A ArcelorMittal recebeu o Prêmio ECO 2022, da Amcham (Câmara Americana de Comércio), na categoria Processos, com o case “Uso sustentável do carvão vegetal para a estratégia de descarbonização”. O projeto tem como foco a estratégia adotada nas unidades da ArcelorMittal BioFlorestas e na planta industrial de Juiz de Fora (MG), que desde 2011 utiliza o carvão vegetal produzido nas florestas sustentáveis do grupo como matéria-prima na produção de aços.
A iniciativa visa garantir o fornecimento do carvão vegetal como diferencial competitivo na produção de ferro-gusa, com excelência operacional, de forma segura, inovadora e sustentável, com foco na descarbonização do aço.
“Globalmente, o Grupo ArcelorMittal foi pioneiro no setor ao lançar a meta de ser carbono neutro até 2050 e, como passo intermediário, reduzir em 25% suas emissões específicas até 2030. A prática apresentada comprova mais uma vez a nossa atuação de vanguarda na produção de carvão vegetal no mundo”, aponta Jefferson De Paula, presidente da ArcelorMittal Brasil e CEO da ArcelorMittal Aços Longos e Mineração LATAM.
A ArcelorMittal tem estratégia de atuação baseada nas dez Diretrizes do Desenvolvimento Sustentável (DDS), estabelecidas a partir dos 17 Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). As Diretrizes estão fundamentadas nas melhores práticas e tendências da gestão de questões sociais, econômicas e ambientais relacionadas ao negócio.
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A edição de 2022 do Prêmio ECO recebeu 108 projetos de 86 empresas, avaliados por um time de aproximadamente 50 jurados e especialistas. No total, 28 iniciativas de 27 empresas de todos os portes e segmentos da economia foram premiadas.
Apesar da incerteza e dos impactos econômicos negativos gerados pela guerra entre Rússia e Ucrânia, como a disparada no preço das matérias-primas, o Instituto Aço Brasil mantém as projeções de crescimento para a indústria siderúrgica do país em 2022. Em coletiva de imprensa nessa terça-feira (26), os representantes do setor reafirmaram a estimativa de alta de 2,2% na produção brasileira de aço bruto este ano.
O Instituto Aço Brasil também projeta aumento do consumo aparente de 1,5% e das vendas no mercado interno de 2,5%. Já em relação ao comércio exterior, espera-se alta de 1,5% das exportações e queda de 12% das importações. Marcos Faraco, presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil disse que o setor permanece com expectativas otimistas para 2022.
“Estamos vendo uma localização das cadeias locais e oportunidades de abastecimento locais sendo construídas no Brasil. Temos as questões de energia ligadas ao Brasil, as de infraestrutura sendo destravadas, a construção civil com uma perspectiva muito positiva, o setor agrícola se beneficiando muito nesse momento, máquinas e equipamentos e, também, uma oportunidade das exportações”, disse.
Para o deputado Laercio Oliveira (PP-SE), a projeção de crescimento da indústria do aço em 2022 é importante para todos os setores que dependem do produto. “Nesse momento que o Brasil atravessa de retomada do desenvolvimento, o suporte através de insumos tão importantes, como tudo aquilo que é produzido pela indústria do aço, nos dá uma segurança e uma certeza de que iremos viver momentos muito positivos. Celebro esse momento, porque os benefícios serão em diversas áreas, não apenas na produção industrial, mas na construção civil e no agronegócio”.
Desempenho
A produção de aço saltou 10,1% em março na comparação com fevereiro, segundo o instituto. Já as vendas internas aumentaram 20,2% no mesmo período. O consumo aparente, por sua vez, cresceu 14,7%.
Mas o desempenho trimestral, comparado aos três primeiros meses de 2021, foi inferior. A produção de aço caiu 2,4%; as vendas internas registraram queda de 19,7%; e o consumo aparente recuou 17,7%. Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Aço Brasil, destaca que 2021 foi um ano atípico, com resultados expressivos, o que acaba minorando o que ele considera um desempenho positivo em 2022.
“Tivemos um crescimento importante em janeiro, fevereiro e março e, na hora que vamos fazer a comparação ao mesmo período de 2021, vamos apresentar quedas, porque a base de 2021 é muito elevada. Temos o efeito estatístico que acaba por reduzir o que seria o nosso crescimento”.
O presidente-executivo do Aço Brasil também explicou que não há falta de oferta de aço no país, mas de demanda. Marco Polo explica que o grau de ociosidade da siderurgia brasileira comprova essa retração. “Não só a brasileira, mas a siderurgia mundial tem que operar acima de 80% da sua capacidade instalada para poder trazer os resultados esperados. O grau de ociosidade em que a siderurgia brasileira opera está acima dos 30%. O mercado é soberano. Ele leva o setor para o fundo do poço. Sobe, escala. Sempre impõe as regras de funcionamento”, reforçou.
