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A Usiminas obteve Ebitda Ajustado Consolidado de R$ 1,9 bilhão no segundo trimestre de 2022, um crescimento de 23,7% sobre os R$ 1,6 bilhão do primeiro trimestre do ano. A margem Ebitda Ajustado Consolidado passou de 19,9% nos três primeiros meses, para 22,6% no segundo trimestre de 2022. As vendas de aço da companhia somaram 1,1 milhão de toneladas no segundo trimestre, sendo 87% destinadas ao mercado interno e 13% às exportações, ante 76% e 24% nos três primeiros meses do ano. Em função de perdas cambiais registradas no fechamento do trimestre, o lucro líquido ficou em R$ 1,1 bilhão, 16,1% inferior ao trimestre inicial. As perdas cambiais foram parcialmente compensadas pelo melhor resultado operacional.
“Sempre com foco no atendimento ao mercado interno, a Usiminas apresentou uma evolução de 9% nas vendas realizadas no País, com uma melhoria no nosso mix de produtos, e Ebitda em alta tanto na Siderurgia, quanto na Mineração Usiminas e na Soluções Usiminas”, afirmou Alberto Ono, presidente da Usiminas. O executivo destacou ainda os aportes que vêm sendo feitos na reforma do Alto-Forno 3 da Usina de Ipatinga. “Este é um dos maiores e mais complexos projetos dos últimos anos. A reforma do equipamento, cujos preparativos já foram iniciados, é um dos grandes desafios que temos pela frente. É uma reforma com investimento de cerca de R$ 2 bilhões e que vai gerar em torno de oito mil vagas de trabalho."
A Usiminas comunicou também que a operação no Alto-Forno 2 será retomada para o próximo mês de outubro, com Capex mantido em R$ 35 milhões. O retorno do equipamento foi baseado na programação de produção e no estoque de placas da companhia, em função da paralisação temporária do AF-3.
Na Unidade Siderurgia, o Ebitda Ajustado alcançou R$ 1,5 bilhão no segundo trimestre, ante R$ 1 bilhão no primeiro trimestre, o que configura um aumento de 43,8%. A margem Ebitda Ajustado foi de 18,8% (14,6% no 1T22). A Usina de Ipatinga produziu 671 toneladas de aço bruto no segundo trimestre, com queda de 0,9% quando comparada a dos três primeiros meses do ano. A produção de laminados das usinas de Ipatinga e Cubatão totalizou 1,07 milhão de toneladas, com redução de 1,7% na comparação aos três meses iniciais de 2022.
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Na Mineração Usiminas, a produção atingiu 2,3 milhões de toneladas, um aumento de 35,3% quando comparado aos números do primeiro trimestre, representando uma retomada nos níveis de produção, após um primeiro trimestre que foi fortemente impactado por recordes de chuvas com paralisação temporária das operações no período. O volume de vendas da unidade de negócios Mineração atingiu 2,4 milhões de toneladas no trimestre, com alta de 48,4% quando comparado ao trimestre anterior. Já na Soluções Usiminas, empresa que atua no mercado de distribuição de aço, serviços, fabricação e venda de tubos de pequeno diâmetro, obteve receita líquida de R$ 2,4 bilhões, incremento de 13,1% em relação ao trimestre anterior. O Ebitda Ajustado da unidade ficou em R$ 269 milhões no segundo trimestre, 301,4% superior ao dos três primeiros meses de 2022. A margem Ebitda Ajustado foi de 11,1% no período, contra 3,1% no primeiro trimestre.
A Agenda ESG da Usiminas e os temas de sustentabilidade mostraram evolução nas metas divulgadas. O nível de recirculação de água no segundo trimestre atingiu 94,8%; o número de mulheres nas turmas de Formação de Aprendizes atingiu 58,8%, enquanto o Índice Geral de Satisfação dos Clientes chegou a 90,3%. O atingimento das metas estabelecidas segue de acordo com o planejado, também, no que diz respeito a temas como Eficiência Energética e combate às mudanças climáticas.
A Usiminas descaracterizou a Barragem Central da Mineração Usiminas. Em maio, a Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) oficializou a descaracterização da última estrutura de disposição de rejeitos construída a montante na unidade. Em seus 60 anos de atividades, a Usiminas dá prosseguimento às ações de apoio e incentivo às iniciativas de responsabilidade social, entre elas projetos culturais nas comunidades onde está presente. Nesse contexto, as empresas Usiminas se destacaram como uma das maiores investidoras em cultura por meio das leis de incentivo em 2021, posicionando-se como a quinta maior incentivadora da cultura no país pela Lei Federal e a terceira em Minas Gerais pelas leis estaduais.
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