A previsão do tempo para este sábado (19) é de instabilidade para o Norte. Variando entre sol e chuvas isoladas. A região segue com alerta de chuvas intensas, principalmente para Roraima e Amapá.
No Acre, Tocantins e Pará, o dia será de sol com algumas nuvens e tempo aberto.
Já Roraima e Amapá, terão sol com pancadas de chuva, principalmente durante a manhã e à noite. No Amazonas o dia será de sol, com muitas nuvens e baixa probabilidade de chuva.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 18°C, em Palmas e Rio Branco. Já a máxima será de 35°C, em Palmas. A umidade relativa do ar varia entre 25% e 95%
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A previsão do tempo para este sábado (19) é de instabilidade no litoral Nordeste com muitas nuvens e probabilidade de chuvas isoladas. A região segue com alerta de acumulado de chuva para o Leste Sergipano e Leste Alagoano.
Para os estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia o tempo será de sol com algumas nuvens, e chuvas rápidas durante o dia e à noite.
No Maranhão o dia segue ensolarado com possibilidade de chuvas durante o dia, e tempo firme ao anoitecer. A previsão para o Rio Grande do Norte é de sol com períodos de céu nublado durante o dia.
Já no Piauí e Ceará o dia será de sol com nuvens o dia todo, mas não chove.
Entre as capitais, a temperatura mínima prevista será de 21°C, em Salvador e Maceió. Já a máxima será de 36°C, em Teresina. A umidade relativa do ar varia entre 35% e 95%.
As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O Governo Federal deu mais um passo importante para promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo do Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais. Nesta sexta-feira (18), foi realizada, em Brasília, uma reunião do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) responsável pela elaboração da Agenda de Desenvolvimento para a região. A iniciativa é coordenada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), em parceria com a Secretaria de Segurança Institucional da Presidência da República e o Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO).
Durante o encontro, foram definidos quatro eixos estratégicos que irão orientar as ações integradas do Governo Federal no território:
O GTI foi instituído pela Resolução nº 5 da Comissão Executiva do Plano Nacional de Desenvolvimento Regional (CE/PNDR), com o objetivo de propor estratégias e políticas públicas articuladas para impulsionar o desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha. A governança da iniciativa envolve representantes de 21 ministérios e oito órgãos vinculados, reforçando o compromisso com uma atuação transversal, integrada e territorializada.
A proposta é construir um plano de desenvolvimento que valorize os potenciais econômicos, culturais e ambientais do território, reduzindo desigualdades e promovendo melhores condições de vida para a população. Os trabalhos seguirão nas próximas semanas, com a realização de reuniões técnicas e escutas territoriais com lideranças locais.
“Sabemos que estamos lidando com um quadro de vulnerabilidade social bastante agravado, e por isso as questões sociais precisarão ser trabalhadas com prioridade”, afirmou João Mendes, diretor de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial do MIDR. Segundo ele, a proposta é que os eixos definidos orientem uma nova etapa de atuação na região. “A ideia é que, a partir de agora, os eixos definidos orientem a construção de uma agenda integrada de ações para a região. Essa agenda será um documento estratégico, que não apenas guiará a atuação do Governo Federal, mas também servirá de base para o diálogo com o Congresso Nacional, de forma a viabilizar recursos para essas iniciativas”, completou.
O Vale do Jequitinhonha abriga a maior reserva de lítio do Brasil e uma das maiores do mundo, com potencial para impulsionar o desenvolvimento econômico local. A exploração do mineral, impulsionada pela crescente demanda global por veículos elétricos e tecnologias de energia limpa, tem atraído investimentos e gerado empregos. No entanto, também levanta preocupações quanto aos impactos sociais e ambientais sobre as comunidades do território.
“O Vale do Jequitinhonha é uma região historicamente marcada pela pobreza e pela vulnerabilidade social de suas populações. A economia local ainda é bastante deprimida e há desafios ambientais relevantes a serem enfrentados”, destacou João Mendes. Para o diretor, a chegada de grandes empreendimentos na região torna urgente a adoção de estratégias que beneficiem a população local.
“Com a chegada de grandes empresas de mineração de lítio, muitas delas transnacionais, é fundamental pensar em estratégias para que a população dos municípios possa, de fato, se beneficiar dessa nova dinâmica. Nosso esforço está em garantir que esses investimentos gerem empregos e oportunidades, tanto diretos quanto indiretos, por meio da prestação de serviços e da mobilização de diversos setores produtivos da região”, concluiu.
