fiscal do país e problemas estruturais enfrentados pelo segmento. 

“Os principais problemas que vêm afetando os empresários são problemas como elevada carga tributária, que já não é um problema recente, os juros elevados, a demanda interna, que é considerada insuficiente, e a dificuldade por conta da falta ou alto custo da mão de obra, seja ela qualificada ou não”, afirma a especialista.

Segundo Samuel Dourado, economista especialista em macroeconomia, os desafios do empresariado internamente se somam a incertezas no mercado externo, como a taxa Selic no patamar mais alto dos últimos 20 anos e o aumento do protecionismo nacionalista. 

“Hoje você tem uma política monetária no Brasil extremamente contracionista e os juros altos; acaba desincentivando decisões de investimento industriais. Você tem uma incerteza externa, principalmente causada pelo tarifaço, por um ambiente macroeconômico fora do Brasil extremamente desafiador. Mesmo com a melhoria ali de curto prazo, com o câmbio reduzindo, você ainda tem um custo cambial relevante para a indústria”, destaca Dourado.

São por esses fatores que, desde janeiro deste ano, o ICEI está abaixo dos 50 pontos. Ou seja, há 11 meses o empresariado do setor industrial demonstra desconfiança com o cenário de negócios. 

Condições e expectativas

Ainda abaixo dos 50 pontos, o índice de condições segue mostrando melhora. Saiu de 43,2 pontos em outubro para 44,3, o mesmo 1,1 ponto do ICEI. Ou seja, o cenário atual ainda é desmotivador. Mas o crescimento de 1,3 ponto do índice de expectativa, que atingiu nível otimista com 50,4 pontos, indica que os industriais têm confiança na melhoria do panorama nos próximos 6 meses.

“A avaliação dos empresários com relação às expectativas para a empresa estão acima de 50 pontos, então estão mostrando confiança, mas a leitura dos empresários com relação à economia brasileira segue abaixo de 50 pontos, indicando uma leitura mais crítica com relação à situação da economia brasileira para os próximos meses”, avalia Nocko.

O ICEI

O levantamento contou com a contribuição de 1.151 empresas entre os dias 3 e 7 de novembro. Desse total, 459 são companhias de pequeno porte, 415 de médio porte e 277 de grande porte.
 

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16/11/2025 04:00h

Desse total, R$ 109.471.697,45 são destinados aos estados e ao Distrito Federal. Já R$ 437.886.781,82 são repassados às prefeituras

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Os municípios e estados brasileiros produtores minerários receberam R$ 547.358.479,27. O valor corresponde à cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), arrecadada em outubro e distribuída regularmente neste mês de novembro.

A verba é transferida pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Da quantia total, R$ 109.471.697,45 são destinados aos estados e ao Distrito Federal. Já R$ 437.886.781,82 são repassados às prefeituras. 

Clique aqui para ter acesso aos valores repassados por estado e município

Para o consultor de Orçamento Cesar Lima, esses recursos são essenciais para melhorar a qualidade de vida da população que vive em áreas dos municípios produtores minerários. 

“São recursos que certamente poderão ser usados para alguma melhoria, algum custeio. Como são recursos livres, não há uma amarração para esses recursos, mas com certeza serão usados com sabedoria para a melhoria da qualidade de vida da população desses municípios”, avalia.

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CFEM: maiores valores

Os dados divulgados pela ANM revelam que, entre as unidades da federação, os estados que mais receberam recursos da CFEM foram Minas Gerais (R$ 47.693.029,98), Pará (R$ 39.735.996,85) e Bahia (R$ 4.537.196,49). Confira o ranking completo:

