Auxílio Brasil

11/05/2023 19:45h

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, em 2022, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita chegou a R$ 1.586

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Em 2022, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita chegou a R$ 1.586, com alta de 6,9% frente a 2021. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, a massa do rendimento mensal real domiciliar per capita subiu 7,7% na comparação com 2021, chegando a R$ 339,6 bilhões.

A analista da PNAD contínua-Rendimentos Alessandra Brito destaca os motivos que levaram a esse resultado. “No ano de 2022, a gente pôde observar um aumento na proporção de pessoas com algum tipo de rendimento, seja ela de trabalho ou de outras fontes”, pontua. 

“Esse aumento foi puxado sobretudo pela elevação da proporção de pessoas ganhando renda no trabalho. isso porque, de 2021 para 2022, voltaram para o mercado de trabalho quase oito milhões de pessoas e a população ocupada aumentou 7,7 milhões. isso refletiu uma redução de 2,1% no rendimento médio do trabalho no período, o aumento de massa no trabalho e também na redução do Ìndice de Gini no trabalho que ficou em 0,486% para 2022 o menor valor da série”, complementa.    

O índice de Gini, ou coeficiente de Gini, mensura a igualdade ou desigualdade de distribuição de renda num determinado território.
De acordo com o levantamento, a região Nordeste segue com menor rendimento médio mensal domiciliar per capita (R$ 1.011), enquanto a Sul tem o maior (R$ 1.927). Já o percentual de pessoas com rendimento na população do país subiu de 59,8% em 2021 para 62,6% em 2022. 

Entre 2021 para 2022, houve alta de 6,6% na massa do rendimento mensal real de todos os trabalhos, o que levou o valor a chegar a R$ 253,1 bilhões. Já o rendimento médio mensal da categoria “Aluguel e Arrendamento" caiu de R$ 1.989 em 2021 para R$ 1.755 em 2022.

O economista Robson Gonçalves, professor de MBAs da Fundação Getúlio Vargas, diz que medidas como o Auxílio Brasil ajudaram as famílias nesse período, mas de maneira geral o resultado é satisfatório. 

“O crescimento de 6,9% é bastante importante. Quando nós consideramos tanto o componente emprego quanto o componente rendimento, percebemos que a massa total de rendimento real dos trabalhadores teve um aumento de 6,6%. Isso também favorece o consumo das famílias,” destaca.

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16/02/2023 19:15h

Somente no Bolsa Família, o ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome calcula 2,5 milhões de beneficiários irregulares

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O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Advocacia Geral da União (AGU), assinaram nesta segunda-feira (13), um acordo judicial para a reestruturação e o fortalecimento do Cadastro Único. A base de dados é utilizada como porta de entrada para 32 programas sociais, dentre eles o Bolsa Família.

De forma emergencial, o ministério vai repassar cerca de R$ 200 milhões a municípios e estados, entre março e abril de 2023, para auxiliar na reestruturação da rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), para viabilizar a busca ativa por pessoas que têm e que não têm direito aos benefícios sociais. O foco da ação será nos grupos de população em reconhecido grau de extrema vulnerabilidade, como pessoas em situação de rua, povos indígenas e crianças submetidas ao trabalho. Para isso, 12 mil agentes nas 12 unidades do SUAS no país serão capacitados, a fim de aprimorar a capacidade de atendimento.

A Controladoria-Geral da União estima que há 2,5 milhões de cadastros irregulares somente no Bolsa Família e o ministro do MDS, Wellington Dias, promete que um pente-fino será passado. “Nesse cruzamento, nós estamos olhando com muita atenção esses 2,5 milhões de beneficiários, mas, repito, depois vamos chegar até aqueles 10 milhões que têm alguma outra irregularidade até que a gente alcance o total de todas as famílias cadastradas, que é um número maior, chega ali a cerca de 41 milhões de famílias, mais ou menos 90 milhões de pessoas no Brasil”, garante o chefe da pasta, que alerta para pessoas com renda elevada, de aproximadamente nove salários mínimos, recebendo indevidamente o benefício.

