O Brasil chegou à marca de 37.511.921 casos confirmados de Covid-19. Desses, 23.950 foram registrados nos sistemas nacionais durante a semana epidemiológica (SE) 18, é o que apontam dados mais recentes do Ministério da Saúde.
Em relação às mortes, o país tem 702.116 mortes por coronavírus. Na SE 18, foram registrados 283 mortes nos sistemas oficiais.
De acordo com o Ministério da Saúde, quase 514 milhões de doses de vacinas já foram aplicadas, entre primeira e segunda dose, além de doses únicas.
O infectologista Julival Ribeiro destaca que o reforço vacinal é muito importante para que o vírus em circulação perca a força.
"É muito importante a população saber que o vírus ainda continua circulando e a coisa mais importante é quem não se vacinou ainda tomar o seu ciclo de vacina. E para aqueles que estão completamente vacinados, fazer a sua dose de reforço”, recomenda o infectologista.
A cineasta de Taguatinga Norte, no Distrito Federal, Luyla Vieira (26) conta que pretende tomar sua dose de reforço bivalente para se proteger ainda mais e proteger quem está ao seu redor.
“Eu pretendo tomar a vacina bivalente para me proteger das novas cepas da Covid e porque é muito importante a gente manter o calendário de vacina atualizado. Tanto das vacinas de Covid com todas as doses, quanto de outras vacinas, porque quando a gente toma vacina a gente está protegendo a gente mesmo e quem está ao nosso redor”, diz a cineasta.
São Paulo e Minas Gerais continuam liderando o ranking de estados com mais casos de confirmação do coronavírus.
A meta é vacinar, pelo menos, 90% de cada um dos grupos da campanha
Em apenas duas semanas, o Brasil obteve a marca de mais de 10 milhões de pessoas vacinadas contra a gripe. Inicialmente, o público-alvo da campanha de vacinação está voltado a grupos prioritários, que contém aproximadamente 81 milhões de pessoas. A campanha faz parte da ação “Movimento Nacional pela Vacinação", lançada em fevereiro, para retomar as altas coberturas vacinais no país.
Nos últimos anos, houve um aumento expressivo na quantidade de casos de gripe (Influenza) registrados, o que reforça ainda mais a importância da vacinação para evitar complicações e mortes, principalmente nas pessoas com maior risco de desenvolver quadros graves da doença.
Até o momento, cerca de 5,8 milhões de doses foram aplicadas em idosos, um dos principais grupos de prioridades.
A imunização através da vacinação não exclui a possibilidade de adquirir a carga viral da gripe, mas evita que a doença se complique, principalmente em grupos de riscos _ é o que explica o infectologista Dalcy Albuqurque.
“Com a imunização você reduz a quantidade de pessoas que adoecem, mas no caso da gripe, como na Covid, a gente sempre fez muito esse paralelo: mais importante do que não adoecer, é não complicar. Então a vacina da gripe é mais efetiva para impedir você de ter uma complicação da gripe do que de adoecer”, afirmou o infectologista.
Este ano, mais de mil casos da doença já foram registrados, além de 87 mortes.
A moradora do Recanto das Emas, no DF, Edite Moreira (52) ,explica que todos os anos renova a sua vacinação contra a gripe, já que a atualização vacinal permite que se evitem complicações graves de saúde.
“Eu tomo a vacina da gripe já há bastante tempo. Já tenho o costume. Antes, eu pensava que a vacinação era pra evitar qualquer gripe e resfriado, mas agora tomo porque sei que evita casos graves da doença”, afirmou a brigadista.
Todas as crianças que receberam pelo menos uma dose da vacina Influenza (gripe) em anos anteriores, devem receber uma dose em 2023. Para a população infantil indígena e/ou com comorbidades, a vacina está indicada para aqueles com seis meses a menores de nove anos de idade.
Desde o início da campanha, o Ministério da Saúde contemplou todos os grupos considerados vulneráveis, sendo eles:
Vale lembrar que a vacinação contra a gripe está disponível em todas as unidades básicas de saúde do SUS.
O Ministério da Saúde anunciou que antecipará a vacinação contra a Influenza na região Norte. O anúncio foi feito pela ministra Nísia Trindade, na última sexta-feira (10). As primeiras remessas do imunizante devem chegar ainda esta semana na região.
