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Baixar áudioR$ 5 trilhões e 200 bilhões. O equivalente ao Produto Interno Bruto em 2024 do segundo maior produtor de petróleo do mundo, a Arábia Saudita. Esse é o valor que a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) estima, com base na plataforma Gasto Brasil, que o país vai gastar com despesas primárias, ou seja, aqueles gastos que efetivamente saem dos caixas da União, estados, Distrito Fedral e municípios.
O levantamento indica que os desembolsos têm crescido a cada ano, o que revela um descontrole por parte das contas públicas. “Em 2023, demorou 341 dias para bater 4 trilhões. Em 2024, ele antecipou isso para 315 dias. Em 2025, ele já bateu um recorde, caiu para 296 dias. Essa falta de controle está começando a gerar essas antecipações de marcas”, avalia o coordenador do Gasto Brasil e consultor da CACB, Cláudio Queiroz.
O valor está, inclusive, acima da arrecadação. A plataforma “Impostômetro”, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), estima que o governo central – que soma todas as receitas tributárias das três esferas federais – fechará o ano com R$ 4 trilhões arrecadados. Para poder pagar essas despesas, estados e municípios recorrem à União que, por sua vez, emite novos títulos da dívida pública, uma espécie de empréstimo com investidores privados para financiar o pagamento das contas.
Esses gastos movimentam a economia, geram emprego e renda – a taxa de desemprego de 5,4% é a mais baixa já medida no país –, mas também aceleram a inflação, diminuindo o poder de compra, principalmente dos mais pobres. Para contê-la, o Banco Central torna o acesso ao crédito mais custoso com o aumento da taxa básica de juros, a Selic – atualmente no maior patamar das últimas duas décadas.
Para piorar esse cenário, existem outros entraves que impedem o desenvolvimento do país. O “Custo Brasil” é composto por burocracias, regras fiscais pouco claras, desafios logísticos e infraestruturais que encarecem a produção e prejudicam a competitividade. Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), revela que ainda há custos ocultos que acrescentam mais uma camada de dificuldade, como encargos.
“O custo da energia que a gente consome em casa não chega a 30% do nosso consumo total energético. Grande parte do nosso consumo total de energia é nos produtos e serviços que a gente adquire, não na conta de casa. Então, você está pagando todo o custo da luz em todos os produtos e serviços e tem 50% de encargo lá. Metade é encargo do governo, metade é energia”, diz Roscoe.
Esses encargos são cobrados para concessão de benefícios sociais, como a tarifa social de energia. O dirigente defende tais políticas, mas que deveriam ser feitas a partir da arrecadação com alíquotas diferenciadas em impostos, e não de maneira velada com encargos setoriais.
O “Custo Brasil” é um termo que engloba todas as dificuldades estruturais, burocráticas e econômicas que tornam o ambiente de negócios brasileiro mais caro e complexo do que em outros países, agindo como um "tributo invisível".
Para a CACB, O Custo Brasil refere-se aos entraves que encarecem a produção e os negócios no país, prejudicando a competitividade. O painel “Gasto Brasil” é uma forma de monitorar o Custo Brasil a partir da fiscalizarção de despesas públicas. Por outro lado, a entidade defende reformas, como a administrativa e a atualização do Simples Nacional, mostrando que o Custo Brasil afeta a economia e o empreendedorismo, com estimativas de que chegue a 20% do PIB ou mais.
Copiar o textoOs pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem
Baixar áudioA CAIXA finaliza nesta terça-feira (23), o pagamento do Bolsa Família e Auxílio Gás referentes ao mês de dezembro para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 0.
Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem. Com a conta CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
Estagnação da economia acende alerta na Indústria
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações dos benefícios, além de receber atualizações e novidades sobre o programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone. É gratuito.
O Programa Bolsa Família é a transferência mensal de renda do maior programa social do Brasil, reconhecido por tirar milhões de famílias da fome. O modelo atual considera tamanho e características do núcleo familiar: lares com três ou mais pessoas tendem a receber valores maiores do que famílias unipessoais, reforçando a proteção social.