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Impactos da guerra
A guerra envolvendo Rússia e Ucrânia teve impactos diretos na cadeia de produção do aço. Os russos são o quinto maior produtor de aço do mundo e o segundo na oferta de carvão. Já a Ucrânia, embora não esteja entre os dez primeiros, é a 14ª maior produtora de aço, segundo a World Steel Association.
O conflito fez o preço das principais matérias-primas para a produção de aço dispararem. O valor do carvão mineral, que responde por até 50% do custo de produção do aço, subiu 315,8%.
“Ao longo de 2020 a gente teve uma escalada das commodities. Da metade para o final do ano passado, tivemos uma acomodação disso e, agora, desde o mês de março com a eclosão desse conflito, a gente está vendo um grande boom, que está afligindo todo mundo e isso está chegando no Brasil através do custo de carvão”, avaliou Marcos Faraco, presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil
O preço de outros insumos importantes também disparou. O ferro-gusa subiu 218,7% e a sucata teve alta de 158,7%. “Rússia e Ucrânia representam mais da metade da produção mundial de gusa. Com esses dois mercados fora, o preço do gusa explodiu. Naturalmente, a sucata, como substituta, veio junto. As usinas integradas estão sendo pressionadas pelo carvão e as usinas elétricas sendo pressionadas pelo gusa e pela sucata”, completou Faraco.
Internamente, Faraco defendeu que o aço não tem participação significativa na inflação do país. “Alguns setores industriais têm dito que o aço está causando inflação e participa do núcleo da inflação. Segundo a FGV, a contribuição da inflação vinda do aço é marginal em relação à inflação que está se vendo no atacado do Brasil. O aço não pode ser, de forma alguma, responsabilizado pela inflação. Os componentes que estão levando à alta da inflação não estão correlacionados ao aço”, rebateu.
Diante do conflito Rússia x Ucrânia e os impactos na oferta e nos preços mundiais de fertilizantes, a Associação Brasileira de Carvão Mineral (ABCM) afirma que o setor também pode produzir fertilizantes. Segundo o presidente da entidade, Fernando Zancan, o carvão mineral, após um processo de gaseificação, também pode gerar amônia e ureia. “Não há nada implantado ou em curso no país nesse sentido, inclusive por causa de preocupações ambientais, mas a possibilidade existe”.
No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, tem reservas que poderiam ser destinadas à produção de fertilizantes. Os principais entraves são os problemas de licenciamento e os altos custos de prospecção e processamento, que teriam que ser compensados pelos preços de comercialização dos subprodutos.
Segundo Zancan, um projeto para a produção de 1 milhão de toneladas de ureia custaria, no total, US$ 1,6 bilhão, mas demoraria quatro anos para entrar em operação, período em que os preços internacionais atuais, que estão em patamares recorde, poderão recuar. O Brasil é um dos maiores importadores de fertilizantes do mundo. As importações – em especial da Rússia - alcançaram 39,2 milhões de toneladas, quase 20% mais que em 2020, enquanto a produção nacional aumentou 7,3%, para 6,9 milhões de toneladas. Assim, as importações representaram quase 86% das entregas das misturadoras aos clientes finais no Brasil (revendas e grande produtores rurais), que atingiram 45,8 milhões de toneladas.
O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei nº 712/2019, de Esperidião Amin (PP-SC), que cria uma política de ajuda ao setor carbonífero de Santa Catarina. Além da ajuda, o texto prevê Política de Transição Justa voltada à energia limpa e segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.
O PL prevê que a União prorrogue a autorização do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda (CTJL), em Santa Catarina, por 15 anos a partir de 1º de janeiro de 2025. Neste período, o Ministério de Minas e Energia (MME) irá assinar um contrato de compra de energia de reserva da usina a carvão em quantidade suficiente para consumir o volume da aquisição de combustível estipulado em contratos vigentes na data de publicação da futura lei. O contrato de compra tem uma receita fixa suficiente para cobrir os custos associados à geração com carvão. A compra do carvão deverá se concentrar em Santa Catarina (no mínimo 80% anualmente).
“A atividade carbonífera em Santa Catarina é de fundamental importância para a vida de muitas pessoas e várias cidades. Sua interrupção repentina e desorganizada significará desemprego e grave crise financeira. E esse risco existe porque, em 2027, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) deixará de subsidiar o carvão usado na geração da energia por usinas de meu estado. O MME concorda com o projeto”, disse Jorginho Mello (PP-SC), relator do projeto.
A proposta determina a criação de um programa de transição energética para alinhar as metas de neutralidade na emissão de carbono aos impactos socioeconômicos, e à valorização de recursos minerais e energéticos.
