VoltarO sorteio da Mega-Sena concurso 2941 acontece nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025, a partir das 21h (horário de Brasília). Realizado pela Caixa Econômica Federal, o evento será transmitido ao vivo pelas redes oficiais. Acompanhe aqui a cobertura completa e confira os números assim que forem divulgados oficialmente.
Para participar, basta escolher de 6 a 15 números entre os 60 disponíveis no volante. A aposta mínima custa R$ 5,00, e quanto mais números você marcar, maior o preço — mas também maiores as chances de ganhar. Os sorteios acontecem três vezes por semana, às terças, quintas e sábados, sempre às 21h (horário de Brasília).
| Números apostados | Probabilidade de acertar 6 dezenas |
|---|---|
| 6 números | 1 em 50.063.860 |
| 7 números | 1 em 7.151.980 |
| 8 números | 1 em 1.787.995 |
| 9 números | 1 em 595.998 |
| 10 números | 1 em 238.399 |
| 15 números | 1 em 10.003 |
Para aumentar as chances de ganhar, é possível participar de bolões organizados pelas lotéricas ou formar um grupo de apostas. O valor mínimo por cota é de R$ 6,00, e o bolão pode ter de 2 a 100 cotas.
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Parte da arrecadação das apostas da Mega-Sena é destinada a programas sociais do governo federal, como:
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Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Norte do país, nesta quarta-feira (19), indica céu com muitas nuvens, com pancadas de chuva e trovoadas ao longo do dia.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu o alerta de perigo potencial de chuvas intensas, no período da manhã, atingindo o Acre, Amapá, quase todo estado de Rondônia, Amazonas, Pará e o sudoeste de Roraima. Atenção redobrada na faixa entre o Acre até o sul do Pará, afetando os municípios de Rio Branco e Redenção, respectivamente, em que o alerta é de perigo de tempestade. A mesma condição atinge o sul do Amazonas, em Novo Aripuanã, e o norte de Rondônia, na capital Porto Velho.
A manhã é marcada por pancadas de chuva com trovoadas isoladas em todo Amazonas e em Roraima, em grande parte da extensão do Acre, no centro sul do Pará e de Tocantins e ao norte de Rondônia, nas proximidades da capital, Porto Velho. O dia começa com o céu com muitas nuvens em toda região, com possibilidade de chuvas isoladas afetando o Baixo Amazonas, no Pará, o restante de Tocantins e alguns municípios do Amapá, Rondônia e Acre.
Durante o período da tarde e da noite, as pancadas acompanhadas de trovoadas cobrem todos os sete estados nortistas.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 22°C, em Rio Branco e Porto Velho. Já a máxima pode chegar até 35°C, em Palmas e Boa Vista. A umidade relativa do ar varia entre 48% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioA previsão do tempo para a Região Nordeste do país, nesta quarta-feira (19), indica instabilidades.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu vários alertas para a Bahia. O alerta de perigo potencial de chuvas intensas, no período da manhã, afeta desde Cocos, no extremo oeste, até Una, no litoral baiano. O Inmet também alerta para perigo potencial de tempestade no período da manhã, na Região Sul da Bahia. Atenção redobrada para os municípios de Caravelas e Nova Viçosa, em que a advertência é de perigo de tempestade.
O dia começa com poucas nuvens no interior de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. A condição se repete no estado de Sergipe, como também no nordeste da Bahia, até a capital, Salvador. Muitas nuvens predominam nos restantes dos territórios. A possibilidade de chuvas isoladas atinge o sudoeste maranhense e baiano, em Montes Altos e Vitória da Conquista, respectivamente. Há também chuvas isoladas nas proximidades de Barreiras, na Bahia.
O período da tarde é marcado pelo surgimento de pancadas de chuva com trovoadas, cobrindo todo o Maranhão, do sul ao centro do Piauí e quase toda a Bahia, exceto no nordeste do estado, onde a previsão é de muitas nuvens e chuvas isoladas. Do Ceará até Sergipe, a previsão é de muitas nuvens, fora as capitais Natal, João Pessoa, Recife e Maceió.