Além da renda, o Bolsa Família integra políticas públicas para ampliar acesso a saúde, educação e assistência social. O foco é promover dignidade e cidadania, articulando ações complementares (esporte, ciência, trabalho) para a superação da pobreza e a transformação social.
Para ter direito ao pagamento do Bolsa Família, a renda por pessoa da família deve ser de até R$ 218/mês.
Exemplo: 1 pessoa com salário mínimo (R$ 1.518) em família de 7 integrantes → renda per capita de R$ 216,85. Como está abaixo de R$ 218, a família é elegível ao benefício.
Mesmo inscrita no CadÚnico, a família só recebe quando for selecionada pelo sistema do programa. A inclusão é contínua e mensal, de forma automatizada, conforme os critérios de elegibilidade e a atualização cadastral.
Preciso estar no CadÚnico? Sim, é obrigatório para concorrer ao pagamento do Bolsa Família.
O valor é igual para todos? Não. O modelo considera o tamanho e o perfil familiar, podendo variar.
Cadastro feito = pagamento imediato? Não. A seleção é mensal e automatizada; a família começa a receber quando é incluída.
Onde tirar dúvidas? Procure o CRAS do seu município ou os canais oficiais do programa.
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Baixar áudioCom o aumento do fluxo de passageiros nos aeroportos durante o período de Natal e Réveillon, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu início a mais uma edição da Operação Fim de Ano. Até o dia 5 de janeiro, terminais considerados de maior movimentação, localizados em 15 estados, contarão com reforço de servidores da Anac, que atuarão de forma descaracterizada.
A ação tem como objetivo monitorar a movimentação nos aeroportos durante o período de maior fluxo e garantir a prestação adequada e segura do serviço de transporte aéreo aos passageiros. A iniciativa é realizada em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), a Aeroportos Brasil (ABR) e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
A Anac orienta os passageiros a ficarem atentos às regras e orientações previstas nas Resoluções nº 400/2016 e nº 280/2013, que tratam, respectivamente, da assistência aos usuários em casos de atrasos e cancelamentos de voos e da acessibilidade de passageiros com necessidades especiais. As normas são válidas para todos os aeroportos do país.
No mesmo período do ano passado, a Anac fiscalizou 76 bases de empresas aéreas e 30 operadores aeroportuários. Em nota, o diretor-presidente da agência, Tiago Faierstein, destacou a necessidade de atenção redobrada durante a alta temporada. “A Anac está atenta para assegurar aos usuários do transporte aéreo tranquilidade e segurança nas viagens”, garante.
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Baixar áudioAs agências do Instituto Nacional do Seguro Social terão funcionamento alterado em todo o país durante o período de festas, conforme calendário de feriados e pontos facultativos definido pelo Governo Federal. Nos dias 24 e 31 de dezembro, vésperas de Natal e Ano Novo, o expediente é de ponto facultativo a partir das 13h, com atendimento ao público somente até esse horário e de forma reduzida.
Nos dias 25 de dezembro (Natal) e 1º de janeiro (Confraternização Universal), não haverá atendimento ao público nas agências, por se tratarem de feriados nacionais previstos na legislação federal. O atendimento presencial volta ao normal nos dias 26 de dezembro e 2 de janeiro, quando as Agências da Previdência Social retomam o horário habitual e seguem normalmente os agendamentos já marcados.
Funcionamento da Central 135
A Central Telefônica 135 também opera em regime especial no fim de ano, garantindo alternativas de atendimento remoto aos segurados. Nos dias 24 e 31 de dezembro, o atendimento humano estará disponível até as 18h; após esse horário, o serviço permanece somente em formato eletrônico, com respostas automatizadas.
Já nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro, a Central 135 prestará exclusivamente atendimento eletrônico, sem participação de atendentes. A partir de 26 de dezembro e 2 de janeiro, o canal volta ao padrão usual de funcionamento, com oferta de atendimento humano dentro do horário regular.
Canais digitais do Meu INSS
Mesmo com as alterações no atendimento presencial e telefônico, os serviços digitais do Meu INSS seguem disponíveis 24 horas por dia, inclusive em feriados. Pelo portal e aplicativo, é possível solicitar benefícios, emitir extratos, acompanhar requerimentos e acessar diversas informações sem necessidade de deslocamento até uma agência.