  • MINAS GERAIS - R$ 47.693.029,98 
  • PARÁ - R$ 39.735.996,85 
  • BAHIA - R$ 4.537.196,49 
  • GOIÁS - R$ 3.450.961,99 
  • MATO GROSSO - R$ 2.348.761,46 
  • SÃO PAULO - R$ 1.688.654,48 
  • PARAIBA - R$ 1.511.835,28 
  • CEARÁ - R$ 1.194.696,55 
  • MARANHÃO - R$ 864.361,60 
  • MATO GROSSO DO SUL - R$ 839.464,26 
  • SERGIPE - R$ 783.967,29 
  • SANTA CATARINA - R$ 726.809,94 
  • TOCANTINS - R$ 583.822,38 
  • PARANÁ - R$ 558.390,70 
  • ALAGOAS - R$ 476.671,00
  • RONDÔNIA - R$ 471.840,66 
  • RIO GRANDE DO SUL - R$ 414.813,27 
  • RIO GRANDE DO NORTE - R$ 337.844,10
  • AMAZONAS - R$ 307.843,14 
  • RIO DE JANEIRO - R$ 233.375,77 
  • ESPÍRITO SANTO - R$ 200.539,44 
  • PERNAMBUCO - R$ 194.279,98 
  • DISTRITO FEDERAL - R$ 172.927,11 
  • PIAUÍ - R$ 78.322,50 
  • AMAPÁ - R$ 60.480,89 
  • RORAIMA - R$ 3.437,07 
  • ACRE - R$ 1.373,27

Entre os municípios produtores que mais receberam os recursos estão Parauapebas (PA), com R$ 60.769.511,50; Canaã dos Carajás (PA), com R$ 56.955.837,03; Congonhas (MG), com R$ 20.296.349,91, Marabá (PA), com R$ 18.269.770,63; e Nova Lima (MG), com R$ 17.831.848,66.

CFEM: O que é

A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) foi estabelecida pela Constituição de 1988 como uma contrapartida financeira realizada pelas empresas mineradoras aos estados, Distrito Federal e municípios pela exploração econômica dos recursos minerais em seus territórios.
 

 

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15/11/2025 04:55h

CACB defende reforma administrativa; IFI alerta que cenário atual é insustentável a médio e longo prazo

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Até agora, em 2025, o Brasil já gastou R$ 4,5 trilhões em despesas primárias da União, estados, municípios e DF. A escalada de gastos é mostrada em tempo real pela plataforma Gasto Brasil, da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), desenvolvida em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de São Paulo (ACSP). 

Com os gastos em alta e sem sinal de desaceleração, o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal, Marcus Pestana, analisa que o panorama atual de desequilíbrio fiscal é “insustentável” a médio e longo prazo. “O grande desafio do Brasil é no terreno fiscal. É preciso que a sociedade, os três poderes, os municípios, os estados e a União discutam um novo pacto fiscal, porque a trajetória atual é insustentável.”

A plataforma Gasto Brasil aponta que a Previdência Social sozinha já consumiu R$ 1,2 trilhão neste ano. “As despesas obrigatórias estão crescendo num ritmo acelerado e automático. Previdência, benefício de prestação continuada, auxílio-desemprego, abono salarial, como também as verbas vinculadas à educação e saúde – nem sempre respeitando o limite do crescimento da receita, ou seja, do dinheiro disponível”, avalia Pestana.

Impactos: setor produtivo e geração de empregos 

O vice-presidente Jurídico da CACB, Anderson Trautman, alerta que o aumento do gasto público e da carga tributária pressiona o setor produtivo e afeta diretamente a geração de empregos. “Infelizmente, o ônus tributário cresce à medida que, obviamente, há um descontrole do gasto público. Se fôssemos mais eficientes, precisaríamos de um custo tributário menor. Ocorre o inverso. Isso está trazendo para o setor produtivo um ônus que, em algum momento, se torna excessivo, inclusive, para a manutenção dos negócios no Brasil. Isso não está distante de ocorrer e vários setores têm sinalizado nesse sentido”, salienta Trautman.

Ele também destaca a crescente dificuldade das empresas em contratar mão de obra qualificada. “É fundamental que tenhamos a melhor política social que podemos ter no Brasil, a geração de emprego. Infelizmente, estamos tendo cada vez mais dificuldade no setor produtivo de obtenção de mão de obra.”

Já Marcus Pestana destaca que o cenário de despesas crescentes afeta a confiança do mercado e o empresariado do país. “O investidor quer segurança, regras claras, estabilidade institucional, olhar para o futuro do país e enxergar que o investimento dele vai ter um solo fértil para se multiplicar em resultados. Essa confiança se esboça reagindo a um cenário factível, sólido, com regras fiscais que deem segurança de que não vai se perder o fio da meada e que a coisa não vai degringolar”, diz.