À noite, as chuvas avançam e cobrem toda a Bahia, Piauí e Maranhão, como também o oeste de Pernambuco e municípios de Sergipe, Alagoas e do Ceará, como Poço Verde, Mata Grande e Crato, respectivamente. As chuvas isoladas cobrem quase todo o teritório cearense, pernambucano, alagoano e sergipano.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 21°C em Salvador. Já a máxima pode chegar até 33°C em São Luís, Salvador, Maceió e Aracaju. A umidade relativa do ar varia entre 40% e 95%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioA previsão do tempo para a região Centro-Oeste do país, nesta quarta-feira (19), indica céu com muitas nuvens e chuvas isoladas.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu vários alertas para a região. O alerta para perigo potencial de tempestade, no período da manhã, atinge uma faixa de Mato Grosso, em Comodoro, e Cocalinho, no centro do estado de Goiás, como também na capital, Goiânia, e no Distrito Federal. Cuidado para os municípios goianos próximos a Catalão, em que a previsão é de perigo de tempestade.
O Inmet adverte de perigo potencial de chuvas intensas, também no período da manhã, no norte de Mato Grosso e Goiás, em Sinop e Cavalcante. Atenção redobrada para os municípios do extremo norte de Mato Grosso, em Novo Mundo, em que o alerta é de perigo de chuvas intensas.
De manhã, muitas nuvens ocupam quase todo o território dos estados, exceto Mato Grosso do Sul, onde o céu é de poucas nuvens. No centro norte de Mato Grosso e norte de Goiás, a previsão é de possibilidade de chuvas isoladas. Pancadas de chuva com trovoadas isoladas atingem o extremo norte de Mato Grosso, em Vila Rica e Colniza.
A tarde é marcada pelo avanço das pancadas de chuva acompanhadas de trovoadas em Mato Grosso e Goiás, como também no Distrito Federal. As chuvas isoladas progridem até o sul goiano e mato-grossense, afetando ambas as capitais. Nos territórios de Mato Grosso do Sul, muitas nuvens ocupam o oeste do estado, em São Gabriel do Oeste.
À noite, a condição é similar ao período da manhã, com chuvas que se concentram ao norte de Mato Grosso e Goiás. Em Mato Grosso do Sul, o céu segue com poucas e muitas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 15°C, em Campo Grande. Já a máxima pode chegar até 34°C, em Cuiabá. A umidade relativa do ar varia entre 30% e 95%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioA previsão do tempo para o Sul do país, nesta quarta-feira (19), indica céu claro e com poucas nuvens, em boa parte da região, ao longo do dia.
O dia começa com boa parte do território com céu claro e poucas nuvens, exceto no leste dos estados do Paraná e de Santa Catarina, em que pancadas de chuva isoladas atingem as localidades, como também as capitais, Curitiba e Florianópolis, respectivamente.
No período da tarde predomina o céu claro em todo território gaúcho e no sudoeste paranaense e catarinense. As pancadas se enfraquecem mas seguem no litoral de Santa Catarina e do Paraná.
À noite, as chuvas cessam, com muitas nuvens no litoral catarinense e paranaense. O restante segue com céu claro e com poucas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 13°C, em Curitiba. Já a máxima pode chegar até 27°C, em Porto Alegre. A umidade relativa do ar varia entre 35% a 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Copiar o textoInmet alerta para perigo de tempestade na região; temperaturas variam entre 12°C e 29°C
Baixar áudioA previsão do tempo para a região Sudeste do país, nesta quarta-feira (19), é de céu com muitas nuvens e pancadas de chuva ao longo do dia.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu o alerta de perigo potencial de tempestade, no período da manhã, atingindo todo Espírito Santo e Rio de Janeiro, quase todo o estado de Minas Gerais e o nordeste de São Paulo. Outro alerta do Inmet adverte sobre perigo de tempestade em todos territórios fluminense e capixaba, em boa parte do estado mineiro, desde Três Marias até Cristina, e em alguns municípios paulistas, como em Aparecida e Guarulhos.