Copiar o textoResultado inédito supera marca de 2024 e é o melhor número da história do segmento no país
Baixar áudioHá cerca de 10 dias para o fim do ano, o Brasil já superou a marca de visitantes internacionais. Desde janeiro, foram 9 milhões de turistas que desembarcaram no território nacional, segundo a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur).
São 2,3 milhões de viajantes a mais do que o recorde anterior, registrado no ano passado. Um deles foi o programador Steve Lebowski que, pela quarta vez, viaja ao Brasil. Ele já esteve em São Paulo, no Maranhão e, pela segunda vez, o destino escolhido foi o Rio de Janeiro. “Essa cidade é linda. As pessoas, a história, a comida, tudo é lindo. Icônico, o Rio de Janeiro é icônico”, disse o turista polonês.
O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, exaltou o resultado, antecipando a meta prevista no Plano Nacional de Turismo para 2027. “A gente consegue crescer 40% no ano de 2025 em relação ao ano passado. Quando a gente fala de turismo, não é sobre quem viaja, é sobre quem recebe. Turismo é geração de emprego, de renda, com sustentabilidade”, celebrou o executivo.
Para Freixo, contribuiu bastante para o desempenho a aplicação de inteligência de dados. A estratégia permitiu o investimento e promoção do país de forma assertiva para os diferentes públicos nas diferentes épocas. Com isso, os viajantes movimentaram US$7,2 bilhões na economia local até novembro, de acordo com o Banco Central. A estimativa da Embratur é que o montante ultrapasse US$8 bilhões ainda em 2025.
Os hermanos argentinos foram os que mais visitaram o Brasil, com 3,1 milhões de visitantes. O segundo lugar em emissores ficou com o Chile, com 721.497 entradas, seguido dos Estados Unidos, com 677.888 chegadas.
Já São Paulo foi o estado brasileiro que mais recebeu turistas internacionais em 2025, com quase 2,5 milhões. O Rio de Janeiro aparece na sequência, com aproximadamente 2 milhões de turistas estrangeiros, e o Rio Grande do Sul fecha o pódio, com 1.431.795 chegadas do exterior.
As perspectivas para o turismo em 2026 são ainda melhores. Só de feriados nacionais serão 10 no ano que vem, o que deve impulsionar o segmento, principalmente para viajantes domésticos.
Fabio Bentes, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), prevê um efeito dominó positivo em outros segmentos econômicos. “Isso tende a favorecer um pouco o volume de receita do setor. Ajuda a movimentar o setor de transporte, hospedagem, alimentação e, com isso, o turismo como um todo, e até o comércio, acaba se beneficiando da nossa maior tendência de circulação de consumidores pelo Brasil”, aponta o especialista.
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Baixar áudioO Brasil registrou 1.660.190 casos prováveis de dengue em 2025, segundo a atualização mais recente do Ministério da Saúde. No mesmo período, a doença provocou 1.762 mortes, enquanto outros 200 óbitos ainda estão sob investigação. Os dados constam no Painel de Monitoramento das Arboviroses da pasta.
Segundo o ministério, esses números representam uma queda de 75% nos casos prováveis de dengue e 72% no número de mortes em relação a 2024, quando foram contabilizados 6.563.561 casos prováveis e 6.321 óbitos.
Entre as regiões do país, o Sudeste lidera em número de casos prováveis, com 1.132.304 registros, seguido pelo Sul (222.171), Centro-Oeste (162.441), Nordeste (102.647) e Norte (40.643).
O mesmo padrão se repete em relação aos óbitos. O Sudeste concentra o maior número de mortes por dengue, com 1.288 registros. Em seguida aparecem as regiões Sul (219), Centro-Oeste (145), Nordeste (64) e Norte (46).
Confira os casos prováveis por estado:
Na última sexta-feira (19), o Ministério da Saúde assinou um contrato para a compra da primeira vacina contra a dengue de dose única do mundo, produzida 100% no Brasil pelo Instituto Butantan. O investimento é de R$ 368 milhões para a aquisição de 3,9 milhões de doses, que serão ofertadas exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 2026.