Tradicionalmente, a vacinação contra a influenza começa em todo o país no mês de abril, mas a ministra atendeu a uma reivindicação dos governos estaduais, já que o vírus circula em diferentes épocas em cada estado.
"O Brasil é muito desigual, e não se pode ter um calendário único de vacinação. Nós estamos antecipando na Região Norte porque lá eles sofrem com a questão do vírus de influenza de forma antecipada. A visão é buscar, tanto quanto possível, atender às diferenças regionais no Brasil", explicou a ministra.
De acordo com a infectologista da Unicamp, Raquel Stucchi, é muito importante fazer um calendário vacinal diferente em cada estado, porque o Brasil é um país de dimensões continentais e a circulação do vírus da influenza não acontece de uma forma uniforme em todo país.
“A região Norte do país costuma ter a circulação do vírus influenza no início do ano (agora), muitas vezes nos primeiros meses do ano e por isso está correta a decisão do Ministério da Saúde em antecipar a vacinação do hemisfério norte para o mês março e início de abril. Já nas outras regiões do país, a circulação maior acontece no final do outono e início do inverno”, afirmou a infectologista.
A infectologista ainda afirma que a vacinação é de extrema importância para todos os públicos alvos, em especial as gestantes e os imunossuprimidos para evitar uma complicação mais grave e situações de óbito.
“A vacinação contra a influenza é extremamente importante porque nós sabemos que alguns grupos populações - então extremo de idade, gestante, imunossuprimidos, são pessoas pessoas que têm um risco aumentado de ter doenças graves de necessidade de internação ou poder inclusive vir a óbito pela infecção pelo vírus influenza, então estar vacinado é diminuir os riscos dessas complicações e morte pelo vírus inflexível”, completou Stucchi.
O quantitativo de vacina varia conforme os grupos prioritários de cada estado.
No restante do país, a vacinação segue normalmente conforme previsto no calendário vacinal. No entanto, os grupos prioritários são os mesmos em todo o Brasil.
O Brasil registrou a mais baixa cobertura da vacina BCG em bebês de zero a um ano, em uma década: 79,5%. O dado foi registrado em 2021 pelo Observa Infância e o Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto (Unifase). Em 2022, o número obteve um leve crescimento e chegou a 80%, mas esse resultado ainda é preliminar. Desde 2016, todas as coberturas vacinais estão abaixo da meta. Apenas em 2011, o país registrou o número de 100% de imunizados entre crianças de até quatro anos.
A vacina BCG é um imunizante contra tuberculose, doença infecciosa e transmissível, que afeta principalmente os pulmões e, apesar de ser antiga, continua sendo um importante problema de saúde pública. Atualmente, cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose no mundo, e é responsável por mais de um milhão de óbitos anuais.
A professora de Imunologia da Universidade Federal do Goiás (UFG) Ana Paula Junqueira Kipnis explica a importância da vacinação com o imunizante BCG ainda quando criança, preferencialmente, até quatro meses de idade.
“Quando o tutor, pais ou responsáveis não levam as crianças para vacinar com a BCG, o que acontece? Acontece uma menor resposta para outras vacinas. As crianças estão expostas ao "Mycobacterium tuberculosis”, que é transmitido pelo ar, além de serem mais suscetíveis à infecção com tuberculoses que os adultos”, explica a professora.
A vacina BCG, além de proteger contra a tuberculose, eleva as taxas de proteção contra várias outras doenças imunopreveníveis, como poliomielite, tétano, coqueluche, influenza e sarampo.
“Além disso, ao não vacinar com a BCG você perde a oportunidade de ter uma resposta melhorada a outras vacinas. A idade recomendada é de até três meses de idade, mas se você não vacinou a criança e ela está com qualquer idade, é melhor levá-la e atualizar o calendário de vacinação. É uma única dose de vacina, e é melhor ter tomado a vacina do que não ter tomado”, complementou Kipnis.
Neste ano, o Ministério da Saúde elevou o status do Programa Nacional de Imunizações (PNI) a um departamento específico dentro da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA). As metas do Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública são: alcançar redução de 90% do coeficiente de incidência da tuberculose e redução de 95% no número de mortes pela doença no país até 2035, quando comparados com os dados de 2015.
