12/07/2025 03:00h

Alta dos juros e estoques elevados impactam na confiança das empresas em julho

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O Índice de Expectativas do setor industrial teve nova queda no mês de julho: com baixa de 1,2 ponto, chegou a 49,7 pontos. O indicador passou todo o 1º semestre de 2025 no campo negativo. Os dados fazem parte do Índice de Confiança do Empresário Industrial, o ICEI, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira (11).

Segundo a CNI, ao ficar abaixo dos 50 pontos, o índice revela que as perspectivas dos industriais são negativas até o final de 2025. Tanto para a economia, quanto para os próprios negócios. A última vez que o indicador ficou abaixo dos 50 pontos foi em janeiro de 2023, quando marcou 48,8 pontos. 

Índice de Confiança do Empresário Industrial

Neste mês de julho, o ICEI caiu 1,3 ponto, de 48,6 pontos para 47,3 pontos, chegando ao sétimo mês consecutivo de falta de confiança. É a segunda pior sequência negativa da história do indicador, atrás, somente, dos resultados observados na recessão econômica de 2015 e 2016. 

Entre os fatores que explicam a queda de confiança do empresário industrial, Larissa Nocko, especialista em Políticas e Indústria da CNI, destaca as taxas de juros ainda elevadas – que contribuíram para a retração da atividade industrial no primeiro trimestre, com crescimento de apenas 0,1% no PIB do setor – além de duas quedas consecutivas na produção industrial, conforme dados do IBGE.

Larissa Nocko também aponta o aumento do nível de estoques na indústria, em um cenário de estabilização dos indicadores relacionados à demanda por bens industriais, como outro fator que contribuiu para a queda do índice em julho. "Isso confirma também esse cenário de redução do ritmo de crescimento da atividade econômica, em particular da atividade industrial”, afirma a especialista.

Fonte: CNI

Mais sobre o ICEI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) é uma pesquisa mensal da CNI que mede a confiança dos empresários da indústria. Para esta edição, foram consultadas 1,2 mil empresas, sendo 482 de pequeno porte; 442 de médio porte; e 285 de grande porte, entre os dias 1 e 7 de julho de 2025.


 

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11/07/2025 22:30h

Ciabrasf e Tecnisa lideram ganhos do dia, enquanto Lopes Brasil e Movida registram as maiores quedas

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O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou a última sessão com queda de 0,47%, passando para 136.187 pontos.

A diminuição foi influenciada pela continuidade das tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos, com destaque para as tarifas de até 50% anunciadas por Trump sobre produtos brasileiros, elevando a aversão ao risco e pressionando os mercados.

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último pregão:

Ações em alta no Ibovespa

  •  Ciabrasf (ADMF3): +50,00%
  • Tecnisa (TCSA3): +12,14%

Ações em queda no Ibovespa

  • Lopes Brasil (LPSB3): -11,54%
  • Movida (MOVI3): -−9,26%

Volume negociado na B3 hoje

O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 20,3 bilhões.

Para mais informações, acesse o site oficial da B3.

O que é o Ibovespa e como ele funciona

O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro, calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.

Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.

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11/07/2025 22:30h

Receita Federal recomenda aos entes federativos adesão até outubro de 2025, para terem tempo hábil para testes, ajustes técnicos e uma transição segura

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A partir de 1º de janeiro de 2026, todos os municípios brasileiros serão obrigados a adotar o modelo nacional da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e). A determinação está prevista na Lei Complementar nº 214/2025 e tem como objetivo padronizar a emissão de notas fiscais de serviços no país, promovendo simplicidade, eficiência e modernização da gestão tributária.

A NFS-e nacional substitui os diversos modelos utilizados atualmente pelas prefeituras e passa a ser o documento fiscal digital oficial para o registro de serviços prestados em municípios nacionais. A medida é considerada um passo fundamental na preparação para o novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), previsto na reforma tributária.

De acordo com nota publicada pela Receita Federal, em 7 de julho de 2025, é recomendável aos municípios que ainda não adotaram o novo padrão realizar a adesão até outubro deste ano. O prazo busca garantir tempo hábil para testes, ajustes técnicos e uma transição segura até a entrada em vigor da obrigatoriedade.

A Receita Federal destaca que antecipar a implementação traz vantagens estratégicas e reduz riscos operacionais. Os entes federativos poderão optar por duas formas de emissão:

  • Por meio de sistema próprio, com compartilhamento das informações com a plataforma nacional; ou
  • Utilizar o emissor gratuito disponibilizado na plataforma nacional da NFS-e.