Reconhecida pelos altos índices de vulnerabilidade social, a região já conta com ações concretas do MIDR voltadas ao seu desenvolvimento. Uma delas é a Rota do Mel, estratégia que busca impulsionar a apicultura e a meliponicultura no território, promovendo geração de renda e inclusão produtiva. Neste ano, a região embarcou sua primeira remessa de 20 toneladas de mel silvestre com destino à Bélgica, como parte de um lote total de 60 toneladas negociadas com o país europeu, resultado direto do fortalecimento da cadeia produtiva local.
Outra iniciativa em andamento na região é o Programa Cidades Intermediadoras, que busca interiorizar o desenvolvimento e reduzir a pressão sobre os serviços públicos das grandes capitais. A coordenadora-geral de Desenvolvimento Regional do MIDR, Lara Amorelli, também participou da reunião do GTI, reforçando a importância da integração das políticas públicas voltadas ao fortalecimento dos territórios.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, autorizou, nesta sexta-feira (18), o repasse de R$ 17.321.686,43 para ações de resposta e recuperação em 31 cidades afetadas por desastres. Receberão os repasses municípios nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
As portarias com os repasses foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira:
Os valores destinados a cada município são definidos por critérios técnicos da Defesa Civil Nacional e variam conforme o valor solicitado no plano de trabalho, magnitude do desastre e número de desabrigados e desalojados, entre outros parâmetros.
Municípios que tiverem o reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública podem solicitar recursos ao MIDR para ações de defesa civil. As solicitações devem ser realizadas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). A partir dos planos de trabalho enviados, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e valores propostos. Após a aprovação, os repasses são formalizados por meio de portaria no DOU, liberando os valores correspondentes.
A Defesa Civil Nacional também oferece uma série de cursos a distância para capacitar e qualificar agentes municipais e estaduais no uso do S2iD. O objetivo é preparar os profissionais das três esferas de governo para responderem de forma eficiente às situações de emergência. Confira aqui a lista completa dos cursos.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta sexta-feira (18), a situação de emergência em 19 cidades afetadas por desastres nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As portarias com os reconhecimentos foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes abaixo.
Foram castigados por fortes chuvas os municípios de Caiana, em Minas Gerais, e Arambaré, Cachoeira do Sul, Capão do Cipó, Paraíso do Sul, Passa Sete, Pirapó e São Martinho da Serra, no Rio Grande do Sul.
Por outro lado, as cidades de Valente, Tanque Novo, Curaçá e Lajedo do Tabocal, na Bahia, e Potiretama e Quixeramobim, no Ceará, passam por um período de estiagem.
Já o município de Alvarães, no Amazonas, obteve o reconhecimento federal de situação de emergência por causa de inundações, assim como Dona Francisca, no Rio Grande do Sul, enquanto Sant’Ana do Livramento, também no estado gaúcho, e Boa Vista da Aparecida e Abelardo Luz, no Paraná, foram atingidos por queda de granizo e vendaval, respectivamente.
Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.
Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.
A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.
A Agência Nacional de Mineração (ANM) distribuiu R$ 478 milhões (R$ 478.839.591,45) aos estados, Distrito Federal e municípios produtores minerais. Esse montante corresponde à cota-parte da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), arrecadada durante o mês de junho e distribuída em julho.
Do valor total, R$ 95,7 milhões são destinados aos estados e ao Distrito Federal. Já R$ 383 milhões serão partilhados entre os municípios.
Segundo os dados da agência, os estados que mais receberam recursos da CFEM foram Minas Gerais (R$ 44.468.047,70), Pará (R$ 36.666.461,14) e Goiás (R$ 2.941.059,85).
Entre os municípios produtores que mais receberam os recursos estão: Canaã dos Carajás (PA), com R$ 63.173.995,44; Parauapebas (PA), com R$ 46.029.554,15; e Conceição do Mato Dentro (MG), com R$ 21.075.370,87.
A Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) foi estabelecida pela Constituição de 1988 como uma contrapartida financeira custeada pelas empresas mineradoras aos estados, Distrito Federal e municípios pela exploração econômica dos recursos minerais em seus territórios.
Os pagamentos são realizados preferencialmente na Poupança CAIXA ou conta CAIXA Tem.
