VoltarBolsa volta a renovar máxima histórica, batendo os 164 mil pontos
Baixar áudioO Ibovespa voltou a renovar sua máxima histórica ao fechar o pregão em alta de 1,67%, batendo os 164.455 pontos, impulsionado pelo aumento das expectativas por um corte na taxa de juros brasileira. O resultado contabiliza 31 recordes do índice em 2025, que acumula alta de 36% no ano.
O desempenho do IBOV foi motivado pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que mostrou um crescimento de 0,1% em relação ao trimestre anterior — aquém do resultado de 0,2% esperado por investidores, segundo pesquisa da Reuters.
De acordo com analistas do setor, os resultados do PIB sinalizam que a política monetária em vigor tem dado frutos positivos e que a atividade econômica do país está sendo desacelerada pela taxa de juros. Dessa forma, o prospecto passa a ser, mais do que anteriormente, o de expectativa pelo anúncio de um corte na taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em janeiro.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Biomm SA (BIOM3): +19,57%
MRS Logistica SA Pfd Class B (MRSA6B): +17,67%
Ações em queda no Ibovespa
Arandu Investimentos S.A (ARND3): -30,38%
PDG Realty SA Empreendimentos e Participacoes (PDGR3): -11,38%
O volume total negociado na B3 foi de R$31.144.068.714, em meio a 3.784.293 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Copiar o textoMovimento foi oposto ao da divisa no resto do planeta
Baixar áudioO dólar comercial encerrou o último pregão em leve baixa de 0,04% frente ao real, cotado a R$5,31, contabilizando três sessões seguidas em queda. O movimento do câmbio em relação ao real foi contrário à tendência no restante do planeta, com o DXY — indicador que compara a moeda estadunidense a outras seis divisas globais, como euro e libra — apontando alta de 0,14%. A desaceleração da economia brasileira e a expectativa quanto aos juros dos Estados Unidos da América (EUA) influenciaram o desempenho.
O Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro semestre, divulgado na manhã dessa quinta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), repercutiu negativamente entre os investidores. O resultado do crescimento de 0,1% em comparação ao trimestre anterior se mostrou aquém das expectativas do mercado, que eram de um crescimento de cerca de 0,2%, segundo pesquisa da Reuters. O resultado, contudo, sinaliza alta probabilidade de corte na taxa de juros brasileira na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em janeiro.
Além disso, outro fator que contribuiu para o desempenho da moeda estadunidense foi a manutenção das altas expectativas sobre o corte na taxa de juros dos EUA, que poderá ser anunciado na próxima semana durante a reunião do Federal Reserve (Fed) — o Banco Central do país.
O euro, por sua vez, encerrou a sessão cotado a R$6,18, o que representa uma baixa de 0,19%.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1885 | 0,1617 | 0,1413 | 29,2329 | 0,1515 | 0,2631 | 0,2847 |
| USD | 5,3060 | 1 | 0,8590 | 0,7504 | 155,12 | 0,8039 | 1,3959 | 1,5123 |
| EUR | 6,1831 | 1,1643 | 1 | 0,8738 | 180,59 | 0,9359 | 1,6248 | 1,7607 |
| GBP | 7,0783 | 1,3325 | 1,1445 | 1 | 206,70 | 1,0712 | 1,8598 | 2,0153 |
| JPY | 0,0342 | 0,0064 | 0,0055 | 0,0048 | 1 | 0,5182 | 0,0090 | 0,0097 |
| CHF | 6,6011 | 1,2440 | 1,0685 | 0,9335 | 192,96 | 1 | 1,7365 | 1,8813 |
| CAD | 3,8014 | 0,7164 | 0,6154 | 0,5378 | 111,14 | 0,5760 | 1 | 1,0835 |
| AUD | 3,5127 | 0,6612 | 0,5680 | 0,4963 | 102,57 | 0,5316 | 0,9229 | 1 |
Os dados são da Investing.com
Copiar o texto
Baixar áudioO deputado Domingos Sávio (PL-MG), presidente da Frente de Comércio e Serviços na Câmara dos Deputados, defendeu a votação e aprovação, ainda em 2025, do Projeto de Lei (PLP 108/2021) que trata da atualização da tabela do Simples Nacional.