Consequências para quem não se adequar

A não adesão à NFS-e nacional acarretará sanções relevantes aos municípios, como:

  • Suspensão das transferências voluntárias da União a partir de 2026;
  • Comprometimento da participação plena na arrecadação do IBS, imposto que substituirá o Imposto sobre Serviços (ISS) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Ganhos com a padronização

Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a medida trará ganhos significativos, incluindo aumento da arrecadação, redução da sonegação e maior conformidade tributária por parte dos prestadores de serviço. A entidade orienta que as prefeituras iniciem o quanto antes a adequação técnica e capacitação das equipes.

Para auxiliar os municípios, a CNM criou canais com conteúdos sobre a pauta:

O passo a passo para fazer a adesão ao convênio da NFS-e está disponível na Nota Técnica (NT) 25/2022 da CNM. 

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11/07/2025 21:00h

O euro comercial encerrou o dia em valorização, cotado a R$ 6,49.

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O dólar comercial registrou instabilidade ao longo do dia, encerrando o pregão cotado a R$ 5,56, com uma valorização de 0,06%.

A alta foi influenciada pela ameaça de tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros e pelas incertezas fiscais no Brasil, elevando o risco percebido e afastando investidores.

Cotação do Euro hoje

O euro comercial encerrou o dia em valorização, cotado a R$ 6,49.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

  BRL USD CAD EUR JPY GBP CHF AUD
BRL - 0.1797 0.2456 0.1535 26.4953 0.1330 0.1429 0.2731
USD 5.5612 - 1.3697 0.8553 147.411 0.7408 0.7960 1.5198
CAD 4.0608 0.7298 - 0.6239 107.601 0.5406 0.5808 1.1096
EUR 6.4977 1.1693 1.5996 - 172.360 0.8664 0.9320 1.7775
JPY 0.0377 0.0068 0.0093 0.0058 - 0.0050 0.0054 0.0103
GBP 7.5070 1.3498 1.8464 1.1538 198.926 - 1.0742 2.0517
CHF 6.9707 1.2542 1.7159 1.0726 184.886 0.9299 - 1.9070
AUD 3.6543 0.6576 0.9005 0.5624 96.9404 0.4872 0.5233 -

Os dados são da Companhia Morningstar

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11/07/2025 16:00h

Confederação Nacional da Indústria (CNI) vê prejuízo para mais de 10 mil empresas exportadoras e cobra diálogo técnico para preservar relação bilateral com os Estados Unidos

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A decisão dos Estados Unidos de elevar para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros gera preocupação na indústria nacional e pode causar prejuízos à economia brasileira. A medida, anunciada pelo governo do presidente Donald Trump, pode impactar diretamente cerca de 10 mil empresas brasileiras exportadoras, comprometer a relação histórica entre os dois países e ameaçar milhares de postos de trabalho.

O alerta vem da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a entidade, a decisão foi recebida com surpresa e não encontra respaldo em dados econômicos. "Não existe qualquer fato econômico que justifique uma medida desse tamanho, elevando as tarifas sobre o Brasil do piso ao teto. Os impactos dessas tarifas podem ser graves para a nossa indústria, que é muito interligada ao sistema produtivo americano", afirmou o presidente da CNI, Ricardo Alban, em posicionamento divulgado na noite da quinta-feira (9).

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou no último dia 9 de julho que, a partir de 1º de agosto, será aplicada uma tarifa de 50% sobre todos os produtos importados do Brasil. A decisão foi justificada como uma resposta à forma como o governo brasileiro tem tratado o ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado político de Trump, além de alegações de práticas comerciais “desleais”. 

Em resposta ao presidente americano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou, no mesmo dia 9, uma nota oficial reafirmando a soberania do Brasil e o respeito às instituições nacionais. Lula destacou que o país não aceitará qualquer tipo de tutela externa e que os processos judiciais relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro são de competência exclusiva da Justiça brasileira. O presidente também negou a existência de um déficit comercial norte-americano em relação ao Brasil, como alegado por Trump, e reforçou que a relação bilateral deve se basear em respeito mútuo e cooperação econômica.

Impactos na economia e na indústria

Na avaliação da CNI, o aumento da tarifa de importação americana impacta a economia brasileira e abala a cooperação com os EUA. Em 2024, citou a entidade, para cada R$ 1 bilhão exportado para os Estados Unidos, foram gerados 24,3 mil empregos, R$ 531,8 milhões em massa salarial e R$ 3,2 bilhões em produção. 