Pagamentos indevidos de programas sociais, além de gerarem distorções no orçamento público, dificultam o acesso dos que mais precisam. É como avalia Marina Atoji, diretora de programas da ONG Transparência Brasil. “O quanto se investe nessa política pública fundamental depende do número de pessoas que devem receber o benefício. Se esse número tá inflado, errado, o número pode aumentar desnecessariamente. E ainda mais importante: esse investimento tão relevante, está deixando de ir para pessoas que de fato precisam e dependem do benefício para garantir condições mínimas de vida, ou seja, tem uma ineficiência no gasto público com impacto real na vida de milhões de pessoas”, afirma a executiva.

Busca por irregularidades

Entre as ações de apuração  está a revisão cadastral com base na composição familiar e de renda. Entre março e dezembro, o governo pretende revisar os dados de 5 milhões de beneficiários que declaram ser unipessoais (cadastros de pessoas que disseram morar sozinhas).

Para toda a análise, o governo vai utilizar diversas bases de dados para barrar os pagamentos irregulares. “Nós estamos fazendo o cruzamento de vários cadastros do país, cadastros de uma base de dados da Caixa Econômica, daquilo que vem dessa rede de 12 mil pontos da assistência social em todos os municípios do Brasil, o DataPrev, e Serpro, informações da Saúde, da Educação, e com base nesse cruzamento de dados, é possível já uma tomada de decisão. Quem é que tem uma renda que tá acima do requisito para o Bolsa Família? Você, com isso, faz o bloqueio. Ao fazer o bloqueio, deixa de ter o pagamento”, explica Dias.

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25/01/2023 16:35h

Os pagamentos começaram no início do mês para os que têm o NIS terminado em 1. Aqueles que possuem o NIS com final 7 receberão o recurso na sexta-feira (27).

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O pagamento do Bolsa Família para beneficiários com o Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 7 será feito nesta quinta-feira (26). Já os que possuem o NIS com final 8 receberão o recurso financeiro na sexta-feira (27). Os pagamentos começaram no início do mês para os que têm o NIS terminado em 1.

O valor mínimo de R$ 600,00 será mantido e o adicional de R$ 150,00 por criança de 0 a 6 anos, prometido pelo presidente Lula, ainda não será incluso, pois, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a estimativa é que este benefício comece a ser pago em março.

Segundo o MDS, os cartões do Auxílio Brasil continuarão válidos para saques e movimentações. Além disso, os usuários não precisam trocar ou atualizar o cartão.

Os pagamentos serão feitos ao longo deste mês, em uma sequência que leva em conta  o último dígito do NIS, impresso no cartão de cada titular. Aqueles que possuírem o NIS com final zero deverão receber o benefício em 31 de janeiro. 

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Onde sacar

  • Os participantes do projeto podem sacar o valor pelo aplicativo Caixa Tem, disponibilizado para celulares Android e IOS;
  • Poderão ter acesso também por casas lotéricas, caixas eletrônicos, correspondentes Caixa e nas próprias agências do banco.

O economista Renan Gomes afirma que o programa tem como objetivo combater a extrema pobreza e a pobreza. O benefício auxilia famílias com renda per capita significativamente baixa e que têm dificuldades de arcar com despesas básicas, como a alimentação.

“Tem evidência inclusive que as famílias beneficiadas acabam aumentando o consumo calórico na sua dieta, gerando um impacto direto na saúde. Então, a cada R$ 1,00 gasto com o Bolsa Família você tem um impacto muito maior do que isso. Logo, há um efeito multiplicador na economia, uma vez que as pessoas que recebem Bolsa Família consomem mais produtos, as empresas que produzem esse produto contratam mais trabalhadores, que vão receber salários, o que também gera um um ciclo virtuoso na economia, com mais geração de renda”, completa o especialista.
 

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19/01/2023 10:50h

Beneficiários do programa que possuem o NIS terminado em 0 vão receber no dia 31 de janeiro

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O pagamento do auxílio, que volta a ser chamado de Bolsa Família, será realizado nesta  quinta-feira (19) para quem possui o Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 2. Os pagamentos começaram nessa quarta (18) com os que têm o NIS terminado em 1.

O valor mínimo de R$ 600,00 será mantido e o adicional de R$ 150,00 por criança de 0 a 6 anos, prometido pelo presidente Lula, ainda não será incluso, pois de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a estimativa é que este benefício comece a ser pago em março.

Segundo o MDS, os cartões do Auxílio Brasil continuarão válidos para saques e movimentações. Além disso, os usuários não precisam trocar ou atualizar o cartão.