Secretaria de Saúde (SES) reforça a importância da vacinação contra a doença
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do estado de São Paulo emitiu um alerta para o risco de contaminação por febre amarela no período de feriado prolongado de carnaval, principalmente nas cidades próximas ao Paraná e Minas Gerais.
Após o registro de casos da doença em alguns municípios do interior mineiro e paranaense, a Secretaria de Saúde do estado paulista reforçou sobre a importância da vacinação de rotina em todo o país. Segundo dados do Ministério de Saúde, desde 2017 a cobertura vacinal de febre amarela não alcança o patamar recomendado.
A diretora do CVE Tatiana Lang D'Agostini afirma que a imunização é imprescindível, tanto para a febre amarela, como para cumprir o calendário vacinal.
“Para vocês que vão viajar no carnaval para regiões de matas, busquem a vacinação da febre amarela com pelo menos dez dias de antecedência. Isso se dá pelo alerta principalmente de cidades vizinhas a São Paulo, no qual foram confirmadas epizootias para febre amarela. Então lembrado: para todos que vão viajar nesse carnaval, principalmente para a zona rural, para as matas, busquem a vacina da febre amarela e aproveitem para atualizar a sua carteirinha de vacinação e a carteirinha de vacinação do seu filho”, recomenda.
A professora e infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Raquel Stucchi explica que a febre amarela é uma doença com gravidade variada.
“A febre amarela é uma doença febril aguda de gravidade variável, ou seja, pode existir formas leves da doença que podem até se assemelhar com um quadro gripal, como dores no corpo, mal estar, até quadros mais graves que podem evoluir para o óbito”, explicou a infectologista.
A professora ainda afirma que não há um tratamento específico e que o mais eficaz continua sendo a vacinação.
“Mesmo nas formas graves da febre amarela, não existe nenhum tratamento específico, não existe nenhum antiviral, apenas um tratamento de suporte e para alguns pacientea a indicação de transplante de fígado no caso de alguma falência aguda grave e considerada irreversível", explica a professora de infectologia.
Além disso, Raquel Stucchi diz que todas as regiões do Brasil são áreas de risco para a febre amarela.
“Todas as regiões de mata e todas as regiões onde a gente tem uma concentração grande de Aedes Aegypti são áreas de riscos, portanto, o Brasil é um país de risco para a febre amarela, por isso, todos devem se vacinar”, recomenda
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina gratuitamente para a população em todos os postos de saúde da cidade.
Os sintomas da febre amarela são silenciosos, mas as primeiras manifestações são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias.
Algumas pessoas contaminadas apresentam uma breve melhora após o surgimento dos primeiros sintomas e então começa a fase grave da doença, quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso.
O Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Redução de Filas do Sistema Único de Saúde (SUS). A cerimônia de lançamento aconteceu no Rio de Janeiro na última segunda-feira (6) e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Saúde Nísia Trindade.
De acordo com o Ministério de Saúde, serão destinados R$ 600 milhões para o programa, conforme já estava previsto na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. Para ter acesso ao orçamento disponível, cada estado deverá apresentar um plano de ação, que deve fixar as prioridades conforme a realidade local da cidade.
O programa será dividido em duas dimensões: a primeira será emergencial, focada em cirurgias, principalmente as abdominais, ortopédicas e oftalmológicas, além de exames e consultas prioritárias. A segunda terá o foco na estrutura para melhorar a gestão das filas, fluxos de atendimento e a qualificação dos profissionais.
A iniciativa vai ajudar pacientes como o José Laurencio, que há cinco anos foi diagnosticado com glaucoma e está esperando a cirurgia de emergência na fila do SUS. “O programa vai ser muito importante para a população. Eu descobri que tinha glaucoma há cerca de cinco anos, estou na fila do SUS e até hoje não fui chamado e contemplado com a cirurgia. Estou no aguardo, quem sabe que dias melhores virão”, completou o paciente.
O especialista em Gestão de Saúde da Universidade de São Paulo (USP), Gonzalo Vecina, explica por que a fila do SUS está crescendo cada vez mais.