A CNI ressaltou ainda que a nova tarifa, se mantida, deve afetar diretamente a competitividade dos empreendimentos brasileiros. Resultados preliminares de levantamento feito pela entidade mostram que um terço das empresas brasileiras exportadoras para os EUA já relatam impactos negativos. A consulta foi realizada entre junho e começo de julho, ainda no contexto da tarifa básica de 10%.

Ainda de acordo com a entidade, os EUA são o principal destino das exportações da indústria de transformação brasileira – um setor que alcançou, em 2024, US$ 181,9 bilhões em exportações, registrando um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. Os dados são da Nota Técnica: Desempenho da Balança Comercial Brasileira em 2024, elaborada pela confederação. O recorde foi motivado pelas exportações de bens de consumo não duráveis e semiduráveis, que cresceram 11% em relação a 2023.

Via diplomática

A CNI defende uma resposta diplomática imediata. "Que o equilíbrio e o diálogo técnico prevaleçam com a parcimônia e a determinação necessária", avaliou Alban.

O especialista em Direito Internacional, membro da Godke Advogados, Fernando Canutto, assim como o presidente da CNI, Ricardo Alban, acredita que o melhor caminho para proteger as empresas brasileiras é a via diplomática. 

“Entendo que a única via é a via diplomática. Apesar de os Estados Unidos ter perdido, ou melhor, diminuído sua influência como potência hegemônica nos últimos 20, 30 anos. Há 30 anos, eram os Estados Unidos e os outros países. Agora, China está atrás, Índia vem logo atrás. São parceiros que já têm poder de fogo, digamos assim, já têm uma economia quase tão grande quanto a norte-americana. Então, os Estados Unidos ainda é a grande potência. Os Estados Unidos ainda controlam o dinheiro mundial, controlam o comércio mundial”, destacou o jurista.
 

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10/07/2025 21:30h

Avanço foi de 0,72%, mas fechamento ficou longe das máximas do dia, após anúncio de 'tarifaço' de 50% de Trump contra o Brasil

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O dólar concluiu o último pregão com alta de 0,72%, cotado a R$ 5,54. O avanço da moeda norte-americana frente ao real ficou longe das máximas do dia, quando encostou em 5,62% com alta de cerca de 2% após anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de tarifar os produtos brasileiros em 50%

A previsão é de que as tarifas sejam aplicadas a partir de agosto.

Apesar de abrir o dia em alta, o dólar foi perdendo força. Esta foi a segunda alta consecutiva da moeda norte-americana frente ao real.

Cotação do euro

O euro, por sua vez, fechou em torno de R$ 6,48.

Cotações 

BRL USD CAD EUR JPY GBP CHF AUD
BRL - 0.1807 0.2465 0.1543 26.4190 0.1329 0.1438 0.2741
USD 5.5314 - 1.3657 0.8548 146.209 0.7363 0.7967 1.5174
CAD 4.0465 0.7321 - 0.6259 107.040 0.5390 0.5832 1.1108
EUR 6.4641 1.1698 1.5975 - 171.031 0.8612 0.9319 1.7750
JPY 0.0378 0.0068 0.0093 0.0058 - 0.0050 0.5448 0.0104
GBP 7.5125 1.3581 1.8547 1.1609 198.559 - 1.0819 2.0606
CHF 6.9385 1.2550 1.7140 1.0729 183.497 0.9240 - 1.9043
AUD 3.6423 0.6590 0.8998 0.5633 96.3500 0.4852 0.5250 -
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10/07/2025 21:00h

Recuo foi de 0,99%, compensando a perda de 0,54%. O índice é cotado a 136.743 pontos

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O índice da bolsa de valores brasileira (Ibovespa) fechou a última sessão em queda, após o presidente dos Estados Unidos, Donadl Trump, anunciar tarifas de 50% ao Brasil.

O recuo foi de 0,54% aos 136.743 pontos.

O dia foi marcado pela repercussão do anúncio do tarifaço. No entanto, a reação do mercado foi mais contida, indo no sentido contrário do que era esperado para o dia.

Maiores altas e quedas do Ibovespa

Confira as ações com melhor e pior desempenho no pregão:

Ações em alta no Ibovespa

  • DOHLER PN (DOHL4): +10,13%
  • EUCATEX ON N1 (EUCA3): +7,19%

Ações em queda no Ibovespa

  • TEX RENAUX PN (TXRX4): −10,56%
  • EUCATEX PN N1 (EUCA4): −8,46%

Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.  