“Votando agora, tem condição de ser colocado em prática no ano que vem. Se não votar agora, vamos empurrar com a barriga e vai ficar aquela situação constrangedora de que é uma mera jogada eleitoral no ano que vem”, ressaltou Sávio.
A defesa do projeto foi feita durante o Summit da Micro e Pequena Empresa, evento promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), na última terça-feira (2), em Brasília (DF).
Domingos Sávio destacou ainda que a correção de enquadramento como Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP) não compromete o equilíbrio fiscal e pode estimular o desenvolvimento econômico.
“Isso [a atualização da tabela do Simples] vai fortalecer e impulsionar a economia brasileira ainda mais. Toda vez que uma nota é emitida lá na ponta, na micro e pequena empresa, fornecendo para uma rede de supermercado, para um lojista, ou ainda que seja para o consumidor, ele está trabalhando dentro da legalidade, a roda da riqueza gira. E o que nós estamos [com a defasagem de valores] fazendo é excluir pequenas empresas do processo de geração de emprego e renda. Muitas têm que fechar as portas”, concluiu Sávio.
Também presente ao evento, o deputado Helder Salomão (PT-ES) frisou que algumas pautas em debate no Congresso, como o reajuste do Simples Nacional, devem estar acima das ideologias políticas, principalmente quando relacionadas ao desenvolvimento econômico de um setor relevante para o movimento da economia do país, como os MEIs.
Salomão mencionou que, apenas em outubro deste ano, 98% dos empregos gerados foram das micro e pequenas empresas. “O desafio que se coloca como urgente, é de fato a correção do teto do Simples, que já está congelado há muitos anos. Já não dá mais para nós termos um teto de R$81 mil de faturamento depois de tantos anos e com tantos ganhos em relação à nossa economia”.
A CACB faz parte do movimento pelo reajuste do Simples Nacional, propondo uma correção de 83% na tabela.
A entidade argumenta que esta correção beneficiará cerca de 23 milhões de MEIs, MEs e EPPs no Brasil. Além disso, a Confederação defende a correção anual da tabela pela inflação.
O presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto, pediu o apoio do Congresso Nacional para aprovar o reajuste. Para o dirigente, as micro e pequenas empresas estão “desassistidas”. “Nessa luta do associativismo e daqueles que realmente estão hoje necessitando e precisam do apoio de todos nós – não só responsáveis pelas entidades, parlamentares, governo, porque eles estão desassistidos”, afirmou.
Os participantes do evento ressaltaram que o Projeto de Lei 108/2021 não amplia benefícios. No entanto, recompõe os tetos de enquadramento seguindo a inflação acumulada desde 2018.
O Projeto de Lei 108/2021, que tramita na Câmara, reajusta o teto anual do MEI de R$81 mil para R$144,9 mil.
Como devem ficar os enquadramentos, conforme o PL:
Copiar o textoAs prefeituras receberam a maior parte - um total acima de R$ 98 milhões, ou seja, 99,2% do total
Baixar áudioEstados e municípios brasileiros partilharam mais de R$ 99 milhões, nesta semana. O valor, distribuído pela Agência Nacional de Mineração (ANM), é referente à soma da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) dos meses de maio a outubro de 2025.
Os recursos foram destinados a 4.900 municípios e estados limítrofes (vizinhos) de áreas mineradoras. As prefeituras receberam a maior parte - um total acima de R$ 98 milhões, ou seja, 99,2% do total.
De acordo com a ANM, a partir deste mês de dezembro, a distribuição da CFEM aos municípios limítrofes será mensal e regularizada.
No acumulado entre maio e outubro deste ano, o maior valor da CFEM repassado aos entes municipais limítrofes foi destinado a Unaí (MG). A cidade recebeu cerca de R$ 3,5 milhões. Em segundo no ranking aparece Belo Horizonte, com R$ 3,1 milhões. Outro município mineiro, João Pinheiro, também se destaca, com R$ 2,7 milhões.
Entre os estados, Mato Grosso conta com a maior quantia: cerca de R$ 156 mil. Santa Catarina, por sua vez, recebeu quase R$ 61 mil.