Reforma administrativa

Na avaliação de Pestana, o desempenho econômico do país não é ruim em aspectos como nível de desemprego, balança comercial e reservas internacionais. O problema está na falta de controle nos gastos públicos. “O governo tem que disciplinar seus gastos para não pressionar a taxa de juros, para não precisar se endividar tanto e permitir que a economia funcione bem e que os investidores confiem e venham para o Brasil.”

Para Pestana, a fragilidade fiscal do país precisa de uma reforma na área, além de unir uma série de medidas que promovam o desenvolvimento do país.

Confira medidas que Marcus Pestana, da IFI, considera fundamentais para reequilibrar as contas públicas:

  • Diminuir incentivos e despesas tributárias;
  • Revisitar aspectos da previdência;
  • Fazer uma reforma administrativa;
  • Interromper as vinculações e as indexações orçamentárias.

Anderson Trautman também destaca a necessidade de mudanças administrativas para estimular o desenvolvimento do país, bem como a melhoria na gestão das despesas. 
“Precisamos de uma reforma administrativa que traga o melhor equilíbrio e uma maior eficiência para o gasto público. Nós estamos vendo uma série de mudanças tributárias e todas elas trazendo impactos significativos”, lembra.

Trautman aponta, ainda, que as mudanças são urgentes para garantir a redução da carga tributária para o setor produtivo e resultados melhores no ano que vem.

“É urgente uma reforma administrativa que possibilite uma redução do gasto público ou uma eficiência melhor no gasto público para que nós tenhamos a possibilidade de um alento na carga tributária. Não estou falando nem de uma redução imediata, mas de um alento nas medidas que são incessantes no sentido da elevação da carga tributária, como vimos ao longo de todo 2025. Termos isso de novo ao longo do ano de 2026, mais uma vez trará, sem dúvida alguma, um impacto na nossa economia”, observa.

Gasto Brasil: Mecanismo de transparência e cobrança

O Gasto Brasil busca ampliar a transparência das contas públicas. A disponibilização dos montantes em tempo real permite que qualquer cidadão acompanhe os valores aplicados pelo poder público. 

Para Alfredo Cotait, presidente da CACB, o Gasto Brasil é uma ferramenta de transparência e monitoramento para o cidadão.“Há 20 anos nós criamos o Impostômetro, que é na verdade uma forma de você mostrar para a sociedade quanto nós estamos pagando de impostos. Então nós criamos o Gasto Brasil, que é uma ferramenta para que a população tomasse conhecimento de onde e como estavam sendo gastos as despesas da União, estados e municípios.”

A plataforma apresenta os os gastos públicos primários no país, que englobam o Governo Federal, os Governos Estaduais (incluindo o Distrito Federal) e os Governos Municipais. Além de informações sobre as despesas com pessoal por poderes, Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.

Os dados do Governo Federal referem-se, na prática, aos números do Governo Central, que incluem também as despesas da autarquia Banco Central, tornando-o tecnicamente mais completo. As despesas do Governo Federal são classificadas em mais de 60 itens, agrupados em 28 categorias. Dentre essas, 11 categorias representam aproximadamente 96% do total das despesas. As duas maiores destas – Previdência e Despesas com Pessoal e Encargos Sociais – correspondem a cerca de 60% do total. A soma destas duas despesas com os gastos com investimentos e com inversões financeiras leva a um resultado de aproximadamente 65% do total.

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14/11/2025 22:20h

Alta ocorre em meio à temporada de resultados corporativos, com volume de R$ 9,62 bilhões

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 O Ibovespa fechou o último pregão em alta, voltando a testar a faixa dos 158 mil pontos. A retomada foi impulsionada principalmente pelas ações da Petrobras e da Localiza, em um dia marcado pela repercussão de balanços corporativos. 

Segundo analistas, o apoio dessas blue chips reforça a tendência de alta no curto prazo, embora haja espaço para realização de lucros se os investidores optarem por tirar parte dos ganhos atuais.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:

Ações em alta no Ibovespa

  • Oi S.A (OIBR4): +24,28%
  • Diagnosticos da America S.A. (DASA3): +19,27%

Ações em queda no Ibovespa

  • REAG Investimentos SA (REAG3):  −33,94%
  • Grupo Mateus SA (GMAT3): −10,26%

O volume total negociado na B3 foi de R$ 23.040.332.861, em meio a 3.791.771 negócios.

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.  
 

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