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado de ações brasileiro. Calculado pela B3, o indicador reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, baseado em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, com sede em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.    
 

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10/07/2025 21:00h

Plataforma da CACB passa a detalhar gastos por poderes e destaca despesas com regimes previdenciários — que já somam R$ 760 bilhões em 2025

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A plataforma Gasto Brasil, criada pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) em parceria com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), passou a contar com novas funcionalidades que ampliam o detalhamento dos gastos públicos no país. Entre as novidades, estão o acesso separado aos valores pagos pelo governo em Previdência — que já somam R$ 760 bilhões neste ano — e a possibilidade de consultar os gastos com pessoal por Poder, com dados divididos entre Executivo, Judiciário, Legislativo, Ministério Público e Defensoria Pública.

Lançada em abril, a ferramenta permite acompanhar, em tempo real, o uso de recursos públicos pela União, estados e municípios, com base em dados do Tesouro Nacional. Segundo o consultor da CACB e criador da plataforma, Claudio Queiroz, a evolução da ferramenta tem o objetivo de ampliar o controle social sobre os gastos e incentivar o debate público com base em números consolidados.

“Se você considerar que o gasto da previdência hoje, com relação ao gasto primário, representa mais de 40%. Aposentadorias, benefícios para o setor público e privado, o gasto chega a R$ 760 bilhões”, explica Queiroz. 

Mais clareza sobre a estrutura dos gastos

Segundo Queiroz, a nova organização da plataforma também permite ao cidadão diferenciar melhor o que é obrigatório no orçamento público e quais são os componentes que mais pressionam as contas do governo. “Você entende que essa [Previdência] é uma das maiores contas e que nós temos que estar administrando, porque ela está impulsionando a má administração do governo”.

A partir da próxima semana, o Gasto Brasil também passará a permitir a pesquisa de gastos públicos por poderes, com a divisão entre Executivo, Judiciário, Legislativo, Ministério Público e Defensoria Pública. “O quanto os poderes gastam de mão de obra, divididos entre Executivo, Judiciário, Legislativo, Ministério Público e Defensoria Pública”, detalha o consultor.

Segundo ele, a nova aba da plataforma, chamada “Poderes”, mostrará a apresentação dos gastos com pessoal e encargos, separados por esfera: governo federal, estados e municípios. “Cada dia, nós estamos evoluindo pra mostrar que o governo gasta mal. Investe pouco e gasta mal. Se você colocar que só o gasto de mão de obra dos poderes são R$ 750 bilhões até hoje e o valor que está sendo gasto com a previdência é de R$ 760 bilhões.”

Comparativos para estimular o controle social

A proposta da plataforma é estimular o controle externo do gasto público por meio da informação acessível e visual. Para a CACB, a transparência orçamentária é essencial para que a sociedade possa cobrar melhorias na gestão pública e avaliar com mais clareza o destino dos impostos pagos.

Na visão de Queiroz, o principal desafio do Estado brasileiro está na falta de ação concreta para conter despesas. “Eu, como cidadão, cada dia mais vejo que é um orçamento curto. Um orçamento eu tenho que sempre tentar equilibrar. O governo tem uma dificuldade de equilibrar o orçamento, por isso que ele paga juros e amortização altos para poder pagar sua dívida. Mas ele não está fazendo uma ação de gestão de despesas. Então, cada dia mais, estamos mostrando que a máquina está inchada. Nós temos que desinchar isso e colocar dinheiro onde vai trazer certos retornos.”

A plataforma também acompanha o avanço das despesas obrigatórias, como saúde e programas sociais, e sugere que a dificuldade de cortar gastos tem levado o governo a buscar soluções mais fáceis do ponto de vista político, como o aumento de tributos. “Então eu vou conseguir começar a visualizar a evolução desse buraco, porque esse buraco só cresce. Se no próximo governo nós não conseguirmos fazer uma minirreforma previdenciária de novo — porque nós já fizemos ano passado uma pequena — o governo está suscetível a quebrar.”


 

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10/07/2025 17:40h

Durante o mês de julho, apostas nas principais modalidades das Loterias Caixa ficam mais caras. Os novos preços atingem Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Dupla Sena, Loteca e Super Sete

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Os valores das apostas nas principais modalidades das Loterias Caixa sofrerão reajustes ao longo do mês de julho e já começaram a ficar mais caros. Os novos preços atingem Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Dupla Sena, Loteca e Super Sete, com aumentos que variam de R$ 0,50 a R$ 1,00 por bilhete, conforme o cronograma definido pela Caixa Econômica Federal.

