VoltarEm agosto deste ano, o Brasil registrou mais de 20 mil empresas inovadoras ativas
Baixar áudioO Brasil participa de um dos maiores eventos globais de tecnologia e inovação: o Web Summit Lisboa 2025. Coordenada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a delegação brasileira conta com mais de 370 startups e empresas inovadoras de todas as regiões do país.
A iniciativa foi desenvolvida com a parceria Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Iniciado no último dia 10, a edição 2025 do evento vai até esta quinta-feira (13), na capital portuguesa. A expectativa é de que o público chegue a mais de 70 mil pessoas.
Atualização da tabela do Simples: empresários defendem correção em encontro do associativismo
Projeto busca liberar recursos do FNDE parados em estados e municípios para projetos educacionais
Na última segunda-feira (10), as duas entidades realizaram o “Seminário de Internacionalização”. O encontro reuniu mais de 500 participantes da delegação brasileira. Na ocasião, foram discutidos os desafios e oportunidades da internacionalização de startups nacionais, abordando temas como apoios institucionais à expansão global, fundos e investimentos em startups, ambientes de negócios e incentivos à inovação em Portugal.
A programação contou com a presença do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana. Em clima de COP30 no Brasil, ele destacou que a inovação também precisa ter um caráter sustentável, já que, atualmente, o desenvolvimento econômico também depende de uma agenda verde.
“Inovando a gente também ajuda a vencer a crise climática. Certamente tem muita gente aqui que está trabalhando nessa que eu chamo Era dos Serviços, procurando implementar serviços que ajudam o planeta a ficar melhor, a vida, a sociedade ficar melhor, a economia ficar melhor. Isso tem tudo a ver com sustentabilidade, isso tem tudo a ver com os novos tempos que nós vivemos para que a gente possa deixar de lado a ameaça à vida no planeta”, disse.
Também estiveram presentes no evento o embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro; o cônsul do Brasil em Lisboa, embaixador Alessandro Candeas; o diretor de Gestão Corporativa da ApexBrasil, Floriano Pesaro; o gerente geral do Escritório da ApexBrasil em Lisboa, Paulo Matheus; o gerente geral do Escritório da ApexBrasil em Bruxelas, Alex Figueiredo; a gerente de Indústria e Serviços da ApexBrasil, Maria Paula Velloso; entre outros nomes.
Dados do levantamento do Observatório Sebrae Startups revelam que, em agosto deste ano, o Brasil registrou mais de 20 mil empresas inovadoras ativas. No período de um ano, o aumento foi de 30%. Além dessa tendência de alta, o cenário nacional mostra uma distribuição cada vez mais pulverizada e dinâmica.
O Sudeste é a região brasileira que possui o maior número de empresas inovadoras, com 35,8% do total. O Nordeste aparece com aproximadamente 24,7% das startups ativas. Na sequência está a Região Sul, com cerca de 20,7%. O Centro-Oeste, com cerca de 9,5%, e o Norte, com 9,2%, completam o panorama.
Além disso, segundo o estudo Startup Ecosystem Index 2025, existem mais de 150 milhões de startups no mundo. Em primeiro lugar estão os Estados Unidos, com cerca de 1,1 milhão (1.148.296). Em seguida está a Índia, com 493,5 mil (493.582). O Brasil aparece na 27ª posição. Os dados mostram que todos os dias são fundadas no mundo, em média, 137 mil startups.
O Web Summit 2025 conta com uma agenda diversificada, desde a realização de seminários e palestras a lançamentos, pitch sessions, debates, reuniões de negócios, encontros com lideranças internacionais, entre outras ações.
O Pavilhão Brasil fica situado na MEO Arena - principal espaço de visibilidade institucional e comercial das startups nacionais - com uma agenda voltada à geração de negócios, promoção de soluções tecnológicas e articulação estratégica, com investidores e parceiros de vários países.
No geral, a delegação brasileira representa mais de 30 setores, com destaque para HealthTech, EdTech, FinTech, MarTech, DeepTech e Agritech. Do total de companhias inovadoras presentes, 151 foram selecionadas pela ApexBrasil e pelo Sebrae. Vale destacar que mais de 120 empresas apoiadas pela ApexBrasil participaram do evento pela primeira vez.