Os pagamentos serão feitos ao longo deste mês, em uma sequência que leva em conta  o último dígito do NIS, impresso no cartão de cada titular. Aqueles que possuírem o NIS com final zero  deverão receber o benefício em 31 de janeiro. 

O economista e professor de Mercado Financeiro da Universidade de Brasília (UnB), César Bergo, afirma que um programa de transferência de renda em um país de grande desigualdade, como o Brasil, é fundamental e de significativa importância para o crescimento econômico. 

“O Brasil e a nossa economia auxiliam em três campos diferentes. O primeiro campo, obviamente, é o da desigualdade. Então, ele ajuda aquelas famílias vulneráveis, com renda muito baixa, a pelo menos cuidarem da alimentação e da sobrevivência, o que vem a ser muito importante, sobretudo num país de grande desigualdade como o nosso”, destaca.

"O outro campo é o da melhoria das condições de vida dessas famílias, porque o programa exige contrapartidas no campo da educação, levando os meninos pequenos, crianças, infantis, à escola. Tem, ainda, a questão da saúde, já que as mulheres têm que complementar alguns tratamentos e exames de saúde para fazer jus ao Bolsa Família, e isso é muito importante. E no campo da economia também tem a questão do consumo. Você coloca recursos na mão das famílias, elas vão consumir e, de alguma forma, ajudar nas atividades econômicas”, completa Bergo.
 

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18/01/2023 12:40h

Começam a receber o auxílio os beneficiários que têm o NIS terminado em 1. Os que possuem o NIS terminado em 0 vão receber no dia 31 de janeiro

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O pagamento do auxílio que voltará a ser chamado de Bolsa Família será iniciado nesta quarta-feira (18). O valor mínimo de R$ 600,00 será mantido e o adicional de R$ 150,00 por criança de 0 a 6 anos, prometido pelo presidente Lula, ainda não será incluso, pois, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a estimativa é que este benefício comece a ser pago no mês de março, junto com o relançamento do programa, onde será chamado de “Novo Bolsa Família”.

Segundo o MDS, os cartões do Auxílio Brasil continuarão válidos para saques e movimentações. Além disso, os usuários não precisarão trocar ou atualizar o cartão.

Os pagamentos serão feitos ao longo deste mês, em uma sequência que leva em conta o último dígito do Número de Identificação Social (NIS), impresso no cartão de cada titular. Aqueles que possuírem o NIS com final zero só deverão receber o benefício em 31 de janeiro. 

César Bergo, economista e professor de Mercado Financeiro da Universidade de Brasília (UnB), afirma que um programa de transferência de renda em um país de grande desigualdade, como o Brasil, é fundamental e de significativa importância para o crescimento econômico. 

“O Brasil e a nossa economia auxiliam em três campos diferentes. O primeiro campo, obviamente, é o da desigualdade. Então, ele ajuda aquelas famílias vulneráveis, com renda muito baixa, a pelo menos cuidarem da alimentação e da sobrevivência, o que vem a ser muito importante, sobretudo num país de grande desigualdade como o nosso”, destaca.

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"O outro campo é o da melhoria das condições de vida dessas famílias, porque o programa exige contrapartidas no campo da educação, levando os meninos pequenos, crianças, infantis, à escola. Tem, ainda, a questão da saúde, já que as mulheres têm que complementar alguns tratamentos e exames de saúde para fazer jus ao Bolsa Família, e isso é muito importante. E no campo da economia também tem a questão do consumo. Você coloca recursos na mão das famílias, elas vão consumir e, de alguma forma, ajudar nas atividades econômicas”, completa Bergo.
 

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05/01/2023 16:00h

Programa de transferência de renda soma investimento de R$13 bilhões. Especialista alerta sobre aspecto nocivo do benefício

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Um dos maiores programas de transferência de renda do país, o Auxílio Brasil, impacta diretamente na economia das cidades brasileiras e de milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade. Em 2022, o programa, que no governo Lula volta a se chamar Bolsa Família, bateu recorde, com 21,6 milhões de famílias contempladas. Uma delas é a do cearense de Quiterianópolis, Romário Beleza, 30 anos, contemplada pelo benefício. 

“O Auxílio Brasil foi fundamental para minha família porque a gente pode ter um pouco de dignidade”, agradece. “Tendo oportunidade de comprar alimento, o que vestir, graças a Deus a gente teve essa ajuda que veio tirar um pouco dessa dificuldade que a gente estava passando”, conta. 