Segundo a Caixa Econômica Federal, o objetivo do reajuste é elevar os valores das premiações e reforçar os repasses sociais destinados a iniciativas que contribuem para o desenvolvimento do país.

Transição dos novos valores

  • O novo preço da Mega-Sena entra em vigor a partir de quinta-feira (10), no concurso nº 2887. Já as apostas do tipo “teimosinha” estão sendo gradualmente suspensas em todas as modalidades até a efetivação dos reajustes.
  • As apostas da Dupla Sena, Quina, Lotofácil e Loteca já foram comercializadas com os novos valores desde a abertura de apostas no dia 9 de julho.
  • A Super Sete, por sua vez, só passará a adotar o novo valor no concurso nº 727, com início em 30 de julho.

Novos Valores

Modalidade Novos Valores Nº Concurso Abertura de Apostas (às 21h) Sorteio
Dupla Sena R$ 3,00 2832 09/07/2025 11/07/2025
Quina R$ 3,00 6770 09/07/2025 10/07/2025
Lotofácil R$ 3,50 3439 09/07/2025 10/07/2025
Loteca R$ 4,00 1202 09/07/2025 14/07/2025
Mega-Sena R$ 6,00 2887 10/07/2025 12/07/2025
Super Sete R$ 3,00 0727 30/07/2025 01/08/2025

Repasses sociais

De acordo com a Caixa, "ao apostar nas Loterias, os brasileiros não apenas concorrem a prêmios milionários, mas também contribuem diretamente com áreas fundamentais para o desenvolvimento do país. Quase metade de toda a arrecadação é destinada a repasses sociais, conforme determina a legislação vigente, beneficiando setores como: Educação, Esporte, Cultura, Segurança Pública e Seguridade Social".

Saiba mais sobre os repasses sociais no site das Loterias CAIXA.

Calendário dos sorteios

Modalidade Dias de Sorteio Horário
Dia de Sorte Terças, quintas e sábados A partir das 20h
Dupla Sena Segundas, quartas e sextas-feiras A partir das 20h
Federal Quartas e sábados A partir das 19h
Lotofácil Segundas a sábados A partir das 20h
Lotomania Segundas, quartas e sextas A partir das 20h
Mega-Sena Terças, quintas e sábados A partir das 20h
+Milionária Quartas e sábados A partir das 20h
Quina Segundas a sábados A partir das 20h
Super Sete Segundas, quartas e sextas A partir das 20h
Timemania Terças, quintas e sábados A partir das 20h
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09/07/2025 23:30h

A alta do dólar nesta quarta-feira (9) refletiu a crescente aversão ao risco por parte dos investidores, impulsionada pelas tensões comerciais globais

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O dólar concluiu o último pregão em alta de 0,99%, cotado a R$ 5,58. A alta refletiu a crescente aversão ao risco por parte dos investidores, impulsionada pelas tensões comerciais globais.

A reafirmação do presidente dos EUA, Donald Trump, de que as novas tarifas entrarão em vigor em 1º de agosto, aumentou a incerteza nos mercados, levando à busca por ativos mais seguros.

Esse cenário, somado aos ruídos internos e à instabilidade fiscal no Brasil, contribuiu para a valorização da moeda americana frente ao real.

Cotação do euro

O euro, por sua vez, fechou em torno de R$ 6,53.

Cotações

De/Para BRL USD CAD EUR JPY GBP CHF AUD
BRL (Real) - 0.1791 0.2448 0.1526 26.1980 0.1316 0.1420 0.2738
USD (Dólar) 5.5801 - 1.3684 0.8529 146.2500 0.7335 0.7936 1.5291
CAD (Dólar Can.) 4.0735 0.7307 - 0.6232 106.8600 0.5376 0.5799 1.1175
EUR (Euro) 6.5359 1.1723 1.6040 - 171.4470 0.8626 0.9304 1.7929
JPY (Iene) 0.0382 0.0068 0.0094 0.0058 - 0.0050 0.5425 0.0104
GBP (Libra) 7.5538 1.3857 1.8592 1.1592 198.1770 - 1.1203 2.0779
CHF (Franco) 7.0234 1.2593 1.7322 1.0743 184.9760 0.8926 - 1.9260
AUD (Dólar Aust.) 3.6449 0.6537 0.8944 0.5575 95.5980 0.4809 0.5187 -

Com informações da Companhia Morningtar
 

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