A ApexBrasil também apresentou uma nova edição do ApexPod em Movimento. Trata-se de uma versão itinerante do podcast oficial da entidade. O programa foi gravado diretamente do Pavilhão Brasil e apresentou conversas com empreendedores, especialistas e investidores que participam diretamente da evolução da inovação brasileira em todo o mundo.
Nesta edição, o videocast destacou o Brasil como protagonista no cenário internacional de inovação. No caso, foram exploradas temáticas relacionadas ao avanço da tecnologia nas diferentes regiões do país - com foco especial no Nordeste brasileiro.
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Baixar áudioO ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu-se com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na terça-feira (11), em Brasília, para discutir mudanças no Programa de Seguro Rural. A proposta apresentada busca ampliar o acesso dos produtores e tornar o sistema mais eficiente diante dos efeitos das mudanças climáticas.
Segundo Fávaro, o atual sistema está defasado. “O seguro rural é uma ferramenta muito importante, mas que não cumpre mais a sua finalidade no Brasil. As apólices estão cada vez mais caras e as mudanças climáticas são uma realidade que não dá para contestar”, afirmou.
Principais pontos discutidos:
A expectativa é reduzir os prejuízos causados por eventos extremos e minimizar a necessidade de renegociação de dívidas no setor.
O novo modelo será encaminhado para avaliação em outras instâncias do governo, com o objetivo de estabelecer uma nova política de seguro agrícola no país.
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Copiar o textoSubida representa leve recuperação, após moeda bater o menor valor do ano
Baixar áudioO dólar comercial encerrou o último pregão em alta de 0,37%, cotado a R$5,29, após uma sequência de cinco baixas seguidas. A movimentação da moeda estadunidense frente ao real tem relação com as expectativas sobre o fim do shutdown no governo dos EUA.
Os mercados mantiveram suas atenções voltadas aos Estados Unidos da América durante a sessão. A Câmara de Representantes do país deve votar o acordo que pode encerrar o shutdown — a paralisação de amplos setores do governo estadunidense, que já dura 40 dias e é a mais duradoura do país. O acordo foi aprovado no Senado por 60 votos a 40 na última segunda-feira (10), em um consenso entre congressistas republicanos e democratas.
Há, ainda, uma expectativa da redução das tarifas sobre o café brasileiro, o que atraiu a atenção de investidores. Em entrevista à emissora Fox News, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, confirmou que o governo do presidente Donald Trump anunciará uma redução nas tarifas comerciais impostas sobre produtos como café, banana e outros. A declaração reforça a promessa feita pelo presidente na véspera, mas ninguém deu detalhes quantitativos sobre a redução das tarifas ou sobre quando ela será anunciada.
O euro, por sua vez, encerrou a sessão cotado a R$6,13, o que representa uma alta de 0,43%.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1.0000 | 0.1891 | 0.1630 | 0.1439 | 29.2615 | 0.1509 | 0.2648 | 0.2888 |
| USD | 5.2880 | 1.0000 | 0.8630 | 0.7617 | 154.74 | 0.7979 | 1.4000 | 1.5282 |
| EUR | 6.1350 | 1.1587 | 1.0000 | 0.8826 | 179.29 | 0.9245 | 1.6221 | 1.7707 |
| GBP | 6.9502 | 1.3129 | 1.1330 | 1.0000 | 203.15 | 1.0475 | 1.8379 | 2.0064 |
| JPY | 3.4176 | 0.6463 | 0.5578 | 0.4923 | 1.0000 | 0.5157 | 0.9048 | 0.9877 |
| CHF | 6.6274 | 1.2533 | 1.0817 | 0.9547 | 193.93 | 1.0000 | 1.7546 | 1.9153 |
| CAD | 3.7771 | 0.7143 | 0.6165 | 0.5441 | 110.53 | 0.5700 | 1.0000 | 1.0918 |
| AUD | 3.4647 | 0.6543 | 0.5647 | 0.4984 | 101.25 | 0.5221 | 0.9160 | 1.0000 |
Os dados são da Investing.com
Copiar o textoÍndice sofreu pausa nos ganhos com forte queda dos preços do petróleo
Baixar áudioO Ibovespa interrompeu a sequência de 15 altas consecutivas e 12 renovações de recorde ao fechar o pregão em queda de 0,07%, batendo os 157.633 pontos. O desempenho do índice teve forte influência das ações da Petrobras (PETR3 e PETR4), que recuaram com o anúncio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) de que a oferta do petróleo deve permanecer elevada.