O investimento do governo federal para a ação é de R$ 13 bilhões, com valor médio do benefício na casa dos R$ 607,14. Em relação ao Auxílio Gás, são quase seis milhões de lares beneficiados com o repasse de R$ 112, somando um investimento de mais de R$ 667,2 milhões. Os dados são do Ministério da Cidadania. 

Das cinco regiões do país, o Nordeste é o que reúne o maior número de famílias contempladas pelos benefícios. Em dezembro de 2022, foram quase 10 milhões de famílias nordestinas beneficiadas, num total de R$ 5,95 bilhões repassados. Na sequência está o Sudeste, somando 6,28 milhões de lares contemplados, seguido do Norte, com 2,54 milhões, o Sul, alcançando 1,42 milhão e o Centro-Oeste, atingindo 1,12 milhão.

Estados

Levando em consideração os estados, a Bahia é a unidade federativa com maior abrangência de contemplados. São 2,58 milhões de famílias. São Paulo é o outro estado que ultrapassa os dois milhões de beneficiários. São 2,56 milhões de casas paulistas que receberam o Auxílio Brasil. 

Política pública de Estado voltada a atender famílias carentes econômica e socialmente, o programa visa promover a cidadania com garantia de renda. Para ter acesso ao benefício, o proponente precisa atender alguns requisitos como apresentar renda per capita classificada como situação de pobreza e ter os dados atualizados no Cadastro Único nos últimos 24 meses. Desde janeiro de 2022, mais de 8 milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil.

Especialista em Orçamentos Públicos e Finanças, César Lima observa que os programas assistencialistas podem ser nocivos ao desenvolvimento do país já que são suportes sociais com uma porta de entrada, mas sem saída. O economista explica que o dinheiro direcionado para esse público poderia ser empregado de forma mais empreendedora. 

“Não é que a pessoa deva passar fome. Se elas estão num estado de necessidade, têm que ser ajudadas, mas esses programas assistenciais tem que ter uma porta de entrada e uma porta de saída, de forma que essas pessoas não dependam somente desses recursos para sobreviver”, analisa. “A gente podia estar fazendo outras coisas com esse dinheiro. No momento em que estão sendo auxiliadas com esses recursos, as pessoas poderiam estar se profissionalizando, sendo munidas de recursos para abrir o seu próprio negócio”, defende. 
 

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Política
20/12/2022 20:00h

Trato foi firmado em reunião de líderes na manhã desta terça (20); Outras mudanças devem fazer matéria retornar ao Senado

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Reuniões pela manhã entre os líderes partidários definiram como deve ficar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo governo eleito. Chamada de PEC da Transição, o acordo prevê a manutenção do valor de R$ 145 bilhões acrescidos ao Teto de Gastos, mas diminui para um ano esse acréscimo fiscal.

O pacto foi firmado na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Do valor total, o texto final vai destinar R$ 70 bilhões para o pagamento de R$ 600 por família beneficiária do Bolsa Família – que volta a se chamar assim após ter o nome alterado para Auxílio Brasil –, e do adicional de R$ 150 para cada criança de até 6 anos de idade.

Do encontro saiu outra novidade. Como o Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional o “orçamento secreto” – como ficaram conhecidas as emendas parlamentares do relator (RP9) –, deputados dividiram a previsão orçamentária antes destinadas para essas despesas. Os R$ 19,4 bilhões previstos no orçamento de 2023 serão divididos igualmente entre o orçamento de despesas primárias discricionárias do governo federal (RP2) e as emendas parlamentares individuais (RP6). 

Otimista quanto à aprovação do texto, ainda na noite desta terça-feira(20) o relator do orçamento do próximo ano, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) explica a novidade. “9,7 bilhões de reais pela PEC, que  deverá ser provada hoje aqui na Câmara, serão destinados à emendas individuais de parlamentares – deputados e senadores.. Esses valores das emendas individuais são iguais para todo mundo, cada parlamentar vai ter o mesmo valor da emenda individual”, garante o parlamentar.

Esse incremento ao texto deverá ser aprovado também no Senado Federal, casa por onde a tramitação da PEC teve início. O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), já sinalizara que votaria ainda nesta terça-feira eventuais mudanças feitas pelos deputados. No caso da diminuição da duração da PEC para um ano, não seria necessária nova votação por se tratar de supressão ao texto original. 