Municípios limítrofes são aqueles que fazem divisa com o município onde a produção mineral ocorre, ou seja, com as cidades produtoras minerárias.
Pelo que prevê a Lei 14.514/2022, esses municípios vizinhos passaram a ter o direito de receber valores da CFEM. Além disso, o Decreto 11.659/2023 determina que, caso a produção mineral não use ferrovias, portos ou estruturas grandes de mineração, a parte da CFEM deve ir para os municípios limítrofes.
A ANM explica que a Lei nº 14.514/2022 é um marco legal que consolidou e pautou as alterações mais recentes e significativas na forma como os municípios limítrofes recebem a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais.
“O repasse para os municípios limítrofes foi efetivamente regulamentado e começou a ser distribuído sob as novas regras a partir do ciclo iniciado em maio de 2023, observando o disposto na Lei nº 14.514/2022”, pontua a ANM por meio de nota enviada ao Brasil 61.
“As principais mudanças e a regulamentação subsequente, que concretizaram o repasse para este grupo de municípios, são: Estabelecimento da Regulamentação Efetiva (2023); Critérios de Recebimento e Afetação (Consolidação); e Alterações e Detalhes Posteriores (2024)”, complementa a Agência.
Em novembro, os repasses da CFEM somaram mais de R$ 1 bilhão. Apenas para os municípios limítrofes, foram repassados R$ 272 milhões. O montante geral também corresponde à verba destinada aos municípios produtores e aos afetados pelas atividades minerárias. Nesses últimos casos, a divisão ficou da seguinte forma:
CFEM: repasses de novembro ultrapassam R$ 1 bilhão
O valor total atingido no último mês foi o maior desde outubro de 2023. Entre outros pontos, a ANM considera como fator essencial para esse desempenho o lançamento da Consulta Pública nº 3/2025, sobre a regulamentação da Lei nº 13.540/2017; além da Tomada de Subsídios ANM nº 1/2025, aberta no dia 6 de novembro, para discutir com a sociedade os critérios de repartição da CFEM.
Vale destacar que a ANM considera três categorias de municípios para distribuição de recursos da CFEM.
A primeira são as cidades produtoras, onde a produção mineral ocorre de fato. A segunda são os municípios afetados, que não produzem, mas são afetados, por exemplo, por ferrovias por onde o minério é escoado.
A terceira categoria são os municípios limítrofes, que não produzem e não sofrem com infraestrutura proveniente da mineração, mas fazem fronteiras e podem ser impactados por outros fatores, como aumento populacional e demanda por serviços públicos.
O direito e a metodologia de cálculo para a distribuição da CFEM aos municípios limítrofes são detalhados na regulamentação expedida em 2023, sendo os principais documentos normativos os seguintes:
Informações disponibilizadas pela ANM revelam que, atualmente, mais de 90% dos municípios brasileiros recebem parte da arrecadação da CFEM. A distribuição é disciplinada pela Resolução ANM nº 143/2023. Já o aprimoramento dessa divisão está em debate público por meio da Tomada de Subsídios ANM nº 1/2025, disponível na plataforma Participa + Brasil.
O diretor-geral da ANM, Mauro Sousa, explica que a ideia da adoção dessa medida é tornar o setor mais eficiente e voltado para o desenvolvimento local. “O debate sobre a distribuição dos royalties da mineração deve envolver todos — técnicos, gestores e a sociedade. Afinal, o resultado desse processo chega a quase todos os municípios do Brasil”, afirma.
A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) foi estabelecida pela Constituição de 1988 como uma contrapartida financeira realizada pelas empresas mineradoras aos estados, Distrito Federal e municípios pela exploração econômica dos recursos minerais em seus territórios.
Copiar o textoMudanças afetam emissão de notas fiscais, declarações e processos de arrecadação em todo o país
Baixar áudioO Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) — novos tributos criados pela Reforma Tributária do Consumo — entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2026.
O IBS substituirá dois tributos antigos: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual, e o Imposto sobre Serviços (ISS), de âmbito municipal. Já a CBS substituirá a contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), ambas de competência da União.
