03/07/2025 03:00h

Apesar da alta de ações como Vale e Petrobras, incertezas políticas e embate sobre o decreto do IOF pesaram sobre o humor do mercado

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O Ibovespa encerrou esta quarta-feira (2) em queda de 0,36%, aos 138 mil pontos, devolvendo parte dos ganhos da véspera. O principal índice da Bolsa brasileira refletiu o aumento da tensão entre os três poderes, após o governo acionar o STF para reverter a suspensão do decreto que elevava o IOF. Declarações do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deram o tom político do dia, com críticas à postura do Congresso e tentativas de reforçar que a disputa é jurídica, e não econômica. A instabilidade institucional alimentou o clima de cautela entre os investidores.

Apesar do ambiente político conturbado, algumas blue chips limitaram perdas no índice. A Vale subiu 3,64%, impulsionada pela alta do minério de ferro na China e revisão de metas de produção. A Petrobras também teve bom desempenho, com alta de 1,78%, na esteira da valorização do petróleo no mercado internacional. 

Os dados da bolsa de valores brasileira podem ser consultados no site da B3

O que é o Ibovespa e como ele funciona?

O Ibovespa (Índice Bovespa) é o principal indicador do mercado acionário brasileiro. Calculado pela B3, ele reflete a média do desempenho das ações mais negociadas na bolsa, com base em critérios de volume e liquidez. O índice é composto por uma carteira teórica de ativos, que representa cerca de 80% do volume financeiro total negociado no mercado.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) é a bolsa de valores oficial do Brasil, sediada em São Paulo. É responsável pela negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio e outros ativos financeiros. A B3 está entre as maiores bolsas do mundo em infraestrutura e valor de mercado.
 



 

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03/07/2025 03:00h

Queda do IOF, juros altos no Brasil e incertezas externas explicam nova baixa da moeda norte-americana, que já acumula desvalorização de 12% em 2025

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O dólar voltou a cair frente ao real nesta quarta-feira (2) e fechou cotado a R$ 5,41, no menor patamar desde agosto de 2024. A baixa de 0,77% no dia reflete a combinação de fatores internos e externos, como o ambiente de juros elevados no Brasil, que favorece a entrada de capital estrangeiro, e a derrubada do decreto que aumentava o IOF sobre transações de câmbio. Com o movimento, a moeda norte-americana já acumula queda de 12,3% no ano.

No cenário externo, os investidores seguem atentos à tramitação do pacote tributário de Donald Trump na Câmara dos Estados Unidos e às negociações comerciais que envolvem o país. No Brasil, apesar da queda de 0,5% na produção industrial de maio, em linha com as expectativas, o mercado continua reagindo positivamente ao avanço de 3,3% na comparação anual e ao crescimento de quase 2% no acumulado do ano, o que reforça a atratividade do real em meio à relativa estabilidade fiscal e monetária.

Cotações

A tabela abaixo mostra as cotações cruzadas entre as principais moedas internacionais e o real. Cada célula indica quanto vale 1 unidade da moeda da linha em relação à moeda da coluna.

Código BRL USD EUR GBP JPY CHF CAD AUD
BRL 1 0,1844 0,1561 0,1350 26,4648 0,1460 0,2505 0,2798
USD 5,4240 1 0,8475 0,7326 143,56 0,7918 1,3587 1,5189
EUR 6,4062 1,1800 1 0,8644 169,40 0,9343 1,6033 1,7924
GBP 7,4082 1,3651 1,1569 1 195,96 1,0808 1,8547 2,0734
JPY 3,77872 0,696646 0,59039 0,510334 1 0,5515 0,94650 1,05820
CHF 6,8515 1,2631 1,0704 0,9252 181,31 1 1,7162 1,9184
CAD 3,9923 0,7360 0,6237 0,5392 105,66 0,5828 1 1,1179
AUD 3,5741 0,6584 0,5579 0,4823 94,51 0,5213 0,8945 1