Orçamento 2023

O que também aguarda a definição da PEC é o orçamento de 2023. Presidente da Comissão Mista do Orçamento (CMO), o deputado Celso Sabino (União Brasil-PA) afirma esperar encerrar essa discussão ainda este ano. 

“Essa possibilidade de ficar para semana que vem não está descartada, porém, o calendário constitucional, o encerramento dos trabalhos legislativos ocorre no dia 22. Se nós não tivermos votado o orçamento até o dia 22, talvez possa ocorrer uma convocação extraordinária para que seja votado ainda dentro deste ano – e o governo eleito já possa contar com o orçamento para janeiro", disse o congressista.

Demais benefícios

Além das verbas destinadas para o Bolsa Família, a PEC da Transição abarca outros benefícios. Do montante total de R$ 145 bilhões, o governo petista pretende usar R$ 65 bilhões para recompor todo o orçamento das áreas que possuírem déficit de recursos, como da Cultura, da Ciência e Tecnologia, da Saúde, da Educação, da Habitação. Ademais, R$ 6,8 bilhões serão destinados para o aumento do salário mínimo e R$ 2,8 bilhões para o aumento dos servidores do Executivo.

A matéria prevê ainda que, havendo arrecadação extra, R$ 23 bilhões serão destinados para investimentos. Por outro lado, a proposta retira do Teto de Gastos doações internacionais para ações de proteção ao meio ambiente, indenizações por desastres ambientais, recursos extras de universidades públicas e de instituições científicas, tecnológicas e de inovação, como a Fundação Oswaldo Cruz e a Embrapa.

A PEC também exclui empréstimos de bancos estrangeiros para obras de infraestrutura. Apesar da redução de R$ 30 bilhões em relação aos R$ 175 bilhões defendidos inicialmente, senadores de diversos partidos questionaram o valor dos R$ 145 bilhões citando o aumento do endividamento público. Oriovisto Guimarães, do Podemos do Paraná, tentou aprovar um limite de R$ 100 bilhões.

Somando o que é preciso para complementar o Bolsa Família, o que é preciso para pagar aquele auxílio de R$ 150 que o Lula prometeu para crianças de até 6 anos, somando a Farmácia Popular e somando todas essas necessidades para o governo poder funcionar. Então, isso dá uma margem tranquila para ele fazer tudo funcionar, algumas universidades estão até fechando, o passaporte não está sendo emitido, tem uma série de outras necessidades, além do Bolsa Família, que estão sendo contempladas nesses R$ 100 bilhões.

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11/11/2022 17:43h

Por meio do CAIXA Tem, banco vai esclarecer as principais dúvidas com relação aos débitos da linha de crédito

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A CAIXA iniciou, nesta quinta-feira (10), o envio de mensagem explicativa (push) pelo aplicativo CAIXA Tem aos clientes do Consignado Auxílio. Serão esclarecidas dúvidas que envolvem o desconto das parcelas. O cliente contratante do empréstimo recebe uma notificação com as informações.

A mensagem informa que informa que a parcela do empréstimo é debitada automaticamente a partir do primeiro benefício a ser recebido após a contratação e que a data de 7 de dezembro que aparece no extrato do contrato é o prazo para que a CAIXA receba o valor do Ministério da Cidadania.

Na operação do Consignado Auxílio, segundo Portaria do Ministério da Cidadania, o primeiro desconto no benefício ocorre no mês subsequente ao do envio das informações pelas instituições financeiras. 

A CAIXA esclarece que atua como agente operador do Auxílio Brasil responsável pelo pagamento do benefício e como uma das instituições financeiras autorizadas a disponibilizar a contratação do Consignado em sua rede de atendimento. 

Os descontos das parcelas do Consignado Auxílio obedecem ao acordo realizado pelos bancos junto à Dataprev. 

Os beneficiários do Auxílio Brasil que não reconheçam o empréstimo consignado em seu benefício devem ligar no número 121, do Ministério da Cidadania, para verificar a instituição financeira em que o contrato foi celebrado e solicitar a devolução do pagamento. 

Atenção! Caso o cliente identifique algum desconto supostamente incorreto no seu benefício na CAIXA, ele deve comparecer à uma agência do banco. O cidadão deverá apresentar o CPF e documento de identificação com foto para que seja providenciada a correção necessária. 