Após abrir em alta, o índice passou a maior parte da sessão em queda, mas recuperou grande parte das perdas próximo ao fechamento. Analistas do setor chegaram a cogitar que o índice conseguiria manter a sequência de ganhos, que foi a maior no século.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
Ações em alta no Ibovespa
Recrusul SA Pfd (RCSL4): +20,11%
CM Hospitalar SA (VVEO3): +16,44%
Ações em queda no Ibovespa
Helbor Empreendimentos S.A. (HBOR3): -19,26%
Boa Safra Sementes SA (SOJA3): -14,96%
O volume total negociado na B3 foi de R$28.975.460.391, em meio a 4.047.308 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
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Baixar áudioAté dia 30 de novembro, ocorre a 2ª edição anual do Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O objetivo é ajudar o consumidor a renegociar dívidas bancárias sob condições especiais e reequilibrar suas finanças, além de desenvolver ações coordenadas de educação financeira e evitar o endividamento de risco.
Desde o último sábado (1º), consumidores de todo o país podem negociar, com condições especiais, dívidas em atraso no cartão de crédito, cheque especial, empréstimo pessoal, crédito consignado e demais modalidades de crédito — que não possuam bens dados em garantia nem dívidas prescritas — contraídas junto a bancos e instituições financeiras. Parcelamento, descontos no valor da dívida e taxas de juros reduzidas para refinanciamento são algumas das soluções oferecidas pelos bancos, de acordo com sua política de crédito.
A ação, realizada desde 2019, é uma iniciativa conjunta da Febraban, Banco Central do Brasil, Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Associação Brasileira de Procons (ProconsBrasil) e Procons de todo o país e ocorre, tradicionalmente, duas vezes ao ano — em março, mês do consumidor, e em novembro. Neste mês, mais de 160 instituições financeiras participam ampliando o alcance das negociações e das ações de educação financeira.
Consumidores interessados na ação poderão contactar os canais oficiais das instituições credoras para realizar uma negociação direta. Também é possível fazer as negociações pelo portal ConsumidorGovBr, sob o requisito de ter conta Prata ou Ouro.
Além disso, as dívidas podem ser consultadas no Registrato do Banco Central. O sistema dá acesso ao Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR), que contém a relação de dívidas perante instituições financeiras.
A relação completa de instituições financeiras participantes, junto aos canais oferecidos por elas para a renegociação, assim como todas as informações sobre o mutirão, podem ser consultadas no portal Meu Bolso em Dia Febraban.
Durante a primeira edição de 2025 do mutirão, mais de 1,4 milhão de contratos em atraso foram renegociados junto a bancos e instituições financeiras. O diretor de Cidadania Financeira e Relações com o Consumidor da Febraban, Amaury Oliva, reforça o interesse das instituições financeiras na ação e a importância dela para o planejamento financeiro dos cidadãos.
“Os bancos estão empenhados em ofertar condições especiais para a negociação de dívidas em atraso e contribuir para a recuperação financeira do consumidor. A mobilização nacional propicia ao consumidor planejar o quanto tem de dívidas em atraso e o quanto sobra de dinheiro para negociar com a instituição credora. Também traz conteúdo relevante de orientação financeira”, afirma.
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Baixar áudioA tabela de limites do Simples Nacional está desatualizada desde 2018 e tem impactado negócios de empreendedores de todo o país. A empresária de Brasília (DF) do setor de tecnologia, Bia Portela, relata as dificuldades enfrentadas com a carga tributária elevada – com reflexos no planejamento financeiro.
Portela é presidente do Conselho Nacional da Mulher Empreendedora e da Cultura (CEMC) de Águas Claras, no Distrito Federal. A empresária afirma que a tributação elevada dificulta investimentos estratégicos para expansão dos negócios.