A CAIXA inicia nesta sexta-feira (18) o pagamento do Bolsa Família referente ao mês de julho para os beneficiários com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1.
O pagamento é realizado preferencialmente na Poupança CAIXA ou Poupança no CAIXA Tem. Com o CAIXA Tem, os beneficiários podem pagar contas e fazer transferências diretamente pelo aplicativo no celular.
O benefício também pode ser movimentado com o cartão de débito da conta em comércios, Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e Agências da CAIXA. Além disso, é possível realizar saques sem cartão nos terminais de autoatendimento e Unidades Lotéricas, utilizando a identificação biométrica previamente cadastrada em uma agência da CAIXA.
No aplicativo Bolsa Família é possível acompanhar as informações do benefício, além de receber atualizações e novidades sobre o Programa.
Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone.
O avanço da Indústria 4.0 está ganhando novos contornos no Brasil com o resultado da 2ª edição da chamada B+P Smart Factory – FINEP/2025, iniciativa conjunta do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), dentro do programa Brasil Mais Produtivo. Ao todo, 12 projetos foram selecionados e receberão R$ 6,5 milhões para desenvolver soluções tecnológicas voltadas à digitalização e automação de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) industriais brasileiras.
“Temos hoje grandes indústrias, têm fornecedores, tecnologias 4.0 para melhorar sua produtividade, sua eficiência, mas não é a realidade para as pequenas e médias indústrias. O Smart Factory vem no sentido de desenvolver negócios, empresas, soluções que vão poder fornecer e oferecer essas tecnologias para que essas micro, pequenas e médias indústrias também possam entrar nesse mundo da indústria 4.0, gerando mais produtividade, eficiência e sustentabilidade para os seus negócios”, explica o superintendente de Inovação e Tecnologia do SENAI, Roberto de Medeiros Junior.
As iniciativas contempladas vêm de seis estados, que integram a Plataforma Inovação para a Indústria e refletem a diversidade e o potencial inovador do país. Veja como ficou a distribuição dos projetos:
Indústria 4.0: Como funcionam os projetos
Cada projeto selecionado precisa instalar, testar e avaliar suas soluções tecnológicas em pelo menos 12 MPMEs industriais. Algumas das iniciativas, no entanto, propuseram aplicações em escala maior, o que pode elevar o impacto da chamada para até 405 empresas atendidas diretamente em todo o país.
As soluções envolvem o uso de tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0, como:
Indústria 4.0: Projeto selecionado
Entre os projetos selecionados no B+P Smart Factory – FINEP/2025, está o “Insight 4.0”, desenvolvido pela empresa cearense LiteMe em parceria com o Instituto SENAI de Inovação. O objetivo é integrar dados de produção com o consumo de utilidades, como energia, água e gás, para gerar indicadores inteligentes de desempenho industrial e aumentar a competitividade no cenário nacional.
“Quando a gente leva os dados para o cliente, ele diz: mas eu estou gastando mais, por quê? Na verdade, ele está produzindo mais também. Então, a gente percebeu que o cliente precisa ver em relação ao que ele produz e quanto ele consome. Ele precisa saber se está gastando mais ou menos, mas correlacionado com outras informações. E daí surgiu o projeto”, explica o CEO da LiteMe e líder do projeto “Insight 4.0”, Eloi Rocha Neto.
A LiteMe já possui experiência no monitoramento e gestão de utilidades industriais, com dashboards e sensores próprios. Mas, segundo Eloi, faltava justamente essa camada de inteligência que relacionasse os dados de consumo aos indicadores de produtividade. “A principal inspiração é ajudar a indústria a entender, a correlacionar a informação, gerar informação útil, KPIs, para que tome decisões corretas”, afirma.
Para o CEO, iniciativas como a B+P Smart Factory são fundamentais para garantir que as soluções de inovação não fiquem só no papel. “É um programa excelente. Muitas vezes, quem está desenvolvendo a solução, a tecnologia, faz algo sem estar conectado, o que ele acha que é importante. Mas na hora que você está junto do SENAI, que conhece as dores dos clientes, das indústrias, e já viabiliza e potencializa a implantação dentro de um escopo de um projeto desse, em um conjunto considerável de indústrias, faz com que a gente faça a coisa certa e do jeito certo”, avalia.
Indústria 4.0: impactos regionais e nacionais
O objetivo do B+P Smart Factory é aumentar a produtividade, a competitividade e a sustentabilidade de MPMEs, que representam a maior parte das indústrias no Brasil, mas ainda enfrentam desafios para acessar tecnologias de ponta.