De manhã, predominam muitas nuvens em toda região. Nos estados do Rio de Janeiro e no sul do Espírito Santo, pancadas de chuva com trovoadas isoladas atingem as localidades. O mesmo se repete no Vale do Paraíba Paulista, em São Paulo, e do Vale do Rio Doce até o Sudeste de Minas Gerais. O dia começa com pancadas de chuva isoladas ao norte do território capixaba, em São Mateus e Vila Pavão, em quase todo território mineiro, como na capital, Belo Horizonte, e no leste paulista.
À tarde, as pancadas se concentram no Espírito Santo, no norte do Rio de Janeiro e em quase todo estado mineiro, exceto no sul e no Triângulo Mineiro, que são encobertos por muita nuvens com possibilidade de chuvas isoladas. A mesma condição se repete no restante do território fluminense e em grande extensão de São Paulo, de Cardoso até o litoral. O céu com poucas nuvens ocupa a região de Presidente Prudente.
A noite é marcada pelo enfraquecimento das pancadas que seguem no Espírito Santo e no nordeste de Minas. No estado fluminense, chuvas isoladas atingem o norte, em Campos dos Goytacases. O restante da região é de poucas e muitas nuvens.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista é de 12°C em São Paulo. Já a máxima pode chegar até 29°C, em Vitória e Belo Horizonte. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 100%.
As observações meteorológicas do INMET são essenciais para previsões em tempo real, estatísticas climáticas e cooperação internacional. Esses dados precisos ajudam a estudar o clima passado e a produzir Normais Climatológicas conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM).
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
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Baixar áudioO Projeto Ametista, desenvolvido pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) em parceria com o Instituto Federal Goiano – Campus Cristalina, entrou em uma nova fase de expansão na bacia do Rio Samambaia, com a instalação de dez estações de monitoramento que passam a medir, em tempo real, o nível das barragens, as condições climáticas e o volume de água utilizado na irrigação. A iniciativa cria a primeira rede completa de dados hidrometeorológicos da região, considerada estratégica para a produção irrigada do Centro-Oeste.
As ações, acompanhadas por representantes do Ministério nesta segunda-feira (17), integram o Termo de Execução Descentralizada (TED) que destinou R$ 1,53 milhão para estruturar o sistema e aprimorar o planejamento hídrico das propriedades rurais.
O sistema de monitoramento telemétrico é composto por duas estações fluviométricas (responsáveis pela medição do nível dos cursos d’água), quatro estações meteorológicas (que registram variáveis climáticas importantes para o manejo) e quatro estações de captação (que medem o volume de água utilizado pelos pivôs e avaliam a demanda hídrica das tubulações). Todas as estações enviam dados em tempo real para a Sala de Situação da Agricultura Irrigada, instalada no IF Goiano, onde ocorre o processamento, análise e acompanhamento contínuo das informações.
Durante a visita à Fazenda Capão Grande, uma das propriedades integrantes do Polo do Planalto Central, a comitiva do MIDR conheceu duas das estações instaladas, que ilustram os resultados alcançados nesta segunda fase do projeto, demonstrando o potencial da tecnologia para aprimorar a gestão hídrica e fortalecer a segurança produtiva da região.
A coordenadora-geral de Instrumentos da Política Nacional de Irrigação, Rose Edna Pondé, explicou que o avanço do Projeto Ametista está alinhado a uma estratégia nacional de reconhecimento de polos de agricultura irrigada em todas as regiões do país. “A formalização do TED com o IF Goiano, que já está em sua segunda fase, só foi possível porque existe no Ministério uma estratégia definida por meio da iniciativa de reconhecimento de polos de agricultura irrigada. Essa iniciativa, que nasce em 2020 e ganha corpo nesse governo, permite que áreas com potencial de irrigação sejam identificadas, qualificadas e fortalecidas com apoio direto da nossa Secretaria e do Departamento de Irrigação”, afirmou.