“Quando impacta, deixamos de investir em áreas que, para empresas de tecnologia são diferenciais, como treinamento, capacitação e ferramentas internacionais. A volatilidade do dólar também nos prejudica, e qualquer alteração na moeda internacional traz prejuízo direto. Todos queremos crescer, mas à medida que cresce a carga tributária, ela impacta o planejamento financeiro e os próximos passos da empresa”, diz.
Já Liliane Ferreira, presidente do CEMC do Sudoeste, também no DF, acrescenta que a desatualização do limite do Simples Nacional compromete a expansão e a manutenção das equipes de trabalho.
Para ela, a ampliação das facilidades tributárias contribuirá para que o empresário possa reinvestir no próprio negócio, com geração de empregos. “Ampliar o limite do Simples é fundamental para conseguir manter colaboradores, oferecer melhor atendimento e crescer de forma organizada”, aponta
A realidade de empresárias como Bia Portela e Liliane Ferreira pode mudar, considerando que o reajuste da tabela do Simples Nacional foi defendido por lideranças empresariais de todo o país e por parlamentares no 3º Encontro Nacional de Integração do Associativismo.
O evento foi promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), no último dia 10 de outubro, na capital fluminense, em parceria com a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
Os participantes destacaram que a atualização dos limites do Simples Nacional respeita a realidade das empresas de menor porte, garante a geração de emprego e renda e, ainda, a igualdade no meio empresarial.
O encontro também homenageou Afif Domingos, presidente emérito da CACB, que defendeu o protagonismo das micro e pequenas empresas no desenvolvimento do país.
Para Afif Domingos, atualizar o Simples garante a igualdade no meio empresarial.
“Todos são iguais perante a lei, menos a micro e a pequena empresa. Aí, vêm os economistas de prancheta a dizer: é renúncia fiscal. O simples não é renúncia fiscal. É um regime especial feito para tratar desigualmente os desiguais. É um conceito que não cabe na cabeça deles”, pontuou Afif.
Os empresários reforçam a importância da correção imediata da tabela de enquadramento como Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP), por meio do Projeto de Lei 108/2021 que tramita na Câmara. A proposta reajusta o teto anual do MEI de R$ 81 mil para R$ 144,9 mil.
Confira como ficam os demais enquadramentos, conforte o PL:
Conforme a CACB, a medida pode gerar 869 mil empregos e injetar mais de R$ 81,2 bilhões na economia. A Confederação também pleiteia que a proposta inclua a correção anual da tabela do Simples Nacional pela inflação.
O vice-presidente Jurídico da CACB, Anderson Trautman, mediou o painel sobre o Simples Nacional e afirmou que os limites atuais inibem a atuação dos empresários.
“Quando nós tratamos dos limites, nós estamos inibindo a oportunidade de empreendedores terem um regime diferenciado e favorecido no sistema tributário, que é caótico”, disse.
A importância da interlocução entre o setor e o Congresso Nacional foi destacada por Afif Domingos. Ele também incentivou a união do setor produtivo com vistas a impulsionar o desenvolvimento do país.
O presidente da CACB, Alfredo Cotait, ressaltou que a CACB está comprometida com o reajuste do Simples Nacional. “O pequeno empreendedor é a maior revolução socioeconômica do país. Estão querendo destruir o Simples. Não podemos deixar”, afirmou.
Cotait frisou que é necessário que todos aqueles que entendem o papel do Simples na vida de milhares de empresários pelo país se mantenham unidos em defesa da correção da tabela do sistema.
Além de Afif Domingos, o debate contou com a presença do deputado federal Domingos Sávio (PL-MG), presidente da Frente Parlamentar de Comércio e Serviços.
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Baixar áudioA Confederação Nacional da Indústria (CNI) inaugurou, nesta terça-feira (11), seu estande na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), em Belém (PA). A inauguração teve tom de mobilização e marcou o compromisso da indústria brasileira em protagonizar a transição para uma economia de baixo carbono, com inovação, desenvolvimento e geração de oportunidades.
Durante a abertura, o presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que a agenda climática precisa ser também uma agenda de prosperidade. Para ele, o crescimento econômico é o caminho mais justo e viável para melhorar as condições sociais da população da região.