Os dados são da Companhia Morningstar e da br.investing.com
 

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03/07/2025 02:45h

Comércio e serviços puxam geração de empregos formais; rendimento real também cresceu acima da inflação, o que pode mostrar “esgotamento da mão de obra”, avalia especialista

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O mercado de trabalho vem apresentando sinais de recuperação e fortalecimento ao longo dos últimos trimestres. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que o país criou 1.051.244 postos com carteira assinada entre janeiro e maio de 2025. Só nos últimos três meses, foram mais de 1 milhão de novas vagas, somando trabalhadores CLT, autônomos e PJs.

O número de empregados com carteira assinada chegou a 48,2 milhões, enquanto o total de trabalhadores sob o regime CLT já atinge 39 milhões — o maior da série histórica. Além disso, o desemprego está próximo de sua mínima histórica, em 6,1%, índice que representa uma trajetória de forte queda desde o pico de 15% em 2020, durante a pandemia.

O que permitiu esse aumento?

Segundo o economista André Galhardo, da consultoria Análise Econômica de São Paulo, o fortalecimento do mercado de trabalho está diretamente ligado a uma melhora geral nos indicadores macroeconômicos e a uma retroalimentação positiva do próprio emprego formal.

“O que tem sustentado esse movimento forte no mercado de trabalho é uma espécie de ciclo virtuoso. É o mercado de trabalho forte que aumenta a renda das famílias, que por sua vez traz um volume de consumo mais forte, que abre espaço para que os empresários contratem mais”, afirma Galhardo.

Ele explica que, embora existam outros vetores de crescimento, o próprio ambiente de contratações contribui para manter a engrenagem girando.

“É como se o próprio mercado de trabalho estivesse sustentando a melhora do mercado de trabalho. A renda das famílias tem subido – de forma tímida, dentro do trabalho CLT, é verdade –, mas isso melhora o ambiente de consumo, que por sua vez acaba permitindo novas contratações.”

Setores de comércio e serviços lideram geração de empregos

Os setores de serviços e comércio foram os grandes responsáveis pelo bom desempenho do mercado formal de trabalho em maio. Juntos, eles criaram 93.397 vagas com carteira assinada no mês — 70.139 nos serviços e 23.258 no comércio — o que corresponde a 70% do total de 148.992 novos postos formais.

No acumulado do ano, de janeiro a maio, os dois segmentos também lideraram a geração de empregos: o setor de serviços criou 562.984 vagas, um crescimento de 2,44%, enquanto o comércio adicionou 56.708 postos, alta de 0,54% em relação ao mesmo período de 2024.

O economista André Galhardo destaca que a baixa taxa de desemprego também começa a revelar desafios para setores intensivos em mão de obra.

“Nós temos uma taxa de desemprego de 6,2% no trimestre encerrado em maio. Essa taxa é uma das mais baixas de toda a série histórica e indica uma possibilidade de estarmos próximos do esgotamento do mercado de trabalho. Alguns setores, como o da construção civil, já mostram dificuldade de encontrar funcionários para executar as funções.”

Salários crescem acima da inflação

O levantamento mostra ainda que a renda real do trabalhador cresceu 3,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, ou seja, acima da inflação acumulada. Isso significa um ganho efetivo no poder de compra das famílias, o que também retroalimenta o consumo e o próprio mercado de trabalho.

Galhardo explica que os dados de renda reforçam o momento de aquecimento, mas também alertam para uma possível limitação da capacidade de expansão do mercado:

“A renda tem crescido de forma consistente. Isso indica duas coisas: primeiro, um dado positivo, já que você está entregando mais salário na mão do trabalhador, o que se traduz em mais consumo. Mas indica também um mercado de trabalho sobreaquecido. Quando você tem menos trabalhadores à disposição, isso acaba fazendo com que o nível de renda e o salário suba.”