O programa visa preparar Santa Catarina para o provável encerramento, até 2040, da atividade de geração termelétrica a carvão mineral. Um Conselho composto por representantes do governo, trabalhadores e empresas definirá o Plano de Transição Justa (PTJ).
Segundo está proposto, o Conselho irá trabalhar para destinar aportes ao desenvolvimento de atividades necessárias ao fechamento das minas de carvão, e reposicionamento das atividades econômicas. Entretanto, está aberta a possibilidade do desenvolvimento tecnológico visando o uso do carvão mineral da região em outras finalidades, ou a continuidade da geração termelétrica a carvão com emissões líquidas de carbono iguais a zero a partir de 2050.
As concessionárias de geração e as empresas autorizadas à produção independente de energia elétrica em Santa Catarina que utilizem carvão mineral deverão aplicar o percentual obrigatório determinado em lei para pesquisa e desenvolvimento em projetos associados à transição energética.
O PL 712/2019 também prevê subvenção econômica da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para subsidiar tarifas de consumidores de energia elétrica de distribuidoras com mercado próprio anual inferior a 350 gigawatts hora (GWh).
Esta subvenção garante modicidade nas tarifas de pequenas distribuidoras de energia, para que os preços não sejam superiores às tarifas de concessionárias de áreas adjacentes com mercado próprio anual superior a 700 GWh, quando localizadas no mesmo Estado. A concessionária de distribuição que adquirir outra com mercado próprio inferior a 700 GWh/ano para a qual cede energia, total ou parcialmente, terá direito por dez anos a 25% da subvenção proposta.
Atualmente, isso já ocorre com a subvenção existente para cooperativas de eletrificação rural. (Agência Senado)
O Congresso será online entre 29 de novembro a 3 de dezembro
O VI Congresso Brasileiro de Carvão Mineral (CBCM) acontece entre 29 de novembro e 3 de dezembro e tratará das novas tecnologias de sustentabilidade do carvão mineral no mundo e a criação de novos produtos voltados à Captura de Carbono. Além de pesquisadores nacionais e internacionais, o Congresso contará com personalidades da cadeia produtiva e do governo, como o ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Cesar Pontes e a presidente da Associação Mundial de Carvão Mineral, Michelle Manook.
Além deles, ainda estarão presentes o secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Pedro Paulo Dias Mesquita Bento e a vice-presidente para assuntos internacionais do Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha (CSIC), Angeles C. Borrego. “Temos muito trabalho e investimento em tecnologia sustentável e muitos pesquisadores envolvidos, pois o carvão mineral está muito presente no mundo. Essa sustentabilidade do carvão vem através da eficiência e na busca de um combustível de baixo carbono. A presença de tantas personalidades importantes dá ainda mais corpo para essas pesquisas”, conta o presidente da Associação Brasileira de Carvão Mineral, Fernando Luiz Zancan.
O IV CBCM será totalmente online entre 29 de novembro a 3 de dezembro, e contará com palestras, sessões técnicas, mesas redondas, minicursos e visitas técnicas. A programação completa e as inscrições para o evento podem ser feitas através do site do IV CBCM.
O compromisso com o meio ambiente e a sustentabilidade está crescendo. Cada vez mais surge a necessidade de novas implementações dentro de setores como o mineral, por exemplo, onde novas tecnologias de combustão limpa permitem a utilização de combustíveis de baixo poder calorífico. É o que garante o detalhamento do Programa para Uso Sustentável do Carvão Mineral Nacional, publicado através da Portaria nº 540/GM/MME pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
O Programa busca estabelecer uma política para a continuidade da atividade de mineração de carvão nos estados da Região Sul do Brasil, feita através da geração termelétrica de energia e produção de novos produtos a partir do carvão mineral. Com isso, são estabelecidos objetivos como a promoção da sustentabilidade ambiental e manutenção de atividade econômica na Região, ao mesmo tempo que usinas desativas são substituídas afim de modernizar e instalar novas capacidades de geração pelos próximos anos.
Segundo André Luiz Rodrigues Osório, Diretor de Departamento de Informações e Estudos Energéticos do Ministério de Minas e Energia, cada um dos objetivos busca identificar barreiras, fazer um diagnóstico e propor ações a serem realizadas, assim como contribuir com o desenvolvimento regional e com a segurança energética dos municípios.
“O Programa visa a continuidade da atividade de mineração de carvão nos estados do sul do Brasil através da geração termelétrica de energia e de modo a contribuir no desenvolvimento regional, segurança energética nacional e com recuperação ambiental no que diz respeito aos resíduos da mineração gerados no passado e o reaproveitamento desses resíduos nas novas usinas termelétricas instaladas ao longo da execução desse Programa”, destaca.