Alban destacou a importância de aliar desenvolvimento sustentável e crescimento econômico na Região Amazônica, com atenção especial à exploração responsável da Margem Equatorial. Segundo ele, o potencial produtivo dessa faixa costeira — que se estende do Pará ao Rio Grande do Norte — pode contribuir para a transição energética e o fortalecimento econômico de regiões historicamente carentes de investimentos.
“Não podemos desperdiçar a oportunidade que está sendo dada a regiões tão necessitadas como a faixa equatorial. A faixa equatorial está aí para ajudar neste processo de transição, auxiliar o ser humano que precisa de expectativa de vida. O ser humano precisa saber que vale a pena continuar lutando porque ele pode melhorar, e o caminho mais justo e viável para esta melhoria é o crescimento econômico", afirmou Alban.
Estudo do Observatório Nacional da Indústria estima que a exploração responsável da Margem Equatorial pode gerar 495 mil empregos e acrescentar R$ 175 bilhões ao PIB brasileiro, conciliando desenvolvimento regional e preservação ambiental.
A Margem Equatorial é uma faixa costeira que abrange os estados do Pará, Amapá, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte, e onde se analisa a existência de reservas de petróleo e gás natural. Parte deste local está inserida na Região Amazônica, que recebe, pela primeira vez, a COP.
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex Carvalho, "esta é a oportunidade de protagonizar a voz e a vez de um recorte territorial da Amazônia que todos no mundo ousam falar sobre nós. Mas poucos de nós tivemos oportunidade de falarmos sobre nós mesmos, sobre o nosso futuro e aquilo que a gente deseja. Entendo que isto é necessário para romper a barreira do subdesenvolvimento perene, e que nem é sustentável, na nossa região".
Sobre desenvolver economicamente a Região Amazônica, a presidente da Federação das Indústrias de Roraima (FIER), Izabel Itikawa, pontou os seis pilares necessários citados na COP30: financiamento, tributação, infraestrutura, estrutura energética, transportes e meio ambiente. "Saímos daqui com a expectativa de que, os pleitos aqui colocados, saiam do papel para, de fato, vermos o potencial do setor produtivo da nossa Amazônia ocupar o lugar de destaque que ela merece".
Ainda durante o evento de inauguração do estande, o chair da Sustainable Business COP (SB COP), Ricardo Mussa, ressaltou a importância da CNI para o evento. "Genuinamente acredito que, graças à CNI, nós conseguimos criar um veículo que consegue organizar e influenciar positivamente essa agenda".
E Dan Ioschpe, high-level climate champion da COP30, ressaltou a necessidade de parcerias para encontrar soluções para as questões ambientais e climáticas globais. "Sistemas energéticos, cidades, florestas e cadeias de suprimentos atravessam fronteiras. O progresso real depende da atuação conjunta de empresas, investidores, governos internacionais e a sociedade civil".
Nestes dias em que ocorre a COP30, em Belém (PA), o setor industrial brasileiro vai apresentar soluções concretas para a descarbonização, promover diálogo com tomadores de decisão e reforçar o papel da indústria na transição para uma economia de baixo carbono.
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Baixar áudioO Banco da Amazônia participa, até esta quarta-feira (12), do Mulheres Inspiradoras HUB COP30, evento que integra a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontece em Belém (PA).
Promovido pela Plataforma Mulheres Inspiradoras, o encontro é considerado o maior ecossistema de mulheres durante a COP30, reunindo lideranças empresariais, políticas e sociais do Brasil e de outros países sob o tema “Mulheres no Comando da Nova Economia Regenerativa”.
Parceiro institucional da iniciativa, o Banco da Amazônia participa de debates sobre sustentabilidade, inovação feminina e economia regenerativa, reforçando seu papel como principal agente de fomento ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.
Na quarta-feira (12), a gerente de Marketing e Comunicação do banco, Ruth Helena, representará a instituição no painel “Liderança Feminina e Inclusão Financeira na Nova Economia Amazônica”. A discussão abordará o papel das mulheres no empreendedorismo, na inclusão financeira e no crescimento sustentável da região.