O novo imunizante protege contra os quatro sorotipos da dengue e apresenta eficácia de 74,7% contra a forma sintomática da doença em pessoas de 12 a 59 anos. Além disso, oferece 89% de proteção contra casos graves e com sinais de alarme.
Para o infectologista Julival Ribeiro, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, a iniciativa representa um avanço significativo no combate à doença. “Essa vacina pode ser aplicada em dose única, o que é uma diferença muito importante em relação às outras disponíveis no mundo. Isso é muito importante, porque ajuda na aderência da população a ser vacinada”, ressalta.
Do total de doses adquiridas, 1,3 milhão serão destinadas prioritariamente aos profissionais da Atenção Primária à Saúde que atuam na linha de frente do SUS. Estão incluídos agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias, enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que realizam visitas domiciliares. A estratégia deve começar no fim de janeiro de 2026.
A agente de saúde Naita de Souza, de Arceburgo, no sul de Minas Gerais, relata que a Secretaria Municipal de Saúde já entrou em contato com o Ministério da Saúde, mas ainda não há previsão para o recebimento das doses. Mesmo assim, ela afirma estar ansiosa para se vacinar.
“Eu já tive dengue, os sintomas são horríveis. Se vai ter uma vacina que vai nos proteger contra a dengue, para evitar de ter os sintomas que eu tive, eu prefiro tomar, me cuidar e me proteger”, conta.
Com a chegada das doses, o Ministério da Saúde adotará, já no início de 2026, uma estratégia para avaliar o impacto do novo imunizante na dinâmica de transmissão da dengue. A ação prevê uma aceleração da vacinação em dois municípios-piloto: Botucatu (SP) e Maranguape (CE), com público-alvo formado por adolescentes e adultos de 15 a 59 anos. Uma terceira cidade, Nova Lima (MG), também poderá integrar a iniciativa.
A vacinação da população em geral está condicionada ao aumento da produção do imunizante, viabilizado por uma parceria estratégica entre Brasil e China. O acordo prevê a transferência da tecnologia desenvolvida pelo Instituto Butantan para a empresa chinesa WuXi Vaccines, o que pode ampliar a produção nacional em até 30 vezes.
A estratégia de imunização começará pelos adultos a partir de 59 anos, com ampliação gradual para faixas etárias mais jovens, até alcançar pessoas a partir de 15 anos.
Atualmente, o SUS também disponibiliza a vacina contra a dengue produzida por um laboratório japonês, indicada para adolescentes de 10 a 14 anos e aplicada em duas doses. Desde a incorporação do imunizante, em 2024, 7,4 milhões de doses já foram aplicadas. Entre 2024 e 2025, foram distribuídas 11,1 milhões de doses, das quais 7,8 milhões foram efetivamente administradas.
Em novembro deste ano, o Ministério da Saúde lançou a campanha nacional “Não dê chance para dengue, zika e chikungunya”, voltada à prevenção das arboviroses. A campanha segue em andamento. O enfrentamento dessas doenças depende da atuação conjunta entre governo e sociedade. Entre as principais medidas de prevenção estão:
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Copiar o textoÍndice de Confiança do Consumidor (ICC) cresce 0,4 ponto no mês de dezembro, alcançando 90,2 pontos
Baixar áudioA confiança do consumidor brasileiro voltou a avançar em dezembro e registrou o quarto mês consecutivo de alta, de acordo com dados divulgados pelo FGV IBRE. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 0,4 ponto no período, alcançando 90,2 pontos — o maior nível desde dezembro de 2024. Na média móvel trimestral, o crescimento foi ainda mais significativo, com avanço de 0,9 ponto, para 89,5 pontos.
Apesar do desempenho positivo, a elevação da confiança foi sustentada exclusivamente pela melhora das expectativas em relação aos próximos meses. A avaliação da situação atual das famílias voltou a recuar, indicando que, embora o pessimismo tenha diminuído, o orçamento doméstico permanece pressionado.
Na avaliação do FGV IBRE, os resultados refletem um cenário de transição. O consumidor demonstra maior otimismo em relação ao futuro, mas ainda enfrenta restrições financeiras no curto prazo. A consolidação da recuperação da confiança dependerá, sobretudo, de uma melhora mais consistente da renda disponível e da redução do peso do endividamento no orçamento das famílias.