Com a proximidade da implantação do novo sistema tributário, estados e municípios precisam se preparar para as mudanças que impactarão diretamente a arrecadação. Para orientar contribuintes e administrações públicas, a Receita Federal e o Comitê Gestor do IBS divulgaram um comunicado conjunto detalhando obrigações, prazos e procedimentos.
A partir de 1º de janeiro de 2026, os contribuintes estarão obrigados a:
Além disso, a partir de julho de 2026, pessoas físicas contribuintes do IBS e da CBS deverão se inscrever no CNPJ. A inscrição não transforma a pessoa física em pessoa jurídica; ela servirá apenas para facilitar a apuração dos novos tributos.
A partir de 1º de janeiro de 2026, os seguintes documentos fiscais eletrônicos deverão ser emitidos com destaque da CBS e do IBS, e serão autorizados nos termos das Notas Técnicas específicas:
Caso o contribuinte não consiga emitir os documentos por responsabilidade única e exclusiva do ente federativo, não será considerado em descumprimento da obrigação acessória.
A Nota Fiscal de Alienação de Bens Imóveis (NF-ABI), a Nota Fiscal de Água e Saneamento (NFAg) e o Bilhete de Passagem Aéreo (BP-e Aéreo) já possuem leiautes definidos e terão suas datas de vigências determinadas em documento técnico ou ato conjunto do Comitê Gestor do IBS (CGIBS) e da Receita Federal do Brasil (RFB).
A Nota Fiscal de Gás (NF-e Gás) terá seus leiautes e datas de vigências definidas em nota técnica ou ato conjunto do CGIBS e RFB.
A Declaração dos Regimes Específicos (DeRE) — em construção para os regimes de Instituições Financeiras, Planos de Assistência à Saúde, Concurso de Prognóstico, Administração de Consórcio, Seguro e Previdência — terá seus leiautes e datas de vigências definidas em nota técnica ou ato conjunto do CGIBS e da RFB.
Outros fatos geradores que, atualmente, não exigem a emissão de documentos fiscais — e deverão ser incluídos em documentos fiscais eletrônicos com destaque da CBS e do IBS — terão seus leiautes e datas de vigências definidos em documento técnico ou ato conjunto do CGIBS e RFB.
As regras para o envio de informações por plataformas digitais — relativas a operações e importações intermediadas por esses serviços — também terão leiautes e datas de vigência definidos em ato técnico conjunto entre CGIBS e RFB.
Considerando que o ano de 2026 será o ano de teste da CBS e do IBS, o contribuinte que emitir documentos fiscais ou declaração de regimes específicos, observando as normas e notas vigentes, estará dispensado de recolhimento do IBS e da CBS.
Também estarão dispensados de recolhimento do IBS e da CBS os contribuintes para os quais não haja obrigação acessória definida.
A partir de janeiro de 2026, titulares de benefícios onerosos de ICMS poderão solicitar habilitação para futuros direitos de compensação, conforme o art. 384 da Lei Complementar nº 214/2025.
Os requerimentos serão enviados pelo e-CAC, em formulário eletrônico disponível no SISEN, e deverão ser apresentados individualmente para cada benefício usufruído.
Domicílio Tributário Eletrônico (DTE) será obrigatório a partir de 2026 para todas as empresas
Reforma tributária: falta de preparo das empresas pode aumentar custos e afetar competitividade
Novos comunicados conjuntos da Receita Federal e do Comitê Gestor do IBS serão divulgados à medida que avançar a implementação da Reforma Tributária do Consumo.
Copiar o texto
Baixar áudioO dólar encerrou o último pregão em desvalorização de 0,33%, sendo negociado a R$ 5,30. A queda acompanhou o movimento global de enfraquecimento da moeda americana, após dados do setor privado dos Estados Unidos apontarem redução de 32 mil vagas de emprego, o que reforçou a possibilidade de corte nos juros na próxima semana.
De acordo com especialistas, o avanço recente no preço do minério de ferro e o aumento do diferencial de juros, caso a taxa americana seja reduzida, também contribuíram para o comportamento do câmbio.
No cenário externo, 29 das 31 moedas mais líquidas do mundo se valorizaram frente ao dólar no último pregão. O índice DXY, que mede o desempenho da moeda americana frente a outras seis divisas fortes, caiu 0,45%.
Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,19, pelo segundo dia consecutivo.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1887 | 0,1614 | 0,1411 | 29,2962 | 0,1509 | 0,2632 | 0,2853 |
| USD | 5,3105 | 1 | 0,8572 | 0,7491 | 155,27 | 0,7998 | 1,3951 | 1,5147 |
| EUR | 6,1958 | 1,1666 | 1 | 0,8739 | 181,13 | 0,9330 | 1,6275 | 1,7672 |
| GBP | 7,0875 | 1,3350 | 1,1442 | 1 | 207,28 | 1,0676 | 1,8624 | 2,0222 |
| JPY | 3,41341 | 0,644040 | 0,55209 | 0,482463 | 1 | 0,5151 | 0,89856 | 0,97556 |
| CHF | 6,6267 | 1,2504 | 1,0719 | 0,9367 | 194,14 | 1 | 1,7444 | 1,8940 |
| CAD | 3,7987 | 0,7167 | 0,6144 | 0,5370 | 111,30 | 0,5733 | 1 | 1,0857 |
| AUD | 3,5061 | 0,6602 | 0,5659 | 0,4946 | 102,50 | 0,5279 | 0,9210 | 1 |
Copiar o texto
Baixar áudioO Ibovespa fechou o pregão com valorização de 0,41%, aos 161.755,18 pontos, renovando o maior patamar histórico do índice.
De acordo com analistas, o desempenho foi impulsionado pelo bom humor no mercado internacional, especialmente após sinais de queda nos juros globais, e pela valorização de ações de peso, com destaque para empresas ligadas a commodities e infraestrutura.
No contexto doméstico, o fortalecimento refletiu a atração de investimentos estrangeiros e um ambiente favorável para ativos de risco, mesmo em meio à atenção de investidores às perspectivas econômicas e ao câmbio.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume total negociado na B3 foi de R$ 25.828.228.065, em meio a 3.841.234 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O que é o Ibovespa e como ele funciona?
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Copiar o texto
Baixar áudioO dólar fechou o último pregão em baixa de 0,52%, negociado a R$ 5,32. A moeda chegou a iniciar o dia em valorização, mas perdeu força ao longo da tarde, acompanhando o aumento do apetite ao risco no exterior e sinais de que tensões comerciais envolvendo o Brasil podem não avançar.
Segundo especialistas, a queda está ligada a uma percepção de “calmaria” no câmbio diante de um contrafactual que não se concretizou: tarifas altas previstas para serem aplicadas ao Brasil não foram implementadas integralmente e parte delas foi reajustada ou diluída. Esse cenário reduziu a pressão sobre o dólar, já que o mercado passou a considerar a possibilidade de que as cobranças sejam revistas ou até deixem de ocorrer.
Outro fator que contribuiu para o comportamento do câmbio foi a expectativa sobre a manutenção da taxa Selic em patamares elevados, por mais tempo. Especialistas apontam que a possibilidade de prolongamento da taxa básica de juros em 15% aumenta a atratividade de capital estrangeiro, favorecendo o real.
Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,19.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1879 | 0,1614 | 0,1420 | 29,2887 | 0,1509 | 0,2627 | 0,2857 |
| USD | 5,3210 | 1 | 0,8604 | 0,7570 | 155,84 | 0,8029 | 1,3977 | 1,5232 |
| EUR | 6,1958 | 1,1623 | 1 | 0,8798 | 181,13 | 0,9333 | 1,6243 | 1,7704 |
| GBP | 7,0399 | 1,3209 | 1,1366 | 1 | 205,87 | 1,0606 | 1,8462 | 2,0122 |
| JPY | 3,41418 | 0,641663 | 0,55207 | 0,485744 | 1 | 0,5152 | 0,89676 | 0,97737 |
| CHF | 6,6272 | 1,2455 | 1,0715 | 0,9428 | 194,09 | 1 | 1,7407 | 1,8970 |
| CAD | 3,8072 | 0,7155 | 0,6156 | 0,5417 | 111,51 | 0,5746 | 1 | 1,0899 |
| AUD | 3,4997 | 0,6565 | 0,5648 | 0,4969 | 102,31 | 0,5271 | 0,9175 | 1 |
Os dados são da Investing.com.