Pondé destacou que esse reconhecimento é um mecanismo que desencadeia ações concretas. A partir dele, áreas irrigadas passam a ser acompanhadas de perto pela SNSH, que mapeia potencialidades e gargalos na produção agrícola das propriedades, oferecendo apoio técnico especializado.
Durante a apresentação aos representantes do MIDR, o professor Álvaro Henrique Cândido de Souza, especialista em Irrigação e Agrometeorologia do IF Goiano e coordenador do Projeto Ametista, explicou o funcionamento das estações hidrométricas instaladas nas fazendas da região. Ele detalhou que os sensores medem a pressão exercida pela coluna d’água para calcular, com precisão, o volume armazenado nas barragens, permitindo acompanhar as oscilações típicas entre a estação chuvosa e os períodos secos.
O professor explicou que esse monitoramento é essencial para garantir segurança hídrica, estabilidade da produção e previsibilidade das colheitas. “As barragens têm a função de reservar água durante os meses chuvosos para sustentar a produção na estiagem. Mesmo na temporada de chuva, já identificamos períodos de falta d’água capazes de comprometer a produtividade. Com essas estações, podemos entender a dinâmica hídrica local e oferecer bases científicas para o manejo”, completou.
Na avaliação do engenheiro agrônomo e gerente da Fazenda Capão Grande, Leonardo Mundim Nogueira, o Projeto Ametista tem ajudado a aumentar a eficiência do manejo hídrico na propriedade. “Nossa parceria com o IF inclui a utilização de tensiômetros. Esses instrumentos, instalados dentro dos pivôs, medem a capacidade de retenção de água no solo, e auxiliam na decisão sobre a necessidade de irrigar ou não. A irrigação, a nosso ver, é fundamental para otimizar o ciclo da cultura do café. Ela nos permite escalonar a produção, com grãos mais maduros e uniformes na colheita”, contou.
O acesso a dados meteorológicos e ao monitoramento telemétrico das barragens, fornecidos pelo sistema instalado em parceria com o IF Goiano, permitiu à Fazenda Capão Grande ajustar a irrigação de acordo com previsões de chuva e níveis de armazenamento, otimizando o uso de água e energia. “Enquanto a produção de café na região sul de Minas Gerais é de, em média, entre 20 e 30 sacas por hectare, nós alcançamos 100 sacas por hectare. Em uma área de 1.200 hectares, temos uma média geral de 65 sacas por hectare”, exemplificou o gerente.
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Baixar áudioO Governo Federal ampliou os investimentos e as políticas públicas voltadas à navegação interior, com foco no transporte de medicamentos, insumos e serviços essenciais às comunidades ribeirinhas. A iniciativa contempla os estados da Amazônia Legal, onde o acesso terrestre é limitado.
Estados da Amazônia Legal
Para viabilizar a operação, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), executa obras estruturantes nas principais hidrovias da região.
As ações incluem dragagem, sinalização e manutenção de canais em rios estratégicos como Madeira, Tocantins, Tapajós e Solimões. Essas intervenções aumentam a segurança da navegação, melhoram a eficiência do transporte fluvial e impulsionam o desenvolvimento socioeconômico das regiões atendidas.
De acordo com o MPor, o Brasil possui uma das maiores redes de rios navegáveis do mundo. As hidrovias desempenham papel decisivo na integração territorial e no desenvolvimento econômico do país, além de proporcionarem vantagens logísticas como menor custo operacional, alta capacidade de carga e baixa emissão de carbono.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, o fortalecimento da navegação interior é uma prioridade do Governo Federal. “Investir nas hidrovias é investir em soberania, em integração e no direito de cada brasileiro de acessar serviços públicos, independentemente de onde vive. A navegação interior não é apenas um modal logístico, é um instrumento de cidadania, desenvolvimento regional e justiça social”, afirmou.
As Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4) também auxiliam no processo de integração. Em parceria com o Dnit, a Pasta realiza expansões nessas estruturas para melhorar o embarque e desembarque de passageiros, insumos e produtos nas comunidades ribeirinhas.
Para Bruna Denise Santoyo, coordenadora-geral de Navegação Interior da Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação, os investimentos do Governo Federal já transformam a rotina de quem vive às margens dos rios da Amazônia.
"Quando investimos na navegabilidade dos rios, estamos fortalecendo uma cadeia logística que sustenta a vida das comunidades ribeirinhas. Cada metro dragado, cada sinalização instalada ou IP4 entregue melhora a regularidade, previsibilidade e segurança do transporte e garante que medicamentos, alimentos e equipes de saúde cheguem no tempo certo. É um trabalho técnico, mas que impacta diretamente a dignidade de quem depende do rio para tudo.”, ressaltou.
A política de fortalecimento das hidrovias abrange o atendimento médico direto às comunidades ribeirinhas. As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSFs) funcionam como postos de saúde navegantes, equipados com consultórios, sala de vacina, espaço para insumos e equipes multiprofissionais.
Atualmente, o Ministério da Saúde (MS) opera 69 UBSFs cofinanciadas pela esfera federal:
| Estado | Número de UBSFs |
|---|---|
| Amazonas | 40 |
| Pará | 26 |
| Acre | 1 |
| Amapá | 1 |
| Roraima | 1 |
Entre setembro de 2024 e agosto de 2025, essas unidades realizaram, em média, 13 mil atendimentos mensais, entre consultas médicas, vacinação, exames, atendimento odontológico e distribuição de medicamentos.
Parcerias estratégicas fortalecem essa rede, como a cooperação com a Marinha do Brasil e os Navios de Assistência Hospitalar (NAsH), que estendem o alcance dos serviços de saúde a regiões ainda mais remotas da Amazônia.
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Baixar áudioA implementação de projetos de infraestrutura verde na Amazônia foi discutida na programação oficial da COP30. O debate reforçou que a descarbonização só avança quando há investimentos em obras essenciais — especialmente em saneamento básico. O encontro, promovido pelo Banco da Amazônia em seu pavilhão na Green Zone, em Belém (PA), reuniu especialistas para discutir caminhos possíveis.
A ênfase no saneamento não foi à toa: além de reduzir emissões e melhorar a qualidade de vida nas comunidades, essa infraestrutura prepara os territórios para receber projetos de energia renovável. Os participantes ressaltaram que o avanço da infraestrutura verde depende diretamente de investimentos estruturantes e bem planejados.
O espaço atraiu estudantes, profissionais do setor, lideranças empresariais e representantes de diversas instituições. Também foram discutidos temas como inovação, baterias de íons-lítio, microgeração solar e tecnologias limpas voltadas a comunidades isoladas da região.
Na avaliação de Nélio Gusmão, Gerente Executivo de Crédito Corporate do Banco da Amazônia, a movimentação no pavilhão reforça que a transição energética tem sido buscada na região, “mostrando que a transição energética não é apenas discurso, ela já está acontecendo”, ressaltou.
Em relação aos casos de sucesso voltados à promoção de uma vida mais digna na região com acesso à água potável, a diretora de Sustentabilidade da Águas do Pará, Adriana Albanese, apresentou o caso da Vila da Barca, em Belém (PA).
A vila paraense recebeu investimentos em saneamento que transformaram a realidade de 5 mil moradores, que passaram a receber água potável regularmente após a implantação, em apenas três meses, de 2,3 km de redes elevadas. A iniciativa foi financiada pelo Banco da Amazônia.