“A principal razão do crescimento da fila dos SUS é a desorganização. As filas são múltiplas, tem fila por municípios, filas por estado e às vezes filas por serviços de saúde, hospitais universitários, hospitais privados que prestam serviços ao SUS. Não existe uma fila estruturada como por exemplo a fila de transplante. A fila de transplante é única por estado, cada estado tem uma fila para cada tipo de órgão, além de ser uma fila muito rigorosa e fiscalizada”, afirma Vecina.
O Gestor de Saúde ainda informa que as filas do SUS cresceram mais em razão da pandemia, por isso, apenas uma estruturação poderia funcionar e diminuir os números de pessoas esperando.
“Nós não temos só que melhorar, precisamos criar filas. Estados e municípios precisam sentar e desenhar regiões que possuem um conjunto de serviços para estruturar as filas e a oferta ser mais adequada para a população”, destaca o gestor.
Na oficialização do programa, o presidente Lula aproveitou para inaugurar o Super Centro Carioca. A estrutura de 22 mil metros quadrados é considerada o mais moderno complexo de saúde pública da América Latina e conta com serviços de exames, incluindo endoscopia, colonoscopia e ressonância magnética, além de um centro para diagnósticos e tratamentos oftalmológicos.
Na ocasião, o presidente Lula explicou a importância de um centro de saúde de especialidades, especialmente para a população mais carente.
“Nós precisamos dar um jeito nas questões da especialidade, porque a vida do pobre, do povo mais humilde, ele até tem acesso a uma UPA, ele até tem acesso a um centro de saúde para fazer a sua primeira consulta, mas quando o médico pede para ele visitar um outro especialista que vai cuidar do seu olho, que vai cuidar de uma imagem, de qualquer outra especialidade, ele não tem. Aí ele espera oito meses, nove meses, um ano, às vezes ele morre sem ter o atendimento do chamado especialista”, afirmou o presidente.
O Super Centro Carioca fica localizado no bairro de Benfica, na Zona Norte da capital fluminense, com fácil acesso para ônibus e trens. Além disso, pacientes do complexo de saúde têm gratuidade para irem e voltarem de ônibus.
Olá, aqui é Fabi Costa, e hoje a gente vai falar sobre a importância de estar com as vacinas em dia. Está começando o último episódio do podcast Onde Tem SUS, tem vacina.
Vacina é um assunto que faz parte da nossa história, desde que a gente se entende por gente. Grande parte das vacinas são administradas na infância e integram o Calendário Nacional de Vacinação, recomendado pelo Ministério da Saúde. Os imunizantes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde e postos de vacinação em todo Brasil, gratuitamente. Foi graças a essa vacinação que o Brasil eliminou doenças como a poliomielite e a rubéola. Vamos ouvir a Dra Angela, pediatra, de São Paulo, pra saber mais sobre o assunto.
"A vacinação contra a poliomielite, também conhecida como pólio ou paralisia infantil, é considerada uma das mais importantes e deve ser administrada em crianças menores de cinco anos. O esquema vacinal para este imunizante é composto de três doses mais dois reforços. A doença é considerada oficialmente eliminada do território nacional desde 1994, mas é preciso que as crianças recebam todas as doses, para não correr o risco dela voltar".
Ouviram Dra Angela, ne? Outra doença que merece atenção de pais e responsáveis é o sarampo. Casos da doença ainda estão sendo registrados no Brasil e a população precisa estar vacinada, para diminuir o risco de complicações e até mesmo óbitos pelo sarampo. O indicado é tomar duas doses da vacina, sendo a primeira dose aos 12 meses e a segunda, aos 15 meses de idade. Vamos ouvir o Luis Fernando, baiano, um paizão super responsável.
"Olha, lá em casa as crianças estão todas com as vacinas em dia. Tudo anotado na caderneta, pra gente não esquecer o dia. Aqui na nossa família, vacina é lei".
Muito bem, Luiz, exemplo para painhos e mainhas por todo o país. Outra doença que, se a gente vacilar, aparece, é a febre amarela. As crianças menores de cinco anos de idade devem receber uma dose da vacina aos nove meses de vida e uma dose de reforço aos quatro anos. Pessoas a partir de cinco anos, nunca vacinadas, deverão receber apenas uma dose para garantir a proteção por toda vida. Dra Angela, a senhora pode relembrar pra gente quais são as vacinas que não podem faltar para as crianças?