Além da capacitação tecnológica, a parceria SENAI e Finep promove a validação prática das inovações, criando um ciclo virtuoso de inovação aberta entre institutos de ciência e tecnologia, empresas desenvolvedoras e o setor produtivo.
Dados recentes da CNI apontam que mais de 90% das indústrias brasileiras de pequeno e médio porte ainda estão nos estágios iniciais de digitalização, o que reforça a importância de políticas públicas e chamadas como a B+P Smart Factory.
“O que se espera é que nós tenhamos uma indústria nacional, seja micro, pequena ou média, mais competitiva tanto em âmbito nacional quanto em âmbito internacional também. Como nós estamos desenvolvendo essas empresas de tecnologia 4.0 que vão poder fazer e desenvolver para a indústria local, elas também vão poder exportar essas tecnologias. Logo, nós estamos pensando entrar mais forte na cadeia de valor tanto de produção quanto de inovação no mundo”, declara Medeiros.
Próximos passos
As soluções selecionadas na chamada deverão ser implementadas ao longo de 2025. A expectativa é que os resultados sirvam como modelo replicável para outros setores e regiões, contribuindo com o fortalecimento de uma cultura de inovação contínua no setor industrial brasileiro.
Caso entrem em vigor, as barreiras tarifárias impostas pelo governo dos Estados Unidos causarão impacto negativo mundial. A elevação das tarifas sobre importações dos EUA pode resultar em queda de 0,12% no PIB global. O comércio internacional pode ter redução de 2,1%, equivalente a US$ 483 bilhões. A estimativa é de estudo econômico da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), divulgado no dia 11 de julho.
Segundo a publicação, em 12 meses, os EUA serão os maiores prejudicados, com redução de 0,37% no PIB. China e Brasil teriam diminuição de 0,16% no PIB. No Brasil, o percentual equivale a R$ 19,2 bilhões.
As exportações brasileiras podem ter queda de R$ 52 bilhões e as importações podem ser reduzidas em R$ 33 bilhões. O emprego pode cair 0,21%, cerca de 110 mil postos de trabalho.
Os setores industrial e o agropecuário devem ser os mais afetados em exportação e produção, estima o estudo. Tratores e outras máquinas agrícolas apresentariam a maior redução nas exportações, -23,61%. A produção desse tipo de maquinário recuaria 1,86%.
De acordo com Ricardo Alban, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o volume de impacto mais significativo pode acontecer em empresas que importam e exportam, como fundição Tupy, WEG e Embraer, cujo percentual de 40% das exportações são para os EUA. Aeronaves, embarcações e outros equipamentos de transporte aparecem no estudo da UFMG com redução de 9,19% na produção e queda de 22,33% nas exportações.
A projeção dos impactos das medidas tarifárias no emprego brasileiro aponta redução de 40 mil ocupações na agropecuária, 31 mil no comércio e 26 mil na indústria.
“Temos que dar atenção também aos setores que não têm essa dimensão de volume, mas têm uma representatividade muito grande para as exportações daquele segmento. Por exemplo, calçados ou hortifrutigranjeiros, como as frutas do Ceará. Das exportações cearenses, cerca de 45% são para os Estados Unidos. Então, para aquele estado, a relatividade do impacto seria muito grande”, disse Alban.
Na projeção econômica da UFMG, os cinco estados mais afetados serão São Paulo, com queda de R$ 4,4 bilhões no PIB estadual; Rio Grande do Sul, com menos R$ 1,9 bilhão; Paraná, com baixa de R$ 1,9 bilhão; Santa Catarina com declínio de R$ 1,74 bilhão; e Minas Gerais com perda de R$ 1,66 bilhão.
A intensidade dos impactos setoriais varia entre os estados, destacando Minas Gerais com impactos mais expressivos na Agropecuária e Indústria Extrativa, e São Paulo, especialmente afetado nas Indústrias de Transformação, Comércio e Transporte.
No setor Agropecuário, Minas Gerais registraria a maior queda percentual, de 1,15%, seguida por São Paulo, com menos 0,73%.
Na Indústria Extrativa, Minas Gerais também pode ter retração mais acentuada, de 0,35%, em comparação a São Paulo, com 0,12%, e ao Brasil, com 0,29%.