Copiar o textoBolsa brasileira avança com apetite ao risco global e forte entrada de capital estrangeiro
Baixar áudioO Ibovespa encerrou o último pregão em forte alta, aos 161.092 pontos, renovando seu recorde histórico de fechamento. O desempenho foi impulsionado pelo ambiente internacional favorável ao risco e pela maior procura de investidores globais por ativos de mercados emergentes.
De acordo com especialistas, a possibilidade de cortes de juros nos Estados Unidos reduziu a atratividade dos títulos norte-americanos e direcionou mais recursos para países com maior potencial de retorno, como o Brasil. O movimento ajudou a fortalecer setores de grande peso no índice, incluindo commodities, bancos e empresas ligadas ao consumo.
A melhora do cenário externo se soma à expectativa de estabilidade na política monetária brasileira, o que contribui para reduzir a volatilidade e sustentar a valorização da bolsa. Analistas destacam que o fluxo estrangeiro tem sido determinante para as sucessivas altas registradas nas últimas semanas, colocando o Ibovespa em trajetória positiva e abrindo espaço para novos recordes.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Ações em queda no Ibovespa
O volume total negociado na B3 foi de R$ R$ 24.547.227.651, em meio a 6.516.419 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O que é o Ibovespa e como ele funciona?
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Copiar o texto
Baixar áudioParlamentares ligados ao empreendedorismo e representantes do setor produtivo defenderam, nesta terça-feira (2), em Brasília, a necessidade urgente de atualizar a tabela do Simples Nacional – congelada desde 2018 – para recuperar competitividade e reduzir distorções. O debate ocorreu durante o Summit da Micro e Pequena Empresa, promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Na mesa dedicada ao tema, houve consenso de que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve priorizar a votação e a aprovação do projeto de lei que trata da atualização do Simples Nacional (PLP 108/2021) ainda em 2025, para que as mudanças possam entrar em vigor em 2026.
A CACB propõe uma correção de 83% na tabela, medida que, segundo a entidade, deve beneficiar 23 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte. A confederação ressalta ainda que esses negócios representam 94% das empresas brasileiras, respondem por 70% dos empregos formais e contribuem com cerca de 30% do PIB nacional.
Durante o evento, o presidente da CACB, Alfredo Cotait Neto, pediu o apoio de deputados e senadores à luta do associativismo pelos micro e pequenos empreendedores brasileiros. “Ajudem os pequenos empreendedores que estão necessitados do apoio de todos nós, não só responsáveis pelas entidades, [mas também] parlamentares e governo, porque eles estão desassistidos hoje”.
Parlamentares presentes também reforçaram a necessidade de revisão do modelo. O deputado Domingos Sávio (PL-MG) – presidente da Frente Parlamentar do Comércio e Serviços na Câmara – destacou os efeitos positivos da atualização do Simples Nacional.
“Se você atualizar a tabela, menos empresas vão morrer, menos empresas vão ter que deixar de faturar, ou pelo menos vão faturar, emitindo nota dentro da formalidade. E com isso você gira a roda da riqueza. Vai surgir mais novas micro e pequenas empresas e, com certeza, não vai haver queda de arrecadação”, disse.
De autoria do senador Jayme Campos (DEM-MT), o PLP 108/2021 – já aprovado pelo Senado – propõe a atualização dos limites de faturamento do Simples Nacional com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), corrigindo valores defasados há mais de sete anos.
As lideranças ressaltam que o projeto não amplia benefícios, mas apenas recompõe os tetos de enquadramento conforme a inflação acumulada desde 2018.
As principais mudanças previstas no texto são:
Fórum de Jovens Empreendedores leva lideranças a Brasília para formação política
Mais de 1,7 mil mulheres participaram da 6ª edição do Liberdade para Empreender em São Paulo
Além da atualização do Simples, o Summit colocou em pauta a reforma do consumo, os efeitos da Lei de Liberdade Econômica e o papel de estados e municípios em facilitar a abertura e operação de empresas.
Copiar o texto