"Toda criança tem o direito de receber as vacinas contra tuberculose, poliomielite, difteria, tétano, coqueluche e meningite, e ainda contra sarampo, rubéola, caxumba, hepatite B e febre amarela. Assim ela tem tudo para crescer protegida".
Afinal, a lição que as vacinas salvam vidas a gente aprende desde pequenininho, e leva pra vida toda. E assim, vamos chegando ao fim da série de podcasts Onde tem SUS, tem Vacina. Um programa feito de números atuais e histórias reais de como nosso Sistema Único de Saúde salva vidas.
Olá, gente! Fabi Costa para mais um espisódio do podcast Onde tem SUS, tem Vacina!
E o tema de hoje é super importante: Vacinação prioritária!
Você sabia que existem critérios claros para vacinar primeiro uma parcela da população? Quais são esses critérios?
Bom, para o começo desse podcast, é importante dizer que o Ministério da Saúde construiu o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. E é esse documento que norteia como acontece a vacinação no Brasil.
Nesse plano, constam como prioridade
Uma dessas pessoas que teve prioridade na vacinação foi a professora Cléia. Então diz pra gente, professora, é importante vacinar os profissionais da educação?
"Nos incluir na lista de prioritários eu acredito que tenha sido uma decisão acertadíssima. Deve ter evitado que milhares de alunos se infectassem. Afinal, sala de aula, elas não são tão arejadas, né? Elas são ambientes mais fechados, não têm uma grande circulação de ar… então é um lugar bem propício, né, pra circulação do vírus. Com isso, tanto professor e aluno, e a comunidade escolar, ela ficou mais protegida."
Nota dez, professora Cléia! Educação é prioridade, assim como a saúde!
Pra gente ter uma ideia, no primeiro ano de pandemia, foram infectados quase quinhentos mil profissionais da saúde. Um índice de infecção de 7,3%, contra 5% da população em geral.
Por isso que o Ministério da Saúde começou a proteger exatamente aquelas pessoas cuja função é nos proteger!
E já que o assunto é proteção, vamos incluir também profissionais da segurança pública. Por isso, diz pra gente, Major Fachini, a vacina veio em boa hora?
"Nós policiais militares, policiais civis, técnicos científicos e todos os demais profissionais da segurança pública estávamos ansiosos com essa vacinação. Todos os policiais continuaram trabalhando da mesma forma, continuaram expostos, né, então essa imunização veio em uma boa hora."
Proteger quem nos protege. Proteger quem está na linha de frente.
É dessa forma que o SUS vem dando aula de vacinação no Brasil. Fazendo nosso país se tornar referência no mundo todo.
E a gente vai chegando ao fim de mais um episódio da série de podcasts: Onde tem SUS, tem Vacina.
A cada novo episódio, mais números, mais histórias reais de como nosso Sistema Único de Saúde trabalha para salvar vidas.
Olá, gente, tudo tranquilo com vocês? Fabi Costa aqui, para o sexto episódio da nossa série de podcasts: Onde tem SUS, tem vacina!
O tema de hoje continua sendo a vacinação. Mas sabe sobre o que a gente vai falar? Sobre o Dia Nacional da Imunização!
E aí eu já vou começar perguntando pro Seu José Afonso, lá do Piauí. Seu José, como é que tá o esquema vacinal do senhor, tá em dia?
"Meu esquema vacinal tá 100% completo, só se inventar outra vacina."
Ahhhh se todo mundo fosse igual ao Seu José Afonso, em? E você? Como está sua caderneta de vacinação? Não é só Covid-19 não. Existem outras doenças também que a gente precisa se vacinar. Bora saber mais?
Cerca de cinquenta e cinco ponto 3 por cento da população que faz parte dos grupos prioritários, já se vacinaram contra a gripe este ano. Foram 80 milhões de doses do imunizante distribuídos pelo Governo Federal para que crianças, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas e idosos pudessem ser logo vacinados!
Vacinar é super importante e a gente não pode ter preguiça! É ou não é, Dona Ana Maria?