O economista, no entanto, pondera que o cenário pode mudar nos próximos meses:

“A gente espera, sim, uma desaceleração no segundo semestre. Isso acontece porque o período tem menos drivers de crescimento e porque vamos começar a sentir com mais força os impactos defasados da política monetária, especialmente da Selic elevada. Ainda assim, por ora, os números são muito positivos.”

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02/07/2025 04:15h

Moeda americana sobe para R$ 5,46 em meio a incertezas fiscais e atratividade de ativos dos EUA; euro registra leve alta e fecha a R$ 6,44.

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LOC.: O dólar comercial fechou esta terça-feira em alta de 0,51%, cotado a R$ 5,46. A moeda se recupera da forte queda registrada ontem, considerada a pior dos últimos meses.

O movimento foi influenciado por uma combinação de fatores internos e externos que elevaram a demanda pela moeda americana. No cenário nacional, a tensão política aumentou após o governo recorrer ao Supremo Tribunal Federal para tentar reverter a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso, gerando incertezas fiscais e impactando a confiança dos investidores.

No campo internacional, dados econômicos dos Estados Unidos e a valorização dos títulos públicos americanos atraíram capital estrangeiro para ativos considerados mais "seguros".

Já o euro terminou o dia com leve variação, cotado a R$ 6,44. 

Os dados são da Companhia Morningstar. 

Reportagem, Igor Neiva

 

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O dólar comercial encerrou o pregão desta terça-feira (1º) em alta de 0,51%, cotado a R$ 5,46, após um dia de recuperação no mercado de câmbio. A valorização da moeda norte-americana ocorre após forte queda registrada na sessão anterior, considerada a pior performance do dólar em meses.

O movimento foi influenciado por uma combinação de fatores internos e externos que elevaram a demanda pela moeda americana. No cenário nacional, a tensão política aumentou após o governo recorrer ao Supremo Tribunal Federal para tentar reverter a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso, gerando incertezas fiscais e impactando a confiança dos investidores.

O entendimento no mercado é de que a judicialização do tema amplia a insegurança institucional e fiscal, o que pressiona o câmbio. Operadores destacam que a disputa entre Executivo e Legislativo pode afetar a previsibilidade do cenário econômico, em especial nas contas públicas.

No campo internacional, dados econômicos dos Estados Unidos e a valorização dos títulos públicos americanos, atraíram capital estrangeiro para ativos considerados mais "seguros".

Cotação do euro hoje

O euro comercial encerrou o dia com leve variação, cotado a R$ 6,44.

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02/07/2025 04:00h

Banese e Santanense lideram ganhos do dia, enquanto Infracomm e Sansuy registram as maiores quedas; mercado já projeta impacto dos juros no segundo semestre.

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O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou a última sessão com aumento de 0,50%, passando para 139.549 pontos. O segundo semestre deve ser marcado pelo início dos efeitos do atual patamar de juros sobre a economia, promovendo uma desaceleração do crescimento, ritmo mais lento na criação de empregos e maior controle inflacionário.

Confira as ações com melhor e pior desempenho no último pregão:

Ações em alta no Ibovespa

  •  Banese (BGIP3): +17,93%
  • Santanense (CTSA3): +16,19%

Ações em queda no Ibovespa

  • Infracomm (IFCM3): -16,67%
  • Sansuy (SNSY5): -10,92%

Volume negociado na B3 hoje

O volume financeiro total negociado na B3 nesta sessão foi de R$ 17,1 bilhões, distribuídos Para mais informações, acesse o site oficial da B3.

O que é o Ibovespa e como ele funciona

O Ibovespa é o principal termômetro do mercado acionário brasileiro, calculado pela B3 com base em uma carteira teórica que reúne os papéis mais negociados da bolsa. Essa composição considera critérios de volume e liquidez, englobando aproximadamente 80% de todo o movimento financeiro diário negociado no mercado à vista.

O que é a B3, a bolsa de valores do Brasil?