Já nas Indústrias de Transformação, São Paulo pode apresentar a maior redução, de 0,31%, enquanto Minas Gerais pode ter queda de 0,22%.
A embaixada do Brasil em Washington protocolou, na quarta-feira (16), uma carta junto ao governo dos Estados Unidos pedindo a retomada do diálogo técnico sobre a suspensão das tarifas de 50% impostas às exportações brasileiras.
O documento foi assinado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Ainda sem respostas por parte de Washington.
Ainda nesta semana, a U.S. Chamber of Commerce e a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) divulgaram nota conjunta na qual solicitam ao presidente Trump a suspensão das tarifas. No documento, as Câmaras de Comércio pedem que os governos dos dois países se engajem em negociações de alto nível.
As instituições afirmam que mais de 6,5 mil pequenas empresas nos Estados Unidos dependem de produtos importados do Brasil e que 3,9 mil empresas norte-americanas têm investimentos no país.
O preço do café arábica caiu 0,25% e a saca de 60 kg é negociada nesta sexta-feira (18) por R$ 1.815,89 na cidade de São Paulo, segundo dados do Cepea.
INDICADOR DO CAFÉ ARÁBICA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
17/07/2025 | 1.815,89 | -0,25% | -1,01% | 327,37 |
16/07/2025 | 1.820,36 | 1,98% | -0,76% | 327,29 |
15/07/2025 | 1.785,02 | 0,07% | -2,69% | 320,93 |
14/07/2025 | 1.783,70 | 3,19% | -2,76% | 319,37 |
11/07/2025 | 1.728,48 | 0,41% | -5,77% | 311,61 |
O café robusta também apresentou declínio de 1,96%, negociado a R$ 1.003,95.
INDICADOR DO CAFÉ ROBUSTA CEPEA/ESALQ
Data | Valor R$ | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$ |
---|---|---|---|---|
17/07/2025 | 1.003,95 | -1,96% | -9,15% | 180,99 |
16/07/2025 | 1.024,07 | 1,76% | -7,33% | 184,12 |
15/07/2025 | 1.006,39 | -0,81% | -8,93% | 180,94 |
14/07/2025 | 1.014,57 | 0,18% | -8,19% | 181,66 |
11/07/2025 | 1.012,75 | -0,73% | -8,35% | 182,58 |
O preço do açúcar cristal registra variação nas principais praças do estado de São Paulo. Na capital, a saca de 50 kg apresenta alta de 1,55%, cotada a R$ 120,11.
INDICADOR DO AÇÚCAR CRISTAL BRANCO CEPEA/ESALQ - SÃO PAULO
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
17/07/2025 | 120,11 | 1,55% | 3,00% | 21,65 |
16/07/2025 | 118,28 | 0,82% | 1,43% | 21,27 |
15/07/2025 | 117,32 | 0,33% | 0,61% | 21,09 |
14/07/2025 | 116,93 | 0,72% | 0,27% | 20,94 |
11/07/2025 | 116,09 | 0,16% | -0,45% | 20,93 |
Em Santos (SP), a cotação média sem impostos registra alta de 0,06%, com o valor da saca em R$ 128,64.
INDICADOR AÇÚCAR CRISTAL - SANTOS
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
17/07/2025 | 128,64 | 0,06% | 9,06% | 23,08 |
16/07/2025 | 128,56 | 0,56% | 9,00% | 23,07 |
15/07/2025 | 127,85 | 0,96% | 8,39% | 23,00 |
14/07/2025 | 126,63 | -0,54% | 7,36% | 22,78 |
11/07/2025 | 127,32 | 1,69% | 7,94% | 22,85 |
Nesta sexta-feira (18), a saca de 60 kg do milho é vendida a R$62,93, com alta de 0,14%.
INDICADOR DO MILHO ESALQ/BM&FBOVESPA
Data | Valor R$* | Var./Dia | Var./Mês | Valor US$* |
---|---|---|---|---|
17/07/2025 | 62,93 | 0,14% | -6,10% | 11,34 |
16/07/2025 | 62,84 | 0,10% | -6,24% | 11,30 |
15/07/2025 | 62,78 | 0,08% | -6,33% | 11,29 |
14/07/2025 | 62,73 | -0,29% | -6,40% | 11,23 |
11/07/2025 | 62,91 | -0,11% | -6,13% | 11,34 |
Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.
A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.
A saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPA) e o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.