Segundo o economista Eduardo Rômullo, a confiança foi impulsionada devido a boas expectativas para os próximos meses. “ Há alguns meses que a gente percebe esse padrão que o IPC vem, com uma surpresa positiva e paralelamente a isso você tem um movimento de mercado de trabalho mais aquecido, o nível de desocupação mais baixo historicamente batendo recordes. E aí tudo isso acaba ajudando a ter um nível de renda maior para as famílias e melhorando a percepção que elas têm pros próximos meses”, declarou.
De acordo com Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, o avanço do índice reflete um consumidor mais confiante em relação aos próximos meses, especialmente entre as famílias de menor renda. “O mercado de trabalho aquecido e o maior poder de compra ajudam a explicar essa melhora das expectativas. No entanto, os elevados níveis de endividamento e inadimplência continuam sendo um obstáculo importante”, afirma.
O Índice de Expectativas (IE) foi o principal responsável pelo resultado de dezembro, com alta de 1,4 ponto, atingindo 95,2 pontos, o maior patamar desde dezembro do ano passado. Entre os componentes, o destaque foi a percepção sobre a situação econômica local futura, que avançou 3,6 pontos e chegou a 108,3 pontos, maior nível desde setembro de 2024. Também houve leve melhora nas expectativas sobre a situação financeira futura da família e nas compras previstas de bens duráveis.
Em sentido oposto, o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,4 ponto, para 83,4 pontos, interrompendo duas altas consecutivas. A avaliação da situação econômica local atual caiu 1,7 ponto, enquanto a percepção sobre a situação financeira atual da família recuou 1,0 ponto, reforçando a leitura de que o momento presente ainda é desafiador para grande parte dos consumidores.
Copiar o textoMercadorias apresentam reajuste no valor
Baixar áudioO preço do boi gordo nesta terça-feira (23) apresenta queda e a arroba está sendo negociada a R$317,85, no estado de São Paulo.
INDICADOR DO BOI GORDO CEPEA/ESALQ
| Data | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês | Valor (US$) |
| 22/12/2025 | 317,85 | -0,05% | -1,17% | 56,94 |
| 19/12/2025 | 318,00 | 0,00% | -1,12% | 57,60 |
| 18/12/2025 | 318,00 | -0,38% | -1,12% | 57,60 |
| 17/12/2025 | 319,20 | -0,02% | -0,75% | 57,81 |
| 16/12/2025 | 319,25 | -0,59% | -0,73% | 58,41 |
Na Grande São Paulo, em São José do Rio Preto e em Descalvado, o frango congelado e frango resfriado registram valorização de 0,62% e 0,74%, respectivamente. A primeira mercadoria é vendida a R$ 8,14, enquanto a segunda é comercializada a R$ 8,16.
PREÇOS DO FRANGO CONGELADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
| Data | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês |
| 22/12/2025 | 8,14 | 0,62% | 0,37% |
| 19/12/2025 | 8,09 | 0,00% | -0,25% |
| 18/12/2025 | 8,09 | 0,00% | -0,25% |
| 17/12/2025 | 8,09 | 0,00% | -0,25% |
| 16/12/2025 | 8,09 | 0,00% | -0,25% |
PREÇOS DO FRANGO RESFRIADO CEPEA/ESALQ - ESTADO SP
| Data | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês |
| 22/12/2025 | 8,16 | 0,74% | 0,49% |
| 19/12/2025 | 8,10 | 0,00% | -0,25% |
| 18/12/2025 | 8,10 | 0,00% | -0,25% |
| 17/12/2025 | 8,10 | 0,00% | -0,25% |
| 16/12/2025 | 8,10 | 0,00% | -0,25% |
A carcaça suína especial apresenta estabilidade, sendo negociada a R$12,86, por quilo, nos atacados da Grande São Paulo.