A B3 – Brasil, Bolsa, Balcão é a principal bolsa de valores do Brasil, com sede em São Paulo. Ela atua como plataforma oficial para a negociação de ações, derivativos, títulos públicos e privados, câmbio, entre outros ativos.

Como uma das maiores bolsas globais em termos de infraestrutura e valor de mercado, a B3 oferece serviços completos que vão desde a negociação até o pós-negociação, registro, custódia e infraestrutura tecnológica robusta.

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02/07/2025 03:00h

O Supremo Tribunal Federal (STF) já analisa ADI do PSol, que alega que o governo pode aumentar alíquotas do IOF por meio de decreto

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O advogado tributarista Luis Claudio Yukio Vatari acredita que uma grande quantidade de ações será ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) caso o decreto do governo que aumentou alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) volte a vigir. O decreto foi derrubado pelo Congresso Nacional. No momento, a corte já analisa Ação Direta de Inconstitucionalidade do PSol, que alega que o decreto é uma medida constitucional do chefe do Poder Executivo, que não podia ter sido derrubado como foi. 

Yukio lembra que o motivo alegado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aumento do IOF, de que a alteração em alíquotos do imposto foi para incrementar a arrecadação, pode sim ser questionado na Justiça, uma vez que, segundo ele, o governo pode majorar as alíquotas do tributo para regular o mercado, mas não para arrecadar mais. 

“A postura dos operadores de direito, e eu me incluo entre eles, não está mudando nem um pouco. Já vejo maneiras de discutir essa questão. Os clientes, que também são operadores de direito, estão querendo judicializar essa questão de IOF, se não for cassado”, previu o jurista. 

O IOF incide sobre produtos do mercado financeiro, como crédito, operações de câmbio, seguros e aplicações financeiras, entre as quais o VGBL, que é previdência privada. No caso do crédito, por meio de empréstimos, cheque especial e financiamentos, a alíquota fixa é de 0,38% sobre o valor total da operação.

Nas operações de câmbio, como compra de moeda estrangeira em espécie e envio de dinheiro para o exterior, a alíquota é de 1,1%. No uso do cartão de crédito internacional ou pré-pago, incide 6,38%. 

Nos seguros de automóveis, residenciais e de crédito, o valor pago no saque do prêmio é de 7,38%. Sobre os investimentos como CDB, Tesouro e fundos incide o IOF somente se o resgate for feito até 30 dias após a aplicação. Depois desse período, a aplicação está isenta do tributo, pagando apenas Imposto de Renda. A mesma regra vale para os planos de previdência.

Gasto Brasil: despesas públicas ultrapassam R$ 2,5 tri em 2025, aponta plataforma

Aumento de IOF atinge a todos

O IOF é usado pelo governo brasileiro de duas maneiras principais: como instrumento de arrecadação e como ferramenta de política econômica e monetária. O tributo tem uma peculiaridade em relação aos demais pelo fato de não depender de lei aprovada pelo Congresso Nacional para sua alteração. As alíquotas podem ser mudadas por decreto presidencial. 

Outra característica é que o imposto incide sobre um grande volume de operações diárias, como crédito, câmbio, seguros e investimentos. O recolhimento para os cofres do governo é imediato e as alíquotas são reajustadas quando necessário.

O tributarista também alerta para o fato de que qualquer aumento de tributo, seja o IOF ou outro, afeta toda a população brasileira, e não apenas um segmento. Como exemplo, ele cita a antecipação de recebíveis, muito usado por empresas, que hoje não é tributada, mas passaria a pagar uma alíquota de 3%, de acordo com o decreto do Executivo que foi derrubado pelo Congresso.  Segundo o advogado, um produtor de arroz que será obrigado a pagar por essa operação, certamente passará esse custo para o seu produto e o consumidor pagaria a conta.“Se houver aumento do IOF, este incidirá sobre todos produtos e serviços”, frisou.
 