Para mais informações sobre o Consignado Auxílio, acesse www.caixa.gov.br.

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28/10/2022 16:55h

Empréstimo pode ser contratado no CAIXA Tem, nas lotéricas, correspondentes CAIXA Aqui ou nas agências e oferece até 24 meses para pagar. Banco orienta os clientes sobre a importância de se utilizar o crédito de forma consciente

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Os beneficiários do Auxílio Brasil que tiveram os pedidos de contratação do Consignado Auxílio aprovados na CAIXA desde o dia 24 receberão o dinheiro em até cinco dias úteis. O prazo passa a valer a partir da data de aprovação do pedido de empréstimo, que pode ser contratado no CAIXA Tem, nas lotéricas, correspondentes CAIXA Aqui ou nas agências.

Devido ao grande volume de solicitações, a CAIXA pediu ao Ministério da Cidadania os 5 dias úteis para realizar os pagamentos aos beneficiários. Os clientes que já solicitaram o consignado e estão com o pedido em processamento, o banco informa que está analisando os contratos e, a partir da aprovação do pedido, o prazo de cinco dias úteis passa a valer.

Atenção para essas dicas: o crédito é realizado na mesma conta em que o cliente recebe o benefício. As prestações são debitadas diretamente do benefício já no mês seguinte.

Segundo a CAIXA, podem contratar o empréstimo consignado clientes com o benefício ativo e que estejam recebendo há mais de 90 dias. 

A CAIXA orienta aos seus clientes sobre a importância de se utilizar o crédito de forma consciente: trocando uma dívida mais cara por uma mais barata ou usando o dinheiro para empreender. Outra dica: se for pedir o empréstimo, solicite só o dinheiro que você precisa. 

No canal da CAIXA no Youtube, os beneficiários podem esclarecer as principais dúvidas sobre o Consignado Auxílio. Também podem acessar dicas e aulas on-line com orientações financeiras no site www.caixa.gov.br.

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21/10/2022 09:34h

Entre os requisitos, o cliente precisa ser a pessoa responsável pelo recebimento do Auxílio Brasil. Banco orienta os clientes sobre a importância de se utilizar o crédito de forma consciente

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A CAIXA divulgou, nesta quinta-feira, 20 de outubro, um comunicado aos interessados em contratar o Consignado Auxílio, o crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. O banco recomenda que, antes de solicitar o crédito, é preciso verificar as regras e exigências legais para contratação do crédito.

Aos clientes que já solicitaram o consignado pelo aplicativo CAIXA Tem e estão com pedidos em processamento há mais de dois dias úteis, ou com status “cancelado”, o banco recomenda que refaçam a solicitação diretamente no aplicativo CAIXA Tem, ou procurem uma lotérica ou agência da CAIXA, com documento pessoal e comprovante de residência.

A CAIXA listou as condições para a contratação do Consignado Auxílio. A primeira delas é de que o cliente precisa ser a pessoa responsável pelo recebimento do Auxílio Brasil perante a família. 

A segunda condição é de que a prestação máxima do consignado pode ser de até 40% do benefício base. A vice-presidente de Negócios de Varejo da CAIXA, Thays Cintra explica mais: “O valor máximo da prestação pode ser de até 40% do valor do benefício. Esse valor do empréstimo pode ser parcelado em até 24 meses, a nossa taxa de juros é 3,45% e o valor mínimo é de R$15. Nós não cobramos nenhuma tarifa de abertura, nem qualquer tarifa administrativa para conceder esse crédito. As prestações são debitadas de forma automática no benefício e ele [beneficiário] recebe durante aquele prazo do empréstimo, o valor do empréstimo reduzido.”

Já o cliente com dívidas em atraso com o banco deve comparecer a uma agência para receber orientações que auxiliem na gestão do orçamento familiar. 

Outro requisito é de que o cliente deve autorizar a instituição financeira a acessar suas informações pessoais e bancárias necessárias para a contratação.

Por fim, para contratar o crédito, o cliente deve receber o Auxílio Brasil há, pelo menos, 90 dias, sendo necessário ter recebido três parcelas.

No canal da CAIXA no Youtube, os beneficiários podem esclarecer as principais dúvidas sobre o Consignado Auxílio. Também podem acessar dicas e aulas on-line com orientações financeiras no site www.caixa.gov.br.

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