PREÇOS DA CARCAÇA SUÍNA ESPECIAL (R$/kg)
| Data | Média | Var./Dia | Var./Mês |
| 22/12/2025 | 12,86 | 0,00% | 0,78% |
| 19/12/2025 | 12,86 | 0,00% | 0,78% |
| 18/12/2025 | 12,86 | 0,00% | 0,78% |
| 17/12/2025 | 12,86 | 0,00% | 0,78% |
| 16/12/2025 | 12,86 | 0,00% | 0,78% |
O suíno vivo, por sua vez, registra estabilidade na maior parte dos estados, com destaque para São Paulo, onde o animal é comercializado a R$ 8,87.
INDICADOR DO SUÍNO VIVO CEPEA/ESALQ (R$/kg)
| Data | Estado | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês |
| 22/12/2025 | MG - posto | 8,44 | 0,00% | -0,24% |
| 22/12/2025 | PR - a retirar | 8,23 | -0,24% | -2,14% |
| 22/12/2025 | RS - a retirar | 8,30 | -0,12% | -0,95% |
| 22/12/2025 | SC - a retirar | 8,30 | 0,00% | 0,36% |
| 22/12/2025 | SP - posto | 8,87 | 0,00% | 0,34% |
Os valores são do Cepea.
O boi gordo é o bovino macho pronto para o abate, com peso mínimo de 16 arrobas líquidas de carcaça (aproximadamente 240 kg) e até 42 meses de idade. Atende aos padrões do mercado nacional e internacional, incluindo exportações para Europa, China e cota Hilton.
O frango congelado passa por congelamento rápido, com temperaturas abaixo de -12°C, garantindo maior vida útil para armazenamento e transporte a longas distâncias. Já o frango resfriado é mantido entre 0°C e 4°C, com validade de 5 a 7 dias, oferecendo textura e sabor mais próximos do fresco, ideal para consumidores exigentes e restaurantes.
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Baixar áudioO preço do café arábica registra alta de 1,11% nesta terça-feira (23), com a saca de 60 kg negociada a R$ 2.159,06 na cidade de São Paulo.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
| Data | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês | Valor (US$) |
| 22/12/2025 | 2.159,06 | 1,11% | -4,17% | 386,79 |
| 19/12/2025 | 2.135,34 | -0,68% | -5,22% | 386,21 |
| 18/12/2025 | 2.149,88 | -0,41% | -4,57% | 389,40 |
| 17/12/2025 | 2.158,72 | -0,79% | -4,18% | 390,93 |
| 16/12/2025 | 2.175,81 | -1,87% | -3,42% | 398,06 |
O café robusta apresenta valorização de 1,34% no preço, sendo comercializado a R$ 1.240,19.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
| Data | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês | Valor (US$) |
| 22/12/2025 | 1.240,19 | 1,34% | -11,70% | 222,18 |
| 19/12/2025 | 1.223,77 | -0,46% | -12,87% | 221,34 |
| 18/12/2025 | 1.229,48 | 0,58% | -12,46% | 222,69 |
| 17/12/2025 | 1.222,34 | -2,61% | -12,97% | 221,36 |
| 16/12/2025 | 1.255,09 | -2,29% | -10,64% | 229,62 |
Já o preço do açúcar cristal apresenta reajustes nas principais praças de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg está cotada a R$ 110,63, após queda de 0,11%.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
| Data | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês | Valor (US$) |
| 22/12/2025 | 110,63 | -0,11% | 1,96% | 19,82 |
| 19/12/2025 | 110,75 | -0,23% | 2,07% | 20,03 |
| 18/12/2025 | 111,00 | 1,23% | 2,30% | 20,11 |
| 17/12/2025 | 109,65 | -0,08% | 1,06% | 19,86 |
| 16/12/2025 | 109,74 | 0,59% | 1,14% | 20,08 |
Em Santos (SP), a mercadoria é negociada a R$ 118,94, após alta expressiva de 1,60% na média de preços sem impostos.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS
| Data | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês | Valor (US$) |
| 22/12/2025 | 118,94 | 1,60% | 3,08% | 21,47 |
| 19/12/2025 | 117,07 | 1,56% | 1,46% | 21,22 |
| 18/12/2025 | 115,27 | -1,40% | -0,10% | 20,85 |
| 17/12/2025 | 116,91 | 0,65% | 1,32% | 21,22 |
| 16/12/2025 | 116,16 | 0,47% | 0,67% | 21,31 |
A saca de 60 kg do milho, por sua vez, é vendida a R$ 69,47, após valorização de 0,07%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
| Data | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês | Valor (US$) |
| 22/12/2025 | 69,47 | 0,07% | 1,03% | 12,45 |
| 19/12/2025 | 69,42 | 0,22% | 0,96% | 12,56 |
| 18/12/2025 | 69,27 | 0,12% | 0,74% | 12,55 |
| 17/12/2025 | 69,19 | -0,53% | 0,63% | 12,53 |
| 16/12/2025 | 69,56 | -0,22% | 1,16% | 12,73 |
Os dados são do Cepea.