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02/07/2025 02:30h

AGU pede que Supremo restabeleça decreto presidencial que elevou IOF e acusa Congresso de violar separação de Poderes; CACB critica desvio de finalidade do tributo e alerta para impacto nos gastos públicos

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A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou, nesta terça-feira (1º), uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão do Congresso Nacional que derrubou o decreto presidencial que aumentava as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O governo argumenta que a alteração é prerrogativa exclusiva do Poder Executivo, conforme previsto na Constituição Federal.

A ação, que inclui pedido liminar, busca restaurar os efeitos do decreto presidencial e suspender o Decreto Legislativo nº 176/2025, aprovado pelo Congresso. A AGU sustenta que a iniciativa do Legislativo viola os princípios da separação de poderes e da legalidade tributária, ao interferir em um instrumento regulatório cuja competência constitucional pertence ao Executivo. 

Para a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), o uso do IOF para enfrentar o déficit fiscal desvirtua a finalidade do tributo. Segundo o vice-presidente jurídico da entidade, Anderson Trautman, a elevação da alíquota não se enquadra nas hipóteses autorizadas pela Constituição.

"A minha posição é que de fato não deveria ter sido feito por decreto legislativo um aumento que é para o enfrentamento do déficit fiscal. O tributo não é um tributo de caráter fiscal [...] Ele foi utilizado flagrante e declaradamente para uma outra finalidade, que era o enfrentamento do déficit fiscal, de modo que me parece que é evidente que o decreto não cumpriu o seu objetivo nesse contexto.”

O que a AGU alega

O advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que a medida é necessária para preservar a harmonia entre os Poderes e evitar que o precedente comprometa futuras gestões.

“A ação declaratória de constitucionalidade é uma medida necessária para que o Supremo Tribunal Federal possa apreciar a correção, a adequação do ato do chefe do Poder Executivo à luz dos artigos 84, 153 e 151 da Constituição Federal. Alterou (as alíquotas) dentro dos limites e condições estabelecidos pela própria condição da Constituição”, disse Messias.

A AGU também aponta riscos fiscais com a manutenção da decisão do Congresso. O governo estima uma perda de arrecadação de R$ 12 bilhões apenas em 2025. A Procuradoria alerta que, para cumprir a meta fiscal da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), pode ser necessário contingenciar despesas públicas, o que afetaria a execução de políticas sociais.

Para Anderson Trautman,  o STF precisará avaliar se a finalidade adotada pelo Executivo se alinha com os limites constitucionais.

“O debate no Supremo passa também por um aspecto do contexto: se o Executivo poderia ou não fazê-lo. Me parece que não para essa hipótese específica de equilíbrio das contas públicas. Então, pra outras, teria que ter outra finalidade.”

Gasto Brasil

A controvérsia se insere em um cenário mais amplo de desequilíbrio fiscal. A plataforma Gasto Brasil, da CACB, mostra que as despesas do Governo Federal, Estados, Distrito Federal e Municípios já ultrapassam R$ 2,58 trilhões até o meio do ano, com baixa capacidade de investimento. A iniciativa visa dar transparência à execução orçamentária por ente federativo e promover o controle social das contas públicas. 

A derrubada do decreto do IOF, nesse contexto, revela um embate sobre arrecadação e o papel do Congresso no controle da política tributária do Executivo. O caso agora será analisado pelo STF.

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02/07/2025 00:30h

As embarcações vão atender 10 municípios durante o mês de junho

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Atenção, você que está esperando os atendimentos da CAIXA no seu município. A Agência-Barco Ilha do Marajó já tem data para chegar! E, neste mês de julho, a região receberá os serviços em duas embarcações. Além da agência-barco Ilha do Marajó, os moradores também poderão realizar os atendimentos no PrevBarco, em uma parceria da CAIXA com o INSS.

As embarcações vão atender dez municípios durante o mês, com os serviços de desbloqueio de cartões e cadastro de senhas para recebimento de benefícios sociais, como FGTS, Seguro-Desemprego, Bolsa Família e INSS, entre outros serviços, com exceção de movimentação de dinheiro em espécie. 