"A gente precisa ter consciência. Saúde é um direito de todos, mas o dever de cuidar em primeiro lugar é meu, enquanto cidadão. (...) E a vacinação é prevenção. Vacina é vida. Vacina é saúde."
Disse tudo, Dona Ana. E olha que notícia triste, gente. A gripe já matou cerca de 1.600 brasileiros só em janeiro deste ano.
Por isso essa campanha é tão, mas tão importante. Ela ajuda a salvar vidas, e ajuda também a aliviar a pressão em cima do sistema de saúde.
Então eu vou perguntar de novo. Como está sua caderneta de vacinação? Seu esquema vacinal está 100% completo?
Quando você for na unidade de saúde pra se vacinar, o que vai acontecer é simples. Quem conta pra gente é Andréa, profissional de saúde do Canal Imunização.
Diz aí, Andréa.
"Toda vez que você comparecer a uma unidade de saúde para tomar uma vacina, o profissional irá registrar na sua caderneta o nome da vacina que você tomou, a data, o número do lote, o prazo de validade daquela vacina, são informações importantíssimas pra gente que é profissional de saúde e pra você."
Partiu atualizar a caderneta de vacinas? Partiu prevenção? Vacina salva vidas, gente.
É isso, pessoal. Chegamos ao fim de mais um podcast: Onde tem SUS, tem Vacina.
Olá, gente! Eu sou Fabi Costa, e estamos aqui para mais um episódio do podcast Onde tem SUS, tem Vacina! E hoje a gente vai falar sobre um tema essencial para a vida: respirar. Parece uma coisa simples, não é mesmo? Mas um dos grandes efeitos da Covid 19 no corpo humano é a dificuldade de respiração. Antes da gente ter a vacina, que salvou milhões de vidas, o SUS teve que lidar também com essa complicação, causada pelo novo coronavírus. Vamos ouvir o DR Celiandro para entender um pouco mais sobre como funciona isso.
Dr Celiandro.
"Quando o paciente está internado numa Unidade de Terapia Intensiva, dependendo da ajuda de aparelhos, um desses aparelhos pode ser o ventilador mecânico."
Esse auxílio nós chamamos de assistência ventilatória, gerada pelo ventilador mecânico, que irá bombear um ar nas vias aéreas, inflando o pulmão do paciente e levando uma adequada quantidade de oxigênio, permitindo também com que o paciente expire esse ar, liberando uma quantidade de dióxido de carbono, e consequentemente irá dar um conforto ventilatório para esse paciente."
Tem gente que nem entende bem o que é, mas só sabe que funciona, como Dona Lurdes, da Bahia.
"eu só fiquei com esse negócio de respirador lá no hospital mesmo, que eles botaram, né, pra respirar, até pra comer eu comia por uma sonda…"
É, Dona Lurdes, muito bom poder contar com essa ajuda, gratuita, fornecida pelo SUS em todo o Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, a Rede Pública, em 2020 e 2021 recebeu mais de 17 mil novos ventiladores pulmonares. Que ajudaram gente como Dona Lurdes, e como o tio da Gabriela.
"Tive um familiar internado, meu tio, pegou covid, na pior fase da pandemia, né, teve que ficar com respirador, passamos por maus momentos, mas no final deu tudo certo".
Que bom pra seu tio e a família toda, não é mesmo, Gabriela, um alívio. Ah, e uma informação que vale lembrar: não basta o ventilador, para funcionar um leito ainda pede uma série de equipamentos, suprimentos e equipe médica. Um investimento de mais de R$40 milhões. Muita gente por todo o nosso país voltou pra casa, graças ao trabalho dedicado de milhares de profissionais de saúde. E todo esse investimento ficou como legado, servindo para a população. No total, agora, são mais de 58.000 ventiladores pulmonares distribuídos em todas as regiões do país. Além de atuar no combate a pandemia, o investimento, de mais de R $10 milhões, ampliou o atendimento de pacientes que necessitam de procedimentos de alta complexidade, como cirurgias.
E assim a gente vai chegando ao fim de mais um episódio da série de podcasts Onde tem SUS, tem Vacina.
A cada novo episódio, mais números, mais histórias reais, de como o Sistema Único de Saúde salva vidas.