A medida mostra a importância da infraestrutura básica para a população, ao criar e fomentar melhores condições para saúde e adaptação climática.
Ao longo dos debates, os especialistas discutiram o papel do financiamento sustentável na viabilização de projetos que exigem escala e continuidade – o que é considerado crucial para transformar inovação em impacto real.
O diretor de Crédito do Banco da Amazônia, Roberto Schwartz, destacou o papel do financiamento sustentável para viabilizar as transformações apresentadas. “Quando diferentes empresas acreditam que o banco pode ajudar a transformar o que está no papel em realidade, isso vira impacto concreto. Esse é o poder transformador do financiamento sustentável”, afirmou .
Para Schwartz, a união entre tecnologia, capital e articulação institucional é o que garante que os projetos cheguem efetivamente às comunidades amazônicas.
Outra experiência apresentada foi destinada a mostrar aplicações de baterias de íons-lítio capazes de reduzir custos, estabilizar o fornecimento de energia e substituir geradores a diesel – utilizações comuns na região.
O caso foi mostrado pelo presidente do Conselho de Administração da Matrix Energia, Wilson Ferreira Júnior, por exemplo.
“Com placas solares e baterias, você carrega durante o dia e utiliza à noite. A comunidade ganha autonomia energética e abandona o diesel. É uma solução limpa, eficiente e replicável”, ressaltou Wilson. Inclusive uma parcela dessas iniciativas foi financiada pelo Banco da Amazônia para sua implementação..
Ainda no painel sobre transição energética, Flávio Carminati, presidente da Juparanã, empresa do ramo do agronegócio, reforçou que o financiamento é um dos principais pilares da transição energética.
“O Banco da Amazônia foi o primeiro com quem fiz uma operação financeira, e essa parceria cresceu porque viabiliza projetos reais. Isso mostra como o apoio financeiro é determinante para iniciativas estruturais”, apontou Carminati.
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Baixar áudioDurante a programação oficial da COP30, autoridades debateram os caminhos para o futuro logístico da Amazônia em um momento marcado pela pressão por novos corredores de transporte. O encontro destacou os principais desafios e oportunidades para o setor após a Conferência do Clima, com foco em destravar o potencial econômico da região sem comprometer a Floresta Amazônica e em identificar oportunidades de desenvolvimento local. A discussão foi promovida pelo Banco da Amazônia, em seu pavilhão na Green Zone, em Belém (PA).
A discussão contou com a participação do Ministro de Portos e Aeroportos (MPor), Silvio Costa Filho, além de especialistas do governo, setor privado e instituições de planejamento. O debate teve o objetivo de discutir como expandir a infraestrutura da Região Norte sem repetir modelos que pressionam ainda mais o território.
O diretor de crédito do Banco da Amazônia, Roberto Schwartz, abriu o debate e destacou a importância do diálogo com o MPor em um momento de reorganização dos corredores logísticos do país.
Segundo ele, a presença de órgãos reguladores e especialistas ajuda a esclarecer caminhos para a reorganização logística da região.
“Esse é o nosso objetivo, conseguir promover discussão, conseguir promover debate para que a gente tenha cada vez mais uma sociedade consciente, uma sociedade segura para poder debater e dialogar os assuntos de sustentabilidade e logística na região”, afirmou Roberto Schwartz.
O painel evidenciou a urgência de soluções que evitem ampliar o desmatamento e os impactos sobre comunidades ribeirinhas, que ficam mais evidentes conforme aumenta a pressão por novos corredores logísticos. Nesse cenário, a infraestrutura verde – conceito que combina eficiência logística com soluções baseadas na natureza – aparece como alternativa estratégica.
As medidas envolvem a incorporação de elementos naturais ao planejamento, como áreas de amortecimento contra cheias, drenagem natural e manejo florestal em faixas logísticas. Dessa forma, os projetos podem reduzir riscos, prolongar a vida útil das obras e evitar intervenções mais agressivas ao ambiente.
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