Confira o cronograma e anote a data e o local em que os atendimentos estarão disponíveis.

No dia 7 de julho, os atendimentos serão realizados no município de Soure. Do dia 8 ao dia 9, os serviços chegarão à população de Limoeiro do Ajuru. Além disso, entre 7 e 11 de julho os moradores de Mocajuba serão atendidos. Nos dias 10 e 11, os serviços chegarão à população de São Sebastião da Boa Vista

No dia 14, os atendimentos da CAIXA serão destinados à comunidade de Oeiras do Pará, que vai contar com os serviços até o dia 16

Também no dia 14, os atendimentos retornam a Limoeiro do Ajuru e permanecem até o dia 18. Os moradores de Curralinho, por sua vez, serão atendidos nos dias 17 e 18 de julho.

Entre os dias 21 e 23, os serviços poderão ser realizados pela população de Anajás. Nos dias 24 e 25, será a vez dos moradores de Afuá. Em 28 e 29 de julho, os atendimentos serão oferecidos ao município de Bagre.

Para finalizar a agenda do mês, os serviços serão oferecidos à população de Ponta de Pedras. Na cidade, a embarcação fica entre os dias 30 de julho e 1° de agosto.

O horário de atendimento da Agência-Barco Ilha do Marajó é das 9 horas da manhã às 3 horas da tarde.

Para mais detalhes, acesse caixa.gov.br.

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01/07/2025 02:15h

Cenário externo mais favorável ao real ajuda a derrubar a cotação da moeda norte-americana, que acumula queda de 12% no semestre

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O dólar encerrou esta segunda-feira (30) cotado a R$ 5,43, no menor valor de fechamento desde setembro de 2024, com recuo de 0,88% no dia e queda acumulada de quase 5% no mês. Segundo especialistas, a desvalorização reflete uma combinação de fatores: a disputa pela formação da Ptax de fim de mês e trimestre — usada como referência para contratos futuros — e a fraqueza global da moeda norte-americana, diante da expectativa de acordos comerciais envolvendo EUA, Canadá e União Europeia.

Além disso, dados mais fracos do mercado de trabalho brasileiro, como os divulgados pelo Caged, aumentaram a percepção de arrefecimento da economia, o que pode aliviar pressões inflacionárias e fortalecer o real. No semestre, a divisa acumula queda de 12%, influenciada também pelo movimento de investidores que atuaram no câmbio para ajustar posições antes do encerramento do período.
 

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01/07/2025 01:30h

A embarcação vai atender 6 municípios neste período

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Atenção, você que está esperando a Agência-Barco da CAIXA chegar às cidades ribeirinhas do Amazonas! O percurso e as datas de julho saíram.

A embarcação vai atender seis localidades ribeirinhas do Amazonas neste período, com os serviços de desbloqueio de cartões e cadastro de senhas para recebimento de benefícios sociais, como

FGTS, Seguro-Desemprego, Bolsa Família e INSS, entre outros serviços, com exceção de movimentação de dinheiro em espécie.

Confira o cronograma e anote a data em que a CAIXA vai estar mais perto de você.

No dia 1° e no dia 2, a embarcação estará em Uarini. Já do dia 3 ao dia 7 de julho, a Agência-Barco Chico Mendes estará em Fonte Boa.

Entre os dias 8 e 9, será a vez da população de Jutaí receber os serviços.

Nos dias 10 e 11 o atendimento será em Tonantins. Já do dia 14 ao dia 16, os moradores de Santo Antônio do Içá vão ser atendidos com os serviços CAIXA.

A última parada do mês será em Amaturá, com atendimentos nos dias 17 e 18.

Nestas datas, o horário de atendimento é das 9 horas da manhã às 3 horas da tarde.

Para mais informações, acesse: caixa.gov.br.
 

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