Data de publicação: 28 de Julho de 2022, 18:10h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:27h
Segundo levantamento da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a guerra entre Rússia e Ucrânia e as persistentes restrições impostas à circulação em grandes cidades chinesas devido à COVID-19, tem ocasionado uma queda do valor de venda do aço, além de pressionar prazos de entrega e aumentar o valor de fretes, fatores que prejudicaram a indústria metalúrgica brasileira no primeiro semestre deste ano.
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O resultado da movimentação é uma menor demanda por energia elétrica no setor, segundo a CCEE. O consumo da metalurgia, que é o mais representativo em termos de volume de energia, foi de 5.441 MW médios, com oscilação negativa de 0,2% na comparação com o mesmo período de 2021. Das dez classes de atividades monitoradas pela CCEE, cinco mantiveram-se estáveis ou em queda, com declínio maior na produção de laminados planos de aço (-5,1%) e metais não-ferrosos e suas ligas (-2,3%). Entre as que registraram aumento, o destaque no primeiro semestre ficou para os relaminados, trefilados e perfilados de aço (30,1%). A Câmara de Comercialização aponta ainda a crise logística internacional como fator para a oscilação negativa, que desencadeou preços mais altos e prazos maiores de produção e entrega.