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.
Copiar o textoMercadorias apresentam reajuste no preço
Baixar áudioO valor da saca de 60 kg da soja apresenta nesta terça-feira (23) alta no interior do Paraná, enquanto, no litoral do estado, em Paranaguá, a mercadoria apresenta desvalorização.
Na primeira região, o grão teve reajuste de 0,04% e é negociado a R$ 136,10; na segunda, o reajuste foi de 0,30%, com a mercadoria é cotada a R$ 142,94.
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANÁ
| Data | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês | Valor (US$) |
| 22/12/2025 | 136,16 | 0,04% | 0,07% | 24,39 |
| 19/12/2025 | 136,10 | -0,10% | 0,02% | 24,62 |
| 18/12/2025 | 136,24 | 0,26% | 0,12% | 24,68 |
| 17/12/2025 | 135,88 | 0,99% | -0,14% | 24,61 |
| 16/12/2025 | 134,55 | -0,05% | -1,12% | 24,62 |
INDICADOR DA SOJA CEPEA/ESALQ - PARANAGUÁ
| Data | Valor (R$) | Var./Dia | Var./Mês | Valor (US$) |
| 22/12/2025 | 142,67 | -0,19% | 0,51% | 25,56 |
| 19/12/2025 | 142,94 | 0,30% | 0,70% | 25,85 |
| 18/12/2025 | 142,51 | 0,49% | 0,40% | 25,81 |
| 17/12/2025 | 141,82 | 1,07% | -0,08% | 25,68 |
| 16/12/2025 | 140,32 | -0,52% | -1,14% | 25,67 |
O preço do trigo, por sua vez, registra estabilidade no Paraná e alta de 0,40% no Rio Grande do Sul. No primeiro estado, a tonelada é vendida a R$ 1.182,32, enquanto no segundo é comercializada a R$ 1.046,01.
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - PARANÁ
| Data | Valor (R$/t) | Var./Dia | Var./Mês | Valor (US$/t) |
| 22/12/2025 | 1.182,32 | 0,00% | -0,99% | 211,81 |
| 19/12/2025 | 1.182,32 | -0,18% | -0,99% | 213,84 |
| 18/12/2025 | 1.184,42 | 0,21% | -0,81% | 214,53 |
| 17/12/2025 | 1.181,88 | -0,23% | -1,03% | 214,03 |
| 16/12/2025 | 1.184,57 | 0,17% | -0,80% | 216,72 |
PREÇO MÉDIO DO TRIGO CEPEA/ESALQ - RIO GRANDE DO SUL
| Data | Valor (R$/t) | Var./Dia | Var./Mês | Valor (US$/t) |
| 22/12/2025 | 1.046,01 | 0,40% | 1,44% | 187,39 |
| 19/12/2025 | 1.041,80 | 1,19% | 1,03% | 188,42 |
| 18/12/2025 | 1.029,54 | -0,45% | -0,16% | 186,48 |
| 17/12/2025 | 1.034,15 | -0,11% | 0,29% | 187,28 |
| 16/12/2025 | 1.035,34 | -0,08% | 0,40% | 189,42 |
Os valores são do Cepea.
A saca de soja e a saca de trigo são as principais unidades de comercialização de grãos no Brasil. Cada saca equivale a 60 quilos, padrão adotado por órgãos oficiais como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Esse formato padronizado facilita o comércio da soja e do trigo, além de permitir um acompanhamento mais preciso das cotações e variações de preços no mercado nacional.
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