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Outro ponto também levado em consideração no detalhamento é a necessidade de as contratações de carvão mineral nacional seguirem o atual compromisso do Brasil no Acordo de Paris, que trata da neutralidade nas emissões de gases de efeito estufa até o ano de 2050. André Luiz explica como as novas implementações contribuiriam para este compromisso.
“Foi estabelecida no objetivo três do Programa a premissa de encerramento da utilização do carvão mineral nacional para o suprimento do ambiente de contratação regulado, mantendo assim o compromisso do Brasil no acordo de Paris para 2050. Isso não significa que após 2050 não haja mais geração a carvão no país, a ideia é que seja buscado opções tecnológicas com zero emissão por meio de tecnologias de sequestro e armazenagem de CO2.”
Atualmente, o parque termelétrico a carvão tem uma eficiência ponderada de 32,5% e idade média de 23 anos. Através da substituição por novas usinas com maior eficiência mínima de 35%, as emissões de carbono podem ser reduzidas em 12,5%.
As reservas de carvão conhecidas atualmente se concentram principalmente nos três estados da Região Sul, que juntos somam 99,97% dos recursos identificados no Brasil. Destes, 89,27% estão no Rio Grande do Sul, 10,38% em Santa Catarina e 0,32% no Paraná.
Devido à grande quantidade de carvão mineral, o Rio Grande do Sul pode ser considerado a maior reserva do Brasil. Cerca de três bilhões de toneladas do minério são detidos pela Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Com quatro minas ao todo, atualmente a única em atividade é a céu aberto localizada no município de Candiota. Segundo informações da CRM, a unidade possui as condições geológicas mais favoráveis do país e, além de realizar a mineração do carvão, investe na recuperação das áreas mineradas com o objetivo de manter a preservação do meio ambiente.
Já em relação aos parques geradores desativados, a manutenção também se torna necessária pelo fato desta desativação afetar a cadeia produtiva do carvão. Consequentemente, atividades industriais como o transporte e produção de cimento também são abaladas, o que leva ao impacto direto na economia da Região Sul. É o que destaca o diretor André Luiz:
“Destaca-se que a atividade mineral também contribui com outros segmentos industriais. As tecnologias atuais de gaseificação de carvão tornam um gás de síntese competitivo, permitindo ganhos de eficiência no desenvolvimento regional via criação de uma indústria carboquímica que produz fertilizantes, olefinas, plásticos, dentre outros. Assim, se torna oportuno o exame cuidadoso da contribuição do carvão nacional tanto para geração de energia elétrica, quanto para a produção de produtos de valor agregado.”
Além do alinhamento entre a movimentação econômica, a manutenção da indústria mineira ainda garantiria aos municípios sulistas uma nova geração de emprego e renda por meio da recuperação dos passivos ambientais.
O Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) realizará, na Superintendência Regional de Porto Alegre, dia 14 de junho, a partir das 10h, a sessão pública de abertura da licitação para obra de recuperação dos recursos hídricos e do ambiente terrestre, degradados pela mineração de carvão na zona rural do município de Urussanga (SC). A área total tem 77,41 hectares e será a quarta a ser abrangida pelo projeto de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera, coordenado pelo SGB-CPRM. O edital pode ser acessado pelo link https://www.cprm.gov.br/licitacao/index2.php?navegacao_lic_site=12. Os interessados podem obter mais informações pelo e-mail [email protected](link sends e-mail) e pelos telefones (21) 2546-0329 (91) 3182-1303.
O projeto visa a recuperação da área da extinta Carbonífera Treviso S/A, denominada Área VI.2 - Itanema I. Os investimentos do governo federal ocorrem no âmbito da Ação Civil Pública n° 93.8000533-4, que tem como objetivo a recuperação ambiental das áreas degradadas pela mineração do carvão no sul de Santa Catarina.
Em resposta à decisão judicial, o SGB-CPRM foi designado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para implementar obras e serviços de engenharia, iniciadas em 2013. No total, serão recuperados os passivos ambientais das extintas empresas: Carbonífera Treviso S/A (1.001,09 ha de áreas mineradas a céu aberto com uso de Dragline) e Companhia Brasileira Carbonífera Araranguá – CBCA (129,54 ha de área minerada por lavra subterrânea).
Na região carbonífera, no sul catarinense, os problemas ambientais estão relacionados à intensa modificação da topografia, retirada da cobertura vegetal, presença de pilhas de rejeito, erosão, lixiviação de material sulfetado e poluição do solo, água e ar. Até hoje, já foram recuperados pelo Projeto de Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera de Santa Catarina 191,60 hectares. Ao mesmo tempo, 91,91 hectares estão em fase de revisão do PRAD para posteriormente iniciar a licitação da obra.