“O empreendedorismo feminino é essencial para desenvolver a Amazônia de uma forma mais justa e inclusiva. Nós, mulheres, cuidamos de outras mulheres com propósito e coragem, tudo em prol do desenvolvimento da Amazônia”, destaca Joana Lima, Diretora Comercial e de Distribuição do Banco da Amazônia.
O Mulheres Inspiradoras HUB COP30 acontece no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, em Belém.
Com mais de 10 anos de atuação, a Plataforma Mulheres Inspiradoras é uma rede de liderança feminina reconhecida internacionalmente. Parceira da ONU Mulheres no Brasil e do BRICS ICC em Nova Déli (Índia), a iniciativa começou com 20 líderes e hoje reúne mais de 2 mil mulheres de destaque, que juntas representam o PIB feminino brasileiro.
Copiar o textoCom inflação sob controle e agenda externa favorável, Ibovespa renova recorde e segue em alta
Baixar áudioO principal índice da bolsa brasileira encerrou o último pregão em forte alta, superando os 158 mil pontos, renovando o seu recorde histórico.
De acordo com especialistas, o desempenho foi impulsionado por três fatores principais: os dados de inflação abaixo do esperado no país, a ata do Banco Central do Brasil com tom mais favorável, e a melhora no cenário externo, especialmente o alívio global do dólar e o avanço das commodities.
O índice ainda apresenta uma sequência expressiva de sessões de valorização, o que reforça o otimismo dos investidores. No entanto, para analistas, é preciso cautela.
A bolsa mostra bom fôlego e renovação de máximas, sustentada por inflação mais amena, política monetária em modo de espera e ambiente externo favorável, mas sem abrir mão da vigilância sobre riscos internos.
Confira as ações com melhor e pior desempenho no último fechamento:
O volume total negociado na B3 foi de R$ 29.848.677.597, em meio a 4.502.560 negócios.
Os dados da bolsa podem ser consultados no site da B3.
O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
Copiar o textoCom tom mais brando do Banco Central e melhora global, dólar recua ao menor valor desde 2024
Baixar áudioO dólar encerrou o último pregão em queda de 0,68%, cotado a R$ 5,27. É o menor valor da moeda americana em 17 meses.
De acordo com especialistas, a desvalorização foi influenciada por um cenário mais favorável no exterior e por uma percepção de tom mais brando na política monetária do Banco Central.
A ata mais recente do Comitê de Política Monetária indicou que, com o atual nível de juros, a inflação tende a convergir para o centro da meta no horizonte relevante. O movimento reforçou a leitura de que não há, por enquanto, necessidade de aperto adicional.
No cenário internacional, a expectativa de avanço nas negociações que evitam a paralisação do governo americano e a queda do dólar frente a outras moedas contribuíram para o alívio no câmbio. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante uma cesta de seis moedas, também registrou queda, refletindo o enfraquecimento global da divisa.
Já o euro encerrou o último pregão cotado a R$ 6,10.
A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.
| Código | BRL | USD | EUR | GBP | JPY | CHF | CAD | AUD |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| BRL | 1 | 0,1896 | 0,1636 | 0,1440 | 29,2261 | 0,1517 | 0,2656 | 0,2904 |
| USD | 5,2732 | 1 | 0,8630 | 0,7594 | 154,12 | 0,8000 | 1,4009 | 1,5311 |
| EUR | 6,1087 | 1,1587 | 1 | 0,8801 | 178,58 | 0,9270 | 1,6231 | 1,7742 |
| GBP | 6,9440 | 1,3167 | 1,1364 | 1 | 202,92 | 1,0533 | 1,8443 | 2,0160 |
| JPY | 0,0342 | 0,0065 | 0,0056 | 0,0049 | 1 | 0,5190 | 0,0091 | 0,0099 |
| CHF | 6,5915 | 1,2502 | 1,0789 | 0,9494 | 192,65 | 1 | 1,7514 | 1,9144 |
| CAD | 3,7644 | 0,7139 | 0,6160 | 0,5422 | 110,03 | 0,5711 | 1 | 1,0931 |
| AUD | 3,4447 | 0,6531 | 0,5636 | 0,4959 | 100,65 | 0,5225 | 0,9148 | 1 |
Os dados são da Investing.com.
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